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Apostila - PREVENÇÃO DE RISCOS EM ESPAÇO CONFINADO - 16h

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1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO PREVENÇÃO DE RISCOS EM 
ESPAÇO CONFINADO PARA VIGIAS E 
EMPREGADOS AUTORIZADOS 
 
Treinamento presencial teórico-prático Carga 
horária: 16h 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 2 
 
1.0 Introdução 
 
Este manual foi preparado para fornecer instruções sobre entrada e trabalho em espaços confinados. O programa 
de treinamento foi elaborado com base na normativa nacional NR33 e referência internacional. 
 
Trabalhos em espaços confinados são empreendimentos potencialmente perigosos, é preciso planejamento, treino, 
trabalho de equipe, e o uso correto das habilidades, técnicas e equipamentos. Embora em um treinamento não 
exista grande risco de acidente, isto não é impossível. Mesmo na prática, a falta de atenção em um determinado 
momento poderá causar um sério acidente. Todos são responsáveis pela saúde e segurança na sua área de 
trabalho, e todos devem estar atentos ao risco em potencial e fazer a sua parte para assegurar que as atividades 
sejam concluídas com segurança e sucesso. 
 
Em dezembro de 2001 a ABNT – Associação Brasileira de Norma Técnicas publicou a NBR 14787 –
“Espaço Confinado - Prevenção de acidentes, procedimentos e medidas de proteção’’, válida a partir de 
30.01.2002. 
 
Mais recentemente, mediante Portaria No- 202, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2006 do Ministério do Trabalho foi 
aprovada a NR33 - NORMA REGULAMENTADORA Nº. 33 - SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM ESPAÇOS 
CONFINADOS. 
 
No tocante a treinamento a NBR 14787 inclui, dentre outros, os seguintes requisitos: 
 
• O empregador, ou seu representante com habilitação legal, deve providenciar treinamento inicial e 
periódico de tal forma que todos os trabalhadores envolvidos com a questão do espaço confinado 
adquiram capacitação, conhecimento e habilidades necessárias para o desempenho seguro de suas 
obrigações designadas. 
 
• O empregador, ou seu representante com habilitação legal deve também certificar que o treinamento 
requerido tenha sido realizado. O certificado deve conter o nome de cada trabalhador, as assinaturas dos 
instrutores, o conteúdo programático e as datas de treinamento. A certificação estará disponível para 
inspeção dos trabalhadores e seus representantes autorizados. 
 
• Já para os serviços de resgate, os membros deverão ser capacitados, fazendo resgate em espaços 
confinados, ao menos uma vez a cada 12 meses, por meio de treinamentos simulados nos quais eles 
removam manequins ou pessoas dos atuais espaços confinados ou espaços confinados representativos 
(espaços que simulam os atuais). 
 
Salientamos que o intuito deste manual é o de servir somente como um auxílio para a equipe de instrutores e os 
participantes no treinamento. Ele não deve ser considerado ou usado como um documento independente. 
Encorajamos todos os participantes a levantar questões e suprimir todas as dúvidas durante o decorrer do 
treinamento, assim como também sempre informar à equipe de instrutores qualquer limitação física ou psicológica 
para que você possa concluir este treinamento de forma segura e satisfatória. 
 
Bom treinamento! 
 
 
2.0 Regulamentações sobre Espaço Confinado 
 
2.1 Definição de Espaço Confinado 
 
O que é espaço confinado? 
 
 
 
 
 
 
 
A definição de espaço confinado pode variar de um lugar para outro, mas é comum se dizer que espaço confinado 
tem as seguintes características: 
 
 3 
 
• É enclausurado ou parcialmente enclausurado; 
 
• Possui entradas e saídas limitadas ou restritas; 
 
• Não é designado para a ocupação humana contínua; 
 
• Possui risco conhecidos ou desconhecidos para o homem. 
 
Aqui estão alguns exemplos de definições para espaço confinado: 
 
Segundo a OSHA, espaço confinado é: 
 
• Grande o suficiente e configurado de tal forma para o trabalhador entrar e realizar seu trabalho; 
 
• Possui entradas e saídas limitadas e/ou restritas; 
 
• Não é desenhado para a ocupação humana; 
 
• Contém riscos atmosféricos; 
 
• Possui uma configuração interna que pode causar asfixia ou claustrofobia; 
 
• Possui agentes contaminantes agressivos à segurança e à saúde. 
 
Segundo a A.N.S.I (American National Standards Institute): 
 
Espaço confinado é uma área fechada que tem as seguintes características: 
 
• Sua função primária não é para a ocupação humana; 
 
• Possui entrada e saída restritas; 
 
• Pode conter risco em potencial. 
 
 
 
Segundo as Regras Ocupacionais de Segurança e Saúde do Canadá 
 
“Espaço confinado” é uma área enclausurada ou parcialmente enclausurada que: 
 
• Não é desenhado para ocupação humana, exceto quando o propósito é para execução do 
trabalho; 
 
• Possui meios de entrada e saída restritos; 
 
Possui riscos associados: 
 
I ) ao seu desenho, construção ou atmosfera; 
 
II ) os materiais ou substância dentro do mesmo; 
 
III ) qualquer outra condição relativa à segurança. 
 
Segundo a NBR 14787: 2001 da ABNT: 
 
Espaço confinado: É qualquer área não projetada para ocupação contínua à qual tem meios limitados de entrada e 
saída, e na qual a ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes perigosos e / ou deficiência / 
enriquecimento de oxigênio que podem existir ou se desenvolverem. 
 
2.2 Exemplos de Espaços Confinados: 
 
 4 
• Tanques de adubos 
• Silos 
• Fossas 
• Covas 
• Esgotos 
• Trincheiras 
• Asas de avião 
• Escavações 
• Tanques de soda cáustica 
• Fornos 
• Câmaras frigoríficas 
• Chaminés 
• Tanques 
• Caldeiras 
• Reservatório 
• Torres 
• Filtros 
• Reatores 
• Caixas d’água 
• Tanques de combustível 
• Misturadores 
• Caminhões tanques 
• Estações bombeadoras 
• Colunas 
• Cristalizadores 
• Contêineres 
• Vasos 
• Caixas subterrâneas 
• Silos de cimento 
• Silos graneleiros 
• Compartimentos de navios 
• Dutos de ar-condicionado 
• Trituradores 
• Vagões tanques 
• Vasos de pressão 
• Decantadores 
 
Esta é apenas uma lista de alguns tipos de espaços confinados encontrados na maioria das empresas e locais de 
trabalho. Outros tipos podem ser encontrados e muitas vezes passarem despercebidos. 
 
2.3 Razões para Entrada 
 
Por que entrar num espaço confinado? 
 
 
 
 
 
 
 
Embora expondo o trabalhador a certo risco, a entrada em espaço confinado muitas vezes é inevitável. A seguir 
algumas das razões para entrada em espaços confinados: 
Razões Típicas para a Entrada em Espaços Confinados 
 
• Limpeza e remoção de lodo e dejetos; 
• Inspeção de equipamento e condições; 
• Manutenção de tubos abrasivos e aplicação de revestimentos; 
• Rosqueamento, revestimento, cobertura e teste de rede de esgoto, petróleo, vapor e canos d’água; 
• Instalação, inspeção e conserto de válvulas, encanamentos, bombas, motores etc. em valas subterrâneas 
ou abóbadas; 
• Consertos, incluindo soldagem e ajuste de equipamento mecânico; 
• Ajuste e alinhamento de componentes mecânicos; 
• Leitura de manômetros e escalas, bússola, tabelas e outros indicadores; 
• Instalação, conserto e inspeção elétrica, telefones, fibras e cabos ópticos; 
• Resgate de trabalhadores que estão machucados ou inconscientes dentro do espaço. 
 
2.4 Autoridade Regulamentadora 
 
Muitos níveis de governo são responsáveis pela publicação das Normas Regulamentadoras de Espaços 
Confinados. Em qualquer país, mesmo no estado local, provincial ou federal, o governo pode regulamentar os 
trabalhos em espaço confinado. Muitos setores industriais têm suas próprias regulamentações para trabalhos 
específicos. Muitas companhias também mantêm em vigor regras e políticas pertencentes a espaços confinados 
que asseguram concordância com as regulamentações governamentais. É vital para qualquer um que trabalha em 
espaço confinado saber quem é a autoridade responsável pela sua área. 
 5 
 
No Brasil, é de responsabilidade do Ministério do Trabalho e Emprego a aprovação das Normas 
Regulamentadoras (NR’s) do capítulo V, títuloII, da CLT - Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à 
Segurança e Medicina do Trabalho (Conforme Lei 6.514, de 22-12-77, e Portaria 3.214 de 08-06-78). A NR em 
vigor que faz menção a espaços confinados é a NR-33. 
 
Já a ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas 
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos comitês Brasileiros (ABNT - CB) e dos Organismos de 
Normalização Setorial (ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (ABNT/CE), formadas por 
representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, 
laboratório e outros). 
 
Em dezembro de 2001, a ABNT aprovou a NBR 14787 “Espaço Confinado – Prevenção de acidentes, 
procedimentos e medidas de proteção”, válida a partir de 30/01/2002. 
 
Ocasionalmente, regras e políticas são estabelecidas pelos empregadores para não só atender senão até exceder o 
mínimo requerido pelas regulamentações. Geralmente as guias de procedimentos internos para programas de 
espaço confinado incluem os seguintes componentes: 
 
• Identificação de Risco (método pelo qual risco apresentados em espaço confinado devem ser 
identificado e avaliados antes da entrada). 
 
• Controle de Risco (procedimento, métodos e práticas requeridas para eliminar ou controlar o risco em 
espaços confinados). 
 
• Permissões de Entrada. (vide definição da NBR 14787 abaixo). 
 
• Equipamento Especializado (qualquer equipamento especial que deverá ser usado para a entrada dos 
trabalhadores). 
 
• Designação do Trabalhador (a designação, responsabilidade e deveres dos trabalhadores, que tiverem 
um papel específico, tais como trabalhadores autorizados, vigia, supervisores e equipes de resgate). 
 
• Teste e Monitoramento (para determinar se as condições são próprias para a entrada e se serão 
mantidas durante a entrada. Isto inclui condições atmosféricas aceitáveis para a entrada). 
 
• Coordenação com as Empreiteiras (os métodos para a coordenação das atividades de empreiteiras 
que realizarem trabalhos em espaços confinados). 
 
• Procedimento de Emergência (métodos para atenderem as emergências em espaços confinados, 
incluindo a provisão de equipamentos e designação dos socorristas). 
 
• Treinamento (requisitos de treinamento para trabalhadores autorizados, vigias, socorristas e 
supervisores). 
 
• Programa de Revisão (requerimentos para revisão de regras e políticas e cancelamento de permissão 
de entrada. Requerimentos que relatam a manutenção e a duração de tempo de entrada). 
 
A NBR 14787 TRAZ, DENTRE OUTRAS, AS SEGUINTES DEFINIÇÕES: 
 
Abertura de Linha: Alívio intencional de um tubo, linha ou duto que esteja transportando ou tenha transportado 
substâncias tóxicas, corrosivas ou inflamáveis, um gás inerte ou qualquer fluído num volume, pressão ou 
temperatura capaz de causar lesão. 
 
Aprisionamento: Condição de retenção do trabalhador no interior do espaço confinado que impeça sua saída do 
local pelos meios normais de escape ou que possa proporcionar lesões ou a morte do trabalhador. 
 
Área Classificada: Área na qual uma atmosfera explosiva de gás está presente ou na qual é provável sua 
ocorrência a ponto de exigir precauções especiais para construção, instalação e utilização de equipamento elétrico. 
 
Auto-Resgate: Capacidade, desenvolvida pelo trabalhador através de treinamento, que possibilita seu escape 
com segurança, de ambiente confinado em que entrou em IPVS. 
 6 
 
Avaliação de Local: Processo de análise onde os riscos aos quais os trabalhadores possam estar expostos num 
espaço confinado são identificados e quantificados. A avaliação inclui a especificação dos testes que devem ser 
realizados e os critérios que devem ser utilizados. 
 
NOTA: Os testes permitem que os responsáveis possam avaliar planejar e implantar medidas de controle 
adequadas para proteção dos trabalhadores autorizados e para garantir que as condições de entrada estão 
aceitáveis e poderão ser mantidas durante a execução do serviço. 
 
Condição de entrada: Condições ambientais que devem permitir a entrada em um espaço confinado com base 
em critérios técnicos de proteção para risco atmosférico, físicos, químicos, biológicos e/ou mecânicos que 
garantam a segurança dos trabalhadores. 
 
Condição imediatamente perigosa à vida ou a saúde (IPVS): Qualquer condição que cause uma ameaça 
imediata a vida ou possa causar efeitos adversos irreversíveis à saúde ou que interfira com a habilidade dos 
indivíduos para escapar de um espaço confinado sem ajuda. 
 
NOTA: Algumas substâncias podem produzir efeitos transientes imediatos que, apesar de severos possam passar 
sem atenção médica, mas são seguidos de repentina possibilidade de colapso fatal após 12 h a 72 h de exposição. 
A vítima pode não apresentar sintomas de mal-estar durante a recuperação dos efeitos transientes, porém está 
sujeita a sofrer um colapso. Tais substâncias em concentrações perigosas são consideradas como sendo 
“imediatamente” perigosas à vida ou à saúde. 
 
Engolfamento / Envolvimento: Condição em que uma substância sólida ou líquida, finamente dividida e 
flutuante na atmosfera, possa envolver uma pessoa e no processo de inalação, possa causar inconsciência ou 
morte por asfixia. 
 
Entrada: Ação pela qual as pessoas ingressam através de uma abertura para o interior de um espaço confinado. 
Essa ação passa a ser considerada como tendo ocorrido logo que alguma parte do corpo do trabalhador ultrapasse 
o plano de uma abertura no espaço confinado. 
 
Equipe de resgate: Pessoal capacitado e regularmente treinado para retirar os trabalhadores dos espaços 
confinados em situação de emergência e prestar-lhes os primeiros socorros. 
 
Espaço Confinado Simulado: É um espaço confinado representativo em tamanho de abertura, configuração e 
meios de acesso para treinamento do trabalhador, que não apresente riscos. 
 
Inertização: É um procedimento de segurança num espaço confinado que visa evitar uma atmosfera 
potencialmente explosiva através do deslocamento da mesma por um fluído inerte. 
Este procedimento produz uma atmosfera IPVS deficiente de oxigênio. 
 
Isolamento: È a separação física de uma área ou espaço considerado próprio e permitido ao adentramento, de 
uma área ou espaço considerado impróprio (perigoso) e não preparado ao adentramento. 
 
Permissão de entrada: Autorização escrita que é fornecida pelo empregador, ou seu representante legal, para 
permitir e controlar e entrada em um espaço confinado. 
 
Permissão para trabalho a quente: Autorização escrita do empregador, ou seu representante legal, para 
permitir operações capazes de fornecer uma fonte de ignição. 
 
Procedimento de permissão de entrada: Documento escrito do empregador, ou seu representante com 
habilitação legal, para a preparação e emissão da permissão de entrada. Assegura também a continuidade do 
serviço no espaço confinado permitido, até a sua conclusão. 
 
Programa para entrada em espaço confinado: Programa geral do empregador, ou seu representante legal, 
elaborado para controlar e para proteger os trabalhadores de riscos em espaços confinados e para regulamentação 
da entrada dos trabalhadores nestes espaços. 
 
Reconhecimento: Processo de identificação dos ambientes confinados e seus respectivos riscos. 
 
Trabalhador autorizado: Profissional com capacitação que recebe autorização do empregador, ou seu 
representante com habilitação legal, para entra em um espaço confinado permitido. 
 7 
 
Vedo (tampa ou tampão): vedação para qualquer abertura, horizontal, vertical ou inclinada. 
 
3.0 Programas de Entrada e Sistema de Permissão de entrada 
 
3.1 Programas de Entrada 
 
Segundo a NBR 14787, item 5, o empregador que possua um espaço confinado deve: 
 
• Manter permanentemente um procedimento de permissão de entrada que contenha a permissão de 
entrada, arquivando-a; 
 
• Implantar as medidas necessárias para prevenir as entradasnão autorizadas; 
 
• Identificar e avaliar os riscos dos espaços confinados antes da entrada dos trabalhadores; 
 
• Providenciar treinamento periódico para os trabalhadores envolvidos com espaços confinados sobre os 
riscos que estão expostos, medidas de controle e procedimentos seguros de trabalho; 
 
• Manter por escrito os deveres dos supervisores de entrada, dos vigias e dos trabalhadores autorizados 
com os respectivos nomes e assinaturas; 
 
• Implantar o serviço de emergências e resgate mantendo os membros sempre à disposição, treinados e 
com equipamentos em perfeitas condições de uso; 
 
• Providenciar exames médicos admissionais, periódicos e demissionais – ASO – Atestado de Saúde 
Ocupacional (Norma Regulamentadora – 7 do Ministério do Trabalho). 
 
NOTA: Abordar exames complementares requisitados pelo médico do trabalho, de acordo com a avaliação de 
tipo de espaço confinado. 
 
• Desenvolver e implantar os meios, procedimentos e práticas necessárias para operações de entradas 
seguras em espaços confinados, incluindo, mas não limitado aos seguintes: 
 
• Manter o espaço confinado devidamente sinalizado e isolado, providenciando barreias para proteger os 
trabalhadores que nele entrarão. 
 
• Proceder as manobras de travas e bloqueios quando houver necessidade. 
 
• Proceder à avaliação da atmosfera quando à presença de gases ou vapores inflamáveis, gases ou vapores 
tóxicos e concentração de oxigênio. 
 
• Proceder à avaliação da atmosfera quando à presença de poeiras, quando reconhecido o risco. 
 
• Purgar, inertizar ou ventilar o espaço confinado são ações para eliminar ou controlar os riscos 
atmosféricos. 
 
• Proceder à avaliação de riscos físicos, químicos, biológicos e/ou mecânico. 
 
Prevenção: Elementos de Programa de Espaço Confinado 
 
O trabalhador que for designado a entrar e trabalhar num espaço confinado pode ser exposto a inúmeros riscos, 
desde deficiência de oxigênio ou atmosfera tóxica, riscos elétricos, hidráulicos, químicos, etc. 
Portanto, é essencial para os trabalhadores desenvolverem e implantarem um programa escrito para a entrada de 
espaço confinado. 
 
Programa para espaço confinado deve incluir, mas não ser limitado, ao seguinte: 
 
• Identificação de todos os espaços confinados; 
 
• Colocação de um aviso de perigo na entrada do espaço confinado; 
 
 8 
• Avaliação dos riscos associados a cada espaço confinado; 
 
• Análise de segurança de trabalho para cada tarefa a ser realizado no espaço confinado; 
 
• Procedimento de Entrada de Espaço Confinado; 
 
✓ Plano inicial de entrada 
✓ Apontar pessoas para serem backups 
✓ Comunicação entre trabalhadores e backups 
✓ Procedimentos de resgate 
✓ Procedimentos de trabalho específico dentro do espaço confinado 
• Avaliação para determinar se a entrada é necessária – pode o trabalho ser realizado fora do espaço 
confinado; 
 
• Emissão de uma permissão de entrada para espaço confinado – isto é uma autorização e aprovação por 
escrito que específica o local e tipo de trabalho a ser realizado, e certifica que o espaço foi avaliado e 
testado por uma pessoa qualificada e que todas as medidas de proteção necessárias foram tomadas para 
assegurar a segurança do trabalhador. 
 
• Testar e monitorar a qualidade do ar nos espaços confinados para assegurar que: 
 
✓ O nível de oxigênio é de pelo menos 19,5% por volume. 
✓ Conteúdo de gases, vapores ou pó aerotransportado não excede a porcentagem permitida pelo L.I.E. 
✓ A concentração de substâncias de risco está dentro do permitido dos níveis expostos. 
 
• Preparação de entrada em espaço confinado 
 
✓ Isolamento /trava /etiqueta 
✓ Purificação e ventilação 
✓ Processo de limpeza 
✓ Requerimento de equipamentos e ferramentas especiais 
• Equipamento de Proteção Individual e roupas protetoras para serem usadas na entrada de espaços 
confinados 
 
✓ Capacete 
✓ Protetor de ouvidos 
✓ Luvas 
✓ Botas 
✓ Roupas protetoras 
✓ Máscaras 
✓ Cinto de segurança 
✓ Cabo guia e apetrechos 
✓ Mecanismo de levantamento 
 
• Treinar os trabalhadores e supervisores na seleção e uso de: 
 
✓ Procedimentos de entrada de segurança 
✓ Máscara 
✓ Cabo guias e sistema de recuperação 
✓ Roupas protetoras 
 
• Treinar os trabalhadores para resgates em espaços confinados. 
 
• Realizar reuniões para se discutir segurança em espaços confinados. 
 
• Disponibilidade e uso correto de equipamento de ventilação. 
 
• Assegurar que as condições permaneçam seguras enquanto trabalhadores estiverem dentro do espaço 
confinado. 
 9 
 
3.2 Sistemas de Permissão de Entrada 
 
A Permissão de Entrada é um documento que certifica que preocupações específicas tais como, isolamento, teste 
atmosférico e ventilação foram tomadas antes dos trabalhadores poderem entrar num espaço confinado. Uma 
pessoa qualificada deve completar a permissão antes de cada entrada, o sistema de permissão fornece um método 
sistemático para verificação de que todos os elementos do programa de entrada estejam funcionando. A 
permissão completa pode então ser usada para informar os participantes de riscos em potencial dentro do espaço 
confinado, colocando-se um aviso na entrada do espaço. Todos os participantes devem rever a permissão antes de 
entrar no espaço. 
 
A permissão é também uma ferramenta vital no caso de uma emergência dentro do espaço confinado. A 
permissão é um histórico escrito que detalha as condições dentro e fora do espaço confinado no momento da 
entrada. Atendentes e socorristas podem usar a permissão para obterem informação vital, tais como: medidas de 
isolamento prontas, últimas informações sobre as condições atmosféricas e a natureza do trabalho sendo 
realizado. 
 
Os propósitos de u 
1. Servir como método para planejamento de segurança de trabalho e evitar conflitos de segurança entre 
os trabalhos; 
 
2. Como um check-list para verificação dos procedimentos e equipamentos; 
 
3. Como um registro para resultados de testes atmosféricos e entradas 
 
4. Como um registro do que foi feito e como um documento legal para revisão do programa e/ou 
investigação do acidente; e 
 
5. Para atuar como um memorando no caso de emergência. 
As Permissões de Entrada podem ter várias formas, mas na sua complexidade freqüentemente depende da 
natureza da entrada e do trabalho sendo realizado. Em geral, uma permissão de entrada de trabalho deveria 
conter pelo menos as seguintes informações: 
 
ma permissão de entrada incluem: 
Elementos para Permissão Requeridos pela OSHA: 
 
➢ A identificação do espaço a ser entrado; 
 
➢ O propósito da entrada; 
 
➢ A data e a duração da entrada autorizada; 
 
➢ Descrição dos riscos do espaço; 
 
➢ Medidas tomadas para isolar o espaço e controlar os riscos; 
 
➢ As condições autorizadas para a entrada; 
 
➢ Resultados de testes iniciais e periódicos, incluindo o nome ou iniciais do teste e indicação de quando os 
testes foram feitos; 
 
➢ Procedimento de comunicação; 
 
➢ Equipamento especial requerido; 
 
➢ Identificação das pessoas autorizadas; 
 
➢ Qualquer outra autorização de entrada tais como as requeridas para trabalho com fogo; 
 
➢ Serviços de emergência e resgate que podem ser resumidos e seu significado; 
 
➢ Qualquer outra informação relevante; 
 10 
 
➢ A assinatura do supervisor ou sua rubrica. 
 
4.0 Riscos e Medidas de Controle 
 
4.1 Riscos 
 
Existem duas categorias importantes de riscos que podem ser encontradas dentro e fora e ao redor de espaço 
confinado: 
 
❖ Riscos atmosféricos; 
❖ Riscos Físicos (mecânicos, físicos, biológicos e outros). 
 
Os riscos atmosféricos relacionados ao ar que respiramos podem incluir deficiência de oxigênio na atmosfera, 
atmosferas enriquecidas de oxigênio, atmosferas inflamáveis e tóxicas. 
 
Riscos físicos são condições físicas que têm o potencial de causar stress ou prejudicar o corpo humano, mas não 
incluem riscos atmosféricos. Alguns riscos físicos podem de alguma maneira ser percebidos pelo sensohumano. 
Por exemplo, nós podemos ver uma máquina sem proteção ou sentir os efeitos de uma máquina muito quente. 
Outros riscos físicos tais como energia elétrica, podem ser menos detectáveis, riscos físicos existem também fora 
dos espaços confinados, em muitos locais de trabalho. 
 
A presença de riscos num espaço confinado apresenta um aumento de perigo devido aos meios limitados de saída, 
proximidade do risco e possíveis atrasos no caso de tratamento médico adequado. 
 
Categorias principais de Riscos incluem: 
 
❖ Trânsito 
 
❖ Sistema Mecânico 
 
❖ Máquinas Hidráulicas e Pneumáticas 
 
❖ Eletricidade 
 
❖ Fluxo de sólidos 
 
❖ Calor e frio extremo 
 
❖ Lama e incrustação 
 
❖ Substâncias Químicas Corrosivas 
 
❖ Riscos Biológicos 
 
❖ Animais 
 
❖ Material Radioativo 
 
❖ Níveis de volume alto; 
 
❖ Rampas, deslizes e quedas. 
Formas de riscos de energia incluem: 
 
• Energia Cinética – Esta é a energia presente nos objetos que se movimentam. Por exemplo, energia 
cinética encontrada em lâminas, cintos e volantes; 
 
• Energia Potencial – Energia potencial é a energia armazenada em partes que não se locomovem, mas 
que poderiam se eles fossem liberados ou iniciados. Alguns exemplos incluem molas em maquinaria, 
balanças de peso e cargas elevadas; 
 
 11 
• Energia Elétrica – Essa é a energia presente em fios elétricos, transformadores, circuitos fechados e 
motores; 
 
• Energia Hidráulica – É o fluxo sob pressão, como em alguns guinchos e cilindros; 
 
• Energia Pneumática – Energia presente onde líquido ou gases são pressurizados, incluindo vapores e 
substâncias químicas. Alguns exemplos incluem encanamentos, linhas de segurança, tanques de 
armazenamento pressurizado. 
 
Conforme a NBR 14787: 2001, a definição de atmosfera de Risco é a seguinte: 
 
Condição em que a atmosfera, em um espaço confinado, possa oferecer riscos ao local e expor os trabalhadores 
ao perigo de morte, incapacitação, restrição da habilidade para auto-resgate, lesão ou doença aguda causada por 
uma ou mais das seguintes causas: 
 
➢ Gás / vapor ou névoa inflamável em concentrações superiores a 10% do seu limite inferior de 
Explosividade (LIE) (Lower Explosive Limit – LEL); 
➢ Poeira combustível viável em uma concentração que se encontre ou exceda o limite inferior de 
Explosividade (LIE) (Lower Explosive Limit – LEL); 
 
Nota 1 - Mistura de pó combustível com ar pode sofrer ignição dentro de suas faixas explosivas as quais são 
definidas pelo limite inferior de Explosividade (LIE) e o limite superior de Explosividade (LIE). 
 
O LIE está geralmente situado entre 20 e 60 g/m³, (em condições normais de pressão e temperatura) ao passo 
que o LSE se situa entre 2 e 6 Kg/m³ (nas mesmas condições ambientais de pressão e temperatura) se as 
concentrações de pó podem ser mantidas fora dos seus limites de Explosividade, as explosões de pó serão 
evitadas”. 
 
 
Nota 2 – As camadas de poeiras, diferentemente dos gases e vapores, não são diluídas por ventilação ou difusão 
após o vazamento ter cessado; 
 
Nota 3 – A ventilação pode aumentar o risco, criando nuvens de poeira, resultando num aumento da extensão; 
 
Nota 4 – As camadas de poeira depositadas podem criar um risco cumulativo, enquanto gases ou vapores não; 
 
Nota 5 – Camadas de poeira pode ser objeto de turbulência inadvertida e se espalhar, pelo movimento de 
veículos, pessoas, etc. 
 
➢ Concentração de oxigênio atmosférico abaixo de 19,5% ou acima de 23% em volume: 
 
Concentração atmosférica de qualquer substância cujo limite de tolerância seja publicado na NR-15 do Ministério 
do Trabalho e Emprego ou em recomendação mais restritiva (ACGIH), e que possa resultar na Nota 2 – As 
camadas de poeiras, diferentemente dos gases e vapores, não são diluídas por ventilação ou difusão após o 
vazamento ter cessado; 
 
Nota 3 – A ventilação pode aumentar o risco, criando nuvens de poeira, resultando num aumento da extensão; 
 12 
 
Nota 4 – As camadas de poeira depositadas podem criar um risco cumulativo, enquanto gases ou vapores não; 
 
Nota 5 – Camadas de poeira pode ser objeto de turbulência inadvertida e se espalhar, pelo movimento de 
veículos, pessoas, etc. 
 
➢ Concentração de oxigênio atmosférico abaixo de 19,5% ou acima de 23% em volume: 
 
Concentração atmosférica de qualquer substância cujo limite de tolerância seja publicado na NR-15 do Ministério 
do Trabalho e Emprego ou em recomendação mais restritiva (ACGIH), e que possa resultar naNota – IPVS – 
também é conhecido como: IDLH – Immediately dangerous to health and life. 
 
4.2.1Exemplos de Projetos de Trava Elétrica 
 
Cadeados de interruptor de Circuito 
 
Projeto de trava de interruptor de Circuito se encaixa sob um interruptor desligado. Um cadeado então pode ser 
preso. 
 
 
Travas de Interruptor de Parede 
 
Instala-se trava de parede removendo o espelho do interruptor, após a instalação recoloca-se o espelho 
novamente. Esses dispositivos permitem que o interruptor seja desligado e travado. 
 
 
 
 
 
 
Cadeado de Fusível 
 
Cadeados são usados com a de trava de fuzil porque a própria trava pode causar um curto-circuito no sistema. 
 13 
 
 
 
4.2.2 Exemplo de Dispositivos de travas para Sistemas Pressurizados: 
 
Travas para Válvula Esférica de 
Registro de Bóia 
 
Esses dispositivos de trava deslizam sobre o cabo da válvula e são bem apertados. O cadeado é utilizado para 
assegurar a trava. 
 
Drenando e Fechando 
Um método de fechar um encanamento é instalando uma tampa ou placa para que a cavidade do encanamento 
seja completamente fechada. 
Trava de Válvula de Comporta 
 
Este desliza por sobre o volante da válvula de comporta. O cadeado está fixado. Correntes podem também ser 
usadas para travar uma válvula de comporta. 
 
 
 
Bloqueio Duplo e Drenagem 
 
Três válvulas numa configuração T. 
Com as duas válvulas fechadas e travadas e a válvula de dentro aberta e travada, o fluxo do produto é evitado. 
 
 
 14 
 
 
 
Grupo de travas
 
 15 
 
 
 
 
 
 
 
Num espaço confinado onde mais de uma pessoa tem acesso, um grupo de travas 
pode ser necessário. No Grupo de travas cada trabalhador coloca seu próprio 
cadeado em um dispositivo de combinação de trava. 
 
 
 
 
 
 
Trabalhos maiores, envolvendo um número maior de funcionário, precisarão de procedimentos especiais de trava que 
serão supervisionados por um único funcionário autorizado. A qualquer momento o procedimento inteiro deverá 
permanecer no controle desta pessoa. Em tais casos, um lugar espacial deverá ser usado para manter todas as 
chaves. 
 
4.2.3 Medidas para Controle de Risco de Energia 
 
Os trabalhadores são responsáveis por entender e seguir as políticas e procedimentos do programa de travas e 
etiquetamento. Nenhum funcionário deverá tentar usar travas e etiquetamento a menos que ele tenha sido treinado 
especificamente nas medidas e procedimentos de controle de risco na sua área de trabalho. Aqui estão os seis passos 
principais para isolamento de risco elétrico. 
 
Preparação para Bloqueio 
 
➢ Determine os tipos e fontes de energia a serem controlados; 
 
➢ Obtenha e reveja as instruções de bloqueio e isolamento para o sistema em questão. 
 
Desligando o Equipamento 
 
➢ Siga as instruções do empregador ou dos fabricantes para desligar. 
 
Isole o Equipamento 
 
➢ É mais do que somente desligar o equipamento. 
 
➢ Feche as válvulas, desligue o interruptor de circuito e 
 
➢ Desligue todas as fontes de energia tais como fios elétricos secundários, vapores ou sistemas hidráulicos ou 
pneumáticos. 
 
Aplique dispositivo de Trava e Etiquetamento 
 
 
 16 
➢ Aplique um cadeado e etiqueta a todos os interruptores, válvula e outros dispositivos de isolamento de 
energia. 
 
Controle de Energia Armazenada 
 
➢ Alivie, desligue ou restrinja qualquer resíduo de risco de energia que possa estar presente; 
 
➢ Verifique se toda a movimentação parou; 
 
➢ Alivie a pressão dastravas; 
 
➢ Esvazie todos os canos; 
 
➢ Esvazie todas as linhas e deixe as válvulas abertas; 
 
➢ Dissipe calor ou frio extremo; 
 
➢ Purifique o tanque e as linhas de processo; 
 
➢ Instale grupos de fios para descarga elétrica de capacitadores; 
 
➢ Bloqueie ou trave o equipamento elevado e qualquer parte mecânica que possa virar ou se mover. 
 
Verifique Equipamento isolado 
 
➢ Avise trabalhadores e tenha certeza de que todos estão fora da área a ser fechada; 
 
➢ Teste para ter certeza de que o sistema certo foi travado e não foi operado; 
 
➢ Acione todos os botões de início e todos os controles ativados, então desligue novamente; 
 
➢ Faça arranjos para que uma verificação de trava seja feita regularmente no período do trabalho. 
 
Removendo Travas e Etiquetas 
 
Depois do trabalho completo, todos os equipamentos devem ser verificados e todas as ferramentas e os equipamentos 
relatados. Isto assegura que nada seja deixado no espaço confinado. Quando remover as travas e etiquetas, lembre-
se do seguinte: 
 
➢ Informe todos os trabalhadores envolvidos (participantes, atendentes, supervisores e outros); 
 
➢ Conduza uma contagem para assegurar que todos estão fora da área; 
 
➢ Remova os dispositivos da trava e faça com que todos os trabalhadores removam os seus próprios; 
 
➢ As etiquetas devem ser assinadas e devolvidas, juntamente com a permissão de entrada; 
 
➢ Notifique os trabalhadores afetados que as travas serão removidas. 
 
 
 17 
Não deixe sua trava no lugar uma vez que seu turno acabou! 
 
 
Nunca corte um cadeado! 
 
➢ Sempre notifique um supervisor ou gerente que o cadeado está preso e que a pessoa a quem o cadeado 
pertence não está no lugar. 
 
5.0 Riscos Atmosféricos e Medidas de Controle 
 
5.1 Riscos Atmosféricos 
 
Nos Estados Unidos, o Centro de Administração de Segurança e Saúde (OSHA) estima que 90% das lesões dos 
trabalhadores e suas respectivas mortes ocorridas em espaço confinado é o resultado de riscos atmosféricos. 
 
Um risco atmosférico é uma atmosfera que pode expor os trabalhadores ao risco de morte, incapacidade, debilitação 
no auto-resgate, lesão ou doença aguda de uma ou mais das seguintes causas: 
 
Deficiência ou enriquecimento de oxigênio 
 
➢ Atmosferas Tóxicas ou venenosas. 
 
 
 18 
5.1.1 Atmosferas com Deficiência de Oxigênio 
 
Em geral, isto é considerado um risco primário associado a espaço confinado. Respirar oxigênio deficiente pode causar 
falta de coordenação, fadiga, erro de julgamento, vômito, inconsciência e finalmente, a morte. Asfixia por deficiência 
de oxigênio freqüentemente ocorre quando as vítimas, sem saber do problema, chegam ao ponto onde elas não 
podem mais salvar a si mesmo ou pedir ajuda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atmosferas com níveis abaixo da quantidade de oxigênio normal são comuns em espaços confinados. Níveis de 
oxigênio abaixo de 19.5% não são considerados seguros. 
 
Deficiências de oxigênio podem ser causadas por: 
 
Consumo – Que pode incluir: 
 
➢ Combustão – soldagem ou tochas de corte; 
 
➢ Decomposição de material orgânico – comidas podres ou refugo, plantas vivas e fermentação; 
 
➢ Oxidação de metal – ferrugem. 
 
Adsorção – Que pode incluir: 
 
➢ O próprio recipiente ou produto estocado no recipiente; Ex: Carbono ativado. 
Efeitos de vários níveis de oxigênio 
 
 
 Oxigênio por volume Resultado da Condição / Efeito em Humanos 
 
 23% ou mais Oxigênio Enriquecido, risco excessivo de incêndio 
 
 23.0% Oxigênio Enriquecido 
 
 20.9% Concentração de Oxigênio de “Ar normal” 
 
 19.5% Nível Mínimo de Segurança 
 
 16% Desorientação, julgamento e fadiga. 
 
 14% Falha de Julgamento e fadiga. 
 
 8% Falha de Memória, desmaio. 
 
 6% Dificuldade em respirar, morte em poucos minutos. 
 
 
 19 
 
Deslocamento: – Que pode incluir: 
 
➢ Purificação intencional com gases inertes (Nitrogênio, dióxido de Carbono, Helio ou vapor) para remover 
resíduos químicos, gases ou vapores; 
 
➢ Purificação não intencional com gases prejudiciais à saúde e a vida, Ex: Escape do Motor. 
 
5.1.2 Atmosfera enriquecida de oxigênio 
 
Quando o oxigênio excede 23,5 % do volume, (OSHA) ou 23% do volume (NR) a atmosfera passa a ser conhecida 
como atmosfera de oxigênio enriquecido. Uma atmosfera de oxigênio enriquecido é perigosa porque pode causar um 
sério risco de incêndio. Matérias inflamáveis irão chegar ao ponto de ignição e queimarão muito rápido em atmosferas 
de oxigênio enriquecido. A causa comum disto é o vazamento de oxigênio de tubos ou cilindros ou reações químicas. 
 
5.1.3 Atmosferas Inflamáveis 
 
Gases inflamáveis, vapores e poeira apresentam um sério risco em espaços confinados. Estes podem estar presentes 
devido às substâncias contidas no espaço, ou podem ser introduzidos como resultado do trabalho a ser realizado, ex: 
o uso de solventes comuns inflamáveis, tintas etc. 
 
Limite Inferior de Explosividade (LIE) X Limite Superior de Explosividade (LSE) 
 
 10% do LIE (OSHA) 
 Limites de Explosividade 
 
A mistura de combustível e oxigênio que se ascenderá é diferente para cada gás combustível. Este ponto, definido 
como Limite de Explosividade, fica entre o Limite Inferior de Explosividade (LIE) e o Limite Superior de 
Explosividade (LSE). 
 
Muitas Regulamentações Governamentais permitem a concentração de até 10% do seu LIE. A concentração zero é a 
permitida na maioria das vezes e é padrão para muitas indústrias. Lembre-se que atmosferas em espaços confinados 
podem mudar como resultado das atividades de trabalho dentro ou redor do espaço confinado. 
 
 
EXPLOSIVA
Combustível
0%
POBRE
L.I.I. L.S.I.
EXPLOSIVA RICA
100%Ar
0% Ar
100% Combust.
Muito Gás e pouco ArPouco Gás
Flare
 
 20 
Fontes de Ignição 
 
Em Espaços Confinados com atmosfera inflamável, existem muitas fontes possíveis de ignição que podem iniciar 
incêndio ou explosão: 
 
• Chamas Abertas – Soldadores, aquecedores abertos ou material fumegante; 
• Centelha Elétrica – Fios soltos, terminais de conexão, revezamentos e tomadas; 
• Faísca Produzida por Atrito – Ferramenta de ferro em contato com metal ou cimento; 
• Superfícies Quentes – Linhas de energia, resistência de aquecedores e Lâmpadas; 
• Eletricidade Estática – Fluxo de fluídos através de tubos, cintos frouxos e roldanas e transferência 
pneumática de materiais divididos; 
• Reações Químicas – Reações entre substâncias químicas em contato com oxigênio. 
 
5.1.4 Atmosferas Tóxicas 
 
Atmosferas tóxicas em espaços confinados podem causar sérios problemas de saúde e até mesmo a morte. O seu 
efeito físico venenoso pode ser imediato, retardado, ou uma combinação de ambos. Por exemplo, exposição em 
concentração baixa de gás carbônico causa dano cerebral não perceptível, enquanto concentrações maiores resultam 
rapidamente em morte. 
 
A presença de substâncias é geralmente o resultado de material previamente estocado no espaço ou devido ao uso de 
revestimentos, solventes ou preservativos. Material orgânico em decomposição não somente desloca o oxigênio como 
também pode produzir gases tais como metano, monóxido de carbônico, dióxido de carbônico e gás sulfídrico. É 
também possível que gases tóxicos entrem no espaço confinado por causa de procedimentos impróprios de 
isolamento. 
 
Embora alguns tenham cor ou odor, a maioria dos gases tóxicos não é detectável por nenhum sentido humano. Eles 
podem penetrar no corpo de quatro maneiras: Absorção, ingestão, inalação e injeção. 
Associações Industriais e Governamentais impõem limites paraa concentração de contaminantes tóxicos aos quais 
trabalhadores podem ser expostos durante períodos longos ou curtos de tempo. Alguns são definidos da seguinte 
maneira: 
 
Limites de tolerância (LT) – a concentração de um contaminante transportada pelo ar, ao qual se acredita que 
quase todos os trabalhadores possam ser repetidamente expostos, todos os dias, durante um período de trabalho de 
vida sem desenvolver efeitos adversos. Esses são geralmente expressos em Partes por Milhões (PPM) do 
contaminante. Isto é um termo usado pela Conferência do Governo Americano e Higienistas Industriais (ACGIH). 
 
Concentração por tempo Médio (TWA) – Isto se refere à concentração de contaminantes e o tempo médio para 
uma jornada de oito horas de trabalho e quarenta e oito horas por semana, que quase todos os trabalhadores são 
repetidamente expostos, todos os dias, sem efeito adverso. Isto permite um período de exposição abaixo do LT para 
reduzir o total de exposição a níveis adequados. (ACGIH). 
 
Limite de exposição em curto prazo (STEL) – Isto é definido como um período de quinze minutos do período 
médio que não deve ser exercido mesmo se às oito horas TWA forem abaixo dos LT. Exposições em curto prazo não 
devem ser permitidas por mais de quinze minutos e devem ocorrer não mais que quatro vezes por dia com pelo 
 
 21 
menos quatro horas entre duas exposições sucessivas. O uso de STEL’s previne danos potenciais de exposições de 
curto prazo que seria de outra maneira permitida pela TWA (ACGIH). 
 
Concentração Teto – A natureza de tal material é tamanha que, nem um tempo médio ou um STEL previne 
proteção adequada. Por esses materiais a concentração teto define níveis de exposição que não devem nunca ser 
exercidas. (ACGIH). 
 
(Condição Imediatamente Perigosa à Vida e a Saúde (IDLH) ou IPVS) – é definido pela OSHA como qualquer 
condição que represente uma ameaça imediata ou retardada para a vida ou que cause efeitos adversos irreversíveis 
para a saúde ou que interfiram com a habilidade individual de se escapar do espaço confinado. 
 
Limite de Exposição Permitida (PEL) – Concentração de ar contaminado estabelecido pela OSHA. 
 
Limites de Exposição Recomendados (REL) – Concentração de ar contaminado estabelecido pelo Instituto 
Nacional de Saúde e Segurança Ocupacional (NIOSH). Diferente dos LT’s e PEL’s que têm um tempo e concentração 
média (TWA) são baseados em dez horas de jornada por dia e quarenta por semana. 
 
 
 
 
 
Exemplos de LT – TWA Produtos químicos selecionados 
Gás Fórmula Densidade 
LT-TWA 
(ppm) 
ODHL/IPVS 
(ppm) 
Limite de 
Explosividade 
Acetileno CH3 0,91 AS NA 2,5-8,2% 
Amônia NH3 0,59 25 500 16-25% 
Benzeno C6H6 2,70 0,5 500 1,3-7,1% 
Dióxido de Carbono CO2 1,53 5.000 40.000 Não Inflamável 
Monóxido de Carbono CO 0,97 25 1.200 12,5-74% 
Cloro CI 2,50 0,5 10 Não Inflamável 
Etileno CH2 1,00 AS AS 2,7-36% 
Hélio He 0,1368 AS AS Não Inflamável 
Hidrogênio H2 0,6950 AS NA 4 -7,5% 
Cianeto de Hidrogênio HCN 0,90 4,7 T 50 5,6-40% 
Sulfeto de Hidrogênio H2S 1,19 10 100 4,0-44% 
Metano CH4 0,55 AS AS 5-15% 
Gás Natural 0,55 AS AS 3,8-17% 
Nitrogênio N2 0,97 AS AS Não Inflamável 
Dióxido de Nitrogênio NO2 1,5890 3 20 Não Inflamável 
Dióxido Sulfúrico SO2 2,2640 2 100 Não Inflamável 
Tolueno C6H5CH 1,20 50 500 1,1-7,1% 
Xileno C6H4 1,10 100 900 1-7% 
 
 
 
 
 
 
T Teto 
ILDH/IPVS Imediatamente Perigosa a Vida e a Saúde 
LT-TWA Limite de Tolerância / Concentração Média Diária 
PPM Partes por Milhão (10.0000 = 1%) 
AS Asfixiante Simples 
Densidade Indica se o gás é mais pesado ou mais leve que o ar. Ar normal possui densidade 1 
 
 
 22 
 
 
5.2 Medidas de Controle Atmosférico 
 
Dada à severidade dos riscos atmosféricos possíveis em espaço confinado, é imperativo que medidas de controle e 
procedimentos se segurança sejam colocados. Medidas de Controle para riscos atmosféricos incluem: 
 
• Purificação ou purga 
 
• Teste Atmosférico 
 
• Ventilação 
 
• Equipamento usado em Atmosferas inflamáveis e; 
 
• Equipamento de Proteção Individual 
 
5.2.1 Purgas 
 
Purga é o processo de deslocamento dos gases de risco e vapores no espaço confinado através da introdução de ar, 
vapor ou gases inertes. Enquanto a purga pode reduzir os riscos associados com a substância específica, (ex. gases 
inflamáveis), também pode criar novos riscos, tais como deficiência de oxigênio. Por esta razão a purga deve ser 
sempre seguida de ventilação. 
 
Uso de Vapores 
 
Em alguns casos vapores podem ser usados para purgas de espaços que contenham baixos pontos de inflamabilidade, 
solventes hidrocarbonados, combustível de motores e outros produtos derivados do petróleo. Purgas por vapor 
também pode soltar crostas, alcatrão e materiais viscosos presos em paredes ou fendas. O vapor deve ser introduzido 
numa temperatura acima de temperatura interna do espaço em pelo menos 77°C. Caso contrário o vapor será 
condensado assim que introduzido e os contaminantes não serão forçados para fora. Isto pode criar uma possibilidade 
de risco de calor. E cuidados devem ser tomados para que não haja uma deformação ou rachadura das paredes. 
 
Durante a purificação do espaço com gases inertes tais como dióxido de carbono e nitrogênio pode reduzir os riscos 
de inflamabilidade. Cuidados devem ser tomados para evitar correntes de eletricidade estática durante esse processo, 
e depois que a purificação for completada, ar respirável deve ser introduzido no espaço. 
 
5.2.2 Teste Atmosférico 
 
Uma pessoa competente deve conduzir o teste atmosférico. Ele deve ser treinado, ter experiência e habilidades 
necessárias para: 
 
1. Selecionar os instrumentos apropriados para determinar em primeira mão os riscos atmosféricos; 
 
2. Verificar se os instrumentos estão funcionando corretamente; 
 
3. Usar os instrumentos de maneira a assegurar que a atmosfera no espaço esteja completamente avaliada; 
 
4. E corretamente avaliar os resultados dessa medida. 
 
 23 
 
Purga e ventilações não garantem a segurança em atmosferas de espaços confinados. O espaço deve ser testado 
imediatamente antes de qualquer entrada pela possibilidade de três riscos, sendo eles: 
 
• Deficiência ou enriquecimento de oxigênio 
 
• Inflamabilidade 
 
• Atmosferas Tóxicas 
 
A ordem dos testes é importante. Teste níveis de oxigênio primeiro, ou simultaneamente, isto é 
necessário porque muitos detectores portáteis de gás podem dar uma leitura errada da inflamabilidade 
em atmosferas de deficiência de oxigênio ou enriquecida. 
 
Qualquer espaço confinado deve ser avaliado em três pontos: 
 
Primeiro, a atmosfera no espaço deve ser testada para entrar e determinar se é aceitável. 
Segundo a atmosfera deve ser verificada durante a entrada para se certificar que continua seguro. 
Terceiro, em algumas situações, será necessário avaliar a exposição dos trabalhadores a agentes contaminantes 
gerados por processos realizados durante a entrada. 
 
Avaliação de entrada 
 
Uma típica avaliação de entrada envolve o uso de leituras de amostras de instrumentos de avaliação do nível de 
oxigênio, materiais combustíveis e agentes contaminantes tóxicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A pessoa responsável pelo teste deve esperar o tempo apropriado para que o instrumento utilizado permita que uma 
amostra seja retirada e analisada. Se condições aceitáveis existirem, os resultados devem ser anotados na permissão 
de entrada e a entrada então deve proceder. 
 
O espaço confinado deve ser verificado na 
sua superfície, meio e fundo por causa da 
estratificação de gases e vapores. Espaços 
longos e horizontais, tais como vagões 
devem ser testado nos seus espaços 
representativos ao longo de seu 
Testes iniciais deverão ser realizados 
fora do espaço, inserindo-se um pedaço 
de tubo flexível. Quando o selo for 
quebrado no recipiente que pode conter 
grande concentração de tóxicos, o 
equipamento protetor deverá ser usado 
para garantir a segurança dos 
trabalhadorescontra vazamentos de 
gases. 
 
➔Devido à densidade dos gases.
CH4 = 0,55
CO = 0,97
Ar = 1,00
H2S = 1,19
Gasolina = 3,40
 
 
 24 
comprimento, ou seja, no meio e em ambos 
os cantos. Nos Estados Unidos, a OSHA 
requer um teste a cada 1,20cm. 
 
Condições Aceitáveis para Entrada 
 
As autoridades governamentais tendo jurisdição irão regulamentar as condições de uso atmosférico que serão 
aceitáveis em qualquer entrada. Trabalhadores também podem definir padrões que possam ser mais exigentes do que 
aqueles requeridos pelo governo. Essas condições devem ser obtidas e mantidas durante toda a permanência no 
espaço confinado. 
 
Por exemplo, muitos órgãos requerem volume de oxigênio entre 19,5% e 23%, gases combustíveis e vapores abaixo 
de 10% do LIE e toxinas abaixo do LT apropriado. Existem muitas outras restrições dependendo da natureza do 
trabalho a ser realizado. Podem também haver requerimentos para equipamentos de proteção pessoal e outras 
medidas se os níveis específicos não puderem ser atingidos ou mantidos. 
 
Monitoramento durante a Entrada 
 
Mesmo que um teste de avaliação da entrada indique uma atmosfera aceitável, as condições atmosféricas podem 
mudar de repente. Um ambiente enriquecido de oxigênio pode ser produzido pelo vazamento de um soldador, o ar 
pode ser deslocado por gás inerte ou substância tóxica contaminante pode penetrar. Portanto, na entrada do espaço 
confinado durante o teste atmosférico, monitoramento contínuo deve ser realizado. 
 
 
Monitoramento contínuo envolve a leitura direta e pessoal dos monitores que continuamente monitoram o ar no 
espaço. Este método pode ser tão simples quanto anexar um monitor em um funcionário enquanto o trabalho está 
sendo realizado. Monitoramento contínuo pode detectar rapidamente até mesmo uma mudança mínima na atmosfera. 
Muitos monitores são equipados com alarmes automáticos, trabalhadores podem ser avisados de uma condição de 
risco iminente muito antes. 
 
Amostra Pessoal 
 
Trabalhadores que podem ser expostos a substâncias muito perigosas carregam dispositivos de amostra pessoal. O 
dispositivo é usado depois da entrada para avaliar o nível de exposição, para determinar a efetividade da ventilação e 
cumprir com a regulamentação. Trabalhadores que são monitorados desta maneira recebem treinamento especial e 
são equipados com proteção pessoal especial. 
 
5.2.3 Ventilação 
 
Ventilação é o processo de se movimentar continuamente ar fresco através do espaço. Ventilação pode ser realizada 
desta maneira: 
 
• Substitua ar contaminado com ar limpo; 
 
• Diminua a chance de exposição mantendo a atmosfera abaixo do LIE no espaço; 
 
• Reduza ou elimine a toxidade dentro do espaço diminuindo a concentração de qualquer substância tóxica no 
espaço; 
 
 
 25 
• Aumente a chance de sobrevivência de qualquer vítima presa no espaço criando uma atmosfera de 
sobrevivência; 
 
• Resfrie o local 
 
Tipos de Ventilação 
 
Existem dois tipos 
• Natural e Mecânica. 
 
Ventilação Natural: 
 
Depende da motivação da corrente de ar naturalmente, sem assistência de equipamento para a ventilação de um 
espaço confinado. Dependendo da configuração do espaço, a ventilação natural, juntamente com a eliminação da 
introdução de novas substâncias contaminantes, pode ser suficiente para controlar ou atenuar os riscos atmosféricos. 
No entanto, isto é um processo lento e não será freqüentemente suficiente para manter condições adequadas no 
espaço. 
 
 
 
 
 
 
 
Ventilação Mecânica: 
 
Usa meios mecânicos para mover o ar dentro e fora dos espaços confinados, é muito conhecida como “ventilação 
forçada”. 
 
5.2.4 Métodos de Ventilação Mecânica 
 
Tipos de ventilação mecânica incluem: 
 
• Fornecimento de ventilação; 
 
• Exaustor geral de ventilação; 
 
• Exaustor local de ventilação; 
 
• Provisão local de ventilação; 
 
• Sistemas combinados 
 
Fornecimento de Ventilação 
 
Ventilação pressurizada positiva (VPP) empurra o ar para dentro do espaço fazendo com que o ar contaminado saía 
através de qualquer abertura disponível. Testes mostram que isto pode ser o meio mais eficiente de ventilação. Tem 
efeito principalmente onde o ar contaminante consiste em vapores difusos em todo o espaço. 
 
 
 26 
Exaustão 
 
 
Este método puxa o ar para fora do espaço. 
Ar fresco é soprado para dentro do espaço através de aberturas disponíveis. 
Se o exaustor puder ser colocado perto de onde os contaminantes estiverem concentrados o efeito será melhor. 
Cuidado deve ser tomado na área fora do espaço. 
 
 
 
Ventilação Geral 
 
 
 
 
Qualquer dos sistemas de fornecimento de ventilação ou exaustão pode ser usado ou combinado resultando na 
ventilação geral. O ar contaminado é diluído pelo ar que entra antes de ser expelido. A ventilação geral funciona muito 
bem quando a deficiência de oxigênio é o risco principal. Quando usado durante e produção de operações de risco, 
tais como trabalho em temperaturas elevadas, testes atmosféricos e monitoramento contínuo são necessários. 
Respiradores também podem ser necessários. 
 
Para a ventilação geral ser efetiva, os contaminantes não devem ser altamente tóxicos e suas concentrações devem 
ser baixas. Trabalhadores não devem estar perto da fonte contaminante. 
 
O ventilador é considerado a melhor maneira de ventilar atmosferas tóxicas ou inflamáveis. O exaustor pode ser 
direcionado para evitar contaminação na área ao redor do espaço. Fornecimento de ventilação pode agitar os 
contaminantes e dispersá-los através da atmosfera. 
 
Ventilação geral descarrega a atmosfera fornecendo ou exalando grandes volumes de ar. Move os contaminantes para 
fora do espaço e dentro da atmosfera, mas não reduz a quantidade total de contaminantes liberados dentro do 
espaço. 
 
 
 27 
Ventilação Local com Exaustor – Este método é usado quando contaminantes são colocados ou gerados em um 
ou mais pontos específicos. Um sistema de exaustor local bem desenhado pode capturar quase todos os 
contaminantes antes que sejam difundidos no espaço. Isto é feito quando se coloca o duto do exaustor onde há 
concentração de contaminantes. 
 
Ventilação local com exaustor é uma maneira excelente de controlar materiais tóxicos inflamáveis dentro do espaço. 
Use um exaustor local de ventilação durante um trabalho de temperatura elevada, operações de trituração ou limpeza 
com solventes. 
 
Sistemas Combinados – Combinar sistema de ventilação de fornecimento e exaustor pode aumentar a eficiência do 
sistema de ventilação. Isto requer ventiladores múltiplos e condutores. 
 
5.2.5 Equipamento Usado em Atmosferas Inflamáveis 
 
A primeira e melhor precaução antes de entrar em um espaço confinado onde atmosferas inflamáveis estão presentes 
é a redução de risco para 0% de LIE. Deve ser reconhecido, no entanto, que em alguns espaços, não é possível obter 
ou manter este nível com segurança. Como resultado, existem muitas medidas que podem ser usadas para prevenir a 
introdução de fontes de ignição, incluindo: 
 
• Ferramentas não faiscantes; 
• Equipamento a prova de Explosão; 
• Equipamentos Intrinsecamente Seguros. 
Ferramenta Não Faiscante 
 
Ferramentas especiais que não produzem faísca são confeccionadas em bronze ou liga de cobre-berílio. Essas 
ferramentas são conhecidas como não faiscantes, no entanto, ainda é provável a emissão de faíscas no atrito com 
outras superfícies. A energia da faísca, porém, é tão baixa que é incapaz de inflamar todos os vapores, mas pode 
inflamar alguns vapores que requerem pouca energia para ignição provocando um efeito em cadeia. 
 
Equipamento a Prova de Explosão 
 
Equipamento a prova de explosão é desenhado para evitar risco de explosão de duas maneiras. Primeiro, o 
equipamento é desenhado para suportar a força de explosão resultante de qualquer ignição interna. Segundo o 
equipamento é desenhado para que gases quentes de combustível sejam esfriados antes que saiam não 
representando um riscode ignição no espaço confinado. Muitos sistemas de combustão são desenhados para ser a 
prova de explosão. 
 
Equipamentos Intrinsecamente Seguros 
 
Equipamentos que são desenhados e certificados como intrinsecamente seguros são desenhados de tal maneira que a 
faísca ou calor produzido não inflamarão concentrações de gases específicos tais como, vapores, poeiras, fibras. A 
maioria dos detectores portáteis de gases é classificada dessa maneira. 
 
Equipamentos Intrinsecamente Seguros são classificados de acordo com a Classe, Divisão e Grupo de risco. O sistema 
mais comum usado nos Estados Unidos está incluído no Código Elétrico Nacional e destacado aqui: 
 
 
 
 
 28 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Divisão II 
 
Líquidos ou Gases que estão em contêineres 
fechados ou os sistemas são: 
 
- manuais 
- processados 
- usados 
 
Concentrações são normalmente providas por 
meio de ventilação mecânica positiva 
 
- adjacente à classe I 
Divisão II 
 
- Normalmente não encontradas no ar 
- Acumulação normalmente suficiente para 
interferir com operações normais de equipamentos 
elétricos ou outros 
- No ar resultante de mal funcionamento de 
equipamento de produção 
- A acumulação é suficiente para interferir na 
dissipação de calor de equipamento elétrico 
- Acumulações podem se inflamar devido à falha 
de equipamento elétrico. 
Classe I 
Vapores e gases inflamáveis 
Divisão I 
Existe sob condições normais 
 
Pode existir por causa de: 
- Operações de conserto 
- Operações de manutenção 
- Vazamento 
 
Concentrações liberadas por causa de: 
- quebra do equipamento 
- quebra do processo 
- falha na operação do equipamento 
- falha no processo de operação que causará 
- falha simultânea do equipamento elétrico 
Grupo A 
 
Atmosferas que contém 
acetileno 
Grupo B 
Atmosferas tais como butadieno, etileno óxido, 
óxido e propileno, acroleína ou hidrogênio (ou 
gases e vapores com risco equivalente ao 
hidrogênio tais como: gases fabricados) 
Grupo C 
 
Atmosferas de ciclopropano, éter, etileno, ou 
gases e vapores de risco equivalentes. 
Grupo D 
 
Atmosferas de acetona, álcool, amônia, 
benzina, butano, gasolina, hexano, 
solventes, laquês e vapores de risco 
equivalentes. 
Classe II 
Poeiras Inflamáveis 
Divisão I 
Existem sob condições normais 
 
Combustíveis misturados produzidos por: 
- Falha de equipamento mecânico 
 
Operação anormal do equipamento e 
fornecimento de fonte de ignição de: 
- falha simultânea de operação e dispositivos 
de produção 
- falha simultânea de equipamento elétrico 
Poeiras eletricamente transportadas podem 
estar presentes. 
 
 29 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5.2.6 Equipamento de Proteção Individual 
 
Onde a atmosfera em um espaço não pode ser corrigida em níveis absolutos de segurança e a entrada pode ser feita, 
empregadores devem fornecer equipamento de proteção individual adequados para o risco. O exemplo mais comum 
disto é o fornecimento de equipamento de proteção respiratória. 
 
Respiradores são classificados em duas categorias amplas: 
 
• Purificação de ar e Suprimento de ar 
 
Equipamento de Proteção Respiratória (EPRs) 
 
Divisão II 
Fibras manuseadas, exceto durante 
a fabricação, escoamento e durante 
o processo de fabricação. 
Grupo E 
 
Atmosferas contendo poeira de metal 
inflamável (independente de sua 
resistência, poeiras de características de 
riscos similares (<100 ohm 7 cm) ou 
poeiras elétricos transportadas. 
Grupo G 
Atmosferas contendo poeira inflamável 
tendo a resistência > 100 ohm 7 cm Poeiras 
eletricamente não transportáveis. 
 
Grupo F 
 
Atmosferas contendo Carbono inflamável, carbono preto, 
carvão ou pó de carvão, que tenham > 8% do total de 
material volátil ou se essas poeiras são sensibilizadas e 
apresentam um risco de explosão e tem resistência > 100 
ohm 7 cm, mas < ou = 100m ohm/cm 
 
Classe III 
Fibras Inflamáveis Flutuantes 
Divisão I 
Fibras ou materiais que produzem 
combustão flutuante e que são 
fabricadas, estocadas e 
manuseadas. 
Não Agrupadas 
Fabricantes tais como tecelagens, fresadores. 
Fibras incluem raion, algodão, sisal, cânhamo, juta e musgo. 
 
 30 
São usados para filtrar ou remover contaminantes do ar no espaço antes de ser respirado. Eles vêm em três tipos 
diferentes: 
 
1. Removedor Particular; 
 
2. Removedores de Gás e Vapor; 
 
3. Combinação dos dois. 
 
Estes respiradores contam com uma vedação rígida, então um teste de vedação é essencial. Trabalhadores que devem 
vestir esses respiradores por longos períodos freqüentemente usarão máscaras filtrantes que fornecerão uma pressão 
positiva com um capuz ou máscara, reduzindo esforço para respirar. 
 
Máscaras Filtrantes podem ser usadas quando: 
 
• A atmosfera contém oxigênio suficiente; 
 
• Concentração de contaminação é conhecida; 
 
• Níveis de contaminação não podem exceder fatores de proteção. 
 
 
 
Respiradores com suprimento de ar ou Proteção Autônoma 
 
Proteção Autônoma com cilindro para as costas; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Equipamento de proteção autônoma com linha de ar mandado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Respiradores com suprimento de ar fornecem ar respirável de uma fonte através de uma mangueira até a máscara do 
respirador. Sistemas usados em locais de risco devem suprir ar para que haja uma pressão positiva na máscara. 
 
Respiradores com suprimento de Ar por mangueiras ou ar mandado, fornecem um suprimento ilimitado de ar em 
trabalhos de risco atmosférico. O cumprimento da mangueira deve ser limitado 100 metros. A mangueira pode 
 
 
 
 31 
também prejudicar a mobilidade, enrugar, romper e ser desconectada. Por estas razões, quando os respiradores de 
suprimento de ar são usados em ambiente IPVS devem ser equipados com um cilindro de escape extra que fornecem 
uma fonte de ar independente. Isto permite que o participante tenha ar suficiente para desligar a mangueira 
defeituosa e sair do espaço. 
 
Equipamento de Proteção Respiratória Completo fornece ar de um cilindro carregado pelo funcionário. 
Usado com mais freqüência em incêndios, O PA oferece um nível muito alto de proteção. Suas desvantagens incluem 
o tamanho, volume e a duração limitada de uso. 
 
6.0 Deveres e Responsabilidades de Trabalhadores, Atendentes e Supervisores 
 
Supervisores, atendentes e trabalhadores devem todos ser designados e treinados para realizar atividades específicas 
antes, durante e depois de entrar num espaço confinado. Aqui está um resumo das obrigações de cada conforme a 
NR33: 
 
Supervisores 
 
Supervisores são responsáveis pela coordenação da operação de entrada. Eles são responsáveis também pela entrada 
e sua duração e pela segurança de todos os participantes. Os supervisores de entra devem: 
 
• Conhecer os riscos que podem acontecer durante a entrada, incluindo os sintomas, e as conseqüências de sua 
exposição. 
 
• Verificar a permissão e certificar-se que todos os testes específicos foram concluídos; 
• Certificar-se que o serviço de resgate está disponível e que os meios de comunicação estão funcionando 
corretamente. 
 
• Remover os indivíduos não autorizados que entrarem, ou que tentarem entrar em espaço permitido durante 
as operações de entrada. 
 
• Terminar a entrada e cancelar a permissão quando a operação for completada. 
 
• Assegurar que condições aceitáveis sejam mantidas quando a responsabilidade do espaço for transferida a 
outro supervisor, por exemplo, durante uma mudança de turno. 
 
NR33 
 
33.3.4.5 O Supervisor de Entrada deve desempenhar as seguintes funções: 
a) emitir a Permissão de Entrada e Trabalho antes do início das atividades; 
b) executar os testes, conferir os equipamentose os procedimentos contidos na Permissão de Entrada e Trabalho; 
c) assegurar que os serviços de emergência e salvamento estejam disponíveis e que os meios para os acionar 
estejam operantes; 
d) cancelar os procedimentos de entrada e trabalho quando necessário; e 
e) encerrar a Permissão de Entrada e Trabalho após o término dos serviços. 
 
 
 32 
Pessoal Autorizado 
 
Esses são os trabalhadores que entram no espaço para realizar o trabalho. Eles podem ser trabalhadores ou podem 
ser trabalhadores de uma empreiteira contratada para trabalhar em espaço confinado. Todas as pessoas autorizadas 
devem: 
 
• Conhecer os riscos a que podem ser expostos durante a entrada, incluindo os sinais, sintomas e 
conseqüências da exposição destes riscos. 
 
• Usar equipamento requerido corretamente. 
 
• Comunicar se com os atendentes para que estes possam monitorar os trabalhadores e possam alertar os 
participantes de uma emergência. 
 
• Alertar o atendente quando o trabalhador reconhecer qualquer sinal de perigo ou sintoma de exposição a uma 
situação perigosa ou detectar uma condição proibida. 
 
• Sair do espaço permitido tão rápido for possível quando receber o comando do atendente ou supervisor de 
entrada para fazê-lo ou quando defrontar com uma situação perigosa. 
 
 
 
 
Atendentes (Vigia) 
 
Pelo menos um atendente deve estar de plantão fora de cada espaço permitido durante a operação de entrada. 
Atendentes monitoram as atividades dos trabalhadores autorizados. Eles não podem realizar outros trabalhos que 
possam interferir com as responsabilidades do atendente do espaço permitido. 
 
Eles são os salva-vidas dos trabalhadores. Atendentes devem: 
 
• Conhecer os riscos a que podem ser expostos durante a entrada, incluindo os sinais, sintomas conseqüências 
a exposição desses riscos. 
 
• Estar atentos a quaisquer efeitos e comportamento na exposição de risco. 
 
• Manter uma contagem exata dos trabalhadores autorizados no espaço permitido e assegurar que todos os 
meios usados para identificar os participantes (listas, sistemas de rastreamento etc...) identificam 
precisamente quem está no espaço permitido. 
 
• Permanecer fora do espaço permitido durante operações de entradas até ser substituído por outro atendente. 
 
• Comunicar-se com participantes para monitoramento de sua posição e alertá-los em caso de necessidade de 
evacuação em uma emergência. 
 
• Monitorar atividades dentro e fora do espaço para determinar se é seguro para os participantes permanecer 
dentro. 
 
• Dar comando de evacuação se necessário. 
 
 33 
 
• Avisar pessoal não autorizado para permanecerem distante do espaço permitido ou mandá-los sair se já 
estiver dentro. 
 
• Relatar entradas não autorizadas para o supervisor de entrada e participantes autorizados dentro do espaço. 
 
• Realizar resgates externamente. 
 
• Soar o alarme em caso de emergência, e ficar de prontidão para fornecer informação ao time de resgate. 
 
33.3.4.7 O Vigia deve desempenhar as seguintes funções: 
a) manter continuamente a contagem precisa do número de trabalhadores autorizados no espaço confinado e 
assegurar que todos saiam ao término da atividade; 
b) permanecer fora do espaço confinado, junto à entrada, em contato permanente com os trabalhadores 
autorizados; 
c) adotar os procedimentos de emergência, acionando a equipe de salvamento, pública ou privada, quando 
necessário; 
d) operar os movimentadores de pessoas; 
e) ordenar o abandono do espaço confinado sempre que reconhecer algum sinal de alarme, perigo, sintoma, 
queixa, condição proibida, acidente, situação não prevista ou quando não puder desempenhar efetivamente suas 
tarefas, nem ser substituído por outro Vigia. 
 
 
7.0 Entrada de Espaço Confinado e Equipamento de retirada 
 
Essa sessão mostra alguns dos equipamentos que são usados para fazer o espaço confinado mais seguro. Máscaras 
respiratórias serão mostradas separadamente em outra sessão. Essa informação serve somente com um breve resumo 
de alguns equipamentos geralmente usados> Qualquer um que se envolver numa entrada de espaço confinado deve 
completar com sucesso o treinamento adequado para uso do equipamento que poderão usar. Treinamento deve 
consistir na experiência atual em se usar o equipamento corretamente e com segurança e também ser administrado 
por pessoal qualificado. 
 
Nunca tente usar um equipamento de segurança no qual você não foi treinado! 
 
Entrada de Espaço Confinado e Equipamento de Retirada incluem: 
 
• Tripé 
 
• Monopés 
 
• Sistemas de redução com cordas 
 
• Guincho mecânico 
 
• Linha de vida 
 
• Cintos de segurança 
 
• Equipamento de comunicação 
 
 34 
 
• Exaustor e ventilador; e 
 
• Detectores portáteis de gás. 
 
7. 1 Tripés 
 
Tripés se suportam sozinhos, geralmente 
têm pés telescópios que podem ser 
ajustados para acomodar a extensão da 
altura. 
 
Tripés ou aparelhos de poço, como são 
conhecidos aqui no Brasil são muitos 
eficientes em movimentação horizontal 
e vertical, mas se tornam instáveis se 
força lateral for feita sobre ele. Isto pode 
ocorrer se cordas forem utilizadas para o 
levantamento e puxadas para o lado ou 
quando o atendente levantar o trabalhador 
para fora do espaço e tentar empurrá-lo 
para o lado da abertura. 
 
Cuidados devem ser tomados na escolha de um tripé. Lembre-se dos seguintes itens: 
 
• Somente use tripé que forem feitos para a carga humana. Seu aparelho tem que ter a garantia do fabricante 
de que suporta o levantamento de carga humana e não deve ser usado para outras tarefas. 
 
• Sempre siga as instruções dos fabricantes para inspeções, montagem e uso do aparelho. Você é responsável 
por essa operação. 
 
• Nunca coloque mais de uma pessoa no aparelho de uma só vez a menos que você esteja CERTO de que o 
aparelho sustentará a carga. A maioria dos aparelhos foram feitos somente para o uso individual. 
 
• Se você estiver usando uma corda para levantar ou abaixar uma pessoa, puxando a corda através da polia ou 
mosquetão preso ao pé do aparelho reduzirá a tração de lado no aparelho e possíveis inclinações. 
 
7. 2 Monopés 
 
Outro sistema pré - montado é o monopé. Muitos estilos estão disponíveis, e alguns têm um sistema de chapa 
permanente instalado na base para montagem, outros se suportam sozinhos e alguns podem se seguros no teto ou 
pontos de fixação na parede para aumento de versatilidade. Sistemas de monopés são populares em espaços muito 
freqüentados e podem ser fabricados especialmente para o cliente e para propósitos específicos. Uma vantagem do 
monopé sobre o aparelho de poço é a redução do risco de queda. 
 
Cuidados devem ser tomados quando a seleção do monopé. Lembre-se dos seguintes itens: 
 
• Somente use monopés feitos para sustento da carga humana. Seu monopé deve ter garantia do fabricante 
para cargas humanas e não deve ser usado para outras tarefas. 
 
 35 
 
• Sempre siga as instruções dos fabricantes para inspeções, montagem e uso do aparelho. Você é responsável 
por essa operação. 
 
• Nunca coloque mais de uma pessoa no aparelho de uma só vez a menos que você esteja CERTO de que o 
aparelho sustentará a carga. 
 
• Quando levantando ou abaixando um participante, use um segundo dispositivo de carga juntamente com o 
sistema principal. 
 
7. 3 Guincho Mecânico & Trava-Quedas 
 
Tripés e monopés são geralmente 
equipados com sistema de guincho 
contendo um comprimento de 
aproximadamente 6 cm de diâmetro 
de cabo de aço, embora existam diâmetros 
maiores e cabos de aço inoxidável também 
disponíveis. Esses guinchos também são 
usados para levantar e abaixar pessoal 
onde escadas ou outros meios de acesso 
não sejam possíveis. 
 
Aviso! – Quando usando guinchos para 
levantar ou baixar uma pessoa 
verifique se são assegurados pelas autoridades 
da sua jurisdição. Nunca use um guincho 
desconhecido para trabalhar com o seu pessoal. 
 
 
Guinchos mecânicos são relativamentefáceis de 
montar e requerem treinamento limitado. 
Guinchos de segurança podem incorporar polias internamente, 
e/ou separadamente podem ser usados para proteger 
participantes de riscos de quedas no evento de uma 
falha de componente. 
 
7. 4 Sistemas de Redução com Cordas 
 
Sistemas de redução refere-se à quantidade de força feita para mover uma carga. Por exemplo: se uma carga de 
aproximadamente 45 kg pode ser levantada quando se aplica uma força de 12 kg na manivela, a redução é de 4 para 
1. Ambos os guinchos mecânicos e sistemas baseados em redução com polias e cordas permitem que participantes 
sejam retirados de espaços confinados. 
 
Sistemas de cordas são ferramentas muito versáteis para se usar em espaço confinado. Cordas são relativamente 
leves, fortes e podem ser usadas numa variedade de situações em que tripés mais pesados, monopés e guinchos não 
são muito práticos. Os componentes usados para criar sistemas mecânicos de avanço usando cordas incluem: 
Cordas, mosquetões, polias e trava-quedas. 
 
 
 36 
Para um sistema de elevar e abaixar com redução feito de cordas, completo com trava-quedas atuarem como uma 
catraca ou um freio de emergência teria de ser preso no participante. Um sistema de retirada usaria um trava-quedas 
para prender o sistema de retirada com redução na corda de emergência. Um mosquetão seria amarrado na corda 
para apertar e segurar a carga enquanto o trava-quedas é recolocado. 
 
Todos os equipamentos usados em qualquer sistema de baseado em cordas, polias e mosquetões devem ser 
aprovados e classificados para carga humana! Cordas, mosquetões, polias e trava-quedas também existem para 
outras utilidades e não são próprios para sistemas de retirada usados nas entradas de espaço confinado. 
 
Sistemas de retirada com redução, podem ser pré - montados ou construídos. 
 
7.5 Sistemas de Redução Pré Montadas com Cordas 
 
 
Empresas oferecem sistemas de redução pré - montados. Isto fornece várias vantagens e 
previne erros enquanto na montagem. Esses sistemas são fáceis de usar e precisam do mínimo 
de montagem, mas não podem ser convertidos diferentemente do que já são. 
 
 
 
 
 
 
 
 
7.6 Sistemas de Redução com Bloqueio construídos com Cordas 
 
Equipes de resgate são favorecidas na montagem do sistema de redução e bloqueio com cordas devido à facilidade 
deles. Somente sistemas de redução e bloqueio são considerados neste manual. O sistema que é construído ao lado 
da entrada do espaço pode ser construído de acordo com as especificações exigidas para a realização da tarefa. As 
variáveis importantes são: 
 
• Comprimento da corda solicitada; 
 
• Número de pessoas disponíveis e reduções necessárias (3:1, 4:1, 5:1 etc...); 
 
• Peso do socorrista e/ou vítima a ser resgatado. 
 
 
É importante lembrar que quando mais 
redução é necessária, mais corda será 
utilizada. Para um transporte de 15 metros 
usando um sistema de 4:1, cerca de 
60 metros de corda serão necessários. 
Além disso, quanto mais alto o sistema, mais 
tempo se leva para completar o transporte. 
 
 
Construção de sistemas de redução com bloqueio feito de cordas: 
 
 
 37 
 
Para construir um sistema simples de redução com bloqueio: 
 
1. Comece fazendo um nó 8 com laço no final da corda. Esse nó deve ser compacto com uma pequena volta que 
permita o máximo transporte. 
 
2. Coloque a corda no chão ou em outra superfície plana com o nó 8 na sua mão esquerda 
 
3. Prenda o mosquetão no nó 8 
 
4. Faça um laço na corda com sua mão direita para que a corda forme então um U 
 
5. Coloque a polia no U da corda, e deslize o mosquetão na polia 
 
6. Faça outro laço com a corda na sua mão, para que o U fique em cima do nó 8. 
 
7. Coloque a polia no U da corda e prenda no mosquetão no topo do nó 8. 
 
8. repita dos passos 4 até o 7, para ser ter uma redução de 4:1. O mosquetão com o nó 8 será preso no ponto 
de ancoragem. 
 
9. Se o sistema de redução e bloqueio for usado como um sistema de retirada, o trava-quedas pode ser colocado 
no mosquetão da parte de baixo. 
 
10. Se o sistema for usado para levantar e abaixar, o trava-quedas deverá suspender e abaixar do topo da 
polia, e ser preso na corda oposta à linha de transporte. 
 
Os nós que são necessários para construir e operar no sistema de redução e bloqueio com corda simples e incluem: 
 
• Nó 8 com laço (para segurar o sistema de corda e atrelar) 
 
• Nó 8 com laço passante (para segurar a corda do sistema e atrelar) 
 
• Nó simples (como segurança para o 8 passante; 
 
• Nó meia-volta do fiel (para uso independente da corda de segurança). 
 
 
7.7 Cintos de Segurança para Entrada em Espaços Confinados 
 
Entrada em espaço confinado requer que, na maioria dos casos, o participante vista um cinto de segurança com uma 
linha da vida e uma ancoragem fora do espaço confinado. Os propósitos de se vestir cintos incluem: 
 
1. Facilitar o resgate pelo lado externo de um participante por um atendente no caso de emergência; 
 
2. Permitir aos socorristas um método de localizar emergências no espaço confinado; 
 
3. Fazer com que o resgate de vítima inconsciente fique mais seguro, rápido e fácil. 
 
 
 38 
Cintos de segurança devem ser presos corretamente e todas as fitas, cintos, fivelas e manivelas presos 
confortavelmente. Cintos devem ser do tipo aprovado para a entrada de espaço confinado por uma autoridade 
competente. Cintos devem ser inspecionados antes e depois de cada uso, e atenção especial deve ser dada ao 
seguinte: 
 
✓ As tiras devem ser examinadas para averiguar se as fibras e cordões estão quebrados ou desgastados. 
Atenção especial deve ser dada às tiras do cinto por estas receberem peso extra. 
 
✓ Rebites devem ser presos e impossibilitados de mover-se com os dedos. As faces dos rebites devem ficar sob 
a superfície do cinto e não dobrar para que a borda corte e tira. 
 
✓ Anéis tipo D e suas presilhas devem ser verificados na sua condição geral, uso, corrosão, rachaduras e 
qualquer descoloramento que podem indicar corrosão. 
 
✓ Fivelas devem ficar livres de distorção, deformação, rachaduras ou bordas afiadas que possam afetar as tiras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7.8 Equipamento de Comunicação 
 
A comunicação em espaço confinado é um processo vital e apresenta desafios. Comunicações claras, rápidas e 
confiáveis são de vital importância para os participantes. A comunicação é essencial para o atendente ser capaz de 
alertar os participantes de qualquer condição de perigo ou necessidade de evacuação do espaço. Além disso, 
comunicação clara permite ao atendente monitorar os participantes em sua condição física e psicológica e detectar 
sintomas que possam ser causadas por deficiência de oxigênio ou exposição tóxica. São os métodos de comunicação: 
 
• Visual; 
 
• Verbal Direta; 
 
• Radio sem fio 
 
• Via cabos 
 
Comunicação Visual requer linha direta de visão entre o atendente e os participantes. Um sistema claro de sinais 
manuais claros e inteligíveis pelos trabalhadores realizando o trabalho. O sinal visual manual não é prático devido de 
visibilidade, luz baixa e obstruções. 
 
 
 39 
Comunicação Verbal Direta é também raro em espaços confinados. Barulho, obstruções e distância 
freqüentemente fazem com que a fala entre participantes e atendentes seja duvidosa e impossível. 
 
Sistemas de Comunicação sem Fio 
 
As vantagens de um sistema sem fio são é claro, que não tem fios, e pode ter um número ilimitado de usuários, 
permite liberdade de movimentos e usa equipamento de rádio. As desvantagens para um resgate em espaço 
confinado são: 
 
• Está sujeito à falha na freqüência em algumas áreas. 
 
• Não deixa as mãos livres uma vez que o botão tem que ser acionado para falar. 
 
• Assessórios VOX necessitam de um bom ajuste e podem ser ligados e travados em áreas de grande barulho. 
 
• A interferência na Freqüência de rádio pode ser afetada nas leituras e outros equipamentos tais como

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