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UNIVERSIDADE FEDERAL DO 
TRIÂNGULO MINEIRO 
HOSPITAL DE CLÍNICAS 
Tipo do 
Documento 
PROTOCOLO 
PRT.SVSSP.005 - Página 1/36 
Título do 
Documento 
PRECAUÇÕES E ISOLAMENTO Emissão: 21/10/2020 Próxima revisão: 
21/10/2022 
 
Versão: 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRECAUÇÕES E ISOLAMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 UNIVERSIDADE FEDERAL DO 
TRIÂNGULO MINEIRO 
HOSPITAL DE CLÍNICAS 
Tipo do 
Documento 
PROTOCOLO 
PRT.SVSSP.005 - Página 2/36 
Título do 
Documento 
PRECAUÇÕES E ISOLAMENTO Emissão: 21/10/2020 Próxima revisão: 
21/10/2022 
 
Versão: 2 
 
 
 SUMÁRIO 
 
 1. OBJETIVO........................................................................................................... 3 
 2. MECANISMO DE TRANSMISSÃO DOS MICRORGANISMOS................................ 3 
 3. TIPOS DE PRECAUÇÕES...................................................................................... 4 
 
4. DEMAIS MEDIDAS DE CONTROLE DA TRANSMISSÃO DE MICRO-ORGANISMOS 
MULTIRRESISTENTES............................................................................................... 24 
 
 
 
5. RECOMENDAÇÕES .............................................................................................. 26 
6. REFERÊNCIAS..................................................................................................... 27 
 
 7. HISTÓRICO DE ELABORAÇÃO/REVISÃO............................................................... 28 
 
8. ANEXOS ................................................................................................................ 29 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 UNIVERSIDADE FEDERAL DO 
TRIÂNGULO MINEIRO 
HOSPITAL DE CLÍNICAS 
Tipo do 
Documento 
PROTOCOLO 
PRT.SVSSP.005 - Página 3/36 
Título do 
Documento 
PRECAUÇÕES E ISOLAMENTO Emissão: 21/10/2020 Próxima revisão: 
21/10/2022 
 
Versão: 2 
 
1. OBJETIVO 
Atualizar as medidas de precaução e isolamento para garantir o controle da ocorrência de infecções 
nas unidades do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM), 
administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). 
 
2. MECANISMO DE TRANSMISSÃO DOS MICRORGANISMOS 
 A prevenção e o controle das infecções estão relacionados aos diferentes elementos 
compostos no elo da cadeia epidemiológica de transmissão. A cadeia epidemiológica organiza a 
sequência da interação entre o agente, o hospedeiro e o meio. Ela é composta por seis elementos, 
que devem estar presentes para que ocorra a infecção. 
 A forma de transmissão é o elemento mais importante na cadeia epidemiológica, uma vez 
que é o elo mais passível de quebra ou interrupção. As medidas de precaução e isolamento visam 
interromper estes mecanismos de transmissão e prevenir infecções. 
 O uso de equipamentos de proteção individual (EPI) - máscara, luvas, avental, óculos de 
proteção, a adesão à higienização das mãos e certas características específicas do ambiente onde 
se encontra o paciente, constituem os meios para atingir este objetivo. 
 Algumas medidas gerais devem ser aplicadas a todos os pacientes, em todo o período de 
hospitalização, independente do diagnóstico ou estado infeccioso. Porém, pacientes infectados com 
micro-organismos específicos devem ser colocados em precauções específicas segundo a forma de 
transmissão, ou seja, medidas de controle adicionais devem ser aplicadas para prevenir a 
transmissão destes patógenos. 
 O sistema de precauções deve ser claro o suficiente para permitir que os profissionais de 
saúde identifiquem o mais rápido possível os pacientes que necessitam de precauções específicas a 
serem instituídas. 
 
 
 UNIVERSIDADE FEDERAL DO 
TRIÂNGULO MINEIRO 
HOSPITAL DE CLÍNICAS 
Tipo do 
Documento 
PROTOCOLO 
PRT.SVSSP.005 - Página 4/36 
Título do 
Documento 
PRECAUÇÕES E ISOLAMENTO Emissão: 21/10/2020 Próxima revisão: 
21/10/2022 
 
Versão: 2 
 
 
Figura 1: Mecanismo de transmissão dos micro-organismos, HC-UFTM, 2020. 
3. TIPOS DE PRECAUÇÕES 
 
3.1 Precauções Padrão 
 As Precauções Padrão (PP) representam um conjunto de medidas que devem ser 
aplicadas no atendimento de todos os pacientes hospitalizados, independente do seu estado 
presumível de infecção, e na manipulação de equipamentos e artigos contaminados ou sob 
suspeita de contaminação. As PP deverão ser utilizadas quando existir o risco de contato com: 
sangue; todos os líquidos corpóreos, secreções e excreções, com exceção do suor, sem 
considerar a presença ou não de sangue visível; pele com solução de continuidade (pele não 
íntegra) e mucosas. 
 São recomendadas para aplicação em todas as situações e pacientes, independente da 
presença de doença transmissível comprovada. 
 
 
AGENTE 
INFECCIOSO
Bactérias
Fungos
Vírus
Protozoários
Parasitas
FONTE
Pessoas
Água
Soluções 
Medicamentos
Equipamentos
PORTA DE SAÍDA
Excreção
Secreção
Gotículas
Outros fluídos
FORMA DE 
TRANSMISSÃO
Contato (direto e 
indireto)
Gotículas
Aérea (aerossóis)
PORTA DE 
ENTRADA
Trato 
gastrointestinal
Trato urinário
Trato respiratório
Pele não íntegra
Mucosas
HOSPEDEIRO 
SUSCEPTÍVEL
Imunossuprimido
s
Idosos
Recém-nascido
Queimados
Cirúrgicos
 
 
 UNIVERSIDADE FEDERAL DO 
TRIÂNGULO MINEIRO 
HOSPITAL DE CLÍNICAS 
Tipo do 
Documento 
PROTOCOLO 
PRT.SVSSP.005 - Página 5/36 
Título do 
Documento 
PRECAUÇÕES E ISOLAMENTO Emissão: 21/10/2020 Próxima revisão: 
21/10/2022 
 
Versão: 2 
 
Higienização das mãos (HM) 
 
 
 
 
 Higienizar as mãos antes e após contato com o 
paciente, antes da realização de procedimentos assépticos, 
após risco de exposição a fluidos corporais e após contato 
com as áreas próximas ao paciente. 
 Higienizar as mãos com água e sabonete líquido 
quando estiverem visivelmente sujas ou contaminadas com 
sangue e outros fluidos corporais; 
 Usar preparação alcoólica para as mãos (70%) quando 
as mesmas não estiverem visivelmente sujas; 
 O uso de luvas não substitui a necessidade de higiene 
das mãos. No cuidado específico com cateteres 
intravasculares, a higiene das mãos deverá ser realizada 
antes e após tocar o sítio de inserção do cateter, bem como 
antes e após a inserção, remoção, manipulação ou troca de 
curativo; 
 Não utilizar adornos como anéis, pulseiras e relógios. 
Paramentação Luvas 
 Utilizar luvas sempre que houver risco de contato com 
sangue, fluido corporal, secreção, excreção, pele não 
íntegra e mucosa, com o objetivo de proteger as mãos do 
profissional; 
 Retirar as luvas imediatamente após o uso, antes de 
tocar em superfícies ou contato com outro paciente, 
descartando-as; 
 Trocar as luvas entre os pacientes. Trocar as luvas entre 
um procedimento e outro no mesmo paciente; 
 Higienizar sempre as mãos imediatamente após a 
retirada das luvas. 
Máscara, óculos de proteção/ protetor facial 
 Utilizar máscara e óculos de proteção sempre que 
houver risco de respingos de sangue, fluido corporal, 
secreção, excreção, pele não íntegra e mucosa, com o 
objetivo de proteger a face do profissional; 
 Colocar máscara cirúrgica e óculos com proteção 
lateral, para cobrir olhos, nariz e boca durante os 
procedimentos com possibilidade de respingo de material 
biológico; 
 A máscara cirúrgica e os óculos devem ser individuais; 
Avental 
 Utilizar avental sempre que houver risco de contato 
com sangue, fluido corporal, secreção, excreção; 
 Se houver risco de contato com grandes volumes de 
sangue ou líquidos corporais, usar avental impermeável; 
 Retirar o avental após o procedimento e lavar as mãos; 
 
 
 UNIVERSIDADE FEDERAL DO 
TRIÂNGULO MINEIRO 
HOSPITAL DE CLÍNICAS 
Tipo do 
Documento 
PROTOCOLO 
PRT.SVSSP.005 - Página 6/36 
Título do 
Documento 
PRECAUÇÕES E ISOLAMENTO Emissão:21/10/2020 Próxima revisão: 
21/10/2022 
 
Versão: 2 
 
 Se o avental for descartável, desprezá-lo no lixo; 
 Se o avental for de tecido ou não descartável, desprezá-
lo no hamper (cesto); 
 O avental de tecido quando rasgado deverá ser 
encaminhado para lavanderia para avaliar condições de 
reparo; 
 Não utilizar jaleco ou avental comum como substituto 
do avental com finalidade de proteção contra agentes 
infecciosos. 
Artigos e equipamentos utilizados 
durante o cuidado ao paciente 
 Utilizar luvas ao removê-los e transportá-los em sacos 
impermeáveis/recipientes próprios fechados ou carrinhos 
fechados para evitar contaminação ambiental; 
 Atenção para o uso inadequado de luvas. Evitar tocá-
las nas superfícies. 
Ambiente  Realizar rotina de limpeza e desinfecção das 
superfícies, que incluem camas, colchões, grades, 
mobiliários do quarto, equipamentos, e superfícies 
frequentemente tocadas, a cada 24 horas (h), e entre um 
paciente e outro; 
 Piso e parede devem receber limpeza e desinfecção 
sistemática, com água e sabão e desinfetante quaternário 
de amônia. 
Roupas  Manipular as roupas do paciente e as roupas de cama 
com mínima movimentação; 
 Colocar as roupas sujas no hamper; 
 Não jogar roupas no chão. 
Materiais perfurocortantes  Manusear o material com cuidado, não reencapar as 
agulhas, não desconectar as agulhas das seringas. Não 
dobrar as seringas; 
 O descarte de agulhas, seringas e outros materiais 
contaminados devem ocorrer o mais próximo possível da 
área onde são gerados; 
 Descartar em recipientes rígidos e resistentes à 
perfuração, invioláveis, de acordo com a norma 13853 da 
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT); 
 Seguir as orientações para montagem desses 
recipientes e não ultrapassar o limite indicado pela linha 
tracejada, ou seja, 2/3 de sua capacidade. 
Práticas seguras na administração de 
medicamentos por via endovenosa, 
intramuscular e outras 
 Utilizar técnica asséptica ao preparar e administrar 
medicações e realizar desinfecção da tampa da medicação, 
com álcool 70%, antes de inserir a agulha dentro do frasco; 
 Não há indicação para uso de máscara no preparo de 
medicações endovenosas; 
 
 
 UNIVERSIDADE FEDERAL DO 
TRIÂNGULO MINEIRO 
HOSPITAL DE CLÍNICAS 
Tipo do 
Documento 
PROTOCOLO 
PRT.SVSSP.005 - Página 7/36 
Título do 
Documento 
PRECAUÇÕES E ISOLAMENTO Emissão: 21/10/2020 Próxima revisão: 
21/10/2022 
 
Versão: 2 
 
 Não há indicação do uso de luvas de procedimento 
para aplicação de injeção intramuscular e subcutânea; 
 Os frascos multidose, se possível, devem ser dedicados 
ao uso no mesmo paciente. 
 
3.2 Precauções de contato 
 Estas precauções visam prevenir a transmissão de micro-organismos, 
epidemiologicamente importantes, a partir de pacientes infectados ou colonizados, para outros 
pacientes, profissionais, visitantes, acompanhantes, por meio de contato direto (tocando o 
paciente e estabelecendo a transmissão pessoa por pessoas) ou indireto (ao tocar superfícies 
contaminadas próximas ao paciente ou por meio de artigo e equipamentos). 
 
Quarto privativo  Os pacientes devem ser internados em quarto privativo 
ou, caso não seja possível, coorte de pacientes infectados 
ou colonizados pelos mesmos micro-organismos; 
 Separar, antes de entrar no quarto, todo o material que 
será utilizado para o procedimento. 
Higienização das mãos (HM)  Higienizar as mãos antes e após contato com o 
paciente, antes da realização de procedimentos assépticos, 
após risco de exposição a fluidos corporais e após contato 
com as áreas próximas ao paciente. 
 Higienizar as mãos com água e sabonete líquido 
quando estiverem visivelmente sujas ou contaminadas com 
sangue e outros fluidos corporais; 
 Usar preparação alcoólica para as mãos (70%) quando 
as mesmas não estiverem visivelmente sujas; 
 O uso de luvas não substitui a necessidade de higiene 
das mãos. No cuidado específico com cateteres 
intravasculares, a higiene das mãos deverá ser realizada 
antes e após tocar o sítio de inserção do cateter, bem como 
antes e após a inserção, remoção, manipulação ou troca de 
curativo; 
 Não utilizar adornos como anéis, pulseiras e relógios. 
Paramentação Luvas 
 Utilizar luvas sempre que houver risco de contato com 
sangue, fluido corporal, secreção, excreção, pele não 
íntegra e mucosa, com o objetivo de proteger as mãos do 
profissional; 
 Retirar as luvas imediatamente após o uso, antes de 
tocar em superfícies ou contato com outro paciente, 
descartando-as; 
 Trocar as luvas entre os pacientes. Trocar as luvas entre 
um procedimento e outro no mesmo paciente; 
 
 
 UNIVERSIDADE FEDERAL DO 
TRIÂNGULO MINEIRO 
HOSPITAL DE CLÍNICAS 
Tipo do 
Documento 
PROTOCOLO 
PRT.SVSSP.005 - Página 8/36 
Título do 
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PRECAUÇÕES E ISOLAMENTO Emissão: 21/10/2020 Próxima revisão: 
21/10/2022 
 
Versão: 2 
 
 Higienizar sempre as mãos imediatamente após a 
retirada das luvas. 
Máscara, óculos de proteção/ protetor facial 
 Utilizar máscara e óculos de proteção sempre que 
houver risco de respingos de sangue, fluido corporal, 
secreção, excreção, pele não íntegra e mucosa, com o 
objetivo de proteger a face do profissional; 
 Colocar máscara cirúrgica e óculos com proteção 
lateral, para cobrir olhos, nariz e boca durante os 
procedimentos com possibilidade de respingo de material 
biológico; 
 A máscara cirúrgica e os óculos devem ser individuais; 
Avental 
 Utilizar avental sempre que houver risco de contato 
com sangue, fluido corporal, secreção, excreção; 
 Se houver risco de contato com grandes volumes de 
sangue ou líquidos corporais, usar avental impermeável; 
 Retirar o avental após o procedimento e lavar as mãos; 
 Se o avental for descartável, desprezá-lo no lixo; 
 Se o avental for de tecido ou não descartável, desprezá-
lo no hamper (cesto); 
 O avental de tecido quando rasgado deverá ser 
encaminhado para lavanderia para avaliar condições de 
reparo; 
 Não utilizar jaleco ou avental comum como substituto 
do avental com finalidade de proteção contra agentes 
infecciosos. 
Transporte de pacientes para 
realização de exames 
 Antes de encaminhar o paciente, avisar o setor de 
realização do exame sobre as precauções de contato; 
 Ao manipular o paciente durante a sua transferência 
para maca/cadeira, calçar luva de procedimento e avental, 
quando houver risco de contato mais próximo; 
 O profissional deverá estar paramentado durante o 
transporte do paciente e deverá aplicar as PP, para que não 
ocorra a contaminação das superfícies, como por exemplo, 
tocar em superfícies com as mãos enluvadas, como botão 
do elevador, maçaneta das portas, prontuários e telefones; 
 Após o transporte, realizar limpeza e desinfecção da 
maca e cadeira de rodas. 
Artigos e equipamentos  Deverá ser de uso exclusivo do paciente: estetoscópio, 
termômetro e esfignomanômetro. Quando não for possível, 
realizar limpeza e desinfecção entre um paciente e outro. 
Ambiente  Realizar limpeza concorrente e desinfecção das 
superfícies, diariamente, com água e sabão e álcool 70%. 
 
 
 UNIVERSIDADE FEDERAL DO 
TRIÂNGULO MINEIRO 
HOSPITAL DE CLÍNICAS 
Tipo do 
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PROTOCOLO 
PRT.SVSSP.005 - Página 9/36 
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PRECAUÇÕES E ISOLAMENTO Emissão: 21/10/2020 Próxima revisão: 
21/10/2022 
 
Versão: 2 
 
Visitas  As visitas devem ser restritas e orientadas quanto a HM 
e precauções específicas. Devem procurar a equipe de 
enfermagem antes de entrar no quarto. 
 
 O leito do paciente deverá ser sinalizado com as precauções necessárias para sua 
assistência, conforme placa abaixo. (Figura 2) 
 Figura 2 – Placa Precauções de Contato 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 UNIVERSIDADE FEDERAL DO 
TRIÂNGULO MINEIRO 
HOSPITAL DE CLÍNICAS 
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PROTOCOLO 
PRT.SVSSP.005 - Página 10/36 
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PRECAUÇÕES E ISOLAMENTO Emissão: 21/10/2020Próxima revisão: 
21/10/2022 
 
Versão: 2 
 
3.2.1 Exemplos de doenças que requerem precauções de contato. 
PRECAUÇÃO DE CONTATO 
Infecção / Condição / Micro-organismo Período 
Abscesso drenante (Drenagem não contida pelo curativo) Durante a doença 
Bactérias multirresistentes – Colonização / infecção: 
solicitar avaliação da Comissão de Controle de Infecção 
Hospitalar (CCIH) 
Até o tratamento da infecção 
e/ou após dois swabs retais 
negativos 
Bronquiolite / Infecção Respiratória – Vírus Sincicial 
Respiratório e Vírus Parainfluenzae – lactente e pré-
escolar 
Durante a doença 
Celulite: drenagem não contida Durante a doença 
Clostridium difficile (Colite associada a antibiótico) Durante a doença 
Cólera Durante a doença 
Colite associada a antibiótico Durante a doença 
Conjuntivite viral aguda (hemorrágica) Durante a doença 
Difteria cutânea Terapêutica eficaz + 2 culturas 
negativas em dias diferentes 
Enterocolite por Clostridium difficile Durante a doença 
Enterovirose (Coxackie e Echovirus) lactente e pré-
escolar 
Durante a doença 
Escabiose Terapêutica eficaz 24h 
Estafilococcia – S. aureus – pele, ferida e queimadura: 
com secreção não contida 
Durante a doença 
Estreptococcia – Streptococcus Grupo A – pele, ferida e 
queimadura: com secreção não contida 
Durante a doença 
Furunculose Estafilocócica: lactentes e pré-escolares Durante a doença 
Gastroenterite: Campylobacter, Cholera, Criptosporidium 
spp 
Durante a doença 
Gastroenterite: Clostridium difficile Durante a doença 
Gastroenterite: Escherichia coli em incontinente ou uso 
de fralda 
Durante a doença 
Hepatite Viral – Vírus A: Uso de fralda ou incontinente Durante a doença 
Herpes Simplex: mucocutânea, disseminada ou primária, 
grave 
Durante a doença 
Herpes Simplex: neonatal Durante a doença 
Impetigo Terapêutica eficaz 24h 
Infecção de ferida cirúrgica: com secreção não contida Durante a doença 
Pediculose Terapêutica eficaz 24h 
Pneumonia viral lactentes e pré-escolar Durante a doença 
Rotavírus e outros vírus em paciente incontinente ou uso 
de fralda 
Durante a doença 
Rubéola congênita Contato durante a internação 
 
 
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PROTOCOLO 
PRT.SVSSP.005 - Página 11/36 
Título do 
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PRECAUÇÕES E ISOLAMENTO Emissão: 21/10/2020 Próxima revisão: 
21/10/2022 
 
Versão: 2 
 
3.3 Precauções para gotículas 
 Estas precauções visam prevenir a transmissão de micro-organismos por via respiratória 
por partículas maiores (>) que 5 micra de pacientes com doença transmissível, geradas pela tosse, 
espirro, e durante a fala. Essas gotículas (> 5 micra) podem se depositar à curta distância (1 a 1,5 
metros). 
 
Quarto privativo  O paciente deve ser internado em quarto privativo 
ou, caso não seja possível, coorte de pacientes com a 
mesma doença, respeitando a distância mínima de um 
metro entre os leitos; 
 Manter porta fechada 
Higienização das mãos (HM)  Higienizar as mãos antes e após contato com o 
paciente, antes da realização de procedimentos 
assépticos, após risco de exposição a fluidos corporais e 
após contato com as áreas próximas ao paciente. 
 Higienizar as mãos com água e sabonete líquido 
quando estiverem visivelmente sujas ou contaminadas 
com sangue e outros fluidos corporais; 
 Usar preparação alcoólica para as mãos (70%) quando 
as mesmas não estiverem visivelmente sujas; 
 O uso de luvas não substitui a necessidade de higiene 
das mãos. No cuidado específico com cateteres 
intravasculares, a higiene das mãos deverá ser realizada 
antes e após tocar o sítio de inserção do cateter, bem 
como antes e após a inserção, remoção, manipulação ou 
troca de curativo; 
 Não utilizar adornos como anéis, pulseiras e relógios. 
Paramentação Máscara cirúrgica 
 Colocar a máscara cirúrgica antes de entrar no quarto 
do paciente; 
 Recomenda-se que todos os profissionais usem a 
máscara cirúrgica independente se foram vacinados ou 
apresentaram a doença; 
 Orientar o paciente a cobrir a boca e nariz ao tossir ou 
espirrar, utilizando lenço de papel, descartá-lo e, logo 
após, higienizar as mãos (tosse com etiqueta); 
Luvas 
 Utilizar luvas sempre que houver risco de contato 
com sangue, fluido corporal, secreção, excreção, pele não 
íntegra e mucosa, com o objetivo de proteger as mãos do 
profissional; 
 Retirar as luvas imediatamente após o uso, antes de 
tocar em superfícies ou contato com outro paciente, 
descartando-as; 
 
 
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21/10/2022 
 
Versão: 2 
 
 Trocar as luvas entre os pacientes. Trocar as luvas 
entre um procedimento e outro no mesmo paciente; 
 Higienizar sempre as mãos imediatamente após a 
retirada das luvas. 
Óculos de proteção/ protetor facial 
 Utilizar máscara e óculos de proteção sempre que 
houver risco de respingos de sangue, fluido corporal, 
secreção, excreção, pele não íntegra e mucosa, com o 
objetivo de proteger a face do profissional; 
 Colocar máscara cirúrgica e óculos com proteção 
lateral, para cobrir olhos, nariz e boca durante os 
procedimentos com possibilidade de respingo de material 
biológico; 
Avental 
 Utilizar avental sempre que houver risco de contato 
com sangue, fluido corporal, secreção, excreção; 
 Se houver risco de contato com grandes volumes de 
sangue ou líquidos corporais, usar avental impermeável; 
 Retirar o avental após o procedimento e lavar as 
mãos; 
 Se o avental for descartável, desprezá-lo no lixo; 
 Se o avental for de tecido ou não descartável, 
desprezá-lo no hamper (cesto); 
 O avental de tecido quando rasgado deverá ser 
encaminhado para lavanderia para avaliar condições de 
reparo; 
 Não utilizar jaleco ou avental comum como substituto 
do avental com finalidade de proteção contra agentes 
infecciosos. 
 
Transporte do paciente para realização de 
exame 
 Antes de encaminhar o paciente, avisar o setor de 
realização do exame sobre as precauções de gotículas; 
 O paciente deverá utilizar máscara cirúrgica durante 
todo o período em que estiver fora de seu quarto. 
Visitas  As visitas devem ser restritas e orientadas quanto a 
HM e uso de máscara; em caso de dúvida quanto o 
isolamento, entrar em contato com a equipe de 
enfermagem. 
O leito do paciente deverá ser sinalizado com as precauções necessárias para sua assistência, 
conforme placa abaixo. (Figura 3) 
 
 
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Versão: 2 
 
 
 Figura 3 – Placa Precauções para Gotículas 
 
3.3.1 Exemplos de doenças que requerem precauções para gotículas 
 
PRECAUÇÃO DE GOTÍCULAS 
Infecção / Condição / Micro-organismo Período 
Adenovírus Durante a doença 
Caxumba Até 9 dias após início da 
tumefação 
Coqueluche Terapêutica eficaz 5 dias 
Difteria faríngea Terapêutica eficaz + 2 culturas 
negativas em dias diferentes 
Epiglotite (Haemophylus influenzae) Terapêutica eficaz 24h 
Estreptococcia – Streptococcus Grupo A – escarlatina: 
lactante e pré-escolar 
Terapêutica eficaz 24h 
 
 
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Estreptococcia – Streptococcus Grupo A – faringite: 
lactante e pré-escolar 
Terapêutica eficaz 24h 
Estreptococcia – Streptococcus Grupo A – pneumonia: 
lactante e pré-escolar 
Terapêutica eficaz 24h 
Influenza: A, B, C Durante a doença 
Meningite Haemophilus influenzae(suspeita ou 
confirmada) 
Terapêutica eficaz 24h 
Meningite Neisseria meningitidis (suspeita ou confirmada) Terapêutica eficaz 24h 
Meningococcemia Terapêutica eficaz 24h 
Parvovírus B19 – Crise aplástica transitória ou de células 
vermelhas 
Durante 7 dias 
Parvovírus B19 – Doença crônica em imunossuprimido Durante a internação 
Peste Pneumônica Terapêutica eficaz 3 dias 
Pneumonia Haemophilus influenzae lactentes e crianças 
de qualquer idade 
Terapêutica eficaz 24h 
Pneumonia Meningocócica Terapêutica eficaz 24h 
Pneumonia Mycoplasma (pneumonia atípica primária) Durante a doença 
Pneumonia Streptococcus, grupo A lactentes e pré-
escolares 
Terapêutica eficaz 24h 
Rubéola Início do rash até 7 dias 
 
3.4 Precauções para aerossóis 
 São medidas adotadas para pacientes com suspeita ou diagnóstico de infecção 
transmitida por via aérea (partículas < 5 micra), que podem ficar suspensas no ar ou ressecadas 
no ambiente. Deve se utilizar para o cuidado deste paciente, área física específica, dotada de 
sistema de ar com uso de filtro especial e pressão negativa. 
 
Quarto privativo  O paciente deverá ser internado em quarto privativo; 
 É necessário quarto específico para acomodação do 
paciente, dotado de sistema de ventilação de ar especial 
com pressão negativa em relação às áreas adjacentes, 
filtragem de ar com filtros de alta eficiência (se o ar for 
central e circular em outras dependências), com seis a 
doze trocas de ar por hora; 
 O ar deste quarto é considerado contaminado em 
relação aos dos demais, por isso o ar presente neste 
quarto não deve atingir o corredor; as portas e janelas 
devem ser mantidas fechadas, bem vedadas, e a troca de 
ar com o ar externo ocorre periodicamente, porém o ar 
que sai do quarto passa por um filtro de alta eficiência 
(saída de ar “limpo”); 
 Caso o hospital não possua quartos com estas 
características (quartos com pressão negativa), manter o 
 
 
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paciente em quarto privativo, com as portas fechadas e 
boa ventilação. 
Higienização das mãos (HM)  Realizar a HM seguindo os cinco momentos: antes do 
contato com o paciente, antes da realização de 
procedimento asséptico, após risco de exposição a fluidos 
corporais, após contato com o paciente e após o contato 
com as áreas próximas ao paciente; 
 Realizar com água e antisséptico clorexidina 
degermante 2% ou solução alcoólica; 
 Retirar adornos. 
Paramentação Máscara tipo respirador (N95 ou PFF2) 
 É obrigatório o uso de máscara tipo respirador (N95 
ou PFF2) com eficiência de filtração de 95% de partículas 
com 0,3µ de diâmetro; 
 Colocar a máscara antes de entrar no quarto, retirá-
la após fechar a porta, estando fora do quarto, no 
corredor ou antecâmara. 
 Verificar se a máscara está perfeitamente ajustada à 
face e com boa vedação; 
 A máscara é de uso individual e deve ser trocada a 
cada plantão de, no máximo, 24h. Deve ser 
acondicionada em saco plástico com identificação do 
nome do profissional; 
 É proibido utilizá-la no paciente; 
 Orientar o paciente a cobrir a boca e nariz ao tossir ou 
espirrar, utilizando lenço de papel, descartá-lo e logo 
após, higienizar as mãos (tosse com etiqueta). 
Luvas 
 Utilizar luvas sempre que houver risco de contato 
com sangue, fluido corporal, secreção, excreção, pele não 
íntegra e mucosa, com o objetivo de proteger as mãos do 
profissional; 
 Retirar as luvas imediatamente após o uso, antes de 
tocar em superfícies ou contato com outro paciente, 
descartando-as; 
 Trocar as luvas entre os pacientes. Trocar as luvas 
entre um procedimento e outro no mesmo paciente; 
 Higienizar sempre as mãos imediatamente após a 
retirada das luvas. 
Óculos de proteção/ protetor facial 
 Utilizar máscara e óculos de proteção sempre que 
houver risco de respingos de sangue, fluido corporal, 
secreção, excreção, pele não íntegra e mucosa, com o 
objetivo de proteger a face do profissional; 
 
 
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 Colocar máscara cirúrgica e óculos com proteção 
lateral, para cobrir olhos, nariz e boca durante os 
procedimentos com possibilidade de respingo de material 
biológico; 
Avental 
 Utilizar avental sempre que houver risco de contato 
com sangue, fluido corporal, secreção, excreção; 
 Se houver risco de contato com grandes volumes de 
sangue ou líquidos corporais, usar avental impermeável; 
 Retirar o avental após o procedimento e lavar as 
mãos; 
 Se o avental for descartável, desprezá-lo no lixo; 
 Se o avental for de tecido ou não descartável, 
desprezá-lo no hamper (cesto); 
 O avental de tecido quando rasgado deverá ser 
encaminhado para lavanderia para avaliar condições de 
reparo; 
 Não utilizar jaleco ou avental comum como substituto 
do avental com finalidade de proteção contra agentes 
infecciosos. 
 
Transporte do paciente para realização de 
exame 
 Antes de encaminhar o paciente, avisar o setor de 
realização do exame sobre as precauções para aerossóis; 
 O paciente deverá utilizar máscara cirúrgica durante 
o transporte e todo o período em que estiver fora de seu 
quarto. 
Visitas  As visitas devem ser restritas e orientadas quanto a 
HM e uso de máscara N95; em caso de dúvida quanto o 
isolamento, entrar em contato com a equipe de 
enfermagem. 
Acompanhantes  Não é recomenda a permanência de acompanhantes; 
 Não é recomendada a utilização da máscara N95 para 
o acompanhante, uma vez que a utilização contínua da 
mesma/dia é inviável, consequentemente a proteção não 
será eficaz; 
 Em relação às crianças com suspeita de tuberculose 
laríngea ou pulmonar, os reservatórios do agente podem 
ser os adultos contactantes que moram no mesmo 
domicílio. Dessa forma, se forem acompanhantes das 
crianças, mantê-los restritos ao quarto do paciente até a 
avaliação médica dos mesmos. 
 
 
 
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O leito do paciente deverá ser sinalizado com as precauções necessárias para sua assistência, 
conforme placa abaixo. (Figura 4). 
 Figura 4 – Precauções por Aerossóis 
 
3.4.1 Exemplo de doenças que requerem precauções para aerossóis 
 
PRECAUÇÃO DE AEROSSÓIS 
Infecção / Condição / Micro-organismo Período 
Sarampo Até o 4º dia após início do 
exantema 
Tuberculose Laríngea (suspeita ou confirmada) 3 BAAR (pesquisa de bacilos 
álcool-ácido resistentes) + 
Terapêutica eficaz 
Tuberculose Pulmonar (suspeita ou confirmada) 3 BAAR + Terapêutica eficaz 
 
 
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PRECAUÇÃO DE AEROSSÓIS E CONTATO 
Infecção / Condição / Micro-organismo Período 
Varicela Até todas as lesões tornarem-
se crostas 
Herpes Zoster localizado em pacientes imunodeprimidos Até todas as lesões tornarem-
se crostas 
Herpes Zoster disseminado (acometendo dois ou mais 
dermátomos) 
Até todas as lesões tornarem-
se crostas 
 
3.5 Precaução protetora ou reversa 
 Será instituído principalmente em pacientes imunodeprimidos e neutropênicos, a fim de 
garantir a proteção do paciente contra infecções. 
 O leito dos pacientes deverá ser sinalizado comas precauções necessárias para sua 
assistência, conforme placa abaixo. (Figura 5) 
 
 
 Figura 5 – Placa Isolamento Reverso 
 
3.6 Precauções e Isolamento em Neonatologia e Pediatria 
 A prevenção da transmissão das infecções durante o cuidado com o recém-nascido (RN) 
não demanda mais medidas sofisticadas do que bons hábitos de higiene, traduzidos nas PP. As 
medidas adicionais de cuidados são determinadas pelo modo de transmissão do patógeno 
envolvido, o número de RNs infectados ou colonizados e o nível de cuidado prestado. 
 A maioria das recomendações para precauções e isolamento pode ser seguida, exceto 
para doenças transmitidas pelo ar, seguindo as seguintes recomendações: 
 Adequada proporção médico-enfermagem-paciente; 
 Espaço entre os leitos de pelo menos 1 metro; 
 Duas ou mais pias para HM, disponível por área, segundo a Resolução da Diretoria Colegiada 
(RDC) 50 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); 
 Educação continuada dos profissionais sobre o modo de transmissão das infecções; 
 Via de transmissão não seja através do ar. 
 
 
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 Quando estas medidas não podem ser atingidas, o uso do quarto privativo é obrigatório. 
 As incubadoras podem ser consideradas satisfatórias para isolamento protetor limitado 
de neonatos, mas ocorre fácil contaminação. Não podem ser usadas como substitutos para 
quarto privativo, principalmente em casos de doenças de transmissão respiratória, já que filtram 
o ar que entra, mas não o que é eliminado para o ambiente. 
 O sistema de coorte em RN pode ser empregado, especialmente em casos suspeitos ou 
confirmados de surtos. 
 Além da separação dos grupos de RN, deve-se também garantir o coorte de funcionários, 
evitando que um mesmo funcionário preste assistência a mais de um grupo de RN. 
 Sempre que possível colocar o RN junto com a mãe, mesmo sob precauções. 
 
3.6.1 Precaução Padrão (PP) 
 
Paramentação Luvas 
 Deve-se usar luvas quando manusear placenta ou 
neonato até quando o sangue ou líquido amniótico 
tenham sido removidos da pele do neonato; 
 Luvas estéreis devem ser usadas durante partos e todos 
os procedimentos invasivos realizados tanto na área de 
obstetrícia como de cuidados neonatais. 
Máscara, óculos, protetor facial 
 Gorros, máscaras devem ser usadas durante certos 
procedimentos cirúrgicos, incluindo a cateterização de 
vasos umbilicais; 
 Cabelos longos devem ser presos de forma que não 
toquem o neonato ou os equipamentos durante os 
cuidados ou exame com RN. 
Avental 
 Aventais ou capotes não são necessários para 
profissionais regulares no berçário ou em Unidade de 
Terapia Intensiva (UTI) neonatal, uma vez que adequada 
HM seja reforçada rigorosamente, exceto em casos de 
precauções específicas; 
 Quando o neonato receber cuidados fora do leito (colo), 
o profissional deve usar avental de mangas longas, 
descartando-os após ou mantido para uso exclusivo para 
cuidados com este RN. Se for usado um avental para cada 
RN, os aventais devem ser mudados a cada troca de 
plantão. 
Acomodação dos pacientes  A acomodação de um RN infectado ou com suspeita de 
infecção depende do número de RNs infectados ou 
colonizados, tipo de infecção, estado e manifestações 
clínicas do RN, fonte e possíveis formas de transmissão, 
tipo de cuidado requerido, espaço e áreas disponíveis, 
 
 
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proporção do número de profissionais de enfermagem e 
tamanho e tipo de serviço; 
 Cultura de vigilância de rotina dos RN não é 
recomendada. 
 
3.6.2 Precaução de contato 
 
Acomodação do paciente  Sempre que possível colocar paciente que requer 
precaução de contato em quarto privativo; 
 Colocar juntos (coorte), em uma mesma unidade, 
pacientes colonizados e/ou infectados pelo mesmo 
micro-organismo; 
 Garantir que os pacientes estejam fisicamente separados 
(> 1 metro) um do outro. O uso de barreiras físicas entre 
os leitos reduz as oportunidades de contato direto; 
 Todos os portadores deverão ter os prontuários e leitos 
visivelmente identificados, com informações sobre as 
precauções necessárias. 
Paramentação  Trocar EPIs e fazer a HM entre contato com os pacientes 
na mesma unidade, independente de um ou ambos os 
pacientes estarem sob precauções de contato. 
 
3.6.3 Precaução para gotículas 
 
Acomodação  Quarto privativo obrigatório, mantendo sempre a porta 
fechada; 
 Realizar coorte quando RN infectados pelo mesmo micro-
organismo. 
Máscara  É obrigatório o uso de máscara cirúrgica durante todo o 
período de transmissibilidade. 
 
3.6.4 Precauções para aerossóis 
 
Acomodação  Quarto privativo obrigatório, mantendo sempre a porta 
fechada; 
 Realizar coorte quando RN infectados pelo mesmo 
microorganismo. 
Máscara N95 ou PFF2  É obrigatório o uso de máscara tipo respirador (N95 ou 
PFF2) com eficiência de filtração de 95% de partículas 
com 0,3µ de diâmetro. 
 Colocar a máscara antes de entrar no quarto, retirá-la 
após fechar a porta, estando fora do quarto, no corredor 
ou antecâmara. 
 
 
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3.6.5 Situações especiais 
 
Visita dos irmãos  Antes da visita, o profissional deve entrevistar os pais 
para obter informações sobre o estado de saúde de cada 
irmão; 
 Nenhuma criança com febre ou sintomas de doença 
aguda, tais como infecção de via aérea superior ou 
gastroenterite, deve ser permitida visitar; 
 A visita de irmão que foi recentemente exposto à doença 
transmissível (ex: varicela) também não deve ser 
permitida; 
 A criança deve realizar a HM e ser supervisionada pelos 
pais ou responsável adulto. 
Saúde ocupacional  Funcionários das equipes da obstetrícia, berçário, 
neonatologia e pediatra devem apresentar imunidade 
para sarampo, rubéola, caxumba, varicela, hepatite B, 
coqueluche, tétano, difteria e tuberculose; 
 Funcionários em contato com RN devem informar a 
chefia imediata infecções ativas, impossibilidade para 
adequada HM e outras condições. Decisões sobre o 
afastamento devem ser tomadas com base individual; 
 A transmissão de herpes simples de pessoas infectadas 
para RN é rara; 
 A aquisição de infecção por Citomegalovírus (CMV) 
através de contato com RN portador é prevenida através 
da adesão das PP. Mulheres grávidas e em idade fértil que 
trabalham em unidades neonatais devem ser 
aconselhadas sobre o risco relativamente baixo de 
exposição. 
Condutas no aleitamento materno  Ver item 3.6.5.1 
Condutas no binômio: mãe-RN  Ver item 3.6.5.2 
Condutas em doenças infectocontagiosas  Ver item 3.6.5.3 
 
3.6.5.1 Condutas no Aleitamento Materno 
 
DOENÇA/AGENTE ALEITAMENTO 
HIV soropositivo Contraindicado. 
Sífilis Permitido, se mãe tratada (no mínimo de 24h após 
penicilina) e ausência de lesões. 
Toxoplasmose Sem contraindicações. 
Citomegalovirose Contraindicado para RN pré-termo < 32 semanas, filhos de 
mães com infecção aguda. 
Rubéola Sem contraindicações. 
 
 
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Varicela ou HerpesZoster Permitido, se mãe sem lesões de pele ativas (com 
vesículas); 
O leite pode ser ordenhado e oferecido ao RN. 
Tuberculose pulmonar ou laríngea Permitido se a mãe usar máscara cirúrgica e RN receber 
isoniazida. 
Herpes simples Permitido se não houver lesões ativas na mama. 
O leito pode ser ordenhado e oferecido ao RN. 
Vírus da hepatite B Permitido se HBIG (imunoglobulina humana contra 
hepatite B) + vacina. Não é necessário esperar 
administração para iniciar o aleitamento materno. 
Vírus da hepatite C Discutir com a mãe risco-benefício da amamentação. 
Hanseníase (Lepra) Contraindicado na forma virchowiana e menos de 3 meses 
de sulfona ou três semanas com rifampicina. 
Vírus t-linfotrópico humano (HTLV) Contraindicado. 
Doença de Chagas Contraindicado na fase aguda. 
 
3.6.5.2 Condutas no binômio mãe-RN 
 
INFECÇÃO MATERNA TIPO DE PRECAUÇÃO DURAÇÃO QUARTO 
PRIVATIVO 
Diarréia por Shigella, 
Escherichia coli, 0157H7, 
rotavírus, Hepatite A 
Padrão ou contato se 
incontinente 
Até a cura Mãe 
Endometrite (infecção de 
ferida cirúrgica) 
Padrão ou contato, se 
drenagem não contida ou 
hábitos higiênicos precários 
Até a cura Binômio 
(mãe - RN) 
Mastite (drenagem 
purulenta intensa), 
Estreptococcias 
estafilococias cutâneas 
Padrão ou contato se 
drenagem não contida 
Até 24h de tratamento Binômio 
(mãe - RN) 
Infecção por micro-
organismo 
multidrogarresistente 
(MR) 
Contato Durante a internação Binômio 
(mãe - RN) 
Estreptococcias (via 
aéreas) 
Gotículas Até 24h de tratamento Mãe 
Pneumonia Haemophilus 
influenzae tipo B, 
Neisseria meningitis, 
Streptococcus 
pneumoniae MR 
Padrão e gotículas Até 24h de tratamento Mãe 
Sarampo Aerossol Até 4 dias após o início 
do exantema 
Mãe 
 
 
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Tuberculose Aerossol Até 3 baciloscopias 
negativas 
Mãe 
Varicela ou Herpes Zoster Aerossol + Contato Até secarem as lesões Mãe 
 
3.6.5.3 Condutas em doenças infectocontagiosas 
 
CONDIÇÃO PRECAUÇÕES DURAÇÃO OBSERVAÇÃO 
Toxoplasmose Padrão Durante toda a 
internação. 
 
Rubéola congênita Contato Durante toda a 
internação 
 
Citomegalovirose Padrão Durante toda a 
internação 
O paciente pode ser 
infectante durante 
todo o primeiro ano 
de vida, 
principalmente nos 
primeiros seis meses. 
Herpes simples Contato Até a cura das lesões 
Sífilis, se mucocutânea Padrão/ 
Contato 
Durante toda a 
internação 
Até 24h de tratamento 
 
Bactérias MR Contato Durante toda a 
internação 
Avaliar coorte de 
colonização e 
infectados 
Impetigo, abscesso e 
úlcera drenante, úlcera 
infectada 
Padrão Até a cura das lesões Precauções de 
contato se lesões 
disseminadas ou 
drenagem não 
contida 
Tuberculose Aerossol Até 3 baciloscopias 
negativas 
Mãe 
RN de mãe portadora de 
Hepatite B 
Padrão Durante toda a 
internação 
 
RN de portadora de HIV Padrão Durante toda a 
internação 
 
Meningite: Hemophilus 
influenzae tipo B, 
Neisseria meningitidis 
Gotículas Até 24h de tratamento As incubadoras não 
são meios seguros de 
impedir a 
disseminação. 
Enterocolite necrosante Padrão Durante toda a 
internação 
Precauções de 
contato se surto. 
Conjuntivite por 
clamídia, por gonococos, 
e outras bactérias. 
Padrão Durante toda a 
internação 
Se bactéria MR, 
precauções de 
 
 
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contato por toda a 
internação 
Viroses respiratórias: 
Sincicial respiratório, 
Adenovírus, 
Parainfluenza 
Contato Durante a infecção Em unidades com 
presença de casos de 
displasia 
broncopulmonar são 
necessárias 
estratégias de 
controle de 
transmissão. 
Rotavírus Contato Durante a internação 
Infecções fúngicas Padrão Durante toda a 
internação 
 
Listeriose Padrão Durante toda a 
internação 
 
 
4. DEMAIS MEDIDAS DE CONTROLE DA TRANSMISSÃO DE MICRO-ORGANISMOS 
MULTIRRESISTENTES 
 
Medidas 
Administrativas 
 Adequado dimensionamento das equipes assistenciais. 
 Profissional exclusivo na assistência a pacientes em precauções por 
contato ou gotículas ou aerossóis. 
 Capacitações periódicas da equipe de saúde sobre medidas de precauções 
e isolamentos. 
Medidas de 
Engenharia de 
Controle Ambiental 
 Enfermarias destinadas aos isolamentos (quartos privativos ou coortes). 
Anexo 1. 
 Sistema de pressão negativa e filtros de alta eficiência para partículas 
aéreas – HEPA. Anexo 1. 
 Identificação visual das áreas destinadas aos isolamentos de acordo com 
o tipo de medida de precaução (sinalizações com placas informativas). Anexo 2. 
 Coleta de swabs para controle de ambiente, mobiliários e equipamentos 
das unidades de internação do paciente de acordo com orientação da CCIH 
Utilização de 
antimicrobianos 
 Aplicação das boas práticas para a utilização dos antimicrobianos. 
 Link do Manual de boas práticas na prescrição de antimicrobianos, 
disponível em sítio eletrônico do HC-UFTM: 
http://www2.ebserh.gov.br/documents/147715/0/Boas+pr%C3%A1ticas+ATB+
final+2.pdf/91c98c7d-c8d7-434b-9f54-e44478c2d795 
 Link do "Formulário digital para a solicitação de antimicrobianos": 
https://forms.office.com/Pages/ResponsePage.aspx?id=3U3TZPCvlU238Qc0pc
hF5UGwX-
4HvUxMgFA7P67WD25UQks2NUw3TFlaVThEOVdPVFVFNzNLSlY4Wi4u 
Monitoramento de 
micro-organismos 
resistentes e 
 Laboratório de microbiologia: utilização de metodologias de análises 
fenotípicas validadas ou contidas nas Notas Técnica da Anvisa. Subsidiar a 
vigilância epidemiológica das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde 
http://www2.ebserh.gov.br/documents/147715/0/Boas+pr%C3%A1ticas+ATB+final+2.pdf/91c98c7d-c8d7-434b-9f54-e44478c2d795
http://www2.ebserh.gov.br/documents/147715/0/Boas+pr%C3%A1ticas+ATB+final+2.pdf/91c98c7d-c8d7-434b-9f54-e44478c2d795
https://forms.office.com/Pages/ResponsePage.aspx?id=3U3TZPCvlU238Qc0pchF5UGwX-4HvUxMgFA7P67WD25UQks2NUw3TFlaVThEOVdPVFVFNzNLSlY4Wi4u
https://forms.office.com/Pages/ResponsePage.aspx?id=3U3TZPCvlU238Qc0pchF5UGwX-4HvUxMgFA7P67WD25UQks2NUw3TFlaVThEOVdPVFVFNzNLSlY4Wi4u
https://forms.office.com/Pages/ResponsePage.aspx?id=3U3TZPCvlU238Qc0pchF5UGwX-4HvUxMgFA7P67WD25UQks2NUw3TFlaVThEOVdPVFVFNzNLSlY4Wi4u
 
 
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identificação de novos 
mecanismos de 
resistência aos 
antimicrobianos 
(IRAS), pela CCIH do serviço de saúde. Identificação de micro-organismos ou 
mecanismos de resistência novos. 
 Serviço de Controle de Infecção Hospitalar: Identificação de possíveis 
surtos por micro-organismos multirresistentes no serviço de saúde. Instituir 
medidas de prevenção e controle, assim como investigação e monitoramento. 
Identificação, 
Prevenção e Controle 
das IRAS relacionadas 
à multirresistência 
As estratégias de abordagem para a vigilância epidemiológica da MR são 
iniciativas que envolvem práticas visando a busca oportuna da infecção e a 
prevenção da ocorrência delas. Integram uma abordagem multiprofissional no 
cenário hospitalar, sendo um trabalho mútuo e contínuo entre a CCIH, Núcleo 
de Segurança do Paciente (NSP) e equipes assistenciais: 
 Educação Permanente 
Processo dinâmico de ensino e aprendizagem, ativo e contínuo, com a finalidade 
de análise e melhoramento da capacitação de pessoas e grupos. 
 Visita multiprofissional nas UTIs adulto, coronariano e neonatal e 
pediátrica) 
Realizada à beira leito, onde enfermeiros, técnicos de enfermagem, 
fisioterapeutas, membros da CCIH, psicólogos,assistentes sociais e o médico 
responsável discutem o quadro do paciente e realizam planejamento de 
intervenções. 
 Monitoramento através de ronda junto às equipes assitenciais da unidade 
de internação. 
 Monitoramento da exposição a riscos infecciosos e de incidentes 
relacionados à segurança dos pacientes, assim como a aplicação da medidas de 
controle da transmissão dos micro-orgnismos multirresistentes. 
 Intervenções educativas breves durante as visitas e/ou monitoramentos. 
Em todas as unidades de internação, com abordagem para as não 
conformidades verificadas à beira leito e na unidade de internação, em conjunto 
aos membros da CCIH, bem como o estímulo à avaliação diária. 
 Hundles 
 Rounds caracterizados por reuniões rápidas (máximo 10 minutos) onde o 
enfermeiro da unidade reúne a equipe para um breve encontro junto à equipe 
multiprofissional; realiza levantamento de problemas de segurança e riscos 
agudos nas unidades assistenciais; um representante da equipe comunica os 
problemas e riscos agudos à alta liderança; feedback à equipe assistencial. 
 Diálogo Diário de Segurança (DDS) 
 É uma poderosa forma de instruir as equipes com o objetivo de minimizar 
possíveis riscos de transmissão e de disseminação da MR no ambiente 
assistêncial. Através de um diálogo, o enfermeiro da Unidade conversa com a 
equipe e motiva todos a prevenirem os fatores de risco a MR no ambiente 
hospitalar. 
 Mapeamento Diário da Multirresistência 
 São relatórios produzidos através de busca de dados, revisão do 
formulário de solicitação de antimicrobianos para identificação de sinais de 
alerta quanto a potenciais MR. Revisão diária dos resultados de exame 
microbiológicos para identificação de sinais de alerta quanto a potenciais MR. O 
 
 
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monitoramento das estratégias e intervenções deve ser feito por meio de uma 
agenda de reuniões, previamente programadas, com todos da gestão para 
discussão das metas pactuadas, analisando o alcance ou não das mesmas e o 
redirecionamento do Programa, quando necessário. 
Segregação e Bloqueio  Segregação e Isolamento: 
Pacientes infectados e/ou colonizados por bactérias MR de alta vigilância (KPC e 
VRE) deverão ser segregados em quartos de isolamento privativo ou em coortes 
(enfermarias com pacientes que compartilhem do mesmo agravo) 
 Bloqueio de enfermarias: 
As enfermarias que apresentarem pacientes com bactérias multirresistentes 
(infectados e/ou colonizados) deverão ser bloqueadas parcialmente ou 
totalmente em conformidade a discussão das situações junto à CCIH. 
É preferencial o bloqueio parcial de enfermarias desde que possa ser garantida 
as demais medidas para o controle e mitigação da transmissão. 
 Liberação/Alta de Pacientes 
Após dois resultados negativos de swab de rastreamento à multirresistência, os 
pacientes colonizados poderão ser liberados do isolamento; 
Após o tratamento da multirresistência por resultados de culturas negativas, os 
pacientes infectados poderão ser liberados do isolamento; 
A colonização por bactérias multirresistentes de alta vigilância (KPC/VRE) não 
impede a alta para outras enfermarias, procedimentos cirúrgicos ou invasivos, e 
a alta hospitalar 
Após a alta da enfermaria deverá ser procedida a rigorosa limpeza terminal da 
unidade de internação do paciente infectado e/ou colonizado 
 Vigilância Epidemiológica 
A vigilância epidemiológica para a detecção de multirresistência em pacientes 
por meio da análise de colonizações por swab deverá ocorrer semanalmente. 
Altamente recomendada que ocorra nas unidades críticas: UTIs. Demais 
unidades: orientado de acordo com discussão prévia com a CCIH. 
 
5. RECOMENDAÇÕES GERAIS PARA LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE UNIDADES 
 
Limpeza e desinfeção 
de superfícies 
Limpeza concorrente 
 É o procedimento de limpeza realizado diariamente em todas as unidades 
com a finalidade de limpar e organizar o ambiente, repor materiais de consumo 
diário, recolher resíduos e detecção de materiais e equipamentos que não estão 
funcionando. Estão incluídas a limpeza de todas as superfícies horizontais da 
unidade de internação do paciente, das salas de cirurgia, de mobiliários, 
equipamentos, portas e maçanetas, parapeitos de janelas e a lim-peza do piso 
e instalações sanitárias; 
 Não abrir ou fechar portas com a mão enluvada. As luvas devem ser 
lavadas antes de serem descalçadas e sempre ao término do procedimento; 
 Os baldes devem ser lavados e secos antes de nova utilização; 
 Classificação das áreas x Frequência mínima: 
 
 
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Áreas críticas: 3x dia e sempre que necessário; 
Áreas semicríticas: 2x dia e sempre que necessário; 
Áreas não-críticas: 1x dia e sempre que necessário; 
Áreas comuns: 1x dia e sempre que necessário; 
Áreas externas: 1x dia e sempre que necessário; 
 Produtos: água e sabão/detergente neutro. 
 
Limpeza terminal 
 É uma limpeza mais completa, incluindo todas as superfícies horizontais e 
verticais, internas e externas; 
 É realizada na unidade do paciente após alta hospitalar, transferências, 
óbitos (desocupação do local) ou nas internações de longa duração (programada); 
 Nesse tipo de limpeza deve-se utilizar máquinas de lavar piso, cabo 
regulável com esponjas sintéticas com duas faces para parede e os kits de 
limpeza de vidros e de teto. As paredes devem ser limpas de cima para baixo 
e o teto deve ser limpo em sentido unidirecional; 
 Classificação das áreas x Frequência mínima 
Áreas críticas: semanal (data, horário, dia da semana pré-estabelecido); 
Áreas semicríticas: quinzenal (data, horário, dia da semana pré-estabelecido) 
Áreas não-críticas: mensal (data, horário, dia da semana pré-estabelecido); 
Áreas comuns: (data, horário, dia da semana pré-estabelecido). 
 
6. REFERÊNCIAS 
ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à 
Assistência à Saúde. Série Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde. Brasília – DF. 
2017. 
APECIH. Associação Paulista de Estudos e Controle de Infecção Hospitalar. Precauções e Isolamento. 
2°edição. São Paulo – SP. 2012. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7. HISTÓRICO DE ELABORAÇÃO/REVISÃO 
VERSÃO DATA DESCRIÇÃO DA AÇÃO/ALTERAÇÃO 
2 29/09/2020 Revisão e atualização do protocolo (PRT) 
 
Cópia Eletrônica não Controlada 
Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte e sem fins lucrativos. 
® 2019, Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares. Todos os direitos reservados 
www.Ebserh.gov.br 
Elaboração – versão 1 
Eva Claudia Venancio de Senne, chefe da Unidade de Vigilância em Saúde e Qualidade Hospitalar 
(UVSQH) 
Patrícia Borges Peixoto, chefe da Unidade de Gestão de Riscos Assistenciais (UGRA) 
Luciana Paiva Romualdo, enfermeira da UGRA 
Revisão da equipe 
Daniela Galdino Costa, enfermeira da UVSQH 
Validação 
Cristina da Cunha Hueb Barata de Oliveira, chefe do Setor de Vigilância em Saúde e Segurança do 
Paciente (SVSSP) 
Registro, análise e revisão 
Alice Prudente Borges, assistente administrativo da Unidade de Planejamento 
Ana Paula Corrêa Gomes, chefe da Unidade de Planejamento 
Aprovação 
Colegiado Executivo 
Data: 11/12/2017 
 
 
 
Revisão e atualização – versão 2 
Alessandra AssisLima, chefe da UVSQH 
Quênia Cristina Gonçalves da Silva, chefe da UGRA 
Rodrigo Juliano Molina, médico infectologista, Auditor CCIH/SVSSP e membro do NSP 
Daniel Rodrigues Pascoal, arquiteto do Setor de Infraestrutura Física SIF e membro do NSP 
Fernanda Carolina Camargo, chefe do SVSSP 
Registro, análise e revisão 
Ana Paula Corrêa Gomes, chefe da Unidade de Planejamento 
Aprovação 
Andreia Duarte de Resende, gerente de atenção à saúde substituta 
Data: 02/10/2020 
 
 
 
 
 
 
Data: 06/10/2020 
 
Data: 20/10/2020 
 
 
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8. ANEXOS 
Anexo 1 - Mapeamento de leitos de isolamento, sistema de pressão negativa e filtros de alta eficiência para partículas aéreas – HEPA 
 
 
 
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Anexo 2 - Placas de Precaução 
 
 
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