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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE TECNOLOGIA E RECURSOS NATURAIS UNIDADE ACADÊMICA DE ARQUITETURA E URBANISMO DISCIPLINA: ESTÉTICA E HISTÓRIA DAS ARTES II DOCENTE: GLAUCIO FIGUEIREDO DISCENTE: KELVYN BRENO LOPES PALMEIRA CUBISMO CAMPINA GRANDE - PARAÍBA NOVEMBRO, 2020 O Cubismo foi uma vanguarda europeia no âmbito das artes plásticas, marcada pelo uso das mais variadas formas geométricas. Originado na França, no início do século XX, o movimento rompeu com os modelos estéticos que valorizavam a perfeição das formas, e esse que é o maior diferencial do cubismo, além do uso geométrico, a imperfeição das formas. O surgimento do cubismo se deu em 1907, com a tela “Les Demoiselles d’Avignon” – As damas d’Avignon (figura 01), de um dos artistas fundadores do movimento, Pablo Picasso. A obra apresenta influências africanas e de pinturas pós-impressionistas. Outro fundador do movimento cubista, foi o escultor francês Georges Braque. Figura 01 No Cubismo temos as seguintes características: o tratamento geométrico das formas da natureza, os objetos representados no mesmo plano sendo assim, figuras em três dimensões, predominância de linhas retas, presença de cubos e cilindros, a técnica renunciava à perspectiva causando uma sensação de pintura escultórica. Vale ressaltar que o estilo descarta as distinções entre forma e fundo ou qualquer noção de profundidade. Em três fases o Cubismo é dividido. Temos a fase Cezannista ou Cezaniana (1907-1909), caracterizado pela influência do artista Paul Cézanne. Nessa fase, os artistas começaram suas experiências com as simplificações das formas e mais tarde passaram a representar as figuras dispostas em um mesmo plano. Logo após houve a fase Analítica ou Hermética (1909 – 1912), caracterizou-se pela cor moderada, acentuando tons marrons, pretos e cinzas, fase que teve uma fragmentação das formas, ao final as figuras acabaram tornando-se irreconhecíveis. Já na terceira fase, foi o Cubismo Sintético em 1911, o qual trouxe cores mais fortes e um retorno ao figurativo, buscando tonar as figuras reconhecíveis novamente, mas sem ser realista. A característica principal dessa fase foi o método de colagem, fixando objetos reais a tela, como pedaços de vidro e madeira. Exemplo da primeira fase. Autorretrato, de Pablo Picasso. Exemplos da fase 2. À esquerda, O poeta, de Picasso. À direita, Violino e Castiçal, de Braque. Exemplo de pinturas da terceira fase. À esquerda, Homem no café, de Juan Gris. À direita, Mulher com violão, de Braque.
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