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CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTAVEIS CARUARU-PE - PALOMA MELO E YASMIM ATAIDE

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Universidade Católica de Pernambuco - UNICAP
Centro de Ciências Tecnológicas - CCT
ECOLOGIA E CONTROLE AMBIENTAL
CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS
CARUARU - PE
Recife
2021
Universidade Católica de Pernambuco - UNICAP
Centro de Ciências Tecnológicas - CCT
ECOLOGIA E CONTROLE AMBIENTAL
PALOMA MELO DOS SANTOS
YASMIM EVELYN ANDRADE ATAÍDE BRITO
Atividade apresentada ao professor 
Aloysio Ferraz de Abreu, da disciplina
de Ecologia e controle ambiental, do 
curso de Engenharia Civil.
Recife
2021
SUMÁRIO
1. CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS
2. OS OBJETIVOS SUSTENTÁVEIS NO BRASIL
3. UM EXEMPLO DE CIDADE QUE ESTÁ DANDO CERTO, CARUARU-PE
4. CRIANDO O ECOAPP
5. PREFEITURA DE CARUARU INCENTIVA REDUÇÃO DO IPTU ATRAVÉS DE AÇÕES SUSTENTÁVEIS
6. CARUARU RECEBE A PRIMEIRA USINA DE BIOGÁS DO NORDESTE
1- Cidades e comunidades sustentáveis
O crescimento acelerado das cidades ao redor do mundo, aliado com o aumento da migração rural para a área urbana, levou a uma expansão gigantesca dos centros urbanos. Em 1990, haviam dez megacidades com mais de 10 milhões de habitantes ou mais. Em 2014, já haviam 28 megacidades, que abrigavam mais de 453 milhões de pessoas. O rápido crescimento das cidades no mundo em desenvolvimento, junto com o aumento da migração rural para a área urbana, levou a uma expansão das cidades. 
O nível socioeconômico conhecido com pobreza é frequentemente concentrado em espaços urbanos e governos locais sofrem para acomodar a população crescente nessas áreas. Tornar as cidades mais seguras e sustentáveis significa não só garantir um bem-estar ao meio ambiente, mas também as pessoas, ou seja, garantir o acesso à moradias adequadas e a preços acessíveis e melhorar a qualidade de áreas degradadas, principalmente das favelas. Também envolve investimento em transporte público, criação de espaços verdes e melhoria no planejamento urbano e no gerenciamento de forma participativa e inclusiva.
Segue abaixo trecho da ONU (Organização das Nações Unidas) no Brasil:
2- Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no Brasil
Objetivo 11. Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis
11.1 Até 2030, garantir o acesso de todos à habitação segura, adequada e a preço acessível, e aos serviços básicos e urbanizar as favelas
11.2 Até 2030, proporcionar o acesso a sistemas de transporte seguros, acessíveis, sustentáveis e a preço acessível para todos, melhorando a segurança rodoviária por meio da expansão dos transportes públicos, com especial atenção para as necessidades das pessoas em situação de vulnerabilidade, mulheres, crianças, pessoas com deficiência e idosos
11.3 Até 2030, aumentar a urbanização inclusiva e sustentável, e as capacidades para o planejamento e gestão de assentamentos humanos participativos, integrados e sustentáveis, em todos os países
11.4 Fortalecer esforços para proteger e salvaguardar o patrimônio cultural e natural do mundo
11.5 Até 2030, reduzir significativamente o número de mortes e o número de pessoas afetadas por catástrofes e substancialmente diminuir as perdas econômicas diretas causadas por elas em relação ao produto interno bruto global, incluindo os desastres relacionados à água, com o foco em proteger os pobres e as pessoas em situação de vulnerabilidade
11.6 Até 2030, reduzir o impacto ambiental negativo per capita das cidades, inclusive prestando especial atenção à qualidade do ar, gestão de resíduos municipais e outros
11.7 Até 2030, proporcionar o acesso universal a espaços públicos seguros, inclusivos, acessíveis e verdes, particularmente para as mulheres e crianças, pessoas idosas e pessoas com deficiência
11.a Apoiar relações econômicas, sociais e ambientais positivas entre áreas urbanas, periurbanas e rurais, reforçando o planejamento nacional e regional de desenvolvimento
11.b Até 2020, aumentar substancialmente o número de cidades e assentamentos humanos adotando e implementando políticas e planos integrados para a inclusão, a eficiência dos recursos, mitigação e adaptação às mudanças climáticas, a resiliência a desastres; e desenvolver e implementar, de acordo com o Marco de Sendai para a Redução do Risco de Desastres 2015-2030, o gerenciamento holístico do risco de desastres em todos os níveis
11.c Apoiar os países menos desenvolvidos, inclusive por meio de assistência técnica e financeira, para construções sustentáveis e resilientes, utilizando materiais locais
Porém existe grandes desafios para pôr em prática o que o estatuto pretende. As megalópoles já funcionam de forma desordenada, a implementação de uma nova mentalidade nos indivíduos é de fato o maior desafio. A construção de uma cidade sustentável se inicia a partir da conscientização daqueles que a compõem sobre a sua responsabilidade e a magnitude que as suas ações têm sobre ela. Toda cidade é formada por cidadãos, empresas e governos. Todos estes agentes devem ter a clareza de como seu comportamento molda o ambiente em que vivem. Preservar as condições deste ambiente é o mesmo que preservar a própria vida. Tornar este ambiente melhor é o mesmo que promover a qualidade de vida e a sobrevivência de cada um. 
Uma cidade sustentável é aquela que consegue, dentro de suas limitações, respeitar os três pilares do princípio da sustentabilidade, que no caso são: sustentabilidade ecológica; sustentabilidade econômica; sustentabilidade social. Apesar dos esforços para construir cada um destes pilares, todos eles conversam entre si, ou seja, para alcançar um patamar é preciso estar em consonância com os outros dois. Afinal, as cidades são formadas a partir da extração e uso de recursos naturais, para a partir daí, desenvolver a sua economia, que se resume na relação entre os agentes econômicos que a compõem. E essa relação entre esses agentes deve ser harmoniosa, isto é, deve ser justa e igualitária para todos. 
A sustentabilidade nas cidades do Brasil é difundida por meio do Ministério do Meio Ambiente (MMA), criado em novembro de 1992, que tem como missão formular e implementar políticas públicas ambientais nacionais de forma articulada e pactuada com os atores públicos e a sociedade para o desenvolvimento sustentável. A visão de futuro do MMA é ser reconhecido pela sociedade e pelo conjunto de atores públicos por sua excelência, credibilidade e eficiência na 14 proteção do meio ambiente. Ele é o principal órgão público responsável por persuadir os demais ministérios a reformular seus atuais processos e como também criar novos processos tomando como base a sustentabilidade.
Papel de cada indivíduo inserido nas cidades sustentáveis Não podemos falar de um conceito tão extenso como é a questão das cidades sustentáveis sem demonstrar o papel de cada indivíduo na sociedade, pois a cidade é um bem comum para todos, o cidadão, as universidades e escolas, as empresas, as instituições governamentais entre muitos outros indivíduos que possuem uma parcela de responsabilidade dentro de uma cidade. Desta forma, abaixo estão os papeis de alguns indivíduos que são de extrema importância para uma cidade se desenvolver de forma sustentável. 
A participação do cidadão é indispensável na melhoria e conservação do planeta para as gerações futuras, a atuação de cada indivíduo parece pouco no âmbito global, porém, se todos se conscientizarem acerca dos níveis de consumo de produtos, energia, entre outros, os resultados serão enormes. De acordo com o tema em questão, seguem abaixo algumas atitudes que promovem resultados significativos em nível regional e global:
 A economia de água em cada residência, escritório, prédios comerciais entre outros, dispersão da ideia da importância de reduzir os gastos desse rico recurso indispensável à vida. Cuidar de problemas hidráulicos e preocupar-se com as torneiras - se estão bem fechadas.
 Nos períodos ensolarados, evitar ligar luzes elétricas e utilizar a claridade oriunda sol e propagar essa atitude.
 Criar áreas verdes no quintal e no bairro, além disso, produzir ações que contribuam para arecuperação de áreas degradadas nos centros urbanos. 
 A atuação no envio de cartas, e-mails a empresas e instituições que estejam gerando algum tipo de poluição, tais como indústrias, empresas de ônibus e caminhões e também aos órgãos públicos que fiscalizam o grau de emissão.
 Pedir junto à prefeitura espaços culturais, como bibliotecas, pista de caminhada, centros comunitários entre outros.
 Observação no trânsito de veículos com altos índices poluidores.
 Realização de protestos e denúncias nos meios de comunicação de massa (TV, rádios, jornais, internet entre outros) nos casos de agressão e impactos ambientais.
 Requerer, junto aos órgãos públicos ambientais, coleta seletiva nos bairros enormes. 
 Uma prática inovadora no campo da educação é o estudo do meio ambiente e da sustentabilidade, antigamente era um tema pouquíssimo abordado e de forma muito básica, hoje em dia, esse tema é um dos mais importantes e comentado no mundo inteiro. Os educadores atualmente devem ter a preocupação de trazer esse conhecimento para a realidade do aluno, pois apenas dessa forma ele entenderá o impacto que o problema pode causar no mundo todo. 
 Escolas públicas e privadas têm inserido a proposta aos seus conteúdos disciplinares, buscando ensinar de forma didática os alunos os conhecimentos pertinentes de suas disciplinas e a maneira correta de cuidar do meio ambiente. Apesar de a consciência pela preservação da natureza ser de todos, a escola possui poder de transformar o pequeno cidadão através de seus conhecimento e inovações pedagógicas.
 A Educação ambiental, como prática inovadora na sociedade, é compreendida como a prática educativa relacionada à importância ambiental (Carvalho, 2001; MMA, 2004).
 
3- Um exemplo de cidade que está dando certo, CARUARU-PE:
Após décadas de exploração descontrolada dos recursos naturais, hoje, está claro que precisamos investir em práticas sustentáveis para proteger nosso planeta e garantir o bem-estar de todos. Que mundo estamos construindo para as gerações que ainda vão chegar?
A sustentabilidade se tornou palavra de ordem e passou a ser essencial para que possamos viver de forma saudável e equilibrada, em harmonia com a natureza. Ainda assim, muita gente encontra grandes dificuldades na hora de colocar as ações ecologicamente responsáveis em prática. 
4- Criando o EcoApp
E foi pensando em mudar os padrões de consumo dos recursos naturais de sua comunidade que um grupo de jovens do ensino médio da Escola Técnica Estadual Ministro Fernando Lyra, localizada na cidade de Caruaru (PE), utilizou ferramentas digitais para criar o projeto “Aplicativo: EcoApp”. 
 
Jovens de Caruaru (PE)  criam aplicativo de sustentabilidade 
(Foto: Divulgação)
O objetivo dos estudantes é informar e conscientizar as pessoas sobre o excesso de consumo e o desperdício de recursos que estão presentes no nosso dia a dia. Para isso, desenvolveram o aplicativo com uma interface simples e intuitiva, que reúne dicas e informações para uma economia sustentável.
É o que comenta uma das idealizadoras do projeto, a estudante Yalle Macedo, hoje no 3° ano do ensino médio. “As pessoas precisam abrir os olhos para a sustentabilidade e perceber que ela pode estar presente em nosso dia a dia, por meio de pequenos gestos e mudanças de hábito”, observa a jovem. 
O aplicativo fez muito sucesso na comunidade escolar, mas o que os estudantes não sabiam é que ele chegaria tão longe! O grupo recebeu uma homenagem de moradores de Caruaru.
E, ainda, se apresentou em feiras de ciências de municípios vizinhos, conquistando, também, a menção honrosa no Desafio Criativos da Escola 2019 e o segundo lugar na 2ª Olimpíada Nacional de Aplicativos, organizada pela Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS).
EcoApp fica em segundo lugar na Olimpíada Nacional de Aplicativos 
(Foto: Divulgação)
Provocados pelo tema “Soluções para o Desenvolvimento Sustentável”, proposto pelo edital da 2ª Olimpíada Nacional de Aplicativos, os estudantes do 1° ano do ensino médio técnico, juntamente com seu professor orientador, começaram a planejar projetos que informassem a comunidade sobre o consumo em excesso e o desperdício de recursos naturais.
Durante as aulas de Estudos Dirigidos, professor e estudantes desenvolveram uma metodologia em que pequenos grupos são formados para buscar soluções inovadoras para problemas do cotidiano usando recursos tecnológicos.
A partir da seleção do tema da sustentabilidade, os estudantes foram estimulados a formar grupos com competências variadas. Para isso, o professor propôs que a turma escolhesse quatro habilidades consideradas essenciais para o bom trabalho em equipe. Depois, os estudantes preencheram uma ficha dando notas a essas habilidades de acordo com seu perfil e, assim, se formaram os grupos.
Grupo de estudantes que desenvolveram o EcoApp e o educador Paulo.
(Foto: Divulgação)
No começo, a ideia de formação dos grupos de acordo com os pontos fortes de cada um e não por proximidade desagradou alguns jovens, mas quando as equipes começaram o processo criativo, os resultados positivos ficaram evidentes. É o que explica o educador Paulo Henrique Ramos. “A princípio, os estudantes não gostaram muito dessa dinâmica, porque preferem fazer trabalhos com seus grupos de amigos, mas, depois, aprenderam a trabalhar muito bem com as diferenças, valorizando o potencial de cada um”, comenta.
Depois de formados, os grupos fizeram uma chuva de ideias (brainstorm) para levantar possibilidades de ação dentro do tema escolhido. E foi aí que o EcoApp surgiu, primeiro no papel, em forma de esboço, e depois no formato de aplicativo.
Um app alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). O EcoApp cumpre muito bem com o ODS 12, da ONU (Organização das Nações Unidas), que visa promover a eficiência do uso de recursos energéticos e naturais. Por meio da informação e conscientização dos consumidores, os desenvolvedores do aplicativo conseguiram estabelecer padrões de produção e consumo mais sustentáveis para a comunidade de Caruaru. 
“A gente pensou em fazer um aplicativo que desse diversas dicas para economizar recursos naturais e também dinheiro dentro de casa”, explica o estudante Lucas Vasconcelos, de 17 anos. 
Ao navegar pelo Ecoapp, o usuário tem acesso a cinco abas temáticas: Água, Energia, Plantas, Alimentos e Reciclagem. Além disso, a interface apresenta também uma seção chamada “Compartilhe uma ideia”, na qual as pessoas podem dividir experiências de consumo  sustentável.
Interface do EcoApp 
(Imagem: Divulgação)
O aplicativo ensina várias formas de preservação da natureza e os impactos econômicos das  ações sugeridas. A plataforma também tem o intuito de contribuir para a redução do desperdício de água e energia. Além disso,  ensina práticas de reaproveitamento de materiais recicláveis e indica os principais pontos da cidade onde há locais para o descarte correto do lixo.
Não foi só a comunidade que foi impactada pelo EcoApp. A relação dos jovens com o processo de aprendizado também mudou.. 
“Buscamos melhorar juntos porque queríamos ver nossos amigos vencendo, queríamos levar o nome da nossa escola para outros lugares. E foi o que aconteceu na Olimpíada Nacional de Aplicativos, quando  viajamos todos juntos para Gramado (RS)”, comenta Yalle Macedo.
Para o professor Paulo Henrique, ver os estudantes chegando tão longe com seus projetos é motivo de celebração. “É muito satisfatório ver alunos das séries iniciais do ensino médio de uma escola no interior de Pernambuco se saindo tão bem. Esse é o ‘salário moral’ de qualquer professor”, reconhece.
Por tanto existe um desafio em relação ao desenvolvimento das cidades sustentáveis por causa de diversos fatores, econômicos, políticos, individuais, entre outros, dessa forma podemos perceber que para que uma cidade se torne sustentável, não basta apenas uma ação, uma boa prática, uma empresa, uma pessoa ou um exemplo, mas sim que todos os indivíduos trabalhem em conjunto, e façam suas devidas funções pois somente assim as cidadesconseguiram progredir e um dia se tornar 100% sustentável. Hoje em dia existem muitos problemas nas cidades metropolitanas relacionados a poluição, lixo, desperdício, falta de saúde de qualidade, saneamento 46 básico escasso, violência, entre diversos outros então é necessário que as instituições governamentais organizem todos os assuntos a serem tratados de forma correta para que possa solucionar todos os problemas que estão presentes nas cidades. Assim, os cidadãos, as empresas, os comércios, os estudantes, as escolas, as universidades, as startups e todos os mecanismos que estão inseridos nas cidades saibam que façam seus papeis de forma correta com fiscalização do Estado e outros órgãos fiscalizadores.
5- Prefeitura de Caruaru incentiva redução do IPTU através de ações sustentáveis
A Prefeitura de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, por meio da Autarquia de Urbanização e Meio Ambiente (URB), está incentivando os contribuintes a adotarem o IPTU Verde, em novos empreendimentos. A ação consiste em desconto no valor do IPTU cobrado para quem implementa em imóveis benfeitorias focadas na utilização sustentável dos recursos naturais.
Segundo o secretário executivo da URB, Laertte Lima, a Prefeitura, além de incentivar o IPTU Verde como alternativa, aponta também os benefícios dessa opção. “Adotando essa medida, o cidadão contribui com o meio ambiente através de um uso sustentável dos recursos naturais, o que vai trazer mais segurança para sua posteridade, e ainda ter um desconto importante no valor do imposto", explica.
Entre as benfeitorias que podem ser feitas pelos moradores para adquirirem o IPTU Verde, estão captação e reutilização de água, geração de energias renováveis, tratamento de resíduos, aproveitamento bioclimático e o uso de materiais provenientes de fontes naturais renováveis ou recicladas.
Para que possa participar desta iniciativa, basta apenas que a pessoa dê entrada no processo do habite-se junto à URB para solicitar a redução do IPTU com base nessa lei. Após a solicitação, a Autarquia fará uma vistoria no imóvel pontuando os itens destacados no guia de processo do IPTU Verde.
6- Caruaru recebe a primeira usina de biogás do Nordeste
A Prefeitura de Caruaru, por meio da Secretaria de Serviços Públicos e Sustentabilidade, informa que foi inaugurada, na manhã desta quinta-feira (11), a primeira Usina de Biogás do Nordeste. Localizada na Central de Tratamento de Resíduos (CTR-Caruaru), a instalação resulta da parceria entre o aterro sanitário caruaruense com a Vivo. O equipamento tem a capacidade de gerar mais de 18 mil megawatts sustentáveis por ano.
A energia gerada abastecerá mais de mil unidades consumidoras da Vivo localizadas em todo o Estado. A usina funciona através da conversão da energia química do gás proveniente da decomposição do lixo orgânico, resultando em energia mecânica e, posteriormente, em energia elétrica. Em suma, trata-se do processo de transformar lixo em energia sustentável.
De acordo com a Prefeita Raquel Lyra, a sustentabilidade é um dos pilares do trabalho da gestão municipal. “Aqui em Caruaru, trabalhamos desde a coleta, passando pela reciclagem, galpão de triagem, ecoponto, ecoestação, até a destinação final dos resíduos sólidos, que vai para o Centro de Tratamento de Resíduos. Esse mês, a novidade é a geração de energia elétrica, a partir do gás gerado do resíduo que é colocado dentro do aterro sanitário. O principal benefício é a utilização de um gás que tem o poder de poluição, causador de efeito estufa. Aqui vamos aproveitá-lo para a geração de energia”, explicou.
Para o secretário de Serviços Públicos e Sustentabilidade de Caruaru, Ytalo Farias, a inauguração da usina de biogás é mais um passo para o desenvolvimento sustentável da cidade e região. “Temos agora a capacidade de produzir energia limpa, que contribuirá, positivamente, para todo o estado de Pernambuco. É um motivo de orgulho para toda a população caruaruense”, afirmou.

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