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portfólio 4 ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL

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Centro Universitário Faveni – Faculdade Futura
Trabalho apresentado ao curso de Pedagogia da Faculdade Futura
Disciplina: Orientação Educacional 
ALUNO: Jéssica Carvalho 
O planejamento é uma ferramenta que norteia a práxis pedagógica docente, oportunizando ao professor uma organização de métodos e currículos que serão desenvolvidos em seu cotidiano profissional e favorecem os meios para que o aluno se desenvolva com uma aprendizagem significativa e plena. Você, professor dos anos finais do Ensino Fundamental, apresentou um excelente trabalho e foi convidado por uma colega que assumiu a direção dessa escola para ocupar um cargo que por um bom tempo ficou vago: o de coordenador pedagógico. Em uma conversa particular entre você, as diretoras geral e adjunta, você ficou sabendo que o Projeto Político Pedagógico da escola estava desatualizado e não era utilizado, principalmente porque a maioria dos professores eram resistentes a ações pedagógicas e não se integravam ao planejamento educacional. Por isso, você recebeu a incumbência de articular, na próxima reunião, o corpo docente e equipe diretiva, a fim de engajá-los no planejamento educacional.
TAREFA
Sendo assim, organize as suas ideias e escreva o argumento que você usará na reunião, explicando os benefícios que o planejamento e a existência de um Professor Pesquisador Reflexivo (PPR) oportunizam ao cotidiano docente.
Frequentemente precisamos construir argumentos para convencer outras pessoas sobre algumas de nossas ideias. Duas situações são típicas: a primeira envolve as discussões e deliberações em processos (participativos ou não) de planejamento. Nelas, é comum tentarmos defender a importância de algumas medidas, explorar quais seriam as consequências de determinadas ações e porque acreditamos nisso, e assim por diante. O segundo tipo de situação é a redação de trabalhos técnicos, sejam científicos ou não (trabalhos acadêmicos, pareceres, relatórios, artigos científicos, dissertações, teses, etc.). Neles, a importância dos argumentos é crucial e clara: as ideias sendo transmitidas precisam estar devidamente estruturadas e embasadas, se quiserem ter alguma credibilidade.
Observa-se que ao longo do tempo a metodologia aplicada pelos professores de diversas áreas vem sofrendo transformações significativas, reduzindo aos poucos o método de ensino tradicional e tecnicista no desenvolvimento de suas aulas e incorporando novos métodos de ensino. Diante desses aspectos observamos que a partir da implementação de práticas inovadoras, o professor vem se habituando a novas tecnologias, buscando deferentes formas de ensino e pesquisa a serem aplicadas tanto em sala de aula, como também fora dela.
Dentro da nossa cultura educacional, professor e pesquisador são profissionais diferentes, mas se pararmos para analisar, veremos que são profissões que se cruzam, que podem perfeitamente ser trabalhadas em conjunto, tanto um professor pode ser um pesquisador como um pesquisador pode ser um professor.
Na nossa sociedade o professor é visto como aquele que coloca em prática o que diz os pesquisadores que seguem modelos clássicos, desconhecendo a prática da sala de aula.
Quando um professor é também um pesquisador (vice – versa) ele agrega ao seu currículo um forte ponto positivo, pois consegue aliar prática e teoria. São vários dentre os estudiosos que defendem a interação da prática (do professor) com a teoria (do pesquisador) dentre eles destacam-se Pedro Demo, Marli André, Zeichner. Cada um defende sua idéia a partir de um ponto de vista diferente.
Em uma visão mais tradicional o professor-pesquisador deve assumir as seguintes características:
· Um especialista em metodologia de pesquisa.
· Um grande conhecedor de estratégias.
· Um grande leitor do assunto de seu estudo.
· Uma pessoa capaz de utilizar mecanismos satisfatórios de coleta de dados.
Com uma visão menos rígida, um professor-pesquisador deve:
· Apresentar uma experiência prática sobre os mecanismos de ensino e aprendizagem.
· Ter consciência sobre problemas recorrentes em sala de aula.
· Ter poder de reflexão e questionamento.
· Ser capaz de resolver problemas.
· Expressar criatividade em suas ações.
Ser educador é formar seres pensantes que percebam que podem transformar as suas vidas e a de outras pessoas. Paulo Freire (1985), em seus estudos relata que o indivíduo deve saber sobre a sua realidade, para só então buscar transformá-la.
 O professor deve se preocupar em atingir da melhor forma possível, seus objetivos buscando uma reflexão junto aos alunos, sobre os desafios que permeiam o professor no contexto atual. Neste sentido os objetivos da pesquisa devem ser claros e possuir uma relevância acadêmica e social. A pesquisa é sempre uma investigação para conhecimento da realidade, entendimento sobre a mesma e quando necessário à busca de sua transformação.
 Na educação atual se busca um professor que possa desmistificar o processo de ensino-aprendizagem, estando disposto a modificar sua prática pedagógica para melhora-la. Cabe ao professor estimular a curiosidade de seu aluno, deixando-o livre para aventurar-se no mundo do saber, respeitando sua autonomia e sua dignidade, sendo tolerante com suas dificuldades, facilitando a superação da mesma.
    Neste sentido, percebe-se a importância da formação de um professor reflexivo/pesquisador para formação de um profissional capaz de analisar sua própria prática e através desta análise aprimorar sua prática pedagógica no sentido de formar cada vez mais pessoas capazes de pensar, formar para o pensamento e não simplesmente para a recepção de informações.
    Formar seres críticos caracteriza o desfecho final de todo o processo de ensino e aprendizagem, assim o professor não se atem apenas aos métodos tecnicista de ensino preparando assim indivíduos capazes de refletir as suas ações.
 - 
Jéssica Carvalho

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