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trabalho de mamografia

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UUNIVERSIDADE NOSSA SENHORA DO PATROCÍNIO
 CEUNSP
 
 ÉRIKA CRISTINA ALVES
 TRABALHO DE MAMOGRAFIA
 
 
Sumário
Definição e finalidade.............................................................................................................3
Composição das glândulas mamárias ....................................................................................5
Quadrantes da mama ...........................................................................................................7
Compressão .........................................................................................................................12
Incidências ...........................................................................................................................15
Incidência oblíqua médio lateral (OML) ...............................................................................16
Incidência craniocaudal CC ..................................................................................................20
Projeção lateral mediolateral (LML) 90º..............................................................................22
Projeção Lateral Lateromedial (LLM) 90º .................................................................23
Projeção craniocaudal exagerada lateralmente (CCEL) ............................................26
Incidência de Clivagem (CV) ......................................................................................28
Incidência da cauda axilar (CA)..................................................................................30
Projeção oblíqua lateromedial (OLM)........................................................................31
Incidências de rolamento ..........................................................................................33
Incidência Caudocranial .............................................................................................36
Mama masculina ........................................................................................................37
Manobra para implantes mamários ..........................................................................48
Incidência tangencial ..................................................................................................51
Ampliação ...................................................................................................................53
Mamógrafo .................................................................................................................54
Mamografia: Definição e finalidade.
A mamografia a radiografia simples das mamas, um exame de alta sensibilidade considerado um método fundamental para o rastreamento do câncer de mama.
A mamografia é o método mais eficiente nas mulheres com mais de 45 anos, já que nas mais jovens, por terem alta densidade de tecido mamário, o exame não tem os mesmos resultados.
Nos dias de hoje, a utilização de mamógrafos de boas resoluções, dotados de foco fino para ampliação, de combinação adequada filme-ecrán, e de processamento específico tem proporcionado a detecção de um número cada vez maior de lesões mamárias, principalmente as pequenas, quando ainda não são palpáveis.
A mamografia deve ter boa qualidade, para isso é necessário:
1- Equipamento adequado.
2- Técnica radiográfica correta (posicionamento, técnica), e principalmente conhecimento, prática e dedicação dos profissionais envolvidos.
Indicações:
Situações que as radiografias são solicitadas:
· Mamografia de rotina:
Aquela realizada em mulheres sem sinais ou sintomas de câncer de mama, sendo capaz de detectar lesões pequenas não palpáveis (geralmente com melhores possibilidades de tratamento e melhor prognóstico.
Situações que precisa pedir uma mamografia:
a- Rastreamento do câncer de mama em mulheres assintomáticas
Recentes diretrizes recomendam que a mamografia de rastreamento ou rotina seja feita em mulheres assintomáticas a partir de 40 anos, associada com o auto-exame e mamografia anual.
b- Pré terapia de reposição hormonal (TRH)
A paciente candidata a terapia de reposição hormonal (TRH) tem que fazer a mamografia antes do tratamento para estabelecer o padrão mamário e achar lesões não palpáveis.
c- Pré-operatório para cirurgia plástica
Finalidade: Rastrear qualquer alteração das mamas, principalmente em pacientes a partir de 50 anos, ou as que ainda não tenham feito exame.
d- Seguimento
Após a mastectomia (estudo da mama contralateral) e após cirurgia conservadora.
A mamografia de seguimento deve ser feita todo ano, independente da faixa etária, muito importante para o estudo comparativo entre os exames.
As glândulas mamárias tem como principal função a secreção do leite, ficam na parede anterior do tórax e se compõem de:
Ácino: 
Menor parte da glândula e responsável por produzir leite.
Lóbulo mamário: Conjunto de lóbulos mamários que se liga a papila através de um ducto.
Ductos mamários: Em número de 15 a 20 canais, conduzem a secreção (leite) até a papila.
Tecido glandular:
Conjunto de lóbulos e ductos.
Papila:
Protuberância elástica onde desembocam os ductos mamários.
Aréola:
Estrutura central da mama onde se projeta a papila.
Tecido adiposo:
Todo o restante da mama é preenchido por tecido adiposo ou gorduroso, que a quantidade varia com as características físicas, estadas nutricional e idade da mulher.
Tecido mamário:
Mulheres jovens tem mais tecido glandular, o que torna esses órgãos mais densos e firmes.
Quando vai chegando na menopausa, o tecido mamário vai se atrofiando e sendo substituído por tecido adiposo (gordura), até se constituir quase que exclusivamente de gordura e resquícios de tecido glandular na fase pós-menopausa.
Essas mudanças de características promovem uma nítida diferença entre as densidades radiológicas das mamas da mulher jovem e da mulher pós menopausa.
 
1- Quadrante superior externo.
2- Quadrante superior interno.
3- Quadrante inferior externo.
4- Quadrante inferior interno.
5- Área central/areolar.
6- Cauda axilar (cauda de Spencer).
 
Introdução ao exame mamográfico:
A técnica ou o técnico em radiologia recepciona a mulher, apresenta-se e tenta deixar o máximo segura.
O profissional deve fazer diversas perguntas:
1- Teve algum problema nas mamas no passado ou há algum problema atual?
2- Por quanto tempo esses problemas existiram?
3- Se há algum tumor, quando foi descoberto e onde fica?
4- Se já fez mamografia antes, perguntar como ela se sentiu?
5- Tem algum histórico de biópsia prévia?
O profissional deve fazer a inspeção nas mamas antes de posicionar e observar se:
1- A mulher tem alguma característica anatômica especifica que precisa de atenção (ex: escoliose, cifose) ou algum outro fator que possa dificultar o posicionamento.
2- Se ela usa marca passo cardíaco, se tiver, avisar que a radiação não vai prejudicar em seu funcionamento, nem descarregar sua bateria).
3- Observar se tem alguma alteração na mama: cicatriz, lesão cutânea, como nervos ou verruga, secreção ou retração mamilar, retração cutânea local, eczemas mamilares, e registrar isso na planilha, que é uma ficha individual da paciente.
Entre as mulheres que procuram a mamografia, há dois grupos:
1- Assintomática, que faz o exame de rotina para detecção precoce do câncer de mama.
2- Sintomática, com sintomas nas mamas (dor, nódulo palpável, etc.)
Independente dos dois tipos, a paciente tem os seguintes pensamentos e sentimentos:
1- Vergonha de expor as mamas, por sua privacidade, ter que mostrar uma região tão íntima.
2- Medo da resposta do exame.
3- Medo da forma como é feito o exame, pois se ouve muito falar que a dor é terrível, ouvindo boatos o tempo inteiro sobre a técnica.
A sensibilidade do profissional diz muito sobre cada procedimento ser confortável ou não.
Toda vez que entramos em uma sala onde o profissional não conversa, ou é rígido conosco, sentimosinsegurança, nossa missão é sempre explicar sobre o procedimento, conversar bastante para distrair a paciente da preocupação, ouvir o que ela tem a dizer, e principalmente: Respeitar seus medos e inseguranças.
Aspectos que podem interferir no exame:
1- Compressão inadequada pode interferir no resultado.
2- Se comprimir demais, pode dar distorção na espessura da mama.
3- A finalidade da compressão é somente fixar a mama e manter a posição desejada, não esmagar a paciente.
4- Existe um limite muito tênue entre a compressão ideal e tolerada pela paciente, cabendo ao profissional ver o estado emocional da mulher, descobrindo seu limite individual, sem traumatizá-la.
5- A compressão não pode, de forma nenhuma, ser uma ferramenta de agressão a paciente.
6- O ideal é ter a mama esparramada para analisar o exame e diminuir o risco de falsas imagens que sejam criadas pela sobreposição de estruturas.
 
 
Posicionamento x Compressão:
O profissional deve entender a necessidade da compressão na mamografia, pois uma boa mamografia precisa de uma compressão adequada.
A compressão afina a mama, distribuindo a espessura adequadamente a superfície.
Se comprime a mama pelas seguintes razões:
- Menor radiação dispersa, melhorando o contraste das imagens.
- Menor radiação no tecido mamário.
- Menos borramento, pela melhora da geometria e imobilização.
- Separação de diversas estruturas, e menos sobreposição das sombras teciduais.
- Densidade mais homogênea do filme.
- Melhor visualização de distorções (estruturas teciduais anormais).
Explicar que a compressão durará apenas alguns segundos.
A dose usual de força aplicada sobre a mama varia entre 11 e 18 Kgf, e o grau de compressão tolerável pelas mulheres é variável.
Mulheres que tem mamas sensíveis no período pré-menstrual devem agendar o exame 1 semana após o ciclo.
 
Incidências:
	Incidências básicas
	Indicação
	Crânio caudal - CC
	Exame de rotina
	Oblíqua médio Lateral - OML
	Exame de rotina
	
	
	Incidências complementares
	Indicação:
	Crânio caudal forçada – XCC cleópatra
	Estudo de lesões nos quadrantes internos.
	Cleavage – CV 
	Estudo de lesões nos quadrantes internos.
	Perfil externo ou médio lateral – P, ML
Obrigado incluir músculo peitoral.
	Manobra angular.
Controle pós MPC
Nos casos em que não for possível realizar MLO, substituir por perfil.
	Perfil Interno ou lateromedial ou LM contáct
	Estudo de lesões nos quadrantes internos, manobra angular.
	Caudocraniana - RCC
	Marca passo, cifose acentuada, mama masculina.
	Retromamária
	Estudo da porção posterior dos implantes, está em desuso.
	
	
	Manobra
	Indicação
	Compressão localizada
	Dissociar estruturas, pode ser associada com ampliação em áreas com microcalcificações.
	Ampliação
	Visualizar detalhes, microcalcificações.
	Compressão + ampliação
	Dissociar e ampliar estruturas
	Angular
	Dissociar estruturas
	Rotacional – RL - RM
	Dissociar estruturas
	Tangencial - TAN
	Provar que a lesão é de origem cutânea.
Incidência Oblíqua MedioLateral (OML)
	FILME
	Sentido do filme
		18X24 OU 24X30 cm
	Transversal (equipamentos analógicos)
	 GRADE
	Proteção para a paciente.
	 Móvel
	Avental na cintura
	Posição da paciente
	Compressão ideal
	Em pé, se não for possível, sentada.
	11kgf até 18kgf
Procedimentos:
1- Observar se a cliente não está fazendo uso de cosméticos nas áreas que serão radiografadas, para evitar o diagnóstico falso-positivo.
2- A projeção OML apropriadamente posicionada oferece a melhor oportunidade para radiografar a maior parte possível do tecido mamário em uma única incidência.
Essa incidência aproveita-se das margens móveis da mama, em direção as margens fixas, tracionando tanto a mama como o músculo peitoral, anterior e medialmente.
3- A cliente deve ser posicionada com os pés de frente para a unidade, elevar o braço do mesmo lado da mama que será radiografada e apoiá-la na lateral do detector.
4- Tubo e detector permanecem em ângulo reto entre si, enquanto o feixe de raios x é angulado direcionado da região supramedial para região infralateral da mama, perpendicular ao músculo peitoral em ângulo de aproximadamente 45º a 70º, de acordo com o biotipo da paciente.
5- A paciente deve apoiar o braço no lateral do aparelho, usando a barra lateral do aparelho para manter a musculatura do braço e ombro relaxadas.
6- A altura do detector é ajustada de forma que o seu topo esteja ao nível da axila, com a quina do detector na frente do músculo latíssimo do dorso.
7- Suspender a mama e tracionar o tecido mamário e o músculo peitoral anteriormente e medialmente para afastá-los da parede torácica.
8- Empurrar a paciente ligeiramente em direção ao detector. O mamilo deve estar em perfil, rodar a paciente em direção ao detector de forma que a borda do compressor substitua a mão do profissional, mantendo o tecido mamário e o músculo peitral em sua posição mobilizada.
9- Aplicar a compressão lentamente até que a mama esteja tensa.
10- A mama deve ser mantida afastada da parede torácica e tracionada para fim de evitar depressões e espraiar as estruturas.
11- Não retirar a mão do campo de incidência, continuar a apoiar a mama até que não haja compressão suficiente para mantê-la nessa posição.
12- Se a mão que apoia a mama for removida muito cedo, ela cairá e resultará em separação inadequada dos tecidos.
13- Rugas e pregas da mama devem ser removidas.
14- A borda superior do dispositivo de compressão repousará sob a clavícula e abaixo do ombro, e a borda inferior incluirá a prega inframamária aberta, de modo que a base da mama e o abdômen superior não se sobreponham.
15- Se necessário, pedir a cliente que retraia delicadamente a mama oposta com a outra mão, para evitar sobreposição.
16- O marcador radiopaco deve ser colocado no campo superior do detector, próximo da axila, com indicação da incidência e da mama que está sendo radiografada.
17- Distância foco-detector (DFD): Variando entre 60cm e 65cm, de acordo com o fabricante.
18- Ao fazer a exposição dos raios x, pedir para paciente prender a respiração, fazendo simulações antes da exposição, para evitar movimento involuntário.
Saiote plumbífero:
Posicionamento na OML:
O braço fica posicionado na lateral superior do detector com a mão segurando a barra lateral do mamógrafo.
A mama é elevada e tracionada com uma das mãos, enquanto a outra mão com as pontas dos dedos pressiona a clavícula para trás, e o ombro para cima é para assegurar que o compressor fique apoiado sob a clavícula e abaixo do ombro.
 
Incidência craniocaudal CC
	Filme
	Sentido do filme
	18x24 ou 24x30cm
	Transversal
	GRADE
	Proteção para a paciente
	Móvel
	Avental na cintura
	Posição da paciente
	Compressão ideal
	Em pé, se não for possível, sentada.
	11Kgf até 18kgf
	Trajetória do feixe:
	
	Perpendicular do crânio para a cauda (de cima para baixo, na mama).
	
Procedimento:
1- Observar se a cliente não está fazendo uso de cosméticos nas áreas que serão radiografadas, para evitar o diagnóstico falso-positivo.
2- A cliente é posicionada de frente para o equipamento mamográfico com as pernas e opes afastados para ter mais equilíbrio, comodidade e colabore o máximo nos procedimentos a serem executados.
3- A altura do detector é determinada levantando-se a mama para atingir um ângulo de 90º com a parede torácica. Detector ao nível da prega inframamária nos seus limites superiores.
A elevação da mama relaxa os tecidos superiores, e ao ser aplicada a compressão, as inserções da pele na parte superior da mama não repuxam lesões profundas e altas para fora do campo de visualização. 
A borda do receptor deve estar encostada no gradil costal.
4- Empurrando a mama ligeiramente para baixo, ela é tracionada para frente em direção ao campo de incidência, centralizada e com o mamilo em perfil.
5- Prenda a mama com as duas mãos, mobilizando-a até que a compressão seja suficiente para mantê-la na posição adequada.
6- Cuidado para que os tecidos mediais da mamanão sejam deslocados para fora do campo de incidência e a mama oposta não impeça a cliente de aproximar-se ao máximo do detector. A mama oposta, dependendo do seu volume, pode ser colocada sobre o detector para permitir que a mama possa mover-se para dentro do campo de incidência tão profundamente quanto possível
7- Os tecidos laterais da mama não devem ser negligenciados devido ao grande número de lesões encontradas nesta topografia, devendo ser tracionados para dentro do campo de incidência a medida que é efetuada a compressão.
8- Tracionar delicadamente a pele na região superior da mama, para cima, até a clavícula antes de aplicar a compressão. Com a tração, a pele é liberada não provocando um estiramento incômodo.
9- O braço do lado examinado deverá estar relaxado e o ombro é empurrado suavemente para trás, para que ele não entre no campo do detector, para não haver sobreposição com a mama. Rugas e pregas na mama devem ser removidas.
10- A compressão deve ser aplicada na mama até que esteja tensa.
11- O controle de exposição automática (CEA) deve ser posicionado na área mais densa.
12- Ao fazer a exposição dos raios X, pedir para a cliente interromper a respiração, fazendo simulações antes, para evitar o movimento involuntário.
Projeção lateral mediolateral (LML) 90º
	Filme
	Sentido do filme
	18x24 ou 24x30cm
	transversal
	GRADE
	Proteção para a paciente
	Móvel
	Avental na cintura
	Posição da paciente
	Compressão ideal
	Em pé ou sentada.
	11kgf a 18kgf.
Procedimentos:
1- Observar se a paciente não está usando cosméticos nas áreas que serão radiografadas.
2- Tubo detector em ângulo reto entre si, enquanto o feixe de raios x é angulado a 90º com eixo vertical.
3- O feixe de raios x entra pela região medial enquanto a região lateral da mama apoiada no detector, com a altura ajustada para centralizar a área média da mama.
4- A paciente deve ser posicionada com os pés de frente para a unidade, o ombro do lado examinado deve estar relaxado, o cotovelo dobrado e o braço em repouso atrás do detector.
5- Tracionar o tecido mamário e o músculo peitoral anterior e medialmente, afastando-os da parede torácica.
6- Empurrar a cliente ligeiramente em direção ao detector até que a face ínfero-lateral da mama esteja tocando o detector com o mamilo em perfil e a mama elevada, deixando a prega inframamária demonstrada sem sobreposição da base da mama com o abdômen superior.
7- Pedir a cliente para retrair delicadamente a mama oposta com a outra mão a fim de evitar sobreposição.
8- Rugas e pregas na mama devem ser removidas.
9- O controle de exposição automática (CEA) deve ser posicipnado na área mais densa da mama (equipamentos analógicos).
10- Ao fazer a exposição dos raios x, pedir para a cliente interromper a respiração. Como sugestão, seria aconselhável fazer uma ou duas simulações antes para evitar movimento involuntário.
Projeção Lateral Lateromedial (LLM) 90º
	Objetivo:
	Diminuir o borramento geométrico das lesões localizadas na região medial da mama.
	Filme
	Sentido do filme
	18x24 ou 24x30 cm
	Transversal
	GRADE
	Proteção para a paciente
	Móvel
	Avental na cintura
	Posição da paciente
	Compressão ideal
	Em pé ou sentada
	11kgf até 18kgf
Procedimentos:
1- Observar se a paciente não está usando cosméticos nas áreas que serão radiografadas.
2- Tubo e porta-filme permanecem em ângulo reto entre si, enquanto o feixe de raios x é angulado a 90º com o eixo vertical.
3- A cliente deve ser posicionada de frente para a unidade, com o pescoço estendido e o queijo descansando sobre o detector, o braço do lado examinado elevado, com a mão apoiada na cabeça e o esterno apoiado contra o detector.
4- Tracionar os tecidos móveis da região lateral e inferior da mama para cima e para frente, para afastá-los da parede torácica.
5- Manter a mama elevada e em direção da linha média do detector.
6- A cliente é rodada em direção ao detector até que a mama esteja em posição lateral e o mamilo em perfil.
7- A compressão é feita próxima ao músculo latíssimo do dorso. A prega inframamária deve ser demonstrada, sem sobreposição da base da mama com o abdômen superior.
8- Rugas e pregas na mama devem ser removidas.
9- Comprimir a mama até que esteja tensa.
10- O feixe de raios-x é direcionado na face lateral da mama.
11- Verificar se o braço não está sobreposto a mama.
12- Controle de exposição automática (CEA) posicionado na área mais densa.
13- Ao fazer a exposição dos raios-x, pedir para a cliente interromper a respiração; como sugestão, seria aconselhável fazer uma ou duas simulações antes da exposição, para evitar o movimento involuntário.
Projeção craniocaudal exagerada lateralmente (CCEL)
	Filme
	Sentido do filme
	18x24 ou 24x30
	Transversal
	GRADE
	Proteção da paciente
	Móvel
	Avental na cintura
	Posição da paciente
	Compressão ideal
	Em pé ou sentada
	11kgf a 18kgf 
Procedimentos:
1- Observar se a paciente não está usando cosméticos nas áreas a serem radiografadas.
2- Devido a curvatura e a inclinação do tórax e a geometria da mama, os tecidos laterais da mama podem não ser incluídos no detector, na incidência craniocaudal (CC) de rotina, permitindo esta incidência uma inclusão mais completa desses tecidos.
3- O tubo de raios x pode ser angulado, determinando que o feixe de raios x seja direcionado do crânio para a cauda (de cima para baixo na mama).
4- A angulação é de aproximadamente 5º a 10º em sentido lateromedial para facilitar o posicionamento de pacientes com menor mobilidade no corpo.
5- Começar este posicionamento como se fosse fazer uma craniocaudal.
6- Rodar o corpo da paciente em 45º e em sentido mediolateral, para dar ênfase na região lateral da mama.
7- Elevar a mama em seus limites superiores.
8- Com as duas mãos, trazer o máximo de tecido mamário do quadrante lateral sobre o detector.
9- Ajustar o posicionamento da paciente de forma que o compressor não toque o úmero.
10- A cabeça deve estar voltada para o lado oposto da mama que está sendo radiografada.
11- Remover as rugas e pregas da mama.
12- Controle da exposição automática (CEA) posicionado na área mais densa da mama.
13- Pedir para prender a respiração e fazer simulações antes da exposição para evitar o movimento involuntário.
Incidência de clivagem (CV)
	Filme
	Sentido do filme
	18x24 cm
	transversal
	GRADE
	Proteção para a paciente
	Móvel
	Avental na cintura
	Posição da paciente
	Compressão ideal
	Em pé ou sentada
	11kgf até 18kgf
Procedimentos:
1- Observar se a paciente não está fazendo uso de cosméticos nas áreas que serão radiografadas.
2- Esta incidência também é conhecida como incidência do vale ou incidência de dupla compressão da mama.
3- Devido a curvatura e inclinação do tórax e a geometria da mama, associado ao fato dos tecidos mais profundos do quadrante supero-medial serem mais fixos e difíceis de serem tracionados até o campo do detector, esta incidência fornece melhores informações para o seu diagnóstico.
4- A paciente deve estar posicionada de frente para a unidade medialmente tracionando-as para longe da parede do tórax e para perto do detector, elevando-as em seus limites superiores.
5- A técnica utiliza seu corpo para empurrar delicadamente a paciente em direção ao campo de incidência quando for aplicada a compressão.
6- O feixe de raios x é direcionado perpendicular, e em sentido do crânio para a cauda, sem angulação.
7- Usar técnica manual para este exame.
8- Ao fazer a exposição, pedir para a paciente prender a respiração, fazendo simulações antes para evitar movimentos involuntários.
Incidência da cauda axilar (CA)
	Filme
	Sentido do filme
	18x24cm
	Transversal
	GRADE
	Proteção da paciente
	Móvel
	Avental na cintura
	Posição da paciente
	Compressão ideal
	Em pé ou sentada
	11kgf até 18kgf
Procedimentos:
1- Observar se a cliente não está fazendo uso de cosméticos nas áreas que serão radiografas, para evitar o diagnóstico falso-positivo.
2- A paciente deve ser posicionada de frente para o equipamento de mamografia.
3- Ao se determinar o ângulo dacauda axilar, rodar o braço para o equipamento até que o detector fique paralelo a cauda axilar, de acordo com o biotipo da cliente.
4- O braço do mesmo lado da mama que está sendo radiografada é deixado pendente na parte superior do detector.
5- Posicionar a esquina do detector na altura da axila. Com as duas mãos, colocar o tecido mamário lateral e a cauda axilar sobre o detector.
6- O ombro deve estar relaxado e tracionado para fora do campo de incidência para melhor visualização dos tecidos mais profundos da caudal axilar, que deve ser tracionada para frente, adiante da parede do tórax e colocada sobre o detector.
7- O compressor deverá repousar sob a clavícula e abaixo do ombro.
8- A cauda axilar deve ser apoiada até que seja efetuada a compressão.
9- Ajustar o compressor para não comprimir o úmero e para que fique abaixo da clavícula.
10- A compressão deve ser aplicada até que a mama seja tensa.
11- Em equipamentos analógicos, o controle de exposição automática (CEA) deve ser posicionado na área mais densa.
12- Ao fazer a exposição dos raios-x , pedir para paciente prender a respiração, evitando movimentos involuntários.
Projeção oblíqua lateromedial (OLM)
	Filme
	Sentido do filme
	18x24, 24x30cm
	Transversal
	GRADE
	Proteção para a paciente
	Móvel
	Avental na cintura
	Posição da paciente
	Compressão ideal
	Em pé ou sentada
	11kgf até 18kgf
Procedimentos:
1- Observar se a paciente não está usando algum cosmético na área que será radiografada.
2- Tubo e detector permanecem em ângulo reto entre si, enquanto o feixe de raios x é angulado de acordo com o biotipo da cliente.
3- O feixe de raios x é direcionado para a face lateral da mama, da região supero-lateral para ínfero-medial.
4- O feixe de raios x deve estar paralelo ao músculo peitoral, com o lado medial apoiado no detector.
5- A cliente deve estar inclinada contra o detector com a porção medial da mama sobre ele.
6- O braço é posicionado de forma que não faça sobreposição a mama.
7- A mama deve ser centralizada no detector, elevada e tracionada de forma que a prega inframamaria seja vista espalhada, sem que a base da mama se sobreponha ao abdômen superior.
8- A compressão deve ser aplicada até que a mama esteja tensa.
9- Controle de exposição automática (CEA) na área mais densa da mama.
10- Ao fazer a exposição aos raios x, pedir para paciente prender a respiração para evitar movimentos involuntários.
Incidência Rolada ou Rotacional – rolamento lateral (RL) 
Rolamento medial (RM)
	Filme
	Sentido do filme
	18x24 ou 24x30
	Transversal
	GRADE
	Proteção para a paciente
	Móvel
	Avental de cintura
	Posição da paciente
	Compressão ideal
	Em pé ou sentada
	11kgf a 18kgf
Procedimentos:
1- Observar se a paciente não está fazendo uso de cosméticos na área a ser radiografada.
2- Rolando a parte superior da mama em uma direção e a base em outra, as estruturas são reorientadas relativamente ao feixe de raios-x.
3- A trajetória do feixe dos raios-x é orientada do crânio para a cauda.
4- Posicionar a paciente na mesma posição que se suspeite da sobreposição de tecidos.
5- Colocar uma das mãos sob a mama e a outra sobre a mama.
6- Mover ambas as mãos em direções opostas, rodando os tecidos.
7- Com cuidado, retirar a mão que está sob a mama, mantendo a que está em cima durante parte da compressão.
8- Retira-se a mão que está sobre a mama, que é então recomprimida mantendo-se a nova orientação dos tecidos.
9- Marque na radiografia direção dos movimentos dos tecidos mamários.
Rolamento lateral (RL)
· O mamilo é tomado como eixo de rotação.
· Colocar uma mão sobre a mama e a outra embaixo dela.
· A mão que está em cima rola os tecidos superiores lateralmente, enquanto a que está sob a mama rola medialmente.
No rolamento medial (RM)
· O mamilo é tomado como eixo de rotação.
· Colocar uma mão na parte superior da mama e a outra embaixo dela.
· Com a mão de cima, rolar os tecidos superiores medialmente enquanto, a mão de baixo rola os tecidos lateralmente.
· Ao fazer a exposição dos raios x, pedir para paciente interromper a respiração, para evitar movimentos involuntários.
 
Projeção caudocranial (CCDB)
	Filme
	Sentido do filme
	18x24cm
	transversal
	GRADE
	Proteção para a paciente
	Móvel
	Avental na cintura
	Posição da paciente
	Compressão ideal
	Em ortostática
	11kgf até 18kgf
Procedimentos:
1- Observar se a paciente não está usando cosméticos nas áreas que serão radiografadas.
2- O braço do equipamento girado a 180º, o que permite que o detector esteja na porção superior da mama, próximo de uma lesão superior, enquanto o compressor passa a ter uma trajetória ascendente.
3- Esta manobra se aproveita da margem mais móvel da mama, que fica na sua porção inferior, que vai ser elevada pelo movimento do compressor em direção ao detector, inversamente ao que habitualmente é feito.
4- Os tecidos superiores, que são mais fixos, são facilmente posicionados, permanecendo no campo de incidência.
5- Inverta o braço do equipamento girando a 180º.
6- O feixe de raios x é direcionado da cauda para o crânio.
7- A paciente é posicionada de frente para o equipamento de mamografia, com as pernas afastadas (pois a cabeça do tubo na porção inferior é volumosa.) Elevar a linha inframamária o mais alto que a mobilidade natural permitir.
8- Ajustar o detector sobre a parte superior da mama quando ela já estiver elevada.
9- Apoiar a cliente contra o equipamento, mantendo a mama elevada.
10- Segure a mama com as duas mãos ou com uma das maõs sobre a mama e a outra embaixo. Suavemente tracionar o tecido para fora da parede torácica e centralizar o tecido para fora da parede torácica e centralizar a mama sobre o detector, segurando-a.
11- Aplicar a compressão lentamente, desde baixo, até que a mama esteja tensa.
12- Esta incidência pode não ser possível em homens ou mulheres com ascite ou com abdômen volumoso.
13- O controle de exposição automática (CEA) deve ser posicionado na área mais densa da mama.
14- Ao fazer a exposição aos raios x, pedir para paciente prender a respiração, para evitar movimento involuntários.
Mama masculina
 
· Posicionada da mesma maneira que a mama feminina pequena.
· Pode ser em craniocaudal ou caudocranial.
· Outras projeções podem ser úteis nos homens, assim como o são para as mulheres.
· Cerca de 2% dos tumores malignos de mama afetam os homens.
· A frequência de exame mamográfico em homens é muito baixa.
· O homem pode vir a fazer mamografia para pesquisa de ginecomastia, câncer de mama, nódulos, etc.
Incidência Crânio-caudal da mama masculina.
OML DE MAMA MASCULINA.
Crânio-caudal de mama masculina.
LML de mama masculina – Lateral Mediolateral
Resultado do exame de mama masculino:
Manobra de EKLUND
Usada para deslocar o implante mamário (silicone).
Para diminuir a influência do silicone na visualização do tecido da mama, o técnico responsável pelo exame de mamografia pode aplicar a Manobra de Eklund. O procedimento consiste em deslocar a prótese para fora do campo da imagem, distribuindo somente o tecido mamário no suporte para ser radiografado. Existem, no entanto, restrições para aplicação da manobra, tais como próteses endurecidas, que não podem ser comprimidas, aderidas ao parênquima mamário ou quando o procedimento for doloroso.
O técnico puxa a mama para frente, deixando o silicone atrás, e expondo somente o tecido mamário a radiação.
Incidência Tangencial (TAN)
Procedimentos:
1- Utilizando as imagens craniocaudal (CC) e oblíqua mediolateral (OML) verificar em que quadrante está a área de interesse.
2- Fazer uma incidência em lateral mediolateral (90º) para verificar se a lesão é superior ou inferior.
3- A incidência deve ser feita com o compressor fenestrado alfanumérico.
4- Marcar a área do compressor fenestrado com caneta para ter-se a certeza de que a paciente não saiu da posição após a exposição.
5- Não liberar a compressão da mama.
6- Após a obtenção da imagem e a verificação de que a lesão está dentro da chanfradura do compressor alfanumérico,com a luz centralizadora e as hastes metálicas, marcar a área da lesão com um marcador cutâneo de forma que ele fique saliente, para ser usado de forma tangencial ao feixe de raios x na próxima radiografia.
7- Liberar a compressão da mama, rodar o braço do equipamento e posicionar a paciente para projetar a área de interesse o mais próximo possível da pele.
8- Se a lesão estiver no quadrante medial, fazer a incidência em lateral mediolateral (LML)
9- No quadrante lateral, usar a posição craniocaudal (CC)
10- No quadrante superior externo ou inferior interno, fazer em oblíqua mediolateral (OML)
11- No quadrante superior inferno e quadrante inferior externo, fazer em obliqua lateromedial (LML)
12- Para realizar a incidência tangencial (TAN), utilizar o compressor focal nos detalhes (spot).
13- Usar, de preferência, técnica manual.
 
Ampliação
Objetivo: 
Melhorar a visualização de microcalcificações e lesões pequenas.
 
	Sentido do filme
	Compressão ideal
	Transversal
	11kgf até 18kgf
	Posição da paciente
	Proteção da paciente
	Em pé ou sentada
	Avental na cintura 
Procedimentos:
1- Observar se a paciente não está usando cosméticos nas áreas que serão radiografadas.
2- Retirar a grade.
3- Foco fino e ponto focal de 0,1 mm;
4- Inserir a plataforma ou a torre de ampliação 1,5 (para microcalcificações muito tênues usar 1,8);
5- Posicionar a área de interesse embaixo do compressor de quadrantes para visualização de uma área maior e permitir a identificação de outros grupamentos de microcalcificações que, porventura, não foram identificados na incidência de rotina.
6- Pode-se complementar esta incidência com o uso do compressor spot, dando mais nitidez ao grupo de calcificações a ser analisado.
7- Comprimir até que a mama esteja tensa.
8- Controle de exposição automática (CEA), na posição adequada.
9- Ao fazer a exposição dos raios x, pedir para paciente prender a respiração para evitar movimentos involuntários.
Mamógrafo:
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