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estudo Mitose

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Citologia e Histologia
ESTÉTICA E COSMÉTICA-ETAPA: 1ª 
PROTOCOLO DE ESTUDO DIRIGIDO
OBJETIVOS: 
· Realizar um estudo dirigido sobre mitose e meiose
	MITOSE E MEIOSE
	Professora responsável
	 Thaís Calixto de Rezende
MITOSE
Processo pelo qual as células dividem-se (do grego: mitos = filamento), produzindo, cada uma, duas células idênticas, mesmo genótipo, à original, ocorrendo uma duplicação cromossômica para cada divisão celular. Assim, é o processo pelo qual é construída uma cópia exata de cada cromossomo e a informação genética é replicada e distribuída eqüitativamente às duas células filhas. Esta divisão é uma das propriedades mais importantes das células. A divisão celular é fundamental, não só para a reprodução, como também para a manutenção da integridade física dos organismos e da sua própria vida. Nos seres unicelulares a divisão corresponde à reprodução, pois a partir de uma célula formam-se duas ou mais células independentes. Nos seres pluricelulares, pela divisão celular, as células multiplicam-se, o que permite o crescimento dos seres vivos. As células crescem, aumentam o seu conteúdo e depois se dividem. Para a maioria dos constituintes celulares, a duplicação do conteúdo não tem de ser rigorosamente controlada. As organelas que compõem a célula são distribuídas em quantidades aproximadamente iguais pelas células filhas. Há contudo uma exceção - o DNA. Esta molécula tem de ser exatamente autoduplicada (replicação semiconservativa) e as cópias rigorosamente distribuídas pelas células filhas.
As características básicas da mitose são: 
a) Distribuição eqüitativa e conservativa do número de cromossomos. 
b) Distribuição eqüitativa e conservativa da informação genética.
Ocorre em células diplóides, haplóides (algas, crescimento do gametófito em plantas como musgos e demais briófitas), triplóides, etc. A produção de células-filhas iguais à original tem como finalidade repor as células mortas no organismo e possibilitar o aumento do número delas no processo de crescimento; sem a mitose, morreríamos rapidamente, pois cerca de 2 bilhões de células por dia morrem e são substituídas através da divisão mitótica, no fenômeno da regeneração celular. Quando sofremos uma queimadura solar isso se torna bem evidente: a pele que descasca é formada por bilhões de células da epiderme que morreram por ação dos raios ultravioletas. O eritema (vermelhidão) é uma forte reação inflamatória, com aumento do fluxo sanguíneo no local, provocando os três sintomas clássicos da medicina, dor, rubor e calor. A pele "nova" que surge em seu lugar, é formada pela divisão das células que sobraram. O sangue é outro tecido em que a reprodução celular é importantíssima, pois as células sangüíneas de todos os tipos morrem e são continuamente substituidas por verdadeiras "linhas de produção", localizadas na medula dos ossos.
Nos unicelulares permite a reprodução assexuada; esta só é possível devido ao fenômeno de divisão nuclear da mitose, pelo qual uma célula-mãe origina duas células-filhas, exatamente com a mesma informação genética (salvo ocorram mutações), ou seja, clones.
Nos procariontes, como as bactérias, esta distribuição é relativamente simples. O DNA bacteriano se duplica, enquanto o citoplasma se estrangula em duas partes, ficando cada uma delas com uma das cópias.
Nos eucariontes, o material genético se modifica durante a divisão, passando da forma de filamentos de cromatina espalhados no nucleoplasma para a forma compacta de cromossomos. O processo pode ser observado ao microscópio comum e possui uma duração variável, conforme a célula ou o tecido.
Algumas células muito especializadas, permanentes, como as células musculares estriadas e nervosas, não mais se dividem após o desenvolvimento embrionário.
Fases da Mitose:
Intérfase:
Na intérfase o núcleo das células apresenta: Carioteca, nucleoplasma, nucléolo e cromatina, característicos. Nesse período há intensa atividade celular e síntese de RNA. Quando a célula inicia divisão, observam-se alterações no núcleo que vão caracterizar as fases da mitose.
É na intérfase que ocorre a duplicação dos cromossomos, antes de iniciar a divisão. A intérfase é caracterizada pelos períodos: Gl (quantidade de DNA constante), S (duplicação do DNA) e G2 (inicia-se a mitose, quantidade de DNA retorna à quantidade inicial).
 Prófase: Fase inicial da mitose, nota-se alterações no núcleo e no citoplasma, os cromossomos já duplicados começam a se condensar, tornando-se visíveis. Enquanto os cromossomos estão se condensando, o nucléolo começa a se tomar menos evidente, desaparecendo ao final da prófase. No citoplasma ocorre modificações no centro celular e nos microtúbulos do citoesqueleto. No início da prófase, os microtúbulos do citoesqueleto se desorganizam e as moléculas de tubulina que os compõem ficam livres no citosol, que irão compor o fuso mitótico. As fibras do áster dispõem-se radialmente a partir de cada centro celular. Essas fibras mais longas, agora formadas, partem de cada áster em direção à região equatorial da célula e recebe o nome de fibras polares. Ao final da prófase, surgem no centrômero de cada cromossomo duplicado duas estruturas especializadas, denominadas cinetócoros.
Metáfase: Os cromossomos encontram-se alinhados em um mesmo plano na região equatorial da célula, denominado placa metafásica ou equatorial. Enquanto os cromossomos permanecem estacionários, verifica-se no citoplasma intensa movimentação de partículas e organelas, que se dirigem eqüitativaniente para pólos opostos da célula.
Anáfase: Inicia-se no momento em que o centrômero de cada cromossomo duplicado divide-se longitudinalmente, separando as cromátides-filhas. Assim que se separam, passam a ser chamados cromossomos-filhos e são puxados para os pólos opostos da célula, orientados pela fibra do fuso. Quando os cromossomos-filhos atingem os pólos das células, termina a anáfase. Assim, cada pólo recebe o mesmo material cromossômico, uma vez que cada cromossomo-filho possui a mesma informação genética.
 Telófase: Ocorre praticamente o inverso do que ocorreu na prófase: a carioteca se reorganiza, os cromossomos se descondensam, o cinetócoro e as fibras cinetocóricas desaparecem e o nucléolo se reorganiza. Os dois núcleos-filhos adquirem ao final da telófase o mesmo aspecto de um núcleo interfásico. As fibras polares não desaparecem nessa etapa, ficando restritas ao citoplasma.
MEIOSE
Processo de divisão celular no qual células diplóides, ou seja, com dois lotes de cromossomos, dão origem a quatro células haplóides, com apenas um lote de cromossomos. Essa forma de divisão possibilita a formação dos gametas (células sexuais). Nas células humanas diplóides existem 46 cromossomos. Através da meiose, elas passam a ter 23 cromossomos. No processo de fecundação humana, ocorre a união de dois gametas dos pais, resultando em um ovo com 46 cromossomos. A meiose é responsável pela diversificação do material genético nas espécies. A reprodução sexuada permite a mistura de genes de dois indivíduos diferentes da mesma espécie para produzir descendentes que diferem entre si e de seus pais em uma série de características. A meiose ocorre em duas etapas que, por sua vez, se subdividem em prófase, pró-metáfase, metáfase, anáfase e telófase. A fase que antecede a meiose é conhecida como interfase, quando os cromossomos da célula se duplicam e se apresentam como filamentos duplos, as cromátides. Dividimos em duas etapas: Meiose I e Meiose II.
Resumidamente, a meiose é um mecanismo destinado à distribuição das unidades hereditárias ou genes, permitindo sua recombinação independente e ao acaso. Com a distribuição aleatória dos homólogos maternos e paternos entre as células-filhas na divisão meiótica I, cada gameta recebe uma mistura diferente de cromossomos maternos e paternos.
Deste processo, um indivíduo poderia, a princípio, produzir 2n gametas diferentes, onde n é o número de haplóide de cromossomos. Em seres humanos, por exemplo, cada indivíduo pode produzir, no mínimo, 223 = 8,4 x 106 gametas geneticamentediferentes.
Porém, o número de variantes é muito maior, devido ao crossing- over, fenômeno que ocorre durante a longa prófase da divisão meiótica I. Este processo proporciona unta mistura da constituição genética de cada um dos cromossomos nos gametas.
A recombinação genética que decorre do crossing -over pode, eventualmente, traduzir-se numa vantagem evolutiva a uma espécie, ao longo dos anos.
A prófase I da meiose I foi dividida em 5 subfases consecutivas: Leptóteno, Zigóteno, Paquíteno, Diplóteno e Diacinese.
As fases da Meiose I
Prófase 1:
 Leptóteno: Cada cromossomo é formado por duas cromátides. No leptóteno, os cromossomos duplicados iniciam a sua condensação, podendo-se notar a presença de regiões mais condensadas, chamadas cromômeros.
 Zigóteno: A condensação dos cromossomos progride e os homólogos pareiam-se num processo denominado Sinapse. O início do pareamento ocorre no zigóteno e se completa no paquíteno. Na mitose não há pareamento de homólogos.
Paquíteno: Os cromossomos homólogos já estão perfeitamente emparelhados, sendo possível visualizá-los melhor. Cada par de cromossomos homólogos possui 4 cromátides, constituindo unia tétrade ou bivalente, formada por:
· Cromátides- irmãs: Originam de um mesmo cromossomo;
· Cromátides- homólogas: Originam de cromossomos homólogos.
Duas cromátides homólogas podem sofrer uma ruptura na mesma altura e os dois pedaços podem trocar de lugar, realizando assim, uma Permutação ou Crossing-Over. Em virtude do crossing-over, ocorre recombinação gênica, processo importante no aumento da variabilidade gênica da espécie.
Diplóteno: Cromossomos homólogos começam a se afastar, mas permanecem ligados por regiões onde ocorreu crossing-over. Tais regiões constituem os quiasmas. O número de quiasmas fornece, então, o número de permutações ocorridas.
							
Diacinese: Continua a ocorrer condensação dos cromossomos e a separação dos homólogos. Com isso, os quiasmas vão escorregando para as pontas das cromátides, processo denominado terminalização dos Quiasmas.
Metáfase I:Os cromossomos duplicados e pareados permanecem dispostos no equador da célula. Os cromossomos atingem o máximo de condensação e os quiasmas mantêm os cromossomos homólogos unidos.
Anáfase I:Caracteriza-se pelo deslocamento dos cromossomos para os pólos. O par de cromossomos homólogos separa-se, indo um cromossomo duplicado de cada par para uni pólo da célula.Não ocorre divisão do centrômero. Essa é unta importante diferença entre a anáfase da mitose e da meiose. Encontram-se 2n cromossomos não duplicados em cada pólo da célula e na meiose 1 encontram-se n cromossomos duplicados a esses cromossomos duplos da meiose I. isto é, as duas cromátides ligadas pelo centrômero dá-se o nome de Díades.
Telófase I:Com a chegada das díades aos pólos, termina a anáfase 1 e tem início a telófase 1. O que ocorre na telófase I da meiose é bastante semelhante ao que acontece na telófase da mitose: os cromossomos desespiralizam- se, a carioteca e o nucléolo reorganizam-se e ocorre a citocinese.
As Fases da Meiose II:
É extremamente semelhante à mitose. A formação de células haplóides a partir de outras haplóides só é possível porque ocorre, durante a meiose II, a separação das cromátides que formam as díades. Cada cromátide de uma díade dirige-se para uni pólo diferente e já pode ser chamada cromossomo-irmão.
PERGUNTAS DO ESTUDO DIRIGIDO 
1- Explique QUAIS AS PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE A MITOSE E A MEIOSE?
2- DEFINA MITOSE E MEIOSE.
3- QUAIS AS FASES DA MITOSE? FAÇA UM RESUMO DE CADA UMA.
4- QUAIS AS FASES DA MEIOSE? FAÇA UM RESUMO DE CADA UMA.

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