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Doenças Gastrointestinais: Fisiopatologia, Diagnóstico e Tratamento

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Alice Iris MedUfma TXV 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
1. Analisar a fisiopatologia, diagnóstico e 
tratamento de doenças gastrointestinais, 
relacionando com a sintomatologia do 
paciente. 
PIROSE 
A pirose (queimação) ocorre geralmente após 
refeições, principalmente as copiosas e ricas em 
gorduras. O uso de antiácidos pode aliviar esta 
sensação em casos leves. 
O maior problema da pirose é o comprometimento 
da qualidade de vida, quer profissional como 
social. Dentre as causas alguns fatores são 
conhecidos como: 
• Relaxamento do “esfíncter” do esôfago 
inferior (anel que separa o esôfago do 
estômago), causado por alimentos 
gordurosos, doces, chocolates, café, 
refrigerantes, cigarro, medicamentos; 
• Consumo de irritantes diretos da parede de 
revestimento do estomago e esôfago, 
como cítricos, temperos, medicamentos e 
etc.; 
• Aumento da pressão abdominal – 
exercícios, obesidade, roupas muito 
apertadas; 
• Associação a algumas doenças como 
diabete mellitus, uso prolongado de sonda 
gástrica, esclerodermia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Azia 
Dor ou ardor no peito, atrás do esterno, 
geralmente depois de comer. A dor muitas vezes 
se agrava na posição de deitado ou quando nos 
curvamos. 
Azia: queimação no peito e garganta, além disso, 
a gestante pode sentir o sabor ácido na boca 
Refluxo: sensação de algo subindo pelo esôfago, 
o que pode ocasionar a azia 
Gastrite: pode manifestar-se por perda do apetite, 
náuseas, vômitos associados a dor e queimação 
na boca do estômago. 
 
Refluxo gastroesofaico x REFLUXO 
LARINGOFARINGEO 
 
Ambas acontecem pela incapacidade de nosso 
sistema digestivo de impedir o excesso de refluxo 
(ou retorno) desse conteúdo ácido. 
GASTROESOFÂGICO: 
Seus sintomas de queimação, regurgitações, azia 
e desconforto abdominal após às refeições são 
causados pela queimadura e lesão da mucosa do 
esôfago 
LARINGOFARÍNGEO 
Durante os episódios de refluxo, a secreção ácida 
pode subir e atravessar todo o esôfago, chegando 
à garganta, e mesmo ao nariz e pulmões. Quando 
esse tipo de refluxo ocorre, o classificamos como 
refluxo laringofaríngeo (RLF). 
Nos casos mais sérios, principalmente em 
crianças e idosos, podem surgir otites e sinusites 
de repetição, além de pneumonias e outras 
alterações pulmonares. 
• Irritação, queimação e secura na garganta 
• tosse crônica, que tende a ser pior a noite 
e ao acordar 
• rouquidão 
• pigarro 
MEDIDAS PARA EVITAR O PROBLEMA 
• Adotar uma alimentação equilibrada 
• Cortar condimentos e frituras 
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Alice Iris MedUfma TXV 
 
2 
 
• Mastigar bem os alimentos 
• Não beber durante a refeição 
• Dormir em uma posição de modo que a 
cabeça fique mais alta que os pés, para 
aliviar a sensação de azia e queimação 
GASTRITE 
É uma inflamação da mucosa gástrica; Gastrite 
crônica, leve a moderada, é frequente na 
população como um todo, em especial nos anos 
da meia-idade à terceira idade. A inflamação da 
gastrite pode ser apenas superficial e, portanto, 
não muito perigosa, ou pode penetrar 
profundamente na mucosa gástrica e, em casos 
de longa duração, causar atrofia quase completa 
da mucosa gástrica. Em alguns casos, a gastrite 
pode ser aguda e intensa, com escoriação 
ulcerativa da mucosa gástrica pelas próprias 
secreções do estômago. 
Pesquisas sugerem que frequentemente a gastrite 
é causada por infecção bacteriana crônica da 
mucosa gástrica. Isso costuma ser tratado, com 
sucesso, por esquema intensivo de terapia 
antibacteriana. 
Ademais, certas substâncias irritativas ingeridas 
podem ser, de modo especial, prejudiciais para a 
barreira protetora da mucosa gástrica — isto é, 
para as glândulas mucosas e para as junções 
epiteliais de baixa permeabilidade entre as células 
de revestimento gástrico — muitas vezes, levando 
à gastrite aguda ou crônica grave. Duas das 
substâncias mais comuns são o álcool e a 
aspirina. 
A barreira gástrica normalmente reduz a difusão, 
de modo que até os íons hidrogênio, em 
concentração no suco gástrico, em média, 
100.000 vezes maior que no plasma, quase nunca 
alcançam a membrana epitelial em quantidade 
que ameace a sua integridade. Na gastrite, a 
permeabilidade da barreira aumenta muito. Os 
íons hidrogênio então se difundem até o epitélio 
gástrico, provocando lesão e levando a ciclo 
vicioso de destruição progressiva e atrofia da 
mucosa gástrica. Isso também torna a mucosa 
suscetível à digestão pelas enzimas digestivas 
pépticas, com desenvolvimento de úlcera gástrica. 
 
 
GASTRITE CRÔNICA E ANEMIA 
PERNICIOSA 
Em muitas pessoas que têm gastrite crônica, a 
mucosa gradualmente se atrofia com redução até 
a supressão completa da secreção digestiva das 
glândulas gástricas. Existem evidências de que 
algumas pessoas desenvolvam autoimunidade 
contra a mucosa gástrica, o que leva também à 
atrofia gástrica. A perda das secreções gástricas 
na atrofia leva à acloridria e, ocasionalmente, à 
anemia perniciosa. 
HIPOCLORIDRIA 
É diagnosticada quando o pH mínimo das 
secreções gástricas é de 6,5, sob estimulação 
máxima. Hipocloridria significa diminuição da 
secreção ácida. Quando o ácido não é secretado, 
a pepsina, em geral, não é secretada. Mesmo 
quando o é, a falta de ácido impede sua atividade, 
porque a pepsina exige meio ácido. 
Atrofia Gástrica e Anemia 
Perniciosa 
A anemia perniciosa acompanha com frequência 
a acloridria e a atrofia gástrica. As secreções 
gástricas normais contêm glicoproteína, chamada 
fator intrínseco, secretada pelas mesmas células 
parietais secretoras do ácido clorídrico. O fator 
intrínseco é necessário para a absorção adequada 
de vitamina B12 no íleo. O fator intrínseco se 
combina com a vitamina B12, no estômago, e a 
protege da degradação química ao passar pelo 
intestino delgado. Quando o complexo fator 
intrínseco–vitamina B12 chega ao íleo terminal, o 
fator intrínseco se liga a receptores, na superfície 
epitelial do íleo, o que promove a absorção da 
vitamina B12. Na ausência de fator intrínseco, 
somente cerca de 1/50 da vitamina B12 é 
absorvido. Sem o fator intrínseco, a quantidade 
adequada de vitamina B12 nos alimentos não fica 
disponível para fazer com que eritrócitos jovens e 
recém formados amadureçam na medula óssea. O 
resultado é a anemia perniciosa. 
Alice Iris MedUfma TXV 
 
3 
 
 
Causa Básica da Ulceração 
Péptica 
A causa comum da úlcera péptica é a perda do 
equilíbrio entre a intensidade da secreção de suco 
gástrico e o grau de proteção dado (1) pela 
barreira da mucosa gastroduodenal; e (2) pela 
neutralização do ácido gástrico pelos sucos 
duodenais. 
Além da proteção da mucosa pelo muco, o 
duodeno é protegido pela alcalinidade das 
secreções do intestino delgado. Especialmente 
importante é a secreção pancreática, que contém 
grandes quantidades de bicarbonato de sódio que 
neutralizam o ácido clorídrico do suco gástrico e 
inativa a pepsina, impedindo a digestão da 
mucosa. 
Assim, a úlcera péptica pode ser causada por dois 
modos: (1) excesso de secreção de ácido e de 
pepsina pela mucosa gástrica; ou (2) diminuição 
da capacidade de proteção da barreira mucosa 
duodenal contra a digestão pela secreção ácido– 
pepsina do estômago. 
H. pylori 
A bactéria é capaz de penetrar a barreira mucosa 
por sua capacidade física de passar pela barreira 
e pela liberação de amônio, que liquefaz a barreira 
e estimula a secreção de ácido hidroclorídrico. Em 
decorrência, os sucos digestivos ácidos das 
secreções gástricas podem então atingir o epitélio 
subjacente e, literalmente, digerir a parede 
gastrointestinal, levando à ulceração péptica. 
Tratamento de Úlceras Pépticas 
Desde a descoberta de que boa parte das úlceras 
pépticas apresenta uma base infecciosa 
bacteriana, a terapia mudou imensamente. Quase 
todos os pacientes com úlcera péptica podem ser 
tratados eficazmente por duasmedidas: (1) uso de 
antibióticos, com outros agentes para matar as 
bactérias infecciosas; e (2) administração de 
supressor de ácido, especialmente a ranitidina, 
que é um agente anti-histamínico que bloqueia o 
efeito estimulador da histamina sobre os 
receptores H2 das glândulas gástricas. 
No passado, antes dessas abordagens para a 
terapia das úlceras pépticas serem desenvolvidas, 
era necessário remover até quatro quintos do 
estômago, reduzindo, assim, os sucos 
acidopépticos do estômago para curar a maioria 
dos pacientes. Outra terapia era seccionar os 
ramos dos nervos vagos para o estômago, que 
fazem a estimulação parassimpática do plexo 
mioentérico. Com esse procedimento conseguia-
se bloquear grande parte da secreção de ácido e 
de pepsina e, frequentemente, curava a úlcera 
dentro de 1 semana após a operação. Todavia, 
grande parte da secreção basal do estômago era 
recuperada, depois de alguns meses, e, em 
muitos pacientes, a úlcera também reincidia. 
secreção INTESTINAL 
Glândulas mucosas compostas, denominadas 
glândulas de Brunner, localiza-se na parede dos 
primeiros centímetros de duodeno, especialmente 
entre o piloro do estômago e a papila de Vater, 
onde a secreção pancreática e a bile desembocam 
no duodeno. 
Essas glândulas secretam grande quantidade de 
muco alcalino em resposta a: 
• estímulos táteis ou irritativos na mucosa 
duodenal; 
• estimulação vagal, que causa maior secreção 
das glândulas de Brunner, concomitantemente ao 
aumento da secreção gástrica 
• hormônios gastrointestinais, especialmente a 
secretina 
A função do muco secretado pelas glândulas de 
Brunner é a de proteger a parede duodenal da 
digestão pelo suco gástrico. 
As glândulas de Brunner são inibidas por 
estimulação simpática; por isso, é provável que 
essa estimulação em pessoas tensas deixe o 
bulbo duodenal desprotegido e, talvez, seja um 
Alice Iris MedUfma TXV 
 
4 
 
dos fatores que fazem com que essa área do trato 
gastrointestinal seja o local de úlceras pépticas, 
em cerca de 50% das pessoas com úlcera. 
2. Compreender as consequências de uma má 
alimentação, seu reflexo na digestão e sua 
relação com uma rotina de ausência com 
autocuidado. 
Má-alimentação pode causar cansaço e estafo 
mental; 
Importância do complexo B (alimentos verdes) 
Entre suas diversas variações, a vitamina B tem 
papel fundamental na produção e regulação de 
energia no organismo, ajudando a manter a saúde 
da pele, do intestino, do sistema nervoso e do 
sistema imunológico. 
Embora essenciais para a manutenção do nosso 
bem-estar, as vitaminas do chamado Complexo B 
não são produzidas pelo organismo em 
quantidade suficiente. 
Por isso, devem ser obtidas através de uma 
alimentação equilibrada. Em casos de deficiência 
das vitaminas, dependendo do tratamento, são 
recomendadas doses complementares do 
composto vitamínico – exames preventivos são 
essenciais para indicar se há, ou não carência de 
vitamina B. 
Além de serem importantes para a saúde mental, 
as vitaminas B, no geral, contribuem com a saúde 
do cabelo e do trato gastrointestinal, uma vez que 
possibilita melhor absorção de nutrientes pelo 
corpo. 
 
• Sindemia Global = obesidade + 
desnutrição + aquecimento global 
• Obeso desnutrido: apesar do peso, não 
possui nutrientes no corpo 
 
Pesquisa Universidade de Washington: má 
alimentação a principal causa de doença que leva 
a morte; 2017 mais de 11 milhões de mortes, mais 
até mesmo que câncer, doenças cardiovasculares 
e cigarro. 
3. Entender o funcionamento do cartão SUS 
e as atividades ofertadas por esse sistema. 
O Cartão Nacional de Saúde é um instrumento 
que facilita a utilização do Sistema Único de 
Saúde por parte dos residentes no Brasil e 
usuários do SUS na rede de atenção do país, 
identificando-o através de uma numeração 
nacional. É válido em todo o território brasileiro. O 
número que consta no Cartão será a identidade do 
usuário para o SUS, tem validade nacional e todos 
os atendimentos realizados serão registrados e 
vinculados a este número. 
Como fazer o cartão SUS 
Primeiro, é necessário reunir os documentos 
exigidos no cadastramento. São eles: RG, CPF, 
certidão de nascimento ou casamento. 
Após, a pessoa deve dirigir-se a uma unidade de 
saúde pública em sua cidade. O atendente da 
unidade irá realizar o cadastro no sistema do SUS 
e imprimir um documento que comprova esse 
cadastro. Esse documento é o próprio cartão do 
SUS, que deve ser armazenado pelo cidadão para 
ser utilizado posteriormente. 
Esse cadastro pode ser realizado em qualquer 
unidade de saúde pública em todos os municípios 
do país, como hospitais, postos de saúde e outros 
locais definidos pelo governo. 
Uma forma de facilitar o processo para adquirir o 
cartão do SUS é realizando o pedido online. Para 
isso, é necessário acessar o portal de saúde do 
cidadão e realizar um pré-cadastro do cartão SUS. 
Esse cadastro solicita documentos como o CPF e 
dados como nome, nome da mãe, data de 
nascimento e cidade de nascimento. 
Após, o pré-cadastro estará pronto e terá validade 
de 90 dias. Ou seja, é necessário imprimir esse 
pré-cadastro e levá-lo até uma unidade de saúde 
para realizar o cadastro oficial em até 90 dias. 
Alice Iris MedUfma TXV 
 
5 
 
Após esse prazo, será necessário realizar 
novamente o pré-cadastro. 
Esse pré-cadastro não é uma etapa obrigatória. É 
apenas uma forma de facilitar e tornar mais rápida 
a confecção do cartão na unidade de saúde. 
Vantagens 
A criação do cartão SUS trouxe diversas 
vantagens para organização e melhora do sistema 
de saúde pública. Ele facilita o acesso ao sistema 
de saúde e registra todas as informações do 
cidadão, além de dados sobre consultas e 
procedimentos realizados no SUS. 
Assim, as informações sobre a saúde pública no 
Brasil tornaram-se mais organizadas e 
sistematizadas, facilitando pesquisas e a 
identificação de falhas. Além disso, a 
comunicação entre as várias unidades de saúde 
pública no Brasil tornou-se mais ágil. 
Apesar da recomendação de sempre andar com o 
cartão para que seu atendimento seja agilizado e 
de melhor qualidade, qualquer pessoa será 
atendida em um serviço de saúde do SUS, 
independentemente de portar ou não o cartão ou 
de estar cadastrada no Sistema Cartão. 
Não se constituem impedimentos para a 
realização do atendimento solicitado em qualquer 
estabelecimento de saúde: 
• Inexistência ou ausência do Cartão 
Nacional de Saúde. 
• Desconhecimento do número do Cartão 
Nacional de Saúde pelo usuário do SUS 
ou estabelecimento de saúde. 
• Impossibilidade de realizar o 
cadastramento ou a consulta à Base 
Nacional de Dados dos Usuários das 
Ações e Serviços de Saúde 
 
Para obter o cartão SUS é necessária a 
apresentação de documentos que permitam a 
identificação do usuário do SUS e do local de sua 
residência. Essas informações são colhidas na 
Secretaria Municipal de Saúde, em Postos ou 
Centros de Saúde, em algum dos Hospitais do 
município ou em outro local indicado pela 
Secretaria de Saúde do Município, ou 
eventualmente, pela Secretaria de Saúde do 
Estado. Para tanto, basta fazer contato com a 
Secretaria de Saúde do município e saber dos 
locais de cadastramento e o horário de 
cadastramento nos postos onde ele é feito. O 
Gestor municipal poderá, a seu critério, definir 
outras exigências para realização do 
cadastramento, estratégias para emissão e 
entrega do cartão, ou qualquer outra solicitação 
que ele julgar necessário. 
Em casos de mudança de município, não é 
necessário cadastrar-se novamente, basta 
atualizar o endereço no novo município. O usuário 
do SUS deverá procurar a Secretaria de Saúde do 
município para saber dos locais de 
cadastramento. Não é necessária a emissão de 
um novo Cartão Nacional de Saúde nem a troca 
do número. 
Para verificar se uma pessoa possui número de 
cartão do SUS bastair no Portal de Saúde do 
Cidadão selecione a opção “Consulta na Base de 
dados do Cartão Nacional de Saúde por Nome” e 
preencha os dados solicitados. A pesquisa 
retornará o número do Cartão Nacional de Saúde 
ou responderá que o número não foi encontrado 
com as informações fornecidas. 
Por qual motivo não é possível ser atendido 
com o Cartão SUS em outro município que 
não seja o de residência? 
O Cartão Nacional de Saúde é aceito em todo o 
território nacional para emergências. Para 
tratamento ambulatorial como consultas e 
exames, cada município tem que fazer a sua 
gestão através da Central Municipal de 
Regulação. Quando uma cidade do interior não 
tem um profissional com a especialidade que o 
cidadão precisa, ele pode fazer uma parceria com 
outro município para que estes pacientes sejam 
atendidos, mas a responsabilidade no pagamento 
do atendimento é do município que em que o 
paciente reside. A partir do momento em que o 
SUS foi descentralizado, cada município recebe 
uma verba para cuidar da saúde dos seus 
munícipes e, desta forma, o Cartão vincula cada 
paciente ao seu município de origem, pois é este 
que recebe a verba para os atendimentos 
necessários à saúde da população. Se o paciente 
buscar atendimento fora da sua localidade, o 
município que o acolher sem que este tenha sido 
regulado por sua Secretaria de Saúde, arcará com 
a despesa do atendimento, mas não receberá o 
repasse da verba, sobrecarregando 
financeiramente o município na gestão da saúde. 
Alice Iris MedUfma TXV 
 
6 
 
Dados 
Doenças gastrointestinais custam R$ 140 milhões 
anuais ao SUS. Doenças gastrointestinais são 
segunda causa de morte em crianças de até 5 
anos e afastam 217 mil trabalhadores por ano

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