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(roteiro) nove noites

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ROTEIRO DE LEITURA
Nome: _________________________________________________ N.º: ___________
Série: 3.ª Turma: _________ Turno: _________ Unidade: BJ ___________________
NOVE NOITES – BERNARDO CARVALHO
O AUTOR
• Bernardo Carvalho (1960): escritor, jornalista, 
colunista do jornal Folha de S.Paulo. 
ENREDO E PERSONAGENS
• Buell Quain: Antropólogo (etnólogo) americano, 
ligado à universidade de Columbia. Vem ao Brasil 
para estudar os índios, mas acaba se suicidando 
em 2 de agosto de 1939, aos 27 anos. 
• Bernardo Carvalho (personagem): Escritor, 
jornalista, alter ego do autor. Ao ler uma notícia 
de jornal sobre a figura de Buell Quain se 
interessa pela personagem e parte atrás de sua 
história. Na infância, o narrador tem lembranças 
de suas andanças pelo Xingu acompanhando o 
pai que comprava terras por lá.
• Manoel Perna: Narrador-personagem (marcado 
em itálico). Escreve cartas para um suposto 
amante de Quain. Narra as nove noites em que 
acompanhou Quain. Engenheiro da cidade de 
Carolina.
• Heloísa Alberto Torres: Diretora do Museu 
Nacional e responsável pelos antropólogos 
americanos no Brasil.
• João e Ismael: Índios que acompanhavam Buell 
quando ele se suicidou.
TEMAS CENTRAIS
• Realidade e ficção, memória e imaginação. 
“Alucinar o externo.”
• Buell Quain era um cientista promissor. 
Representa a ciência e a racionalidade, mas 
é contaminado por seu objeto de estudo e fica 
louco. Sua loucura também se deve à sífilis.
• Narrativa paranoica: No final do romance a 
paranoia contamina a narrativa do jornalista.
• O retrato dos índios é realista.
• Índios Trumai e Krahô.
• O Estado Novo de Getúlio Vargas e sua relação 
com o pesquisador estrangeiro.
NARRATIVA
TEMPO NARRATIVO: 
• 2001 até 2011: De quando o jornalista lê a 
notícia sobre Buell Quain até 2011 quando vai 
para os EUA procurar informações sobre Quain.
• Meados dos anos 1940: Narrativa de Manoel 
Perna.
• Quando Buell Quain estava no Brasil nos anos 
1930.
AGRADECIMENTOS 
(Este agradecimento está no fim do livro).
Este é um livro de ficção, embora esteja 
baseado em fatos, experiências e pessoas reais. 
É uma combinação de memória e imaginação – 
como todo romance, em maior ou menor grau, de 
forma mais ou menos direta. Ao longo da pesquisa 
que o precedeu, contei com o auxílio de várias 
pessoas, a começar por Mariza Corrêa. Sem ela, 
provavelmente eu nunca teria sabido da existência 
de Buell Quain e este livro não existiria.

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