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VI�� �� AD����S��AÇÃO D� ���IC����TO� OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM: -Conhecer as diferentes vias de administração de medicamentos -Relacionar as diferentes formas e vias de administração de fármacos ao efeito e tempo de ação -Entender os usos, vantagens e desvantagens das diferentes vias de administração de medicamentos -Conhecer a extensão de absorção de um fármaco após sua administração (biodisponibilidade) e relacionar com as vias de administração - Analisar os principais aspectos da bioequivalência de fármacos com enfoque em questões práticas Vi�s �� a�m����t�ação -Vias/ sistemas de administração: meios pelos quais os medicamentos conseguem ser introduzidos no organismo É o caminho pelo qual uma droga é colocada em contato com o organismo -Os fármacos podem ser administrados por várias vias, sendo que cada uma delas tem objetivos específicos, vantagens e desvantagens -111 tipos de vias de administração (FDA): Route of Administration VIA DE ADMINISTRAÇÃO FORMA FARMACÊUTICA Via oral (boa) Comprimido, cápsula, pastilha, drágeas, pó para reconstituição, gotas, xarope, solução oral, suspensão Via sublingual (embaixo da língua) Comprimido sublingual Via parenteral (injetável) Soluções e suspensões injetáveis Via cutânea (pele) Soluções tópicas, pomadas, cremes, loção, geral, adesivo Via nasal (nariz) Spray, gotas nasais Via oftálmica (olhos) Colírio, pomada oftálmica Via auricular (ouvidos) Gotas auriculares/ otológicas, pomada auricular Via pulmonar (respiração/ aspiração) Aerossol Via vaginal (vagina) Comprimento vaginal, creme, pomada, óvulos Via retal (ânus) Supositório, enema Loc��� de ab���ção de me����me���s -Trato gastrintestinal: mucosa bucal mucosa gástrica- boa absorção mucosa do intestino delgado- principal via, devido ao tamanho da área de superfície e vascularização mucosa retal -Trato respiratório: mucosa nasal mucosa traqueal e brônquica alvéolos pulmonares -Pele -Regiões subcutânea, intramuscular e endovenosa- endovenosa é a única que garante 100% da biodisponibilidade do fármaco, porque não precisa ser absorvido -Mucosa geniturinária: mucosa vaginal mucosa uretral -Mucosa conjuntival *O local onde o fármaco vai ser absorvido depende do tamanho e composição do medicamento Uso Interno Via oral (ação sistêmica- tgi) Via bucal (ação na mucosa bucal) http://www.fda.gov/Drugs/DevelopmentApprovalProcess/FormsSubmissionRequirements/ElectronicSubmissions/DataStandardsManualmonographs/ucm071667.htm http://www.fda.gov/Drugs/DevelopmentApprovalProcess/FormsSubmissionRequirements/ElectronicSubmissions/DataStandardsManualmonographs/ucm071667.htm Via sublingual Via gastrointestinal Uso Externo Via cutânea (tópico) Via Retal Via Vaginal Via Oftálmica Via Otológica Via Nasal Uso Parenteral Via Cutânea (Intradérmico) Injetáveis (grandes ou pequenos volumes) Cri�éri�� �� es���h� �a ��� -Quanto ao paciente: “Compliance”- consentimento, assentimento e concordância Patologias existentes Nível de consciência Impedimento físico de acesso -Quanto ao medicamento: Propriedades físico-químicas- solubilidade, estabilidade em meio ácido, pKa… Propriedades organolépticas Farmacocinética -Quanto ao efeito desejado: Sistêmico ou localizado Duração Latência- tempo entre o início de um evento e o momento em que seus efeitos tornam-se perceptíveis Cla���fic�ção d�� ��as -Via digestiva: via oral via retal- dependendo da profundidade de introdução do supositório, o fármaco pode ser drenado diretamente para a circulação sistêmica ou pode ser drenado para a v. porta e acaba sendo eliminado em grande quantidade (por isso é uma via errática- 50% pode ter a eliminação pré-sistêmica) -Via transmucosa: sublingual rinofaringe conjuntival traqueobrônquica geniturinário -Via transcutânea -Via parenteral: subcutânea intradérmica intramuscular intravenosa intra-arterial intra-articular intraperitoneal intratecal -Via acidental: feridas membrana timpânica lesões cutâneas -Via intra-óssea: -Via intra-ocular: administração oftálmica pilocarpina- tratamento do glaucoma e promoção da contração da pupila (miose) 1. Via de administração enteral -Enteral: dentro dos intestinos, ou mediante eles -Promove um efeito sistêmico (não apenas local) e a substância é recebida via trato digestivo (pela boca, tubo gástrico, reto) 2. Via de administração parenteral -Parenteral: medicamento administrada por uma via que não é a digestiva -Promove um efeito sistêmico, podendo ser administrada por: injeção infusão transdérmica- difusão através da pele intacta (emplastro transdérmico) transmucosa- difusão através de uma membrana mucosa (anti hipertensivo sublingual) inalável (inalação de anestésicos) Via Vantagens Desvantagens Bucal/ sublingual Rápido início de ação; sem efeito de primeira passagem Nem todas as drogas são absorvidas por essa via Inalatória Rápido início de ação; útil para administração de anestésicos gerais e broncodilatadores Irritação local; necessidade de equipamentos especiais Intramuscular Sem efeito de primeira passagem Dor e irritação no local da injeção; volumes relativamente pequenos Intranasal Rápido início de ação; sem efeito de primeira passagem Administração de doses pequenas, irritação local Intravenosa Completa e rápida disponibilidade do medicamento para a circulação sistêmica. administração de grandes volumes Frequentemente desconfortável; uso contínuo requer infusão IV de volume constante; maior risco de reações adversas Oral A mais conveniente das vias Taxa de absorção variável; efeito de primeira passagem Retal Rápido iníco de ação; efeito de primeira passagem parcialmente evitado; útil para paciente com vômito Desconfortável; pode produzir sangramento; risco aumentado de bacteremia em imunossuprimidos Subcutânea Absorção lenta Pequenos volumes Tópica Bons efeitos locais Início lento de ação; reações locais Transdérmica Administração contínua lenta; sem efeito de primeira passagem Início lento de ação; reações locais *DIU DIU de cobre/ Multiload- feito de plástico, revestido a cobre ou cobre+prata DIU hormonal/ Mirena- tem o hormônio levonorgestrel, liberado no útero após sua inserção Ino��ções -Existem diversos dispositivos mecânicos para infusão e implantação, para controlar melhor a administração contínua através das vias subcutânea, intramuscular, intravenosa e intraperitoneal ex- bombas de infusão utilizadas em pacientes com diabetes tipo I. Elas reduzem o risco de infecções, interferem pouco na rotina do paciente e permitem o fornecimento de maior numero de drogas que visam um alvo tissular específico Nov�� si���m�� de ad����s��ação de ���g�� -Bioadesivos: funcionam como um sistema de liberação controlada de drogas, e essa administração prolongada de drogas pode propiciar melhor eficácia bioadesão- ligação de um sistema liberador de fármaco a um substrato biológico específico que pode ser tecido epitelial ou revestimento mucoso -Pró-drogas: fármaco que precisa ser transformado após administração, ou seja, seu produto metabólico que é farmacologicamente ativo. Finalidades: Modificar a propriedade da droga (físico-químicos) ou propriedade biológica (metabolismo, distribuição, toxicidade) Reduzir dor ou irritação no local da injeção Proteger um grupo funcional reativo Direcionar a droga para seu alvo tissular específico *podem seguir uma via enzimática ou não-enzimática (hidrólise) -Transportadores macromoleculares: auxiliam no transporte de drogas, direcionando elas para seus receptores -Transportadores celulares: elementos celulares (eritrócitos, leucócitos) carregados com drogas ou enzimas, destinados à liberação controlada de drogas ou à reposição enzimática Vantagem- células são biocompatíveis, não antigênicas, podem ser marcadas com Igs marcadoras Desvantagem- uso restrito ao interior do sistema circulatório -Micro/ nano partículas: melhoram o perfil farmacocinético de drogas, proporcionam um perfil de liberação prolongada Apresentação- nanoesferas, lipossomos, dendrímeros *podem ser utilizados polímeros biodegradáveis -Dispositivospara liberação controlada de drogas ex- dispositivo flexível colocado sob a pálpebra inferior e fornece a droga intermitentemente durante 1 semana, em taxa constante -Anticorpos monoclonais ex- droga ligada ao Ac para alcançar seletivamente células-alvo -Administração de genes ex- administração de DNA por microinjeção que codifica a síntese de uma proteína terapêutica *Vantagens; Maior segurança e melhor tratamento Auxilia na aplicação de drogas mais modernas Controlam a os padrões de liberação da droga (contínuo ou pulsátil) Economicamente é melhor investir em novos métodos de administração para garantir eficácia da droga do que sintetizar novas moléculas de drogas Am��it��� e ta�� de bi����po����li���� -Biodisponibilidade: fração da dose absorvida que escapa de qualquer eliminação durante a primeira passagem A quantidade da substância que chega à circulação sistêmica depende da biodisponibilidade e da dose administrada *Se o medicamento for metabolizado no epitélio intestinal/ fígado ou excretado na bile, parte do composto ativo absorvido pelo TGI é eliminado ates que chegue à circulação sistêmica e seja distribuído aos locais de ação -Além disso, se a depuração sanguínea hepática do medicamento for grande em relação ao fluxo sanguíneo do fígado, a amplitude da disponibilidade será pequena quando o fármaco for administrado por via oral Essa redução é uma função do local fisiológico a partir do qual o fármaco é absorvido e nenhuma modificação no modo de administração pode aumentar a disponibilidade dele quando está em cinética linear Ou seja, a absorção incompleta ou o metabolismo intestinal após a administração oral vão reduzir o valor máximo previsto da disponibilidade *Quando os fármacos são administrados por uma via sujeita à perda na primeira passagem, o cálculo da disponibilidade também depende da biodisponibilidade (dose disponível/ frequência de administração usada) -Taxa de absorção: a taxa de absorção não influencia nas concentrações plasmáticas do fármaco no estado de equilíbrio, porém pode interferir no tratamento farmacológico absorção rápida e volume central pequeno- concentração inicial alta. Essa concentração diminui conforme o fármaco é distribuído no seu volume final (maior) absorção lenta e volume central pequeno- uma quantidade grande do fármaco é distribuída enquanto estiver sendo administrado e as concentrações de pico serão mais baixas e ocorrerão mais tardiamente *Taxas lentas e constantes de absorção reduzem as variações no perfil da concentração plasmática pelo tempo (no momento de intervalo entre as doses) Con����os �� ��r�a��c��éti�� -Farmacocinética não linear: a não linearidade decorre da saturação da ligação proteica, do metabolismo hepático ou do transporte renal ativo do fármaco não linearidade- alterações nos parâmetros em decorrência da dose/ concentração do fármaco (depuração, volume de distribuição, meia-vida...) -Ligação proteica saturável: conforme a concentração molar do fármaco aumenta, a fração livre também aumenta fármaco metabolizado pelo fígado com baixa relação entre depuração intrínseca x extração- saturação da ligação aumenta o volume e a concentração livre? proporcionalmente ao aumento das concentrações do fármaco (meia-vida pode permanecer constante) fármaco com alta relação depuração intrínseca x extração- a concentração no estado de equilíbrio pode permanecer proporcional à taxa de administração (sem alteração na depuração hepática) -Eliminação saturável: todos os processos ativos são saturáveis, porém na prática eles parecerão lineares de os valores das concentrações dele ficarem muito abaixo da Km?. Quando essa concentração passar a Km, a cinética deixa de ser linear consequências da saturação do metabolismo são opostas aos efeitos pela saturação da ligação proteica (essa saturação aumenta a concentração livre, ao passo que a saturação do metabolismo pode reduzir a concentração livre) *Conforme a frequência da dose se aproxima da taxa de eliminação máxima, a concentração no estado de equilíbrio aumenta bastante. Como a saturação do metabolismo não deve produzir nenhum efeito no volume de distribuição, a depuração e a taxa relativa de eliminação do fármaco diminuem à medida que a concentração aumenta portanto, no metabolismo não linear a meia-vida não é constante e, por isso, a alteração da frequência das doses de um fármaco de metabolismo não linear é difícil e imprevisível, já que o estado de equilíbrio resultante é atingido mais lentamente e o efeito é desproporcional à alteração da frequência das doses Pla����me��� e ot����ação do� es����as ����lógi��� -Geralmente, os efeitos de um fármaco mostram um padrão característico ao longo do tempo, depois da administração de uma dose O início do efeito é precedido por um período de defasagem, seguido pelo alcance do pico da intensidade do efeito. Depois disso esse efeito diminui e, se não for administrada outra dose, o efeito desaparece conforme é eliminado (esse processo é reflexo das alterações da concentração do fármaco, determinadas pela farmacocinética de sua absorção, distribuição e eliminação) Intensidade do efeito- depende da concentração acima do nível eficaz mínimo Duração do efeito- depende do intervalo no qual a concentração do fármaco permanece acima do nível eficaz mínimo *A eficácia e a toxicidade geralmente dependem da concentração e do conhecimento sobre o modo como a dose e a frequência da administração do fármaco afetam seu nível alguns fármaco tem uma diferença muito pequena entre as concentrações de eficácia e toxicidade (ai a concentração fica mais baseada na taxa de toxicidade) -Dose de manutenção: na maioria das situações, os fármacos são administrados por uma série de doses repetidas ou por infusão contínua para manter a concentração de equilíbrio do fármaco, o que está associada à variação terapêutica para manter a concentração de equilíbrio certa, a frequência de administração é ajustada de modo que a taxa de fornecimento fique igual à de eliminação -Intervalo entre as doses para administração intermitente: nos fármacos que seguem uma cinética multiexponencial com administração via oral, a sua estimativa de concentração máxima no estado de equilíbrio é baseada nos exponenciais para a distribuição e absorção -Dose de impregnação: uma ou várias doses podem ser administradas no início do tratamento, com o objetivo de atingir mais rápido a concentração desejada dose adequada- tempo necessário para atingir o estado de equilíbrio com administração do fármaco a uma taxa constante é longo o suficiente para suprir as necessidades do tratamento desvantagens da administração da dose de impregnação- um indivíduo sensível pode ser exposto de modo repentino a uma concentração tóxica; em fármacos com meia-vida longa, é necessário um maior tempo para que a concentração diminuía; a administração das doses de impregnação geralmente é por via parenteral e em grande quantidade, o que pode ser tóxico se os efeitos dele entrarem em equilíbrio plasmático (isso porque a dose de impregnação calculada com base na velocidade subsequente à distribuição do fármaco inicialmente dica contida dentro do volume de distribuição do fármaco inicialmente fica contida dentro do volume de distribuição central, que é menor- por isso, a dose de impregnação deve ser administrada por infusão intravenosa contínua em um determinado período, de forma decrescente) -Individualização da dose: a posologia geralmente é baseada para um paciente “mediano”, porém isso desconsidera a variabilidade imprevisível entre os pacientes Mon����ação do� níve�� te���êut���� do� �ár�a��s -É importante adaptar a estimativa da relação VL/F para o paciente, com base na frequência de administração / concentração estado de equilíbrio importante- coleta adequada de amostras para a dosagem -As alterações dos efeitos dos fármacos podem ser tardias em comparação com as mudanças na concentração plasmática, considerando a taxa distribuição lenta/ fatores farmacodinâmicos Res��� ABSORÇÃO, BIODISPONIBILIDADEE VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DOS FÁRMACOS -absorção é a transferências do fármaco do seu local de administração para o compartimento central e a amplitude com que isto ocorre -no caso das preparações sólidas, a absorção depende inicialmente da dissolução do comprimido ou da cápsula, que então libera o fármaco -biodisponibilidade é um termo usado para descrever a porcentagem na qual uma dose do fármaco chega ao seu local de ação, ou a um liquido biológico a partir do qual o fármaco chegou ao seu local de ação -a absorção final pode ser militada pelas características da preparação do fármaco, por sua propriedades físico-quimicas, pelo metabolismo intestinal e pela transferência do fármaco de volta ao lúmen intestinal por ação dos transportadores -em seguida o fármaco absorvido passa pelo fígado, onde podem ocorrer metabolismo e excreção biliar antes que ele chega à circulação sistêmica -uma parte do medicamento pode ser desviada ou inativada antes de chegar na circulação sistêmica -se a capacidade metabólica ou excretora do fígado e do intestino for grande para o fármaco, a biodisponibilidade será reduzida (efeito de primeira passagem) -essa redução depende da estrutura anatômica, fisiológica e patológica- podem influenciar na biodisponibilidade do fármaco -o conhecimento dos fármaco que são metabolizados expressivamente ou dependem do transp. Ativo através das membranas das cel hepáticas e intestinais facilita nossos entendimento dos eventos adversos em terapêutica, pq alguns fármacos vão atuar como substratos paras as mesmas enzimas metabólicas ou transportadores, e por esta razão, competem pelo metabolismo e pelo transporte *ADMINISTRAÇÃO ORAL (ENTERAL) VERSUS PARENTERAL -metodo oral é o mais seguro, conveniente e econômico. -Suas desvantagem esta na absorção limitada de alguns fármacos em função de suas características (hidrossolubilidade reduzida ou permeabilidade baixa das membranas), vômitos, destruição de alguns por enzimas digestivas ou pelo pH baixo, irregularidade na absorção ou propulsão na presença de alimentos ou outros fármacos e necessidade de contar com a colaboração do paciente -a injeção parenteral dos fármacos tem algumas vantagens inequívocas em comparação a oral -em alguns casos, a adm parenteral é essencial para que o farmaco seja liberado na sua forma ativa, como ocorre com anticorpos monoclonais como o infliximabe, que é adm no tratamento de artrite rematoide, com o obj de ser diirgio ao fator α de necrose tumoral (TNFα) Júlia Pires- TIX Aula 3 -no tratamento de emergia -paciente incapaz de reter via oral -assepsia e necessária, principalmente qnd os fármacos são adm repetidamente, como ocorre com a infusão intravenosa e intratecal -injeções podem ser dolorosas -dificil do paciente fazer automedicação *ADMINISTRAÇÃO ORAL -a absorção no TGI é determinada por fatores como área disponível à absorção, fluxo sanguíneo na sup absortiva, estado físico (solução, suspensão ou preparação sólida) e hidrossolubilidade do fármaco e sua concentração no local de absorção -nos fármacos sólidos a taxa de dissolução limita sua absorção, principalmente dos que são pouco hidrossolúveis -maior parte da absorção dos fármacos no TGI ocorre por difusão passiva- a absorção é facilitada qnd o farmaco estiver na sua forma não ionizada mais lipofílica -area de absorção do estomago é pequena devido ao muco -as vilosidades do intestino oferecem uma superfície extremamente ampla -qlq fator que proporcione esvaziamento gástrico aumentará a taxa de absorção do farmaco -a taxa de esvaziamento do intestino é influenciada por: teor calórico dos alimentos, volume, osmolalidade, temperatura e pH do liquido ingerido, variações diurnas e individuais, estado metabólico (repouso/exercício) e temperatura ambiente -o esvaziamento gástrico é influenciado pelo estrogênio -farmacos que são destruidos pelo pH do estomago ou q causam irritação são revestidos com um revestimento entérico- esse revestimento tem caráter inerte, geralmente de polímeros de celulose, tem limiares para dissolução em pH 5 e 6 -ex: AAS, e mesalazina *PREPARAÇÃO DE LIBERAÇÃO CONTROLADA -liberação controlada, ampliada, continuada e ação prolongada- desenvolvidas para produzir absorção lenta do farmaco ao longo de 8 hrs ou mais -vantagem: redução da frequência de adm dos farmaco, em comparação aos de preparação normal; manutenção do efeito terapêutico ao longo da noite e redução da incidência e/ ou intensidade dos efeitos indesejáveis e dos níveis sanguíneos não terapêuticos do fármaco, que geralmente ocorrem depois da adm das preparações de liberação imediata -incovenientes: a variabilidade da concentração sistêmica do farmaco pode ser maior com as preparações de liberação controlada, do que com as formulações de liberação imediata; a preparação do farmaco pode ser ineficaz e pode haver “dumping de dose” com toxicidade subsequente, porque a dose total do farmaco de uma preparação de liberação prolongada pode ser varias vezes maior do que a quantidade contida na preparação convencional, embora a regulamentação atual para aprovação de um farmaco geralmente impeça essa ocorrência -a preparação de medicamentos de liberação controlada são mais convenientes para os fármacos de meia-vida curta (menor q 4) ou em determinados grupos de pacientes, porx tratados com antiepilépticos -os chamados preparações de liberação prolongada também foram desenvolvidas para alguns fármacos que tem meia- vida longa (mais de 12hrs)- são mais dispendiosos. Prescritos caso tenha vantagens especificas -trituração medicamentos de preparação prolongada resulta em liberação rápida do farmaco *ADMINISTRAÇÃO SUBLINGUAL -a absorção pela mucosa oral tem importância especial para alguns fármacos, apesar do fato de a superfície disponível para absorção ser pequena Júlia Pires- TIX Aula 3 -drenagem venosa da boca dirige-se à veia cava superior e isto provoca um desvio da circulação porta , deste modo, protege o farmaco do metabolismo rápido causado pela primeira passagem pelos intestinos e pelo fígado -ex: nitroglicerina (adm pequena pode produzir o efeito terapêutico desejado) *ABSORÇÃO TRANSDÉRMICA -absorção depende da sup sobre o qual são aplicados e de sua lipossolubilidade, pois a epiderme comporta-se como uma barreira lipídica -a derme é livremente permeável a muitos soluto; por esta razão, a absorção sistêmica dos fármacos ocorre mais facilmente pela pele que sofreu abrasão, queimadura ou desnudamento. -absorção pela pele pode ser ampliada pela suspensão do farmaco em um vinculo oleoso e pela fricção desta preparação na pele. Como a pele hidratada é mais permeável do que a seca, a formulação pode ser modificada ou pode-se aplicar um curativa oclusivo para facilitar a absorção -ex: nicotina, progesterona, estrogênio, testosterona *ADMINISTRAÇÃO RETAL -cerca de 50% do fármaco que é absorvido pelo reto passarão pelo fígado; por esta razão, a amplitude do metabolismo hepático da primeira passagem é menor do que com a preparação oral -absorção retal pode ser irregular e incompleta e alguns fármacos podem causar irritação da mucosa retal -o uso das microesferas mucoaderentes especiais pode ampliar o numero de fármacos potencialmente administrados por via retal *INJEÇÃO PARENTERAL -as principais vias de adm parenteral são intravenosa, a subcutânea e a intramuscular -a absorção ocorre por difusão simples ao longo do gradiente existente entre o depósito de fármaco e o plasma -canais aquosas relativamente amplos existentes na membrana endotelial explicam a difusão indiscriminadas das moléculas, independentemente de sua lipossolubilidade -os fármacos administrados na circulação sistêmicas por qualquer via, com exceção da intra-arterial, estão sujeitos à eliminação potencial na primeira passagem pelos pulmões, antes da distribuição -os pulmões também atuam como filtros para partículas que possam ser administradas por via intravenosa e constituem uma via de eliminação das subst. Voláteis *VIA INTRAVENOSA -os fatores limitantes da absorção são anulados pela injeção intravenosa dos fármacosem solução aquosa, porque a biodisponibilidade é completa e rápida -em alguns casos, como anestesia operatória, a dosa do farmaco não é predeterminada, mas ajustadas de acordo com a resposta do paciente -o paciente pode ter reações indesejáveis porque o farmaco pode atingir rapidamente concentrações altas no plasma e nos tecidos -a adm intravenosa dos fármacos exige monitorações cuidadosa da resposta do paciente. Além disso, dps da injeção do farmaco n tem como retira-lo -farmaco dissolvido em veículos oleosos, compostos que se precipitam no sangue ou hemolisam eritrócitos, e combinação de fármacos que formam precipitados, não devem ser administrados por via intravenosa *VIA SUBCUTÂNEA -a injeção por via subcutânea pode ser realizada apenas com os fármacos que causam irritação dos tecidos; caso contrario, pode provocar dor intensa, necrose e descamação dos tecidos -suficientemente constante e lenta para produzir um efeito prolongado Júlia Pires- TIX Aula 3 -a absorção dos fármacos implantados sob a pele na forma de pellets sólidas ocorre de modo lento ao longo de um período de semanas ou meses; alguns horm., são adm eficazmente por esse mecanismo e dispositivos implantáveis *VIA INTRAMUSCULAR -os fármacos em solução aquosa são absorvidos muito rapidamente após a injeção intramuscular, mas isto depende da taxa de fluxo sanguíneo no local da injeção -absorção pode ser modulada até certo ponto pelo aquecimento local, pela massagem ou exercício -caminhadas moderadas podem provocar queda repentina da glicose sanguínea qnd a insulina for aplicada na coxa, em vez de no braço ou na parede abdominal, porque essa atividade física aumenta acentuadamente a irrigação sanguínea nas pernas -devido à vasodilatação, o banho quente acelera a absorção dos fármacos aplicados em todas essas áreas -a taxa de absorção é particularmente mais lenta nas mulheres depois da injeção no glúteo maior -pacientes muito obesos ou emaciados podem apresentar padrões incomuns de absorção após a injeção intramuscular ou subcutânea -se o farmaco for injetado em solução oleosa ou suspenso em vários outros veículos de deposito, a absorção resultante depois da injeção intramuscular será lenta e constante *VIA INTRA-ARTERIAL -em alguns casos, o farmaco é injetado diretamente em uma artéria para localizar seus efeitos em um tecido ou órgão especifico, como, por exemplo, no tratamento dos tumores hepáticos ou canceres da cabeça e do pescoço *VIA INTRATECAL -A barreira hematencefalica e o liquido cerebrospinal (LCS) geralmente impedem ou retardam a entrada dos fármacos no SNC. Por essa razão, quando for necessário produzir efeitos locais rápidos dos fármacos nas meninges ou no eixo cerebrospinal (p. ex., anestesia espinal ou tratamento das infecções agudas do SNC), alguns fármacos são injetados diretamente no espaço subaracnóideo medular. *ABSORÇÃO PULMONAR -contato que não causem irritação fármacos gasosos e voláteis podem ser inalados e absorvidos pelo epitélio pulmonar e pelas mucosas do trato respiratório. O acesso à circulação é rápido por essa via tendo em vista que a área pulmonar é grande. -Além disso, as soluções com farmacos podem ser atomizadas e as gotículas minúsculas em suspensão no ar (aerossol) inaladas pelo paciente são a absorção quase instantânea do farmaco pela corrente sanguínea; evitar a perda pela primeira passagem hepática; e, no caso de doença pulmonar, a aplicação do farmaco no local de ação desejado. -A absorção pulmonar é uma importante via de acesso de algumas drogas ilícitas e substancias ambientais toxicas com composição e estado físico variáveis. *APLICAÇÃO TÓPICA -Mucosas: são aplicados nas mucosas da conjuntiva, nasofaringe, orofaringe, vagina, colo, uretra e bexiga principalmente em decorrência de seus efeitos locais. -Em alguns casos, como na aplicação do hormônio antidiurético sintético na mucosa nasal. O objetivo é a absorção sistêmica. A absorção pelas mucosas ocorre rapidamente. -Olhos: os fármacos oftálmicos de aplicação tópica são usados são usados principalmente por seus efeitos locais como o famarco absorvido por drenagem não esta sujeito ao metabolismo da primeira passagem pelos intestinos e pelo fígado, podem ocorrer efeitos farmacológicos sistêmicos indesejáveis quando os antagonistas dos receptores beta-adrenergicos ou corticosteroides são aplicados na forma de colírios oftálmicos. -Os sistemas de liberação oftálmica que asseguram ação prolongada (p. ex., suspensão e Júlia Pires- TIX Aula 3 pomadas) são acréscimos uteis ao tratamento dos distúrbios oftálmicos. *MÉTODOS NOVOS DE LIBERAÇÃO DOS FÁRMACOS -os stents e outros dispositivos que dispersam fármacos estão sendo usados para produzir liberação tópica dos fármacos e minimizar a exposição sistêmica. -A toxicidade sistêmica dos compostos potencialmente importantes pode diminuir de modo significativo, em função de sua combinação com vários veículos transportadores de fármacos, que modificam sua distribuição . -Entre os avanços recentes na liberação dos fármacos estão a utilização de polímeros biocompatíveis com monômeros funcionais, unidos de forma a permitir a ligação das moléculas do farmaco a fim de formar polímeros. -É possível desenvolver com conjunção farmaco polímero que funcione como pro-farmaco estável de circulação prolongada, por meio de variação do peso molecular do polímero a pela formação de ligações cliváveis entre um e outro. -A ligação é constituída de forma a manter o farmaco inativo ate que seja liberado do polímero estrutural por um disparador especifico da doença, geralmente a atividade enzimática nos tecidos-alvo, que libera o farmaco ativo no local afetado pela doença ou em suas proximidades. BIOEQUIVALÊNCIA -os produtos farmacológicos são considerados equivalentes farmacêuticos se tiverem os mesmo ingrediente ativos e forem idênticos em potencia ou concentração, apresentação e via de administração. -Em termos farmacêuticos, dois fármacos equivalentes são considerados BIOEQUIVALENTES quando as taxas e amplitudes da biodisponibilidade do ingrediente ativo em dois produtos não forem significativamente diferentes sob condições experimentais adequadas. -No passado, as apresentações do mesmo farmaco fornecido por diferentes fabricantes e ate mesmo lotes diferentes de preparações produzidas por um único fabricante e diferiam algumas vezes quanto a biodisponibilidade. -Essas diferenças eram observadas principalmente entre as preparações orais dos fármacos pouco solúveis e lentamente absorvidos, entre eles ao agente anti-infeccioso urinário metronidazol. -Quando foi introduzida inicialmente, a preparação genérica não era bioequivalente porque o fabricante do genérico não conseguia reproduzir o processo usado pelo detentor da formula para micronizar o farmaco a absorção inicial. -Diferenças na conformação dos cristais, no diâmetro das partículas ou em outras características físicas do farmaco, que não são controladas com rigor na formulação e produção, afetam a desintegração da preparação e a dissolução do farmaco e, por esta razão, alteram a taxa e a amplitude de absorção do principio ativo
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