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Farmacologia vias farmacêuticas

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VI�� �� AD����S��AÇÃO D� ���IC����TO�
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:
-Conhecer as diferentes vias de administração de
medicamentos
-Relacionar as diferentes formas e vias de administração de
fármacos ao efeito e tempo de ação
-Entender os usos, vantagens e desvantagens das diferentes
vias de administração de medicamentos
-Conhecer a extensão de absorção de um fármaco após sua
administração (biodisponibilidade) e relacionar com as vias de
administração
- Analisar os principais aspectos da bioequivalência de
fármacos com enfoque em questões práticas
Vi�s �� a�m����t�ação
-Vias/ sistemas de administração: meios pelos quais
os medicamentos conseguem ser introduzidos no
organismo
É o caminho pelo qual uma droga é colocada
em contato com o organismo
-Os fármacos podem ser administrados por várias
vias, sendo que cada uma delas tem objetivos
específicos, vantagens e desvantagens
-111 tipos de vias de administração (FDA): Route of
Administration
VIA DE ADMINISTRAÇÃO FORMA FARMACÊUTICA
Via oral (boa) Comprimido, cápsula,
pastilha, drágeas, pó para
reconstituição, gotas,
xarope, solução oral,
suspensão
Via sublingual (embaixo da
língua)
Comprimido sublingual
Via parenteral (injetável) Soluções e suspensões
injetáveis
Via cutânea (pele) Soluções tópicas, pomadas,
cremes, loção, geral, adesivo
Via nasal (nariz) Spray, gotas nasais
Via oftálmica (olhos) Colírio, pomada oftálmica
Via auricular (ouvidos) Gotas auriculares/
otológicas, pomada auricular
Via pulmonar (respiração/
aspiração)
Aerossol
Via vaginal (vagina) Comprimento vaginal, creme,
pomada, óvulos
Via retal (ânus) Supositório, enema
Loc��� de ab���ção de
me����me���s
-Trato gastrintestinal:
mucosa bucal
mucosa gástrica- boa absorção
mucosa do intestino delgado- principal via,
devido ao tamanho da área de superfície e
vascularização
mucosa retal
-Trato respiratório:
mucosa nasal
mucosa traqueal e brônquica
alvéolos pulmonares
-Pele
-Regiões subcutânea, intramuscular e endovenosa-
endovenosa é a única que garante 100% da
biodisponibilidade do fármaco, porque não precisa
ser absorvido
-Mucosa geniturinária:
mucosa vaginal
mucosa uretral
-Mucosa conjuntival
*O local onde o fármaco vai ser absorvido depende
do tamanho e composição do medicamento
Uso Interno Via oral (ação sistêmica- tgi)
Via bucal (ação na mucosa
bucal)
http://www.fda.gov/Drugs/DevelopmentApprovalProcess/FormsSubmissionRequirements/ElectronicSubmissions/DataStandardsManualmonographs/ucm071667.htm
http://www.fda.gov/Drugs/DevelopmentApprovalProcess/FormsSubmissionRequirements/ElectronicSubmissions/DataStandardsManualmonographs/ucm071667.htm
Via sublingual
Via gastrointestinal
Uso Externo Via cutânea (tópico)
Via Retal
Via Vaginal
Via Oftálmica
Via Otológica
Via Nasal
Uso Parenteral Via Cutânea (Intradérmico)
Injetáveis (grandes ou
pequenos volumes)
Cri�éri�� �� es���h� �a ���
-Quanto ao paciente:
“Compliance”- consentimento, assentimento
e concordância
Patologias existentes
Nível de consciência
Impedimento físico de acesso
-Quanto ao medicamento:
Propriedades físico-químicas- solubilidade,
estabilidade em meio ácido, pKa…
Propriedades organolépticas
Farmacocinética
-Quanto ao efeito desejado:
Sistêmico ou localizado
Duração
Latência- tempo entre o início de um evento e
o momento em que seus efeitos
tornam-se perceptíveis
Cla���fic�ção d�� ��as
-Via digestiva:
via oral
via retal- dependendo da profundidade de
introdução do supositório, o fármaco pode ser
drenado diretamente para a circulação sistêmica ou
pode ser drenado para a v. porta e acaba sendo
eliminado em grande quantidade (por isso é uma via
errática- 50% pode ter a eliminação pré-sistêmica)
-Via transmucosa:
sublingual
rinofaringe
conjuntival
traqueobrônquica
geniturinário
-Via transcutânea
-Via parenteral:
subcutânea
intradérmica
intramuscular
intravenosa
intra-arterial
intra-articular
intraperitoneal
intratecal
-Via acidental:
feridas
membrana timpânica
lesões cutâneas
-Via intra-óssea:
-Via intra-ocular: administração oftálmica
pilocarpina- tratamento do glaucoma e
promoção da contração da pupila (miose)
1. Via de administração enteral
-Enteral: dentro dos intestinos, ou mediante eles
-Promove um efeito sistêmico (não apenas local) e a
substância é recebida via trato digestivo (pela boca,
tubo gástrico, reto)
2. Via de administração parenteral
-Parenteral: medicamento administrada por uma via
que não é a digestiva
-Promove um efeito sistêmico, podendo ser
administrada por:
injeção
infusão
transdérmica- difusão através da pele intacta
(emplastro transdérmico)
transmucosa- difusão através de uma
membrana mucosa (anti hipertensivo sublingual)
inalável (inalação de anestésicos)
Via Vantagens Desvantagens
Bucal/
sublingual
Rápido início de
ação; sem efeito de
primeira passagem
Nem todas as drogas
são absorvidas por
essa via
Inalatória Rápido início de
ação; útil para
administração de
anestésicos gerais e
broncodilatadores
Irritação local;
necessidade de
equipamentos
especiais
Intramuscular Sem efeito de
primeira passagem
Dor e irritação no
local da injeção;
volumes
relativamente
pequenos
Intranasal Rápido início de
ação; sem efeito de
primeira passagem
Administração de
doses pequenas,
irritação local
Intravenosa Completa e rápida
disponibilidade do
medicamento para a
circulação
sistêmica.
administração de
grandes volumes
Frequentemente
desconfortável; uso
contínuo requer
infusão IV de volume
constante; maior
risco de reações
adversas
Oral A mais conveniente
das vias
Taxa de absorção
variável; efeito de
primeira passagem
Retal Rápido iníco de
ação; efeito de
primeira passagem
parcialmente
evitado; útil para
paciente com
vômito
Desconfortável;
pode produzir
sangramento; risco
aumentado de
bacteremia em
imunossuprimidos
Subcutânea Absorção lenta Pequenos volumes
Tópica Bons efeitos locais Início lento de ação;
reações locais
Transdérmica Administração
contínua lenta; sem
efeito de primeira
passagem
Início lento de ação;
reações locais
*DIU
DIU de cobre/ Multiload- feito de plástico,
revestido a cobre ou cobre+prata
DIU hormonal/ Mirena- tem o hormônio
levonorgestrel, liberado no útero após sua inserção
Ino��ções
-Existem diversos dispositivos mecânicos para
infusão e implantação, para controlar melhor a
administração contínua através das vias subcutânea,
intramuscular, intravenosa e intraperitoneal
ex- bombas de infusão utilizadas em
pacientes com diabetes tipo I. Elas reduzem o risco
de infecções, interferem pouco na rotina do paciente
e permitem o fornecimento de maior numero de
drogas que visam um alvo tissular específico
Nov�� si���m�� de ad����s��ação
de ���g��
-Bioadesivos: funcionam como um sistema de
liberação controlada de drogas, e essa administração
prolongada de drogas pode propiciar melhor eficácia
bioadesão- ligação de um sistema liberador
de fármaco a um substrato biológico específico que
pode ser tecido epitelial ou revestimento mucoso
-Pró-drogas: fármaco que precisa ser transformado
após administração, ou seja, seu produto metabólico
que é farmacologicamente ativo. Finalidades:
Modificar a propriedade da droga
(físico-químicos) ou propriedade biológica
(metabolismo, distribuição, toxicidade)
Reduzir dor ou irritação no local da injeção
Proteger um grupo funcional reativo
Direcionar a droga para seu alvo tissular
específico
*podem seguir uma via enzimática ou
não-enzimática (hidrólise)
-Transportadores macromoleculares: auxiliam no
transporte de drogas, direcionando elas para seus
receptores
-Transportadores celulares: elementos celulares
(eritrócitos, leucócitos) carregados com drogas ou
enzimas, destinados à liberação controlada de
drogas ou à reposição enzimática
Vantagem- células são biocompatíveis, não
antigênicas, podem ser marcadas com Igs
marcadoras
Desvantagem- uso restrito ao interior do
sistema circulatório
-Micro/ nano partículas: melhoram o perfil
farmacocinético de drogas, proporcionam um perfil
de liberação prolongada
Apresentação- nanoesferas, lipossomos,
dendrímeros
*podem ser utilizados polímeros
biodegradáveis
-Dispositivospara liberação controlada de drogas
ex- dispositivo flexível colocado sob a
pálpebra inferior e fornece a droga
intermitentemente durante 1 semana, em taxa
constante
-Anticorpos monoclonais
ex- droga ligada ao Ac para alcançar
seletivamente células-alvo
-Administração de genes
ex- administração de DNA por microinjeção
que codifica a síntese de uma proteína terapêutica
*Vantagens;
Maior segurança e melhor tratamento
Auxilia na aplicação de drogas mais
modernas
Controlam a os padrões de liberação da droga
(contínuo ou pulsátil)
Economicamente é melhor investir em novos
métodos de administração para garantir eficácia da
droga do que sintetizar novas moléculas de drogas
Am��it��� e ta�� de
bi����po����li����
-Biodisponibilidade: fração da dose absorvida que
escapa de qualquer eliminação durante a primeira
passagem
A quantidade da substância que chega à
circulação sistêmica depende da biodisponibilidade
e da dose administrada
*Se o medicamento for metabolizado no epitélio
intestinal/ fígado ou excretado na bile, parte do
composto ativo absorvido pelo TGI é eliminado ates
que chegue à circulação sistêmica e seja distribuído
aos locais de ação
-Além disso, se a depuração sanguínea hepática do
medicamento for grande em relação ao fluxo
sanguíneo do fígado, a amplitude da disponibilidade
será pequena quando o fármaco for administrado por
via oral
Essa redução é uma função do local
fisiológico a partir do qual o fármaco é absorvido e
nenhuma modificação no modo de administração
pode aumentar a disponibilidade dele quando está
em cinética linear
Ou seja, a absorção incompleta ou o
metabolismo intestinal após a administração oral vão
reduzir o valor máximo previsto da disponibilidade
*Quando os fármacos são administrados por uma via
sujeita à perda na primeira passagem, o cálculo da
disponibilidade também depende da
biodisponibilidade (dose disponível/ frequência de
administração usada)
-Taxa de absorção: a taxa de absorção não influencia
nas concentrações plasmáticas do fármaco no
estado de equilíbrio, porém pode interferir no
tratamento farmacológico
absorção rápida e volume central pequeno-
concentração inicial alta. Essa concentração diminui
conforme o fármaco é distribuído no seu volume final
(maior)
absorção lenta e volume central pequeno-
uma quantidade grande do fármaco é distribuída
enquanto estiver sendo administrado e as
concentrações de pico serão mais baixas e
ocorrerão mais tardiamente
*Taxas lentas e constantes de absorção reduzem as
variações no perfil da concentração plasmática pelo
tempo (no momento de intervalo entre as doses)
Con����os �� ��r�a��c��éti��
-Farmacocinética não linear: a não linearidade
decorre da saturação da ligação proteica, do
metabolismo hepático ou do transporte renal ativo
do fármaco
não linearidade- alterações nos parâmetros
em decorrência da dose/ concentração do fármaco
(depuração, volume de distribuição, meia-vida...)
-Ligação proteica saturável: conforme a
concentração molar do fármaco aumenta, a fração
livre também aumenta
fármaco metabolizado pelo fígado com baixa
relação entre depuração intrínseca x extração-
saturação da ligação aumenta o volume e a
concentração livre? proporcionalmente ao aumento
das concentrações do fármaco (meia-vida pode
permanecer constante)
fármaco com alta relação depuração
intrínseca x extração- a concentração no estado de
equilíbrio pode permanecer proporcional à taxa de
administração (sem alteração na depuração
hepática)
-Eliminação saturável: todos os processos ativos são
saturáveis, porém na prática eles parecerão lineares
de os valores das concentrações dele ficarem muito
abaixo da Km?. Quando essa concentração passar a
Km, a cinética deixa de ser linear
consequências da saturação do metabolismo
são opostas aos efeitos pela saturação da ligação
proteica (essa saturação aumenta a concentração
livre, ao passo que a saturação do metabolismo pode
reduzir a concentração livre)
*Conforme a frequência da dose se aproxima da taxa
de eliminação máxima, a concentração no estado de
equilíbrio aumenta bastante. Como a saturação do
metabolismo não deve produzir nenhum efeito no
volume de distribuição, a depuração e a taxa relativa
de eliminação do fármaco diminuem à medida que a
concentração aumenta
portanto, no metabolismo não linear a
meia-vida não é constante e, por isso, a alteração da
frequência das doses de um fármaco de
metabolismo não linear é difícil e imprevisível, já que
o estado de equilíbrio resultante é atingido mais
lentamente e o efeito é desproporcional à alteração
da frequência das doses
Pla����me��� e ot����ação do�
es����as ����lógi���
-Geralmente, os efeitos de um fármaco mostram um
padrão característico ao longo do tempo, depois da
administração de uma dose
O início do efeito é precedido por um período
de defasagem, seguido pelo alcance do pico da
intensidade do efeito. Depois disso esse efeito
diminui e, se não for administrada outra dose, o
efeito desaparece conforme é eliminado (esse
processo é reflexo das alterações da concentração
do fármaco, determinadas pela farmacocinética de
sua absorção, distribuição e eliminação)
Intensidade do efeito- depende da
concentração acima do nível eficaz mínimo
Duração do efeito- depende do intervalo no
qual a concentração do fármaco permanece acima
do nível eficaz mínimo
*A eficácia e a toxicidade geralmente dependem da
concentração e do conhecimento sobre o modo
como a dose e a frequência da administração do
fármaco afetam seu nível
alguns fármaco tem uma diferença muito
pequena entre as concentrações de eficácia e
toxicidade (ai a concentração fica mais baseada na
taxa de toxicidade)
-Dose de manutenção: na maioria das situações, os
fármacos são administrados por uma série de doses
repetidas ou por infusão contínua para manter a
concentração de equilíbrio do fármaco, o que está
associada à variação terapêutica
para manter a concentração de equilíbrio
certa, a frequência de administração é ajustada de
modo que a taxa de fornecimento fique igual à de
eliminação
-Intervalo entre as doses para administração
intermitente: nos fármacos que seguem uma
cinética multiexponencial com administração via
oral, a sua estimativa de concentração máxima no
estado de equilíbrio é baseada nos exponenciais para
a distribuição e absorção
-Dose de impregnação: uma ou várias doses podem
ser administradas no início do tratamento, com o
objetivo de atingir mais rápido a concentração
desejada
dose adequada- tempo necessário para
atingir o estado de equilíbrio com administração do
fármaco a uma taxa constante é longo o suficiente
para suprir as necessidades do tratamento
desvantagens da administração da dose de
impregnação- um indivíduo sensível pode ser
exposto de modo repentino a uma concentração
tóxica; em fármacos com meia-vida longa, é
necessário um maior tempo para que a concentração
diminuía; a administração das doses de impregnação
geralmente é por via parenteral e em grande
quantidade, o que pode ser tóxico se os efeitos dele
entrarem em equilíbrio plasmático (isso porque a
dose de impregnação calculada com base na
velocidade subsequente à distribuição do fármaco
inicialmente dica contida dentro do volume de
distribuição do fármaco inicialmente fica contida
dentro do volume de distribuição central, que é
menor- por isso, a dose de impregnação deve ser
administrada por infusão intravenosa contínua em
um determinado período, de forma decrescente)
-Individualização da dose: a posologia geralmente é
baseada para um paciente “mediano”, porém isso
desconsidera a variabilidade imprevisível entre os
pacientes
Mon����ação do� níve��
te���êut���� do� �ár�a��s
-É importante adaptar a estimativa da relação VL/F
para o paciente, com base na frequência de
administração / concentração estado de equilíbrio
importante- coleta adequada de amostras
para a dosagem
-As alterações dos efeitos dos fármacos podem ser
tardias em comparação com as mudanças na
concentração plasmática, considerando a taxa
distribuição lenta/ fatores farmacodinâmicos
Res���
ABSORÇÃO, BIODISPONIBILIDADEE VIAS DE
ADMINISTRAÇÃO DOS FÁRMACOS
-absorção é a transferências do fármaco do seu
local de administração para o compartimento
central e a amplitude com que isto ocorre
-no caso das preparações sólidas, a absorção
depende inicialmente da dissolução do
comprimido ou da cápsula, que então libera o
fármaco
-biodisponibilidade é um termo usado para
descrever a porcentagem na qual uma dose do
fármaco chega ao seu local de ação, ou a um liquido
biológico a partir do qual o fármaco chegou ao seu
local de ação
-a absorção final pode ser militada pelas
características da preparação do fármaco, por sua
propriedades físico-quimicas, pelo metabolismo
intestinal e pela transferência do fármaco de volta
ao lúmen intestinal por ação dos transportadores
-em seguida o fármaco absorvido passa pelo
fígado, onde podem ocorrer metabolismo e
excreção biliar antes que ele chega à circulação
sistêmica
-uma parte do medicamento pode ser desviada ou
inativada antes de chegar na circulação sistêmica
-se a capacidade metabólica ou excretora do fígado
e do intestino for grande para o fármaco, a
biodisponibilidade será reduzida (efeito de
primeira passagem)
-essa redução depende da estrutura anatômica,
fisiológica e patológica- podem influenciar na
biodisponibilidade do fármaco
-o conhecimento dos fármaco que são
metabolizados expressivamente ou dependem do
transp. Ativo através das membranas das cel
hepáticas e intestinais facilita nossos
entendimento dos eventos adversos em
terapêutica, pq alguns fármacos vão atuar como
substratos paras as mesmas enzimas metabólicas
ou transportadores, e por esta razão, competem
pelo metabolismo e pelo transporte
*ADMINISTRAÇÃO ORAL (ENTERAL) VERSUS
PARENTERAL
-metodo oral é o mais seguro, conveniente e
econômico.
-Suas desvantagem esta na absorção
limitada de alguns fármacos em função de suas
características (hidrossolubilidade reduzida ou
permeabilidade baixa das membranas), vômitos,
destruição de alguns por enzimas digestivas ou
pelo pH baixo, irregularidade na absorção ou
propulsão na presença de alimentos ou outros
fármacos e necessidade de contar com a
colaboração do paciente
-a injeção parenteral dos fármacos tem algumas
vantagens inequívocas em comparação a oral
-em alguns casos, a adm parenteral é
essencial para que o farmaco seja liberado na sua
forma ativa, como ocorre com anticorpos
monoclonais como o infliximabe, que é adm no
tratamento de artrite rematoide, com o obj de ser
diirgio ao fator α de necrose tumoral (TNFα)
Júlia Pires- TIX
Aula 3
-no tratamento de emergia
-paciente incapaz de reter via oral
-assepsia e necessária, principalmente qnd os
fármacos são adm repetidamente, como ocorre com
a infusão intravenosa e intratecal
-injeções podem ser dolorosas
-dificil do paciente fazer automedicação
*ADMINISTRAÇÃO ORAL
-a absorção no TGI é determinada por fatores como
área disponível à absorção, fluxo sanguíneo na sup
absortiva, estado físico (solução, suspensão ou
preparação sólida) e hidrossolubilidade do fármaco e
sua concentração no local de absorção
-nos fármacos sólidos a taxa de dissolução limita sua
absorção, principalmente dos que são pouco
hidrossolúveis
-maior parte da absorção dos fármacos no TGI
ocorre por difusão passiva- a absorção é facilitada
qnd o farmaco estiver na sua forma não ionizada
mais lipofílica
-area de absorção do estomago é pequena devido ao
muco
-as vilosidades do intestino oferecem uma superfície
extremamente ampla
-qlq fator que proporcione esvaziamento gástrico
aumentará a taxa de absorção do farmaco
-a taxa de esvaziamento do intestino é influenciada
por: teor calórico dos alimentos, volume,
osmolalidade, temperatura e pH do liquido ingerido,
variações diurnas e individuais, estado metabólico
(repouso/exercício) e temperatura ambiente
-o esvaziamento gástrico é influenciado pelo
estrogênio
-farmacos que são destruidos pelo pH do estomago
ou q causam irritação são revestidos com um
revestimento entérico- esse revestimento tem
caráter inerte, geralmente de polímeros de celulose,
tem limiares para dissolução em pH 5 e 6
-ex: AAS, e mesalazina
*PREPARAÇÃO DE LIBERAÇÃO CONTROLADA
-liberação controlada, ampliada, continuada e ação
prolongada- desenvolvidas para produzir absorção
lenta do farmaco ao longo de 8 hrs ou mais
-vantagem: redução da frequência de adm dos
farmaco, em comparação aos de preparação normal;
manutenção do efeito terapêutico ao longo da noite e
redução da incidência e/ ou intensidade dos efeitos
indesejáveis e dos níveis sanguíneos não
terapêuticos do fármaco, que geralmente ocorrem
depois da adm das preparações de liberação
imediata
-incovenientes: a variabilidade da concentração
sistêmica do farmaco pode ser maior com as
preparações de liberação controlada, do que com as
formulações de liberação imediata; a preparação do
farmaco pode ser ineficaz e pode haver “dumping de
dose” com toxicidade subsequente, porque a dose
total do farmaco de uma preparação de liberação
prolongada pode ser varias vezes maior do que a
quantidade contida na preparação convencional,
embora a regulamentação atual para aprovação de
um farmaco geralmente impeça essa ocorrência
-a preparação de medicamentos de liberação
controlada são mais convenientes para os fármacos
de meia-vida curta (menor q 4) ou em determinados
grupos de pacientes, porx tratados com
antiepilépticos
-os chamados preparações de liberação prolongada
também foram desenvolvidas para alguns fármacos
que tem meia- vida longa (mais de 12hrs)- são mais
dispendiosos. Prescritos caso tenha vantagens
especificas
-trituração medicamentos de preparação prolongada
resulta em liberação rápida do farmaco
*ADMINISTRAÇÃO SUBLINGUAL
-a absorção pela mucosa oral tem importância
especial para alguns fármacos, apesar do fato de a
superfície disponível para absorção ser pequena
Júlia Pires- TIX
Aula 3
-drenagem venosa da boca dirige-se à veia cava
superior e isto provoca um desvio da circulação
porta , deste modo, protege o farmaco do
metabolismo rápido causado pela primeira passagem
pelos intestinos e pelo fígado
-ex: nitroglicerina (adm pequena pode produzir o
efeito terapêutico desejado)
*ABSORÇÃO TRANSDÉRMICA
-absorção depende da sup sobre o qual são
aplicados e de sua lipossolubilidade, pois a epiderme
comporta-se como uma barreira lipídica
-a derme é livremente permeável a muitos soluto; por
esta razão, a absorção sistêmica dos fármacos
ocorre mais facilmente pela pele que sofreu abrasão,
queimadura ou desnudamento.
-absorção pela pele pode ser ampliada pela
suspensão do farmaco em um vinculo oleoso e pela
fricção desta preparação na pele. Como a pele
hidratada é mais permeável do que a seca, a
formulação pode ser modificada ou pode-se aplicar
um curativa oclusivo para facilitar a absorção
-ex: nicotina, progesterona, estrogênio, testosterona
*ADMINISTRAÇÃO RETAL
-cerca de 50% do fármaco que é absorvido pelo reto
passarão pelo fígado; por esta razão, a amplitude do
metabolismo hepático da primeira passagem é
menor do que com a preparação oral
-absorção retal pode ser irregular e incompleta e
alguns fármacos podem causar irritação da mucosa
retal
-o uso das microesferas mucoaderentes especiais
pode ampliar o numero de fármacos potencialmente
administrados por via retal
*INJEÇÃO PARENTERAL
-as principais vias de adm parenteral são
intravenosa, a subcutânea e a intramuscular
-a absorção ocorre por difusão simples ao longo do
gradiente existente entre o depósito de fármaco e o
plasma
-canais aquosas relativamente amplos existentes na
membrana endotelial explicam a difusão
indiscriminadas das moléculas, independentemente
de sua lipossolubilidade
-os fármacos administrados na circulação
sistêmicas por qualquer via, com exceção da
intra-arterial, estão sujeitos à eliminação potencial
na primeira passagem pelos pulmões, antes da
distribuição
-os pulmões também atuam como filtros para
partículas que possam ser administradas por via
intravenosa e constituem uma via de eliminação das
subst. Voláteis
*VIA INTRAVENOSA
-os fatores limitantes da absorção são anulados pela
injeção intravenosa dos fármacosem solução
aquosa, porque a biodisponibilidade é completa e
rápida
-em alguns casos, como anestesia operatória, a dosa
do farmaco não é predeterminada, mas ajustadas de
acordo com a resposta do paciente
-o paciente pode ter reações indesejáveis porque o
farmaco pode atingir rapidamente concentrações
altas no plasma e nos tecidos
-a adm intravenosa dos fármacos exige
monitorações cuidadosa da resposta do paciente.
Além disso, dps da injeção do farmaco n tem como
retira-lo
-farmaco dissolvido em veículos oleosos, compostos
que se precipitam no sangue ou hemolisam
eritrócitos, e combinação de fármacos que formam
precipitados, não devem ser administrados por via
intravenosa
*VIA SUBCUTÂNEA
-a injeção por via subcutânea pode ser realizada
apenas com os fármacos que causam irritação dos
tecidos; caso contrario, pode provocar dor intensa,
necrose e descamação dos tecidos
-suficientemente constante e lenta para produzir um
efeito prolongado
Júlia Pires- TIX
Aula 3
-a absorção dos fármacos implantados sob a pele na
forma de pellets sólidas ocorre de modo lento ao
longo de um período de semanas ou meses; alguns
horm., são adm eficazmente por esse mecanismo e
dispositivos implantáveis
*VIA INTRAMUSCULAR
-os fármacos em solução aquosa são absorvidos
muito rapidamente após a injeção intramuscular,
mas isto depende da taxa de fluxo sanguíneo no local
da injeção
-absorção pode ser modulada até certo ponto pelo
aquecimento local, pela massagem ou exercício
-caminhadas moderadas podem provocar queda
repentina da glicose sanguínea qnd a insulina for
aplicada na coxa, em vez de no braço ou na parede
abdominal, porque essa atividade física aumenta
acentuadamente a irrigação sanguínea nas pernas
-devido à vasodilatação, o banho quente acelera a
absorção dos fármacos aplicados em todas essas
áreas
-a taxa de absorção é particularmente mais lenta nas
mulheres depois da injeção no glúteo maior
-pacientes muito obesos ou emaciados podem
apresentar padrões incomuns de absorção após a
injeção intramuscular ou subcutânea
-se o farmaco for injetado em solução oleosa ou
suspenso em vários outros veículos de deposito, a
absorção resultante depois da injeção intramuscular
será lenta e constante
*VIA INTRA-ARTERIAL
-em alguns casos, o farmaco é injetado diretamente
em uma artéria para localizar seus efeitos em um
tecido ou órgão especifico, como, por exemplo, no
tratamento dos tumores hepáticos ou canceres da
cabeça e do pescoço
*VIA INTRATECAL
-A barreira hematencefalica e o liquido cerebrospinal
(LCS) geralmente impedem ou retardam a entrada
dos fármacos no SNC. Por essa razão, quando for
necessário produzir efeitos locais rápidos dos
fármacos nas meninges ou no eixo cerebrospinal (p.
ex., anestesia espinal ou tratamento das infecções
agudas do SNC), alguns fármacos são injetados
diretamente no espaço subaracnóideo medular.
*ABSORÇÃO PULMONAR
-contato que não causem irritação fármacos
gasosos e voláteis podem ser inalados e absorvidos
pelo epitélio pulmonar e pelas mucosas do trato
respiratório. O acesso à circulação é rápido por essa
via tendo em vista que a área pulmonar é grande.
-Além disso, as soluções com farmacos podem ser
atomizadas e as gotículas minúsculas em suspensão
no ar (aerossol) inaladas pelo paciente são a
absorção quase instantânea do farmaco pela
corrente sanguínea; evitar a perda pela primeira
passagem hepática; e, no caso de doença pulmonar,
a aplicação do farmaco no local de ação desejado.
-A absorção pulmonar é uma importante via de
acesso de algumas drogas ilícitas e substancias
ambientais toxicas com composição e estado físico
variáveis.
*APLICAÇÃO TÓPICA
-Mucosas: são aplicados nas mucosas da conjuntiva,
nasofaringe, orofaringe, vagina, colo, uretra e bexiga
principalmente em decorrência de seus efeitos
locais.
-Em alguns casos, como na aplicação do hormônio
antidiurético sintético na mucosa nasal. O objetivo é
a absorção sistêmica. A absorção pelas mucosas
ocorre rapidamente.
-Olhos: os fármacos oftálmicos de aplicação tópica
são usados são usados principalmente por seus
efeitos locais como o famarco absorvido por
drenagem não esta sujeito ao metabolismo da
primeira passagem pelos intestinos e pelo fígado,
podem ocorrer efeitos farmacológicos sistêmicos
indesejáveis quando os antagonistas dos receptores
beta-adrenergicos ou corticosteroides são aplicados
na forma de colírios oftálmicos.
-Os sistemas de liberação oftálmica que asseguram
ação prolongada (p. ex., suspensão e
Júlia Pires- TIX
Aula 3
pomadas) são acréscimos uteis ao tratamento dos
distúrbios oftálmicos.
*MÉTODOS NOVOS DE LIBERAÇÃO DOS FÁRMACOS
-os stents e outros dispositivos que dispersam
fármacos estão sendo usados para produzir
liberação tópica dos fármacos e minimizar a
exposição sistêmica.
-A toxicidade sistêmica dos compostos
potencialmente importantes pode diminuir de modo
significativo, em função de sua combinação com
vários veículos transportadores de fármacos, que
modificam sua distribuição .
-Entre os avanços recentes na liberação dos
fármacos estão a utilização de polímeros
biocompatíveis com monômeros funcionais, unidos
de forma a permitir a ligação das moléculas do
farmaco a fim de formar polímeros.
-É possível desenvolver com conjunção farmaco
polímero que funcione como pro-farmaco estável de
circulação prolongada, por meio de variação do peso
molecular do polímero a pela formação de ligações
cliváveis entre um e outro.
-A ligação é constituída de forma a manter o farmaco
inativo ate que seja liberado do polímero estrutural
por um disparador especifico da doença, geralmente
a atividade enzimática nos tecidos-alvo, que libera o
farmaco ativo no local afetado pela doença ou em
suas proximidades.
BIOEQUIVALÊNCIA
-os produtos farmacológicos são considerados
equivalentes farmacêuticos se tiverem os mesmo
ingrediente ativos e forem idênticos em potencia ou
concentração, apresentação e via de administração.
-Em termos farmacêuticos, dois fármacos
equivalentes são considerados BIOEQUIVALENTES
quando as taxas e amplitudes da biodisponibilidade
do ingrediente ativo em dois produtos não forem
significativamente diferentes sob condições
experimentais adequadas.
-No passado, as apresentações do mesmo farmaco
fornecido por diferentes fabricantes e ate mesmo
lotes diferentes de preparações produzidas por um
único fabricante e diferiam algumas vezes quanto a
biodisponibilidade.
-Essas diferenças eram observadas principalmente
entre as preparações orais dos fármacos pouco
solúveis e lentamente absorvidos, entre eles ao
agente anti-infeccioso urinário metronidazol.
-Quando foi introduzida inicialmente, a preparação
genérica não era bioequivalente porque o fabricante
do genérico não conseguia reproduzir o processo
usado pelo detentor da formula para micronizar o
farmaco a absorção inicial.
-Diferenças na conformação dos cristais, no
diâmetro das partículas ou em outras características
físicas do farmaco, que não são controladas com
rigor na formulação e produção, afetam a
desintegração da preparação e a dissolução do
farmaco e, por esta razão, alteram a taxa e a
amplitude de absorção do principio ativo

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