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UNIVERSIDADE PAULISTA-UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIA EXATAS E TECNOLOGIA CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA DE GESTÃO HOSPITALAR 
 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR-PIM VII
Hospital de Santa Fé PR
PARANÁ 
2019
UNIVERSIDADE PAULISTA-UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIA EXATAS E TECNOLOGIA CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA DE GESTÃO HOSPITALAR 
 
Gestão hospitalar
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR-PIM VII
Hospital de Santa Fé PR
Marcelo Haroldo Cardoso Seixas R.A. 20137369
Projeto integrado multidisciplinar– PIM VII,
apresentado como um dos pré-requisitos para
aprovação do bimestre vigente, no curso superior
de tecnologia de gestão hospitalar.
 
Pará 
2019
SUMÁRIO
RESUMO............................................................................................................... ..... ... 
INTRODUÇÃO ............................................................................................ ..... ...... ..... .. 
CAPITULO 01 – EPIDEMIOLOGIA ...................................................................... .... .... .................................
.........
........
CAPÍTULO 2 – GEST ÃO DE MARKENTING ........................................... ..... ....
............................................................................................................................
CAPÍTULO 3 – BIOESTATÍSCA................................................................................. 
 ..............................................................
CAPÍTULO 4 – CIÊNCIAS SOCIAIS................................................................. .... ..... ..................................................
CONCLUSÃO .................................................................................... .. .. .. ... .. .. .. ... .. .. ... 
Referências..................................................................................................... ... ...,............,........................
Resumo
O Projeto PIM VII foi realizado através da disciplinas de Epidemiologia, Ciências
Sociais, Bioestatísticas e Gestão de Marketing do hospital de Belém do Pará
Foi projetado como base a disciplina Epidemiologia, portando dito os seguintes
conceitos básicos e uma delas vendo aqui relatar a sua importância na coleta de
dados para o sistema de informação de saúde e do hospital de Belém. Aqui vocês
vão ver os tipos de indicadores de Epidemiologia e as principais tendências de morte
e adoecimento no Brasil e pouco da nossa cidade de Belém do Pará
 E como fonte de pesquisa escolhi o hospital de de Belém onde foi adotada algumas
ações nos casos de epidemia em toda cidade e dentro do hospital e ações de
tratamento para melhoria dessas doenças, onde citamos também a gestão de
marketing onde cita alguma forma de mídia e projeto feito dentro do hospital para a
melhoria dos pacientes e da organização em relação a mídia.
Em Gestão de Marketing podemos conhecer os ambientes da gestão do hospitalar
De Belém, que afetam direta e indiretamente no desenvolvimento de marketing e a
exploração da marca e estratégia de comunicação no hospital.
 Na disciplina bioestatística, conheceremos os ambientes de uma organização que
afetam direta e indiretamente o desenvolvimento de marketing e a exploração da
marca e estratégia de comunicação no hospital de Belém. 
E sobre Ciências Sociais, foi relacionados os processos de mudanças que teve um
pouco no nosso Brasil e a participação do Estado, as relações de poder e o impacto
na urbanização com o crescimento da população e o estado de epidemiologia na
cidade de Belém do Pará e região do brasil. 
 
Palavra(s)-Chave: Epidemiologia, Ciências Sociais, Bioestatísticas e Gestão de Marketing
atuação da epidemiologia é bastante ampla e compreende em linhas gerais 
» o ensino e pesquisa em saúde;
» a descrição das condições de saúde da população;
» a investigação dos fatores determinantes da situação de saúde;
» a avaliação do impacto das ações para alterar a situação de saúde.
A epidemiologia vem aqui relatar os princípio básico é o entendimento de que os
eventos Indiciado à saúde (como doenças, seus determinantes e o uso de serviços
de saúde) não se distribuem ao acaso entre as pessoas. Há grupos
populacionais que apresentam mais casos de certo agravo, e há outros que morrem
mais por determinada doença. Tais fatores influenciam o estado de saúde das
pessoas não se distribuem igualmente na população, portanto, acometem mais
alguns grupos do que outros Em síntese, pode-se afirmar que a
distribuição das doenças na população é influenciada pelos aspectos biológicos dos
indivíduos, pelos aspectos socioculturais e econômicos de sua comunidade e pelos
aspectos ambientais do seu entorno, fazendo com que o processo saúde-doença se
manifeste de forma diferenciada entre as populações.
Da antiguidade até o século XIX
Os primeiros registros sobre a concepção da epidemiologia enquanto manifestação
da doença nos indivíduos e nas populações datam da Grécia Antiga, período em que
se acreditava que as enfermidades e seus desfechos (cura ou morte) eram
consequências da punição ou indulgência dos deuses e demônios.
Contrapondo-se a tal crença, o médico grego Hipócrates, ao analisar o processo de
adoecimento com base no pensamento racional, afastou-se das teoria sobrenaturais
vigentes na época e a elas se contrapôs, introduzindo o conceito de doença como
produto das relações complexas entre o indivíduo e o ambiente que o cerca, o que
se aproxima muito do modelo ecológico da produção de doenças, vigente até os
dias atuais 
A teoria de Hipócrates foi perpetuada na Roma Antiga pelo médico Galeno, mas
perdeu força e foi substituída pela Teoria Miasmática ou Teoria dos Miasmas,
perdurou até meados do século XIX. Tal teoria explicava a má qualidade do ar como
causa das doenças.
Do século XIX aos dias atuais
Durante a segunda metade do século XIX, a epidemiologia sofreu uma grande
revolução a partir dos estudos pioneiros do médico e sanitarista britânico John
Snow sobre a epidemia de cólera em Londres (1849-1854). Com base no 
mapeamento dos casos, óbitos, do comportamento da população (consumo de 
água) e dos aspectos ambientais da localidade em estudo, ele conseguiu incriminar 
o consumo de água contaminada como responsável pela ocorrência da doença. Tal
constatação só pode ser confirmada 30 anos mais tarde, com o isolamento do 
agente etiológico da doença (SNOW, 1999)
Ao final, relatou que as feições clínicas da doença revelavam que “o veneno da
cólera entra no canal alimentar pela boca, e esse veneno seria um ser vivo, 
específico, oriundo das excreções de um paciente com cólera. [...] Assinalou, afinal, 
que o esgotamento insuficiente permitia que os perigosos refugos dos pacientes 
com cólera se infiltrassem no solo e poluíssem poços” (ROSEN, 1994).
Outro cientista marcante do século XIX foi o francês Louis Pasteur (1822-1895), 
considerado o “Pai da Bacteriologia”, pois identificou inúmeras bactérias e tratou 
diversas doenças. Ele influenciou profundamente a história da epidemiologia, pois
introduziu as bases biológicas para o estudo das doenças infecciosas (PEREIRA,
2013), determinando o agente etiológico das doenças e possibilitando o
estabelecimento
futuro de medidas de prevenção e tratamento. Sem sombra de dúvidas os séculos
XIX e XX foram marcados pela influência
da microbiologiasobre a epidemiologia, uma vez que permitiu não apenas identificar
os principais agentes etiológicos envolvidos na transmissão de doenças
infectocontagiosas responsáveis por altas taxas de morbimortalidade (tuberculose,
influenza, varíola, peste, entre outras), mas também possibilitar o desenvolvimento
de medidas de prevenção e tratamento dessas enfermidades. Nesse período, a
epidemiologia ganhou destaque científico e acadêmico, com
a construção de inúmeros institutos de pesquisa no Brasil e no mundo (Fundação
Oswaldo Cruz, Instituto Pauster, London School of Hygiene & Tropical Medicine,
etc.)
e a ampliação da sua área de atuação, que culminou na subdivisão desta ciência,
como é o caso da Epidemiologia Nutricional, que, segundo Pereira (2013), elucidou
as causas de algumas doenças tidas como infecciosas, mas que, na realidade,
eram de natureza nutricional. Afirmam que no final do século XX até os dias atuais,
a epidemiologia se firmou enquanto ciência, baseada em pesquisas e evidências
científicas
que visam à determinação das condições de saúde da população e à busca
sistemática dos agentes etiológicos das doenças ou dos fatores de risco envolvidos
no seu aparecimento, através de diferentes tipos de estudos.
1.2 Aplicações da epidemiologia
Como observado no tópico anterior, a epidemiologia tornou-se ao longo dos anos
uma ciência ampla que abriga inúmeras áreas do conhecimento e muitas
subdivisões, tais como (PEREIRA, 2013):
No entanto, em linhas gerais, ela apresenta três grandes áreas de atuação
(PEREIRA, 2013):
» epidemiologia clínica;
» epidemiologia investigativa;
» epidemiologia nutricional;
» epidemiologia de campo;
» epidemiologia descritiva;
» etc.
Diagnóstico da situação de saúde
O diagnóstico da situação de saúde consiste na coleta sistemática de dados
sobre a saúde da população, informações demográficas, econômicas, sociais,
culturais e ambientais, que servirão para compor os indicadores de saúde. Apesar
de parecer uma tarefa simples, o diagnóstico da situação de saúde apresenta
minúcias importantes para a sua realização (PEREIRA, 2013).
O epidemiologista ou profissional de saúde que pretenda realizar tal diagnóstico deve dominar a fundo conceitos e ferramentas da epidemiologia para que sua
avaliação não apresente erro metodológico (ROUQUAYROL; GURGEL, 2013):
 
1No planejamento Exemplo: viés de seleção, de amostragem e de segmento.
2 Na execução Exemplo: coleta de dados incompleta ou de dados que não
serão úteis para a construção de indicadores de saúde.
3Na análise de dados Exemplo: erro no cálculo dos indicadores de saúde.
O diagnóstico de situação de saúde tem como principais objetivos a construção
de um plano de ação em saúde que venha a minimizar os problemas identificados
e a formulação de hipóteses sobre os fatores envolvidos na construção manutenção
de um cenário epidemiológico.
Investigação etiológica
No final do século XIX até meados do século XX, foi dado um grande enfoque às
doenças infectocontagiosas, tendo em vista a evolução da microbiologia e a grande
prevalência de doenças infecciosas no mundo (PEREIRA, 2013).
Inicialmente, foi a dotada uma abordagem uni causal para o processo 
De adoecimento,
ou seja, toda doença apresentava um agente etiológico que, uma vez identificado,
poderia ser combatido.
Controle de doenças por meio da
Controle por meio de vacina
Exemplo: poliomielite, varíola, febre
Tifoide.
Controle de doenças por meio de tratamento.
Exemplo: tuberculose, hanseníase.
Tal abordagem também serviu para doenças não infecciosas, como é o caso do
“bócio endêmico”, que foi praticamente eliminado pela iodação do sal de cozinha.
Alguns exemplos das descobertas propiciadas por essa abordagem são (PEREIRA,
2013):
» os numerosos fatores associados à ocorrência da asma brônquica. Exemplos:
» infecções, exercício;
» estresse emocional;
» exposição a alérgicos;
» etc.
» a etologia das doenças coronarianas. Exemplos:
» obesidade;
» níveis de colesterol;
» sedentarismo;
» tabagismo;
» etc.
Determinação de risco
O conceito de risco na epidemiologia está diretamente associado à ocorrência
de doenças na população, fugindo um pouco das concepções de causalidade
individual
apresentadas acima.
Em epidemiologia, o risco pode ser definido como “o grau de probabilidade
da ocorrência de um determinado evento” (PEREIRA, 2013); ou como “a
probabilidade
de ocorrência de um resultado desfavorável, um dano ou um fenômeno
indesejado. Deste modo, estima-se o risco ou probabilidade de que uma doença
exista por
meio dos coeficientes de incidência e prevalência” (CLAP-OPAS/OMS, 1988).
Existem várias derivações do conceito de risco na epidemiologia, mas as duas
mais importantes são as seguintes medidas de associação: Risco Relativo ou Razão
de Risco (RR) e Razão de Chances ou Odds Ratio (OR).
Em outras palavras, o RR “é a razão de dois riscos; a razão entre duas taxas de
incidência ou de mortalidade. Corresponde ao risco da doença entre os indivíduos
que tenham tido uma dada exposição dividido pelo risco da doença entre aqueles
que não tenham tido esta exposição” (PEREIRA,2013).
A interpretação do resultado da razão ou do RR é a seguinte:
 RR > 1: a exposição é um fator de risco.
 RR < 1: a exposição é um fator de proteção.
 RR = 1: não houve associação entre a exposição e a doença, ou seja, o risco de
adoecer não depende da exposição.
Imagine que o RR obteve como resultado 1,3 (ou seja, RR>1). Isso significa dizer
que o s indivíduos expostos têm um risco 1,3 vezes maior de desenvolver a doença,
ou um risco 30% maior de desenvolver a doença. Agora imagine que o RR obteve
como resultado 0,2 (ou seja, RR<1). Isso significa dizer que o s indivíduos expostos
têm um risco 0 ,2 vezes menor de desenvolver a doença, ou um risco 20% menor de
desenvolver a doença, o que significa dizer que o fator de exposição é, n a verdade,
um fator de proteção. As chances ou Odds Ratio (OR) respondem à seguinte dúvida:
se a chance de desenvolver a doença no gru po de expostos é maior (ou menor) do
que no grupo de não e xpostos, a grande diferença do RR para a OR é o fato d e que
não se trata mais de risco ou probabilidade de adoecer, trata-se da chance de
adoecer (KALE; COSTA; LUIZ, 2013).
Determinação de prognósticos
Permitem quantificar o prognóstico, ou seja, se o indivíduo, caso seja portador de
determinada doença (alteração genética, biológica, psíquica, etc.), terá ou não maior
probabilidade de apresentar complicações ou menor/maior tempo de sobrevida.
Para tanto, o indicador que quantifica a presença ou intensidade de um fator de risco
que está associado ao curso de uma enfermidade é denominado de “fator 
De prognóstico”. Em outras palavras, o fator de prognóstico pode ser definido como
parâmetros passíveis de serem mensurados no momento do diagnóstico e que
possam servir com o preditores de sobrevida de um paciente. O fator 
De prognóstico é bastante utilizado para estimar sobrevida em pacientes com
neoplasias. Com base no levantamento de da dos sobre o tipo de tumor, localização,
tamanho, complicações, entre outros, foi possível mensurar o fator de prognóstico
para cada tipo de câncer.
A validação de um teste diagnóstico é outra das aplicações da epidemiologia
que está diretamenterelacionada à clínica médica, pois determina o quanto
determinado
método diagnóstico reflete a real condição de saúde de um indivíduo.
Portanto, para se validar um novo teste diagnóstico, é necessária a acurácia de tal
teste, que é determinada pela comparação do resultado do teste em um grupo de
pacientes com a doença com outro grupo de pacientes sem a doença (MEDEIROS;
ABREU, 2013).
A classificação de doente e não doente é realizada utilizando-se um teste
padrão-ouro para o diagnóstico da doença em questão (MEDEIROS; ABREU, 2013).
Na perspectiva de avaliação da qualidade de um procedimento diagnóstico, alguns
conceitos são importantes, são eles a sensibilidade e a especificidade de um teste.
Por sensibilidade, entende-se a proporção de pessoas com a doença que
apresentaram resultado positivo para a doença; e por especificidade, a pro porção de
indivíduos não doentes que apresentaram resultado negativo para o teste.
Em outras palavras, sensibilidade é a capacidade que o teste apresenta de detectar
os indivíduos verdadeiramente positivos, ou seja, a capacidade de detectar 
Os doentes. E especificidade é a capacidade do teste para detectar os verdadeiros
negativos.
Tais características são de extrema importância, pois, a depender da doença que
está sendo investigada, o profissional de saúde irá optar por um teste muito sensível
ou específico. Utiliza-se um teste com alta sensibilidade quando existem
consequências graves para o paciente e que se não tratadas precocemente tragam
grandes prejuízos à sua saúde. Um exemplo clássico de quando utilizar um teste
com alta sensibilidade é a busca por doenças quando um indivíduo pretende doar
sangue, pois o teste precisa garantir que tod os os ind ivíduos doentes sejam
diagnosticados, evitando, assim, a transmissão de doenças para outros indivíduos.
Planejamento e organização de serviço
Foi dentro desta perspectiva que surgiu a necessidade de se criar a Estratégia
Saúde da Família, pois, dentro de um mesmo município ou até mesmo bairro,
existem realidades diferentes que resultam no surgimento de diferentes agravos à
saúde que precisam ser tratados de forma direcionada para que as ações de saúde
surtam efeito. Porém, iremos abordar melhor esse assunto na unidade cinco deste
livro.
A epidemiologia ainda pode ser utilizada para muitos outros fins, tais como:
» aprimoramentoda descrição de quadros clínicos;
» identificação de síndromes e classificação de doenças;
» avaliação de tecnologias, de programas e de serviços e análise crítica de
trabalhos científicos.
1.3 Processo saúde-doença 
Como definido anteriormente, o processo saúde-doença constitui-se das
etapas pelas quais passa o indivíduo, ou a população, durante o processo de
adoecimento, levando-se em consideração todas as variáveis que influenciam a
saúde e as doenças, bem como seus desfechos, a cura ou a morte.
Dentro dessa perspectiva, a concepção de História natural da doença tornasse
fundamental. Um dos conceitos clássicos deste processo foi dado por Leavell
e Clack (1976), que definem história natural da doença como um conjunto de
processos interativos que com preendem as inter-relações do agente etiológico, do
susceptível e do m eio ambiente, desde as variações ambientais/biológicas, que
criam o estímulo patógeno, até a resposta d o susceptível a este agente , e que pode
levar o indivíduo à doença, à invalidez, à recuperação ou à morte.
O período de p atogênese inicia-se com a interação agente agressor-susceptível,
provocando alterações bi oquímicas, fisioquímicas, fisiológicas, histológicas,
imunológicas, etc. A força de resposta do susceptível às alterações provocadas pelo
agente agressor ocasionará manifestações clínicas va riadas, podendo variar desde
sinais e sintomas não perceptíveis até a expressão severa da doença. Além disso, a
depender de inúmeros fatores, o período de patogênese pode ser m anifestado de
forma aguda ou crônica (ROUQUAYROL; GOLDBAUM; SANTANA, 2013).
Por fim, o período de desenlace representa a recuperação da sa úde (de forma
parcial ou completa) ou a morte. O período de cura pode ser representado por três
momentos: a remoção dos fatores causais, a convalescença e a recuperação da
saúde (ROUQUAYROL; GOLDBAUM; SANTANA, 2013).
Com base em tudo que já foi apresentado até o momento, é fácil deduzir que
existem vários modelos para se representar o processo saúde-doença,
principalmente quando este está associado aos aspectos etiológicos das doenças.
Portanto, iremos apresentar alguns desses modelos, salientando que não existe um
modelo ideal de representação deste processo , mas sim um que melhor se
ajuste ao cenário individual ou coletivo p ara a ocorrência da doença. Segundo
Pereira (2013), como principais modelos podem ser citados:
» cadeia de eventos;
» modelos ecológicos;
» rede de causas;
» múltiplas causas-múltiplos efeitos;
» abordagem sistêmica da saúde;
» etiologia social da doença.
1.4 indicadores de saúde
Nesta unidade, apresentaremos as principais medidas de frequência de doenças e
os principais indicadores de saúde que servem para avaliar o cenário epidemiológico
de uma população e estimar o seu nível de desenvolvimento social e econômico,
tendo em vista que vários indicadores de saúde expressam indiretamente a falta de
infraestrutura e organização dos serviços de saúde, bem como a falta de educação e
informação em saúde por parte da sociedade.
1.5 Medidas de frequência de doenças
Como o termo já sugere, medidas de frequências de doenças são indicadores
construídos com o objetivo de mensurar a ocorrência de doenças na população.
Em termos gerais, as principais medidas em saúde são: 
» índices; termo genérico apropriado para referir-se a todos os descritores da
vida e da saúde; inclui todos os termos numéricos existentes e incidentes
que trazem a noção de grandeza.
» coeficientes; são medidas secundárias que, ao serem geradas pelos quocientes
entre medidas primárias de variáveis independentes, deixam de sofrer influência
dessas variáveis para expressar somente a intensidade dos ri scos de ocorrência.
Em outras palavras, trata-se da frequência com que um evento ocorre na população.
» taxas; são medidas de risco aplicadas para cálculos de estimativas e projeções de
incidências e prevalências em populações de interesse .
» indicadores, são os índices críticos capazes de orientar a tomada de decisão
em prol das evidências ou providências.
Vale salientar que as medidas de mortalidade e letalidade podem ser entendidas
como casos particulares dentro do conceito de incidência, quando o evento
de interesse é a morte, e não o adoecimento (COSTA; KALE, 2009).
Tais medidas podem ser definidas como (UNA-SUS/UFSC, 2013):
» Mortalidade: é uma medida muito utilizada como indicador de saúde
porque permite avaliar as condições de saúde de uma população. É calculada
dividindo-se o número de óbitos pela população em risco. Estudaremos
mais sobre essa medida ainda nesta unidade.
» Letalidade: é uma medida da gravidade da doença. Expressa o poder que
uma doença ou agravo à saúde tem de provocar a morte nas pessoas
acometidas. É calculada dividindo-se o número de óbitos por determinada
doença pelo número de casos da mesma doença. Algumas doenças
apresentam letalidade nula, como, por exemplo, escabiose; enquanto para
outras, a letalidadeé igual ou próxima de 100%, como a raiva humana.
Prevalência
A prevalência é uma medida estática que representa a aferição do número de
casos existentes em uma população em:
» um dado instante: chamada de prevalência pontual ou instantânea.
Exemplo: aferição dos casos no 1º dia do ano.
» num dado período: chamada de prevalência de período. Exemplo: aferição
dos casos durante 1 ano.
Vale salientar que, diferentemente da i ncidência, a prevalência só considera um
evento de determinada doença por indivíduo, ou seja, se o indivíduo tiver gripe
por três vezes durante o ano, o evento só será contado uma vez . Com exceção da
casualidade de ele se encontrar com gripe nos dois m omentos em que for
mensurada a prevalência pontual para este agravo .
Para finalizar este tópico, vamos compreender melhor os principais usos das
medidas de incidência e pre valência: A incidência é bastante utilizada em
investigações etiológicas para elucidar relações de causa e efeito, a valiar o impacto
de uma política, ação ou serviço de saúde, além de estudos de prognóstico. Já a
prevalência pode ser utilizada para o planejamento de açõ es e serviços de saúde,
previsão de recursos humanos, diagnósticos e terapêuticos. Ressaltase que a
prevalência é uma medida mais adequada para do enças crônicas ou de longa
duração.
1.6 indicadores de saúde: tipos e aplicações
Para que sejam efeti vamente utilizados, os i ndicadores precisam ser organizados,
atualizados, disponibilizados e comparados com outros indicadores. No
planejamento local, podem estar voltados para o interesse específico da Unidade de
Saúde que vai utilizá-los. Quem melhor define os indicadores são os profissionais da
saúde, a população e os gestores diretamente en volvidos no p rocesso de trabalho
(UNA-SUS/UFSC, 2013).
Os indicadores de saúde podem ser classificados como negativos (taxa d e
mortalidade) e positivos (expectativa de vida), no entanto estamos mais
acostumados com os primeiros.
Em linhas gerais, os indicadores de saúde podem ser categorizados em (PEREIRA,
2013):
» mortalidade e sobrevida;
» morbidade;
» nutrição, crescimento e desenvolvimento;
» aspectos demográficos;
» condições socioeconômicas,
» saúde ambiental;
» serviços de saúde.
A medida de mortalidade tem sido tradicionalmente utilizada como indicador
de saúde há mais de um século (C OSTA; KALE; VERMELHO, 20 09).
Historicamente, é o primeiro indicador utilizado em avaliação de saúde coletiva; e
ainda hoje, o mais empregado. Isso pode ser explicado pelas facilidades
operacionais, pois a morte é d efinitiva, ao contrário da doença, e cada óbito tem que
ser registrado (PEREIRA, 2013). Inicialmente, a mensuração de tal medida estava a
cargo da igreja católica na Europa. Só a partir do século XVII é que a
regulamentação do registro sistemático de fatos vitais passou a ser efetuada
progressivamente pelo Estado (COSTA; KALE; VERMELHO, 2009). Atualmente,
está consolidada e sta atribuição para os Estados, e, em geral, cabe aos Serviços de
Saúde realizar a notificação, mensuração e avaliação da causa morte.
Portanto, para evitar a influência das características demográficas de cada
população e para melhor representar as situações de saúde de diferentes
populações, é indicado o uso da Taxa de Mortalidade Específica (T ME), que tem por
objetivo medir o risco de morte para uma fração da população.
As TME mais comumente utilizadas são as por: gênero, faixa etária e causa do
óbito.
Avaliação do impacto 
Determina a utilidade e segurança das ações isoladas dos programas de serviço de 
Saúde Santa fé e região do Paraná. De forma geral umas das p rincipais tarefas da
epidemiologia nos serviços de saúde é o monitoramento, que é realizado através da
metodologia d e Vigilância Epidemiológica, responsável pelo controle das doenças
transmissíveis, não transmissíveis e danos à saúde, proporcionando conhecimento
para detecção e prevenção de qualquer m udança nos fatores determinantes e
condicionantes da saúde individual e coletiva. 
Sua finalidade é recomendar e adotar medidas de prevenção e controle de doenças
e agravos e é responsável pela cobertura vacinal da população. 
Principais indicadores de saúde das populações 
O termo indicador de saúde significa a situação de saúde de um indivíduo ou uma 
população, informando dados para direcionamento na tomada de decisões e
antevendo resultados futuros, de modo especial no campo da saúde pública. 
Existem alguns critérios para escolha e emprego de indicadores: 
Validade 
Adequação d o indicador ao fenô meno estudado, ex teriorizando suas mudanças e
ao longo do tempo e diferenciando-se de outros acontecimentos. 
Reprodutibilidade 
Alcance de resultados semelhantes depois de repetidas medições. 
Representatividade 
Cobertura populacional escolhida pelo indicador. 
Obediência aos preceitos éticos 
Sigilo profisssional, coleta de dados livre de danos aos indivíduos avaliados. 
Ângulo técnico-administrativo 
Facilidade, flexibi lidade, capacidade de aquisição, custo operacional compatível e 
oportunidade. 
Vejamos a seguir os principais indicadores de saúde: 
Mortalidade 
É um índice demográfico bastante utilizado que reflete o número de mortes
registradas, entretanto refletem uma história incompleta da doença e de seus fatores
determinantes. 
São tipos de taxa de mortalidade: 1) Taxa de mortalidade geral = (número de óbitos
em um ano /polução naquele ano) x 1000 
2) Taxa de mortalidade i nfantil = (número d e óbit os de menores de um ano/número
de nascidos vivos naquele ano) x 1000 
Prevalência 
A prevalência permite en tender o quanto é comum ou rara, uma determi nada
doença ou situação numa população. Para este o bjetiv o é mais acertado o uso dos
valores em proporção, mas caso opte pelo o número total de casos convém
mencionar a dimensão a população a que se refere. 
Cálculo: Coeficiente de prevalência = números de casos existentes / população
Incidência 
Pode referir-se ao nú mero ou a proporção de novos casos surgidos em uma 
determinada população e num determinado intervalo de tempo. 
Cáculo: Coeficiente de incidência = número de casos novos / população exposta ao 
risco de adquirir a doença 
Indicadores nutricionais 
Utilizados na avaliação das condições de sa úde e nutrição de uma população. Pode
ser m edida indiretamente, empregando-se características vitais, com o mortalidade
pré-escolar, ou diretamente, baseando-se em massa corporal e altura, como
proporção de re cém-nascidos com baixo peso ao nascer. 
Indicadores sociais 
É uma medida, geralmente estatística, usada para traduzir quantativamente um 
conceito soci al não concreto e informar algo s obre d eterminado aspecto da
realidade da realidade social, para fins de pesquisa ou visando formulação,
monitoram ento e avaliação de programas e políticas públicas. 
Indicadores demográficos 
Nessa área destacam-se taxa de mortalidade, esperança de vida, tax a de
natalidade, de fecundidade, entre outros. 
Indicadores ambientais 
São estatísticas selecionadas que representam ou resumem alguns aspectos do
estado do meio ambiente,dos recursos naturais e de atividades humanas
relacionadas. 
Indicadores de serviços de saúde 
É a avaliação no campo de assistência, em qu e abrange recursos neles utili zados,
processo assistêncial, resultados ou impacto dos investimentos realizados no setor. 
Medidas de avaliação - Adoecimento e morte das populações 
O Sinan (Sistema de informação de agravos e n otificação) foi implantado no país de
1990 a 1993 e em 1998 os inst rumentos de col eta, fluxo e software foram red
efinidos e é utilizado em todos os munícipios do país. 
É um sis tema de informa ção que tem por objetivo o registro e processamento de
dados sobre agravos de notificação em todo território nacional, fornecendo
informações para análise do perfil de m orbidade e contribuindo, desta forma, para
tomada de decisão em nível municipal, estadual e federal. 
Tem como al vo toda população brasileira, os dados são coletados a partir da Ficha 
Individual de notificação que é preenchida pelas unidades assistênciais quando há
suspeitas da ocorrência d e problema de saúde de notificação de compulsória ou de
in teresse n acional, a exemplo temos a dengue, febre amarela, sarampo entre
outras. 
Existem critérios que são utilizados no e xercício de seleção d e notificação
compulsória são eles:
Magnitude 
Doenças com elevadas frequencia que afetam grandes contigentes populacionais. 
Potencial de disseminação 
Transmissibilidade da doença, possibilidade de disseminação através de vetores e 
demais fontes de infecção, colocando em risco outros indivíduos ou coletividades. 
A frequencia da coleta d e dados é pe rmanente e sua divulgação é r ealizada
anualmente e possível encontrá-las na internet, boletins e anuários. 
Transcedência 
Conjunto de características apresentados por doenças e a gravos, de acordo com a 
apresentação clínica e epidemiologica, das quais as mais importantes são
severidade, relevância social e econômica. 
Vulnerabilidade 
Doenças para as quais exist em instrumentos específicos de prevenção e controle a 
atuação concreta e efetiva dos serviços de saúde sob indíviduos ou coletividade. 
Compromisso internacional 
O governo brasilero ve m firmando acordos com países membros da OPS/OMS, que
visam empreender esforços conjuntos para al cance de metas continentais ou até
mesmo mundiais de controle, eliminação ou erradicação de algumas doenças. 
Principais tendências de adoecimento e morte no Brasil 
No século XX, o Bra sil passou por diversas transformações na sua estrutura 
populacional e padrão de mortabilidade. A partir da segunda metade do s éculo,
ocorreram constantes quedas da ta xa de natalidade, mais acentudada que a
verificada nas taxas de mortalidade, que tem provocado diminuição nas ta xas de
crescimento populacional. 
Houve redução de mortalidade por deonças in fecciosas e parasitas e o a umento
dascausas crônico-degenerativas não transmissíveis e ag ravos r elacionados aos
acidentes e violência, som ado ao aumento da expectativa de vida e o
envelhecimento populacional. 
De acordo com o Ministério da Saúde, as principais causas de morte registrados no 
Brasil em 2013 são: 
1° Lugar 
As doenças cerebrovasculares no total foram pouco mai s de 100 mil óbitos 
registrados, os principais fatores de risco para elas são o hábito de fumar, o uso de 
anticoncepcionais, o consumo de bebidas alcoólicas, hipertensão arterial e a
obesidade. 
2° Lugar 
Infarto a gudo do miocárdio causou 85,9 mil mortes, quase 236 mortes por dia. As 
pessoas mais propensas a ter um enfarto são as que têm uma má alimentação,
realizam pouca atividade física e que vivem em ambientes estressantes. 
3°Lugar 
A pneumonia alcançou 68,3 mil mortes e tem como os principais fatores de risco o 
tabagismo e con sumo de alcóol, que reduzem a defesa do aparelho respirátorio .
Existem ou tros fatores que podem influenciar o surgimento da doença como ficar
muito tempo em ambientes com ar-condicionado, devido o ar mais seco, facilita a
penetração dos germes nas vias respirátorias. 
4°Lugar 
A diabetes teve um registro de 58 mil mortes, qualquer pessoa pode ter a doença,
mas algumas condições podem aum entar o risco co mo ter mais 45 anos, consumir
alcóol com frequência e não praticar atividades físicas. 
5° Lugar 
Homícidios por arma fogo chegam a 50 mil mortes, a maioria das vítimas estão em 
cidades com características de se r um polo de crescimento no int e rior de es tados,
localizado em fronteiras ou em áreas de turismo. 
6°Lugar 
As doenças hipertensivas foram causa de 46,8 mil mortes, a mais conhecida delas é
hipertensão arterial, qu e acomete um a cada qua tro brasileiros. As causas podem
ser heritariedade, consumo excessivo de sal e etc. 
7°Lugar 
Bronquite, efisema e asma foram responsáveis por 43,5 mil mortes, as causas mais 
comuns para essas doenças são o tabagismo, incluindo o passivo, i nalação de
produtos químicos em fábricas e poluição do ar. 
8°Lugar 
Acidentes de tr ansportes terrestres mataram qu ase 42 mil pessoas, as causas são 
velocidade excessiva e a ultrapassagem em lugar es indevidos, o hábito d e não
usar cinto de segurança e o consumo de alcóol antes de dirigir. 
9°Lugar 
Insufiência cardíaca foi causadora de 27 mil mortes , ela geralmente se desenvolve
em já teve ataqu e card íaco ou hipertensão arterial. Outros fatores de risco são a
ocorrência de diabetes e doenças de coração na família. 
10°Lugar 
Câncer d e pulmão teve o registro de 24,4 mil mortes, o principal f ator que influência
o surgimento da do ença é o hábito de fumar, mas os riscos não se restringem
somente aos fumantes, pode também se apresentar em pessoas que inalam de for
ma passiva subst âncias cancerígenas presentes n a fumaça do cigarro, ex posição
ao amianto e viver em cidades com alto nível de poluição. 
Ações que a empresa pesquisada adota em casos de epidemia 
A empresa pesquisada p o ssui um serviço de controle de infecção (SCIH) que
realiza o controle e a disseminação de doenças dentro da instituição, em casos de
epidemia o SCIH: 
Estipula o ti po de precaução que o paciente dev e ficar, a precaução se dá através
da forma de transmissão d a doença, que pode ser por meio de contato direto ou
indireto, respiratórias ou ambas. 
Restringe os pacientes aos cuidados de p rofissionais exclusivos, que atendam
somente aos pacientes que apresentam o mesmo quadro pa ra não ter risco de
disseminação; Mantém os pacientes em quartos e xclusivos e individuais de
preferência no mesmo andar, para evitar ao máximo alguma falha de barreira; 
São realizados treinamentos com a equipe para controle e prevenção da epidemia; 
O serviço realiza junto à vigilância epidemiológica a notificação de uma epidemia na
empresa, e realiza o lev antamen to dos ca sos par a tentar descobrir a ori gem da
epidemia, e qual a fonte responsável pela disseminação inicial. 
Essas são as medidas adotadas pela empresa para o controle em casos de
epidemia. 
1.7 outros indicadores
Para finalizar essa unidade, serão apresentados em linhas gerais outros indicadoresfrequentemente utilizados para a construção de parâmetros de saúde.
Como apresentado no tópico 2.2, tais indicadores podem ser categorizados como
(PEREIRA, 2013): Indicadores nutricionais: utilizados para a avaliação das
condições de saúde e nutrição de populações. Como e xemplo, podemos citar: a
proporção de recém-nascidos com baixo peso ao nascer e a proporção de crianças
com peso e altura inferiores para o esperado, expressa pelo peso/idade e, mais
especificamente, peso/altura e altura/idade. É importante notar que alguns dos
dados utilizados para gerar esses indicadores são coletados na rotina da Unidade de
Saúde da Família. Indicadores demográficos : são indicadores cruciais para a
construção e comp reensão de outros indicadores de saúde, pois trabalham com
dados demográficos como fonte primária de informação. Alguns exemplos desses
indicadores são: população total, razão de gê nero, ta xa de crescimento da
população, proporção de idosos na população, razão de nascidos vivos estimados e
informados, etc. Indicadores sociais ou socioeconômicos : u tilizados como
indicadores sanitários indiretos, são fundamentais para compreender os fatores de
risco para determinados agravos. Podemos citar no elenco desses indicadores: a
taxa de analfabetismo, escolaridade da população por faixa etária, produto interno
bruto, proporção de pessoas com baixa renda, entre outros.
Indicadores ambientais: também conhecidos como indicadores sanitários, estão
diretamente relacionados às condições socioeconômicas. Como exemplo, podemos
citar: cobertura de saneamento básico e abastecimento de água e a coleta de lixo.
Indicadores de serviços de saúde : refletem o que ocorre no âmbito da assistência à
saúde e podem ser subdivididos em 3 grupos:
Indicadores de insumos 
 Número de médicos por 1.000 habitantes. Número de leitos hospitalares por 1.000
habitantes.
Indicadores de processo
 Proporção de nascimentos assistidos por pessoal trein ado. Proporção de gestantes
que fazem pré-natal.
Indicadores de resultados 
Cobertura vacinal. Proporção da população feminina entre 25-64 anos que referem
ter realizado o exame preventivo do câncer do colo do útero.
1.8 Distribuição das doenças no tempo
A d istribuição da doença no tempo é um conceito amplamente difundido na área da
saúde e no conhecimento geral da população sobre a ocorrência de doenças,
portanto, não é incomum escutar comentários sobre a expectativa de se registrar
elevação na incidência de certa doença em determinada época do ano. Exemplo:
asma nos períodos de inverno, leptospirose nos períodos de chuva, etc. Segundo
Medronho, Werneck e Perez (2009), o estudo sobre a distribuição da doença no
tempo fornece valiosas informações para a compreensão, previsão, busca
etiológica, prevenção de doenças e avaliação do impacto de intervenções em saúde.
Portanto, o conhecimento sobre os principais tipos de evolução temporal de uma
doença é fundamental para se compreender a s variações esperadas e não
esperadas para a ocorrência de uma dada doença.
Segundo Medronho, Werneck e Perez (2009), são quadro os principais tipos de
evolução temporal de uma doença:
» Tendência secular ou histórica;
» Variações cíclicas não sazonais;
» Variações sazonais;
» Variações irregulares.
 Distribuição das doenças no espaço
A distribuição da doença no tempo responde à questão: onde a doença ocorre?Tal
indagação é tão antiga quanto a origem d a medicina, tend o em vista a obra de
Hipócrates datada do século V a .C., denominada Dos ares, dos mares e dos
lugares. Segundo Medronho, Werneck e Perez (2009), tal obra chamava a atenção
para o fato de que as investigações m édicas deveriam considerar as características
das localidades onde as doenças ocorriam, principalmente no que d iz respeito à
temperatura e à sua posição em relação ao vento e ao nascimento. A grande
importância de se mapear a ocorrência de doenças consiste na determinação de
condições e fatores de risco relacionados ao ambiente. Portanto, quando se
consolida um dado em um indicador de saúde ou em uma medida de frequência da
doença sem considerarmos o espaço, pode-se estar introduzindo um viés de
interpretação ou até de confundimento, tendo em vista o fato de que como as
condições ambientais variam, certamente o cenário epidemiológico é influenciado
por tais variações. Vale a pena ressaltar que o conceito de ambiente no que tange à
distribuição espacial de doenças vai muito além do aspecto geofísico. Tam bém se
pode entendêlo como o ambiente sócio-econômico-cultural em que vive um
indivíduo ou uma população, e o quanto tal ambiente influencia a ocorrência de
doenças. O ponto de partida para a espacialização da informação de saúde é a
delimitação do espaço geográfico a ser trabalhado (p aís, estado, cidade, bairro,
área, microárea, etc.). Uma vez delimitado o espaço, é ne cessário se construir um
mapa da área, que pode ser desde um croqui, a té um mapa georeferrenciado. Em
seguida, é necessário se plotar a informação de saúde/ou doença no mapa, portanto
é sem pre importante se coletar informações sobre a localização da doença. Ap ós a
coleta de d ados, assim como na construção de qualquer outro indicador de saúde, é
necessário transformar tais dados em informações em saúde. Para tanto, é
necessário realizar a an álise espacial dos dados , que vai desde uma visualização de
um mapa temático, onde são plotadas as informações de saúde - no qual é p ossível
identificar áreas com maior ocorrência para uma determinada doença; até a análise
exploratória dos d ados através de ferramentas geoestatísticas e a modelagem
matemática, que tem por objetivo testar hipóteses e estimar relações entre variáveis
(exemplo: incidência de doenças x variáveis ambientais). Vale ressaltar que a
diferença entre a análise de dados pontuais ou de área não resulta apenas no visual
do mapa, mas também em como os dados podem ser analisados espacialmente.
Portanto, antes de iniciar a coleta de dados geoespaciais, é fundamental saber quais
os pré-requisitos dos testes geoestatísticos que se pretende realizar, pois é i sso que
definirá a escolha por coleta de dados pontuais ou de área. Em outras palavras,
pode-se dizer q ue se não existe problema em agregar a informação em uma área e
se tal informação representará aquele esp aço geográfico, então se pode utilizar a
análise de dados em área (prevalência por bairro, município, etc.).
Por o utro lado, se a distribuição de cada evento em saúde é importante, então se
deve optar pela análise de dados pontuais. Se existe dú vida quanto ao tipo de
análise que se pretende realizar, então o ideal é coletar a informação de forma
pontual, pois umdado pontual sempre pode ser agregado, mas o inverso não é
verdadeiro. Alguns exemplos de análise de dados pontuais são:
» Análise de Kernel;
» Cluster;
» Buffer.
 Vigilância epidemiológica
Portanto, uma vez que a vigilância epidemiológica identifica situações de
anormalidade
na ocorrência de doenças, dar-se início a etapa de investigação epidemiológica
que,segundo Braga e Werneck (2009),consiste geralmente em um trabalho
de campo que tem por objetivo:
» estabelecer ou confirmar diagnósticos;
» identificar a fonte de infecção e o modo de transmissão;
» identificar os grupos expostos ao maior risco e buscar casos secundários;
» esclarecer as circunstâncias que propiciaram a ocorrência e investigar
fatores de risco; e
» determinar as principais características epidemiológicas do evento.
O propósito final da investigação epidemiológica é orientar a recomendação e
adoção oportuna de medidas de controle para impedir a ocorrência de novos casos
e a manutenção da doença na população. Visando a atender as demandas da
vigilância epidemiológica e com o objetivo de aprimorar a resposta às situações de
emergência epidemiológica do país, o Ministério da Saúde, por intermédio da
Secretaria d e Vigilância em Saúde (SVS), inaugurou, em outubro de 2005, o Centro
de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS). O propósito final da
investigação epidemiológica é orientar a recomendação e adoção oportuna de
medidas de controle para impedir a ocorrência de novos casos e a manutenção da
doença na população. Visando a atender as demandas da vigilância epidemiológica
e com o objetivo de aprimorar a resposta às situações de emergência
epidemiológica do país, o Ministério da Saúde, por intermédio da Secretaria de
Vigilância em Saúde (SVS), inaugurou, em outubro de 2005, o Centro de
Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS).
Apesar de a vigilância epidemiológica e em saúde ser uma atividade
institucionalizada e de responsabilidade dos poderes públicos, nos últimos anos,
com o aumento da acessibilidade à internet em todo o mundo e do uso de
tecnologias móveis, surgiu uma nova tendência dentro da vigilância epidemiológica,
a vigilância participativa.
Esta tem os mesmos propósitos e objetivos da vigilância tradicional à saúde. A
grande diferença é que os agravos à saúde o u as situações de risco para a ocorrência de uma doença são reportados pela própria população a sistemas virtuais
de coleta de dados, que têm a capacidade de armazenar tais dados, consolidá-los,
analisá-los e transformá-los em informações em saúde. A grande vantagem deste
sistema de vigilância é a rapidez com que a informação pode chegar às autoridades
sanitárias, tendo em vista que não existem intermediadores entre o evento de saúde
(ex.: indivíduo doente) e o sistema de vigilância, propiciando assim uma resposta
mais rápida para problemas identificados.
1.9 Principais sistemas de informação em saúde
Para melhor com apreender o conceito de Sistema de Informação em Saúde , é
necessário entender a definição desses termos em separado. Dar-se o nome de
sistema a um conjunto integrado de partes que se articulam para uma finalidade
comum (COELI et al., 2009). Já o termo informação, de acordo com a etimologia da
palavra, pode ser compreendido como aquilo que “forma uma ideia de algo”. Com
base nessas definições, pode-se compreender o termo Sistema de Informação como
o conjunto de elementos relacionados à coleta, ao armazenamento, à organização e
ao processamento de dados, que tem por objetivo gerar informações representativas
sobre uma realidade.
No Brasil, existem inúmeros sistemas de informação em saúde, cada um criado com
o objetivo de atender a uma demanda dos serviços de saúde no que tange à
vigilância em saúde e ao gerenciamento dos serviços de saúde. É notório que, com
o advento do computador e da facilidade do acesso à informação através da
internet, os SIS têm se tornado cada dia mais amigáveis do ponto de vista
operacional e a cessíveis aos profissionais de saúde e à população em geral, o que
possibilita maior rapidez na coleta, armazenamento e manipulação dos dados,
viabilizando a geração de informações sobre os cenários epidemiológicos atuais.
Neste subtópico, iremos abordar os seguintes sistemas de informação em
saúde:
» Sistema de Informação Sobre Mortalidade (SIM);
» Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC);
» Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN);
» Sistema de Informação Hospitalar (SIH);
» Sistema de Informação Ambulatorial (SIA);
» Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB);
» Sistema de Informação em Saúde da Atenção Básica (SISAB)/e-SUS
Atenção Básica (e-SUS AB).
O uso da epidemiologia no Contexto da unidade de saúde da família
Com base em tudo qu e foi apresentado nas unidades anteriores, fica clara a
importância da epidemiologia dentro dos inúmeros aspectos que englobam os
serviços de saúde e o processo saúde-doença na população. Portanto, nesta
unidade, será realizado um apanhado de todos os conhecimentos apresentados até
o momento, baseado no diagnóstico situacional do processo saúde-doença
vivenciado diariamente nas Unidades de Saúde da Família, com o objetivo de tornar
ainda mais claros os conceitos e o uso das ferramentas da epidemiologia.
Começando com as aplicações da epidemiologia, podemos identificar pelo menos
quatro usos na USF:
» Diagnóstico da situação de saúde : ao identificar, após o levantamento mensal de
dados, o número de consultas para um determinado agravo que uma determinada
enfermidade está acometendo a população, por exemplo;
» Investigação etiológica: ao tentar identificar a causa para o elevado número de
casos de diarreia em crianças de uma determinada área;
» Determinação de risco: ao identificar que uma determinada parcela da população é
acometida com maior frequência por uma determinada enfermidade, quando
comparada à outra parcela da população;
» Planejamento e organização do ser viço : ao determinar um número maior de horas
para atender a determinada parcela da população, tendo em vista o diagnóstico
nesta necessidade. exemplo: o aumento do número de visitas domiciliares pelo
elevado número de pacientes acamados e com dificuldade de locomoção). Com
base nessas aplicabilidades da epidemiologia e das experiências vivenciadas nas
USFs, é possível ainda classificar os diversos processos saúde-doença, de acordo
com o modelo que melhor o explique (modelo uni causal, ecológico, multicausal,
sistêmico ou de etiologia social)
CAPÍTULO 2 – GEST ÃO DE M ARKENTING 
Ambiente interno
 
O ambiente interno do hospital de Belém para composto por elementos internos da 
organização, como Trabalhadores, administradores, cultura organizacional, 
tecnologia, estrutura organizacional e instalações físicas. 
Portando é importante construir a percepção do ambienteinterno, com finalidade de 
colocar em evidência as de eficiências e qualidades da empresa, identificando pontos 
fortes e fracos diante da atual posição no mercado. 
O ponto forte do hospital de Belém é a diferenciação conquistada que lhe 
proporciona vantagem operacional no ambiente da organização hospitalar. 
Já o ponto fraco foi encontrada uma situação inadequada que causa justamente o 
contrário, á desvantagem operacional no ambiente operacional encontrada no 
hospital investigado. 
Dentro dos fatores que devemos levar em consideração para definição do ambiente 
interno da empresa podemos citar os seguintes: 
Fornecedores
São peças fundamentais dentro do hospital, pois são eles que fornecem o material 
necessário para a fabricação de produtos ou para prestação de serviços. Dessa 
forma é importante ter prazos combinados, valores negociados e uma boa 
comunicação. 
Público relevante 
São pessoas que tem o poder de influenciar diretamente na imagem da empresa. 
Ex: Acionistas, imprensa, influenciadores, ente outros. 
Cliente 
O cliente é a vida da empresa hospitalar, sem eles não há porque existir. 
Concorrentes 
Primeiro ponto você precisa ser melhor que seus concorrentes, para que isso 
aconteça é necessário um a analise de mercado e estudar cada um deles. Existem 
dois tipos de concorrentes, os diretos, que atua no mesmo segmento que você 
E os indiretos que tira a atenção dos seus clientes, mesmo sendo de outro segmento. 
Ambiente externo 
Quando falamos de ambiente externo, nos referimos aos fatores externos que 
interferem na administração de marketing. 
São fatores que não podemos mudar a forma como acontecem, mas é possível 
mudar a estratégia e tentar superar os obstáculos. 
 2.1 O ambiente externo do hospital de Belém
Ambiente demográfico 
Está ligado às características da população de um determinado lugar, pode 
Ser estudo de idade, ocupação, sexo e outros fatores. Pra empresa é um ponto 
importante, pois identifica oportunidades ligadas ao seu público alvo. 
Ambiente econômico 
A economia afeta não só a forma como a empresa realizará investimentos, mas 
também o comportamento do seu publico alvo. 
Ambiente natural 
Está ligado às catástrofes naturais, clima, época de chuva, esses fatores influenciam
diretamente na matéria-prima. 
Ambiente tecnológico 
A tecnologia impacta consideravelmente a vida de todo mundo, pois através dela, é 
possível aperfeiçoar tempo para montar uma estratégia, além de novas chances de 
pesquisas. 
Ambiente político-legal 
Esse ambiente, afeta a estratégia de administração e marketing da empresa , pois 
está diretamente ligado às leis e tributações, que dita à forma como a empresa 
funcionará. 
Ambiente cultural 
Esse ambiente está ligado á cultura do seu público, suas preferências, percepção 
de valor, demanda, processo de compra. 
Em resumo tudo que rodeia uma empresa afeta direta ou indiretamente na forma 
como será desenvolvido o seu marketing. 
Ferramentas de marketing e suas aplicações 
Preferi citar aqui e comentar os quatro PS do marketing, também chamados de Mix 
de Marketing ou Composto de Marketing, eles representam os quatro pilares básicos
de qualquer estratégica de marketing e quando os quatro estão em equilíbrio 
propendem a influenciar e conquistar o público. São eles: 
Produto 
É algo que pode ser oferecido em um mercado para satisfazer a um desejo ou 
necessidade, isso engloba também serviços oferecidos por um negócio. 
O produto é a primeira parte de um todo, é através do seu que estudo e 
conhecimento que podemos definir os demais componentes, como a propaganda, 
distribuição e a identificação do seu mercado-alvo. 
Preço 
É o valor cobrado p ela solução que você oferece, é o único elemento do composto 
mercadológico que gera receita as empresas, já os demais elementos apenas 
oneram as organizações. 
Praça 
Podemos definir praça c como colocação no mercado, especificamente como os 
clientes chegam até você, aos seus produtos e serviços. 
Também conhecida como distribuição do produto, onde o consumidor terá a cesso à 
oferta do produto. 
Promoção 
Tem o sentido de promover a marca e soluções e fazer com que a mensagem de 
marketing chegue aos ouvidos certos e para que chegue de forma efetiva ao 
Seu público-alvo, podem ser utilizados alguns canais como tv, rádio, internet, impressos 
e ações de relações públicas. 
O fato é que nenhuma t tentativa de ser criar ferramentas e modelos que ajudem na 
gestão, sejam descartadas, planejar é um processo fundamental e apostar 
 Nesses pilares pode ser de grande benefício para a organização. 
2.2 Exploração da marca e estratégica de comunicação no hospital pesquisado
O marketing hospitalar tornou-se de suma importância para atuação dos gestores, 
em sua totalidade, o marketing se compromete em revitalizar a imagem da 
organização e agregar valor através do serviço prestado ao paciente. 
O hospital pesquisado vem se destacando pela sua competência e humanização 
para com seus clientes. Por se tratar de um hospital especializado em cuidados 
À pacientes com doenças crônicas e o de seus pacientes possuem perfil em sua 
totalidade de pacientes residentes. 
Em breve pesquisa com alguns familiares, eles se mostraram satisfeitos com 
serviços prestados, disseram sentir confiantes nos médicos e toda equipe do setor de
enfermagem.
 E todos que prestam serviços à instituição e gostam da maneira que a 
Equipe multidisciplinar trata os seus familiares. 
Entrei em contato também com alguns pacientes lúcidos e eles disseram 
Sentir acolhidos e que adoram participar das atividades de entretenimento oferecidas. 
O Hospital de Belém do para a investe em pessoas e por isso e referência no exercício da 
Medicina em cuidar das pessoas, portanto foi visto que ele investe na qualidade de 
vida e conforto, tanto dos pacientes quanto dos seus familiares, possui uma estrutura
organizacional que permite a aproximação entre a equipe, seus pacientes e 
familiares, propondo um diferencial no tratamento. 
Dentro das estratégias de marketing, o hospital oferece oficina de estimulação 
sensorial, criado pelos profissionais da área de psicologia, fonoaudiologia e terapia 
ocupacional, essas aulas acontecem semanalmente e seu objetivo é estimular os 
sentidos dos pacientes. E tem o cantinho do paciente feliz para crianças que se 
encontra melhor. Lá elas brinca com outras criança e torna aquele momento triste 
mais alegre onde possui orientação de médicos e psicólogos, que analisam a 
evolução das crianças. Nesse cantinho, tem o canto do livro, 
A música também está sempre presente, e os funcionários podem experimentá-la 
através da hora lúdica, que é ministrado pelo professor, compositor e violonista 
Fernando Castro administrada uma vez por semana durante 55 minutos. O ato de 
cuidar de quem cuida é um elemento importante no combate à tristeza dentro e estimula os pacientes do
hospital de Belém mais nem todos e a sim a não ser esse hospital pesquisado
E a música também se estende aos pacientes, funciona como terapia, veículo de 
aproximação de memórias. Os pacientes recebem nos quartos semanalmente, os 
 que alegram os pacientes com canções e brincadeiras
que marcarão a biografia e estimulam na melhoria de ânimo dos pacientes
que marcarão a biografia deles. 
A nutrição também atua como forma de trazer conforto e autoestima ao paciente, 
cada paciente tem sua própria alimentação e o paciente pode escolher o que vai 
comer, claro que dentro dos limites permitidos e avaliados pelos nutricionistas. 
interação dos pacientes com pessoas de fora do hospital e de diferentes gerações, 
as crianças das escolas fazem visitas e ainda há atividades para os idosos do bairro,
dessa maneira os pacientes se sentem parte da sociedade. 
São realizadas várias atividades dentro dessa instituição, citei as que são mais 
relevantes e acredito essa conduta traga visibilidade para o hospital. 
 Ao outros olhos a área de gestão hospitalar e vista de uma maneira diferente:
A área da gestão hospitalar é vista por vários autores conceituadoscomo Peter 
Drucker, Henry Mintzberg entre outros, classificam os hospitais como a organização 
mais difícil de administrar. Segundo o primeiro, poucos processos industriais são tão 
complicados quanto o hospital.
Para o segundo, o fato do hospital estar classificado como uma Burocracia 
Profissional faz com que exista uma ênfase no Núcleo Operacional, fato este que dá 
mais poder aos profissionais que cuidam do paciente, fazendo com que estes em 
muitos momentos deem mais atenção aos seus órgãos de classe do que as 
diretrizes organizacionais. 
Essa autonomia termina permitindo que esses profissionais coloquem as 
necessidades dos clientes em segundo plano. Existem vários outros motivos para 
essa constatação, fatores como Cultura e Estrutura Organizacional e Insuficiência de
Recursos também são constantes no dia-a-dia da Gestão Hospitalar.
2.3 Origens dos Desafios
Muito provavelmente, boa parte desses desafios que torna o hospital uma
organização complexa são de ordem externa, relacionadas principalmente ao
relacionamento do hospital com atores como Fontes Pagadoras (Principalmente
SUS e Operadoras de Saúde), Organismos de Classe Profissionais, Agências
Reguladoras e Clientes, sendo estes últimos a razão de ser do hospital, assim como
de qualquer organização. 
Além de tudo isso, tem o fato dos hospitais venderem serviços e esses servirem
para a manutenção da vida humana. Sabe-se que a indústria de serviços é muito
mais complicada de se administrar do que a indústria de bens, pois, organizações
que vendem serviços lidam com alguns desafios não encontrados na manufatura,
tais como: 
1) Intangibilidade - os serviços não possuem características físicas, não podem ser
tocados e quem o compra não detém posse sobre ele, como nos bens físicos; 
2) Inseparabilidade – os serviços são produzidos e entregues na mesma hora,
diferentemente da manufatura, onde um produto é testado antes de ser colocado à
venda, no serviço existe menor tolerância ao erro, visto que não há teste; 
3) Variabilidade – os serviços são prestados por pessoas diferentes dentro de uma
mesma organização e por mais que esta tente padronizar processos com o intuito de
buscar um modelo único, torna-se impossível não haver variação entre uma pessoa
e outra e 
4) Perecibilidade – o s ser viços se “estragam” mais rápido do que muitos produtos
altamente perecíveis. Como? É simples: não se pode estocar um serviço, por
exemplo: um hospital que possui 50 leitos e não ocupou 10 desses leitos durante um
dia, esses não poderão se somar aos 50 no outro dia e formar 60, sendo necessária
numa empresa de serviços uma excelente gestão da sua capacidade para que esta
se mantenha sustentável.
2.4 A Gestão e o Marketing no Hospital de Belém
Observa-se que não é nada fácil ser Administrador em uma Organização Hospitalar
no hospital de Belém não só pela natureza do setor, mas também pelas
características que o hospital possui, ainda mais este hospital de Belém, que
principalmente, cuidar das vidas e da população toda. Você pode estar se
perguntando: mas o que é que o Marketing tem a ver com isso tudo? Calma, eu vou
explicar. No entanto, se você, por outro lado, não se surpreendeu com o Marketing
nesse contexto, peço-lhe um pouco de permissão para que eu possa contextualizar
brevemente a sua utilização dentro da problemática da Gestão Hospitalar para os
outros gestores no qual eu andei notando.
Boa parte dos hospitais comete o equívoco de tratar o marketing como função
somente de propaganda ou publicidade, reduzindo, e muito, a área de atuação do
mesmo e os benefícios que ele pode trazer para o hospital. É comum também no
setor saúde e hospitalar a associação do termo marketing como forma de enganar
ou ludibriar o paciente/cliente, o que é pior ainda. Na verdade, o marketing é muito
mais amplo e sua aplicação num hospital é cheia de possibilidades. Comecemos
explicando o significado da palavra marketing. Se buscarmos uma tradução para
esta palavra, nos aproximamos do termo em português “ Mercadologia”, ou lógica 
do mercado. 
De acordo com a sua terminologia, já se percebe que a principal função do
marketing é a de analisar o mercado, entender como ele funciona e isso significa
entender o comportamento dos clientes, dos competidores, dos fornecedores etc.
Cabe à área de marketing de qualquer empresa entender como o seu mercado se
comporta e traduzir esse entendimento em produtos e/ou serviços para a sociedade.
Observe que até a gora não falamos em propaganda. Vejo que o hospital de Belém
 pode utilizar o marketing quando necessitar investir numa nova unidade e tiver
que decidir, por exemplo, qual o melhor serviço, qual o melhor local, qual o público-
alvo, quais as características conceituais do serviço, como se comunicar com o
público-alvo entre outras inúmeras aplicações. Já que eles não utiliza muita a gestão
de marketing no hospital, de uma forma de outra ajudaria muito na mudança para
fins lucrativos e cometer menos erros dentro da organização.
Essas aplicações trarão para o hospital uma melhor lucratividade, menor propensão
ao erro d a inovação, melhor atendimento das necessidades do cliente e uma melhor
imagem perante a sociedade, o que acarreta num a maior agregação de valor à
marca do hospital. É um grande círculo virtuoso que posiciona o Hospital de Belém
 muitobem no mercado.
 “Um dos maiores desafios para o hospital de Belém e na captação de clientes é 
divulgar o seu trabalho de maneira mais estratégica, compartilhar conteúdos de valor
nas mídias sociais, criar uma fanpage que é uma página profissional no Facebook, 
utilizar o marketing digital de maneira ética, compartilhar dicas e conteúdos em 
vídeos e até mesmo saber como usar o WhatsApp para fazer marketing ético”. Notei
que falta a divulgação de mídia.
CAPÍTULO 3 – BIOESTATÍSC A 
Estatística e seu uso na área da saúde 
As estatística é um ram o da matemática que possui vários métodos apropriados
para coleta, à análise e interpretação de dados de observação. Podemos aplica -lá
em diversas áreas de conhecimento, uma delas é área da saúde, onde chamamos
de Bioestatística. 
Na saúde ela está diretamente relacionada à epidemiologia e indiretamente no
cotidiano e pesquisas, procurando sempre melhor nós métodos de tratamento em
casos específicos, a projeção e execução de maneira geral na sociedade. 
As análises e relatos em artigos originais permitem o leitor, os pacientes e os
gestores de saúde, interpretar a informação dos dados coletados e dessa forma
usá-los em favor da sociedade. 
3.1 Definição dos grupos bioestatísca
Podemos dividir as esta tatícas em dois grupos, vejamos então abaixo:
Descritiva 
O seu objetivo é simplesmente descrever a amostra em questão, normalmente é
feita na tentativa de resumir osdados obtidos, seja através de frequências em
percentual, médias e desvios padrões ou gráficos. 
Inferencial 
 Está
estuda as previsões que são feitas a partir dos dados coletados. 
Interpretação dos dados estatísticos 
A ao quadrado 
A estatística de qualidade de ajuste de Anderson-Darling mede a área entre a linha
ajustada e a função de distribuição de experiências vividas. A estatística Anderson-
Darling é uma distância ao quadrado que é ponderada mais pesadamente nas
caudas da distribuição. 
O Minitabusa a estatística de Anderson-Darling para calcular o valor de p. O valor
de p é uma probabilidade que mede a evidência contra a hipótese nula.
Valor de p 
O valor de p é uma probabilidade que mede a evidência contra a hipótese nula. 
Para determinar se os dados não seguem uma distribuição normal, compare o valor
de p com o nível de significância. 
Média 
A média é a média dos dados, que é a soma de todas as observações divididas pelo
número de observações. Na interpretação de dados usamos a média 
Para descrever a amostra com um único valor que representa o centro dos dados.
Diversas análises estatísticas usam a média como padrão do centro da distribuição
dos dados. A mediana e a média medem a tendência central. Mas os valores
atípicos podem afetar a mediana menos do que afetam a média. Se seus dados
forem simétricos, a média e a mediana serão semelhantes. 
STDEV 
O desvio padrão é a medida mais comum de dispersão, ou o quanto os dados estão 
Dispersos sobre a média. Como o desvio padrão está nas mesmas unidades que
Os dados, ele é normalmente mais fácil de interpretar do que a variância. 
O desvio padrão é usado para determinar o grau de dispersão dos dados a partir da
média. Um valor de desvio padrão mais alto indica maior dispersão nos dados. 
Variância 
A variância mede o quanto os dados estão dispersos em relação à sua média. A
variância é igual ao desvio padrão ao quadrado. Quanto maior a variância, maior a
dispersão nos dados. 
Assimetria 
A assimetria é a medida de dados não sim étricos. Use a assimetria para ajudar a
estabelecer uma compreensão inicial dos seus dados. 
Curtose 
A curtose indica como as caudas de uma distribuição diferem da distribuição
normal. 
Pode ser usada para ajudar a entender inicialmente as características gerais sobre
a distribuição de seus dados. 
Mínimo 
O mínimo é o menor valor de dados. É usado para identificar um possível valor
atípico ou um erro de entrada de dados. Para avaliar a dispersão de seus dados
comparara-se o mínimo e o máximo. Se o mínimo for muito baixo, mesmo quando
A ao quadrado 
A estatística de qualidade de ajuste d e Anderson-Darling mede a área entre a linha
ajustada e a função de distribuição de experiências vividas. A estatística Anderson-
Darling é uma distância ao quadrado que é ponderada mais pesadamente nas
caudas da distribuição. 
O Minitab usa a estatística de Anderson-Darling para calcular o valor de p. O valor
de p é uma probabilidade que mede a evidência contra a hipótese nula.
Valor de p 
O valor de p é uma probabilidade que mede a evidência contra a hipótese nula. 
Para determinar se os dados não seguem uma distribuição normal, compare o valor
de p com o nível de significância. 
Média 
A média é a média dos dados, que é a soma de todas as observações divididas pelo
número de observações. Na interpretação de dados usamos a média para
descrever a amostra com um único valor que representa o centro dos dados.
Diversas análises estatísticas usam a média como padrão do centro da distribuição
dos dados. A mediana e a média medem a tendência central. Mas os valores
atípicos pode m afetar a mediana menos do que afetam a média. Se seus dados
forem simétricos, a média e a mediana serão semelhantes. 
STDEV 
O desvio padrão é a medida mais comum de dispersão, ou o quanto os dados estão 
Dispersos sobre a média. Como o desvio padrão está nas mesmas unidades que
Os dados, ele é normalmente mais fácil de interpretar do que a variância. 
O desvio padrão é usado para determinar o grau de dispersão dos dados a partir da
média. Um valor de desvio padrão mais alto indica maior dispersão nos dados. 
Variância 
A variância mede o quanto os dados estão dispersos em relação à sua média. A
variância é igual ao desvio padrão ao quadrado. Quanto maior a variância, maior a
dispersão nos dados. 
Assimetria 
A assimetria é a medida de dados não sim étricos . Use a assimetria para ajudar a
estabelecer uma compreensão inicial dos seus dados. 
Curtose 
A curtose indica como as caudas de uma distribuição diferem da distribuição
normal. 
Pode ser usada para ajudar a entender inicialmente as características gerais sobre
a distribuição de seus dados. 
Mínimo 
O mínimo é o menor valor de dados. É usado para identificar um possível valor
atípico ou um erro de entrada de dados. Para avaliar a dispersão de seus dados
comparara-se o mínimo e o máximo. Se o m ínimo for muito baixo, mesmo quando
Idades de 30 idosos no Hospital de santa fé PR
 
I Idades FI XI Fa Fr F%
1 35/-40 5 37,5 5 0,17
16,7%
2 40/-45 0 42,5 5 - 0,0%
3 45/-50 0 47,5 5 - 0,0%
4 50/-55 1 52,5 6 0,03%
3,03%
5 55/-60 0 57,5 6 - 0,0%
6 60/-65 2 62,5 8 0,07% 6,7%
7 65/-70 5 67,5 13 0,017%
16,7%
8 70/-75 2 72,5 15 0,07% 6,7%
9 75/-80 3 77,5 18 0,10%
10,0%
10 80/-85 1 82,5 19 0,03 3,3%
11 85/-90 6 87,5 25 0,20
20,0%
 12 90/-95 3 92,5 28 0,10%
10,0%
13 95/-100 2 97,5 30 0,07 6,7%
TOTAL 30 1,00
100,0%
Observando o gráfico verificamos que :
Coluna 1 
5 pacientes, a média é 37,5 frequência acumulada 5, frequência r elativa de 0,17. 
Totalizando 16.7% dos pacientes tem entre 35 e 40 anos. 
Coluna 2 e 3 
Não pontuou. 
Coluna 4 
1 paciente, a média é 52,5 frequência acumulada 6, frequência relativa de 0,03. 
Totalizando 3,3% dos pacientes tem entre 50 e 55 anos. 
Coluna 5 
Não pontuou.

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