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Síntese: O envelhecimento humano e seus aspectos psicossociais
No artigo “O envelhecimento humano e seus aspectos psicossociais”, de Jorge Afonso da Rocha, são destacadas algumas informações sobre o processo de envelhecimento. Com base na pesquisa realizada, em 2003, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2020, o número de idosos chegarão a 25 milhões de pessoas, representando assim 11,4% da população. Assim, o artigo divide-se em Introdução, Desenvolvimento, Análise e Discussão de dados e Considerações finais.
Inicialmente, Rocha (2018] destaca que o envelhecimento é entendido como um processo natural, sendo assim, acompanhado de mudanças físicas e psicológicas. Em virtude disso, surge a necessidade de realizar uma investigação bibliográfica, com o objetivo geral de verificar como é vivenciado a experiência existencial do envelhecer e identificar quais são as dimensões psicossociais deste processo, considerando a subjetividade do indivíduo. 
No desenvolvimento, o autor divide em quatro tópicos, dentre eles, “O envelhecimento como um processo natural”, “O conceito psicológico do envelhecimento”, e as “Causas psicológicas no adoecimento nesta fase da vida”, enfatizando a depressão, síndrome do nicho vazio como principais causas, como também apresenta algumas “Contribuições da Psicologia na compreensão da jornada nesta fase da vida.” A seguir, apresento um breve resumo do que é retratado em cada tópico. 
No tópico “O envelhecimento como um processo normal”, rocha (2018) apresenta citações de diversos autores, ressalta que o termo terceira idade foi descrito pelo francês Huet, em 1962. Para Vecchia et al (2005 apud Rocha, 2018), o envelhecimento pode ser dividido em quatro estágios: Meia idade (45 a 59 anos); idosos (60 a 74 anos); anciões (75 a 90 anos); velhice extrema (Acima de 90 anos). Dentre as mudanças psicológicas do envelhecimento, o autor destaca que o idoso pode ter dificuldades na adaptação de novos papeis e planejamento do futuro, adaptação de mudanças, baixa autoestima e alterações psíquicas. 
No tópico “O conceito psicológico do envelhecimento”, Rocha (2018) baseia-se em estudos de Teixeira e Neri (2008); Barreto (2005); Irigaray, Schneider e Gomes (2011). De modo geral, caracteriza-se como uma lentidão e o declínio de um conjunto de funções orgânicas, dividindo-se em duas fases. Enquanto a fase primária é definida como um processo natural, que resulta na diminuição das aptidões, a fase secundária relaciona-se ao patológico, que resulta em mudanças físicas e mentais, acontecendo de forma imprevisível. No que diz respeito a longevidade, a funcionalidade cognitiva é um fator importante. Na perspectiva psicológica, o envelhecimento depende de fatores genéticos, patológicos, potencialidades individuais e contexto sociocultural. 
Dentre as causas psicológicas do adoecimento, Rocha (2018) explica que cada indivíduo vivencia de modo diferente esta etapa da vida, porém é uma etapa que torna o indivíduo mais reflexivo sobre as suas realizações no decorrer da vida, surgindo assim sentimentos negativos como o nicho vazio e alterações biológicas e psicológicas, desencadeando quadros depressivos.
No tópico “A depressão na atualidade”, Rocha (2018) apresenta o dado importante, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o IBGE, a faixa etária mais afetada é de 60 a 64 anos, resultando em 11,1%. Nesta perspectiva, o autor destaca a necessidade de aumentar a atenção aos sintomas e cuidados familiares com os idosos, pois a depressão é uma doença complexa que não existe cura, mas sim tratamento. 
No tópico “A síndrome do nicho vazio” Vecchia et al (2005 apud Rocha, 2018) caracterizam como um sofrimento que associa a perda do papel da função parental com a saída dos filhos de casa. Assim, Rocha (2018) explica que é fase em que os filhos lutam por autonomia, comumente vivida por mulheres dedicadas a família. Logo, existem alguns fatores que podem desencadear esta síndrome, como a aposentadoria, menopausa e o cuidado exclusivo dos filhos.
No tópico “Contribuições da psicologia na compreensão da jornada nesta fase da vida”, Rocha (2018) elucida que o envelhecimento tem recebido conotações diferentes no contexto atual, principalmente, na perspectiva de psicólogos. Além disso, existem quatro modalidades terapêuticas, como a terapia individual com idosos, terapia de casal na terceira idade, atendimento familiar e o idoso percebido como recurso a terapia familiar. Dessa forma, a Psicologia pode contribuir para os processos psicossociais nesta etapa da vida, visto que, auxilia na prevenção, promoção e reabilitação da saúde. 
Portanto, nota-se a relevância do estudo para compreender as mudanças decorrentes do processo do envelhecimento, com base na subjetividade de cada indivíduo que vivencia esta etapa. Conforme elucidado, compreendo que é um processo natural que envolve a dimensão social, econômica, familiar, física e psicológica, sendo assim fundamental ser investigado e debatido entre a sociedade, pois envelhecer com qualidade de vida torna este processo mais saudável e prazeroso. 
Referência
DA ROCHA, Jorge Afonso. O envelhecimento humano e seus aspectos psicossociais. Revista Farol, v. 6, n. 6, p. 78-89, 2018.

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