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ESTUDO DE CASO-CIRROSE HEPATICA

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UNIVERSIDADE PAULISTA
POLO – CASTANHAL
BACHARELADO EM ENFERMAGEM
 
 
 
 
 
 
DISCENTE: ELEN ORRANA PEREIRA DA COSTA UP18123785
PRECEPTOR: AVERLAQUE PEREIRA GOMES 
LOCAL: HOSPITAL MUNICIPAL DE CASTANHAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASTANHAL – PA 
2021 
DISCENTE: ELEN ORRANA PEREIRA DA COSTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO DE CASO 
CIRROSE HEPÁTICA 
 
 
 
 
 Trabalho apresentado à Faculdade de Enfermagem da Universidade Paulista – UNIP, como requisito básico para avaliação da disciplina estágio do curso de Enfermagem. 	
	 
 	 
 	 
 	 
 	
AVALIAÇÃO DO DOCENTE 
 	_________________________________________
 	__________________________ 
 	Preceptor: Averlaque Pereira Gomes 
 	 
 
 
 
 
CASTANHAL – PA 
2021 
INTRODUÇÃO 
 
A despeito do desenvolvimento científico e tecnológico, ocorrido nas últimas décadas e o fato de todo o conhecimento fisiopatológico da cirrose hepática ter uma marcada influência global e empírica, o avanço na terapêutica tem sido lento, mantendo-se inúmeras áreas “cinzentas”. Concomitantemente, às elevadas taxas de mortalidade numa população demasiado jovem e ativa e às taxas de morbilidade que levam a custos económico-sociais crescentes, faz com seja fundamental não só empenhar todo o esforço na uniformização do diagnóstico e tratamento precoces, mas sobretudo nas situações causais potencialmente preveníveis. Cirrose é o estágio final da fibrose hepática avançada resulta na perda da arquitetura normal do órgão e que tem inúmeras causas, sendo as principais hepatite B e C crônicas e alcoolismo. A infecção do líquido ascético na ausência de qualquer fonte intra-abdominal primária de infecção é denominada Peritonite Bacteriana Espontânea (PBE). É uma complicação frequente e grave da cirrose hepática1-10. Desde que Conn e Fessel11, em 1971, usaram pela primeira vez o termo Peritonite Bacteriana Espontânea, esta vem sendo reconhecida com uma frequência cada vez maior. A formação da fibrose se dá por um remodelamento anormal da matriz extracelular em resposta à lesão crônica do fígado. A avaliação clínica dos pacientes cirróticos inclui fatores de risco e exames físicos bastante minuciosos para detecção de estigmas de doença hepática crônica. 
O diagnóstico inclui avaliação laboratorial, métodos de imagens, endoscopia digestiva alta biopsia hepática. As principais complicações da cirrose ocorrem em decorrência da hipertensão porta que se instala no processo evolutivo. Hemorragia varicosa, ascite, peritonite bacteriana espontânea, encefalopatia hepática, síndrome hepatorrenal e hepatocarcinoma estão entre as complicações mais temidas no ambiente cirrótico e são responsáveis por alta mortalidade. O manuseio da cirrose é complexo e requer tratamento da causa subjacente, controle e prevenção das complicações boa nutrição, abstinência alcoólica, rastreamento hepatocarcinoma e transplante hepático que se constitui no tratamento definitivo desta doença. (CONN E FESSEL, 1971, p 161). 
 
 
 
QUESTÕES NORTEADORAS 
Este estudo é do tipo Estudo de Caso. Foi realizado através da aplicação da sistematização de assistência de enfermagem a um paciente com Cirrose Hepática, durante uma aula de clínica médica do curso de enfermagem da Faculdade de Enfermagem da Universidade Paulista – UNIP – Castanhal no Hospital Municipal em Castanhal. 
 
IDENTIFICAÇÃO 
O objetivo principal do estudo de caso é realizar a identificação do paciente com cirrose hepática precisando ser avaliado com prioridade e com devidos cuidados pelos enfermeiros do hospital. 
 
PROBLEMAS OU ALTERAÇÕES IDENTIFICADOS 
Foram obtidos os seguintes resultados com aplicação da sistematização da assistência de enfermagem ao paciente: Paciente de 29 anos de idade, encontra-se internado no hospital municipal da cidade de Castanhal com o diagnóstico portador de cirrose hepática. 
Faz uso dos medicamentos: Antibiótico (Mipenem 500 mg), não tem alergia a medicação. Avaliação neurológica está consciente, e orientando. Pupilas estão fatorreagentes, socoricas e mioticas. Glasgow 15 com escala de dor 0. Sua avaliação cardiológica com PA Sistólica Máxima em 110 MMHG, PA Diastólica Máxima 60 MMHG. Sua frequência cardíaca em 65 Batimentos por minutos. Avaliação respiratória respirando ar ambiente, eupneico com saturação de O2 máxima 95% com frequência respiratória máxima a 65. Avaliação gastrointestinal: dieta VO, seu abdome esta flácido e globoso. Avaliação vesical: diurese espontânea. Avaliação tegumentar: hipocorada, não tem lesão por pressão, seus curativos por acesso central com sua pele integra. 
 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
A Cirrose Hepática é uma alteração difusa do fígado, histológicamente bem definida, em que a arquitectura normal é substituída por nódulos regenerativos, separados por faixas de tecido fibroso, que determina a diminuição das funções de síntese e excreção hepáticas de hipertensão do portal HTP com anastomoses portosistémicas e risco de carcinoma hepato-celular. Pode ser consequência de vários fatores etiológicos como: álcool, infecções víricas, doenças metabólicas, processos autoimunes ou patologia da via biliar. A presença de ambos, nódulos e fibrose, é essencial para o diagnóstico histológico de cirrose, permitindo diferenciá-la das lesões como a hiperplasia nodular regenerativa, caracterizada pela presença de nódulos sem desenvolvimento de fibrose de grau apreciável ou de doenças em que há intensa fibrose, sem formação e nódulos como a fibrose hepática congénita. 
Normalmente precedem surtos repetidos e relativamente assintomáticos de hepatite alcoólica, com necrose hialina e infiltração de polimorfo nucleares, com aumento progressivo da deposição de colágeno. Em última análise, dá-se uma distorção completa da arquitectura hepática, com esclerose perivenular e diminuição do número de veias hepáticas. Um padrão micro nodular dá lugar a um macro nodular e a hepatomegália inicial dá lugar a um fígado pequeno e atrófico com consistência firme. Didaticamente é usual a divisão de DHA nos três grupos histológicos clássicos: 
Esteatose, Hepatite alcoólica e Cirrose. (ANTHONY, 1977). 
No entanto, normalmente coexistem dois ou mais destes grupos, traduzindo o espectro de resposta hepática à agressão pelo álcool. Esta divisão é útil para encararmos a DHA como um contínuo evolutivo, com um espectro de gravidade menor na Esteatose, e acima de tudo o conceito de reversibilidade que é total na Esteatose pura e controverso na cirrose hepática instalada. 
 
ALTERNATIVAS OU PROPOSTAS 
· Avaliar e anotar características da pele; 
· Hidratação da pele com loção neutra; 
· Avaliar estado mental; 
· Manter leito à 45°; 
· Administrar medicamentos conforme prescrição médica 
· Ficar atento para sinais de edema cerebral; 
· Medir circunferência abdominal pelo menos 1X/dia; 
· Avaliar coagulograma diariamente; 
· Evitar higiene oral com escovação dentária se paciente apresentar plaquetopenia; 
· Evitar múltiplas punções venosas periféricas; 
· Monitorar criteriosamente os níveis de glicemia capilar; 
· Ficar atento a sinais de acidose metabólica; 
No presente caso de estudo, observou-se que o indivíduo necessita de cuidados tanto físicos, quanto psicológicos e sociais para melhorar o seu estado. O fato de não haver tratamento capaz de curar essa doença faz-nos refletir sobre a importância de se instituir cuidados visando, ao menos, retardar a sua progressão, proporcionando qualidade de vida ao paciente. Deste modo, procurou-se desenvolver um plano de cuidados que estivesse de acordo com a realidade do paciente e do Hospital para tornar esse indivíduo, participante ativo dos seus cuidados. 
 
AÇÕES DE IMPLEMENTAÇÃO/RECOMENDAÇÕES 
Existe hoje, um sério problema relacionado à adesão ao tratamento das doenças crônicas, possivelmente, por este consistir numa terapêutica de longa duração e exigir do indivíduo mudanças no estilo de vida. Em relação à cirrose hepática, não poderia ser diferente visto que a abolição do álcool, fator imprescindível para se obter resultados satisfatórios quanto ao tratamento, representa o maior entrave. O alcoolismoconstitui um problema individual e social, pois o indivíduo sob estado de embriaguez torna-se, geralmente, agressivo e isso começa, com o decorrer do tempo, a refletir sobre os ambientes familiar e comunitário do indivíduo, afastando dele, as pessoas com as quais ele se importa. Embora o foco principal da ação de enfermagem seja o indivíduo portador de cirrose hepática, a sua família merece especial atenção. Isto se justifica pela influência que a família exerce sobre cada um de seus membros, um fator sociocultural expresso pela necessidade do indivíduo em seguir o mesmo hábito de vida de seus familiares. Portanto, a mudança no estilo de vida e nos hábitos alimentares do indivíduo deverá envolver os outros membros da sua família para que haja estímulo maior à adesão ao tratamento e ao autocuidado. 
 
DISCURSSÃO 
De acordo com o nosso estudo e com os conhecimentos atuais vigentes dentro do hospital municipal de Castanhal, considero em termos gerais, que no estudo efetuado através dos dados do Paciente de 29 anos com cirrose hepática, demonstrou querer continuar o seu tratamento e seguir com as devidas orientações dadas pelos profissionais de enfermagem do hospital municipal de Castanhal. 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A aplicação Sistemática da Assistência em Enfermagem consistiu numa ferramenta fundamental para a melhoria do quadro clinico do paciente, como possibilitou a aplicação de ações pertinentes que inviabilizasse o desenvolvimento de agravos futuros e que impulsionam a mudanças de hábitos no intuito de alcançar uma melhor qualidade de vida. A experiência em conhecer o paciente, patologia e histórico da doença contribui para um entendimento eficaz, permitindo uma melhor organização da assistência prestada, além da superação de obstáculos como o desinteresse do paciente em contribuir para evolução satisfatória do seu quadro clinico. Isso ocorreu após o paciente ser convencido sobre o tratamento de controle para cirrose hepática. 
Dessa forma podemos observar que o cuidado da enfermagem é um “elo” que liga o enfermeiro ao paciente, sempre com objetivo obter um melhor resultado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
ANTHONY, JA, Utilidade do fibroscan na avaliação da fibrose hepática, Gastroenterol 
Hepatol,1977. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Humaniza SUS: Acolhimento com Avaliação e Classificação de Risco: Um Paradigma Ético-estético no fazer em Saúde. Brasília, DF. 
1ª Ed. 2004. 
 
Conn Ho, Fessel JM. Spontaneous Bacterial Peritonitis in cirrhosis: variations on a theme. Medicine 1971; 50 (2): 161-97. 
 
Ministério da Saúde (BR). Conselho Nacional de Saúde. Diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos. Resolução nş 196 de 1996. Inform Epidemiol SUS 1996;5(2):14-41

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