Buscar

2A EstAgio - Direito TributArio (Grupo 12) (1)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA 
CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS 
DEPARTAMENTO DE DIREITO PÚBLICO 
DIREITO TRIBUTÁRIO E FISCAL I 
 
 
 
 
 
 
 
2° ESTÁGIO DE DIREITO DE DIREITO TRIBUTÁRIO E FISCAL I 
 
 
 
 
 
 
 
Ana Victória Ferreira Tavares - 20170138792 
Crisnanda Ferreira de Araujo - 20170144691 
Rodrigo Ramos dos Santos - 20170111645 
Virnna Barbosa Lopes - 20170108158 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
João Pessoa, 2021 
 
ANA VICTÓRIA FERREIRA TAVARES- 20170138792 
CRISNANDA FERREIRA DE ARAUJO - 20170144691 
RODRIGO RAMOS DOS SANTOS - 20170111645 
VIRNNA BARBOSA LOPES - 20170108158 
 
 
 
2° ESTÁGIO DE DIREITO DE DIREITO TRIBUTÁRIO E FISCAL I 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de segundo estágio apresentado ao Prof. 
Dr. João Cláudio Carneiro de Carvalho como requisito 
parcial à disciplina de Direito Tributário e Fiscal I do 
Centro de Ciências Jurídicas no semestre de 2020.2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
João Pessoa, 2021 
1. Analise criticamente o posicionamento de cada consultor, dizendo se a sua equipe está 
de acordo ou em desacordo, procurando justificar o posicionamento 
Incialmente, faz-se mister analisar a proposta do Consultor X. O Simples Nacional é 
um regime tributário diferenciado e simplificado para microempresas e empresas de pequeno 
porte. Sendo assim, o primeiro ponto a se analisar ao tratar da questão é: O que se entende por 
microempresa e empresa de pequeno porte. 
Segundo o art. 3º da Lei Complementar nº 123 é microempresa aquela que “aufira em 
cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00”, ao passo que encaixa-se 
como empresa de pequeno porte aquela que auferir “em cada ano-calendário, receita bruta 
superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 4.800.000,00 
(quatro milhões e oitocentos mil reais)”. 
Pois bem, no caso em comento é informado que o faturamento (receita bruta) mensal 
da ACE é de 550 mil reais mensais, o que totaliza 6.600.000,00 reais, ultrapassando o limite 
estipulado por lei (4,8 milhões) para que se considere empresa de pequeno porte e 
consequentemente possa adotar o Simples Nacional. Portanto, consideramos que a Proposta do 
consultor X é inaplicável ao caso. 
Quanto ao Consultor Y, faz-se necessário, para um melhor entendimento sobre o 
assunto, que seja realizada a leitura da referida legislação, a qual estabelece diretrizes acerca 
da diminuição do índice do Imposto Sobre Serviços - ISS, vejamos: 
Art. 167 Ressalvado o disposto em leis complementares federais, ainda que a 
prestação de serviços envolva o fornecimento de mercadorias, as reduções de base de 
cálculo do ISS restringem-se às hipóteses previstas nesta Lei. 
Assim, é notória a limitação sobre o assunto estabelecida pela própria lei, em um rol 
taxativo de serviços e respectivas naturezas. Dessa forma, o Contador da Empresa não pode, 
de maneira nenhuma, escolher de forma discricionária se haverá a redução ou não, tudo 
dependerá da natureza da Instituição Educacional. No mesmo liame aqui posto, a própria Lei 
Complementar, definindo quais serão os serviços que terão a redução aplicada, o legislador 
aduz: 
Art. 168 - Nos serviços referentes ao item 4 do Anexo I desta lei quando prestados 
por cooperativas, serão deduzidos da base de cálculo os valores repassados a terceiros 
associados, credenciados ou conveniados, que sejam contribuintes do imposto, 
observando-se que a dedução: 
I - não poderá resultar em base de cálculo inferior a 10% (dez por cento) do total dos 
ingressos decorrentes da atividade; 
II - tem sua validade condicionada à apresentação: 
O anexo sob o qual a lei faz referência trata-se dos “4. Serviços de saúde, assistência 
média e congêneres”, não se aplicando, como esperando pelo consultor y, em sua proposta ao 
caso em análise. Ademais, é de extrema valia ressaltar que a referida lei exposta anteriormente 
foi revogada pela Lei Complementar Nº 113 de 29.12.2017, a qual estabelece novas diretrizes 
a respeito da concessão dos incentivos fiscais como, por exemplo: 
Seção III 
Do Polo Cultural e Artístico 
Art. 265-E. Fica o Poder Executivo autorizado a conceder incentivo fiscal para 
estímulo de atividades econômicas de cunho cultural e artístico desenvolvidas por 
empresas que vierem a instalar-se no Centro Histórico do Município de João Pessoa, 
conforme delimitação fixada no Decreto do Estado da Paraíba nº 25.138, de 28 de 
junho de 2004, ou que, mesmo já instaladas, ampliem a utilização de mão-de-obra 
empregada para prestação de serviços. 
§ 2º O incentivo fiscal consistirá na redução da alíquota do ISS até o limite de 
2% (dois por cento). 
No entanto, mesmo com a mudança da referida Lei Complementar as Instituições de 
ensino não se encaixam em nenhuma das seções que oferecem os incentivos fiscais Municipais 
em João Pessoa, tornando-se assim, impossível a redução pela metade do percentual aplicado, 
como desejava o Consultor Y. 
Já no que se refere a aplicação da imunidade Municipal quando se tratar do IPTU, esta 
encontra amparo legal no artigo 150, inciso VI, alínea c, da Constituição Federal: 
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à 
União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 
VI - instituir impostos sobre: 
c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das 
entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência 
social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei; 
Isto posto, deve o Instituto de Educação procurar a Prefeitura de João Pessoa, junto a Secretaria 
Executiva da Receita, apresentar todos os documentos necessários e assinar o Requerimento de 
Reconhecimento de Imunidade Tributária, disponível no próprio site da Prefeitura, desde de 
que preenchidos alguns requisitos, são eles: 
1. Ser Instituição de Educação sem fins lucrativos; 
2. para o ISS o serviço prestado deve: estar relacionado à finalidade essencial da 
Instituição; estar relacionado a atividade decorrente da finalidade essencial da 
Instituição; 
3. para o IPTU, o imóvel deve: ser de propriedade da Entidade Religiosa; estar 
relacionado à finalidade essencial da instituição de educação; estar relacionado a 
atividade decorrente da finalidade essencial da instituição de educação; 
4. cumprir as normas gerais da educação nacional; 
5. não remunerar, por qualquer forma, seus dirigentes pelos serviços prestados; 
6. não apresentar superávit em suas contas ou, caso o apresente em determinado 
exercício, destinar o referido resultado integralmente ao incremento de seu ativo 
imobilizado; 
7. aplicar seus recursos integralmente no País; 
8. manter escrituração completa de suas receitas e despesas em livros revestidos das 
formalidades que lhe assegurem a respectiva exatidão; 
9. conservar em boa ordem os documentos que comprovem a origem de suas receitas 
e a efetivação de suas despesas, bem assim a realização de quaisquer outros atos ou 
operações que venham a modificar sua situação patrimonial; 
10. reter e recolher o ISS na qualidade de substituto tributário; 
11. assegurar a destinação de seu patrimônio a órgão público ou a outra instituição 
que atenda às condições para gozo da imunidade, no caso de incorporação, fusão, 
cisão ou de encerramento de suas atividades. 
Portanto, temos que a proposta apresentada pelo consultor Y apresenta alguns aspectos 
que não se coadunam com a legislação tributária aplicada ao Município, isto é: a isenção sobre 
o ISS não poderá ser aplicada pois a natureza da Instituição de Educação não se encaixa nos 
incentivos ficais oferecidos pela Lei Complementar nº 153. No entanto, se a ideia do consultor 
for um pouco modificada e essa Instituição pedir também a IMUNIDADE do ISS, como a do 
IPTU, desde de que preenchidos os requisitos postos pela própria Constituição Federal,será de 
extrema economia para a Instituição, mas desde de que atendido o recomendado neste 
parágrafo, que tem como objetivo esclarecer, fundamentar e organizar o pedido, para que não 
haja prejuízos a Instituição. 
Por fim, o Consultor K propõe acerca das imunidades tributárias. As imunidades 
tributárias possuem natureza jurídica dúplice: limitação constitucional ao poder de tributar e 
garantia fundamental do contribuinte. Desta forma, a Constituição Federal de 1988 visa 
prescrever situações específicas no qual não incidirão regras instituidoras de tributos. 
Alexandre Mazza (2021), citando José Eduardo Soares de Melo, ressalta que “Imunidade 
consiste na exclusão da competência da União, Estados, Distrito Federal e Municípios para 
instituir tributos relativamente a determinados atos, fatos e pessoas, expressamente previstos 
na Constituição Federal”. 
O art. 150, VI, alínea c da Carta Magna, juntamente com o art. 9°, IV, c do Código 
Tributário Nacional, prescreve que instituições educacionais sem fins lucrativos, que atendam 
aos requisitos legais, são abarcadas pelo instituto. Portanto, nos reportando ao art. 14 do próprio 
CTN, observa-se que os requisitos legais são, in verbis: 
CF, 88, Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é 
vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: VI - instituir 
impostos sobre: 
c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das 
entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência 
social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei; 
CTN, Art. 14. I – não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas 
rendas, a qualquer título; (Redação dada pela Lcp nº 104, de 2001) 
II - aplicarem integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus 
objetivos institucionais; 
III - manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de 
formalidades capazes de assegurar sua exatidão. 
Importante destaque se faz ao conceito de vedação a “distribuição” prescrito no inciso 
I, no qual possui sentido de emprego do patrimônio em finalidade diversa à qual se propôs a 
associação. Conforme preleciona Luis E. Schoueri (2021) 
“Distribuir uma parcela do patrimônio não é o mesmo que empregar recursos da 
entidade na finalidade à qual ela se propôs. Um raciocínio tão absurdo levaria a crer 
que a associação arrecadaria recursos e os entesouraria, sem a possibilidade de 
empregá--los em sua finalidade” (SCHOUERI, 2021) 
As instituições educacionais também são, neste caso concreto, entidades assistenciais 
sem fins lucrativos. É entendimento do Supremo Tribunal Federal: 
STF: “O STF confere sentido mais amplo ao termo ‘assistência social’ constante do 
art. 203 da CF, a concluir que, entre as formas de promover os objetivos revelados 
nos incisos desse preceito, estariam incluídos os serviços de saúde e educação. Toda 
pessoa jurídica a prestar esses serviços, sem fins lucrativos, com caráter assistencial, 
em favor da coletividade e, em especial, dos hipossuficientes, atua em conjunto com 
o Poder Público na satisfação de direitos fundamentais sociais. Essa é a razão de o 
constituinte ter assegurado a imunidade a essas pessoas em relação tanto aos impostos 
como às contribuições sociais, a partir da impossibilidade de tributar atividades 
típicas do Estado em favor da realização de direitos fundamentais no campo da 
assistência social” (RE 566.622/RS. Trecho do voto do rel. Min. Marco Aurélio, j. 4-
6-2014). 
Portanto, existe um duplo grau de imunidade: não pagam nenhum imposto (art. 150, c, 
da CF/88) e são imunes de contribuições sociais (art. 195, § 7º, da CF). Ainda de acordo com 
a Corte Suprema: 
STF: “A imunidade tributária prevista no art. 195, § 7º, da CF (§ 7º São isentas de 
contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de assistência social 
que atendam às exigências estabelecidas em lei), regulamentada pelo art. 55 da Lei n. 
8.212/91, abrange a contribuição para o PIS” (RE 636.941/RS, rel. Min. Luiz Fux, j. 
13-2-2014). 
Ademais, para caracterização de entidades beneficentes de assistência social de direito 
privado com prestação de serviço no âmbito educacional é necessária a certificação estipulada 
na Lei n° 12.101 de 2009 e Lei nº 12.868/2013, havendo necessidade de estipulação e bolsas 
de estudos por serem instrumentos de promoção da política pública de acesso à educação (arts. 
12-A e art. 13). 
Portanto, havendo adequação às diretrizes educacionais estipuladas pelo MEC, padrões 
mínimos de qualidade e concessão de bolsas de estudo de acordo com a legislação supracitada, 
haverá a concessão da certificação, não havendo pagamento de impostos e isenção de 
contribuições para a seguridade social, conforme art. 1°. 
Desta forma, enfatiza-se que a Associação de Cultura e Ensino (ACE), seguindo a 
regularização descrita na Lei n° 12.101 de 2009 e Lei nº 12.868/2013, constituída sem 
finalidade lucrativa, com previsão estatutária para não distribuir renda ou parcela do patrimônio 
entre os associados, com obrigação de aplicar os recursos na manutenção dos objetivos sociais 
de cultura e de ensino e manter escrituração contábil conforme determina a legislação tributária, 
se subsume perfeitamente à legislação tributária. Por consequência, consideramos que a 
Proposta do consultor K é aplicável ao caso. 
 Isso posto, se a Associação de Cultura e Ensino (ACE) reformular seu programa de 
bolsas, aderindo a proposta do Consultor K, se tornará uma entidade beneficente de assistência 
social, ou seja, uma entidade filantrópica, e gozará de imunidade tributária incidente: no 
Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), no Imposto sobre Serviços 
de Qualquer Natureza (ISS), no Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza 
(IRPJ) e na cota patronal da Previdência Social. 
É importante entender que tais isenções se baseiam no artigo 14 do Código Tributário 
Nacional. In verbis: 
Art. 14 - O disposto na alínea c do inciso IV do art. 9° (trata da imunidade das 
instituições de educação sem fins lucrativos) é subordinado à observância dos 
seguintes requisitos pelas entidades nele referidas: 
I - não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a título de 
lucro ou participação no seu resultado; 
II - aplicarem integralmente no País os seus recursos na manutenção dos seus 
objetivos institucionais; 
III - manter escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de 
formalidades capazes de assegurar sua exatidão. 
§ 1° Na falta de cumprimento do disposto neste artigo, ou no § 1° do art. 9°, a 
autoridade competente pode suspender a aplicação do benefício. 
§ 2° Os serviços a que se refere a alínea c do inciso IV do art. 9° são exclusivamente 
os relacionados com os objetivos institucionais das entidades de que trata este artigo, 
previsto nos respectivos estatutos ou atos constitutivos. 
Também haverá isenção acerca da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), 
conforme o artigo 15 da Lei 9.532 de 1997 (se atender aos requisitos dispostos no parágrafo 3º 
do mesmo dispositivo normativo citado), e da Contribuição Social para Financiamento da 
Seguridade Social (COFINS). 
Ainda, do mesmo modo existirá a redução dos tributos do Programa de Integração 
Social (PIS) - fazendo a cobrança sobre a receita bruta ser de 1%, de acordo com a Medida 
Provisória número 2.158 de 2001. 
Como uma entidade beneficente de assistência social, a Associação de Cultura e Ensino 
(ACE) tem a sua carga tributária regulamentada pelo artigo 150, inciso VI, alínea c da 
Constituição Federal de 1988, pelo artigo 195, parágrafo 7º também da Carta Magna e pelo 
artigo 55 da Lei 8.812 de 1991. 
2. Entre os Consultores, qual aquele que a sua equipe julga com maior segurança? 
Justifique sua resposta apontando fundamentação jurídica adequada.Analisando a proposta dos 3 (três) consultores, entendemos, inicialmente, pela 
impossibilidade de aplicação da proposta do Consultor X a partir da impossibilidade de 
aplicação do sistema do Simples Nacional descrito no art. 3º da Lei Complementar nº 123 à 
pessoa jurídica por esta não se configurar como Microempresa ou Empresa de Pequeno Porte. 
Ademais, apesar da impossibilidade de redução do ISS com base no disposto no Art. 168 do 
CTMJP, entendemos que haveria a possibilidade de aplicação parcial da proposta do Consultor 
Y. 
Analisando seu posicionamento, a Associação de Cultura e Ensino (ACE) poderia 
requerer a imunidade tributária quanto ao IPTU e o próprio ISS, complementando sua proposta, 
a partir do Requerimento de Reconhecimento de Imunidade Tributária frente à Prefeitura de 
João Pessoa. Entretanto, com base no art. 150, inciso VI, alínea “c”, da Constituição Federal e 
art. 14 do Código Tributário Nacional, a proposta do Consultor K se mostra a mais aplicável. 
Para além de instituição de educação, a Instituição de Ensino Superior (IES) se 
configura como instituição de assistência social, como prescreve a Corte Suprema guardiã da 
Constituição. Portanto, havendo adequação ao programa de bolsas prescrito na Lei n° 
12.101/2009 e na Lei nº 12.868/2013, a instituição gozará das imunidades prescritas, como o 
IRPJ, ISS, IPTU, CSLL, CONFINS e etc. 
 
REFERÊNCIAS 
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, com todas suas Emendas. 
Brasília: Congresso Nacional, 1988. 
____Lei n° 5.172, de 25 de outubro de 1966. Dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e 
institui normas gerais de direito tributário aplicáveis à União, Estados e Municípios. Congresso 
Nacional, 1966 
____Lei Complementar n° 123, de 14 de dezembro de 2006. Institui o Estatuto Nacional a 
Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp123.htm> Acesso em: 27 de maio de 2021. 
Mazza, Alexandre. MANUAL DE DIREITO TRIBUTÁRIO. Editora Saraiva, 2021. 
Schoueri, Luis E. DIREITO TRIBUTÁRIO. Editora Saraiva, 2021. 
SILVA, Daniel Cavalcante. O regime jurídico-fiscal das instituições de ensino superior no 
Brasil: O ProUni como novo marco teórico. In: Jus.com.br. [S. l.], 15 jun. 2011. Disponível 
em: https://jus.com.br/artigos/19310/o-regime-juridico-fiscal-das-instituicoes-de-ensino-
superior-no-brasil. Acesso em: 4 jun. 2021.

Continue navegando