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Primeira Guerra Mundial: Causas e Consequências

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HISTÓRIA 
 
Atendimento: (Fixo) 3352-1392 ZAP: (Tim) 983186353 site: www.apostilasautodidata.com.br Página 1 
 
 
 
Primeira Guerra Mundial (também 
conhecida como Grande Guerra ou Guerra das 
Guerras até o início da Segunda Guerra Mundial) 
foi uma guerra global centrada na Europa, que 
começou em 28 de julho de 1914 e durou até 11 de 
novembro de 1918. O conflito envolveu as grandes 
potências de todo o mundo, que organizaram-se em 
duas alianças opostas: os Aliados (com base na 
Tríplice Entente entre Reino Unido, França e 
Império Russo) e os Impérios Centrais 
(originalmente Tríplice Aliança entre Império 
Alemão, Áustria-Hungria e Itália; mas como a 
Áustria-Hungria tinha tomado a ofensiva contra o 
acordo, a Itália não entrou em guerra). 
Estas alianças reorganizaram-se (a Itália 
lutou pelos Aliados) e expandiram-se em mais 
nações que entraram na guerra. Em última análise, 
mais de 70 milhões de militares, incluindo 60 
milhões de europeus, foram mobilizados em uma 
das maiores guerras da história. Mais de 9 milhões 
de combatentes foram mortos, em grande parte por 
causa de avanços tecnológicos que determinaram 
um crescimento enorme na letalidade de armas, 
mas sem melhorias correspondentes em proteção 
ou mobilidade. Foi o sexto conflito mais mortal na 
história da humanidade e que posteriormente abriu 
caminho para várias mudanças políticas, como 
revoluções em muitas das nações envolvidas.
6
 
Entre as causas da guerra inclui-se as 
políticas imperialistas estrangeiras das grandes 
potências da Europa, como o Império Alemão, o 
Império Austro-Húngaro, o Império Otomano, o 
Império Russo, o Império Britânico, a Terceira 
República Francesa e a Itália. Em 28 de junho de 
1914, o assassinato do arquiduque Francisco 
Fernando da Áustria, o herdeiro do trono da Áustria-
Hungria, pelo nacionalista iugoslavo Gavrilo Princip, 
em Sarajevo, na Bósnia, foi o gatilho imediato da 
guerra, o que resultou em um ultimato Habsburgo 
contra o Reino da Sérvia. Diversas alianças 
formadas ao longo das décadas anteriores foram 
invocadas, assim, dentro de algumas semanas, as 
grandes potências estavam em guerra; através de 
suas colônias, o conflito logo se espalhou ao redor 
do planeta. 
Em 28 de julho, o conflito iniciou-se com a 
invasão austro-húngara da Sérvia, seguida pela 
invasão alemã da Bélgica, Luxemburgo e França, e 
um ataque russo contra a Alemanha. Depois da 
marcha alemã em Paris ter levado a um impasse, a 
Frente Ocidental estabeleceu-se em uma batalha de 
atrito estático com uma linha de trincheiras que 
pouco mudou até 1917. 
Na Frente Oriental, o exército russo lutou 
com sucesso contra as forças austro-húngaras, mas 
foi forçado a recuar da Prússia Oriental e da Polônia 
pelo exército alemão. Frentes de batalha adicionais 
abriram-se depois que o Império Otomano entrou na 
guerra em 1914, Itália e Bulgária em 1915 e a 
Romênia em 1916. O Império Russo entrou em 
colapso em março de 1917 e a Rússia deixou a 
guerra após a Revolução de Outubro, mais tarde 
naquele ano. Depois de uma ofensiva alemã em 
1918 ao longo da Frente Ocidental, os Aliados 
forçaram o recuo dos exércitos alemães em uma 
série de ofensivas de sucesso e as forças dos 
Estados Unidos começaram a entrar nas trincheiras. 
A Alemanha, que teve o seu próprio problema com os 
revolucionários, neste ponto, concordou com um 
cessar-fogo em 11 de novembro de 1918, episódio 
mais tarde conhecido como Dia do Armistício. A 
guerra terminou com a vitória dos Aliados. 
Eventos nos conflitos locais eram tão 
tumultuados quanto nas grandes frentes de batalha, 
e os participantes tentaram mobilizar a sua mão de 
obra e recursos econômicos para lutar uma guerra 
total. Até o final da guerra, quatro grandes potências 
imperiais — os impérios Alemão, Russo, Austro-
Húngaro e Otomano — deixaram de existir. Os 
estados sucessores dos dois primeiros perderam 
uma grande quantidade de seu território, enquanto os 
dois últimos foram completamente desmontados. O 
mapa da Europa central foi redesenhado em vários 
países menores. A Liga das Nações (organização 
precursora das Nações Unidas) foi formada na 
esperança de evitar outro conflito dessa magnitude. 
Há consenso de que o nacionalismo europeu 
provocado pela guerra, a separação dos impérios, as 
repercussões da derrota da Alemanha e os 
problemas com o Tratado de Versalhes foram fatores 
que contribuíram para o início da Segunda Guerra 
Mundial. 
Antecedentes 
No século XIX, as grandes potências 
europeias tinham percorrido um longo caminho para 
manter o equilíbrio de poder em toda a Europa, 
resultando na existência de uma complexa rede de 
alianças políticas e militares em todo o continente por 
volta de 1900.
3
 Estes começaram em 1815, com a 
Santa Aliança entre Reino da Prússia, Império Russo 
e Império Austríaco. Então, em outubro de 1873, o 
chanceler alemão Otto von Bismarck negociou a Liga 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Segunda_Guerra_Mundial
http://pt.wikipedia.org/wiki/Europa
http://pt.wikipedia.org/wiki/Grande_pot%C3%AAncia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Grande_pot%C3%AAncia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Aliados_%28Primeira_Guerra_Mundial%29
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tr%C3%ADplice_Entente
http://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_Unido
http://pt.wikipedia.org/wiki/Terceira_Rep%C3%BAblica_Francesa
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Russo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rios_Centrais
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tr%C3%ADplice_Alian%C3%A7a_%281882%29
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Alem%C3%A3o
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http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81ustria-Hungria
http://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_de_It%C3%A1lia_%281861%E2%80%931946%29
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Primeira_Guerra_Mundial#cite_note-6
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imperialismo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Alem%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Austro-H%C3%BAngaro
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Otomano
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Russo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Brit%C3%A2nico
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_da_S%C3%A9rvia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Campanha_S%C3%A9rvia
http://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%A9lgica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Luxemburgo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7a
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos
http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_Alem%C3%A3
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_do_Armist%C3%ADcio
http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_total
http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_total
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Europa_central
http://pt.wikipedia.org/wiki/Liga_das_Na%C3%A7%C3%B5eshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Na%C3%A7%C3%B5es_Unidas
http://pt.wikipedia.org/wiki/Nacionalismo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tratado_de_Versalhes
http://pt.wikipedia.org/wiki/Segunda_Guerra_Mundial
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Grandes_pot%C3%AAncias
http://pt.wikipedia.org/wiki/Equil%C3%ADbrio_de_poder
http://pt.wikipedia.org/wiki/Europa
http://pt.wikipedia.org/wiki/Primeira_Guerra_Mundial#cite_note-Willmott15-3
http://pt.wikipedia.org/wiki/Santa_Alian%C3%A7a
http://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_da_Pr%C3%BAssia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Russo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Austr%C3%ADaco
http://pt.wikipedia.org/wiki/Otto_von_Bismarck
http://pt.wikipedia.org/wiki/Liga_dos_Tr%C3%AAs_Imperadores
HISTÓRIA 
 
Atendimento: (Fixo) 3352-1392 ZAP: (Tim) 983186353 site: www.apostilasautodidata.com.br Página 2 
 
dos Três Imperadores (em alemão: Dreikaiserbund) 
entre os monarcas da Áustria-Hungria, Rússia e 
Alemanha. Este acordo falhou porque a Áustria-
Hungria e a Rússia tinham interesses conflitantes 
nos Bálcãs, o que fez com que a Alemanha e 
Áustria-Hungria formassem uma aliança em 1879, 
chamada de Aliança Dua. Isto foi visto como uma 
forma de combater a influência russa nos Bálcãs, 
enquanto o Império Otomano continuava a se 
enfraquecer. Em 1882, esta aliança foi ampliada 
para incluir a Itália no que se tornou a Tríplice 
Aliança. 
Depois de 1870, um conflito europeu foi 
evitado em grande parte através de uma rede de 
tratados cuidadosamente planejada entre o Império 
Alemão e o resto da Europa e orquestrada por 
Bismarck. Ele trabalhou especialmente para manter 
a Rússia ao lado da Alemanha, para evitar uma 
guerra de duas frentes com a França e a Rússia. 
Quando Guilherme II subiu ao trono como 
imperador alemão (kaiser), Bismarck foi obrigado a 
se aposentar e seu sistema de alianças foi 
gradualmente enfatizado. Por exemplo, o kaiser se 
recusou a renovar o Tratado de Resseguro com a 
Rússia em 1890. Dois anos mais tarde, a Aliança 
Franco-Russa foi assinada para contrabalançar a 
força da Tríplice Aliança. Em 1904, o Reino Unido 
assinou uma série de acordos com a França, a 
Entente Cordiale, e em 1907, o Reino Unido e a 
Rússia assinaram a Convenção Anglo-Russa. 
Embora estes acordos não tenham aliado o Reino 
Unido com a França ou a Rússia formalmente, eles 
fizeram a entrada britânica em qualquer conflito 
futuro envolvendo a França ou a Rússia e o sistema 
de intertravamento dos acordos bilaterais se tornou 
conhecido como a Tríplice Entente. 
 
 
HMS Dreadnought. Uma corrida 
armamentista naval existia entre o Reino Unido e o 
Império Alemão. 
O poder industrial e econômico dos 
alemães havia crescido muito depois da unificação 
e da fundação do império em 1871. Desde meados 
da metade dos anos 1890, o governo de Guilherme 
II usou essa base para dedicar significativos 
recursos econômicos para a edificação do 
Kaiserliche Marine (em português: Marinha Imperial 
alemã), criada pelo almirante Alfred von Tirpitz, em 
rivalidade com a Marinha Real Britânica na 
supremacia naval mundial. Como resultado, cada 
nação se esforçou construir o outro em termos de 
navios importantes. Com o lançamento do HMS 
Dreadnought em 1906, o Império Britânico expandiu 
a sua vantagem sobre seu rival alemão. A corrida 
armamentista entre Reino Unido e Alemanha, 
eventualmente ampliada ao resto da Europa, com 
todas as grandes potências dedicando a sua base 
industrial para produzir o equipamento e as armas 
necessárias para um conflito pan-europeu. Entre 
1908 e 1913, os gastos militares das potências 
europeias aumentou em 50%. 
A Áustria-Hungria precipitou a crise bósnia de 
1908-1909 por anexar oficialmente o antigo território 
otomano da Bósnia e Herzegovina, que ocupava 
desde 1878. Isto irritou o Reino da Sérvia e seu 
patrono, o pan-eslavo e ortodoxo Império Russo. A 
manobra política russa na região desestabilizou os 
acordos de paz, que já estavam enfraquecidos, no 
que ficou conhecido como "o barril de pólvora da 
Europa".
17
 
Em 1912 e 1913, a Primeira Guerra 
Balcânica foi travada entre a Liga Balcânica e o 
fragmentado Império Otomano. O Tratado de 
Londres resultante ainda encolheu o Império 
Otomano, com a criação de um Estado independente 
albanês, enquanto ampliou as explorações territoriais 
da Bulgária, Sérvia, Montenegro e Grécia. Quando a 
Bulgária atacou a Sérvia e a Grécia em 16 de junho 
de 1913, ela perdeu a maior parte da Macedônia à 
Sérvia e Grécia e Dobruja do Sul para a Romênia 
durante a Segunda Guerra Balcânica, 
desestabilizando ainda mais a região. 
Crise de julho 
 
 
 
Gavrilo Princip, um estudante sérvio da 
Bósnia, foi preso logo depois que ele assassinou o 
arquiduque Francisco Fernando da Áustria-Hungria. 
Em 28 de junho de 1914, Gavrilo Princip, um 
estudante sérvio-bósnio e membro da Jovem Bósnia, 
assassinou o herdeiro do trono austro-húngaro, o 
arquiduque Francisco Fernando da Áustria, em 
Sarajevo, na Bósnia.
19
 Isto iniciou um mês de 
manobras diplomáticas entre Áustria-Hungria, 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Liga_dos_Tr%C3%AAs_Imperadores
http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_alem%C3%A3
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http://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%A1lc%C3%A3s
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Unifica%C3%A7%C3%A3o_alem%C3%A3
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_da_Bulg%C3%A1ria
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Assassinato_de_Sarajevo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_Fernando_da_%C3%81ustria-Hungria
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gavrilo_Princip
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Jovem_B%C3%B3snia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Assassinato_de_Sarajevo
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81ustria-Hungria
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Sarajevo
http://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%B3snia_%28regi%C3%A3o%29
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HISTÓRIA 
 
Atendimento: (Fixo) 3352-1392 ZAP: (Tim) 983186353 site: www.apostilasautodidata.com.br Página 3 
 
Alemanha, Rússia, França e Reino Unido, no que 
ficou conhecido como a Crise de Julho. Querendo 
finalmente acabar com a interferência sérvia na 
Bósnia — a Mão Negra tinha fornecido bombas e 
pistolas, treinamento e ajuda a Princip e seu grupo 
para atravessar a fronteira e os austríacos estavam 
corretos para acreditar que os oficiais e funcionários 
sérvios estavam envolvidos — a Áustria-Hungria 
entregou o Ultimato de Julho para a Sérvia, uma 
série de dez reivindicações criadas, 
intencionalmente, para serem inaceitáveis, com a 
intenção de provocar uma guerra com a Sérvia. 
Quando a Sérvia concordou com apenas oito das 
dez reivindicações, a Áustria-Hungria declarou 
guerra ao país em 28 julho de 1914. Hew Strachan 
argumenta que "se uma resposta equivocada e 
precipitada da Sérvia teria feito alguma diferença 
para o comportamento da Áustria-Hungria é algo 
duvidoso. Francisco Fernando não era o tipo de 
personalidade que comandava a popularidade e 
sua morte não lançou o império em profundo luto". 
O Império Russo, disposto a permitir que a 
Áustria-Hungria eliminasse a sua influência nos 
Balcãs e em apoio aos seus sérvios protegidos de 
longa data, ordenou uma mobilização parcial um dia 
depois. O Império Alemão mobilizou-se em 30 de 
julho de 1914, pronto para aplicar o "Plano 
Schlieffen", que planejava uma invasão rápida e 
massiva à França para eliminar o exército francês 
e, em seguida, virar a leste contra a Rússia. O 
gabinete francês resistiu à pressão militar para 
iniciar a mobilização imediata e ordenou que suas 
tropas recuassem 10 km da fronteira, para evitar 
qualquer incidente. A França só se mobilizou na 
noite de 2 de agosto, quando a Alemanha invadiu a 
Bélgica e atacou tropas francesas. O Império 
Alemão declarou guerra à Rússia no mesmo dia. O 
Reino Unido declarou guerra à Alemanha em 4 de 
agosto de 1914, após uma "resposta insatisfatória" 
para o ultimato britânico de que a Bélgica deveria 
ser mantida neutra. 
A guerra 
A crise de julho e as declarações de guerra 
 
 
Participantes da Primeira Guerra Mundial: 
 Tríplice Entente e os Aliados (alguns 
entraram na guerra e a abandonaram mais tarde) 
 Colônias, domínios ou territórios ocupados 
pelos Aliados 
 Impérios Centrais (Tríplice Aliança) 
 Colônias ou territórios ocupados pelos 
Impérios Centrais 
 Países neutros 
Após o assassinato do arquiduque Francisco 
Fernando em 28 de junho, o Império Austro-Húngaro 
esperou três semanas antes de decidir tomar um 
curso de ação. Essa espera foi devida ao fato de que 
grande parte do efetivo militar estava na ajuda a 
colheita, o que impossibilitava a ação militar naquele 
período. Em 23 de julho, graças ao apoio 
incondicional alemão (carta branca) ao Império 
Austro-Húngaro se a guerra eclodisse, o Ultimato de 
julho foi mandado à Sérvia, e que continha várias 
requisições, entre elas a que agentes austríacos 
fariam parte das investigações, e que a Sérvia seria a 
culpada pelo atentado. O governo sérvio aceitou 
todos os termos do ultimato, com exceção da 
participação de agentes austríacos, o que na opinião 
sérvia constituía uma violação de sua soberania. 
Por causa desse termo, rejeitado em 
resposta sérvia em 26 de julho, o Império Austro-
Húngaro cortou todas as relações diplomáticas com o 
país e declarou guerra ao mesmo em 28 de Julho, 
começando o bombardeio a Belgrado (capital sérvia) 
em 29 de Julho. No dia seguinte, o Império Russo, 
que sempre tinha sido aliado da Sérvia, deu a ordem 
de locomoção a suas tropas. 
O Império Alemão, que tinha garantido apoio 
ao Império Austro-Húngaro no caso de uma eventual 
guerra mandaram um ultimato ao governo do Império 
Russo para parar a mobilização de tropas dentro de 
12 horas, no dia 31. No primeiro dia de agosto o 
ultimato tinha expirado sem qualquer reação russa. A 
Alemanha então declarou-lhe guerra. Em 2 de agosto 
a Alemanha ocupou Luxemburgo, como o passo 
inicial da invasão à Bélgica e do Plano Schlieffen 
(estratégia de defesa alemã que previa a invasão da 
França, Inglaterra e Rússia). A Alemanha tinha 
enviado outro ultimato, desta vez à Bélgica, 
requisitando a livre passagem do exército alemão 
rumo à França. Como tal pedido foi recusado, foi 
declarada guerra a Bélgica. 
Em 3 de agosto, a Alemanha declarou guerra 
à França, e no dia seguinte invadiu a Bélgica. Tal ato, 
violando a soberania belga - que Grã-Bretanha, 
França e a própria Alemanha estavam 
comprometidos a garantir fez com que o Império 
Britânico saísse da sua posição neutra e declarasse 
guerra à Alemanha em 4 de Agosto. 
O início dos confrontos 
 
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Algumas das primeiras hostilidades de 
guerra ocorreram no continente africano e no 
oceano Pacífico, nas colônias e territórios das 
nações europeias. Em Agosto de 1914, um 
combinado da França e do Império Britânico invadiu 
o protetorado alemão da Togoland, no Togo. Pouco 
depois, em 10 de Agosto, as forças alemãs 
baseadas na Namíbia atacarama África do Sul, que 
pertencia ao Império Britânico. Em 30 de Agosto a 
Nova Zelândia invadiu a Samoa, da Alemanha; em 
11 de Setembro a Força Naval e Expedicionária 
Australiana desembarcou na ilha de Neu Pommern 
(mais tarde renomeada Nova Bretanha), que fazia 
parte da chamada Nova Guiné Alemã. O Japão 
invadiu as colônias micronésias e o porto alemão 
de abastecimento de carvão de Qingdao na 
península chinesa de Shandong. Com isso, em 
poucos meses, a Tríplice Entente tinha dominado 
todos os territórios alemães no Pacífico. Batalhas 
esporádicas, porém, ainda ocorriam na África. 
Na Europa, o Império Alemão e o Império 
Austro-Húngaro sofriam de uma mútua falta de 
comunicação e desconhecimento dos planos de 
cada exército. A Alemanha tinha garantido o apoio 
à invasão austro-húngara à Sérvia, mas a 
interpretação prática para cada um dos lados tinha 
sido diferente. Os líderes austro-húngaros 
acreditavam que a Alemanha daria cobertura ao 
flanco setentrional contra a Rússia. A Alemanha, 
porém, tinha planejado que o Império Austro-
Húngaro focasse a maioria de suas tropas na luta 
contra a Rússia enquanto combatia a França na 
Frente Ocidental. Tal confusão forçou o exército 
Austro-Húngaro a dividir suas tropas. Mais da 
metade das tropas foi combater os russos na 
fronteira, enquanto um pequeno grupo foi 
deslocado para invadir e conquistar a Sérvia. 
A batalha da Sérvia 
 
 
Tropas austríacas executando prisioneiros 
sérvios. 
O exército sérvio submeteu-se a uma 
estratégia defensiva para conter os invasores 
austro-húngaros, o que culminou na Batalha de 
Cer. Os sérvios ocuparam posições defensivas no 
lado sul do rio Drina. Nas duas primeiras semanas 
os ataques austro-húngaros foram repelidos 
causando grandes perdas ao exército das 
Potências Centrais. Essa foi a primeira grande vitória 
da Tríplice Entente na guerra. As expectativas austro-
húngaras de uma vitória fácil e rápida não foram 
realizadas e como resultado o Império Austro-
Húngaro foi obrigado a manter uma grande força na 
fronteira sérvia, enfraquecendo as tropas que 
batalhavam contra a Rússia na Frente Oriental. 
Exército alemão na Bélgica e França 
 
 
Assalto francês às posições alemãs em 
Champagne, França, 1917. 
Após invadir o território belga, o exército 
alemão logo encontrou resistência na fortificada 
cidade de Liège. Apesar do exército ter continuado a 
rápida marcha rumo à França, a invasão germânica 
tinha provocado a decisão britânica de intervir em 
ajuda a Tríplice Entente. Como signatário do Tratado 
de Londres, o Império Britânico estava comprometido 
a preservar a soberania belga. Para a Grã-Bretanha 
os portos de Antuérpia e Oostende eram importantes 
demais para cair nas mãos de uma potência 
continental hostil ao país.
25
 Para tanto, enviou um 
exército para a Bélgica, atrasando o avanço alemão. 
Inicialmente os mesmos tiveram uma grande 
vitória na Batalha das Fronteiras (14 de agosto a 24 
de agosto de 1914). A Rússia, porém, atacou a 
Prússia Oriental, o que obrigou o deslocamento das 
tropas alemãs que estavam planejadas para ir a 
Frente Ocidental. A Alemanha derrotou a Rússia em 
uma série de confrontos chamados da Segunda 
Batalha de Tannenberg (17 de agosto a 2 de 
setembro de 1914). O deslocamento imprevisto para 
combater os russos, porém, acabou permitindo uma 
contra-ofensiva em conjunto das forças francesas e 
inglesas, que conseguiram parar os alemães em seu 
caminho para Paris, na Primeira Batalha do Marne 
(Setembro de 1914), forçando o exército alemão a 
lutar em duas frentes. O mesmo se postou numa 
posição defensiva dentro da França e conseguiu 
incapacitar permanentemente 230.000 franceses e 
britânicos. 
A guerra das trincheiras 
 
Nas trincheiras: Infantaria com mascáras de 
gás, Ypres, 1917. 
Os avanços na tecnologia militar significaram 
na prática um poder de fogo defensivo mais poderoso 
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que as capacidades ofensivas, tornando a guerra 
extremamente mortífera. O arame farpado era um 
constante obstáculo para os avanços da infantaria; 
a artilharia, muito mais letal que no século XIX, 
armada com poderosas metralhadoras. Os alemães 
começaram a usar gás tóxico em 1915, e logo 
depois, ambos os lados usavam da mesma 
estratégia. Nenhum dos lados ganhou a guerra pelo 
uso de tal artifício, mas eles tornaram a vida nas 
trincheiras ainda mais miserável tornando-se um 
dos mais temidos e lembrados horrores de guerra. 
Numa nota curiosa, temos que no início da 
guerra, chegando a primeira época natalícia, se 
encontram relatos de os soldados de ambos os 
lados cessarem as hostilidades e mesmo saírem 
das trincheiras e cumprimentarem-se (trégua de 
Natal). Isto ocorreu sem o consentimentodo 
comando, no entanto, foi um evento único. Não se 
repetiu posteriormente por diversas razões: o 
número demasiado elevado de baixas aumentou os 
sentimentos de ódio dos soldados e o comando, 
dados os acontecimentos do primeiro ano, tentou 
usar esta altura para fazer propaganda, o que levou 
os soldados a desconfiar ainda mais uns dos 
outros. 
A alimentação era sobretudo à base de 
carne, vegetais enlatados e biscoitos, sendo os 
alimentos frescos uma raridade. 
Fim da guerra 
A partir de 1917, a situação começou a 
alterar-se, quer com a entrada em cena de novos 
meios, como o carro de combate e a aviação militar, 
quer com a chegada ao teatro de operações 
europeu das forças norte-americanas ou a 
substituição de comandantes por outros com nova 
visão da guerra e das tácticas e estratégias mais 
adequadas; lançam-se, de um lado e de outro, 
grandes ofensivas, que causam profundas 
alterações no desenho da frente, acabando por 
colocar as tropas alemãs na defensiva e levando 
por fim à sua derrota. É verdade que a Alemanha 
adquire ainda algum fôlego quando a revolução 
estala no Império Russo e o governo bolchevista, 
chefiado por Lênin, prontamente assina a paz sem 
condições, (Tratado de Brest-Litovski) assim 
anulando a frente leste, mas essa circunstância não 
será suficiente para evitar a derrota. O armistício 
que pôs fim à guerra foi assinado a 11 de novembro 
de 1918. 
Participação de países lusófonos 
Brasil 
No Brasil, o confronto foi conhecido 
popularmente, até a Segunda Guerra Mundial, 
como a "Guerra de 14", em alusão a 1914. No dia 5 
de abril de 1917, o vapor brasileiro "Paraná", que 
navegava de acordo com as exigências feitas a 
países neutros, foi torpedeado, supostamente por um 
submarino alemão. No dia 11 de abril o Brasil rompeu 
relações diplomáticas com os países do bloco 
liderado pela Alemanha. Em 20 de maio, o navio 
"Tijuca" foi torpedeado perto da costa francesa. Nos 
meses seguintes, o governo Brasileiro confiscou 42 
navios alemães, austro-húngaros e turco-otomanos 
que estavam em portos brasileiros, como uma 
indenização de guerra. 
No dia 23 de outubro de 1917, o cargueiro 
nacional "Macau", um dos navios arrestados, foi 
torpedeado por um submarino alemão, perto da costa 
da Espanha, e seu comandante feito prisioneiro. Com 
a pressão popular contra a Alemanha, no dia 26 de 
outubro de 1917, o país declarou guerra aos Poderes 
Centrais. 
A partir deste momento, por um lado, sob a 
liderança de políticos como Ruy Barbosa, 
recrudesceram agitações de caráter nacionalista, 
com comícios exigindo a "imperiosa necessidade de 
se apoiar os Aliados com ações" para por fim ao 
conflito. Por outro lado, sindicalistas, anarquistas e 
intelectuais como Monteiro Lobato criticavam essa 
postura e a possibilidade de grande convocação 
militar, pois segundo estes, entre outros efeitos 
negativos isto desviava a atenção do país em relação 
a seus problemas internos. 
Assim, devido a várias razões, de conflitos 
internos à falta de uma estrutura militar adequada, a 
participação militar do Brasil no conflito foi muito 
pequena; resumindo-se no envio ao front ocidental 
em 1918 de um grupo de aviadores (do Exército e da 
Marinha) que foram integrados à Força Aérea Real 
Britânica, e de um corpo médico-militar composto por 
oficiais e sargentos do exército, que foram integrados 
ao exército francês, tendo seus membros tanto 
prestado serviços na retaguarda, como participado de 
combates no front. À Marinha coube a maior 
participação militar brasileira no conflito, com o envio 
de uma esquadra naval com a incumbência de 
patrulhar a costa noroeste da África a partir de Dakar, 
e o Mediterrâneo desde o estreito de Gibraltar, 
evitando a ação de submarinos inimigos.
26
 
Portugal 
 
Portugal participou no primeiro conflito 
mundial ao lado dos Aliados, o que estava de acordo 
com as orientações da república ainda recentemente 
instaurada. 
Na primeira etapa do conflito, Portugal 
participou, militarmente, na guerra com o envio de 
tropas para a defesa das colónias africanas 
ameaçadas pela Alemanha. Face a este perigo e 
sem declaração de guerra, o governo português 
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enviou contingentes militares para Angola e 
Moçambique. 
Em Março de 1916, apesar das tentativas 
da Inglaterra para que Portugal não se envolvesse 
no conflito, o antigo aliado decidiu pedir ao estado 
português o apresamento de todos os navios 
germânicos na costa lusitana. Esta atitude justificou 
a declaração oficial de guerra a Portugal pela 
Alemanha, a 9 de março de 1916 (apesar dos 
combates em África desde 1914). 
Em 1917, as primeiras tropas portuguesas, 
do Corpo Expedicionário Português, seguiam para 
a guerra na Europa, em direcção a Flandres. 
Portugal envolveu-se, depois, em combates em 
França. 
Neste esforço de guerra, chegaram a estar 
mobilizados quase 200 mil homens. As perdas 
atingiram quase 10 mil mortos e milhares de 
feridos, além de custos económicos e sociais 
gravemente superiores à capacidadenacional. Os 
objectivos que levaram os responsáveis políticos 
portugueses a entrar na guerra saíram gorados na 
sua totalidade. A unidade nacional não seria 
conseguida por este meio e a instabilidade política 
acentuar-se-ia até à queda do regime democrático 
em 1926. 
Consequências 
 
 
 
Cemitério e ossário de Douaumont, na 
França, onde estão os restos mortais de mais de 
130 mil soldados desconhecidos. 
Nenhuma outra guerra mudou o mapa da 
Europa de forma tão dramática. Quatro impérios 
desapareceram após o fim do conflito: o Alemão, o 
Austro-Húngaro, o Otomano e o Russo. Quatro 
dinastias, juntamente com as aristocracias que as 
apoiavam, caíram após a guerra: os Hohenzollern, 
os Habsburgos, os Romanov e os Otomanos. 
Países como a Bélgica e a Sérvia passaram por 
destruições severas, assim como a França, que 
perdeu 1,4 milhão de soldados, sem contar as 
vítimas civis. A Alemanha e Rússia foram 
igualmente afetadas. 
A guerra teve consequências econômicas 
profundas. Dos 60 milhões de soldados europeus 
que foram mobilizados entre os anos de 1914 e 1918, 
8 milhões foram mortos, 7 milhões foram 
incapacitados de maneira permanente e 15 milhões 
ficaram gravemente feridos. A Alemanha perdeu 
15,1% de sua população masculina ativa, a Áustria-
Hungria perdeu 17,1% e a França perdeu 10,5%.
29
 
Na Alemanha, as mortes de civis foram 474 mil 
superiores do que em tempo de paz, em grande parte 
devido à escassez de alimentos e desnutrição que 
enfraqueceu a resistência à doenças.
30
 Até o final da 
guerra, a fome matou cerca de 100 mil pessoas no 
Líbano.
31
 As estimativas mais confiáveis sobre o 
número de vítimas da fome russa de 1921, apontam 
a morte de entre 5 e 10 milhões de pessoas.
32
 Por 
volta de 1922, havia entre 4,5 milhões e 7 milhões de 
crianças de rua na Rússia, como resultado de quase 
uma década de devastações causadas pela Primeira 
Guerra Mundial, pela Guerra Civil Russa e pela crise 
de fome subsequente, entre 1920 e 1922.
33
 Muitos 
russos anti-soviéticos fugiram do país após a 
Revolução Russa de 1917; na década 1930, a cidade 
chinesa de Harbin, no norte do país, recebeu 100 mil 
russos.
34
 Outros milhares emigraram para a França, 
Reino Unido e Estados Unidos. 
 
 
Hospital militar de emergência durante a 
pandemia de gripe espanhola, que matou cerca de 
675 mil pessoas apenas nos Estados Unidos. 
(Acampamento Funston, Kansas, 1918) 
Na Austrália, os efeitos da guerra sobre a 
economia não foram menos graves. O então 
primeiro-ministro australiano, Billy Hughes, escreveu 
ao primeiro-ministro britânico da época, Lloyd 
George, dizendo: "Você tem nos assegurar que não 
pode obter melhores condições. Eu muito me 
arrependo e espero, mesmo agora, que de alguma 
forma possa ser encontrada para garantir um acordo 
para exigir uma reparação compatível com os 
tremendos sacrifícios feitos pelo Império Britânico e 
por seus aliados." A Austrália recebeu 5.571.720 de 
libras esterlinas como forma de reparar os danos 
causados pela guerra, mas o custo direto da guerra 
para os australianos tinha sido de 376.993.052 libras 
esterlinas e, em meados da década de 1930, as 
pensões de repatriação, gratificações de guerra, juros 
e encargos de naufrágio eram de 831.280.947 libras. 
Dos cerca de 416 mil australianos que lutaram na 
guerra, cerca de 60 mil foram mortos e outros 152 mil 
ficaram feridos. 
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Doenças floresceram nas condições 
caóticas da guerra. Apenas em 1914, piolhos 
infectados pelo tifo epidêmico matou 200 mil 
pessoas na Sérvia.
37
 Entre 1918 e 1922, a Rússia 
tinha cerca de 25 milhões de infecções e 3 milhões 
de mortes por tifo.
38
 Considerando que antes da 
Primeira Guerra Mundial a Rússia registrava cerca 
3,5 milhão de casos da malária, após o conflito seu 
povo sofreu com mais de 13 milhões de casos em 
1923.
39
 Além disso, a grande epidemia de gripe em 
1918 se espalhou pelo mundo. No geral, a 
pandemia de gripe espanhola matou ao menos 50 
milhões de pessoas.
40
 
41
 
O lobby feito por Chaim Weizmann e o 
medo de que os judeus norte-americanos 
incentivassem os Estados Unidos a apoiar a 
Alemanha culminaram na Declaração Balfour de 
1917, feita pelo governo britânico e que endossava 
a criação de uma pátria judaica na Palestina. Um 
total de mais de 1.172.000 soldados judeus 
serviram nas forças Aliadas e nas forças dos 
Impérios Centrais na Primeira Guerra Mundial, 
incluindo 275 mil na Áustria-Hungria e 450 mil na 
Rússia czarista. 
A desorganização social e a violência 
generalizada da Revolução Russa de 1917 e da 
Guerra Civil Russa que se seguiu provocou mais de 
2.000 pogroms no antigo Império Russo, 
principalmente na Ucrânia. Estima-se que entre 60 
mil e 200 mil judeus civis foram mortos nas 
atrocidades. 
No rescaldo da Primeira Guerra Mundial, a 
Grécia lutou contra nacionalistas turcos liderados 
por Mustafa Kemal, uma guerra que resultou em 
uma enorme troca populacional entre os dois 
países no âmbito do Tratado de Lausanne. De 
acordo com várias fontes, várias centenas de 
milhares de gregos pônticos morreram durante este 
período (ver genocídio grego). 
Tratados de paz e fronteiras nacionais 
Após a guerra, a Conferência de Paz de 
Paris, em 1919, impôs uma série de tratados de paz 
às Potências Centrais, terminando oficialmente com 
a guerra. O Tratado de Versalhes de 1919 lidou 
com a Alemanha e, com base nos Quatorze Pontos 
do então presidente norte-americano, Woodrow 
Wilson, trouxe à existência a Liga das Nações em 
28 de junho de 1919. 
Ao assinar o tratado, a Alemanha 
reconheceu "toda a perda e danos a que os 
Aliados, os governos associados e seus nacionais 
foram submetidos como consequência da guerra 
imposta sobre eles pelasagressões da Alemanha e 
de seus aliados". Esta cláusula também foi inserido 
mutatis mutandis para os tratados assinados pelos 
outros membros das Potências Centrais. Esta 
cláusula mais tarde se tornou conhecido, para os 
alemães, como a cláusula de culpa da guerra. Os 
tratados da Conferência de Paz de Paris também 
impôs às nações derrotadas que pagassem 
reparações aos vencedores. O Tratado de Versalhes 
causou um enorme sentimento de amargura no povo 
alemão, que os movimentos nacionalistas, 
especialmente os nazistas, exploraram com uma 
teoria de conspiração que chamaram de 
Dolchstoßlegende (a "Lenda da Punhalada pelas 
Costas"). A inflação galopante na década de 1920 
contribuiu para o colapso econômico da República de 
Weimar e o pagamento de indenizações foi suspenso 
em 1931, após a Quebra do Mercado de Ações de 
1929 e o início do período que posteriormente 
conhecido como Grande Depressão em todo o 
mundo. 
 
 
Refugiados gregos de Esmirna, Turquia, em 
1922. 
A Áustria-Hungria foi dividida em vários 
Estados sucessores (como a Áustria, a Hungria, a 
Tchecoslováquia e a Iugoslávia), que foram em 
grande parte, mas não totalmente, definidos por 
grupos étnicos. A Transilvânia foi transferida da 
Hungria para a Romênia Maior. Os detalhes foram 
contidos no Tratado de Saint-Germain-en-Laye e no 
Tratado de Trianon. Como resultado do Tratado de 
Trianon, 3,3 milhões de húngaros ficaram sob 
domínio estrangeiro. Apesar de 54% da população do 
Reino da Hungria ter sido composta por húngaros no 
período pré-guerra, apenas 32% de seu território foi 
deixado para a Hungria. Entre 1920 e 1924, 354 mil 
húngaros fugiram de antigos territórios húngaros 
ligados à Romênia, Tchecoslováquia e Iugoslávia. 
O Império Russo, que havia se retirado da 
guerra em 1917, após a Revolução de Outubro, 
perdeu grande parte de sua fronteira ocidental e as 
nações recém-independentes da Estônia, Finlândia, 
Letônia, Lituânia e Polônia foram esculpidos a partir 
dela. A Bessarábia foi re-anexada à Romênia Maior, 
uma vez que tinha sido um território romeno por mais 
de mil anos. 
O Império Otomano se desintegrou e muito 
do seu território fora da Anatólia foi tomado por várias 
potências aliadas como protetorados. O núcleo turco 
foi reorganizada como a República da Turquia. O 
Império Otomano deveria ter sido dividido pelo 
Tratado de Sèvres, em 1920, mas este tratado nunca 
foi ratificado pelo sultão e foi rejeitado pelo 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tifo_epid%C3%AAmico
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Troca_de_popula%C3%A7%C3%B5es_entre_a_Gr%C3%A9cia_e_a_Turquia
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Let%C3%B4nia
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%B4nia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bessar%C3%A1bia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Otomano
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Protetorado
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica_da_Turquia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tratado_de_S%C3%A8vres
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Movimento Nacional Turco, levando à guerra de 
independência turca e, finalmente, ao Tratado de 
Lausanne, em 1923. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Durante o entre-guerras, estruturou-se na 
Europa um fenômeno político conhecido como nazi-
fascismo – movimento nacionalista, antidemocrático, 
autoritarista. Esse fenômeno foi uma reação 
nacionalista às frustrações da 1ª Guerra Mundial, 
buscando fortalecer o Estado intervencionista e 
combater a ameaça revolucionária de esquerda. 
 
De fato, a Primeira Guerra Mundial – ―feita 
para pôr fim a todas as guerras‖ - transformou-se no 
ponto de partida de novos e irreconciliáveis conflitos, 
pois gerou um forte sentimento revanchista 
principalmente por parte da Alemanha. As 
contradições se aguçaram com os efeitos da Grande 
Depressão ou Crise de 1929, uma grande recessão 
econômica que teve início em 1929 e que persistiu ao 
longo da década de 1930, sendo considerada o pior e 
o mais longo período de recessão econômica do 
século XX que causou altas taxas de desemprego, 
quedas drásticas do produto interno bruto de diversos 
países, bem como quedas drásticas na produção 
industrial. 
 
Tratado de Versalhes 
 
Artigo 159 – As forças militares alemães 
serão desmobilizadas e reduzidas como se prescreve 
adiante. 
 
Artigo 160 – Numa data que não deve ser 
posterior a 31 de março de 1920, o Exército Alemão 
não deve compreender mais que sete divisões de 
infantaria e três divisões de cavalaria. 
Depois daquela data, o número total de efetivos no 
Exército dos Estados que constituem a Alemanha, 
não deve exceder de cem mil homens... 
 
Artigo 198 – As forças armadas da 
Alemanha não devem incluir quaisquer forças 
militaresou navais... 
 
Artigo 231 – Os Governos Aliados e 
Associados afirmam e a Alemanha aceita a sua 
responsabilidade e de seus Aliados por ter causado 
todas as perdas e prejuízos a que os Aliados e 
Governos Associados e seus membros foram sujeitos 
como uma conseqüência da guerra, imposta a eles 
pela agressão da Alemanha e de seus aliados. 
 
Artigo 232 – Os Governos Aliados e 
Associados reconhecem que os recursos da 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Movimento_Nacional_Turco
http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_de_independ%C3%AAncia_turca
http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_de_independ%C3%AAncia_turca
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tratado_de_Lausanne
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tratado_de_Lausanne
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Alemanha não são adequados, depois de levar em 
conta as diminuições permanentes desses 
recursos, que resultarão de outros itens deste 
Tratado, para realizar a indenização completa por 
todas essas perdas e danos. 
(FENTON, Edwin. 32 Problemas na História 
Universal. São Paulo: Edart, 1995. pp. 134-135.) 
 
Manifestação alemã contra o Tratado de Versalhes 
em Berlim. ―Schlluss mit Versailles‖, ―Fim com o 
tratado de Versalhes‖, ―Tag Von Versailles, tag der 
Unehre‖, ―Encontro de Versalhes, encontro da 
desonra‖, ―Los von Versailles‖, ―Livre de 
Versalhes‖... . 
Outro fator importante neste contexto foi o 
Tratado de Versalhes (1919), assinado pelas 
potências europeias, e que disseminou um forte 
sentimento nacionalista entre os alemães. Os 
termos impostos à Alemanha incluiam a perda de 
uma parte de seu território, a perda de todas as 
suas colônias, uma restrição ao tamanho do 
exército (100.000 soldados), indenizações aos 
países vitoriosos pelos prejuízos da guerra e a 
Alemanha foi considerada a culpada pela 1ª Guerra 
Mundial. 
A política do Fascismo italiano de Benito 
Mussolini e do Nazismo alemão de Adolf Hitler foi 
fundamentada nos seguintes princípios: 
O nacionalismo é um sentimento de 
valorização de uma nação, principalmente do ponto 
de vista ideológico; há a exaltação nacional, a 
nação está acima de tudo e é o bem supremo 
perante o Estado e para o povo. 
O totalitarismo é um principio ou um regime 
político segundo o qual é legitimo o monopólio do 
Estado sobre o poder político, e que se estende a 
todos os aspectos da sociedade. Pode ser 
resultado da incorporação do Estado por um Partido 
(único e centralizador) ou da extensão natural das 
instituições estatais. É o resultado de extremismos 
ideológicos e uma paralela desintegração da 
sociedade civil organizada. 
O autoritarismo é um principio ou regime 
político em que é postulado o princípio da autoridade 
que é aplicada com freqüência em detrimento das 
liberdades individuais. Pode ser definido como um 
comportamento em que uma instituição ou pessoa se 
excede no exercício da autoridade de que lhe foi 
investida. Na Alemanha nazista e na Itália fascista 
estava relacionada a autoridade suprema de seus 
líderes, o Duce (italiano), Benito Mussolini, e o Führer 
(alemão), Adolf Hitler 
O Militarismo é a idéia de que uma sociedade 
estará mais segura e protegida se for grande sua 
capacidade bélica de defesa e ataque. O Militarismo 
também está associado a organização do Estado de 
forma militarista, isto é, de forma rigida, autoritária e 
por vez hierarquica. Tal princípio gera um 
armamentismo desenfreado e a expansão nacional, 
sobretudo, através de guerras de conquista. Na 
Alemanha e na Itália surgiram associações 
Paramilitares, ou seja, grupos com fins político-
partidários ou ideológicos formados por membros 
fardados e armados, que usam táticas policiais e/ou 
militares para conseguir seus objetivos. 
O anticomunismo é um conjunto de idéias e 
tendências intelectuais e políticas que possuem em 
comum a oposição a idéias, organizações ou 
governos comunistas. Os anticomunistas buscam 
evitar a eclosão de revoluções comunistas e 
repudiam conceitos fundamentais do comunismo, tais 
como a luta de classes como motor da História e a 
idéia de inevitabilidade do comunismo como fruto dos 
processos históricos. 
O fascismo italiano 
 
 
 
O fascismo é uma doutrina totalitária 
desenvolvida por Benito Mussolini na Itália, a partir 
de 1919, durante seu governo (1922–1943 e 1943–
1945). A expressão Fascismo deriva de fascio, que 
nos tempos do Império Romano era um símbolo dos 
magistrados: um machado cujo cabo era rodeado de 
varas, simbolizando o poder do Estado e a unidade 
do povo. 
Benito Mussolini, jornalista e agitador político 
italiano, fundou o partido fascista, originário de um 
movimento paramilitar que ele mesmo criara para 
combater as agitações e as greves organizadas pelos 
socialistas e outros movimentos de esquerda, o Fasci 
di Combattimento (Esquadras de Combate) ou 
Squadres (Esquadras) a milícia armada conhecida 
http://3.bp.blogspot.com/_lOSe7CxJx6Q/SXO7IEL589I/AAAAAAAAAYA/iYianWBQt9c/s1600-h/mapa-italia_roma_milao.gif
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como camisas negras. Atacando adversários 
comunistas, ganharam apoio da elite e da classe 
média. 
 
Em 1919, em Milão, Benito Mussolini 
fundou o Partido Fascista. Em 1922, Mussolini, 
diante da crise econômica e política italiana, fez o 
assalto ao poder. Com os camisas negras, marchou 
sobre Roma exigindo o poder. O rei Vítor Emanuel 
III cedeu a pressão e o líder fascista tornou-se 
primeiro ministro. 
Em 1924, os fascistas ganharam maioria no 
parlamento italiano. Em 1925, Mussolini intitula-se 
Duce, o condutor supremo da Itália. 
Mussolini liderando um grupo de Camisas Negras 
em Roma, 1922. 
O Fascismo italiano assumiu que a 
natureza do Estado é superior à soma dos 
indivíduos que o compõem e que eles existem para 
o Estado, em vez de o Estado existir para os servir. 
Traço característico do Fascismo foi o 
Corporativismo de Estado, realizado através de um 
Partido Único e de Sindicatos Nacionais 
subordinados ao Estado. A atividade privada era 
empregue pelo Estado, o qual podia decidir tudo 
sobre suas atividades de acordo com os planos 
superiormente estabelecidos. 
O fascismo foi de certa forma o resultado 
de um sentimento geral de ansiedade e medo 
dentro da classe média na Itália do pós-guerra, que 
surgiu no seguimento da convergência de pressões 
interrelacionadas de ordem económica, política e 
cultural. 
O fascismo procurou estabelecer um novo 
sistema político e económico que combinava o 
corporativismo, o totalitarismo, nacionalismo e anti-
comunismo num estado voltado a unir todas as 
classes num sistema capitalista no qual o estado 
detinha o controle da organização de indústrias vitais. 
Sob a bandeira do nacionalismo e poder estatal, o 
Fascismo parecia buscar o glorioso passado romano. 
O feito político mais duradouro deste regime 
foi talvez o Tratado de Latrão de Fevereiro de 1929 
entre o estado italiano e a Santa Sé, pelo qual ao 
Papado foi concedida a soberania sobre a Cidade do 
Vaticano e recebeu a garantia do livre exercício do 
Catolicismo como a única religião do estado em toda 
a Itália e o apoio do clero italiano aos fascistas. 
 
Mussolini e Hitler, Roma, Itália, 1935. 
A intervenção da Itália (com início em 10 de 
Junho de 1940) na Segunda Guerra Mundial como 
aliada da Alemanha trouxe o desastre militar e 
resultou na perda das colónias no norte e leste 
africanos bem como a invasão americano-britânica 
da Sicília em Julho de 1943 e o sul de Itália em 
Setembro de 1943. 
 
Mussolini, e o símbolo do fascio à sua 
esquerda, e Hitler, com o estandarte nazista à sua 
direita. Selo alemão, 1941. 
Mussolini foi demitidocomo primeiro-ministro 
pelo rei Vítor Emanuel III da Itália a 25 de Julho de 
1943, e subsequentemente preso. Foi libertado em 
Setembro por pára-quedistas alemães e instalado 
como chefe de uma ―República Social Italiana‖ em 
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Salo, no norte da Itália, então ocupada pela 
Alemanha. No desenrolar da guera, Mussolini foi 
executado em 28 de Abril de 1945 por guerrilheiros. 
 
 
O nazismo alemão 
 
A derrota alemã na 1ª Guerra e a 
humilhação decorrente do Tratado de Versalhes 
contribuíram para o êxito do nazismo na Alemanha. 
 
O Partido Nacional Socialista dos 
Trabalhadores Alemães (em alemão: 
Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei - 
NSDAP), mais conhecido como Partido Nazista, foi 
um partido político levado ao poder na Alemanha 
por Adolf Hitler em 1933 e que estabeleceu o Der 
Dritten Reich (Terceiro Império) Alemão. O termo 
Nazista é uma contração da palavra alemã 
(NA)tionalso(ZI)alist (Nacional Socialista). 
 
A origem do Partido Nazista remonta a 
1919, quando Anton Drexler, um serralheiro de 
Munique, com Dietrich Eckart, fundaram o Partido 
dos trabalhadores alemães (Deutsche 
Arbeiterpartei, abreviado DAP). Este partido foi o 
predecessor oficial do Partido Nazista. A fim de 
investigar o DAP, o Serviço de Informação do 
exército alemão enviou um jovem cabo, Adolf Hitler, 
para observar as atividades do partido. No entanto, 
Hitler ficou impressionado com o Partido, e juntou-
se a ele como membro. 
 
Adolf Hitler tornou-se o chefe do partido em 
29 de julho de 1921 e mudou seu nome para 
Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores 
Alemães (o NSDAP) e adotou a suástica ou 
―Hakenkreuz‖ (―cruz curva‖) como símbolo do 
Partido usado na bandeira, distintivos e 
braçadeiras. Um grupo paramilitar chamado de 
Seção de Assalto (Sturmabteilung, a SA) foi 
fundada naquele mesmo ano, e começou uma 
política de expansão do partido nazista através da 
intimidação e ataques violentos a outros partidos 
políticos. 
 
A bandeira do Partido Nazista com a suástica ao 
centro. 
Poster do Partido Nazista. Hitler empunha a bandeira 
nazista. "Es Lebe Deutschland!" ("Viva Alemanha!"). 
1930. 
O desastre para o partido nazista aconteceu 
em 1923, quando os nazistas tentaram tomar o poder 
do governo da Baviera em um golpe, conhecido 
como o ―Putsch de Munique‖ ou ―da cervejaria‖, que 
foi esmagado pelas autoridades de Munique. Hitler e 
seus conselheiros foram julgados e presos por 
traição. 
Programa do Partido Nazista Alemão 
―1. Exigimos a reunião de todos os alemães 
numa grande Alemanha; 
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HISTÓRIA 
 
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2. Exigimos terras (colônias) para alimentar 
o nosso povo e nela instalar a nossa população 
excedente; 
3. Somente os membros do povo podem 
ser cidadãos do Estado. Só pode ser membro do 
povo aquele que possui sangue alemão, sem 
consideração de credo. Nenhum judeu, portanto, 
pode ser membro do povo. 
4. Toda imigração suplementar de não-
alemães deve ser impedida. Exigimos que todos os 
não-alemães entrados na Alemanha desde 2 de 
agosto de 1914 sejam obrigados a deixar o Reich 
imediatamente.‖ (Programa do Partido Nazista 
Alemão, Munique, 24 de fevereiro de 1920). 
Em seguida à liberação de Hitler, em 1925, 
o NSDAP foi refundado. O Partido nazista foi 
fundamentado pelo nacional-socialismo alemão, 
cujas bases ideológicas foram: o nacionalismo, o 
autoritarismo, a expansão militar e as doutrinas 
racistas, segundo as quais os povos nórdicos — os 
chamados ―arianos puros‖ (em alemão, ―reinarisch‖) 
— seriam física e culturalmente superiores. 
 
O principal ponto da ideologia nazista é o 
racismo. Para os nazistas os alemães pertencem a 
uma ―raça-mestra‖ (―Herrenvolk‖, em alemão), isto 
é, superior a todas as outras que deveriam ser 
dominadas ou exterminadas. 
 
Algumas das manifestações do racismo 
nazista foram: Anti-semitismo, a perseguição aos 
judeus, que culminou no Holocausto, o 
Nacionalismo étnico, a nação alemã devia ser 
formada uinicamente por alemães e uma forte 
crença na necessidade de manter pura a ―raça 
alemã‖. 
 
Como outros regimes fascistas, o regime 
nazista punha ênfase no anticomunismo e no 
princípio do líder (Führerprinzip). Este é um 
princípio-chave na ideologia fascista, segundo o 
qual se considera o líder como a corporização do 
movimento e da nação, havendo uma exaltação e 
idolatria ao líder. 
 
Em seu Livro Mein Kampf (Minha Luta), 
Hitler fundamenta o nazismo: o nacionalismo 
exacerbado, a superioridade da raça branca ariana, 
o totalitarismo, o anticomunismo e o princípio do 
espaço vital (Lebensraun) – o domínio de territórios 
necessários para o desenvolvimento alemão. 
Mein Kampf (Minha Luta) 
―O objetivo da nossa luta deve ser o da 
garantia da existência e da multiplicação de nossa 
raça e do nosso povo, da subsistência de seus 
filhos e da pureza do sangue, da liberdade e 
independência da Pátria, a fim de que o povo 
germânico possa amadurecer para realizar a missão 
que o criador do universo a ele destinou.‖ 
(Minha Luta, Primeira Parte, Capítulo VIII, Começo 
de minha atividade política.) 
―O homem que desconhece e menospreza as 
leis raciais (...) impede a marcha triunfal da melhor 
das raças, com isso estreitando também a condição 
primordial de todo o progresso humano‖ 
―O que hoje se apresenta a nós em matéria 
de cultura humana, de resultados colhidos no terreno 
da arte, da ciência e da técnica, é quase que 
exclusivamente produto da criação do Ariano. É 
sobre tal fato, porém, que devemos apoiar a 
conclusão de ter sido ele o fundador exclusivo de 
uma humanidade superior.‖ 
(Minha Luta, Primeira Parte, Capítulo XI, 
Povo e Raça.) 
―(...) o Estado deve ter como seu mais alto 
objetivo a conservação e aperfeiçoamento da raça, 
base de todos os progressos culturais da 
humanidade.‖ 
(Minha Luta, Segunda Parte, Capítulo II, O 
Estado) 
(HITLER, Adolf. Minha Luta. Porto Alegre: 
Livraria do Globo, 1934. pp. 184-327.) 
A ideologia nazista foi perfeitamente 
corporificada pela organização paramilitar do partido 
nazista conhecida como SS ou Seção de Segurança 
(Schutzstaffel, em alemão) que tinha como finalidade 
inicial proteger Hitler e os líderes nazistas. Os 
nazistas consideravam a SS uma unidade de elite, 
cujos membros eram selecionados segundo critérios 
raciais e ideológicos. 
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Himmler e Hitler, em revista de tropas da SS 
em Berlim, 1938. 
Heinrich Himmler, comandante da SS 
(Reichsführer-SS), um dos mais poderosos homens 
da Alemanha Nazista, estabeleceu que os membros 
da SS deviam ser todos absolutamente arianos 
puros. Os recrutas candidatos a SS passavam por 
pesquisas genealógicas. Ninguém poderia ser 
membro da SS até que o Departamento de Raça e 
Recolonização (Rasse und Siedlungshauptamt, 
RuSHA) comprovasse que o recruta possuía 
ancestrais alemães puros que remontavam ao ano 
de 1750, estando, assim, isento de qualquer 
impureza de sangue, com supostos traços de judeu, 
eslavo ou outros grupos raciais considerados 
inferiores. 
A SS era uma organização complexa que 
exercia a autoridade suprema sobre as polícias 
civis, criminais e secretas dentro da Alemanha e 
nas áreas ocupadas; tinha também o controle direto 
sobre os camposde concentração. Havia ainda a 
Waffen-SS (SS-Armada), a tropa militar de elite do 
Terceiro Reich formada por membros da SS. 
 
Com a ascenção do nazismo, iniciou-se a 
nazificação da Alemanha. Nas escolas e 
universidades todos os professores foram 
compelidos a se filiarem ao Partido Nazista e a 
ensinar o que lhes era ordenado. As universidades 
alemãs, outrora famosas por suas pesquisas 
científicas, tornaram-se centros de ciência racista. 
Fora das escolas, todos os jovens alemães, desde 
os 6 anos de idade, foram induzidos a se filiarem à 
Juventude Hitlerista (Hitlerjugend). Aos 18 anos, os 
rapazes eram conscritos a servir (trabalhando ou no 
exército) e as moças se alistavam na Liga das 
Jovens Alemãs (a Bund deutscher Mädel, BdM), 
onde aprendiam os afazeres domésticos e se 
preparavam para a maternidade para serem boas 
mães de futuros ―arianos puros‖. Durante esses 
anos, os jovens ficavam sob uma sistemática 
doutrinação na ideologia nazista. 
 
Pôster da BdM, 1940. “Mãe e Criança”. 
 
 
 
 
Juventude Hitlerista em marcha em Berlim, 
1938. 
 
 
Pôster da Juventude Hitlerista, 1940. ―Jovem sirva ao 
Führer. Todos com 10 anos de idade na Juventude 
Hitlerista”. 
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O Anti-semitismo 
Sustentando-se no nacionalismo étnico e 
na xenofobia, os nazistas exaltavam o povo 
germânico, apresentando uma forte apatia ou 
indiferença para com imigrantes, estrangeiros e 
outras minorias sociais como os judeus. 
O anti-semitismo era comum na Europa dos 
anos 20 e 30 do século XX. O anti-semitismo 
fanático de Adolf Hitler ficou bem evidente no seu 
livro Mein Kampf. 
Mein Kampf (Minha Luta) 
―(...) o judeu não é movido por outra coisa 
senão pelo egoísmo individual nu e cru (...) Por isso 
também é que o povo judeu, apesar de suas 
aparentes aptidões intelectuais, permanece sem 
nenhuma cultura verdadeira e, sobretudo, sem 
cultura própria. O que ele hoje apresenta, como 
pseudo-civilização, é o patrimônio de outros povos, 
já corrompidos nas suas mãos.‖ 
 
(HITLER, Adolf. Minha Luta. Primeira Parte, 
Capítulo XI, Povo e Raça. Porto Alegre: Livraria do 
Globo, 1934. p. 255.) 
 
A perseguição racista aos judeus esteve 
presente entre os nazistas desde o início do Partido 
e se radicalizou quando este chegou ao poder. 
 
 
"Der ewige Jude" (―O eterno Judeu‖; 1940), poster 
do mais famoso filme anti-semita da propaganda 
nazista. Mostra os judeus da Polônia como 
corruptos, ladrões, preguiçosos, perversos e feios. 
 
Em 1935, são promulgadas as Leis de 
Nuremberg (Nürnberger Gesetze), isto é, as leis anti-
semitas adotadas pela Alemanha Nazista que 
excluíam os judeus da vida pública na Alemanha. 
 
 
Leis de Nuremberg 
 
―É cidadão alemão unicamente aquele que 
possui nacionalidade alemã ou que é de sangue 
alemão e quer provar, por sua conduta, que deseja 
servir fielmente ao Reich e ao povo alemão‖ 
(Lei de Cidadania do Reich, 1935) 
 
―Ficam proibidos os casamentos entre judeus 
e alemães, ou pessoas de sangue alemão.‖ 
(Lei de para a Proteção do Sangue e Honra Alemãs, 
1935) 
 
Na noite de 9 de novembro de 1938, em 
diversas partes da Alemanha e da Áustria, ocorreu A 
Noite dos cristais quebrados (kristallnacht, em 
alemão) que foram os atos de violência de 
destruições de sinagogas, de lojas, de habitações e 
de agressões contra as pessoas identificadas como 
judias. 
 
Em 1941, os nazistas elaboraram o plano 
para a Solução Final da questão judaica (Endlösung 
der Judenfrage), uma política xenófoba e genocida 
contra a população judaica que levou milhares de 
judeus ao exílio e milhões aos campos de 
concentração e a morte, o Holocausto, durante a 
Segunda Guerra Mundial. 
 
Para a execução dos planos nazistas foram 
criados Campos de concentração por toda a Europa, 
a maioria na Polónia. Campos de concentração 
também existiram na própria Alemanha. Os 
prisioneiros destes campos morreram por causa das 
más condições de vida e, sobretudo, por execução. 
 
 
Lojas de Judeus com as vitrines quebradas numa rua 
de Berlim durante a Noite dos Cristais Quebrados, 
Alemanha, 1938. 
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O mais famoso campo de concentração 
nazista foi o Auschwitz-Birkenau, que fora um grupo 
de campos de concentração localizados no sul da 
Polônia, símbolos do Holocausto nazista. Em 
Auschwitz-Birkenau, combinava-se trabalho 
escravo com o extermínio sistemático de seus 
prisioneiros. O número total de mortes em 
Auschwitz-Birkenau se estima em um milhão e meio 
de pessoas. 
 
Os cárceres de Auschwitz-Birkenau onde 
ficavam os judeus antes de serem exterminados. 
Polônia, foto feita em 2001. 
A partir da Segunda Guerra Mundial o 
termo Holocausto (com inicial maiúscula) passou a 
ser utilizado especificamente para se referir ao 
extermínio de milhões de judeus e outros grupos 
considerados indesejados pelo regime nazista de 
Adolf Hitler, como militantes comunistas, 
homossexuais, ciganos, eslavos, deficientes 
motores, deficientes mentais, prisioneiros de guerra 
soviéticos e ativistas políticos. 
A Ascensão do nazismo 
As eleições de 1932 da República de 
Weimar, surgida após a 1ª Guerra, fizeram com que 
o Partido Nacional-socialista dos Trabalhadores 
Alemães (NSDAP) fosse o de maior representação 
no Reichstag. 
Com a maioria nazista no Reichstag (o 
Parlamento alemão), Hitler foi nomeado chanceler 
da Alemanha. No poder, ele revogou a Constituição 
e extinguiu o cargo de presidente e os partidos 
políticos alemães, assumiu o poder e 
autoproclamou-se Führer (Líder) do Terceiro Reich. 
A nazificação alemã levou ao 
armamentismo e ao militarismo, reativando a 
indústria bélica visando-se à expansão territorial, à 
conquista do espaço vital; foi o estopim da Segunda 
Guerra Mundial. 
Em 1934, a Alemanha anexou a Áustria 
(Anschluss), sob o pretexto de realizar uma união 
germânica. Em seguida, anexou territórios ao sul da 
Tchecoslováquia (os sudetos), sob o pretexto de que 
era uma região de população predominantemente 
alemã. 
Em 13 de janeiro de 1935, o nazismo obteve 
seu primeiro sucesso internacional. O Sarre, antigo 
território alemão, sob dominio francês após a 1ª 
Guerra, foi reincorporado ao Reich após um 
plebiscito junto à população. Em março de 1935, 
Hitler abalava a Europa com duas declarações: no 
dia 9, anunciou a criação da Luftwaffe (Força Aérea) 
e, no dia 16, o restabelecimento do serviço militar 
obrigatório, elevando os efetivos de Wehrmacht 
(Força de Defesa), de 100.000 para 500.000 homens. 
 
Pacto Anti-Comintern 
 
O Governo Imperial do Japão e o Governo da 
Alemanha, tendo conhecimento do fato que o objetivo 
da Internacional Comunista (o Komintern) é a 
desintegração dos, e a violência contra, os Estados 
existentes pelo exercício de todos os meios a seu 
comando, Acreditando que a interferência da 
Internacional Comunista nos negócios internos das 
nações não só se arrisca a paz interna destas, mas 
ameaça a paz geral do mundo, Desejando a 
cooperação para a defesa contra a desintegração 
comunista, concordam como se segue. 
 
Artigo I 
 
Os Estados Contratantes acima concordam 
que eles manterão um ao outro informado relativo às 
atividades da Internacional Comunista, e 
estabeleceram as medidas necessárias de defesa. 
 
Artigo II 
 
Os Estados Contratantes acima convidarão 
outros Estados cuja paz interna está ameaçada pela 
Internacional Comunista, a adotar medidas 
defensivas diante deste Pacto. 
 
Berlim, 25 de novembro, de 1936. 
 
 
Em 1936 foi celebrado entre a Alemanha 
nazista e o Japão o Pacto Anti-Komintern.

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