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SEMIOLOGIA DO SISTEMA CIRCULATÓRIO Composição do sistema circulatório — Coração, artérias, veias e capilares. Normalmente animais que chegam com problemas circulatórios, normalmente eles passam muito tempo com esses problemas. · Gatos normalmente passam muito tempo assintomáticos. · Normalmente os animais que chegam, eles já vem com crises cardiológicas. Doenças primárias/ secundárias · Primarias: endocardioses (degeneração de válvulas), dirofilariose etc. ɩ Congênitas: persistências · Secundárias: endocardite, problemas renais etc Problemas cardíacos tem um curso crônico, mas podem apresentar sinais clínicos de forma aguda Normalmente quando isso acontece, o quadro já está muito avançado. Chega com ascite, dispnéia persistente, quadros de tosse etc. EXAME FÍSICO Cardiopata Exames complementares: RX tórax, ECG, PA e ecocardiograma Quem é meu paciente? Anotar tudo do paciente (nome, espécie, idade, sexo, raça e origem) Idade · Filhote de 3 meses com sopro: provável cardiopatia congênita. · Cão mais velho com sopro: provável cardiopatia adquirida. Sexo · Cadelas são mais afetadas com persistência do ducto arterioso. · Em gatos são tem doenças veinculadas ao sexo. Raça · Maine Coon: provável maior predisposição a tromboembolismo aórtico. · Siameses: provável maior predisposição a cardiomiopatias hipertróficas decorrente do hipertireoidismo. · Poodles, Pastor alemão e Collies: predisposição a persistência do ducto arterioso. · Rottweilers e Boxers: predisposição a estenose subaórtica. · Raças grandes e gigantes: predisposição a cardiomiopatias dilatadas idiopáticas. · Raças de pequeno porte: degeneração mixomatosa. Origem · Se o animal viajou pra algum local endêmico de dirofilariose. Exame físico no animal Sempre seguir uma ordem: Cabeça, pescoço, tórax e abdômen. Cabeça · Narinas: analisar simetria e ver se estão úmidas e brilhante sem qualquer secreção. · Mucosas: analisar cor e tempo de preenchimento capilar (deve ser até 2s), mucosas oculares e gengivais. ɩ Conseguimos ter uma ideia geral da circulação periférica. ɩ Mucosas azuladas ou acinzentadas: pode-se inferir que há 5g/d ou mais de oxi-hemoglobina não conjugada. ɩ Mucosas pálidas e tempo de preenchimento capilar maior que 2s, tem que fazer o descarte de anemia. · Boca: observar possíveis obstruções ou presença de corpos estranhos, assim como o estado da arcada dentária. · Linfonodos: avaliar a presença do aumento de volume de linfonodos submandibulares. Pescoço · Palpação: analisar presença de aumento de volume, como edema. · Pulso jugular: Visualizar e caracterizar o pulso jugular. ɩ Utiliza-se como auxílio um algodão umedecido com álcool, para uma melhor visualização do pulso. · Tireóide: Analisar aumento de volume das tireóides. ɩ O hipertireoidismo em felinos pode levar ao desenvolvimento de doenças cardíacas. · Reflexo de tosse: palpar a traquéia, afim de detectar o reflexo de tosse e o tipo de tosse produzido pelo animal. Espécie: Cães grande porte: cardiopatias dilatadas, mixomatosas Cães peq. porte: endocardiose Gatos: cardiopatias hipertróficas Região torácica · Respiração: analisar o tipo de respiração apresentada, que em condições normais deve ser toracoabdominal. ɩ Animais que apresentam processos torácicos relevantes, costumam apresentar de modo compensatório, uma respiração mais abdominal. · Volume e estado físico: analisar de existe aumento de volume e tentar visualizar choque precordial. Assim como se existe fratura de costela Região abdominal · Pulso femoral: palpação da artéria femoral, dos quais deve ser acompanhado de cada batimento cardíaco. ɩ Hipercinéticos: Pulsação forte, ocasionada pelo aumento do volume ventricular esquerdo ejetado, como na persistência do ducto arterioso. ɩ Hipocinéticos: diminuição do pulso, ocasionado pela redução do débito cardíaco, como nos casos de insuficiência cardíaca congestiva, hipovolemia, arritmias etc. · Fígado e baço: palpação do fígado e baço, a ponto de detectar uma possível hepatoesplenomegalia decorrente da insuficiência cardíaca congestiva direita. AUSCULTA CARDÍACA — Bulhas cardíacas – S1 · Sístole do ventrículo · Fechamento de valvas atrioventriculares Sopro cardíaco Som causado pela turbulência durante o ciclo cardíaco (Thiiiii...) É sistólico ou diastólico? Qual o foco de origem? P, A, M ou T? — Classificação: · Grau 1 – sopro muito suave · Grau 2 – sopro suave · Grau 3 – sopro de intensidade leve a moderada · Grau 4 – sopro de intensidade moderada a grave, sem a presença da sensação tátil dada pelo sopro (frêmito) · Grau 5 – sopro claro a ausculta / frêmito palpável e não detectável longe do estetoscópio · Grau 6 – sopro grave – frêmito detectável e ausculta mesmo quando estetoscópio é afastado do tórax PAM: 3 (Válvula pulmonar), 2 (aórtica), 1 (mitral) e 4 (tricúspide) · Localizadas entre o 3°, 4° e 5° espaço intercostal simultanemanete. Na lateral esquerda se consegue sentir uma vibração do batimento cardíaco mais forte (choque pré-cordial) . · Mais difícil de detectar em animais mais cheios. · Choque pré-cordial: a partir do fechamento da válvula mitral (ponto 1) — Bulhas cardíacas – S2 · Fechamento das valvas semilunares
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