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VASOS DE PRESSÃO PALESTRA TÉCNICA INSTRUTOR: FERNANDO A. M. VILLAS-BÔAS RH/UP/ECTAB ENGENHEIRO DE EQUIPAMENTOS 801.3475 CHAVE: SG1G Fontes Bibliográficas: Apostila de Vasos de Pressão - Guilherme Donato (CEN PES/PDP/TMEC) & Fernando A M Villas-Bôas (RH/UP/ECTAB) Apostila e Apresentação de Vasos de Pressão - Adelin o (RH/UP/ET) Livro Vasos de Pressão – Pedro C. Silva Telles Definições Definição geral: Reservatórios destinados ao armazenamento e processamento de líquidos e gases sob pressão ou sujeitos a vácuo total ou parcial. Definição do código ASME - Reservatórios, de qualquer tipo, dimensões ou finalidade, não sujeitos a chama, que contenham qualquer fluído em pressão manométrica igual ou superior a 1,02 kgf/cm2 ou submetidos à pressão externa. Emprego Armazenamento de gases sob pressão • Os gases são armazenados sob pressão para que se possa ter um grande peso num volume relativamente pequeno . Acumulação intermediária de líquidos e gases • Isto ocorre em sistemas onde é necessária a armazenagem de líquidos ou gases entre etapas de um mesmo processo ou entre processos diversos. Processamento de gases e líquidos • Inúmeros processos de transformação em líquidos e gases precisam ser efetuados sob pressão. Características Grande risco: Normalmente opera com grandes pressões e temperaturas elevadas. Alto investimento : É um equipamento de custo unitário elevado. Papel importante na continuidade operacional do processo. Aplicações Indústrias químicas e petroquímicas Indústrias alimentares e farmacêuticas Refinarias Terminais de armazenagem e distribuição de petróleo e derivados. Estações de produção de petróleo em terra e no mar. Classificação Vasos não sujeitos a chama : –Vasos de armazenamento e acumulação; –Torres de destilação fracionada, retificação, absor ção, etc,... –Reatores diversos; –Esferas de armazenamento de gases; –Permutadores de calor; –Aquecedores; –Resfriadores; –Condensadores; –Refervedores; –Resfriadores a ar Vasos sujeitos a chama: –Caldeiras; –Fornos. Classificação Classificação didática � diferenciar vasos de pressão de tanques de armazenamento : 0 - 2,5 psig : API-650 2,5 - 15,0 psig : API-620 > 15,0 psig e vácuo : ASME, BS-5500, Ad-Merkblatter, etc,... Classificação Componentes Componentes Componentes Corpo (casco ou costado): Normalmente cilíndrico, cônico, esférico ou combinação dessas formas. Tampos: Normalmente nos tipos semi-elípticos, semi-esféricos, cônicos, toro-cônicos, toro-esféricos e planos. Componentes Escolha do tipo de tampo : Exigência de Serviço, Diâmetro e Pressão de Operação. Mais caro, pois exige uma matriz específica. (*)P1 Slide 14 P1 Ex.: BV Petrobras; 08/01/2008 Componentes Costado cilíndrico com espessura mínima requerida de 25,0 mm, conectado ao tampo: Posição de instalação Posição de Instalação - Verticais - Horizontais - Inclinados - Diâmetro Interno (DI) - Diâmetro Externo (DE) - Comprimento entre tangentes (CET) CET ���� comprimento total do corpo cilíndrico, ou a soma dos comprimentos dos corpos cilíndricos e cônico sucessivos. Linha de tangência: Próxima a ambos os extremos do vaso, na tangência entre os corpos cilíndricos e os tampos de fechamento. Posição de Instalação Formato e posição são função da finalidade ou serviço: - Verticais : Quando é necessária a ação da gravidade para o funcionamento do vaso ou escoamento de fluidos. Ex.: Torres de fracionamento, de retificação, e de absorção, bem como muitos reatores de catálise . São mais caros que os horizontais, porém ocupam menos espaço. - Horizontais : Trocadores de calor e maioria dos vasos de acumulação. - Inclinados : São exceções, empregados somente quando o serviço exigir, como por exemplo, para o escoamento por gravidade de materiais difícieis de escoar. Cilíndricos – Mais fácil de fabricar e transportar. • Cilíndricos simples – Maioria deles. • Cilíndricos compostos – Quando há diversas entradas e saídas. Constrói-se de maneira que a velocidade de escoamento seja a aproximadamente constante ao longo de toda a seção transversal do vaso. Esféricos – Formato ideal (menor peso e menor espessura). Porém são caros e difícies de fabricar. Só são econômicos em grandes dimensões. Gases sob pressão. (*) Cônicos – Usados na transição entre dois corpos cilíndricos. P2 Slide 18 P2 Ex.: Esferas de GLP Petrobras; 08/01/2008 Posição de Instalação Aberturas e reforços Aberturas e Reforços A, B, C, D e E ���� Para ligações a tubulações externas C e D ���� São em um corpo desmontável acoplado ao casco principal do vaso F1, F2 e G ���� Destinam-se à instalação de instrumentos H ���� Respiro J ���� Dreno K ���� Boca de visita (BV) Aberturas e Reforços Bocais (nozzles) : – Ligação com tubulações de entrada e saída de produto. – Instalação de válvulas de segurança. – Instalação de instrumentos, drenos e respiros. Podem ainda existir aberturas feitas para permitir a ligação entre o corpo do vaso e outras partes do mesmo vaso; por exemplo, ligação a potes de drenagem (sumps). P4 Slide 22 P4 Vasos horizontais normalmente são instalados com uma pequena declividade. Esses potes são para remoção ou separação de produtos mais pesados, como água. Petrobras; 08/01/2008 Aberturas e Reforços Aberturas e Reforços São pontos de concentração de tensões. Necessária a colocação de reforços junto as aberturas feitas num vaso de pressão. Reforços normalmente utilizados: – Disco de chapa soldado ao redor da abertura. – Utilização de maior espessura de parede para o vaso ou bocal. – Peças forjadas integrais. – Pescoço tubular com maior espessura. Aberturas e Reforços Peças internas Peças internas A variedade de tipos e detalhes de peças internas em vasos de pressão é muito grande, dependendo essencialmente do serviço para o qual o vaso se destina. Todas as peças internas que devam ser desmontáveis, (grades, bandejas, distribuidores, defletores, extratores de névoa, etc...) devem ser obrigatoriamente subdivididas em seções, de tal maneira que cada seção possa passar com facilidade através das bocas de visita dos vasos. Peças internas Acessórios externos Acessórios externos Reforços de vácuo. Anéis de suporte de isolamento térmico externo. Chapas de ligação, orelhas ou cantoneiras para suportes de tubulação, plataformas, escadas ou outras estruturas. Suportes para turcos de elevação de carga. Turcos para as tampas de bocas de visita e outros flanges cegos. Acessórios externos Acessórios externos Suportes Suportes Vasos verticais : - “saia” de chapa (mais comum). - sapatas ou colunas (vasos menores). Esferas para armazenagem de gases : - Colunas – Soldadas aproximadamente na linha do equador da esfera. Vasos horizontais : - dois berços (selas) – Em um deles os furos para os chumbadores são ovalados. (*) Permutadores de calor : - Selas - Estruturas superpostas P3 Slide 35 P3 Para dilatação do vaso Petrobras; 08/01/2008 Suportes Torres devem ser suportadas por meio de saias. A saia de suporte deve ter um trecho com 1000 mm de comprimento a partir da ligação com o vaso, com o mesmo material do casco nos seguintes casos: - Temperatura de projeto abaixo de 15oC. - Temperatura de projeto acima de 340oC. - Serviços com Hidrogênio. - Vasos de aços-liga, aços inoxidáveis e materiais não ferrosos. Suportes – Vasos verticais Suportes - Detalhe da saia Suportes – Vasos horizontais Suportes vasos verticais Suportes vasos verticais Códigos de Projeto Códigos de Projeto Incentivados por diversas ocorrências de falhas em caldeiras. 1905 � Explosão de caldeira em uma fábrica de sapatos. Motivou a criação da primeira norma regulatória. Em 1911 foi criado o comitê de caldeiras do ASME. Em 1924 foi publicada a seção VIII do ASME referente a vasos de pressão não sujeitos à chama. Códigos de Projeto Vasos de pressão e tubulações são utilizados em diversos ramos da indústria; Empregados paraconter e transportar fluidos, muitas vezes perigosos, ou em estado termodinâmico perigoso. O objetivo de um projeto e fabricação adequada é assegurar que tais equipamentos possam exercer suas funções, sem risco considerável, submetidos aos carregamentos, temperaturas e pressões previstas . Códigos de Projeto Filosofia do código é implementada para a seleção dos materiais, definição dos testes de qualificação necessários, requisitos de fabricação, detalhes de projeto, ensaios não-destrutivos e destrutivos certificando a fabricação do equipamento e finalmente os ensaios e testes finais de aceitação do vaso de pressão ou da tubulação. Códigos de Projeto Os principais códigos de projeto, fabricação, montagem e testes de vasos de pressão são os seguintes : - British Standards (BS-5500); - Ad-Merkblatter; - ASME (Seç.III, Seç. VIII); - SNCT; - ISO TC/11 - ISO DIS 2694; - P-NB-109. Códigos de Projeto - Códigos de Projeto - ASME The American Society of Mechanical Engineers É o código tradicionalmente utilizado no Brasil : materiais, projeto, fabricação, montagem e testes da maioria dos vasos de pressão, permutadores e caldeiras utilizadas na indústria do petróleo. Códigos de Projeto - ASME Seção VIII - Divisão 1 As regras da Divisão 1 foram formuladas a partir de considerações de projeto e princípios de construção aplicáveis a vasos projetados para pressões não superiores a 3.000 psig e vasos sujeitos a pressão externa. Projeto alternativo de vasos de pressão; Regras são mais restritivas quanto ao tipo de material a ser utilizado, mas permite-se a utilização de maiores valores de intensificação de tensões de projeto na faixa de temperaturas na qual este valor é limitado pelo limite de resistência ou escoamento; Procedimentos mais precisos de cálculo são necessários; vários modos de falha são analisados;os procedimentos permissíveis de fabricação são especificamente delineados e mais completos métodos de inspeção e teste são exigidos. Códigos de Projeto - ASME Seção VIII - Divisão 2 Exemplo de Comparação entre Códigos de Projeto Exemplo: Material: SA-516 Gr.60 Propriedades a temperatura ambiente: Tensão de escoamento mín = 32,0 Ksi Limite de resistência = 60,0 Ksi Código Edição Tensões Admissíveis [ksi] Redução de Peso do Equipamento ASME Seç.VIII – Divisão 1 Anterior a 1998 15,0 0 % ASME Seç.VIII – Divisão 1 Posterior a 1998 17,1 12,3 % ASME Seç.VIII – Divisão 2 Anterior a 2007 20,0 25,0 % ASME Seç.VIII – Divisão 2 Posterior a 2007 21,3 29,6 % PD-5500 21,3 29,6 % AD-Merkblatter 21,3 29,6 % Materiais Materiais A seleção dos materiais adequados a cada uma das partes de um vaso de pressão é um dos problemas mais difíceis para o projetista do equipamento. Fatores para a seleção de materiais : - Condições de serviço do equipamento (Pressão e Temperatura de operação); - Nível e natureza das tensões atuantes; - Fluídos em contato (Natureza e concentração ,impurezas, etc...); - Custo e Segurança; - Facilidade de fabricação (Soldabilidade, conformação, etc...); - Tempo de vida previsto para o equipamento; - Disponibilidade; - Experiência prévia. Materiais - Altas temperaturas Materiais - Altas temperaturas Materiais - Altas temperaturas Materiais - Altas temperaturas Materiais - Altas temperaturas Materiais - Baixa temperatura Numerosos metais que apresentam um comportamento dúctil em temperatura ambiente podem tornar-se quebradiços, quando submetidos a temperaturas baixas, ficando sujeitos a rupturas repentinas por fratura frágil. Materiais - Baixa temperatura Materiais - Baixa temperatura Ocorrência de fratura frágil durante teste hidrostático Materiais - Baixa temperatura Espessuras Padronizadas Espessuras nominais(comerciais) : 4,75 / 6,30 / 8,00 / 9,50 / 11,20 / 12,50 / 14,00 / 16,00 / 17,50 / 19,00 / 20,60 / 22,40 / 23,60 / 25,00 / 28,60 / 31,50 / 34,90 / 37,50 / 41,30 / 44,40 / 47,50 / 50,0. Para t > 50,0 mm : adotados valores inteiros em mil ímetros. As tolerâncias de fornecimento das chapas não preci sam ser consideradas, desde que as chapas estejam de acordo com as normas ASTM A -20 e PB-35. Perda por Conformação Para tampos abaulados e outras peças prensadas ou conformadas, deve ser previsto um adequado acréscimo na espessura das chapas, para compensar a perda de espessura na prensagem ou na conformação, de forma que a espessura final da peça acabada tenha no mínimo o valor calculado ou o valor que consta nos desenhos. Sobrespessura de corrosão Deve sempre ser acrescentada uma adequada sobrespessura para corrosão exceto quando, para o serviço e o material em questão, a corrosão for reconhecidamente inexistente ou desprezível, ou quando houver um revestimento interno anticorrosivo adequado. Sobrespessura de corrosão As sobrespessuras para corrosão devem ser baseadas na vida útil do equipamento . Como regra geral, quando a taxa de corrosão prevista for superior a 0,3 mm/ano recomenda-se que seja considerado o emprego de outros materiais mais resistentes a corrosão . Sobrespessura de corrosão Definições Definições – PRESSÃO DE OPERAÇÃO É a pressão no topo de um vaso de pressão em posição normal de operação, correspondente a uma determinada temperatura de operação. – TEMPERATURA DE OPERAÇÃO É a temperatura da parede do vaso quando sujeito a pressão de operação. Observação: Quando num equipamento podemos delimitar zonas com diferentes temperaturas de operação, podemos estabelecer condições de projeto distintas para cada uma dessas zonas. Definições – PRESSÃO DE PROJETO É a pressão que será utilizada no dimensionamento do vaso, devendo ser considerada como atuando no topo do equipamento. O Código ASME, Seção VIII, estabelece que a pressão de projeto deverá ser determinada considerando-se a condição de pressão e temperatura mais severas que possam ocorrer em serviço normal. Obs: Quando aplicável, a altura estática do líquido armazenado deve ser adicionada a pressão de projeto para dimensionar-se qualquer parte do vaso submetida a esta coluna de líquido. Definições – TEMPERATURA DE PROJETO É a temperatura da parede do vaso correspondente a pressão de projeto. O Código ASME estabelece que esta temperatura não deverá ser menor que a temperatura média da superfície metalíca nas condições normais de operação. Obs : Vasos com possibilidade de operação em condições distintas de operação devem ter inicialmente suas condições de projeto estabelecidas para cada condição de operação, de acordo com os parâmetros estipulados pela PETROBRAS. Posteriormente, será adotada a condição mais crítica de projeto, a partir das relações entre a pressão de projeto e tensão admissível na temperatura de projeto. Definições – PRESSÃO MÁXIMA ADMISSÍVEL DE TRABALHO É a pressão máxima, no topo do vaso, em posição de operação normal, que acarreta no componente mais solicitado do equipamento, uma tensão igual a tensão admissível do material, na temperatura considerada, corrigida pelo valor da eficiência de exame radiográfico adotada no projeto do equipamento. A pressão máxima admissível de trabalho é calculada para a temperatura de projeto com o vaso na condição corroída. Para determiná-la devemos considerar a pressão máxima que poderá atuar em cada componente do vaso, não devendo ser levadas em conta no cálculo espessuras decorrentes da coluna de líquido atuante no vaso nem as espessuras decorrentes das tolerâncias de fornecimento das chapas e sua conformação. Em alguns casos, no teste hidrostático por exemplo, poderemos necessitar da pressão máxima admissível na temperatura ambiente, estando o vaso novo ou corroído. Definições - PRESSÃO DE AJUSTE DO DISPOSITIVO DE ALÍVIO DE PRES SÃO O código ASME Seção VIII, Divisão 1 aborda os requisitos para dispositivos de alívio de pressão, em sua parte UG, parágrafos UG-125 a UG-136 e em seu Apêndice 11. Num vaso de pressão instalamos dispositivos de alívio de pressãopara proteção contra condições anormais de operação e contra a excesso de pressão provocado por fogo. Para condições anormais de operação, o dispositivo de alívio de pressão, quando 1 (um) só dispositivo utilizado, deve ter sua pressão de ajuste não superior a pressão máxima admissível de trabalho do equipamento, nem inferior a sua pressão de projeto. Definições DEFINIÇÕES Definições DISPOSITIVO DE ALÍVIO DE PRESSÃO Teste de pressão FINALIDADE Os testes de pressão são a última prova por que passam os vasos de pressão antes que sejam entregues a operação. São realizados para verificar-se a estanqueidade de todas as juntas soldadas e conexões do equipamento e submete-lo a um nível de tensões superior ao que estará sujeito em condições normais, pela primeira vez, promovendo alívio de tensões provenientes de descontinuidades geométricas. Pode-se realizar testes hidrostáticos, pneumáticos ou mistos, sendo os mais comuns os primeiros. O teste pneumático ou o misto, só deverão ser realizados em casos excepcionais,devido ao grande perigo que representam. Definições NR-13 - Norma regulamentadora que estabelece regras compulsórias a serem seguidas no projeto, operação, inspeção e manutenção de caldeiras e vasos de pressão instalados em unidades industriais e outros estabelecimentos públicos no Brasil, como definido no corpo Da norma. Profissional Habilitado (PH) - Aquele que tem competência legal para o exercício da profissão de engenheiro nas atividades referentes a projeto de construção, acompanhamento de operação e manutenção, inspeção e supervisão de inspeção de caldeiras e vasos de pressão, em conformidade com a regulamentação profissional vigente no País. Teste de Pressão - Teste por meio de fluido compressível ou incompressível ou uma mistura de ambos, até um dado valor de pressão, com a finalidade de aliviar as tensões residuais, avaliar a integridade e a resistência estrutural dos componentes sujeitos a pressão, dentro das condições estabelecidas para a sua realização. Teste de pressão - Execução do Teste : Recomenda-se o seguinte procedimento de teste: [Prática Recomendada]. a) elevar a pressão até 50 % da pressão de teste; b) inspecionar o vaso; c) elevar gradativamente a pressão até a condição de teste; d) manter o vaso pressurizado neste patamar pelo tempo mínimo de 30 minutos e por motivo de segurança, nenhuma inspeção deve ser executada durante este período; e) reduzir gradativamente a pressão para um valor de até 65 % da pressão de teste; f) inspecionar o vaso; g) reduzir gradativamente a pressão de teste até a pressão atmosférica, devendo ser abertos os bocais superiores para evitar vácuo no interior do vaso. TESTE PNEUMÁTICO OU HIDROPNEUMÁTICO Cabe ao Profissional Habilitado avaliar as condiçõe s de risco e aprovar ou não a alternativa de aplicação do teste com fluido compre ssível . No caso de aplicação, o teste deve ser supervisionado por Profissional Habilitado. Nota: A aplicação de teste de pressão com fluido compressível (teste pneumático) ou mistura de fluido compressíveis e incompressíveis (teste hidropneumático) é válida, porém deve ser considerado que um equipamento submetido a teste com fluido compressível tem uma energia armazenada muito maior que o mesmo v aso submetido a teste hidrostático na mesma pressão. Visto que o potencial de risco numa eventual liberação não controlada dessa energia é muito maior, a aplicação de teste pneumático ou hidropneumático deve ser restrita àquelas condições em que um fluido líquido é inviável, ou quando a pressão de teste é de tal ord em que a energia armazenada é comparável àquela existente no vaso na sua condição de operação normal. TESTE PNEUMÁTICO OU HIDROPNEUMÁTICO - Execução do Teste : Recomenda-se o seguinte procedimento de teste: [Prática Recomendada] a) elevar a pressão até 102 kPa (1,02 kgf/cm2) ou 10 % da pressão de teste, o que for menor; b) inspecionar o vaso; c) elevar gradativamente a pressão até a condição de teste; d) manter o vaso pressurizado neste patamar pelo tempo mínimo de 30 minutos e por motivo de segurança, nenhuma inspeção deve ser executada durante este período; e) reduzir gradativamente a pressão para um valor de até 80 % da pressão de teste; f) inspecionar o vaso; g) reduzir gradativamente a pressão de teste até a pressão atmosférica, devendo ser abertos os bocais superiores para evitar vácuo no interior do vaso. É um teste de grande periculosidade e substituirá o teste hidrostático quando: - O vaso ou seus suportes não forem dimensionados para suportar o peso do teste hidrostático. - Qualquer traço d’água ou do fluído utilizado no teste prejudicar o processo. A pressão do teste pneumático será no mínimo: P teste > Ftp.PMAcq.(Sf / Sq) Fth = 1,25 para vasos projetados anteriormente à edição de 1998; = 1,1 para vasos projetados posteriormente à edição de 1998 do ASME Div.1. ETAPAS DE PROJETO PARA UM CASO REAL (DOCUMENTAÇÃO)
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