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A Semiótica ou Teoria dos Signos

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A Semiótica ou 
Teoria dos Signos
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Apresentador
Notas de apresentação
	O estudo das linguagens e dos signos é muito antigo. Embora a semiótica só tenha ficado conhecida como uma ciência dos signos, da significação e da cultura, no século XX, a preocupação com os problemas da linguagem já começaram no mundo grego.
 	São várias as correntes da semiótica moderna, tais como a Semiótica greimasiana, semiótica Saussureana, Semiótica narrativa, Semiótica da cultura, etc. Todavia a nossa proposta de aplicação toma por base a semiótica desenvolvida por Charles S. Peirce.
 	Diferentemente de uma ciência especial, a semiótica de Peirce é uma das disciplinas que compõem uma ampla arquitetura filosófica concebida como ciência com um caráter extremamente geral e abstrato.
 	O que é a semiótica e qual seu escopo de atuação? Este questionamento norteará esta aula, cujo objetivo está na apresentação e explanação das particularidades básicas da semiótica de linha peirceana.
 	Esta aula se justifica uma vez que a proliferação crescente e ininterrupta de signo vem criando cada vez mais a necessidade de que possamos lê-los, dialogar com eles em um nível mais profundo do que a mera familiaridade e convivência.
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Estética Ética Semiótica
Estão voltadas para a compreensão dos fins, das normas e ideais 
que guiam o sentimento, a conduta e o pensamento humano.
Ciências Normativas
Fenômenos Pode agir sobre eles e eles sobre o homem.
Apresentador
Notas de apresentação
	A semiótica é um dos membros da tríade das ciências normativas. São assim chamadas porque estão voltadas para a compreensão dos fins, das normas e ideais que guiam o sentimento, a conduta e o pensamento humano.
	Tais ciências não estudam os fenômenos tal como eles aparecem, mas os estudam na medida em se pode agir sobre eles e eles sobre o ser humano.



Estética: cabe a ela descobrir o que deve ser o ideal supremo da vida humana. Cabe a ela determinar por análise o que devemos admirar por si, indagar sobre qual é o estado de coisas que é admirável por si só, sem relação com qualquer razão ulterior.
Ética: cabe a ela justificar as razões pelas quais certo e errado são concepções éticas.
Semiótica (ou lógica): Ciência das leis necessárias do pensamento e das condições para se atingir a verdade. Por ser o estudo do raciocínio correto, a Lógica nos fornece os meios para agir razoavelmente, especialmente através do autocontrole crítico que o pensamento lógico nos ajuda a desenvolver.

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Ciências Normativas
Estética
Descobrir o que deve ser 
o ideal supremo da vida 
humana. 
Ética Semiótica
Ciência das leis 
necessárias do 
pensamento.
Justificar as razões pelas 
quais ‘certo e errado’ são 
concepções éticas.
O estudo do raciocínio correto  a Semiótica nos fornece os meios para agir 
razoavelmente, especialmente através do autocontrole crítico 
que o pensamento lógico nos ajuda a desenvolver.
Apresentador
Notas de apresentação
	Em busca de uma definição rápida, podemos dizer que cabe à Estética descobrir o que deve ser o ideal supremo da vida humana. Cabe a ela determinar por análise o que devemos admirar por si, indagar sobre qual é o estado de coisas que é admirável por si só, sem relação com qualquer razão ulterior.

	Quanto à Ética, cabe a ela justificar as razões pelas quais certo e errado são concepções éticas.

	Em relação à Semiótica (ou lógica), ela é a Ciência das leis necessárias do pensamento e das condições necessárias para se atingir a verdade. Por ser o estudo do raciocínio correto, a Semiótica nos fornece os meios para agir razoavelmente, especialmente através do autocontrole crítico que o pensamento lógico nos ajuda a desenvolver.

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SEMIÓTICA
Disciplina que compõe uma ampla arquitetura filosófica conhecida 
como ciência com um caráter extremamente geral e abstrato.
≠
Ciências 
Especiais ou 
Especializadas
Tem um objeto de estudo delimitado e de 
cujas teorias podem ser extraídas 
ferramentas empíricas para serem 
utilizadas em pesquisas aplicadas.
Apresentador
Notas de apresentação
	É importante ter em mente que a Semiótica é uma disciplina que compõe uma ampla arquitetura filosófica conhecida como ciência com um caráter extremamente geral e abstrato. Ou seja, ela é diferente das chamadas Ciências Especiais ou especializadas, que têm um objeto de estudo delimitado e de cujas teorias podem ser extraídas ferramentas empíricas para serem utilizadas em pesquisas aplicadas. Ex: Física, Biologia, Economia, Antropologia, Química, etc. Ela não é, tampouco, uma ciência especial como são especiais a Linguística e outras correntes da semiótica que partem de bases linguísticas.
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Retórica 
Especulativa
SE
M
IÓ
TI
C
A
Gramática 
Especulativa
São estudados os mais variados tipos 
de signos.
Lógica 
Crítica
Estuda os tipos de inferências, 
raciocínios ou argumentos.
Analisa os métodos a que cada um 
dos tipos de raciocínio dá origem.
Dedução
Abdução
Indução
LÓGICA teoria geral, formal e abstrata dos métodos de 
investigação utilizados nas mais diversas ciências. 
LÓGICA  SEMIÓTICA.
Apresentador
Notas de apresentação
	A Semiótica tem três ramos:
	
	Gramática Especulativa, que cuida de estudar os mais variados tipos de signos.
	Lógica Crítica, que estuda os tipos de inferências, raciocínios ou argumentos: a abdução, a indução e a dedução.
	Retórica Especulativa, que analisa os métodos a que cada um dos tipos de raciocínio dá origem.

	Todavia, um grande número de pessoas pensa que a Semiótica se resume apenas ao seu primeiro ramo, a Gramática Especulativa, com suas classificações de signos que ela contém. Abordá-la por este viés torna a Semiótica extremamente limitada, pois como pensou Peirce , a Semiótica deve ser entendida como a teoria geral, formal e abstrata dos métodos de investigação utilizados nas mais diversas ciências. A esta lógica Peirce deu o nome de SEMIÓTICA.
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SEMIÓTICA
Lógica Crítica
Estuda os tipos de inferências, raciocínios ou argumentos.
DeduçãoAbdução Indução
O primeiro momento do 
processo indutivo, o da 
escolha de uma hipótese 
que possa servir para 
explicar determinados 
fatos empíricos.
Forma de raciocínio que vai 
do particular ao geral. 
Generalização.
Operação lógica que 
consiste em concluir a 
partir de uma ou várias 
proposições, uma ou 
mais proposições que se 
seguem. Silogismo.
Apresentador
Notas de apresentação
	Em tempo, vale a esclarecer:	

	Abdução = O primeiro momento do processo indutivo, o da escolha de uma hipótese que possa servir para explicar determinados fatos empíricos. 	Hipótese. Ex.: 		
		O raciocínio abdutivo ocorre, por exemplo, sempre que ouvimos uma palavra e devemos decidir a que língua atribuí-la; a abdução intervém 		em todo tipo de decodificação.

	Indução = Forma de raciocínio que vai do particular ao geral. Generalização. Ex. 
		Se A1 tem a propriedade P;
		Se A2 tem a propriedade P;
			Se An tem a propriedade P, então todo A tem a propriedade P.

	Dedução = Operação lógica que consiste em concluir a partir de uma ou várias proposições, uma oumais proposições que se seguem. Silogismo. Ex:
		Se é verdade que os homens são mortais, e se é verdade que Sócrates é um homem, então podemos deduzir que Sócrates é mortal.
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SEMIÓTICA
Se a Semiótica é a Ciência das leis necessárias do pensamento e 
das condições para se atingir a verdade e, como disse Peirce, não 
há pensamento que possa se desenvolver apenas através de 
símbolos, então cabe à Semiótica, além de se ocupar das leis do 
pensamento e de sua evolução, debruçar sobre as condições 
Gerais dos Signos. 
A semiótica também vai estudar como se dá a transmissão de 
significados de uma mente para outra e de um estado mental para 
outro.
Apresentador
Notas de apresentação
	Vejamos, se a Semiótica é a Ciência das leis necessárias do pensamento e das condições para se atingir a verdade e, como disse Peirce, não há pensamento que possa se desenvolver apenas através de símbolos, então cabe à Semiótica, além de se ocupar das leis do pensamento e de sua evolução, debruçar sobre as condições Gerais dos Signos. Sendo assim, ela também vai estudar como se dá a transmissão de significados de uma mente para outra e de um estado mental para outro.
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Os Signos 
estão 
crescendo no 
mundo
Apresentador
Notas de apresentação
	Em um rápido exame dentro nossa sala de aula ou dentro de sua casa, fica fácil constatar que os signos estão crescendo no mundo. Ora, desde o advento da fotografia, seguido pelo cinema; desde a explosão da imprensa e das imagens; a revolução eletrônica que trouxe o rádio, a TV, o computador; todas as formas de gravação de dados; o surgimento da holografia; a revolução digital que trouxe o hipertexto e a hipermídia, o advento da realidade simulada e aumentada, etc., constatamos facilmente a tese de que o mundo vem sendo povoado por novos signos.
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Para compreender esse crescimento e o consequente 
crescimento do próprio cérebro humano, temos que atentar 
para a expansão do reino dos signos que, longe de ser fruto da 
insaciável produção capitalista (como querem alguns marxistas 
de plantão), é parte de um programa evolutivo da espécie 
humana.
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A proliferação crescente e ininterrupta de signo vem criando 
cada vez mais a necessidade de que possamos lê-los, 
dialogar com eles em um nível mais profundo do que a mera 
familiaridade e convivência.
Na Semiótica de Peirce, especialmente no primeiro ramo, a 
gramática especulativa, podemos 
encontrar uma fonte inesgotável para enfrentarmos tal 
exigência.
Apresentador
Notas de apresentação
	A proliferação crescente e ininterrupta de signo vem criando cada vez mais a necessidade de que possamos lê-los, dialogar com eles em um nível mais profundo do que a mera familiaridade e convivência. Penso que para ultrapassar tal obstáculo, encontramos na Semiótica de Peirce, especialmente no primeiro ramo, a gramática especulativa, uma fonte inesgotável para enfrentarmos tal exigência.
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Como agem os
signos 
Apresentador
Notas de apresentação
	Se não fosse o bastante e para finalizar tal discussão, penso que as mudanças que estão ocorrendo no mundo do Marketing, que migra do produto para a imagem da empresa e da marca, e da publicidade para a política, está se tornando cada vez mais necessário compreender em profundidade como os signos agem.
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SEMIÓTICA 
Bases Teóricas
• Prof. Humberto Costa •
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Apresentador
Notas de apresentação
	A obra de Peirce é muito extensa e complexa. Sua genialidade polivalente o permitiu atuar em diversas áreas do conhecimento humano, buscando sempre o conhecimento dos métodos e dos fundamentos lógicos subjacente a eles. Se for de interesse o conhecimento sobre a vida e obra de Peirce, sugiro consultar a obra de SANTAELLA, Lucia. O que é Semiótica. São Paulo: Brasiliense, 1983. 84p.
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SEMIÓTICA
FENOMENOLOGIA
Investiga os modos como apreendemos qualquer coisa que 
aparece à nossa mente, qualquer coisa de qualquer tipo, 
desde um simples cheiro até algo mais complexo como um 
conceito abstrato.
Fenômeno Tudo quanto é percebido pelos sentidos ou pela consciência.
Apresentador
Notas de apresentação
	Como dito anteriormente, a semiótica é uma das disciplinas que fazem parte da ampla arquitetura filosófica de Peirce. Ela funda suas bases na fenomenologia, uma quase-ciência que investiga os modos como apreendemos qualquer coisa que aparece à nossa mente, qualquer coisa de qualquer tipo, desde um simples cheiro até algo mais complexo como um conceito abstrato.
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FENOMENOLOGIA
SemióticaEstética Ética
METAFÍSICA
Disciplinas abstratas e gerais e não se confundem com ciências práticas.
Que ideais guiam os nossos sentimentos?
Que ideais guiam nossas condutas?
Que ideais e/ou normas conduzem o pensamento?
Estética
Ética
Semiótica
Apresentador
Notas de apresentação
	A Fenomenologia fornece as bases para as três ciências normativas (tem por função estudar ideais valores e normas): Estética, Ética e Lógica ou Semiótica. Estas, por sua vez, fornecem as bases para a Metafísica. Todas elas são disciplinas abstratas e gerais que não se confundem com as ciências práticas.
	
	Vejamos: que ideais guiam os nossos sentimentos? Responder a esta pergunta é tarefa da Estética. Que ideais orientam a nossa conduta? Responder a esta pergunta é tarefa da Ética. Que ideiais e/ou normas conduzem o pensamento? Responder a esta pergunta está é tarefa da Semiótica (ou lógica).

	Sendo assim, fica fácil perceber que a Estética está na base da Ética e esta na base da Semiótica.

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SEMIÓTICA
Ciência geral dos Signos.
Descrever, Analisar e Avaliar todo e qualquer processo 
existente de Signos Verbais, Não-verbais e Naturais: fala, 
escrita, gestos, sons, comunicação dos animais, imagens 
fixas e em movimento, audiovisuais, hipermídia, etc.
Apresentador
Notas de apresentação
	Nosso interesse aqui circunscreve ao âmbito da Semiótica e é a ela que vamos nos dedicar.
	
	Ora, a semiótica é a ciência geral dos signos e é ela que vai nos fornecer os elementos que nos permitirá descrever, analisar e avaliar todo e qualquer processo existente de signos verbais, não-verbais e naturais: fala, escrita, gestos, sons, comunicação dos animais, imagens fixas e em movimento, audiovisuais, hipermídia, etc.
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SEMIÓTICA
Compreender qual é a natureza e quais são os poderes de 
referência dos signos, que informações 
transmitem, como eles se estruturam em sistemas, como 
funcionam, como são emitidos, produzidos, 
utilizados e que tipo de efeitos são capazes de provocar no 
receptor.
ApresentadorNotas de apresentação
	As diversas facetas que a análise semiótica apresenta podem nos levar a compreender qual é a natureza e quais são os poderes de referência dos signos, que informações transmitem, como eles se estruturam em sistemas, como funcionam, como são emitidos, produzidos, utilizados e que tipo de efeitos são capazes de provocar no receptor.
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Retórica 
Especulativa
SEMIÓTICA
Gramática 
Especulativa
Lógica 
Crítica
Fornece as definições e classificações para a análise de todos 
os tipos de linguagens, signos, sinais, códigos, etc., de 
qualquer espécie e de tudo que está neles implicados: a 
representação e os três aspectos que ela engloba: a 
significação, a objetivação e a interpretação.
Apresentador
Notas de apresentação
	Como vimos anteriormente, a Semiótica têm três ramos: a Gramática Especulativa, a Lógica Crítica e a Retórica Especulativa (ou metodêutica). Vimos também que não é possível nenhum pensamento por meio de símbolos. Aqui, como estamos iniciando nossos estudos em Semiótica, cabe colocar que a Gramática Especulativa vai nos fornecer as definições e classificações para a análise de todos os tipos de linguagens, signos, sinais, códigos, etc., de qualquer espécie e de tudo que está neles implicados: a representação e os três aspectos que ela engloba: a significação, a objetivação e a interpretação. Todavia, atente para o fato de que a Semiótica de linha peirceana não se atém somente à Gramática Especulativa, pois a Semiótica, como formatou Peirce, deve ser entendida como a teoria geral, formal e abstrata dos métodos de investigação utilizados nas mais diversas ciências.
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SIGNO
Em si mesmo, nas suas 
propriedades internas 
seu poder para significar.
Nos tipos de efeitos que 
está apto a produzir nos 
seus receptores.
Na sua referência àquilo 
que ele indica, se refere ou 
representa.
Apresentador
Notas de apresentação
	Isso assim se dá porque, na definição de Peirce, o signo tem uma natureza triádica, quer dizer, ele pode ser analisado:

 Em si mesmo, nas suas propriedades internas, ou seja, no seu poder para significar. 

 Na sua referência àquilo que ele indica, se refere ou representa. 

 Nos tipos de efeitos que está apto a produzir nos seus receptores.
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SIGNO
Em si mesmo.
Nos tipos de efeitos.
A que representa.
A teoria semiótica nos permite penetrar no próprio movimento 
interno das mensagens, no modo como elas são engendradas, 
nos procedimentos e recursos nela utilizados.
Apresentador
Notas de apresentação
	Eis um diagrama que ilustra a colocação anterior.

	Desse modo, a teoria semiótica nos permite penetrar no próprio movimento interno das mensagens, no modo como elas são engendradas, nos procedimentos e recursos nela utilizados. 

	Permite-nos também captar seu vetor de referencialidade não apenas a um contexto mais imediato, como também a um contexto estendido, pois em todo processo de signos ficam marcas deixadas pela história, pelo nível de desenvolvimento das forças produtivas econômicas, pela técnica e pelo sujeito que as produz.
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SEMIÓTICA
Percurso metodológico-analítico que promete dar conta 
das questões relativas às diferentes 
naturezas que as mensagens podem ter: verbal, 
imagética, sonora, audiovisual.
Apresentador
Notas de apresentação
	Em sintese, trata-se de um percurso metodológico-analítico que promete dar conta das questões relativas às diferentes naturezas que as mensagens podem ter: verbal, imagética, sonora, audiovisual.
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A Semiótica não é e nem pretende ser uma espécie de 
“ciência messiânica”.
Sozinha ela não dá conta de muita coisa e por ser uma teoria 
muito abstrata, ela nos permite mapear o campo das 
linguagens em seus vários aspectos gerais.
Para uma análise afinada, ela requer o diálogo com teorias 
mais específicas dos processos de signos que estão sendo 
examinados.
Apresentador
Notas de apresentação
	Todavia não nos enganemos. A Semiótica não é e nem pretende ser uma espécie de “ciência messiânica”. Sozinha ela não dá conta de muita coisa e por ser uma teoria muito abstrata, ela nos permite mapear o campo das linguagens em seus vários aspectos gerais.
	Para uma análise afinada, ela requer o diálogo com teorias mais específicas dos processos de signos que estão sendo examinados.
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Apresentador
Notas de apresentação
	Assim, por exemplo, para analisar semiticamente filmes, essa análise precisa estar em diálogo com teorias específicas de cinema.
	Para analisar pinturas, é necessário haver um conhecimento de teorias de história da arte.
	Para fazer semiótica da música, é preciso conhecer música.
	Não se pode fazer análise de peças publicitárias sem algum conhecimento de sintaxe visual, design, etc.
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Sem conhecer a história de um sistema de signos e do 
contexto sociocultural em que ele se situa, 
não se pode detectar as marcas que o contexto deixa na 
mensagem.
Se o repertório de informações do receptor é muito baixo, a 
semiótica não pode realizar o milagre de 
fazê-lo produzir interpretantes que vão além do senso 
comum.
Apresentador
Notas de apresentação

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Apresentador
Notas de apresentação
	Se o hiperlink não funcionar, veja o vídeo de Lady Gaga aqui: http://www.youtube.com/watch?v=qrO4YZeyl0I&feature=related

	Pastiche de “Bad Romance”: http://www.youtube.com/watch?v=WEpj9w1yz64&feature=player_embedded. Aqui temos um claro exemplo de pensamento verticalizado. Para tanto, basta atentar como o grupo utiliza as referências e as significações para construir, sobre “Bad Romance”, uma outra leitura.

	Exemplo de pensamento horizontalizado: http://www.youtube.com/watch?v=SUidewVnguw&feature=related. Podemos ver neste vídeo que o pensamento não sai do lugar comum. Salvo raras “sacada” originais, o que temos é puro pensamento em terceiridade, ou seja, o reino do senso comum aqui impera. Chega a ser grotesco chamar o processo por trás deste exemplo de “pensamento”. Melhor seria chamar de “anormalidade mental”.
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Apresentador
Notas de apresentação
	The next chapter of the Internet starts here. https://www.youtube.com/watch?v=ffHLIZh0PHg&feature=player_embedded

Google Fiber starts with Internet speeds 100 times faster than what most Americans have today. In this video, we see the evolution of the Internet represented in three different stages. It started with Dial-Up, grew with Broadband -- and with Google Fiber, the possibilities are endless. Pre-register now at https://fiber.google.com/about/

About the Video:
The cars and model installation were built by hand, and filmed at Agua Dolce Airport in Santa Clarita, CA. The installation now resides in the Fiber Space in Kansas City. For more info about the Fiber Space, pleasevisit http://google.com/fiber/fiberspace
https://www.youtube.com/watch?v=ffHLIZh0PHg&feature=player_embedded
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| Prof. Dr. Humberto Costa | 
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Apresentador
Notas de apresentação
	Analise as imagens e a história.
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Referências Bibliográficas
1) SANTAELLA, Lucia. O que é Semiótica. São Paulo: Brasiliense, 1983. 84p.
2) SANTAELLA, Lucia. Matrizes da Linguagem e do Pensamento. São Paulo: Iluminuras, 2001, 
431p. 
3) SANTAELLA, Lucia. Semiótica Aplicada. São Paulo: Pioneira, 2002, 185p. 
4) SANTAELLA, Lucia. Corpo e Comunicação: Sintoma da Cultura. São Paulo: Paulus, 2004, 
161p. 
5) SANTAELLA, Lucia. Culturas e Artes do Pós-humano. São Paulo: Paulus, 2003. 357p. 
6) SANTAELLA, Lucia. Por que as Comunicações e as Artes estão convergindo? São Paulo: 
Paulus, 2005. 70p
7) WALTER-BENSE, Elisabeth. A teoria geral dos Signos. Trad. Pérola de Carvalho. São Paulo: 
Perspectiva, 2000. 128p. 
“Feliz daquele que transfere o que sabe e 
aprende o que ensina.”
Cora Coralina.
	A Semiótica ou Teoria dos Signos
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