Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Profa. Dra. Consuelo Gomes e-mail: consuelo.gomes@gmail.com UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA 1.PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA; 2.SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA; 3.ENTROPIA. LEIS DA TERMODINÂMICA PRIMEIRA LEI TERMODINÂMICA PRIMEIRA LEI • Os experimentos de Joule (1840– 1878): Experimentos cuidadosos sobre a natureza do calor e do trabalho. • Joule observou que era necessária a mesma quantidade de trabalho para elevar de um grau, usando de agitação (trabalho), a temperatura de uma certa quantidade de água; • Adicionava-se ao sistema energia sob a forma de trabalho (agitação) e esta energia era removida do sistema sob a forma de calor. O que acontece com esta energia entre sua entrada no sistema e sua saída? PRIMEIRA LEI O que acontece com esta energia entre sua entrada no sistema e sua saída? Fica armazenda dentro do sistema Joule disse que : Energia Interna (U) PRIMEIRA LEI • O calor e a energia interna foram reconhecidos como formas de energia, assim, generalizou-se a lei da conservação da energia. “embora a energia assuma diversas formas, a quantidade total de energia é constante e, quando a energia desaparece em uma forma, ela aparece simultaneamente em outras.” Enunciado da Primeira Lei da Termodinâmica PRIMEIRA LEI • Então para um sistema fechado e suas vizinhanças o enunciado da primeira lei da TD pode ser escrito da seguinte forma: ( ) ( )vizinhançadaenergiasistemadoenergia = Q e W No sistema há modificações da energia devido as energias interna (U), cinética (K) e potencial (P) Pela fronteira do sistema só há passagem de calor (Q) e trabalho (W) PRIMEIRA LEI Então: ( ) ( )vizinhançadaenergiasistemadoenergia = Pode ser escrita: ( ) WQsistemadoenergia −= Sendo a energia do sistema a energia interna (U), a energia cinética (K) e a energia potencial (P) : WQPKU −=++ PRIMEIRA LEI • Considere o ciclo termodinâmico da Figura e suas modificações durante um processo.a) b) o gás recebe trabalho (W) que é feito pelas pás o gás libera calor (Q) para a vizinhaça. = WQ Neste sistema a variação do calor é igual a variação do trabalho. PRIMEIRA LEI • Se o ciclo da figura ocorre por caminhos diferentes, pode-se escrever para cada caminho a seguinte equação: BABA WWQQ +=+ 1 2 2 1 1 2 2 1 BCBC WWQQ +=+ 1 2 2 1 1 2 2 1 ( ) ( ) CA CACA WQWQ WWQQ −=− +=+ 2 1 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 A quantidade Será sempre a mesma independente do processo. ( )WQ − PRIMEIRA LEI Então: WQPKU −=++ Ou • A energia não é destruída mas é conservada. Na verdade, durante um processo termodinâmico ela é transformada de um tipo em outro de energia. • A primeira lei expressa o balanço de energia do sistema: os fluxos de energia de um sistema (calor e trabalho) são iguais à mudança de energia do sistema. PRIMEIRA LEI – Formas de Energia do Sistema • Para facilitar a compreensão da Primeira Lei da TD é necessário definir as diferentes formas de energia; • Vamos nos concentrar apenas em três tipos de energia: - energia interna (∆U) - energia cinética (∆K) - energia potencial (∆P) • A energia do sistema muda da seguinte forma: PRIMEIRA LEI – Energia Interna • A energia interna é a energia que a molécula possui, basicamente devido ao resultado dos movimentos de: • Todas essas são formas de energia cinética. • Outras formas de energia molecular, observadas a nível atômico, serão negligenciadas. PRIMEIRA LEI – Energia Cinética do Sistema • Macroscópicamente falando, a energia cinética associada a massa do sistema e ao seu centro de massa é: ou Exemplo: Cálculo da variação da energia cinética devido a Aceleração de uma massa de 10 kg a partir de Vi= 0 até Vf = 10 m/s. ( )22 2 1 if VVmK −= ( )2122 2 1 VVmK −= PRIMEIRA LEI – Energia Potencial • Gravidade é outro tipo de força que pode agir no sistema e aparece quando há mudança da energia potencial: ou • Trabalho pode ser feito através da elevação do sistema. Exemplo: considere uma massa de 1 kg em queda livre de uma altura de 100 m. Toda energia potencial será convetida em energia cinética. Se o objeto está inicialmente em repouso qual será sua velocidade final? ( )if ZZmgP −= ( )12 ZZmgP −= Comentários • Todos os termos do lado esquerdo da equação são formas de energia que cruzam a fronteira do sistema; • Calor (Q) que entra no sistema é positivo e o trabalho (W) que sai do sistema é positivo; • Lado direito da equação representa a mudança de energia do sistema; • Esta é a forma algébrica da Primeira Lei da Termodinâmica. • ΔK – Movimento do sistema como um todo em relação a alguma referência fixa. • ΔP – Mudança de posição do sistema como um todo em relação ao compo gravitacional da terra. • ΔU – energia interna das moléculas – translação, rotação, vibração e energias armazenadas nos orbitais eletrônicos, spins nucleares e outros. EE PKUE ++= Comentários Mudanças de Energia de um Sistema • Mudança da energia interna, U, melhor exemplifcado pelo aquecimento; • Mudança na energia potencial, P, por mudanças na posição (altura); • Mudança na energia cinética , K, através da aceleração ou desaceleração do sistema; EE PKUE ++= A Equação Completa WQPKU −=++ Equação da 1ª lei da TD ( ) ( ) WQzzmgvvmU −=−+−+ 122122 2 ( ) ( ) WQzdmgvdmdU −=++ 2 2 Exemplos da Primeira Lei • Transferência de Calor – O aumento da energia de uma batata em um forno é igual à quantidade de calor transferido para ela. Como resultado da transferência de calor para a batata, sua energia aumentará. Desprezando qualquer transferência de massa, o aumento da energia total da batata torna-se igual à quantidade de calor transferida. Ou seja, se 5KJ de calor forem transferidos para a batata, o aumento de energia da batata também será de 5KJ. • Aquecimento – Considere o aquecimento da água em uma panela sobre um fogão. Se forem transferidos 15KJ de calor para a água pelo queimador e se 3KJ se perderem da água para o ambiente, o aumento da energia da água será igual ao calor líquido transferido para a água, que é de 12KJ. Na ausência de interações de trabalho, a variação da energia de um sistema é igual à transferência de calor líquida. EXERCÍCIOS 1.(2.1 – van Ness) Uma queda de água tem 100 m de altura. Imagine 1 kg de água e admita que não há troca de energia entre ele e a vizinhança. a) Qual a energia potencial da água no topo da cachoeira com relação à base da queda? b) Qual a energia cinética da água antes de colidir com o fundo? c) Depois da água ter entrado na corrente a jusante da cachoeira, quais as modificações que ocorrem no seu estado? 2.(2.2 – van Ness) – Um gás está confinado em um cilindro provido de um pistão. A pressão inicial do gás é 100 psia e o volume é 0,20 ft3. O pistão é mantido imóvel mediante tranquetas no cilindro. O aparelho está imerso no vácuo completo. Qual a modificação de energia se as tranquetas forem removidas permitindo que o gás dobre de volume? No estado final o pistão é preso por novas tranquetas. EXERCÍCIOS 2.(2.2 – van Ness) – Se o processo anterior for repetido a pressão atmosférica qual será a modificação de energia do sistema? Admita que a velocidade de troca de calor entre o sistema e a vizinhança seja pequena em comparação com a velocidade de ocorrência do processo. 2.(2.4 – van Ness) – Quando um sistema passa do estado a para o estado b (figura) ao logo do processo acb, há um fluxo de 100 J de calor para o sistema e, ao mesmo tempo, o sistema realiza trabalho de 40 J. Qual a quantidade de calor que flui para o sistema ao longo do processo aeb, caso o trabalho realizado seja de 20 J? Se o sistema retornar de b para a ao longo do processo bda, o trabalho realizado pelo sistema será 30 J. Neste último caso o sistema absorve ou libera calor? Quanto? a bc e d V P SEGUNDA LEI TERMODINÂMICA SEGUNDA LEI2 • A 2ª Lei da TD afirma que um processo ocorre em uma direção e não em qualquer direção. Um processonão ocorrerá se não satisfizer a 1ª e a 2ª leis da TD. - Determina a direção da mudança para um processo expontâneo; - Estabelece o estado final de equilíbrio; - Define o funcionamento ideal para conversão de energia; - Determina se um processo é reversível; - Define a escala absoluta de temperatura. 2 SEGUNDA LEI • É necessário que o corpo receba uma quantidade de Q e fornceça a mesma quantidada de W. • É preciso que alguma quantidade de Q seja transferida do fluido de trabalho para outro corpo. • Só há transferência de calor quando há ≠ de T, para tanto é preciso mais que um reservatório térmico. • Ou seja, é impossível construir um motot térmico con eficiência de 100%. Enunciado de Kelvin Planck: é impossível construir um dispostivo que opere em um ciclo TD e que não produza outros efeitos além do levantamento de um peso e troca de calor com um único reservatório térmico. 2 SEGUNDA LEI • É impossível transferir calor de um corpo frio para um corpo quente sem realização de trabalho. Enunciado de Clausius: é impossível construir um dispostivo que opere em um ciclo TD e que não produza outros efeitos além da transferência de calor de um corpo frio para um corpo quente. 2 SEGUNDA LEI - O motor rejeita calor, QL, através da realização de W (W=QH-QL). - Em suma, o sistema pode ser considerado um dispositivo que opera em um ciclo e só realiza trabalho através da troca de calor com um único reservatório. Foi violado o enunciado de Clausius assim como o enunciado de Kelvin-Planck. Considere o refrigerador que viola o enunciado de Clausius. - Calor, QL, é tranferido do reservatório frio para o reservatório quente. - Calor, QH > QL, é transferido do reservatório quente para o motor térmico. 2 SEGUNDA LEI – Processos Reversíveis É um processo que pode ser invertido sem que se note qualquer modificação no sistema ou na vizinhança. - O gás exerce trabalho na vizinhança devido a expansão. - O retorno ao estado inicial exige a realização de W e o desprendimento de Q ; O processo é irreversível. 2 SEGUNDA LEI – Processo Reversível • A remoção lenta de pequenos pesos causa a expansão do gás. • Se estes pesos forem cada vez menores o processo inverso, de compressão, poderá acontecer sem que haja qualquer mudança no sistema ou nas vizinhanças. O Processo é reversível. 2 SEGUNDA LEI – Fatores de Irreversibilidade Atrito Energia é gasta para vencer o atrito e para aumentar EP. O sistema pode voltar ao estado inicial mas para isso é preciso remover os pesos e o bloco libera calor afetando a vizinhança . Expansão não resistida Para que o sistema volte ao estado inicial é preciso comprimir o gás o que causa transferência de calor. W e Q implicam em alterações da vizinhança, logo, o processo é irreversível. 2 SEGUNDA LEI – Fatores de Irreversibilidade Transferência de calor com diferença finita de temperatura - 2 corpos, um quente e outro frio, haverá transferência de calor e a única forma do sistema voltar ao seu estado inicial é por um refrigerador. Que requer W da vizinhança e libera Q para vizihança. Processos de transferência de calor só serão reversíveis se a ≠ de temperatura entre os corpos tender a zero. Então é necessário um tempo de troca de calor infinito ou de uma área infinita 2 -Neste caso a irreversibilidade só ocorre na vizinhança e com isto o sistema é internamente reversível. O sistema da esquerda é reversível e o da direita irreversível, mas ambos passam pelos mesmos estados nos 2 processos. - Em um processo reversível o afastamento do equilíbrio é infinitesimal. SEGUNDA LEI – Fatores de Irreversibilidade CICLOS DE POTÊNCIA – CICLO DE CARNOT2 Considere um motor térmico que funciona num ciclo onde todos os processos são reversíveis. Assim, o ciclo também é reversível. Se houver a inversão, o motor térmico se transformará em um refrigerador. O rendimento térmico de todo motor térmico é menor que 100%. Qual o maior rendimento possível? CICLO DE CARNOT2 1. Processo isotérmico reversível; Q é transferido para fluido (vaporização). 2. Processo adiabático reversível; T do fluido diminui. 3. Processo isotérmico reversível; Q é liberado do fluido para o reservatório (condensação). 4. Processo adiabático reversível; T do fluido aumenta. 1 2 3 4 A ≠ de T entre os 2 reservatórios e o fluido de trabalho é infinitesimal CICLO DE CARNOT – RENDIMENTO TÉRMICO2 • Se isto tudo acontece tem-se um sistema operando segundo um ciclo, produzindo W e com um único reservatório, o que contradiz a 2ª lei da TD. • A hipótese inicial está errada. “É impossível construir um motor irreversível que opere entre 2 reservatórios térmicos que seja mais eficiente que um motor reversível operando entre os mesmos 2 reservatórios.” Considere que este motor irreversível exista ESCALA TERMODINÂMICA DE TEMPERATURA2 • Precisa-se definir uma escala de temperatura independente de qualquer substância ; • O rendimento térmico do ciclo de Carnot é função apenas da temperatura. ( )HL H L térmico T,T Q Q −=−= 11 L H H L T T Q Q = L H H L térmico T T Q Q −=−= 11 Kelvin escolheu para a escala TD de temperatura a relação: ESCALA DE TEMPERATURA DO GÁS IDEAL2 • Se a pressão de um gás tende a zero, este gás é representado pela equação: Pv=nRT. • Usando a equção do trabalho (W=Pdv), a definição de energia interna (du=CvdT) e a 1º lei da TD (q=du+W) , obtêm-se: L H L H L H T T v v lnRT v v lnRT q q == 4 3 1 2 L H H L T T Q Q = MÁQUINAS REAIS E IDEAIS2 Desempenho do Ciclo de Carnot LH L Carnot LH L TT T QQ Q − = − = LH H Carnot LH H TT T QQ Q ´ − = − = Desempenho do Ciclo Real LH L LH L real TT T QQ Q − − = LH H LH H real TT T QQ Q ´ − − = Q é transferido do espaço refrigerado para o fluido refrigerante Q é transferido do fluido refrigerante para o ambiente H L H L térmica T T Q Q −−= 11 EXEMPLOS 1. Um motor à vapor realiza um trabalho de 12kJ quando lhe é fornecido uma quantidade de calor igual a 23kJ. Qual a capacidade percentual que o motor tem de transformar energia térmica em trabalho? 2. Qual o rendimento máximo teórico de uma máquina à vapor, cujo fluido entra a 560ºC e abandona o ciclo a 200ºC? 2 EXERCÍCIOS PARA FIXAÇÃO 1. Qual o trabalho fornecido por um motor térmico de 37% de rendimento se o calor rejeitado para a fonte fria é de 10kcal? 2. Calcular o rendimento e a quantidade de calor a ser transferida a um motor térmico para obter-se 140cv de potência, sabendo-se que o calor rejeitado para a fonte fria é de 105 kcal/h. 3. Um motor térmico recebe 30.000kcal de uma fonte quente e rejeita 12.500 kcal para uma fonte fria. Determine o rendimento do motor bem como o trabalho fornecido. 4. Sob que condições uma máquina térmica ideal seria 100% eficiente? 5. Por que um carro faz menos quilômetros por litro de gasolina no inverno do que no verão? 6. Uma máquina cíclica fornece 38.000kcal/h para uma fonte fria cuja temperatura é de 75ºC. A máquina fornece uma potência de 88.500kcal/h e a máxima temperatura atingida no ciclo é de 1500ºC. Verificar se é possível o funcionamento da máquina, classificando-a como ideal, real ou mesmo impossível. 2 ENTROPIA TERMODINÂMICA ENTROPIA3 • Entropia é a variável termodinâmica (macroscópica) que mede o grau de desorganização do sistema a nível microscópico. •Uma transformação espontânea leva a um aumento de entropia, S, pois do ponto de vista microscópico o sistema procura o estado mais provável. • A entropia de um sistema que sempre apresenta um único estado microscópico é zero (T = 0 K -> S = 0) 3 ENTROPIA • Para todos os ciclos reversíveis possíveis: Desigualdade de Clausius = 0T Q • Para todos os ciclos irreversíveis possíveis: 0T Q • Então para todos os ciclos: 0T Q • A desigualdade de Clausius é conseqüência da 2ª lei da TD. • Se um ciclo satisfaz essa desigualdade ele não viola a segunda lei da TD. 3 ENTROPIA • Um sistema percorre o caminho A e voltaao seu estado inicial por B. • O mesmo sistema percorre o caminho C e volta ao estado inicial por B. • Os processos são reversíveis e completam um ciclo BA T Q T Q T Q + == 1 2 2 1 0 BC T Q T Q T Q + == 1 2 2 1 0 CA T Q T Q = 1 2 2 1 = CteT Q ENTROPIA Função de Estado revT Q dS 3 ENTROPIA • S é uma função de estado e por isso, mesmo que tenha sido obtida para um proceso reversível apresenta o mesmo valor se determinada por um processo irreversível. • É uma propriedade extensiva. A entropia de um sistema complexo é a soma das entropias de suas partes. • S de um sistema isolado (Q =W = 0) nunca diminui, dS ≥0. • Processo Cíclico Reversível não gera entropia, mas processo irreversível gera. Na região de saturação pode-se calcular a entropia usando o título. ( ) vl xssxs +−= 1 lvl xsss += 3 ENTROPIA Diagrama Temperatura x Entropia Diagrama Entalpia x Entropia 3 VARIAÇÃO DE ENTROPIA 1 2 3 4 1. Processo isotérmico 2. Processo adiabático 3. Processo isotérmico 4. Processo adiabático ) HH T Q Q T ss 21 2 1 12 1 1 ==− ) Cte T Q ss revH = =− 234 e 2 ) LL T Q Q T ss 43 4 3 34 1 3 ==− W=área total da fig 121 14321 −−−− −−−− == abárea área Q W H térmico A área abaixo da linha que representa um processo reversível no diagrama TxS é igual Q. Para processo irreversível isso não é verdade. 3 RELAÇÕES TERMODINÂMICAS IMPORTANTES WdUQ +=• 1ª Lei da TD: • 2ª Lei da TD: TdSQ = dVPW = Então: PdVdUTdS += • Entalpia: VdPPdVdUdH ++= VdPdHTdS −= 3 VARIAÇÃO DE ENTROPIA EM SÓLIDOS E LÍQUIDOS CdTdudh = ( )12 TTCdudh −= capacidade calorífica: = T Q dS Se W=0 → Q=U dT T C T du ds − 1 2 12 T T lnCss Da 1ª Lei da TD VARIAÇÃO DE ENTROPIA EM GASES3 PdvduTds += v R T P edTcdu v == 0 v Rdv T dT cds v += 0 vdPdhTds −= Para gás ideal: P R T v edTcdh p == 0 P RdP T dT cds p += 0 +=− 1 2 2 1 012 v v lnR T dT css v +=− 1 2 2 1 012 P P lnR T dT css p • Cp e Cv podem ser constantes; • pode-se enpregar uma equação analítica para ambos; • Pode-se usar da termodinâmica estatística. VARIAÇÃO DE ENTROPIA EM PROCESSOS IRREVERSIVEIS3 0 1 2 2 1 = + = BA T Q T Q T Q 0 1 2 2 1 + = BC T Q T Q T Q CA T Q T Q 1 2 2 1 Processo reversível Processo irreversível Então: T Q dS − 2 1 12 T Q SS • A igualdade vale para processo reversível; • A desigualdade vale para processo irreversível; • A variação de entropia é maior durante a transferência de calor em um processo irreversível A irreversibilidade aumenta a entropia do sistema GERAÇÃO DE ENTROPIA3 • Para um processo reversível com mesmo dQ e T, a variação de S é maior. gerS T Q dS += >0 • Para um processo reversível: TdSQ = dVPW =e • Para um processo irreversível: gerirr STTdSQ −= • Da 1ª lei da TD: irrirr WdUQ += PdVdUTdS += gerirr STPdVW −= GERAÇÃO DE ENTROPIA3 gerirr STPdVW −= • O W realizado em um processo irreversível é menor que o W realizado em um processo reversível. • A ≠ é igual a entropia gerada. realizar W de perdida deoportunidaou perdido Trabalho=gerST gerS T Q dS += gerS T Q dSSS 21 2 1 2 1 12 +==− Balanço de Entropia GERAÇÃO DE ENTROPIA3 • Geração de S não pode ser < 0 logo, a S do sistema só diminui transferindo-se calor do sistema. • Para processo adiabático, dQ=0, ↑ de S se deve as irreversibilidades; • As irreversibilidades fazem com que W real seja < que W reversível, ou seja, menos W é produzido na expansão e e mais W tem que ser fornecido na compressão do sistema; • Ganho de Q no sistema = perda Q da vizinhança – pela fronteira. Já a mudança na S se dá dentro do sistema. Existem 2 formas de aumentar a S do sistema: - Tranferindo calor para o sistema, - Fazendo-o percorrer um ciclo irreversível. GERAÇÃO DE ENTROPIA3 Logo, a áreas sob as curvas P-v e T-S que representam estes processos não representam Q e W. Num processo irreversível: PdVW TdSQ AUMENTO DE ENTROPIA3 Exercício 1. Faça o balanço de energia e de entropia para o sistema e discuta a diferença encontrada. EXERCÍCIOS3 2) Um refrigerador doméstico remove 1,5 kJ do espaço refrigerado utilizando 1kJ de trabalho. Qual é a energia rejeitada no ambiente da cozinha? Qual é o coeficiente de desempenho desse refrigerador? 3) Um resfriador de água de beber deve resfriar 25L/h de água de 18 °C a 10 °C, utilizando uma pequena unidade de refrigeração com coeficiente de desempenho de 2,5. Determine a taxa de refrigeração e a potência mecânica Requeridas. 4) Ar é comprimido em um conjunto cilindro pistão de 90 kPa e 20ºC até 400 kPa em um processo reversível. Determine: (a) Mudança de entropia do ar, (b) o trabalho feito (c) o calor removido. 1) B = Q/W = 1,5/1,0 = 1,5 Energia rejeitada = W+Q = 2,5 kJ 2) Q = taxa de refrigeracao W = potencia mecanica Q=mc(T-Ti) = 25 *4200* (-8) = -840 kJ/h W=Q/B = 840/2,5 = 336kJ/h RESOLUÇÃO
Compartilhar