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10 tipos de diversos de estudos ambientais no processo de AIA: 1. EIA – Estudo de Impacto Ambiental O EIA ou Estudo de Impacto Ambiental, é um estudo necessário para a obtenção de licenciamento de uma determinada atividade ou empreendimento que possa apresentar um impacto ambiental significativo. 2. RIMA – Relatório de Impacto Ambiental O RIMA ou Relatório de Impacto Ambiental, é solicitado para os mesmos casos em que se exige o EIA. Considerando suas características, trata-se de um documento mais acessível e capaz de fornecer informações a respeito do empreendimento e dos seus impactos ao meio ambiente. Já o EIA, é um documento muito mais técnico e com maior nível de detalhamento apresentado apenas aos órgãos ambientais. 3. RAP – Relatório Ambiental Preliminar O RAP ou Relatório Ambiental Prévio, é um diagnóstico ambiental simplificado da área diretamente afetada e do entorno da atividade ou empreendimento. É normalmente exigido para as atividades com baixo a médio potencial poluidor e apresenta uma descrição mais “resumida” dos impactos ambientais resultantes da implementação do empreendimento, bem como, uma definição mais breve das medidas mitigadoras e compensatórias. 4. RAS – Relatório Ambiental Simplificado O RAS ou Relatório Ambiental Simplificado, é empregado na análise de viabilidade ambiental de atividades e empreendimentos que originam impactos pouco significativos. É um estudo que proporciona a avaliação de impactos ambientais causado nas fases de implantação e operação do empreendimento. São estudos relacionados aos aspectos ambientais, à localização, instalação e operação de empreendimentos de infraestrutura principalmente. 5. PRAD – Plano de Recuperação de Áreas Degradadas O PRAD contém uma série de programas e ações que permitem minimizar o impacto ambiental causado por uma determinada atividade ou empreendimento. O PRAD tem por objetivo o retorno do sítio degradado a uma forma de utilização, de acordo com um plano preestabelecido para o uso do solo, visando à obtenção de uma estabilidade ambiental e ecológica. É um importante instrumento de gestão ambiental para atividades que envolvem desmatamentos, terraplenagem, exploração de jazidas, exploração de empréstimos e bota-foras, recuperação de APP (Área de Preservação Permanente e de RL (Reserva Legal). 6. PBA – Plano Básico Ambiental O Plano Básico Ambiental – PBA é o detalhamento de todas as medidas mitigadoras e compensatórias e dos programas ambientais propostos no EIA/RIMA e compõe o processo de Licença de Instalação (LI) do empreendimento. Esse estudo destina-se a orientar e especificar as ações e obras que devem ser deflagradas e realizadas para a recuperação do passivo ambiental – conjunto de degradações constituído por externalidades geradas pela existência de empreendimentos/atividades sobre terceiros e por terceiros - de empreendimentos ou atividades efetivas e/ou potencialmente impactantes. 7. PCA – Plano de Controle Ambiental O PCA é um estudo ambiental que além da apresentação do empreendimento, identifica os impactos gerados e suas magnitudes, e das várias medidas mitigadoras, tudo dentro de planos e programas ambientais. É exigido para concessão de Licença de Instalação de atividade de extração mineral de todas as classes previstas no Decreto-Lei 227/67. Deve conter os projetos executivos de minimização dos impactos ambientais avaliados através de EIA/RIMA na fase de Licenciamento Prévio – LP. No caso específico da extração mineral da Classe II, existe a possibilidade de substituição do EIA/RIMA pelo Relatório de Controle Ambiental – RCA, a critério do órgão ambiental competente (Resolução CONAMA 009/90) 8. RCA – Relatório de Controle Ambiental O RCA ou Relatório de Controle Ambiental, é exigido pela Resolução n° 010/90 do CONAMA, quando há dispensa da elaboração do EIA/RIMA para a obtenção da licença prévia — LP. É um documento que possui uma série de informações, levantamentos e estudos que visam à identificação de ausência de características legais e dos impactos ambientais, efetivos ou potenciais, em virtude da implementação e funcionamento do empreendimento para o qual está sendo solicitado a licença ambiental. 9. EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança O EIV é um instrumento de planejamento urbano instituído pelo Estatuto da Cidade (Lei nº 10.257/2001). Trata-se de um estudo multidisciplinar que tem a finalidade de levantar as principais características urbanas e ambientais da área do empreendimento, e os impactos de sua implantação sobre os componentes ambientais, serviços ofertados e características de uso e ocupação do solo. Normalmente é pedido no momento da solicitação da LP, e contribui com a determinação dos impactos socioambientais e das medidas a serem implantadas para a redução dos impactos ocorridos em virtude da implementação da atividade. 10. EVA – Estudo de Viabilidade Ambiental O EVA ou Estudo de Viabilidade Ambiental, é elaborado antes do pedido de licença prévia. Ele permite identificação da existência de eventuais limitações capazes de inviabilizar os projetos de instalação de um empreendimento. O EVA tem como principal objetivo apresentar, analisar e definir as melhores alternativas locacionais para um empreendimento, proporcionando ao empreendedor selecionar as que melhor atende às expectativas econômicas e legais, proporcionando a preservação do meio ambiente. Permite estabelecer diretrizes do licenciamento ambiental a serem seguidas e contribui para a tomada de decisão quanto à viabilidade ambiental e econômica da implantação e operação do empreendimento. Referências Bibliográficas: https://www.envexengenharia.com.br/principais-tipos-de-estudos-ambientais/ https://medium.com/@geoscanbr/entenda-os-tipos-de-estudos-ambientais-a20debc4f186 https://pt.slideshare.net/Drigobri/objetivos-e-finalidades-do-estudo-reltorio-e-planoambiental#:~:text=O%20RAS%2C%20assim%20como%20o,de%20degrada%C3%A7%C3%A3o%20do%20meio%20ambiente. Acesso em: 25/09/2020
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