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Seminário sobre Hospital e Centro Cirúrgico Curso de instrumentação Cirúrgica Professor Lair Tiago de Marchi Alunas : Carolina Telles Silveira e Patrícia Pinto Bezerra. Hospital ou Nosocômio é um local destinado ao atendimento de doentes para um diagnostico e o tratamento necessário. Historicamente os hospitais surgiram como lugares de acolhida de doentes e peregrinos, durante a idade Média. Hospital Em 18 de Agosto de 1955, foi publicado no diário oficial da União. O conceito de hospital sendo uma instituição destinada a internar para diagnostico e tratamento, com cuidados médicos e da equipe de enfermagem. Em 1977 é instituída a portaria do ministério da saúde N° 400, que aprova os padrão de construção e instalação de serviços de saúde para hospital em geral, sendo grande, médio ou pequeno porte. Mac Eachern, foi o pioneiro da moderna administração hospitalar, onde defendia que um hospital era direito de todos para manter ou restaura vidas. O Dr Jhon S. Billings, definiu o hospital como um organismo vivo constituido de várias partes tendo funções diversas, mais todas em sintonia para o resultado desejado. Estrutura física • Trabalham em hospital profissionais da limpeza, Administração, Diretoria, recepção e principalmente profissionais da saúde, como nutricionistas, médicos, cirurgiões, enfermeiros, fisioterapeutas, farmacêuticos, técnicos de enfermagem. • Os principais departamentos de um hospital são seu corpo clinico ( diretoria medica) e o serviço de arquivo médico e estatística (Same) , o setor administrativo de manutenção e o setor financeiro. Departamentos O Centro cirúrgico é um setor restrito da instituição hospitalar, composto por diversas aéreas, que buscam promover condições adequadas para a realização de procedimentos anestésicos e cirúrgicos. Centro Cirúrgico O Centro Cirúrgico vem se desenvolvendo em paralelo com suas técnicas de Assepsia partir do século XIX. Suas áreas Sala cirúrgica Onde se realiza efetivamente o ato operatório. Vestiários ( masculino e feminino), localizado na entrada do CC, onde é realizado o controle de entrada das pessoas autorizadas após vestirem a roupa privativa da unidade. Deve possuir chuveiros, sanitários e armários para guardar de roupas a objetos pessoais. Área de conforto Área destinada a lanche para que os mesmos não sejam realizados em locais inadequados. Deve se dispor de poltronas, cadeiras e sofás. Sala dos cirurgiões e anestesiologistas. Sala de enfermagem destinadas aos relatórios médicos e reservada ao controle administrativo do CC. Deve estar em local de fácil acesso e boa visão de todo o conjunto do setor. Sala de recepção dos pacientes. Espaço para receber os pacientes, aqui os pacientes são avaliados clinicamente antes da cirurgia ou receber medicação pré- anestésica. Este Ambiente deve ser o mais calmo possível a fim de diminuir o estresse do período pré- operatório. Sala de material de limpeza . Destinado á guarda dos materiais utilizados na limpeza do Centro Cirúrgico. Sala para guardar e receber equipamentos como: microscópio, bisturis, monitores cardíacos, respiradores, entre outro. Em condições de uso e utilização imediata. Sala para o armazenamento de materiais esterilizados ( arsenal ). Destinado ao armazenamentos e distribuição dos artigos estéreis, para uso nas sala de cirurgias. Sala de gases medicinais , destinada ao armazenamento de torpedos de gases medicinais como oxigênio, ar comprimido, oxido nitroso e especialmente o nitrogênio para uso em aparelhos específicos ou em casos de emergências. Régua de gases. Expurgo, local para o desprezo de secreções das salas de cirurgias. Deve ser provido de um vaso sanitário apropriado com descarga e pia para a lavagem dos artigos utilizados nas cirurgias. A Resolução da Diretoria Colegiada ( RDC) n° 307/2002,da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) do ministério da saúde, determina uma sala de operação para 50 leitos não especializados ou 15 leitos cirúrgicos. Para um dimensionamento ideal, deve se levar em consideração alguns aspectos como: ➢Horário de funcionamento do Centro Cirúrgico. ➢Especialidades cirúrgicas atendidas ( cardiologia, neurocirurgia , ortopedia, oftalmologia... Sala de operação ( SO ) Segundo a legislação Brasileira a capacidade do centro cirúrgico é estabelecida segundo a proporção de leitos cirúrgicos e Salas de operação. ➢ Duração média das cirurgias. ➢Número de cirurgia por dia. ➢Números de leitos cirúrgicos do hospital. ➢Hospital escola. ➢Quantidade de artigos médicos e instrumentais cirúrgicos disponíveis. Seu formato deve ser retangular ou oval. Segundo a RDC 307/2002, quanto ao tamanho, as salas são assim classificadas: ➢Sala pequena: 20m², com dimensão mínima de 3,4 metros, destinadas ás especialidades de otorrinolaringologia oftalmologia. Tamanho da sala: Depende dos equipamentos necessários aos tipos de cirurgias a serem realizadas . ➢Sala Média: 25m²,com dimensão mínima de 4,65 metros, destinada ás especialidades gástricas e geral. ➢Sala Grande: 36m², com dimensão mínima de 5,0 metros, especificas para cirurgias neurológicas, cardiovasculares e ortopédicas. Sala Média • As portas das salas de cirurgias devem ser bem largas o bastante para facilitar a passagem de macas e equipamentos cirúrgicos. • Devem possuir metal na altura da maca para evitar seu estrago, ser de materiais laváveis e resistente , de preferencia revestidas de formicas. • È indicado uso de portas tipo vai e vem, que impeçam o uso das mãos. Portas • Deve ser de superfície lisa, não porosa. • Resistente a agentes químicos, sem fendas ou fissuras. • Ter aspecto estético, realçar a sujeira, não refletir a luz. • Ser impermeável, resistente ao choque, durável, de fácil limpeza. • Bom condutor de eletricidade estática para evitar faíscas, exemplos, granilite, vinílicos e mármore. Piso Pisos. • Devem ser revestidas de material liso. • Resistentes, lavável, antiacústico e não refletor de luz. • Pintadas de cores que evitem fadigas visuais. • As tintas não deve possuir cheiro. • Devem ser utilizados cantos arredondados nas paredes, conforme o manual de Controle de Infecção hospitalar da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Paredes • Deve ser de material resistente, lavável. • Não conter rachaduras, nem ser poroso. • Deve ser continuo, não sendo permitido a utilização de forro falso-removível. • È recomendado o espaço útil de 80 cm de altura livre entre a laje do forro e o piso do pavimento superior. • Devido o alto risco de incêndio, pelo elevado números de materiais de fácil combustão. Teto • Necessária apenas para a entrada de iluminação natural. • Não permitindo a entrada de poeiras e insetos. • Não possuir parapeitos para dentro ou para fora da sala. • Não deve ter cortinas ou persianas. Janelas A iluminação de o ambiente hospitalar é tratada legalmente pela NR-17 da portaria n° 3214/78, e através da NBR5413/92 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) recomenda os níveis ideais de iluminação para o ambiente de trabalho. Iluminação • Objetivo é minimizar a tarefa visual das equipes médicas e enfermagem. • Oferecer condições para a operação aconteça com precisão , rapidez segurança. • Eliminação de sombras e reflexos. • Eliminação do excesso de calor do campo operatório. Iluminação na sala de operação Devem haver sistemas interligados e automáticos, para acionarem geradores de reserva de imediato na eventualidade de uma interrupção do fornecimento de força para o centro cirúrgico. Iluminação de Emergência • Deve atingir As exigências da NBR n° 7256/82 tais como: • Prover o ambiente de aeração adequadas de higiene e saúde. • Ter 99,9 % de eficiência na retenção de partículas de ate cinco micra de diâmetro. • Proporcionar a umidade de 55 a 60 %,adequada e temperatura ambiente de conforto e segurança para a equipe e paciente. • Temperatura entre 22 e 23 °c. • Manter o nível sono mínimo de instalação e utilização do sistema de ventilação. Ventilação/ Ar condicionado. Voltagem fornecida pela concessionaria local e uma com voltagem diferenciada, ambas com dispositivo de aterramento. Devem ser instalados também pontos para negatoscopio e aparelhos portáteis de raio x. Devem ser inspecionadas periodicamente observando integridade do condutor terra, tensão de contato e a segurança global. Tomadas. As equipes médicas ( cirurgião e anestesiologista ), de enfermagem, administrativa e de higiene. Profissionais atuantes no Centro Cirúrgico. O circulante é responsável por todas as cirurgias realizadas na sala em que foi escalado pelo enfermeiro. Ele irá colaborar com toda a equipe, na organização dos equipamentos, materiais e medicamentos necessários para o ato cirúrgico, com atenção especial na segurança do paciente. Deve colaborar para um ambiente calmo e positivo, com ações de cordialidade e respeito. • Atribuições do circulante.
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