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PPT 2 - BG 11 DNA e síntese proteica (PPT1-BG11) Divisão celular, crescimento e regeneração de tecidos vs. diferenciação celular (PPT2-BG11) CRESCIMENTO, DIFERENCIAÇÃO E RENOVAÇÃO CELULAR Simbologia Ligação para um recurso externo Nota de rodapé 2 FACTOS CURIOSOS Cada célula humana tem cerca de 2 metros de DNA! É o equivalente a colocar 20 km de fio dentro de uma bola de ténis. Cada ser humano tem 1 000 000 000 000 000 células. O DNA de uma pessoa, todo estendido, teria um comprimento equivalente à distância percorrida em 8000 viagens à Lua, ida e volta! 3 O DNA de uma célula tem 3,2 biliões de «letras» (nucleótidos). O número de combinações que é possível fazer com tantas letras é tão grande que, para o imprimir, seriam precisos 5000 livros de tamanho médio! No entanto, somos quase iguais uns aos outros: o meu DNA é 99,9% igual ao dos meus vizinhos. FACTOS CURIOSOS As diferenças, apesar de serem de apenas uma letra em cada 1000, são suficientes para nos identificar. Mais de 60% dos genes humanos são semelhantes aos de uma mosca. Cerca de 96% do DNA humano é não codificante, ou seja, parece não estar ali a fazer nada. Muitos dos genes humanos estão desativados (até temos genes capazes de produzir uma cauda, se fossem ativados.) FACTOS CURIOSOS A técnica de DNA fingerprinting (que literalmente quer dizer impressão digital do DNA,) é usada para identificar um indivíduo a partir de uma amostra de DNA, observando padrões únicos em seu DNA. Esta técnica é muito utilizada na investigação criminal para identificar criminosos a partir de resíduos de DNA (pele, sangue, esperma, cabelos, etc.) ou em testes de paternidade para identificar os pais (mãe e pai). 5 Como é que uma quantidade tão grande de DNA cabe no núcleo da célula? É tudo uma questão de organização. O DNA «arruma-se» formando cromossomas. ORGANIZAÇÃO DO DNA NOS SERES EUCARIONTES 6 CARÓTIPO (humano) O cariótipo de uma espécie corresponde ao número, à forma e ao tamanho dos cromossomas dessa espécie. Representa o número total de cromossomas de uma célula somática (do corpo). 7 DIVISÃO CELULAR Ciclo celular Conjunto de transformações que ocorrem numa célula desde a sua formação até ao momento em que se divide e origina duas células-filhas. 8 Fase G2 cromatídeos irmãos Centrómero Replicação CICLO CELULAR Fase S Fase G1 Interfase Mitose Fase S Durante a maior parte da vida da célula, cada cromossoma é formado por apenas uma molécula de DNA (cromossoma com apenas um cromatídeo). Contudo, quando a célula se vai dividir, ocorre a replicação do DNA. Passa a haver duas cópias de cada molécula de DNA, unidas pelo centrómero. 9 28 14 4Q 2Q 0 Tempo (horas) G1 S G2 M G1 Quantidade de DNA por lote de cromossomas Variação da quantidade de DNA da célula durante o ciclo celular CICLO CELULAR No início do ciclo celular (fase G1), cada cromossoma é formado por apenas uma molécula de DNA (cromossoma com apenas um cromatídeo). A quantidade de DNA pode representar-se por 2Q. Contudo, quando a célula se vai dividir, ocorre a replicação do DNA (fase S). Passa a haver duas cópias de cada molécula de DNA, unidas pelo centrómero, pelo que a quantidade de DNA duplica – 4Q. Durante a meiose (M), como as moléculas de DNA são distribuídas pelas duas células filhas, a quantidade volta a ser 2Q em cada uma das células. 10 A fase mitótica é constituída pela mitose e pela citocinese. Interfase Prófase Metáfase Anáfase Telófase Citocinese MITOSE FASE MITÓTICA Na mitose, um núcleo (núcleo original) divide-se e origina dois núcleos geneticamente iguais entre si e iguais ao núcleo original. A mitose é subdividida em 4 etapas: Prófase Metáfase Anáfase Telófase A citocinese consiste na divisão do citoplasma pelas duas células-filhas. 11 MITOSE Prófase É a etapa mais longa da mitose. A cromatina condensa-se formando cromossomas curtos e densos. Nas células animais, os centríolos afastam-se para polos opostos, formando entre eles o fuso acromático ou fuso mitótico (feixes de microtúbulos). No final da prófase, o nucléolo desintegra-se e o invólucro nuclear desagrega-se. Nas células vegetais não existem centríolos. Nestas células, o fuso acromático é formado a partir de fibras do citoesqueleto em diferentes regiões organizadoras de microtúbulos. 12 MITOSE Metáfase Os cromossomas atingem a sua máxima condensação. Os cromossomas alinham-se no plano equatorial da célula, formando a placa equatorial. Os centrómetros ocupam a região central da célula e os cromatídeos estão voltados para os polos. 13 MITOSE Anáfase Os cromatídeos separam-se (cada cromatídeo passa agora a ser designado por cromossoma). Os cromossomas iniciam a ascensão polar ao longo dos feixes de microtúbulos do fuso acromático. No final da anáfase, cada polo da célula contém um conjunto idêntico de cromossomas (cada cromossoma é formado por um cromatídeo). 14 MITOSE Telófase O fuso acromático degenera e os cromossomas começam a descondensar. Inicia-se a organização dos núcleos das células-filhas, com formação do invólucro nuclear em torno dos cromossomas, a partir do retículo endoplasmático rugoso. O nucléolo é reconstituído e cada célula-filha entra em interfase. 15 Nas células animais, a citocinese ocorre, geralmente, por estrangulamento do citoplasma. CITOCINESE Nas células vegetais, a citocinese ocorre por fusão de vesículas do aparelho de Golgi, que desta forma originam nova membrana celular e contribuem para a formação da parede celular. A mitose é responsável pelo aumento do número de células (crescimento) e pela substituição de células envelhecidas (regeneração). CRESCIMENTO E REGENERAÇÃO DE TECIDOS VS. DIFERENCIAÇÃO CELULAR mitose mitose mitose mitose mitose mitose mitose 17 DIFERENCIAÇÃO CELULAR Todas as células do organismo contêm a mesma informação genética. Contudo, podem especializar-se, diferenciando-se umas das outras, porque expressam diferentes partes do DNA que possuem. O ovo ou zigoto é uma célula indiferenciada (não especializada) com capacidade de originar todos os tipos de células. É, por isso, uma célula totipotente. 18 Existem algumas células – células estaminais – que não podem originar todos os tipos de células, mas têm a capacidade de originar alguns tipos de células. DIFERENCIAÇÃO CELULAR 19 Algumas características das células estaminais: São células indiferenciadas (não especializadas). São capazes de se dividir e originar diferentes tipos de células. Têm capacidade de autorrenovação, originando duas células-filhas com destinos diferentes: uma das células permanece como célula estaminal; a outra pode diferenciar-se numa célula especializada. DIFERENCIAÇÃO CELULAR 20 A capacidade de uma célula originar outros tipos de células especializadas é tanto maior quanto menor for o seu grau de diferenciação. DIFERENCIAÇÃO CELULAR 21 As células que perdem o núcleo durante o processo de diferenciação, como os glóbulos vermelhos, não podem deixar de ser especializadas. Será a diferenciação um processo irreversível? DIFERENCIAÇÃO CELULAR 22 DIFERENCIAÇÃO CELULAR Será a diferenciação um processo irreversível? Nas plantas, células especializadas podem reverter a diferenciação e originar uma nova planta. Uma parte de uma planta também pode originar uma nova planta completa. Nestes casos, a nova planta é geneticamente idêntica à que a originou, pelo que é denominada clone. Por exemplo, alguns ramos de plantas (células diferenciadas dos tecidos de caule e folhas), enterrados no solo, podem dar uma nova planta, com raízes, caules, folhas, flores e frutos. 23 Será a diferenciação um processo irreversível? DIFERENCIAÇÃO CELULAR Nos animais, de forma geral, as células diferenciadas perdem a capacidade de originar todos os tipos de células do organismo. Apesar disso, experiências feitas em animais, tornaram possível, em 1996, a clonagem de um mamífero (a ovelha Dolly) a partirde uma célula da glândula mamária, após 277 tentativas. Ovelha Dolly Algumas células animais mantêm a capacidade de originar alguns tipos de células, como é o caso das células percursoras dos elementos figurados do sangue, situadas na medula óssea. 24
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