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Staphylococcus aureus É a bactéria mais vezes envolvida em infecções hospitalares e Unidades de Saúde. A bactéria Staphylococcus aureus, encontrada na microbiota humana, em determinadas circunstâncias pode provocar de simples infecção até as mais graves infecções, sendo considerada a mais virulenta do seu gênero. O Staphylococcus foi descrito pela primeira vez em 1880, em pus de abscessos cirúrgicos, pelo cirurgião escocês Alexandre Ogston e atualmente é um dos microorganismos mais comuns nas infecções piogênicas em todo o mundo. Estrutura e fisiologia - Cocos Gram positivos de 0,5 a 1,5µm de diâmetro -Imóveis. -Arranjos: agrupados irregularmente (com aspecto semelhante a um cacho de uvas) do grego staphylé - Anaeróbias facultativos - Não possuem flagelos estrutura da bactéria ● cápsula de polissacarídeo ● contém o fator de coagulação ● Adesinas ● parede celular:ácido teicóico ● peptídoglicano ● Proteína A ● A membrana bacteriana é constituída de um complexo de proteínas, lipídios e uma pequena quantidade de carboidratos. Úbiquos: colonizam água, terra, produtos derivados de animais( leite, queijo, carne, ovos) Colonizam a pele dos seres humanos 30% dos humanos são colonizados. freqüentemente encontrada na pele(mãos) e nas fossas nasais de pessoas saudáveis Em indivíduos saudáveis, a pele normal é colonizada por aproximadamente oito a 10 espécies de Staphylococcus, incluindo o S. aureus. Bactéria extremamente resistente a condições adversas. Resistentes a ressecamento e calor Sensível a clorexidina Crescimento em meio agar sangue Fontes de contaminação: outros humanos, superfices e objetos contaminados( fomites), alimentos. Infecção: cortes, picadas de inseto, queimaduras, higiene precária. Favorecem a infecção: uso de drogas injetáveis, diabetes mellitus e doença renal cronica Doenças provocadas pelo Staphylococcus aureus Toxinas ● Os Staphylococcus aureus quando estão em condições favoráveis, produzem enterotoxinas que são o agente responsável pela intoxicação alimentar. ● Entre as toxinas produzidas por esse patógeno destacam-se as seguintes: alfa, beta e gama toxinas, a leucocidina, a toxina do choque tóxico e as enterotoxinas. ● Intoxicação alimentar ● Síndrome do choque tóxico ● Síndrome da pele escaldada ● Endocardite ● Pneumonia ● Osteomielite Grupo de risco ● Os sintomas são mais severos em crianças, em idosos e em indivíduos imunodeprimidos. Resistência antimicrobiana do Staphylococcus aureus Detectada resistência à penicilina logo após o início de seu uso na década de 40; Em 1960, a meticilina foi lançada no mercado; Resistência à meticilina, 1961; Responsáveis pelas infecções hospitalares; Antibiótico fabricado com o objetivo de combater as bactérias produtoras de beta-lactamases; Cepas de Staphylococcus aureus → resistência à meticilina; Tratamento auxiliar com glicopeptídeos, como vancomicina, teicoplanina ou linezolida. Prevenção/Diagnóstico O diagnóstico é feito a partir do isolamento da bactéria; Antibiograma → verificar qual o perfil de sensibilidade do microrganismo e qual o melhor antibiótico para tratar a infecção. Tratamento O tratamento é definido pelo médico de acordo com o tipo de infecção e sintomas do paciente; A partir do resultado do antibiograma, o médico pode indicar qual o antibiótico que terá mais efeito contra a bactéria, sendo o tratamento normalmente feito com meticilina ou oxacilina por 7 a 10 dias. O cotidiano da maioria dos profissionais de saúde envolve o contato com microrganismos cada vez mais resistentes, principalmente daqueles encontrados na microbiota hospitalar; como é o caso do S. aureus, é motivo de preocupação, ressalta a importância do investimento nas pesquisas tanto sobre a prevalência das infecções, quanto para a descoberta de novas estratégias terapêuticas e novos antibióticos. A prevenção e a conscientização dos profissionais de saúde se mostram atualmente a medida mais eficaz no controle das infecções hospitalares e no surgimento de novas cepas resistentes.
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