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Estatística em Estudos de Saúde

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Estatística 
• Ciência que se utiliza nas teorias probabilísticas para 
explicar a frequência da ocorrência de eventos 
• Nasceu com a investigação da mortalidade 
• Ex: qual a chance de dar cara ou coroa? 
ENTENDENDO RELAÇÃO COM DOENÇAS 
TIPOS DE ESTUDO INDIVIDUADOS E SUAS MEDIDAS 
DE ASSOCIAÇÃO 
• COORTE → Risco relativo: risco do desfecho; os novos 
casos que podem aparecer entre os expostos e os não 
expostos 
o Desenvolvimento de uma doença (incidência) 
• TRANSVERSAL → razão de prevalência (RP) 
o Identifica a prevalência 
• CASO-CONTROLE → razão de chances ou odds ratio 
(OR) → estima a chance de um grupo de ter a doença 
em relação a outro 
o Parte a partir do desfecho (doença) 
RISCO RELATIVO 
• Razão de incidência acumulada → casos novos 
• Precisa ser realizada com base em estudos longitudinais 
• Consiste na divisão incidência acumulada do “expostos” 
pelos “não expostos” 
• Por isso risco relativo → se dá em relação à população 
 
 
Ex: coorte de tabaco e câncer 
 
 
 
 
INTERPRETAÇÃO 
• Quem usa tabaca possui 33x o risco de desenvolver 
câncer em comparação com quem não usa 
RR =1 
• Não há diferença a incidência do desfecho entre expostos 
e não expostos 
• Exposição ao fator não se associou com o desfecho 
RR >1 
• Incidência do desfecho entre expostos é maior em 
comparação à dos não expostos 
• A exposição ao fator se associou de forma direta com o 
desfecho → fator é possível fator de risco para o 
desfecho 
RR < 1 
• Incidência do desfecho entre expostos é menor em 
comparação a dos não expostos 
• A exposição ao fator se associou de forma inversa com 
o desfecho → o fator é possível fator de proteção para 
o desfecho 
 
Nos cálculos de RR, RC e RP o 1 sempre vai significar a ausência 
de efeito 
Isso se deve ao fato de os cálculos serem divisões → quando 
o mesmo risco, chance ou prevalência em um dos grupos for 
semelhante ao outro, o resultado será próximo à 1 
RAZÃO DE PREVALÊNCIA 
• O mesmo raciocínio e cálculo do RR podem ser aplicados 
à RP 
• A diferença é que a RP é realizada para estudos 
transversais → casos obtidos são prevalentes e não 
incidentes (como no RR) 
 
 
 
Embora o cálculo do RR seja idêntico ao da RP, o que muda é 
forma de interpretação quanto à ocorrência do desfecho 
(incidente no RR, prevalente na RP) 
RAZÃO DE CHANCES 
• Caso controle 
• Estima a chance de um grupo em relação ao outro 
• RC indica quão mais frequente é a doença em expostos 
comparando com não expostos. 
• Chance é diferente de risco 
COMPARANDO: 
 
 
 
INTERPRETAÇÃO 
• Resultado: 3 → risco 
• Resultado: 1 → sem efeito 
• Resultado 0,1 → proteção 
• Resultado: 1,1, → ? 
Outros parâmetros (IC95% e p) auxiliam entender se o 
resultado observado é relevante/importante 
Em outras palavras → estaticamente significativo 
P-VALOR OU “P” 
• Representa uma síntese do teste estatístico 
• Indica a probabilidade H0 “estar correta” 
o H0 → não há associação → grupos apresentam o 
mesmo risco, chance 
o H1 → associação → existe diferença no risco 
(chance ou prevalência) entre os grupos analisados 
• Considera-se como erro aceitável 0,05 
• Ou seja 
o P > 0,05 aceita H0 → indica maior chance de 
acerto considerando que não há diferença entre os 
grupos 
o P < 0,05 aceita H1 → indica maior chance de acerto 
considerando que há diferença entre os grupos 
TESTANDO 
• RR = 1,7 com p = 0,067 → igual 
• RP = 1,2 com p = 0,01 → há diferença entre os grupos 
INTERVALO DE CONFIANÇA À 95% 
• Diferentes medidas fornecem diferentes resultados 
• Fornece o intervalo real da medida, com 95% de 
confiança 
• Ex: RP de 1,2 (IC95%: 1,1 – 1,3) 
o A RP estimada indica maior prevalência, e o valor 
real está no intervalo de 1,1 até 1,3 
o Como não passou pelo 1, tem significância estatística, 
por qualquer valor dentro do intervalo representa 
maior prevalência 
• Ex 2: RR = 1,7 (IC95%: 0,9 – 3,2) 
o Embora RR estimado tenha apontado risco, o valor 
real está no intervalo de 0,9 até 3,2 
o Como passou pelo 1 → não tem significância 
estatística 
IC95% E P-VALOR 
 
Considerando a figura, em quais estudos há associação 
estatística significativa? Em qual direção (risco ou proteção)? 
 
A e E → risco e significativa 
D → proteção e significativa 
C e F → não houve associação significativa 
Obs 
• Intervalos mais estreitos (como no estudo E) → maior 
precisão da estimativa da medida de associação 
• Quanto mais distante do valor 1 (como no estudo A), maior 
a força da associação

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