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LEGISLACAO-AMBIENTAL-E-LICENCIAMENTO-AMBIENTAL-

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NÚCLEO DE PÓS GRADUAÇÃO 
 
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO 
Coordenação Pedagógica – IBRA 
 
 
 
 
 
DISCIPLINA 
 
 
 
LEGISLAÇÃO 
AMBIENTAL E 
LICENCIAMENTO 
AMBIENTAL 
 
 
 
LICENCIAMENTO AMBIENTAL 
 
 
O Licenciamento ambiental é uma exigência legal e uma ferramenta do 
poder público para o controle ambiental. E, em muitos casos, apresenta-se 
como um desafio para o setor empresarial. 
 
Este manual foi desenvolvido para responder de forma simples e 
objetiva às freqüentes dúvidas encontradas nos processos de licenciamento 
ambiental, como: Qual o órgão responsável pelo licenciamento? Quais são as 
etapas deste processo? Quais são os prazos e que licenças são necessárias? 
 
É também objetivo deste manual o levantamento de alguns tópicos 
relevantes da aplicação da legislação ambiental nas empresas. Para isso, o 
Manual de Licenciamento Ambiental inclui um roteiro passo a passo de 
adequação às normas vigentes. 
 
 
 
 
http://avatz.com.br/wp-content/uploads/2016/09/licenciamento-ambiental.png 
 
 
O que significa Licenciamento Ambiental? 
 
 
É o procedimento no qual o poder público, representado por órgãos 
ambientais, autoriza e acompanha a implantação e a operação de atividades, 
que utilizam recursos naturais ou que sejam consideradas efetiva ou 
potencialmente poluidoras. É obrigação do empreendedor, prevista em lei, 
buscar o licenciamento ambiental junto ao órgão competente, desde as etapas 
iniciais de seu planejamento e instalação até a sua efetiva operação.
http://avatz.com.br/wp-content/uploads/2016/09/licenciamento-ambiental.png
Minha empresa é obrigada a ser licenciada? Quais são as 
atividades sujeitas ao Licenciamento Ambiental? 
 
Todo empreendimento listado na Resolução CONAMA 237 de 1997 é 
obrigado a ter licença ambiental. Assim, é necessário conferir se a sua 
atividade encontra-se na lista abaixo e, neste caso, seguir com os 
procedimentos legais para o licenciamento ambiental. 
 
ATIVIDADES OU EMPREENDIMENTOS SUJEITOS AO 
LICENCAMENTO AMBIENTAL 
 
Extração e tratamento de minerais 
 
 
 pesquisa mineral com guia de utilização 
 
 lavra a céu aberto, inclusive de aluvião, com ou sem 
beneficiamento 
 lavra subterrânea com ou sem beneficiamento 
 
 lavra garimpeira 
 
 perfuração de poços e produção de petróleo e gás natural 
 
 
 
 
 
 
Indústria de produtos minerais não metálicos 
 
 
 beneficiamento de minerais não metálicos, não associados à 
extração 
 fabricação e elaboração de produtos minerais não metálicos tais 
como: produção de material cerâmico, cimento, gesso, amianto e 
vidro, entre outros. 
 
 
 
 
 
Indústria metalúrgica 
 
 
 fabricação de aço e de produtos siderúrgicos
 produção de fundidos de ferro e aço / forjados /arames / 
relaminados com ou sem tratamento de superfície, inclusive 
galvanoplastia 
 metalurgia dos metais não-ferrosos, em formas primárias e 
secundárias, inclusive ouro 
 produção de laminados / ligas / artefatos de metais não-ferrosos 
com ou sem tratamento de superfície, inclusive galvanoplastia 
 relaminação de metais não-ferrosos, inclusive ligas 
 
 produção de soldas e anodos 
 
 metalurgia de metais preciosos 
 
 metalurgia do pó, inclusive peças moldadas 
 
 fabricação de estruturas metálicas com ou sem tratamento de 
superfície, inclusive galvanoplastia 
 fabricação de artefatos de ferro / aço e de metais não-ferrosos 
com ou sem tratamento de superfície, inclusive galvanoplastia 
 têmpera e cementação de aço, recozimento de arames, 
tratamento de superfície. 
 
 
 
 
 
Indústria mecânica 
 
 
 fabricação de máquinas, aparelhos, peças, utensílios e acessórios 
com e sem tratamento térmico e/ou de superfície Indústria de 
material elétrico, eletrônico e comunicações 
 
 
 
 
 
Indústria de material elétrico, eletrônico e comunicações 
 
 
 fabricação de pilhas, baterias e outros acumuladores 
 
 fabricação de material elétrico, eletrônico e equipamentos para 
telecomunicação e informática 
 fabricação de aparelhos elétricos e eletrodomésticos
 
 
 
Indústria de material de transporte 
 
 
 fabricação e montagem de veículos rodoviários e ferroviários, 
peças e acessórios 
 fabricação e montagem de aeronaves 
 
 fabricação e reparo de embarcações e estruturas flutuantes 
 
 
 
 
 
 
Indústria de madeira 
 
 
 serraria e desdobramento de madeira 
 
 preservação de madeira 
 
 fabricação de chapas, placas de madeira aglomerada, prensada e 
compensada 
 fabricação de estruturas de madeira e de móveis 
 
 
 
 
 
http://licenciadorambiental.com.br/wp-content/uploads/2016/03/Licenciamento-ambiental.jpg 
 
 
Indústria de papel e celulose 
 
 
 fabricação de celulose e pasta mecânica
http://licenciadorambiental.com.br/wp-content/uploads/2016/03/Licenciamento-ambiental.jpg
 fabricação de papel e papelão 
 
 fabricação de artefatos de papel, papelão, cartolina, cartão e fibra 
prensada 
 
 
 
 
 
Indústria de borracha 
 
 
 beneficiamento de borracha natural 
 
 fabricação de câmara de ar e fabricação e recondicionamento de 
pneumáticos 
 fabricação de laminados e fios de borracha 
 
 fabricação de espuma de borracha e de artefatos de espuma de 
borracha , inclusive látex 
 
 
 
 
 
Indústria de couros e peles 
 
 
 secagem e salga de couros e peles 
 
 curtimento e outras preparações de couros e peles 
 
 fabricação de artefatos diversos de couros e peles 
 
 fabricação de cola animal 
 
 
Indústria química 
 
 
 produção de substâncias e fabricação de produtos químicos 
 
 fabricação de produtos derivados do processamento 
 
 fabricação de combustíveis não derivados de petróleo 
 
 produção de óleos/gorduras/ceras vegetais-animais/ óleos 
essenciais vegetais e outros produtos da destilação da madeira 
 fabricação de resinas e de fibras e fios artificiais e sintéticos e de 
borracha e látex sintéticos 
 fabricação de pólvora/ explosivos/ detonantes/ munição para 
caça-desporto, fósforo de segurança e artigos pirotécnicos
 recuperação e refino de solventes, óleos minerais, vegetais e 
animais 
 fabricação de concentrados aromáticos naturais, artificiais e 
sintéticos 
 fabricação de preparados para limpeza e polimento, 
desinfetantes, inseticidas, germicidas e fungicidas 
 fabricação de tintas, esmaltes, lacas , vernizes, 
impermeabilizantes, solventes e secantes 
 fabricação de fertilizantes e agroquímicos 
 
 fabricação de produtos farmacêuticos e veterinários 
 
 fabricação de sabões, detergentes e velas 
 
 fabricação de perfumarias e cosméticos 
 
 produção de álcool etílico, metanol e similares 
 
 
 
 
 
https://encrypted- 
tbn3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcR5EazAeou6SK9h2L_KjnO6JKTI1TBzfF3m9Jtg6SzVYVPBWE1p 
 
Indústria de produtos de matéria plástica 
 
 
 fabricação de laminados plásticos 
 
 fabricação de artefatos de material plástico
Indústria têxtil, de vestuário, calçados e artefatos de tecidos 
 
 
 beneficiamento de fibras têxteis, vegetais, de origem animal e 
sintéticos 
 fabricação e acabamento de fios e tecidos 
 
 tingimento, estamparia e outros acabamentos em peças do 
vestuário e artigos diversos de tecidos 
 fabricação de calçados e componentes p/ calçados 
 
 
 
 
 
 
Indústria de produtos alimentares e bebidas 
 
 
 beneficiamento, moagem, torrefação e fabricação de produtos 
alimentares 
 matadouros, abatedouros, frigoríficos, charqueadas e derivados 
de origem animal 
 fabricação de conservas 
 
 preparação de pescados e fabricação de conservas de pescados 
 
 preparação , beneficiamento e industrialização de leite e 
derivados 
 fabricação e refinação de açúcar 
 
 refino / preparação de óleo e gorduras vegetaisprodução de manteiga, cacau, gorduras de origem animal para 
alimentação 
 fabricação de fermentos e leveduras 
 
 fabricação de rações balanceadas e de alimentos preparados 
para animais 
 fabricação de vinhos e vinagre 
 
 fabricação de cervejas, chopes e maltes 
 
 fabricação de bebidas não alcoólicas, bem como engarrafamento 
e gaseificação de águas minerais 
 fabricação de bebidas alcoólicas
Indústria de fumo 
 
 
 fabricação de cigarros/charutos/cigarrilhas e outras atividades de 
beneficiamento do fumo 
 
 
 
 
 
Indústrias diversas 
 
 
 usinas de produção de concreto 
 
 usinas de asfalto 
 
 serviços de galvanoplastia 
 
 
 
 
 
 
Obras civis 
 
 
 rodovias, ferrovias, hidrovias , metropolitanos 
 
 barragens e diques 
 
 canais para drenagem 
 
 retificação de curso de água 
 
 abertura de barras, embocaduras e canais 
 
 transposição de bacias hidrográficas 
 
 outras obras de arte 
 
 
 
 
 
 
Serviços de utilidade 
 
 
 produção de energia termoelétrica 
 
 transmissão de energia elétrica 
 
 estações de tratamento de água 
 
 interceptores, emissários, estação elevatória e tratamento de 
esgoto sanitário 
 tratamento e destinação de resíduos industriais (líquidos e 
sólidos)
 tratamento/disposição de resíduos especiais tais como: de 
agroquímicos e suas embalagens usadas e de serviço de saúde, 
entre outros 
 tratamento e destinação de resíduos sólidos urbanos, inclusive 
aqueles provenientes de fossas 
 dragagem e derrocamentos em corpos d’água 
 
 recuperação de áreas contaminadas ou degradadas 
 
 
 
 
 
 
Transporte, terminais e depósitos 
 
 
 transporte de cargas perigosas 
 
 transporte por dutos 
 
 marinas, portos e aeroportos 
 
 terminais de minério, petróleo e derivados e produtos químicos 
 
 depósitos de produtos químicos e produtos perigosos 
 
 
 
 
 
 
Turismo 
 
 
 complexos turísticos e de lazer, inclusive parques temáticos e 
autódromos 
 
 
 
 
 
Atividades diversas 
 
 
 parcelamento do solo 
 
 distrito e pólo industrial 
 
 
 
 
 
 
Atividades agropecuárias 
 
 
 projeto agrícola
 criação de animais 
 
 projetos de assentamentos e de colonização 
 
 
 
 
 
 
Uso de recursos naturais 
 
 
 silvicultura 
 
 exploração econômica da madeira ou lenha e subprodutos 
florestais 
 atividade de manejo de fauna exótica e criadouro de fauna 
silvestre 
 utilização do patrimônio genético natural 
 
 manejo de recursos aquáticos vivos introdução de espécies 
exóticas e/ou geneticamente modificadas 
 uso da diversidade biológica pela biotecnologia 
 
 
 
 
 
 
Por que devo licenciar minha atividade? 
 
 
1 – O Licenciamento Ambiental é a base estrutural do tratamento das 
questões ambientais pela empresa. É através da Licença que o empreendedor 
inicia seu contato com o órgão ambiental e passa a conhecer suas obrigações 
quanto ao adequado controle ambiental de sua atividade. A Licença possui 
uma lista de restrições ambientais que devem ser seguidas pela empresa. 
 
2 – Desde 1981, de acordo com a Lei Federal 6.938/81, o Licenciamento 
Ambiental tornou-se obrigatório em todo o território nacional e as atividades 
efetiva ou potencialmente poluidoras não podem funcionar sem o devido 
licenciamento. Desde então, empresas que funcionam sem a Licença 
Ambiental estão sujeitas às sanções previstas em lei, incluindo as punições 
relacionadas na Lei de Crimes Ambientais, instituída em 1998: advertências, 
multas, embargos, paralisação temporária ou definitiva das atividades.
3 – O mercado cada vez mais exige empresas licenciadas e que 
cumpram a legislação ambiental. Além disso os órgãos de financiamento e de 
incentivos governamentais, como o BNDES, condicionam a aprovação dos 
projetos à apresentação da Licença Ambiental. 
 
 
 
 
https://www.primecursos.com.br/arquivos/uploads/2013/10/gestao-ambiental.jpg 
 
 
A quem compete conceder o Licenciamento Ambiental da minha 
empresa? 
 
No Estado do Rio de Janeiro, atuam os três órgãos ambientais ao lado 
com diferentes responsabilidades nos níveis Federal, Estadual e Municipal. 
 
Na esfera federal, o IBAMA é o responsável pelo licenciamento de 
atividades desenvolvidas em mais de um estado e daquelas cujos impactos 
ambientais ultrapassem os limites territoriais. Se este não é o caso de sua 
empresa, é importante saber que a Lei federal 6.938/81 atribuiu aos ESTADOS 
a competência de licenciar as atividades localizadas em seus limites regionais. 
 
Assim, no Rio de Janeiro, o órgão responsável pelo licenciamento é a 
 
FEEMA. No entanto, os órgãos estaduais, de acordo com a Resolução
http://www.primecursos.com.br/arquivos/uploads/2013/10/gestao-ambiental.jpg
CONAMA 237/97, podem delegar esta competência, em casos de atividades 
com impactos ambientais locais, ao município. 
 
É importante ressaltar que a Resolução CONAMA 237/97 determina que 
o licenciamento deve ser solicitado em uma única esfera de ação. Entretanto, o 
licenciamento ambiental exige as manifestações do município, representado 
pelas Secretarias Municipais de Meio Ambiente. 
 
 
 
 
http://www.rochacerqueira.com.br/wp-content/uploads/2016/01/pic37.jpg 
 
 
A LICENÇA AMBIENTAL CONCEITOS E 
PARTICULARIDADES 
 
Licença Ambiental 
 
 
A licença ambiental é o documento, com prazo de validade definido, em 
que o órgão ambiental estabelece regras, condições, restrições e medidas de 
controle ambiental a serem seguidas por sua empresa.
http://www.rochacerqueira.com.br/wp-content/uploads/2016/01/pic37.jpg
Entre as principais características avaliadas no processo podemos 
ressaltar : o potencial de geração de líquidos poluentes (despejos e efluentes), 
resíduos sólidos, emissões atmosféricas, ruídos e o potencial de riscos de 
explosões e de incêndios. 
 
Ao receber a Licença Ambiental, o empreendedor assume os 
compromissos para a manutenção da qualidade ambiental do local em que se 
instala. 
 
 
 
 
 
Tipos de Licenças Ambientais 
 
 
O processo de licenciamento ambiental é constituído de três tipos de 
licenças. 
 
Cada uma é exigida em uma etapa específica do licenciamento. Assim, 
temos: 
 
 Licença Prévia (LP) 
 
 Licença de Instalação (LI) 
 
 Licença de Operação (LO) 
 
 
 
 
https://mariliaescobar.files.wordpress.com/2010/04/b126a3c309fa3f98b990139e89ca5abb8e4f_la.jpg
LICENÇA PRÉVIA – LP 
 
 
É a primeira etapa do licenciamento, em que o órgão licenciador avalia a 
localização e a concepção do empreendimento, atestando a sua viabilidade 
ambiental e estabelecendo os requisitos básicos para as próximas fases. A LP 
funciona como um alicerce para a edificação de todo o empreendimento. Nesta 
etapa, são definidos todos os aspectos referentes ao controle ambiental da 
empresa . De início o órgão licenciador determina, se a área sugerida para a 
instalação da empresa é tecnicamente adequada. Este estudo de viabilidade é 
baseado no Zoneamento Municipal. 
 
 
Zoneamento Municipal - O zoneamento é uma delimitação de áreas em 
que os municípios são divididos em zonas de características comuns. Com 
base nesta divisão, a área prevista no projeto é avaliada. Assim, esta avaliação 
prévia da localização do empreendimento é importante para que no futuro não 
seja necessária a realocação ou a aplicação de sanções, como multas e 
interdição da atividade. 
 
 
Nesta etapa podem ser requeridos estudos ambientais complementares, 
tais como EIA/RIMA e RCA, quando estes forem necessários. O órgão 
licenciador, com base nestes estudos, define as condições nas quais a 
atividade deverá se enquadrar a fim de cumprir as normas ambientais vigentes. 
O anexo I apresenta uma relação de atividades que devem realizar Estudo de 
Impacto Ambiental durante o licenciamento. 
 
 
EIA/ RIMA - Estudo de ImpactoAmbiental e o Relatório de Impacto 
Ambiental - Exigência legal, instituída pela Resolução CONAMA 001/86, na 
implantação de projetos com significativo impacto ambiental. Consiste em um 
estudo realizado no local, mais precisamente no solo, água e ar para verificar 
se a área contém algum passivo ambiental além de prever como o meio sócio- 
econômico-ambiental será afetado pela implantação do empreendimento. 
 
RCA - Relatório de Controle Ambiental – Documento que fornece 
informações de caracterização do empreendimento a ser licenciado. Deverá
conter: descrição do empreendimento; do processo de produção; 
caracterização das emissões geradas nos diversos setores do empreendimento 
(ruídos, efluentes líquidos, efluentes atmosféricos e resíduos sólidos). O órgão 
ambiental, de acordo com a Resolução CONAMA 10/90, pode requerer o RCA 
sempre que houver a dispensa do EIA/RIMA. 
 
 
 
 
 
http://renoveconsultoriaeengenharia.com/site/wp-content/uploads/2014/09/licenciamento-ambiental_7.jpg 
 
 
 
 
 
 
LICENÇA DE INSTALAÇÃO – LI 
 
 
Uma vez detalhado o projeto inicial e definidas as medidas de proteção 
ambiental, deve ser requerida a Licença de Instalação (LI), cuja concessão 
autoriza o início da construção do empreendimento e a instalação dos 
equipamentos. A execução do projeto deve ser feita conforme o modelo 
apresentado. Qualquer alteração na planta ou nos sistemas instalados deve ser 
formalmente enviada ao órgão licenciador para avaliação.
http://renoveconsultoriaeengenharia.com/site/wp-content/uploads/2014/09/licenciamento-ambiental_7.jpg
LICENÇA DE OPERAÇÃO – LO A 
 
 
Licença de Operação autoriza o funcionamento do empreendimento. 
Essa deve ser requerida quando a empresa estiver edificada e após a 
verificação da eficácia das medidas de controle ambiental estabelecidas nas 
condicionantes das licenças anteriores. Nas restrições da LO, estão 
determinados os métodos de controle e as condições de operação. 
 
 
 
 
 
Nos casos em que a empresa já opera e não tem LP ou LI, como 
pode ser licenciada? 
 
Procure o órgão licenciador e exponha a situação. Dependendo das 
circunstâncias, geralmente o empresário será orientado a requerer a LO, visto 
que os propósitos da LP ou LI já não se aplicam mais neste caso. A LO, 
portanto, deverá ser requerida quando o empreendimento, ou sua ampliação, 
está instalado e pronto para operar (licenciamento preventivo) ou para 
regularizar a situação de atividades em operação (licenciamento corretivo). 
 
Para o licenciamento corretivo, a formalização do processo requer a 
apresentação conjunta de documentos, estudos e projetos previstos para as 
fases de LP, LI e LO. Normalmente é definido um prazo de adequação para a 
implantação do sistema de controle ambiental. 
 
 
 
 
 
Então, sempre que modificar ou implantar algo na empresa será 
necessário licenciá-la de novo? 
 
Mesmo que já possua a licença? Sim, mas somente da unidade a ser 
modificada ou implantada. No entanto é importante verificar se a licença já 
incluiu as unidades e instalações existentes ou previstas nas plantas utilizadas 
no licenciamento. Por isso, qualquer alteração deve ser comunicada ao órgão 
licenciador para a definição sobre a necessidade de licenciamento para a nova 
unidade ou instalação.
A OBTENÇÃO DAS LICENÇAS AMBIENTAIS 
 
 
Passos para a obtenção da licença 
 
 
1º passo: Identificação do tipo de licença ambiental a ser requerida. 
Qual a situação de seu empreendimento? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://renoveconsultoriaeengenharia.com/site/wp-content/uploads/2014/09/licenciamento-ambiental_7.jpg 
 
 
2º passo: Identificação do órgão a quem solicitar a licença. 
 
 
Conforme detalhado na página 4, empreendimentos cujos os potenciais 
impactos ultrapassem os limites do Estado devem ser licenciados pelo IBAMA. 
 
No caso de empreendimentos cujos potenciais impactos ambientais 
sejam restritos aos limites do Estado, a competência para o Licenciamento é da 
FEEMA. Esse é o caso da grande maioria dos empreendimentos existentes em 
nosso país, por isso os próximos passos detalham o procedimento do órgão 
licenciador estadual. Caso o seu empreendimento deva ser licenciado pelo 
IBAMA, o procedimento é semelhante, e mais detalhes podem ser obtidos na 
Gerência Executiva do IBAMA no Rio de Janeiro (Praça XV de Novembro 42, 
8o Andar ,Centro RJ. Telefone: 021 25061734 / 1735 / 1737 – 
 
www.ibama.gov.br ). 
 
 
3º passo: Solicitação de requerimento e cadastro industrial 
disponibilizados pela FEEMA. Identificada a fase e, consequentemente, o tipo 
de licença, que será requerida, é necessário procurar o órgão licenciador e 
solicitar os formulários de requerimento adequados. Atualmente a FEEMA
http://renoveconsultoriaeengenharia.com/site/wp-content/uploads/2014/09/licenciamento-ambiental_7.jpg
http://www.ibama.gov.br/
disponibiliza o cadastro em seu portal na Internet no endereço 
http://www.feema.rj.gov.br . 
 
4º passo: Coleta de dados e documentos 
 
 
Conforme o tamanho da empresa, a tipologia, o grau de risco e a fase de 
licenciamento poderá haver diferenciação em relação aos documentos e 
procedimentos exigidos. O quadro que se segue, obtido na Central de 
Atendimento da FEEMA, relaciona os principais documentos exigidos no 
licenciamento. 
 
5º passo: Preenchimento do cadastro de atividade industrial 
 
 
O cadastro de atividade industrial é um documento com informações da 
empresa que O cadastro dispõe de orientações complementares em cada 
campo descreve a sua atividade contendo endereço, produto fabricado, fontes 
de abastecimento para facilitar a compreensão sobre os dados exigidos. de 
água, efluentes gerados, destino de resíduos e produtos estocados. Outros 
documentos tais como o levantamento de plantas e a descrição dos processos 
industriais deverão ser anexados ao cadastro de atividade industrial. 
 
Nesta ocasião já deverá estar paga a taxa referente aos custos do 
processo. 
 
Saiba que publicações também deverão ser realizadas no recebimento 
de cada licença e nos pedidos de renovação! 
 
Muitas empresas optam por contratar serviços de empresas ou 
profissionais especializados na área para a realização do licenciamento. 
Porém, nem todas dispõem de recursos para este serviço. Neste caso, não 
deixe que isso seja um empecilho, pois as suas dúvidas podem e devem ser 
esclarecidas pelo próprio órgão ambiental. 
 
6º passo: Requerimento da licença - Abertura de processo 
 
 
Preenchido o cadastro industrial e anexados os devidos documentos, 
procure a Central de Atendimento (CA) da FEEMA para a abertura do processo
http://www.feema.rj.gov.br/
http://www.feema.rj.gov.br/
de licenciamento ambiental de sua empresa. Os documentos serão conferidos 
e se estiverem corretos será iniciado o processo de licenciamento. 
 
7º Passo: Publicação da abertura de processo 
 
 
A abertura do processo deverá ser publicada em jornal de circulação e 
no Diário Oficial do Rio de Janeiro pela empresa. Após realizada a publicação, 
faça um ofício e protocole junto com as publicações na FEEMA. Você terá 30 
dias para efetuar este procedimento. 
 
 
 
 
http://www.terra.ig.ufu.br/sites/terra.ig.ufu.br/files/solucoes_ambientais.jpg 
 
 
Principais Documentos Exigidos no Licenciamento Ambiental 
 
 
• Memorial descritivo do processo industrial da empresa; 
 
 
 
legal; 
• Formulário de Requerimento preenchido e assinado pelo representante
 
 
• Cópia do CPF e Identidade do representante legal que assinar o 
 
requerimento; 
 
 
• Cópias dos CPFs e Registros nos Conselhos de Classe dos 
profissionais responsáveis pelo projeto, construção e operação do 
empreendimento;
http://www.terra.ig.ufu.br/sites/terra.ig.ufu.br/
• Cópias do CPF e Identidade de pessoa encarregada do contato entre a 
 
empresa e o órgão ambiental; 
 
 
• Cópias da Procuração, do CPFe da Identidade do procurador, quando 
 
houver; 
 
 
 
 
 
http://www.consultoriajob.com.br/images/img/licenciamento.jpg 
 
 
• Cópia da Ata da eleição da última diretoria, quando se tratar de 
sociedade anônima, ou contrato social registrado, quando se tratar de 
sociedade por cotas de responsabilidade limitada; 
 
• Cópia do CNPJ- Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica; 
 
 
• Cópias do registro de propriedade do imóvel ou de certidão de 
 
aforamento ou cessão de uso; 
 
 
• Cópia da Certidão da Prefeitura indicando que o enquadramento do 
 
empreendimento está em conformidade com o a Lei de Zoneamento Municipal; 
 
 
• Cópia da Licença ambiental anterior, se houver; 
 
 
• Guia de Recolhimento (GR) do custo de Licença. A efetuação do 
 
pagamento e custo da taxa referente deverá ser orientada pelo órgão;
http://www.consultoriajob.com.br/images/img/licenciamento.jpg
• Planta de Localização do empreendimento. Poderá a empresa anexar 
cópia de mapas do Guia Rex ou outros mapas de ruas, indicando sua 
localização; 
 
• Croquis ou planta hidráulica, das tubulações que conduzem os 
despejos industriais, esgotos sanitários, águas de refrigeração, águas pluviais 
etc. A representação dessas tubulações deverão ser representadas com linhas 
em cores ou traços diferentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://encrypted- 
tbn1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSdqtS4K_XdrWAyEcuxeS5XWPrWpKxSbc5vaaGG5HMcpXVDTyL0 
 
PROCEDIMENTOS DA FEEMA / CECA 
 
 
Com o requerimento devidamente formalizado, o processo de 
licenciamento segue as etapas do trâmite interno da FEEMA. 
 
1º procedimento: Análise dos documentos 
 
 
Após abertura do processo de requerimento de licença, a empresa 
aguarda a definição da FEEMA. Neste período, os técnicos da FEEMA 
analisam os documentos, os projetos e/ou estudos ambientais apresentados 
pela empresa. 
 
2º procedimento: Vistoria técnica 
 
 
Durante o processo de licenciamento a empresa receberá a visita de 
técnicos da FEEMA para a verificação das condições do empreendimento. Esta 
vistoria avalia o atendimento às exigências realizadas pelo órgão ambiental e
acompanha a execução das medidas de controle propostas pelas empresas 
em seus planos de ação. 
 
Em qualquer etapa do processo, outras exigências1 podem ser 
definidas. 
 
A FEEMA, com base nos resultados destes estudos, decide os itens ou 
parâmetros que devem ser ajustados, e se a implantação de métodos mais 
eficazes de controle ambiental é necessária. Neste caso a empresa receberá 
uma notificação definindo as exigências e seus prazos. 
 
3º procedimento: Emissão do parecer técnico deferindo ou não a 
licença requerida 
 
Após o cumprimento de todas as exigências determinadas, a FEEMA 
emite um parecer técnico referente aos dados levantados durante o 
licenciamento. O parecer é encaminhado à presidência da FEEMA, para 
aprovação ou não da Licença Ambiental. E se a licença for aprovada é enviada 
à CECA para a solicitação da emissão. 
 
4º procedimento: Emissão da licença 
 
 
Deferida a licença, os responsáveis pela empresa receberão uma 
comunicação e serão convocados a comparecer ao órgão a fim de formalizar o 
processo. 
 
5º procedimento: Publicação 
 
 
A empresa deve publicar uma nota sobre o recebimento da licença no 
Diário Oficial do Estado e em um periódico regional (ou local) de grande 
circulação. 
 
Recomendações 
 
 
Após a publicação, a empresa estará devidamente licenciada. Para 
assegurar a manutenção de sua licença, seguem algumas recomendações, 
que merecem muita atenção:
Observe as restrições da licença pois o não cumprimento destas poderá 
resultar no cancelamento da licença, além de outras sanções; • Atente para o 
prazo de validade da licença e lembre-se de pedir a renovação 120 dias antes 
do prazo de validade (CONAMA 237,1997); 
 
Para os casos de LP e LI não haverá renovação conforme descrito no 
quadro: Prazos de validade das licenças. 
 
Mantenha sempre disponível, no local onde a atividade está sendo 
exercida, uma cópia autenticada da licença a fim de evitar problemas com a 
fiscalização; 
 
Qualquer ampliação ou modificação no processo industrial deve ser 
previamente comunicada à FEEMA; 
 
É importante controlar continuamente as condições de operação, pois, 
mesmo licenciada, a atividade não deve causar poluição ambiental. A empresa 
estará sujeita às sanções impostas pela legislação ambiental por qualquer 
impacto ambiental negativo decorrente da sua operação, mesmo após o 
encerramento das atividades. 
 
Quanto tempo demora o processo de licenciamento? (Qual o prazo 
para análise e deferimento de licença?) 
 
Este prazo é estabelecido no Art. 14◦ da Resolução CONAMA 237/97 
abaixo: “O órgão ambiental competente poderá estabelecer prazos de análise 
diferenciados para cada modalidade de licença (LP, LI e LO), em função das 
peculiaridades da atividade ou empreendimento, bem como para a formulação 
de exigências complementares, desde que observado o prazo máximo de 6 
(seis) meses a contar do ato de protocolar o requerimento até seu deferimento 
ou indeferimento, ressalvados os casos em que houver EIA/RIMA e/ou 
audiência pública, quando o prazo será de até 12 (doze) meses”.
Acompanhamento das Licenças 
 
 
Após a emissão da licença ambiental a empresa entrará em fase de 
acompanhamento da operação em que órgãos ambientais poderão fazer 
vistorias regulares a fim de verificar o cumprimento das exigências 
estabelecidas na licença. Sendo assim, suspender os métodos de controle de 
poluição ambiental constitui uma infração passível de autuação, de multas, do 
cancelamento da licença e da interdição da atividade. 
 
Prazos de validade das Licenças Ambientais 
 
 
O prazo de validade de cada licença varia de atividade para atividade de 
acordo com a tipologia, a situação ambiental da área onde está instalada, e 
outros fatores. O órgão ambiental estabelece os prazos e os especifica na 
licença de acordo com os parâmetros estabelecidos na Resolução CONAMA 
237/97, resumidos abaixo: 
 
 
 
 
 
Renovação de LO 
 
 
A LP e a LI poderão ter os prazos de validade prorrogados, desde que 
não ultrapassem os prazos máximos estabelecidos na tabela anterior. No caso 
da LO, deve-se requerer a renovação até 120 dias antes do término da 
validade dessa Licença. 
 
 
 
 
 
A licença pode ser cancelada? Quando isso acontece? 
 
 
Sim. A qualquer momento a licença poderá ser cancelada, bastando 
para isso que a fiscalização ambiental constate irregularidades do tipo:
• Falsa descrição de informações nos documentos exigidos pelo órgão 
ambiental para a concessão da licença; 
 
• Graves riscos ambientais ou à saúde; 
 
 
• Alteração do processo industrial sem que o órgão ambiental seja 
 
informado; entre outras. 
 
 
 
 
 
 
Que tipo de custos eu terei no processo de licenciamento? 
 
 
Todos os custos envolvidos nas diversas etapas do licenciamento são 
de responsabilidade da empresa. 
 
Os principais custos serão referentes às atividades de: 
 
 
•Recolhimento da taxa referente a cada licença expedida; 
 
 
•Coletas de dados e informações pertinentes; 
 
 
•Análises, se necessárias; 
 
 
•Estudo de avaliação de impacto ambiental, dependendo da licença; 
 
 
•Implantação de medidas preventivas e/ou corretivas aos impactos 
 
negativos; 
 
 
•Acompanhamento e monitoramento dos impactos; 
 
 
•Publicações das licenças; 
 
 
 
 
 
 
Depois de pedir a Licença, como acompanhar o processo? 
 
 
Existem algumas formas de acompanharmos o andamento dos 
processos: 
 pelo setor de protocolo da FEEMA;
 pelo site da FEEMA (http://www.feema.rj.gov.br/licenciamento 
ambiental.htm). 
 
 
 
ECONÔMIA RELACIONADA AO MEIO AMBIENTE 
 
 
 
Os avanços ocorridos na área ambiental quanto aos instrumentos 
técnicos, políticos e legais, principais atributos para aconstrução da estrutura 
de uma política de meio ambiente, são inegáveis e inquestionáveis. Nos 
últimos anos, saltos quantitativos foram dados, em especial no que se refere à 
consolidação de práticas e formulação de diretrizes que tratam a questão 
ambiental de forma sistêmica e integrada. 
 
http://az545403.vo.msecnd.net/uploads/2012/05/licenciamento_ambiental_img2.jpg 
Neste sentido, o desenvolvimento da tecnologia deverá ser orientado 
para metas de equilíbrio com a natureza e de incremento da capacidade de 
inovação dos países em desenvolvimento, e o programa será atendido como 
fruto de maior riqueza, maior benefício social equitativo e equilíbrio ecológico. 
Meyer (2000) enfoca que, para esta ótica, o conceito de desenvolvimento 
sustentável apresenta pontos básicos que devem considerar, de maneira 
harmônica, o crescimento econômico, maior percepção com os resultados 
sociais decorrentes e equilíbrio ecológico na utilização dos recursos naturais.
http://www.feema.rj.gov.br/licenciamento
http://az545403.vo.msecnd.net/uploads/2012/05/licenciamento_ambiental_img2.jpg
Assume-se que as reservas naturais são finitas, e que as soluções 
ocorrem através de tecnologias mais adequadas ao meio ambiente. Deve-se 
atender às necessidades básicas usando o princípio da reciclagem. Parte-se 
do pressuposto de que haverá uma maior descentralização, que a pequena 
escala será prioritária, que haverá uma maior participação dos segmentos 
sociais envolvidos, e que haverá recalescência de estruturas democráticas. A 
forma de viabilizar com equilíbrio todas essas características é o grande 
desafio a enfrentar nestes tempos. 
 
 
http://www2.camara.leg.br/documentos-e-pesquisa/fiquePorDentro/temas/licenciamento-ambiental-out- 
2015/Licenciamentoambiental2.jpg 
Neste sentido, Donaire (1999) diz que o retorno do investimento, antes, 
entendido simplesmente como lucro e enriquecimento de seus acionistas, ora 
em diante, passa, fundamentalmente, pela contribuição e criação de um mundo 
sustentável. 
Estes processos de produção de conhecimento têm oportunizado o 
desabrochar de práticas positivas e proativas, que sinalizam o desabrochar de 
métodos e de experiências que comprovam, mesmo que em um nível ainda 
pouco disseminado, a possibilidade de fazer acontecer e tornar real o novo, 
necessário e irreversível, caminho de mudanças.
http://www2.camara.leg.br/documentos-e-pesquisa/fiquePorDentro/temas/licenciamento-ambiental-out-
Isto é corroborado por Souza (1993), ao dizer que as estratégias de 
marketing ecológico, adotadas pela maioria das empresas, visam a melhoria de 
imagem tanto da empresa quanto de seus produtos, através da criação de 
novos produtos verdes e de ações voltadas pela proteção ambiental. 
Desse modo, o gerenciamento ambiental passa a ser um fator 
estratégico que a alta administração das organizações deve analisar. 
Neste contexto, as organizações deverão, incorporar a variável 
 
ambiental no aspecto de seus cenários e na tomada de decisão, mantendo 
com isso uma postura responsável de respeito à questão ambiental. 
Empresas experientes identificam resultados econômicos e resultados 
estratégicos do engajamento da organização na causa ambiental. Estes 
resultados não se viabilizam de imediato, há necessidade de que sejam 
corretamente planejados e organizados todos os passos para a interiorização 
da variável ambiental na organização para que ela possa atingir o conceito de 
excelência ambiental, trazendo com isso vantagem competitiva. 
Os dez passos necessários para a excelência ambiental segundo 
 
Elkington & Burke, apud Donaire (1999) são os seguintes: 
"1 - Desenvolva e publique uma política ambiental. 
2 - Estabeleça metas e continue a avaliar os ganhos. 
 
3 - Defina claramente as responsabilidades ambientais de cada uma das 
áreas e do pessoal administrativo (linha de assessoria). 
4 - Divulgue interna e externamente a política, os objetivos e metas e as 
responsabilidades. 
5 - Obtenha recursos adequados. 
 
6 - Eduque e treine seu pessoal e informe os consumidores e a 
comunidade. 
7 - Acompanhe a situação ambiental da empresa e faça auditorias e 
relatórios. 
8 - Acompanhe a evolução da discussão sobre a questão ambiental. 
 
9 - Contribua para os programas ambientais da comunidade e invista em 
pesquisa e desenvolvimento aplicados à área ambiental. 
10 - Ajude a conciliar os diferentes interesses existentes entre todos os 
envolvidos: empresa, consumidores, comunidade, acionistas etc."
A primeira dúvida que surge quando considerarmos a questão ambiental 
do ponto de vista empresarial é sobre o aspecto econômico. Qualquer 
providência que venha a ser tomada em relação à variável ambiental, a ideia é 
de que aumenta as despesas e o consequente acréscimo dos custos do 
processo produtivo. 
Donaire (1999) refere que "algumas empresas, porém, têm demonstrado 
que é possível ganhar dinheiro e proteger o meio ambiente mesmo não sendo 
uma organização que atua no chamado 'mercado verde', desde que as 
empresas possuam certa dose de criatividade e condições internas que 
possam transformar as restrições e ameaças ambientais em oportunidades de 
negócios”. 
 
http://meioambiente.culturamix.com/blog/wp-content/uploads/2011/04/img_meio_ambiente.jpg 
 
 
 
 
A RESPONSABILIDADE AMBIENTAL DA 
EMPRESA 
 
 
Ecologia e empresa eram considerados dois conceitos e realidades 
inconexas. A ecologia é à parte da biologia que estuda a relação entre os 
organismos vivos e seu ambiente. Dessa forma a ecologia é entendida como 
uma ciência específica dos naturalistas, distanciada da visão da Ciência 
Econômica e Empresarial. Para a empresa o meio ambiente que estuda 
ecologia constitui simplesmente o suporte físico que fornece a empresa os
http://meioambiente.culturamix.com/blog/wp-content/uploads/2011/04/img_meio_ambiente.jpg
recursos necessários para desenvolver sua atividade produtiva e o receptor de 
resíduos que se geram. 
Alguns setores já assumiram tais compromissos com o novo modelo de 
desenvolvimento, ao incorporarem nos modelos de gestão a dimensão 
ambiental. A gestão de qualidade empresarial passa pela obrigatoriedade de 
que sejam implantados sistemas organizacionais e de produção que valorizem 
os bens naturais, as fontes de matérias-primas, as potencialidades do quadro 
humano criativo, as comunidades locais e devem iniciar o novo ciclo, onde a 
cultura do descartável e do desperdício sejam coisas do passado. Atividades 
de reciclagem, incentivo à diminuição do consumo, controle de resíduo, 
capacitação permanentes dos quadros profissionais, em diferentes níveis e 
escalas de conhecimento, fomento ao trabalho em equipe e às ações criativas 
são desafios-chave neste novo cenário. 
A nova consciência ambiental, surgida no bojo das transformações 
culturais que ocorreram nas décadas de 60 e 70, ganhou dimensão e situou o 
meio ambiente como um dos princípios fundamentais do homem moderno. Nos 
anos 80s, os gastos com proteção ambiental começaram a ser vistos pelas 
empresas líderes não primordialmente como custos, mas como investimentos 
no futuro e, paradoxalmente, como vantagem competitiva. 
A inclusão da proteção do ambiente entre os objetivos da organização 
moderna amplia substancialmente todo o conceito de administração. 
Administradores, executivos e empresários introduziram em suas empresas 
programas de reciclagem, medidas para poupar energia e outras inovações 
ecológicas. Essas práticas difundiram-se rapidamente, e em breve vários 
pioneiros dos negócios desenvolveram sistemas abrangentes de administração 
de cunho ecológico. 
Para se entender a relação entre a empresa e o meio ambiente tem que 
se aceitar, como estabelece a teoria de sistemas, que a empresa é um sistema 
aberto. Sem dúvida nenhuma, as interpretações tradicionais da teoria da 
empresa como sistema tem incorrido em uma certavisão parcial dos efeitos da 
empresa geral e em seu entorno. 
A empresa é um sistema aberto porque está formado por um conjunto 
de elementos relacionados entre si, porque gera bens e serviços, empregos, 
dividendos, porém também consome recursos naturais escassos e gera
contaminação e resíduos. Por isto é necessário que a economia da empresa 
defina uma visão mais ampla da empresa como um sistema aberto. 
Neste sentido Callenbach (1993), diz que é possível que os investidores 
e acionistas usem cada vez mais a sustentabilidade ecológica, no lugar da 
estrita rentabilidade, como critério para avaliar o posicionamento estratégico de 
longo prazo das empresas. 
 
 
 
 
 
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
 
 
 
Em 1983, a ONU cria a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e 
Desenvolvimento como um organismo independente. Em 1987, a comissão 
sobre a presidência de Gro Harlem Brundtland, primeira-ministra da Noruega, 
materializa um dos mais importantes documentos do nosso tempo – o relatório 
Nosso Futuro Comum, responsável pelas primeiras conceituações oficiais, 
formais e sistematizadas sobre o desenvolvimento sustentável - ideia-mestra 
do relatório. 
O segundo capítulo – “Em busca do desenvolvimento sustentável” – o 
relatório define o desenvolvimento sustentável com sendo “aquele que atende 
às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações 
futuras atenderem a suas próprias necessidades”. 
Ele contém dois conceitos-chave: o de “necessidades, sobretudo as 
necessidades essenciais dos pobres no mundo, que devem receber a máxima 
prioridade”; e “a noção das limitações que o estágio da tecnologia e da 
organização social impõe ao meio ambiente, impedindo-o de atender às 
necessidades presentes e futuras”. 
Em 1992 no Rio de Janeiro, na Conferência das Nações Unidas sobre 
Meio Ambiente e Desenvolvimento, reconheceu-se à importância de assumir a 
ideia de sustentabilidade em qualquer programa ou atividade de 
desenvolvimento. 
Nesse aspecto as empresas têm um papel extremamente relevante. 
Através de uma prática empresarial sustentável, provocando mudança de
valores e de orientação em seus sistemas operacionais, estarão engajadas à 
ideia de desenvolvimento sustentável e preservação do meio ambiente. 
Neste novo paradigma, Almeida (2002) diz que a ideia é de integração e 
interação, propondo uma nova maneira de olhar e transformar o mundo, 
baseada no diálogo entre saberes e conhecimentos diversos. No mundo 
sustentável, uma atividade – a econômica, por exemplo – não pode ser 
pensada ou praticada em separado, porque tudo está inter-relacionado, em 
permanente diálogo. 
Abaixo tem-se as diferenças entre o velho e o novo paradigmas: 
 
 
 
Quadro 1 – Paradigma cartesiano versus paradigma da 
sustentabilidade 
Cartesiano Sustentável 
Reducionista, mecanicista, 
tecnocêntrico 
Orgânico, holístico, participativo 
Fatos e valores não relacionados Fatos e valores fortemente 
 
relacionados 
Preceitos éticos desconectados 
das práticas cotidianas 
Ética integrada ao cotidiano 
Separação entre o objetivo e o 
 
subjetivo 
Interação entre o objetivo e o 
 
subjetivo 
Seres humanos e ecossistemas 
separados, em uma relação de 
dominação 
Seres humanos inseparáveis dos 
ecossistemas, em uma relação de 
sinergia 
Conhecimento compartimentado 
e empírico 
Conhecimento indivisível, 
empírico e intuitivo 
Relação linear de causa e efeito Relação não’linear de causa e 
 
efeito 
Natureza entendida como 
descontínua, o todo formado pela 
soma das partes 
Natureza entendida como um 
conjunto de sistemas inter- 
relacionados, o todo maior que a soma 
das partes 
Bem-estar avaliado por relação Bem-estar avaliado pela 
 
de poder (dinheiro, influência, 
recursos) 
qualidade das inter-relações entre os 
sistemas ambientais e sociais 
Ênfase na quantidade (renda per 
 
capita) 
Ênfase na qualidade (qualidade 
 
de vida) 
Análise Síntese 
Centralização de poder Descentralização de poder 
Especialização Transdisciplinaridade 
Ênfase na competição Ênfase na cooperação 
Pouco ou nenhum limite 
tecnológico 
Limite tecnológico definido pela 
sustentabilidade 
Fonte: Almeida (2002). 
 
 
 
 
 
Os empresários neste novo papel, tornam-se cada vez mais aptos a 
compreender e participar das mudanças estruturais na relação de forças nas 
áreas ambiental, econômica e social. Também, em sua grande parte, já 
decidiram que não querem ter mais passivo ambiental. 
Além disso, desenvolvimento sustentável introduz uma dimensão ética e 
política que considere o desenvolvimento como um processo de mudança 
social, com consequente democratização do acesso aos recursos naturais e 
distribuição equitativa dos custos e benefícios do desenvolvimento. 
Camargo, apud Novaes (2002), diz que nos últimos dois séculos têm 
vivido sob a tríade da liberdade, da igualdade e da fraternidade. À medida que 
caminhamos para o século XXI, precisamos tomar como inspiração os quatros 
valores da liberdade, da igualdade, da fraternidade e da sustentabilidade. 
O desenvolvimento sustentável, além de equidade social e equilíbrio 
ecológico, segundo Donaire (1999), apresenta, como terceira vertente principal, 
a questão do desenvolvimento econômico. Induz um espírito de 
responsabilidade comum como processo de mudança no qual a exploração de 
recursos materiais, os investimentos financeiros e as rotas do desenvolvimento 
tecnológico deverão adquirir sentidos harmoniosos. Neste sentido, o 
desenvolvimento da tecnologia deverá ser orientado para metas de equilíbrio 
com a natureza e de incremento da capacidade de inovação dos países em
desenvolvimento, e o progresso será entendido como fruto de maior riqueza, 
maior benefício social equitativo e equilíbrio ecológico. 
Sachs apud Campos (2001) apresenta cinco dimensões do que se pode 
chamar desenvolvimento sustentável: 
- A sustentabilidade social – que se entende como a criação de um 
 
processo de desenvolvimento sustentado por uma civilização com maior 
equidade na distribuição de renda e de bens, de modo a reduzir o abismo entre 
os padrões de vida dos ricos e dos pobres. 
- A sustentabilidade econômica – que deve ser alcançada através do 
 
gerenciamento e alocação mais eficientes dos recursos e de um fluxo 
constante de investimentos públicos e privados. 
- A sustentabilidade ecológica – que pode ser alcançada através do 
aumento da capacidade de utilização dos recursos, limitação do consumo de 
combustíveis fósseis e de outros recursos e produtos que são facilmente 
esgotáveis, redução da geração de resíduos e de poluição, através da 
conservação de energia, de recursos e da reciclagem. 
- A sustentabilidade espacial – que deve ser dirigida para a obtenção 
 
de uma configuração rural-urbana mais equilibrada e uma melhor distribuição 
territorial dos assentamentos humanos e das atividades econômicas. 
- A sustentabilidade cultural – incluindo a procura por raízes 
endógenas de processos de modernização e de sistemas agrícolas integrados, 
que facilitem a geração de soluções específicas para o local, o ecossistema, a 
cultura e a área. 
A busca de sustentabilidade é um processo, sendo a própria construção 
do conceito uma tarefa ainda em andamento e muito longe do fim. Alguns 
resultados práticos já podem ser reconhecidos e celebrados como argumenta 
Almeida (2002), que entre julho de 1996 e julho de 2001, o Índice Dow Jones 
de Sustentabilidade ultrapassou com folga o Índice Dow Jones Geral: 18,4% 
para o primeiro, contra 14,8% para o segundo. O Índice Dow Jones de 
Sustentabilidade reflete a lucratividade das ações das 312 empresas com 
melhor desempenho sócio ambiental, dentre as cerca de três mil que compõem 
o Índice Dow Jones Geral, principal índice bolsistado mundo. 
Hoje, a principal ferramenta de escolha de ações de empresas com 
responsabilidade social e ambiental é o Índice Dow Jones de Sustentabilidade
(DJSI, em inglês Dow Jones Sustainability Group Index). O DJSI foi lançado em 
setembro de 1999 pela Dow Jones e a Sustainable Asset Management (SAM), 
gestora de recursos da Suíça especializada em empresas comprometidas com 
a responsabilidade social e ambiental. O índice é formado por 312 ações de 
empresas de 26 países e quatro brasileiras integram a lista: Itaú, Unibancos, 
Embraer e Cemig. 
 
 
http://www.fasar.edu.br/imagens/pos_gestao_ambiental.jpg 
 
 
 
Os índices de sustentabilidade fornecem marcas de nível objetivas para 
os produtos financeiros que são ligados aos critérios econômicos, ambientais e 
sociais. Oferecem uma linha de base do desempenho como uma marca de 
nível e universo do investimento para o número crescente de fundos mútuos, 
de certificados e de outros veículos de investimento que são baseados no 
conceito de sustentabilidade. 
As empresas que integram a lista do DJSI tem vários benefícios como: 
Reconhecimento público da preocupação com a área ambiental e social. 
Reconhecimento dos stakeholders importantes tais como legisladores, 
clientes e empregados (por exemplo conduzir a uma lealdade melhor do cliente 
e do empregado). 
Benefício financeiro crescente pelos investimentos baseados no índice.
http://www.fasar.edu.br/imagens/pos_gestao_ambiental.jpg
Os resultados altamente visíveis, internos e externos à companhia, como 
todos os componentes são anunciados publicamente pelo Boletim do Índice e a 
companhias são intituladas a usar “membro da etiqueta oficial de DJSI”. 
Verifica-se, portanto, que as empresas estão cuidando dos aspectos 
sociais e ambientais e muitas delas têm ganhado econômico e maior 
durabilidade a longo prazo, ou seja, o risco do investidor é menor. 
 
 
 
http://quanthus.com.br/wp-content/uploads/2015/07/14.07.2015-C.jpg 
 
 
 
O Jornal Valor Econômico de 07 de março de 2003, trouxe a seguinte 
manchete : “Sustentabilidade entra na pauta das multinacionais, que diz: 
Presidentes e diretores de multinacionais e de grandes grupos brasileiros 
participaram segunda-feira dia 10 de março de 2003, no Rio, da reunião 
executiva do Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento 
Sustentável (WBCSD, na sigla em inglês). A entidade, que representa 169 
grupos com faturamento anual de US$ 6 trilhões, discutiu os caminhos do 
desenvolvimento sustentável, abordando temas como pobreza, recursos 
naturais, inovação tecnológica e biotecnologia. 
O vice-presidente da República, José Alencar, participou de um 
seminário durante o encontro. Fernando Almeida, diretor-executivo do 
Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS,
http://quanthus.com.br/wp-content/uploads/2015/07/14.07.2015-C.jpg
equivalente nacional do WBCSD), disse que na reunião o Brasil poderá se 
tornar o primeiro caso do projeto-piloto Sobrevivência Sustentável. Criado pelo 
WBCSD, o projeto tem o objetivo de desenvolver atividades em áreas de baixa 
renda, oferecendo condições para que essas regiões se desenvolvam 
conforme o conceito de sustentabilidade. 
Almeida previu que os líderes empresariais reunidos no Rio poderão 
apoiar a iniciativa de transformar o Brasil no primeiro "case" do Sobrevivência 
Sustentável. A ideia é começar com dois projetos-piloto, um na caatinga e outro 
na região Noroeste do estado do Rio. Segundo ele, os temas discutidos pelo 
WBCSD, como clima e energia, acesso a água, biodiversidade, inovação e 
tecnologia, valem também para os 42 conselhos nacionais (por país), que 
reúnem cerca de mil empresas. Há ainda projetos setoriais discutidos pelo 
conselho, como florestas, mineração, cimento e setores elétrico e financeiro. 
 
 
GESTÃO AMBIENTAL – O NOVO MODELO 
 
 
 
Gestão ambiental é um aspecto funcional da gestão de uma empresa, 
que desenvolve e implanta as políticas e estratégias ambientais. 
Diversas organizações empresariais estão cada vez mais preocupadas 
em atingir e demonstrar um desempenho mais satisfatório em relação ao meio 
ambiente. Neste sentido, a gestão ambiental tem se configurado como uma das 
mais importantes atividades relacionadas com qualquer empreendimento. Além 
dessa ferramenta, a problemática ambiental envolve também o gerenciamento 
dos assuntos pertinentes ao meio ambiente, por meio de sistemas de gestão 
ambiental, da busca pelo desenvolvimento sustentável, da análise do ciclo de 
vida dos produtos e da questão dos passivos ambientais. 
Para Meyer (2000), a gestão ambiental é apresentada da seguinte
 
forma: 
 
 
 
 objeto de manter o meio ambiente saudável (à medida do 
possível), para atender as necessidades humanas atuais, sem 
comprometer o atendimento das necessidades das gerações 
futuras.
 Meio de atuar sobre as modificações causadas no meio ambiente 
pelo uso e/ou descarte dos bens e detritos gerados pelas 
atividades humanas, a partir de um plano de ação viáveis técnica 
e economicamente, com prioridades perfeitamente definidas. 
 instrumentos de monitoramentos, controles, taxações, 
imposições, subsídios, divulgação, obras e ações mitigadoras, 
além de treinamento e conscientização. 
 base de atuação de diagnósticos (cenários) ambientais da área 
de atuação, a partir de estudos e pesquisas dirigidos em busca de 
soluções para os problemas que forem detectados. 
Assim, para que uma empresa passe a realmente trabalhar com gestão 
ambiental deve, inevitavelmente, passar por uma mudança em sua cultura 
empresarial; por uma revisão de seus paradigmas. Neste sentido, a gestão 
ambiental tem se configurado com uma das mais importantes atividades 
relacionadas com qualquer empreendimento. 
De acordo com Macedo (1994), se uma unidade produtiva, ao ser 
planejada, atender a todos os quesitos apresentados na tabela acima, através 
de ferramentas e procedimentos adequados, certamente ela atenderá a todas 
as requisições existentes relativas à qualidade ambiental. 
O mesmo autor subdivide a gestão ambiental em quatro níveis: 
 
 Gestão de Processos – envolvendo a avaliação da qualidade 
ambiental de todas as atividades, máquinas e equipamentos 
relacionados a todos os tipos de manejo de insumos, matérias 
primas, recursos humanos, recursos logísticos, tecnologias e 
serviços de terceiros. 
 Gestão de Resultados – envolvendo a avaliação da qualidade 
ambiental dos processos de produção, através de seus efeitos ou 
resultados ambientais, ou seja, emissões gasosas, efluentes 
líquidos, resíduos sólidos, particulados, odores, ruídos, vibrações 
e iluminação. 
 Gestão de Sustentabilidade (Ambiental) – envolvendo a 
 
avaliação da capacidade de resposta do ambiente aos resultados 
dos processos produtivos que nele são realizados e que o afetam,
através da monitoração sistemática da qualidade do ar, da água, 
do solo, da flora, da fauna e do ser humano. 
 Gestão do Plano Ambiental – envolvendo a avaliação 
 
sistemática e permanente de todos os elementos constituintes do 
plano de gestão ambiental elaborado e implementado, aferindo-o 
e adequando-o em função do desempenho ambiental alcançado 
pela organização. 
Os instrumentos de gestão ambiental objetivam melhorar a qualidade 
ambiental e o processo decisório. São aplicados a todas as fases dos 
empreendimentos e poder ser: preventivos, corretivos, de remediação e 
proativos, dependendo da fase em que são implementados. 
 
 
POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A 
SUSTENTABILIDADE 
 
 
O Brasil vem buscando, por meio de políticas públicas claras, incentivar 
a criação de instrumentos que promovam o envolvimento de empresas e da 
sociedade no trabalho de constituição de um sistema sustentável, 
principalmente do ponto de vista das mudanças de atitude. Muito disso é 
resultado das necessidadesindicadas pela iniciativa privada. 
Um exemplo de medida eficiente é transformar em regras as boas 
práticas empresariais, nas suas diversas searas – seja no modo de produção, 
seja na substituição de recursos naturais –, consolidando-as como padrão 
geral. E os meios que podem ser utilizados para transformar boas práticas em 
normas são a regulamentação pública e a autorregulação setorial, muitas 
vezes utilizadas conjuntamente. 
Nesse sentido, a indução de políticas públicas utilizaria as organizações 
já comprometidas com pelo menos parte das mudanças necessárias como 
apoio ao engajamento do mercado em que estão inseridas, provocando ações 
estruturais que resultariam em alterações relevantes nos perfis da produção, do 
consumo e da distribuição de renda. 
Considerando um objetivo mais abrangente, a adoção de políticas 
públicas representa ampliar o leque contributivo das ferramentas já criadas
pelas próprias empresas para promover avanços concretos na implantação de 
uma nova economia, equilibrando o patamar das práticas de Responsabilidade 
Social Empresarial. 
Além disso, as políticas públicas devem prever que práticas voltadas 
para o desenvolvimento sustentável, que já produzem algum resultado, devem 
ser identificadas e reconhecidas, de forma que o ciclo de investimentos e de 
desenvolvimento de ações positivas permaneça sempre em atividade. 
Políticas públicas são ações governamentais no nível federal, estadual e 
municipal com objetivo de desenvolver o bem coletivo. No caso ambiental 
incentivam um desenvolvimento sustentável com menor impacto ao meio 
ambiente. As políticas públicas podem ser desenvolvidas em parcerias do 
governo com a sociedade, através de ONGs e mais recentemente com a 
iniciativa privada. As leis de incentivos são uma prova disso. 
Cabe ao Estado propor ações preventivas diante de situações de risco à 
sociedade por meio de políticas públicas. No caso da questão ambiental, os 
interesses são diversos, e com uma extensa pauta, o governo segue 
regulando, criando leis e fiscalizando. 
Nem sempre, a política e a urgência da questão ambiental andam no 
mesmo compasso. Haja visto a nossa Política Nacional de Resíduos Sólidos 
que tramitou 19 anos antes de ser aprovada recentemente pelo Congresso. 
Mas, este é apenas um dos temas de interesse difuso em pauta. 
No Brasil, a devastação da biodiversidade, como consequência direta da 
devastação de seus recursos naturais, em geral, não foge ao que se vê no 
mundo como um todo: segundo dados do GEO Brasil 2002, analisando os 
dados da área total de florestas naturais remanescentes no Brasil, com os 
dados da população obtidos na contagem de 1996 do Censo 2001 do IBGE, 
visualizamos a baixíssima estimativa da superfície florestal por pessoa na 
Região Sudeste que é de 0,30 há por habitante. 
A taxa de extinção de vertebrados e plantas vasculares é de 50 a 100 
vezes maior do que a taxa natural de extinção esperada, podendo chegar a 10 
mil vezes. 
Por estas questões levantadas e com a assinatura da Convenção sobre 
Diversidade Biológica em 1992, no Rio de Janeiro, e posterior ratificação pelo 
Congresso Nacional, o Brasil viu-se obrigado a adotar medidas que visassem à
conservação e uso sustentável da biodiversidade, e a repartição justa e 
equitativa dos benefícios de sua utilização ou dos conhecimentos tradicionais 
associados. 
O órgão brasileiro responsável pela adoção destas medidas é o 
Ministério do Meio Ambiente, o qual atua através de sua Diretoria do Programa 
Nacional de Conservação da Biodiversidade, desenvolvendo projetos que 
contam com recursos do Tesouro Nacional e de entidades internacionais como 
o Fundo para o Meio Ambiente Mundial. 
Visando à implementação da CDB, o governo brasileiro criou o 
Programa Nacional da Diversidade Biológica, ou PRONABIO, por meio do 
Decreto n 1.354, de 29 de dezembro de 1994, e iniciou negociações com o 
Fundo para o Meio Ambiente Mundial - GEF para receber recursos de doação 
para criação de um projeto que apoiasse este programa. Tal decreto criou 
também sua Comissão Coordenadora com a finalidade de coordenar, 
acompanhar e avaliar as ações do PRONABIO. 
Em virtude da assinatura do Decreto nº 4.339, de 22 de agosto de 2002, 
que instituiu a chamada Política Nacional da Biodiversidade, o PRONABIO teve 
de ser modificado para atender a novos princípios e diretrizes. 
A Política Nacional da Biodiversidade, instituída por decreto, estabeleceu 
princípios e diretrizes norteadores das ações de conservação, adotando, em 
geral, aqueles estabelecidos na Convenção sobre Diversidade Biológica e na 
Declaração do Rio, ambas de 1992, na Constituição e na legislação nacional 
vigente sobre a matéria. 
Tem como objetivo geral a promoção, de forma integrada, da 
conservação da biodiversidade e da utilização sustentável de seus 
componentes, com a repartição justa e equitativa dos benefícios derivados da 
utilização dos recursos genéticos, de componentes do patrimônio genético e 
dos conhecimentos tradicionais associados a esses recursos. 
A Política Nacional da Biodiversidade é constituída por cinco elementos, 
e respectivos objetivos específicos, sendo que tais componentes devem ser 
considerados como eixos temáticos que orientarão as etapas de 
desenvolvimento desta política. São esses componentes (i) o conhecimento da 
biodiversidade, (ii) a conservação da biodiversidade, (iii) utilização sustentável 
dos componentes da biodiversidade, (iv) monitoramento, avaliação, prevenção
e mitigação de impactos sobre a biodiversidade e (v) acesso aos recursos 
genéticos e aos conhecimentos tradicionais associados e repartição de 
benefícios. 
Com a assinatura de um acordo de doação entre o governo brasileiro e o 
BIRD, com vigência até dezembro de 2005, foi possível o repasse de verbas 
para a execução do Projeto de Conservação e Utilização Sustentável da 
Diversidade Biológica Brasileira – PROBIO. Tal projeto é coordenado pelo 
Ministério do Meio Ambiente em parceria com o Conselho Nacional de 
Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq, o qual como gestor 
administrativo contrata os subprojetos e libera recursos. 
O PROBIO, que tem por objetivo identificar ações prioritárias, através 
do estímulo de subprojetos que promovam parcerias entre os setores público e 
privado, gerando e divulgando informações e conhecimentos sobre o tema, é o 
mecanismo de auxílio técnico e financeiro na implementação do PRONABIO. 
A Secretaria de Biodiversidade e Florestas, uma das cinco secretarias 
do Ministério do Meio Ambiente, procura atuar de forma temática, ou seja, 
focando suas ações nos grandes temas que, juntos, compõem o que poderia 
ser entendido como conservação da biodiversidade. Desta forma, atualiza listas 
de espécies silvestres ameaçadas de extinção e estabelece regras para seu 
manejo assim como de espécies exóticas invasoras e polinizadores, elabora 
diagnósticos e indicadores sensíveis de mudanças climáticas, fomenta o 
conhecimento de plantas medicinais e aquelas conhecidas como do futuro. 
Através de sua Diretoria do Programa Nacional de Áreas Protegidas, 
procura atuar também de forma temática, e hoje há um grande esforço no 
sentido da elaboração de um Plano Nacional de Áreas Protegidas, o qual 
abarcaria questões como unidades de conservação, terras indígenas, áreas 
quilombolas, áreas de preservação permanente e reservas legais. 
Por outro lado, através da sua Diretoria de Conservação da 
Biodiversidade, a Secretaria procura atuar nos diversos biomas brasileiros, 
identificando e avaliando as áreas e ações prioritárias para conservação e 
utilização sustentável de seus recursos. Ainda no âmbito dos biomas, realizou 
workshops, com a participação do setor acadêmico, setor empresarial, ONGs 
ambientalistas e movimentos sociais.
Graças a essas ações conduzidas pela Diretoria de Conservação da 
Biodiversidade,foi publicado um mapa das áreas prioritárias para atuação do 
Ministério e suas autarquias vinculadas, todas essas ações visando à 
conservação da biodiversidade. 
Por fim, deve-se salientar que o Decreto nº 4.703, de 21 de maio de 
 
2003, modificou a estrutura do PRONABIO, ampliando seu escopo, suas 
atribuições e a representação de sua Comissão Coordenadora, que passou a 
ser denominada Comissão Nacional da Biodiversidade. 
Uma das principais mudanças que o novo decreto trouxe foi à inclusão, 
na Comissão Nacional da Biodiversidade, de representações dos povos 
indígenas, da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e da 
Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Meio Ambiente (ABEMA). 
Todas as ações do PRONABIO devem ser aprovadas pela Comissão 
Nacional de Biodiversidade – CONABIO, segundo o artigo o artigo 6º, do 
Decreto nº 4.703/2003. Compete a esta Comissão promover a implementação 
dos compromissos assumidos pelo Brasil junto à CDB, bem como identificar e 
propor áreas e ações prioritárias para a conservação e uso sustentável dos 
componentes da biodiversidade. 
 
 
 
 
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