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| Pr of . D r. H um be rto C os ta | | Prof. D r. H um berto C osta | | Prof. Dr. Humberto Costa | A Semiótica ou Teoria dos Signos | Pr of . H um be rto C os ta | | Prof. H um berto C osta | Apresentador Notas de apresentação O estudo das linguagens e dos signos é muito antigo. Embora a semiótica só tenha ficado conhecida como uma ciência dos signos, da significação e da cultura, no século XX, a preocupação com os problemas da linguagem já começaram no mundo grego. São várias as correntes da semiótica moderna, tais como a Semiótica greimasiana, semiótica Saussureana, Semiótica narrativa, Semiótica da cultura, etc. Todavia a nossa proposta de aplicação toma por base a semiótica desenvolvida por Charles S. Peirce. Diferentemente de uma ciência especial, a semiótica de Peirce é uma das disciplinas que compõem uma ampla arquitetura filosófica concebida como ciência com um caráter extremamente geral e abstrato. O que é a semiótica e qual seu escopo de atuação? Este questionamento norteará esta aula, cujo objetivo está na apresentação e explanação das particularidades básicas da semiótica de linha peirceana. Esta aula se justifica uma vez que a proliferação crescente e ininterrupta de signo vem criando cada vez mais a necessidade de que possamos lê-los, dialogar com eles em um nível mais profundo do que a mera familiaridade e convivência. | Cultura Visual e Semiótica | | 2 | | Pr of . D r. H um be rto C os ta | | Prof. D r. H um berto C osta | | Prof. Dr. Humberto Costa | Estética Ética Semiótica Estão voltadas para a compreensão dos fins, das normas e ideais que guiam o sentimento, a conduta e o pensamento humano. Ciências Normativas Fenômenos Pode agir sobre eles e eles sobre o homem. Apresentador Notas de apresentação A semiótica é um dos membros da tríade das ciências normativas. São assim chamadas porque estão voltadas para a compreensão dos fins, das normas e ideais que guiam o sentimento, a conduta e o pensamento humano. Tais ciências não estudam os fenômenos tal como eles aparecem, mas os estudam na medida em se pode agir sobre eles e eles sobre o ser humano. Estética: cabe a ela descobrir o que deve ser o ideal supremo da vida humana. Cabe a ela determinar por análise o que devemos admirar por si, indagar sobre qual é o estado de coisas que é admirável por si só, sem relação com qualquer razão ulterior. Ética: cabe a ela justificar as razões pelas quais certo e errado são concepções éticas. Semiótica (ou lógica): Ciência das leis necessárias do pensamento e das condições para se atingir a verdade. Por ser o estudo do raciocínio correto, a Lógica nos fornece os meios para agir razoavelmente, especialmente através do autocontrole crítico que o pensamento lógico nos ajuda a desenvolver. | Cultura Visual e Semiótica | | 3 | | Pr of . D r. H um be rto C os ta | | Prof. D r. H um berto C osta | | Prof. Dr. Humberto Costa | Ciências Normativas Estética Descobrir o que deve ser o ideal supremo da vida humana. Ética Semiótica Ciência das leis necessárias do pensamento. Justificar as razões pelas quais ‘certo e errado’ são concepções éticas. O estudo do raciocínio correto a Semiótica nos fornece os meios para agir razoavelmente, especialmente através do autocontrole crítico que o pensamento lógico nos ajuda a desenvolver. Apresentador Notas de apresentação Em busca de uma definição rápida, podemos dizer que cabe à Estética descobrir o que deve ser o ideal supremo da vida humana. Cabe a ela determinar por análise o que devemos admirar por si, indagar sobre qual é o estado de coisas que é admirável por si só, sem relação com qualquer razão ulterior. Quanto à Ética, cabe a ela justificar as razões pelas quais certo e errado são concepções éticas. Em relação à Semiótica (ou lógica), ela é a Ciência das leis necessárias do pensamento e das condições necessárias para se atingir a verdade. Por ser o estudo do raciocínio correto, a Semiótica nos fornece os meios para agir razoavelmente, especialmente através do autocontrole crítico que o pensamento lógico nos ajuda a desenvolver. | Cultura Visual e Semiótica | | 4 | | Pr of . D r. H um be rto C os ta | | Prof. D r. H um berto C osta | | Prof. Dr. Humberto Costa | SEMIÓTICA Disciplina que compõe uma ampla arquitetura filosófica conhecida como ciência com um caráter extremamente geral e abstrato. ≠ Ciências Especiais ou Especializadas Tem um objeto de estudo delimitado e de cujas teorias podem ser extraídas ferramentas empíricas para serem utilizadas em pesquisas aplicadas. Apresentador Notas de apresentação É importante ter em mente que a Semiótica é uma disciplina que compõe uma ampla arquitetura filosófica conhecida como ciência com um caráter extremamente geral e abstrato. Ou seja, ela é diferente das chamadas Ciências Especiais ou especializadas, que têm um objeto de estudo delimitado e de cujas teorias podem ser extraídas ferramentas empíricas para serem utilizadas em pesquisas aplicadas. Ex: Física, Biologia, Economia, Antropologia, Química, etc. Ela não é, tampouco, uma ciência especial como são especiais a Linguística e outras correntes da semiótica que partem de bases linguísticas. | Cultura Visual e Semiótica | | 5 | | Pr of . D r. H um be rto C os ta | | Prof. D r. H um berto C osta | | Prof. Dr. Humberto Costa | Retórica Especulativa SE M IÓ TI C A Gramática Especulativa São estudados os mais variados tipos de signos. Lógica Crítica Estuda os tipos de inferências, raciocínios ou argumentos. Analisa os métodos a que cada um dos tipos de raciocínio dá origem. Dedução Abdução Indução LÓGICA teoria geral, formal e abstrata dos métodos de investigação utilizados nas mais diversas ciências. LÓGICA SEMIÓTICA. Apresentador Notas de apresentação A Semiótica tem três ramos: Gramática Especulativa, que cuida de estudar os mais variados tipos de signos. Lógica Crítica, que estuda os tipos de inferências, raciocínios ou argumentos: a abdução, a indução e a dedução. Retórica Especulativa, que analisa os métodos a que cada um dos tipos de raciocínio dá origem. Todavia, um grande número de pessoas pensa que a Semiótica se resume apenas ao seu primeiro ramo, a Gramática Especulativa, com suas classificações de signos que ela contém. Abordá-la por este viés torna a Semiótica extremamente limitada, pois como pensou Peirce , a Semiótica deve ser entendida como a teoria geral, formal e abstrata dos métodos de investigação utilizados nas mais diversas ciências. A esta lógica Peirce deu o nome de SEMIÓTICA. | Cultura Visual e Semiótica | | 6 | | Pr of . D r. H um be rto C os ta | | Prof. D r. H um berto C osta | | Prof. Dr. Humberto Costa | SEMIÓTICA Lógica Crítica Estuda os tipos de inferências, raciocínios ou argumentos. DeduçãoAbdução Indução O primeiro momento do processo indutivo, o da escolha de uma hipótese que possa servir para explicar determinados fatos empíricos. Forma de raciocínio que vai do particular ao geral. Generalização. Operação lógica que consiste em concluir a partir de uma ou várias proposições, uma ou mais proposições que se seguem. Silogismo. Apresentador Notas de apresentação Em tempo, vale a esclarecer: Abdução = O primeiro momento do processo indutivo, o da escolha de uma hipótese que possa servir para explicar determinados fatos empíricos. Hipótese. Ex.: O raciocínio abdutivo ocorre, por exemplo, sempre que ouvimos uma palavra e devemos decidir a que língua atribuí-la; a abdução intervém em todo tipo de decodificação. Indução = Forma de raciocínio que vai do particular ao geral. Generalização. Ex. Se A1 tem a propriedade P; Se A2 tem a propriedade P; Se An tem a propriedade P, então todo A tem a propriedade P. Dedução = Operação lógica que consiste em concluir a partir de uma ou várias proposições, uma oumais proposições que se seguem. Silogismo. Ex: Se é verdade que os homens são mortais, e se é verdade que Sócrates é um homem, então podemos deduzir que Sócrates é mortal. | Cultura Visual e Semiótica | | 7 | | Pr of . D r. H um be rto C os ta | | Prof. D r. H um berto C osta | | Prof. Dr. Humberto Costa | SEMIÓTICA Se a Semiótica é a Ciência das leis necessárias do pensamento e das condições para se atingir a verdade e, como disse Peirce, não há pensamento que possa se desenvolver apenas através de símbolos, então cabe à Semiótica, além de se ocupar das leis do pensamento e de sua evolução, debruçar sobre as condições Gerais dos Signos. A semiótica também vai estudar como se dá a transmissão de significados de uma mente para outra e de um estado mental para outro. Apresentador Notas de apresentação Vejamos, se a Semiótica é a Ciência das leis necessárias do pensamento e das condições para se atingir a verdade e, como disse Peirce, não há pensamento que possa se desenvolver apenas através de símbolos, então cabe à Semiótica, além de se ocupar das leis do pensamento e de sua evolução, debruçar sobre as condições Gerais dos Signos. Sendo assim, ela também vai estudar como se dá a transmissão de significados de uma mente para outra e de um estado mental para outro. | Cultura Visual e Semiótica | | 8 | | Pr of . D r. H um be rto C os ta | | Prof. D r. H um berto C osta | | Prof. Dr. Humberto Costa | Os Signos estão crescendo no mundo Apresentador Notas de apresentação Em um rápido exame dentro nossa sala de aula ou dentro de sua casa, fica fácil constatar que os signos estão crescendo no mundo. Ora, desde o advento da fotografia, seguido pelo cinema; desde a explosão da imprensa e das imagens; a revolução eletrônica que trouxe o rádio, a TV, o computador; todas as formas de gravação de dados; o surgimento da holografia; a revolução digital que trouxe o hipertexto e a hipermídia, o advento da realidade simulada e aumentada, etc., constatamos facilmente a tese de que o mundo vem sendo povoado por novos signos. | Cultura Visual e Semiótica | | 9 | | Pr of . D r. H um be rto C os ta | | Prof. D r. H um berto C osta | | Prof. Dr. Humberto Costa | Para compreender esse crescimento e o consequente crescimento do próprio cérebro humano, temos que atentar para a expansão do reino dos signos que, longe de ser fruto da insaciável produção capitalista (como querem alguns marxistas de plantão), é parte de um programa evolutivo da espécie humana. | Cultura Visual e Semiótica | | 10 | | Pr of . D r. H um be rto C os ta | | Prof. D r. H um berto C osta | | Prof. Dr. Humberto Costa | A proliferação crescente e ininterrupta de signo vem criando cada vez mais a necessidade de que possamos lê-los, dialogar com eles em um nível mais profundo do que a mera familiaridade e convivência. Na Semiótica de Peirce, especialmente no primeiro ramo, a gramática especulativa, podemos encontrar uma fonte inesgotável para enfrentarmos tal exigência. Apresentador Notas de apresentação A proliferação crescente e ininterrupta de signo vem criando cada vez mais a necessidade de que possamos lê-los, dialogar com eles em um nível mais profundo do que a mera familiaridade e convivência. Penso que para ultrapassar tal obstáculo, encontramos na Semiótica de Peirce, especialmente no primeiro ramo, a gramática especulativa, uma fonte inesgotável para enfrentarmos tal exigência. | Cultura Visual e Semiótica | | 11 | | Pr of . D r. H um be rto C os ta | | Prof. D r. H um berto C osta | | Prof. Dr. Humberto Costa | Como agem os signos Apresentador Notas de apresentação Se não fosse o bastante e para finalizar tal discussão, penso que as mudanças que estão ocorrendo no mundo do Marketing, que migra do produto para a imagem da empresa e da marca, e da publicidade para a política, está se tornando cada vez mais necessário compreender em profundidade como os signos agem. | Pr of . D r. H um be rto C os ta | | Prof. D r. H um berto C osta | | Prof. Dr. Humberto Costa | SEMIÓTICA Bases Teóricas • Prof. Humberto Costa • | 12 | Apresentador Notas de apresentação A obra de Peirce é muito extensa e complexa. Sua genialidade polivalente o permitiu atuar em diversas áreas do conhecimento humano, buscando sempre o conhecimento dos métodos e dos fundamentos lógicos subjacente a eles. Se for de interesse o conhecimento sobre a vida e obra de Peirce, sugiro consultar a obra de SANTAELLA, Lucia. O que é Semiótica. São Paulo: Brasiliense, 1983. 84p. | Cultura Visual e Semiótica | | 13 | | Pr of . D r. H um be rto C os ta | | Prof. D r. H um berto C osta | | Prof. Dr. Humberto Costa | SEMIÓTICA FENOMENOLOGIA Investiga os modos como apreendemos qualquer coisa que aparece à nossa mente, qualquer coisa de qualquer tipo, desde um simples cheiro até algo mais complexo como um conceito abstrato. Fenômeno Tudo quanto é percebido pelos sentidos ou pela consciência. Apresentador Notas de apresentação Como dito anteriormente, a semiótica é uma das disciplinas que fazem parte da ampla arquitetura filosófica de Peirce. Ela funda suas bases na fenomenologia, uma quase-ciência que investiga os modos como apreendemos qualquer coisa que aparece à nossa mente, qualquer coisa de qualquer tipo, desde um simples cheiro até algo mais complexo como um conceito abstrato. | Cultura Visual e Semiótica | | 14 | | Pr of . D r. H um be rto C os ta | | Prof. D r. H um berto C osta | | Prof. Dr. Humberto Costa | FENOMENOLOGIA SemióticaEstética Ética METAFÍSICA Disciplinas abstratas e gerais e não se confundem com ciências práticas. Que ideais guiam os nossos sentimentos? Que ideais guiam nossas condutas? Que ideais e/ou normas conduzem o pensamento? Estética Ética Semiótica Apresentador Notas de apresentação A Fenomenologia fornece as bases para as três ciências normativas (tem por função estudar ideais valores e normas): Estética, Ética e Lógica ou Semiótica. Estas, por sua vez, fornecem as bases para a Metafísica. Todas elas são disciplinas abstratas e gerais que não se confundem com as ciências práticas. Vejamos: que ideais guiam os nossos sentimentos? Responder a esta pergunta é tarefa da Estética. Que ideais orientam a nossa conduta? Responder a esta pergunta é tarefa da Ética. Que ideiais e/ou normas conduzem o pensamento? Responder a esta pergunta está é tarefa da Semiótica (ou lógica). Sendo assim, fica fácil perceber que a Estética está na base da Ética e esta na base da Semiótica. | Cultura Visual e Semiótica | | 15 | | Pr of . D r. H um be rto C os ta | | Prof. D r. H um berto C osta | | Prof. Dr. Humberto Costa | SEMIÓTICA Ciência geral dos Signos. Descrever, Analisar e Avaliar todo e qualquer processo existente de Signos Verbais, Não-verbais e Naturais: fala, escrita, gestos, sons, comunicação dos animais, imagens fixas e em movimento, audiovisuais, hipermídia, etc. Apresentador Notas de apresentação Nosso interesse aqui circunscreve ao âmbito da Semiótica e é a ela que vamos nos dedicar. Ora, a semiótica é a ciência geral dos signos e é ela que vai nos fornecer os elementos que nos permitirá descrever, analisar e avaliar todo e qualquer processo existente de signos verbais, não-verbais e naturais: fala, escrita, gestos, sons, comunicação dos animais, imagens fixas e em movimento, audiovisuais, hipermídia, etc. | Cultura Visual e Semiótica | | 16 | | Pr of . D r. H um be rto C os ta | | Prof. D r. H um berto C osta | | Prof. Dr. Humberto Costa | SEMIÓTICA Compreender qual é a natureza e quais são os poderes de referência dos signos, que informações transmitem, como eles se estruturam em sistemas, como funcionam, como são emitidos, produzidos, utilizados e que tipo de efeitos são capazes de provocar no receptor. ApresentadorNotas de apresentação As diversas facetas que a análise semiótica apresenta podem nos levar a compreender qual é a natureza e quais são os poderes de referência dos signos, que informações transmitem, como eles se estruturam em sistemas, como funcionam, como são emitidos, produzidos, utilizados e que tipo de efeitos são capazes de provocar no receptor. | Cultura Visual e Semiótica | | 17 | | Pr of . D r. H um be rto C os ta | | Prof. D r. H um berto C osta | | Prof. Dr. Humberto Costa | Retórica Especulativa SEMIÓTICA Gramática Especulativa Lógica Crítica Fornece as definições e classificações para a análise de todos os tipos de linguagens, signos, sinais, códigos, etc., de qualquer espécie e de tudo que está neles implicados: a representação e os três aspectos que ela engloba: a significação, a objetivação e a interpretação. Apresentador Notas de apresentação Como vimos anteriormente, a Semiótica têm três ramos: a Gramática Especulativa, a Lógica Crítica e a Retórica Especulativa (ou metodêutica). Vimos também que não é possível nenhum pensamento por meio de símbolos. Aqui, como estamos iniciando nossos estudos em Semiótica, cabe colocar que a Gramática Especulativa vai nos fornecer as definições e classificações para a análise de todos os tipos de linguagens, signos, sinais, códigos, etc., de qualquer espécie e de tudo que está neles implicados: a representação e os três aspectos que ela engloba: a significação, a objetivação e a interpretação. Todavia, atente para o fato de que a Semiótica de linha peirceana não se atém somente à Gramática Especulativa, pois a Semiótica, como formatou Peirce, deve ser entendida como a teoria geral, formal e abstrata dos métodos de investigação utilizados nas mais diversas ciências. | Cultura Visual e Semiótica | | 18 | | Pr of . D r. H um be rto C os ta | | Prof. D r. H um berto C osta | | Prof. Dr. Humberto Costa | SIGNO Em si mesmo, nas suas propriedades internas seu poder para significar. Nos tipos de efeitos que está apto a produzir nos seus receptores. Na sua referência àquilo que ele indica, se refere ou representa. Apresentador Notas de apresentação Isso assim se dá porque, na definição de Peirce, o signo tem uma natureza triádica, quer dizer, ele pode ser analisado: Em si mesmo, nas suas propriedades internas, ou seja, no seu poder para significar. Na sua referência àquilo que ele indica, se refere ou representa. Nos tipos de efeitos que está apto a produzir nos seus receptores. | Cultura Visual e Semiótica | | 19 | | Pr of . D r. H um be rto C os ta | | Prof. D r. H um berto C osta | | Prof. Dr. Humberto Costa | SIGNO Em si mesmo. Nos tipos de efeitos. A que representa. A teoria semiótica nos permite penetrar no próprio movimento interno das mensagens, no modo como elas são engendradas, nos procedimentos e recursos nela utilizados. Apresentador Notas de apresentação Eis um diagrama que ilustra a colocação anterior. Desse modo, a teoria semiótica nos permite penetrar no próprio movimento interno das mensagens, no modo como elas são engendradas, nos procedimentos e recursos nela utilizados. Permite-nos também captar seu vetor de referencialidade não apenas a um contexto mais imediato, como também a um contexto estendido, pois em todo processo de signos ficam marcas deixadas pela história, pelo nível de desenvolvimento das forças produtivas econômicas, pela técnica e pelo sujeito que as produz. | Cultura Visual e Semiótica | | 20 | | Pr of . D r. H um be rto C os ta | | Prof. D r. H um berto C osta | | Prof. Dr. Humberto Costa | SEMIÓTICA Percurso metodológico-analítico que promete dar conta das questões relativas às diferentes naturezas que as mensagens podem ter: verbal, imagética, sonora, audiovisual. Apresentador Notas de apresentação Em sintese, trata-se de um percurso metodológico-analítico que promete dar conta das questões relativas às diferentes naturezas que as mensagens podem ter: verbal, imagética, sonora, audiovisual. | Cultura Visual e Semiótica | | 21 | | Pr of . D r. H um be rto C os ta | | Prof. D r. H um berto C osta | | Prof. Dr. Humberto Costa | A Semiótica não é e nem pretende ser uma espécie de “ciência messiânica”. Sozinha ela não dá conta de muita coisa e por ser uma teoria muito abstrata, ela nos permite mapear o campo das linguagens em seus vários aspectos gerais. Para uma análise afinada, ela requer o diálogo com teorias mais específicas dos processos de signos que estão sendo examinados. Apresentador Notas de apresentação Todavia não nos enganemos. A Semiótica não é e nem pretende ser uma espécie de “ciência messiânica”. Sozinha ela não dá conta de muita coisa e por ser uma teoria muito abstrata, ela nos permite mapear o campo das linguagens em seus vários aspectos gerais. Para uma análise afinada, ela requer o diálogo com teorias mais específicas dos processos de signos que estão sendo examinados. | Cultura Visual e Semiótica | | 22 | | Pr of . D r. H um be rto C os ta | | Prof. D r. H um berto C osta | | Prof. Dr. Humberto Costa | Apresentador Notas de apresentação Assim, por exemplo, para analisar semiticamente filmes, essa análise precisa estar em diálogo com teorias específicas de cinema. Para analisar pinturas, é necessário haver um conhecimento de teorias de história da arte. Para fazer semiótica da música, é preciso conhecer música. Não se pode fazer análise de peças publicitárias sem algum conhecimento de sintaxe visual, design, etc. | Cultura Visual e Semiótica | | 23 | | Pr of . D r. H um be rto C os ta | | Prof. D r. H um berto C osta | | Prof. Dr. Humberto Costa | Sem conhecer a história de um sistema de signos e do contexto sociocultural em que ele se situa, não se pode detectar as marcas que o contexto deixa na mensagem. Se o repertório de informações do receptor é muito baixo, a semiótica não pode realizar o milagre de fazê-lo produzir interpretantes que vão além do senso comum. Apresentador Notas de apresentação | Pr of . D r. H um be rto C os ta | | Prof. D r. H um berto C osta | | Prof. Dr. Humberto Costa | | 24 | Apresentador Notas de apresentação Se o hiperlink não funcionar, veja o vídeo de Lady Gaga aqui: http://www.youtube.com/watch?v=qrO4YZeyl0I&feature=related Pastiche de “Bad Romance”: http://www.youtube.com/watch?v=WEpj9w1yz64&feature=player_embedded. Aqui temos um claro exemplo de pensamento verticalizado. Para tanto, basta atentar como o grupo utiliza as referências e as significações para construir, sobre “Bad Romance”, uma outra leitura. Exemplo de pensamento horizontalizado: http://www.youtube.com/watch?v=SUidewVnguw&feature=related. Podemos ver neste vídeo que o pensamento não sai do lugar comum. Salvo raras “sacada” originais, o que temos é puro pensamento em terceiridade, ou seja, o reino do senso comum aqui impera. Chega a ser grotesco chamar o processo por trás deste exemplo de “pensamento”. Melhor seria chamar de “anormalidade mental”. | Pr of . D r. H um be rto C os ta | | Prof. D r. H um berto C osta | | Prof. Dr. Humberto Costa | | 25 | Apresentador Notas de apresentação The next chapter of the Internet starts here. https://www.youtube.com/watch?v=ffHLIZh0PHg&feature=player_embedded Google Fiber starts with Internet speeds 100 times faster than what most Americans have today. In this video, we see the evolution of the Internet represented in three different stages. It started with Dial-Up, grew with Broadband -- and with Google Fiber, the possibilities are endless. Pre-register now at https://fiber.google.com/about/ About the Video: The cars and model installation were built by hand, and filmed at Agua Dolce Airport in Santa Clarita, CA. The installation now resides in the Fiber Space in Kansas City. For more info about the Fiber Space, pleasevisit http://google.com/fiber/fiberspace https://www.youtube.com/watch?v=ffHLIZh0PHg&feature=player_embedded | Pr of . D r. H um be rto C os ta | | Prof. D r. H um berto C osta | | Prof. Dr. Humberto Costa | 2 6 | 26 | Apresentador Notas de apresentação Analise as imagens e a história. | Cultura Visual e Semiótica | | 27 | | Pr of . D r. H um be rto C os ta | | Prof. D r. H um berto C osta | | Prof. Dr. Humberto Costa | Referências Bibliográficas 1) SANTAELLA, Lucia. O que é Semiótica. São Paulo: Brasiliense, 1983. 84p. 2) SANTAELLA, Lucia. Matrizes da Linguagem e do Pensamento. São Paulo: Iluminuras, 2001, 431p. 3) SANTAELLA, Lucia. Semiótica Aplicada. São Paulo: Pioneira, 2002, 185p. 4) SANTAELLA, Lucia. Corpo e Comunicação: Sintoma da Cultura. São Paulo: Paulus, 2004, 161p. 5) SANTAELLA, Lucia. Culturas e Artes do Pós-humano. São Paulo: Paulus, 2003. 357p. 6) SANTAELLA, Lucia. Por que as Comunicações e as Artes estão convergindo? São Paulo: Paulus, 2005. 70p 7) WALTER-BENSE, Elisabeth. A teoria geral dos Signos. Trad. Pérola de Carvalho. São Paulo: Perspectiva, 2000. 128p. “Feliz daquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.” Cora Coralina. A Semiótica ou Teoria dos Signos Número do slide 2 Número do slide 3 Número do slide 4 Número do slide 5 Número do slide 6 Número do slide 7 Número do slide 8 Número do slide 9 Número do slide 10 Número do slide 11 Número do slide 12 Número do slide 13 Número do slide 14 Número do slide 15 Número do slide 16 Número do slide 17 Número do slide 18 Número do slide 19 Número do slide 20 Número do slide 21 Número do slide 22 Número do slide 23 Número do slide 24 Número do slide 25 Número do slide 26 Número do slide 27
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