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Embalagens e Unitização Logística e Meio Ambiente

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FACULDADE DE TECNOLOGIA DE JUNDIAÍ – “DEPUTADO ARY FOSSEN”
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA
Camila Paes – RA: 171802
Jean Sousa – RA: 171827
Luciana Ramos – RA: 171831
Rayssa Borges – RA: 171808
Willian Dourado – RA:
Embalagens e Unitização:
Logística e Meio Ambiente
JUNDIAÍ
2019
A importância da utilização de embalagem correta na cadeia logística
A logística é formada por diversas etapas, e uma boa embalagem deve ser capaz
de proteger e suportar essas fases com qualidade e eficiência, caso contrário, a
empresa terá prejuízos com a perda de cargas. Portanto, a embalagem exerce um
papel fundamental no transporte de cargas, como um recipiente de proteção,
agrupamento e, claro, um facilitador do transporte e armazenagem dos produtos.
Sua importância para os processos logísticos se deve principalmente ao fato de que
ela transita por todas as etapas logísticas. Desde quando sai da empresa até
quando chega ao cliente, a embalagem desempenha um papel fundamental. É a
embalagem que assegura a integridade e preserva os produtos. Ou seja, ela evita
que o negócio enfrente problemas com:
o perda de produto por rompimento da embalagem;
o contaminação do produto por materiais tóxicos;
o danos à mercadoria em decorrência das trepidações e movimentações dentro
dos caminhões;
Assim, é preciso investir recursos e planejar a embalagem adequadamente, já que
ela gera impactos no tempo de entrega ao cliente, nos custos logísticos, na redução
de perdas e no nível de serviço oferecido.
O planejamento e a escolha da embalagem têm impactos diretos em todo o
processo logístico. Podendo assim, garantir resultados melhores se forem feitos da
maneira correta. Por isso, é muito importante escolher não apenas a embalagem
ideal, mas pensar em qual será a sua participação e seu impacto em cada etapa de
modo a utilizar a mais adequada e voltada para resultados.
Para que o transporte de cargas seja de qualidade e atenda às expectativas da
empresa e do cliente, algumas premissas devem ser observadas, entre elas, a
escolha da embalagem para transporte merece uma atenção especial. Alguns
vezes, devido à preocupação em cumprir com o prazo de entrega e com a gestão
de estoque, acaba havendo um descuido na embalagem das mercadorias, um
aspecto tão relevante quanto os demais.
Existem mercadorias que, naturalmente, exigirão embalagens diferenciadas e, por
isso, você deve atentar às características de cada uma delas. Por exemplo, no caso
de alimentos e medicamentos, é preciso assegurar que, além de uma boa
apresentação, elas sejam práticas, resistentes e protejam a saúde do consumidor.
As características de uma boa embalagem
A embalagem possui inúmeras funções, em resumo, ela deve reunir quatro
competências: marketing, design, meio ambiente e logística. Sendo assim, para que
uma embalagem seja considerada adequada, ela deve, primeiramente, ser capaz de
atrair e convencer o cliente acerca da qualidade e utilidade do produto e possuir um
design inovador e condizente com o produto que apresenta.
Ademais, deve seguir um padrão que não cause danos ao meio ambiente, sendo
extremamente aconselhável que sejam recicláveis, retornáveis ou reaproveitáveis,
contribuindo para um mundo mais sustentável.
Por último, cabe frisar que a embalagem deve trabalhar a favor da logística. Com
isso, o que se pretende dizer é que ela precisa ser adequada para as diversas fases
do processo, desde a movimentação até o transporte ao consumidor final.
Ou seja:
o No armazenamento: as embalagens ajudam no estoque e movimentação dos
produtos no armazém, protegendo-os de avarias que podem ocorrer
internamente. É importante observar a capacidade e a possibilidade de
empilhamento.
o Na movimentação e manuseio: as embalagens precisam ser resistentes e
oferecer fácil manuseio para otimizar a movimentação nas várias etapas do
processo logístico.
o No transporte: a embalagem deve ser pensada de forma a aproveitar o
espaço dentro do veículo da melhor forma, além de proteger os produtos
durante o percurso.
Relação entre embalagem, logística reversa e sustentabilidade
A logística reversa e a sustentabilidade são dois conceitos bastante ligados. O fluxo
inverso de produtos e embalagens ajuda a evitar o descarte excessivo e inadequado
dos materiais no meio ambiente e viabiliza a utilização de embalagens recicláveis e
retornáveis.
TIPOS DE EMBALAGENS UTILIZADOS NA LOGÍSTICA
Dentro da logística, a embalagem pode ser classificada em grupos, e é importante
que conheça e compreenda o papel de cada um desses tipos, pois isso facilita a
escolha do invólucro ideal para seus produtos.
1. PRIMÁRIA: A embalagem primária, como o nome sugere, é a que tem
contato direto com o produto, tornando-se uma das grandes responsáveis por
protegê-lo.
2. SECUNDÁRIA: A embalagem secundária equivale a próxima etapa e tem
como função agrupar diversas mercadorias. Por exemplo, a caixa de
medicamentos, contendo diversas cartelas ou a uma caixa em que são
acondicionados diversos pacotes de café.
3. TERCIÁRIA: A embalagem terciária é a última etapa do processo e tem
como função agrupar diversas embalagens secundárias e prepará-las para o
transporte. Exatamente por isso, também recebe o nome de embalagem de
transporte e é crucial para a correta execução dessa etapa logística.
4. QUATERNÁRIA: Acondicionam um grande número de unidades e facilitam
bastante a movimentação e o transporte. O palete é uma excelente opção.
5. QUINTENÁRIA: Geralmente são voltadas para o transporte em longas
distâncias, como é o caso de contêineres utilizados em remessas
internacionais.
Sendo assim, podemos concluir que uma embalagem escolhida de maneira
adequada contribui não só para o sucesso da logística, mas também para o de toda
a empresa, uma vez que é possível que as entregas sejam efetuadas com
qualidade e segurança.
Tipos de embalagens mais utilizadas na logística
Quais os principais materiais utilizados?
Dependendo da sua utilização, a embalagem pode ser feita de materiais que
ajudem na conservação, proteção ou transporte do produto. Nesse sentido, as
principais embalagens — em todos os níveis — são feitas de papelão, plástico,
madeira, isopor ou ligas metálicas.
As de papelão normalmente são embalagens de papel cartão misturado a outros
componentes. São muito utilizadas em todos os níveis, especialmente como
embalagem terciária. O mesmo acontece com a caixa de madeira, que geralmente é
mais utilizada como embalagem na logística.
A embalagem de isopor, por sua vez, normalmente é do tipo secundária, enquanto a
embalagem de plástico é do tipo primária. Outras embalagens primárias são as
feitas de ligas metálicas. Latas de aço e de ligas de alumínio são exemplos.
Materiais de embalagem mais utilizados na logística e suas indicações:
o PAPELÃO: As embalagens de papelão são muito utilizadas para o transporte
das chamadas cargas secas, que não demandam uma temperatura
específica para transporte. É o caso dos alimentos não perecíveis como
arroz, feijão e açúcar ou, ainda, peças, ferramentas etc.
o ISOPOR: Esse tipo de embalagem é muito utilizado para proteger cargas
como eletrônicos, eletrodomésticos e alimentos refrigerados. É um tipo de
embalagem muito utilizado no Brasil.
o PLÁSTICO: Entre as principais aplicações, estão: embalar itens que não são
viáveis de se colocar em caixas (como para-choques de carros) e unitizar
cargas pequenas, como é o caso de um saco de balas.
o MADEIRA: O transporte de produtos de hortifruti é um bom exemplo, assim
como cargas que devem ser utilizadas, mas não podem ser abertas, como no
palete.
o LIGAS METÁLICAS: Latas de aço e ligas de alumínio são exemplos desse
tipo de embalagem, que pode ser utilizada para transportar ferramentas,
peças de metal, entre outros.
Tipos de embalagens
o RÓTULO: é toda e qualquer informação relativa ao produto, transcrita em sua
embalagem. Por ser uma forma de comunicação visual, pode conter a marca
do produto e informações sobre ele.o SHAPE: é a forma estrutural da embalagem, como a silhueta de um frasco.
o SLEEVE: também conhecido como “manga” é um rótulo encolhível que adere
à superfície da embalagem, contornando-a como uma pele.
o SPLASH: é um desenho gráfico utilizado para destacar informações
importantes na embalagem.
o BLISTER: é uma embalagem composta de uma cartela-suporte – cartão ou
filme plástico – sobre o qual o produto é fixado por um filme em forma de
bolha. Por exemplo, comprimidos, pilhas.
o CAIXA DE TRANSPORTE: é uma embalagem própria para transportar vários
produtos ou produtos de porte maior. Pode ser feita de plástico rígido,
papelão ondulado ou madeira. Ela garante segurança e proteção ao produto
até seu destino final.
o CAIXAS K: são herança das caixas de madeira utilizadas na importação de
latas de querosene de 20 litros.
o CARTUCHO: é uma embalagem estruturada em papel cartão. Exemplo:
caixas de cereais matinais e caixas de sabão em pó.
o CONTÊINERES: é uma grande caixa, de dimensões e outras características
padronizadas, para acondicionar e transportar produtos, facilitando seu
embarque, desembarque e transbordo em diferentes meios de transporte.
Pode ser de metal ou madeira e também é conhecido como cofre de carga
quando é dotado de dispositivos de segurança previstos por legislações
nacionais e convenções internacionais.
o EMBALAGEM CARTONADA: ela é composta por várias camadas de
materiais que criam barreiras à luz, gases, água e microrganismos,
conservando as propriedades dos alimentos. A embalagem cartonada
asséptica é composta por 75% de papel cartão, 20% de filmes de polietileno
de baixa densidade e 5% de alumínio.
o EMBALAGENS MISTAS: combinam dois ou mais materiais e materiais
reciclados. Exemplos: plástico com metal; metal com madeira; plástico com
vidro; vidro com metal; madeira com papel. A vantagem é a união das
propriedades dos materiais para proteger e transportar os produtos, e atrair
os consumidores.
o EMBALAGENS MULTICAMADAS: combinam diferentes materiais. Por
exemplo: Alumínio + papel; Papel + papelão.
o EMBALAGENS LAMINADAS: são embalagens formadas pela sobreposição
de materiais como filme plástico metalizado + adesivo + filme plástico. As
metalizadas, como as dos salgadinhos (snacks), biscoitos, cafés, etc, são um
bom exemplo.
o EMBALAGENS PLÁSTICAS FLEXÍVEIS: são aquelas cujo formato depende
da forma física do produto acondicionado e cuja espessura é inferior a 250
micra. Nessa classificação, enquadram-se sacos ou sacarias, pouches,
envoltórios fechados por torção e/ou grampos, tripas, pouches que ficam em
pé (stand-up-pouches), bandejas flexíveis que se conformam ao produto,
filmes encolhíveis (shrink) para envoltórios ou para unitização, filmes
esticáveis (stretch) para envoltório ou para amarração de carga na
paletização, sacos de ráfia etc. Os materiais flexíveis incluem, ainda, selos de
fechamento, rótulos e etiquetas plásticas. Elas se destacam pela relação
otimizada entre a massa da embalagem e a quantidade de produto
acondicionado, além da flexibilidade no dimensionamento de suas
propriedades. É possível combinar diferentes polímeros para obter as
propriedades necessárias e que atendam a requisitos econômicos,
ambientais e de conservação e comercialização de produtos.
o EMBALAGEM REUTILIZÁVEL: embalagem reutilizada em sua forma original
para o mesmo fim para a qual foi concebida e projetada. Ela deve
desempenhar um número mínimo de viagens ou rotações dentro de seu ciclo
de vida.
o LATAS DE ALUMÍNIO: as latas de alumínio são um exemplo de embalagem
de metal não-ferroso. São predominantemente utilizados para embalar
bebidas como cervejas, sucos, chás e refrigerantes.
o LATAS DE AÇO: as folhas de aço (folha de flandres) são largamente
utilizadas em embalagens de alimentos, bebidas, tintas e produtos químicos.
Atendem às necessidades específicas de resistência, conformação,
revestimento e acabamento. O uso de uma película elástica protetora
proporciona ainda maior proteção aos alimentos ou quaisquer outros
produtos enlatados. Essa película elástica é altamente resistente às
deformações. Por exemplo, na fixação da tampa, o produto sofre uma
“deformação” de 180 graus, sem que isso comprometa a qualidade do
conteúdo. As características flexíveis são as responsáveis por possibilitar a
produção de latas com formatos diferentes, como a do leite condensado
Moça, da Nestlé, e garantir que, mesmo com a superfície “deformada”, o
alimento ou produto em lata de aço não seja contaminado.
Impacto das embalagens na natureza
O impacto das embalagens no meio ambiente, quando descartadas natureza,
ameaça várias espécies aquáticas e terrestres, além de poluir o solo, a atmosfera,
afetando, não apenas a flora como a fauna, como também, a vida como um todo.
Embalagens que são descartadas corretamente nos aterros ocupam espaço e
causam transtornos. Isso porque uma simples embalagem de papel ou papelão leva
entre 3 e 6 meses para se decompor na natureza, enquanto a embalagem de metal
leva mais de 100 anos para completar o processo de decomposição, o alumínio
mais de 200 anos, o plástico mais de 400 anos e o vidro mais de mil.
Decomposição dos materiais
Material Tempo de decomposição na
natureza
Papel De 3 a 6 meses
Tecidos De 6 meses a 1 ano
Metal Mais de 100 anos
Alumínio Mais de 200 anos
Plástico Mais de 400 anos
Vidro Mais de 1000 anos
Um terço do lixo doméstico é composto por embalagens e cerca de 80% das
embalagens são descartadas após usadas apenas uma vez, mas nem todas
seguem para reciclagem, este volume ajuda a superlotar os aterros e lixões,
exigindo novas áreas para depositarmos o lixo que geramos. Isso ocorre porque se
produzem elevadas quantidades de resíduos de embalagens que são transversais
às várias atividades econômicas – indústria, comercio e serviços.
A produção de embalagens também causa impactos ambientais, pois envolve gasto
de energia e de matérias primas. Em muitos casos, a fabricação gera subprodutos
nocivos e poluição. O papel é um exemplo de material com elevado custo ambiental
de fabricação. Sua matéria prima é madeira reflorestada, sua fabricação usa
produtos químicos agressivos, consome energia e gera grandes volumes de
efluente líquido.
No Brasil, aproximadamente um quinto do lixo é composto por embalagens. São 25
mil toneladas de embalagens, que correspondem a somente 20% do lixo produzido
pela população brasileira, que vão parar, todos os dias, nos depósitos de lixo. Esse
volume encheria mais de dois mil caminhões de lixo, que, colocados um atrás do
outro, ocupariam quase 20 quilômetros de estrada.
Ou seja, as embalagens, quando consumidas de maneira exagerada e descartadas
de maneira regular ou irregular - em lugar de serem encaminhadas para reciclagem
- contribuem e muito para o esgotamento de aterros e lixões, dificultam a
degradação de outros resíduos, são ingeridos por animais causando sua morte,
poluem a paisagem, causam problemas na rede elétrica (sacolas que se prendem
em fios de alta tensão), e muitos outros tipos de impactos ambientais menos visíveis
ao consumidor final (o aumento do consumo aumenta a demanda pela produção de
embalagens, o que consome mais recursos naturais e gera mais resíduos).
Classe Impacto ambiental Tipo de embalagem
A Muito baixo o Caixa de madeira (verduras)
o Saco de estopa (grãos)
B
Baixo
o Caixa de papel reciclado
o Garrafa retornável de vidro
C Médio o Cartucho de papel (panificadora)
o Frasco de vidro não retornável
o Galão plástico retornável (água)
o Lata de aço (conservas)
o Lata de alumínio (cerveja)
o Pacote de papel virgem
D Alto o Frasco plástico
o Garrafa PET (refrigerante)
o Sacola plástica (supermercado)
o Plástico bolha
E Muito alto o Bandeja de isopor
o Embalagem longa vida (leite)
o Lata de aerossol (desodorante)
o Papel parafinado (copos)
o Papel plastificado
o Sache de plástico metalizado
Foi descoberta uma enorme quantidade de lixo boiando no meio do Oceano Pacífico- uma área igual a dois Estados Unidos. Esse grande depósito de entulho se formou
com o lixo jogado por barcos, plataformas petrolíferas e vindos dos continentes,
sendo reunido devido às correntes marítimas. Acredita-se que lá exista algo em
torno de 100 milhões de toneladas de detritos. Uma boa quantidade é composta de
embalagens e sacolas plásticas. Estima-se que resíduos plásticos provoquem
anualmente a morte de mais de um milhão de aves e de outros 100 mil mamíferos
marinhos.
Fatores de impacto ambiental
o Custo ambiental de fabricação: A produção da embalagem envolve gasto de
energia e de matérias primas. Em muitos casos, a fabricação gera
subprodutos nocivos e poluição. O papel é um exemplo de material com
elevado custo ambiental de fabricação. Sua matéria prima é madeira
reflorestada, sua fabricação usa produtos químicos agressivos, consome
energia e gera grandes volumes de efluente líquido.
o Origem da matéria prima: O material usado na produção da embalagem
pode ter origem renovável ou extrativa. O papel, por exemplo, vem de fonte
renovável: a madeira. Já o plástico, vem do petróleo que é extraído da
natureza e não é renovável.
o Reutilização: A reutilização é ambientalmente positiva para embalagens. O
caso clássico é o das garrafas de vidro retornáveis para cerveja e
refrigerante. Uma mesma garrafa pode ser utilizada dezenas de vezes. O
caminhão que leva as garrafas cheias ao ponto de venda retorna com as
embalagens vazias evitando gasto adicional com transporte. A cada
utilização a embalagem precisa ser lavada, mas o custo ambiental da
lavagem é mais fácil de contornar do que o descarte.
o Reciclagem teórica: Temos um crédito ambiental quando a embalagem pode
ser usada na fabricação de uma nova embalagem ou de outro bem. Estamos
falando de condições técnicas de reciclagem e em viabilidade econômica, o
que não quer dizer que a reciclagem aconteça efetivamente.
o Reciclagem efetiva: Quando a reciclagem é uma realidade econômica e as
taxas de reciclagem são significativas, alcançamos um estágio maduro e
sustentável. Um bom exemplo é o das latinhas de alumínio, que no Brasil têm
uma taxa de reciclagem bastante alta.
o Reciclagem ilimitada: Alguns materiais podem ser reciclados indefinidas
vezes sem perda de qualidade. É o caso do alumínio, do aço e do vidro. O
papel, por outro lado, perde qualidade a cada reciclagem. Em função disso, o
papel reciclado tem utilizações menos nobres do que o papel de fibra virgem.
o Matéria prima virgem e reciclada: Uma embalagem que usa apenas matéria
prima virgem está em desvantagem em relação a outra que apresenta
matéria prima reciclada na composição.
o Velocidade de decomposição: São preferíveis as embalagens que se
decompõem rapidamente quando lançadas no meio ambiente. O motivo é
simples: precisamos reduzir a sobrecarga dos depósitos de lixo e evitar que
embalagens lançadas no ambiente fiquem se acumulando indefinidamente.
Nesse quesito, o papel leva vantagem e o vidro é um campeão de
longevidade.
o Ciclo de produção e decomposição: Embalagens que se degradam em ciclo
fechado são preferíveis. Vamos explicar. Decomposição é a transformação
em substâncias mais simples e naturais. O papel, ao se degradar se reduz a
gás carbônico e água. O aço se converte em óxido de ferro. De certa forma,
nos dois casos temos um retorno à natureza. O papel veio da árvore que
absorve gás carbônico do ar. O aço das latas veio da mina onde existia sob a
forma de óxido de ferro. Caso diferente é o do plástico, que é produzido a
partir do petróleo. O plástico se degrada muito lentamente e no final se
converte em gás carbônico. Seu ciclo não é fechado, pois estamos injetando
carbono na atmosfera que antes estava armazenado no subsolo em forma de
petróleo. Em outras palavras: a degradação do plástico lentamente aumenta
o aquecimento global.
Por que é importante estar atento ao descarte correto de
embalagens
Diminuir a produção de lixo no planeta é responsabilidade de cada um. E uma das
formas de reduzir a quantidade de resíduos gerados pelo nosso consumo é fazer o
descarte correto de embalagens. O processo é bem simples: embalagens feitas de
papel, plástico, metal e vidro podem ser destinadas à reciclagem.
Quando o descarte de embalagens feitas em material reciclável tem o destino
correto, isso contribui para poupar recursos naturais do planeta. Muitos desses
recursos, como o petróleo utilizado na confecção de plásticos, são finitos, ou seja,
não vão durar para sempre. Até recursos renováveis, como as árvores utilizadas na
fabricação de papel, não estão disponíveis na velocidade do consumo exigido pela
sociedade. Além disso, é preciso considerar a quantidade de água potável que se
utiliza na fabricação desses materiais.
O destino correto das embalagens também garante que elas não acabem
descartadas na natureza. É o caso do excesso de plásticos, hoje uma preocupação
mundial pelo fato de estarem contaminando rios e mares. Segundo a Organização
das Nações Unidas (ONU), se nada for feito, em 2050 haverá mais plástico que
peixes nos oceanos. Além de contaminar a água, esse material prejudica toda a
vida marinha.
Como realizar o descarte correto das embalagens de agrotóxicos
Para os agricultores e administradores de propriedades agrícolas, o descarte correto
de embalagens vazias de agrotóxicos não é apenas uma atitude consciente.
Trata-se de estar em dia com a Lei 9.974/2000 e Decreto 4.074/2002, que afirma de
forma explícita que as embalagens de agroquímicos, após o uso dos produtos,
devem ser descartadas no prazo de um ano a partir da data da compra.
Através do Sistema Campo Limpo e seu núcleo de inteligência inpEV (Instituto
Nacional de Processamento de Embalagens Vazias).Que define os princípios do
recolhimento e manejo das embalagens vazias, o instituto também gerencia o
Sistema Campo Limpo, do qual fazem parte mais de 100 empresas associadas e
mais de 260 associações de fabricantes de defensivos agrícolas em todo o Brasil,
doze parceiros recicladores e três incineradores, compartilhando responsabilidades
entre todos os envolvidos para a realização da logística reversa de embalagens
vazias de defensivos agrícolas em todas as regiões do país.
O descarte fora do prazo determinado em lei ou de forma incorreta pode implicar em
multa para o agricultor, o revendedor e até o fabricante do agroquímico.
Dependendo da gravidade do descaso, pode ocorrer até a detenção, uma vez que
as irregularidades caracterizariam crime ambiental. Mas, ao que parece, os
produtores brasileiros estão bastante conscientes: o Brasil é o líder do descarte
correto de embalagens de agroquímicos, dando a correta destinação a 9% deste
tipo de material.
Abaixo todos os passos para que a lei seja cumprida e o Brasil continue dando um
bom exemplo:
1 – Lavagem: é necessário, primeiro, esvaziar completamente as embalagens no
tanque do pulverizador. Depois, deve-se adicionar água limpa em até um quarto do
volume do frasco, tampe e agite por 30 segundos. Esta água também deve ser
jogada no tanque do pulverizador. Repita a operação três vezes. Ela é chamada de
tríplice lavagem.
2 – Após passarem pelo processo da tríplice lavagem, todas as embalagens devem
ser inutilizadas (danificadas para que não sejam usadas como recipiente
novamente). Para isso, corte o fundo da embalagem ou faça furos no fundo,
atentando para ter a certeza de que ela não terá mais utilidade.
3 – Armazene os frascos lavados e inutilizados em um local adequado e verifique
com o revendedor do produto se ele pode recolher as embalagens, ou se você deve
levá-las até um local indicado, geralmente um posto de recebimento ou na própria
loja.
4 – Todos os recipientes devolvidos – diretamente ou através da revenda – devem
seguir para uma central de recebimento. As embalagens passam por um novo
tratamento e de lá, seguem em blocos compactados e prensados para as indústrias
recicladoras.
5 – É muito importante nunca se esquecer de guardar o comprovante de devolução
das embalagens. Este documentodeve ser apresentado sempre que a fiscalização
for até a propriedade.
Como descartar embalagem de remédio
Um medicamento pode ter dois ou mais tipos de embalagem e é preciso descartar
corretamente todas elas. As embalagens primárias (que está em contato direto
como o remédio) e as embalagens secundárias (que não está em contato direto
com o remédio).
A embalagem primária, mesmo que vazia, não é reciclável. Por estar em contato
direto com o medicamento, ela pode ser tóxica e causar danos no ambiente, não
podendo ser descartada junto dos rejeitos (não recicláveis) comuns.
A embalagem primária, mesmo que vazia, não é reciclável. Por estar em contato
direto com o medicamento, ela pode ser tóxica e causar danos no ambiente, não
podendo ser descartada junto dos rejeitos (não recicláveis) comuns.
Caixas de papel, assim como a bula, são classificadas como embalagens
secundárias, pois não têm contato direto com o medicamento. Dessa forma, elas
não são tóxicas para o ambiente e podem ser destinadas para a reciclagem. Outra
opção de descartar, é entregar em farmácias, UBSs e supermercados.
Descartar embalagem de remédio corretamente é uma tarefa simples e que evita
efeitos nocivos em animais e humanos e a contaminação de solos e corpos d'água.
Mas como descartar embalagem de remédio de maneira correta? Basicamente,
cada medicamento possui dois tipos de embalagem e cada uma delas precisa de
uma destinação específica. A embalagem que fica em contato direto com o remédio
deve ser destinada para a incineração, enquanto a embalagem externa,
normalmente feita de papel, deve ir para a reciclagem. O destino da bula também é
a reciclagem.
A embalagem que fica em contato com o remédio é recebida por farmácias,
Unidades Básicas de Saúde (UBS) e supermercados - e seu destino é a
incineração. Caso não encontre nenhum posto de coleta próximo, procure a
Vigilância Sanitária.
Como descartar embalagens de isopor
O poliestireno expandido, popularmente conhecido como isopor, é um produto
sintético proveniente do petróleo e que não contém artigos tóxicos ou perigosos
para o meio ambiente. Sua produção é totalmente isenta de CFCs, e seu
componente básico é o ar.
Apesar de ser considerado atóxico e não ser prejudicial ao meio ambiente, o isopor
é um material que demora bastante tempo para se decompor, ocupa um grande
volume nos aterros sanitários e é repetidamente produzido em larga escala:
estima-se que cerca de 60 mil toneladas a cada ano. Por isso, é necessário ficar
atento à correta eliminação e tratamento do isopor.
Embora poucas pessoas saibam disso, o isopor é um tipo de plástico, e é totalmente
reciclável. No processo, ele passa por uma limpeza e, em seguida, por maquinário
que retira o gás presente em seu interior. O material é, então, triturado, derretido e
granulado, voltando a ser matéria-prima que pode ser aplicada na produção de
caixas, solas de sapato e clipes.
A reciclagem de isopor, entretanto, enfrenta diversos problemas de viabilidade
econômica. Isso porque o material é 95% composto de ar, o que o torna bastante
leve, volumoso e barato. Por conta dessas características — que resultam em
transporte dificultado e pouco retorno financeiro —, esse não é um produto
considerado prioridade para catadores de lixo e cooperativas.
Como descartar embalagens de madeira
A solução é a reciclagem de madeira, onde podemos salvar grandes quantidades de
recursos naturais com o processo de reutilização de materiais reciclados.
Ela pode ser usada de diversas maneiras, como por exemplo, a lascas de madeira
junto com a serragem moída podem ser transformadas em fertilizantes, os dois
materiais são ricos em carbono ideal na produção deste composto.
Outra opção na reutilização da madeira é seu reaproveitamento na fabricação de
objetos como caixas, ou brinquedos, além de restauração de móveis antigos
estendendo assim a sua vida dando tratamento adequado.
Muitas empresas também se especializaram na reciclagem de madeira, criando
parcerias com outras empresas e cooperativas de catadores para o recolhimento e
processamento deste resíduo. Essas parcerias são ótimas maneiras de promover o
cooperativismo social, além disso, este material acaba servindo como fonte
alternativa de combustível, pois é utilizada em fornos e transformada em energia.
Referências
???. O IMPACTO DOS RESÍDUOS DE EMBALAGENS NO MEIO AMBIENTE.
Disponível em:
<https://residuoall.com.br/2017/03/29/o-impacto-dos-residuos-de-embalagens-no-me
io-ambiente/>. Acesso em: 10 maio 2019.
???. O que fazer com os problemas das embalagens e seu impacto no meio
ambiente? Disponível em:
<https://www.fragmaq.com.br/blog/10-0-1-3clientesgrupo-fragmaqfragmaqconteudob
log201711-novembrotexto-11/>. Acesso em: 10 maio 2019.
AMBIENTE, Ministério do Meio. Impacto das embalagens no meio ambiente.
Disponível em:
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