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CENTRO UNIVERSITÁRIO DA AMAZÔNIA – UNAMA CURSO DE BACHARELADO EM FISIOTERAPIA RESUMO EXPANDIDO ASPECTOS EPIDEMIOLOGICOS DE PATOLOGIAS CARDIORRESPIRATÓRIAS LIMA, Ellen Karina Soares de SILVA, Lediane Batista da LADEIRA, Luana Castro FIGUEIREDO, Lucas Nascimento MATOS, Maria Eduarda Benitáh MESQUITA, Stephanie Almeida Acadêmicas do curso Bacharelado de Fisioterapia 4º Período da Unama- Centro Universitário da Amazônia. Docente SARMENTO, Diego. INTRODUÇÃO: Pacientes submetidos a transplante cardíaco (TC) apresentam alterações nas respostas cardiovasculares tanto em condições de repouso como durante o exercício físico. Em repouso, a freqüência cardíaca (FC) elevada, freqüentemente 15-25 bpm acima dos valores observados para indivíduos saudáveis de mesmo sexo e idade, é o achado clínico mais evidente. Como o coração transplantado é desprovido de inervação, esse aumento na FC pode ser explicado pela ausência da atividade vagal sobre o nó sinoatrial, associado à elevação crônica de norepinefrina plasmática e/ou o aumento da sensibilidade do miocárdio às catecolaminas circulante (LEITE et,. al 2008). A remoção do coração do doador e a inserção desse no tórax do receptor cursa com a denervação completa do órgão. Em cerca de nove meses após o procedimento, há a reinervação parcial das fibras simpáticas e parassimpáticas para o coração, que ainda não é capaz de controlar eficientemente a sua frequência cardíaca, que é elevada em repouso e tem atraso gradual de seu aumento durante atividades físicas (Gardenghi. 2017). De acordo com Silva (2018) a reabilitação cardiovascular é designada como o processo de restabelecer o indivíduo com problemas cardíacos ao seu nível máximo de atividades, compatível com a capacidade funcional do seu coração.Ainda de acordo com o mesmo autor, a chave para conseguir resultados benéficos dos exercícios nos vários sistemas do organismo são o planejamento e implementação corretos de um programa de exercício em termos de intensidade, volume e frequência. O treinamento aeróbico deve proporcionar uma sobrecarga cardiovascular suficientemente capaz de estimular aumentos no volume de ejeção e no débito cardíaco. OBJETIVO: Realizar uma revisão de literatura através de levantamento bibliográfico a eficácia de protocolos de exercícios respiratórios em pacientes no pós- operatório cardíaco. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica por meio de uma busca de manuscritos de caráter cientifico publicado com base de dados do Google acadêmico, Scielo, e Portal do CAPES, utilizando os descritores como “ transplante de coração” “ exercícios pós operatório” “ fisioterapia na recuperação de transplantados”, “ exercícios aeróbicos pós transplante de coração” O levantamento realizado limitou-se aos artigos publicado no idioma Português, entre os anos de 2008 a 2020. O transplante cardíaco é atualmente uma alternativa cirúrgica amplamente aceita para tratar pacientes com IC grave. As indicações do transplante levam em consideração, além da condição clínica do paciente, características socioeconômicas e psíquicas, disponibilidade de doadores de órgãos e aspectos operacionais (Holanda et,.al 2016). Segundo Silva (2018,p.13 apoud NYTRØEN & GULLESTAD, 2013) embora diversos estudos tenham demonstrado efeito do exercício aeróbico pós-transplante cardíaco, o protocolo utilizado na maioria destes consistia em exercício moderado. Tradicionalmente, pacientes transplantados não tem sido expostos a protocolos baseados em exercício intervalado de alta intensidade, principalmente devido à resposta cronotrópica prejudicada decorrente da denervação do órgão recebido. O treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT) provou, repetidamente, ser uma forma eficiente de exercício para melhorar a capacidade física de pacientes com doença arterial coronariana e IC. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Dentre os artigos selecionados, foram considerados os estudos que se encaixavam na pesquisa e abordavam sobre as propedêuticas fisioterapêuticas em transplantados. A reabilitação cardiovascular está dividida em diversas fases, sequenciada como FASE I, FASE II e FASES III e IV (Junior et,. al 2020 p. 101474 apud MARQUES, 2004). Fase 1 iniciada no hospital, fase 2 realiza-se após duas a três semanas da alta hospitalar, fase 3 pertence a fase de manutenção com exercício físico após ter sido avaliado e fase 4 conseguinte na manutenção tardia, nas mudanças permanentes com um estilo de vida saudável, atividade física e controle adequado dos fatores de risco.No quadro abaixo demostra-se as fases e intervenções em um dos estudos bibliográficos selecionados para a pesquisa. FASES DA REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR 1 Exercícios com baixa intensidade durante a internação hospitalar têm-se demonstrado seguros. entretanto não apresenta nenhum aumento da aptidão cardiovascular com a realização de atividades de baixa intensidade (JUNIOR et,. al 2020 apud FARDY et,. al 2004) 2 Esta etapa a fisioterapia cardiorrespiratória em conjunto com outras áreas de saúde preparam um protocolo de exercício composto por fase de aquecimento, exercícios aeróbios, exercícios de fortalecimento dos membros superiores e inferiores e ( flexibilidade . A intensidade de cada grupo de exercícios resulta dos resultados da monitorização e exames constantes (JUNIOR et ,. al 2020 apud MAGALHÃES et al,. 2013) Indicada ao atendimento dos pacientes que foram aprovados da fase 2 , porém, pode ser realizada em qualquer fase do desenvolvimento da patologia, de maneira não obrigatoriamente sequencial das fases antecedentes. Período de tempo previsto de 6 a 24 meses (JUNIOR et ,. al 2020 apud SOCIEDADE BRASILEIRA 2006). Se ganha com controle a dist ância, estabelecida como reabilitação sem supervisão. Com isso, a descrição entre essas duas fases é muito idêntica porque os exercícios prescritos são parte da vida cotidiana. Deve ser atualizada as prescrições regulamente para adaptar-se ao perfil e como rbidades de cada paciente (JUNIOR et,. al 2020 apud SOCIEDADE BRASILEIRA 2006). ) CONCLUSÃO: Conforme os resultados apresentados neste estudo, verifica-se que as condutas fisioterapêuticas apresentam grande impacto na qualidade de vida dos pacientes pós-transplantados, exercícios aeróbicos que contribuem para uma melhor redução de frequência cardíaca em repouso além de um aumento da força muscular e diminuição da pressão arterial sistólica. Muito embora o paciente apresente melhora em sua capacidade física e respiratória, sua saúde não se equipara a de um individuo saudável. Mesmo com respostas positivas ao tratamento fisioterapêutico no ambiente hospitalar, as condutas devem se estender a nova vida desse paciente. Palavras chaves: Transplante cardíaco, fisioterapia pré e pós-cirúrgica, condutas fisioterapêuticos pós transplante. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Albuquerque et,.al. Fisioterapia no paciente transplantado cardíaco com histoplasmose recente. Campinas.2017. Gardenghi. Realização de exercício em indivíduos após transplantes cardíacos. V.17/ 01 São Paulo. 2017. Holanda et,. al. Atuação da fisioterapia no pré e pós operatório de transplante cardíaco- uma revisão. São Paulo. 2016. Junior. Efeito da reabilitação cardiopulmonar após transplante cardíaco - revisão de literatura. Belém. 2020. Leite et,. al. efeitos da fisioterapia nas respostas cardiovasculares de um paciente com transplante cardíaco. São Paulo.2008. Silva et al,. a importância do exercício físico no pós-transplante de coração: uma revisão narrativa. Porto Alegre. 2018. Silva et al. reabilitação cardiaca no transplante de coração: revisão de literatura. Lagoa. 2018. Holanda et,. al. Atuação da fisioterapia no pré e pós operatório de transplante cardíaco- uma revisão. São Paulo. 2016.
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