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UNIME – UNIÃO METROPOLITANA DE EDUAÇÃO E CULTURA AMANDA LOUZADO BARRETO RESENHA CRÍTICA DO DOCUMENTÁRIO “A LEI DA ÁGUA”, DE ANDRÉ D’ELIA. SALVADOR/BA 2021 AMANDA LOUZADO BARRETO RESENHA CRÍTICA DO DOCUMENTÁRIO “A LEI DA ÁGUA”, DE ANDRÉ D’ELIA. SALVADOR/BA 2021 Trabalho apresentado ao profº Leonardo de Souza Polli da disciplina Estudo Sociais e Econômicos, do curso de Arquitetura e Urbanismo da UNIME, como requisito parcial de avaliação da referida disciplina. A “Lei da Água” é um documentário brasileiro, produzido em 2015 por André D'Elia. Nele é retrata a importância de um ecossistema equilibrado para o bom funcionamento de uma sociedade. Revela quais os problemas encontrados no Brasil que estão relacionados com a falta de cuidado com o meio ambiente. Expõe o descaso do governo em relação a isso, apontando leis que facilitam e/ou apoiam o desmatamento e poluição dos recursos hídricos. No início do filme demonstra que devido ao modelo econômico brasileiro de exportação agravou-se o desmatamento, em grande parte para cultivação de alimentos. E que a maior parte é utilizada para alimentação de gado e exportação. Com o intuito aumentar a produção os donos das terras retiram a mata nativa, mas não levam em consideração os problemas que acarretam esse tipo de atitude, que causa problemas com a biodiversidade do ambiente e podendo levar à poluição de rios. São relatados alguns problemas existentes no Brasil, os quais são as enchentes, deslizamento de terra, extinção de animais silvestres, falta de água potável, problemas climáticos, entre outros problemas que são causados devido a negligência com o meio ambiente. E principalmente ao descuido com a água, que tem a qualidade afetada devido ao uso de produtos químicos usados para torna-la potável e também ao gasto que é investido sobre isso. Enfatizam a importância da fauna e flora para as plantações, onde explicam que com um ecossistema equilibrado é possível cessar o uso de agrotóxicos, os quais existem inúmeros estudos falando sobre as complicações que podem trazer para o ser humano e para o solo. Apontam exemplos de agricultores que após restaurar a vegetação nativa conseguiram manter suas plantações orgânicas e os benefícios ao ambiente e para economia. Durante o documentário é perceptível o descaso sobre o assunto por parte de alguns governantes, através de entrevistas. Os quais só pensam no que pode afetar o lucro, desconsiderando tudo o que é dito por profissionais da área que estudaram sobre o assunto e ignorando todas as pesquisas feitas. Não se questionam se as leis empregadas agora afetam diretamente o futuro do país, agindo com ganância e ignorando a ciência. Ao longo do filme é apresentado pesquisadores de diferentes biomas, onde cada um revela as inúmeras dificuldades ambientas de cada parte do Brasil. Eles não apenas revelam, mas também trazem algumas sugestões para solucionar as questões apontadas. Procurando ter um meio termo entre a produção e o meio ambiente. Por fim, este documentário nos faz entender ao menos um pouco a raiz dos problemas ambientais no nosso país, conduzindo a nos questionar o que podemos fazer para ajudar nessa questão. Além do mais levando a refletir sobre os atuais e futuros governantes do Brasil, pelo que podemos constatar com nitidez a indiligência deles sobre o atual cenário do meio ambiente brasileiro.
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