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QUESTÕES DE APRENDIZAGEM - PIE

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PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO – ENFERMAGEM
QUESTÕES DE APRENDIZAGEM
NOME MARCELA APARECIDA SILVA DOS SANTOS	DATA 12	/05	/2020
1- Em 2013 o Ministério da Saúde criou o Programa Nacional de Segurança do Paciente para o monitoramento e prevenção de danos na assistência à saúde. O PNSP é comporto por “seis” protocolos. Cite o nome de cada um deles.
1- Identificar corretamente o paciente
2- Melhorar a comunicação entre os profissionais de Saúde
3- Melhorar a Segurança na prescrição, no uso e administração de medicamentos
4- Assegurar cirurgia em local de intervenção, procedimento e paciente corretos.
5- Higienizar as mãos para evitar infecções relacionadas à assistência à saúde.
6- Reduzir o Risco de Quedas e úlcera por pressão
2- A identificação deve ser realizada na admissão no serviço por meio de pulseira ou etiqueta para todos os pacientes quer seja para procedimentos diagnósticos e/ou terapêuticos.
A identificação do paciente deve conter dois marcadores, quais são eles? 
 Nome completo e Data de nascimento para adultos (idade acima de 13 anos, 11 meses e 29 dias), em Pediatria (idade abaixo de14 anos), além dos dois marcadores, deve conter também um terceiro que consiste no nome da mãe.
3- Quais são os canais de comunicação interna que a instituição possui? 
 INTRANET; SMS; REVISTA INTERNA ; BANNER/MANUAIS /CARTAZES;COBERTURA DE EVENTOS E RELACIONAMNETO COM A IMPRENSA;VEÍCULOS OFICIAIS DE COMUNICAÇÃO; USO DO CELULAR
4- O que é Segurança na medicação? 
Segurança na medicação é evitar que erros aconteçam durante a prescrição, uso e administração de medicamentos. 
5- Explique Conciliação / Reconciliação Medicamentosa.
conciliação medicamentosa é feita na admissão do paciente, onde deverá ser relacionados quais medicamentos o paciente estava usando antes da internação, objetivando-se avaliar a necessidade da continuidade ou suspensão do uso dos mesmos .
6- Práticas seguras na administração de medicamentos: A administração de medicamentos é um processo multi e interdisciplinar, que exige conhecimento técnico e prático. Para a administração segura, são necessárias algumas intervenções entre elas temos a Dupla Checagem. Explique.
 Realizar dupla checagem para os cálculos de diluição e administração de medicamentos potencialmente perigosos ou medicamentos de alta vigilância; Realizar a dupla checagem de medicações de risco nas unidades de internação (rotina). Realizar a dupla checagem de medicações de risco nas unidades de terapia intensiva (rotina). Realizar a dupla checagem de medicações de risco – Drogas Vasoativas (rotina). Realizar a dupla checagem na solicitação e instalação de quimioterápicos endovenosos (rotina). Realizar a dupla checagem na dispensação e instalação de Nutrição Parenteral Parcial (NPP) – (rotina).
7- Quanto a Rotina de Segurança Transfusional quais são os documentos existentes? No processo de
instalação, descreva o que é importante.
: Termo de consentimento em duas vias, uma via continua sendo encaminhada ao banco de sangue e a outra ARQUIVAR no prontuário do paciente.
 Dupla checagem no momento do recebimento de hemoderivados
 Dupla checagem no momento da instalação de hemoderivados
 Verificar os sinais vitais antes, PRÉ TRANSFUSÃO 10’ após do inicio da infusão e após o término da bolsa
 Assinatura no adesivo entregue pelo banco de sangue e registro da dupla checagem no verso da prescrição
8- Higiene de mãos é a medida individual mais simples para prevenção das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS), sendo que podem ser realizados com água e sabonete neutro, água e sabonete acrescido de antisséptico ou produto alcoólico.
Responda:
a) De acordo com o manual quais são as instruções quanto a Higiene de mãos?
 Manter unhas naturais, limpas e curtas (menor que 0,6 cm); 
 Não utilizar unhas postiças. 
 Não utilizar adornos nas mãos e punhos (anéis, pulseiras, relógios...);
 Não lavar mãos enluvadas; 
 Utilizar nas mãos creme hidratante para evitar ressecamento;
b) Quais são as indicações (5 momentos) para Higiene de mãos?
 Antes de contato com o paciente; 
 Antes da realização de procedimentos;
 Após risco de exposição a fluidos corporais; 
 Após contato com o paciente; 
 Após contato com áreas próximas a pacientes
c) Em quais situações utilizo água e sabonete? 
 Ao iniciar o turno de trabalho; 
 Após ir ao banheiro; 
 Antes e depois das refeições; 
 Antes de preparo de alimentos;
 Antes de preparo e manipulação de medicamentos; 
 Antes e após retirar as luvas
d) Em quais situações utilizo preparação alcoólica (álcool gel)?
 Antes do contato com o paciente; 
 Após o contato com o paciente. 
 Antes de realizar procedimentos assistenciais e manipular dispositivos invasivos; Antes de calçar luvas para inserção de dispositivos invasivos que não requeiram preparo cirúrgico; 
 Após risco de exposição a fluidos corporais;
 Ao mudar de um sítio corporal contaminado para outro, limpo, durante o cuidado ao paciente; 
 Após contato com objetos inanimados e superfícies imediatamente próximas ao paciente;
 Antes e após remoção de luvas;
 Outros procedimentos, por exemplos: manipulação de invólucros de material estéril;
9- ueda é uma situação frequente e limitante, sendo considerado um marcador de fragilidade, declínio na saúde e até a morte. Desse modo, descreva as intervenções preventivas para o risco de queda de acordo com o manual recebido.
 Atender e programar as necessidades de ajuda: ida ao banheiro; movimentação da cama para poltrona; troca de fraldas, uso de papagaio ou comadre e chamadas de campainha 
 Manter grades de camas, macas elevadas, e se necessário, utilizar protetores acolchoados 
 Manter o colchão limpo e seco 
 Orientar uso de sapatos seguros, com solados antiderrapantes
 Propiciar iluminação adequada 
 Não deixar o paciente sozinho no banheiro
 Manter camas e macas sempre travadas 
 Deixar a campainha, mesa auxiliar, telefone, e outros itens utilizados com frequência, ao alcance do paciente 
 Checar o entendimento das orientações para a prevenção de queda com o paciente/ família/ acompanhante a cada troca de plantão
 Colocar o paciente próximo ao posto de Enfermagem, sempre que possível 
 Orientar o paciente e acompanhante sobre prevenção de quedas, a cada plantão e quando houver troca de acompanhante 
 Auxiliar na deambulação dos pacientes que apresentarem dificuldade de marcha ou déficit motor e sensitivo 
 Avaliar diariamente a possibilidade de retirada de dispositivos invasivos
 Orientar para solicitar ajuda da enfermagem para locomoção no quarto e uso da poltrona 
 Orientar para solicitar ajuda da enfermagem quando necessitar uso do banheiro
 Orientar sobre a importância de manter um acompanhante no quarto; 
 Orientar para comunicar a enfermagem quando o acompanhante necessitar se ausentar do quarto 
 Manter aviso de piso molhado 
 Utilizar cinto de segurança no transporte interno (maca, cadeira de rodas) 
 Utilizar cinto de segurança para pacientes sentados em poltronas/cadeiras
 Administrar medicação prescrita para contenção química dos pacientes de acordo com a avaliação e prescrição médica
 Realizar contenção física conforme POP de restrição e preencher o check-list de restrição no sistema MV PEP 
 Solicitar apoio do Serviço Social para os casos de pacientes com risco de queda que estejam sem acompanhante
10- A alteração na integridade da pele que resulta em lesões denominadas Lesão por Pressão (LP) tem sido objeto de preocupação em âmbito mundial devido à sua morbi-mortalidade, prejuízo na qualidade de vida do indivíduo e aumento dos custos institucionais, estando incluída nos itens de avaliação e acompanhamento referente à segurança do paciente. Sabendo disso, o valor da prevenção como meio de atenuar as morbidades, reduzir a mortalidade e promover a saúde é indiscutível.
Diante do exposto responda:
a) Quais os principais fatores de risco para o desenvolvimento de LP? 
Imobilização física 
 Diminuição do nível de consciência
 Uso de sedativos 
 Atividades limitadas ao leitoAlterações nutricionais
 Incontinência urinária e/ou fecal
 Extremos de idade 
 Pacientes internados em UTI 
 Proeminências ósseas salientes 
 Diminuição da sensibilidade 
 Circulação prejudicada 
 Alterações do nível de consciência e atividade 
 Doenças de base (diabetes mellitus) 
 Incompetência vascular 
 Caquexia; 
 Obesidade
b) Quando posso indicar a descompressão com uso de coxins, caso o cliente esteja impossibilitado de realizar a mudança de decúbito?
 Sempre em caso de restrição médica, solicitar a prescrição do médico
 Pacientes com PIC e/ou DVE podem receber a descompressão dos quadris, desde que o pescoço e o tronco sejam mantidos retificados. 
 Em algumas UTIs (NCR, Convênio e Emergência) e na Unidade Semi-Intensiva estão disponíveis protetores de viscoelástico para prevenção de LP occipital. O enfermeiro deve atentar diariamente para a indicação e posicionamento correto destes protetores na cabeça do paciente e deve reorientar a equipe de enfermagem quanto aos cuidados com este protetor, caso julgue necessário.
11- As precauções são divididas em três tipos: Precaução Padrão, Contato e Respiratória. Defina e explique como é composta cada uma delas.
 PRECAUÇÃO PADRÃO: Consiste em um conjunto de medidas utilizadas no atendimento a todos os pacientes, independente do seu estado presumível de infecção, e na manipulação de equipamentos e/ou artigos suspeitos de contaminação. Consistem em:
 Higiene de mãos: 
 Seleção e uso Adequados de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)
 Higiene Ambiental; 
 Higiene respiratória, tosse com etiqueta;
 Cuidado com roupas e artigos e equipamentos de assistência ao paciente; 
 Prevenção de Acidentes com materiais perfuro-cortantes 
 Práticas seguras na administração de medicamentos por via endovenosa, intramuscular e outras.
 PRECAUÇÃO CONTATO: Utilizada em pacientes com infecção ou colonização por microrganismo multirresistente, Ex: varicela, infecções de pele e tecidos moles com secreções não contidas no curativo, impetigo, herpes zoster localizada, diarreia, pacientes provindos de outros serviços por mais de 48horas de internação, germes multirresistentes, etc. Componentes:
 Realizar Higienização das mãos antes e após qualquer contato com paciente ou ambiente; 
 Utilizar Capote Amarelo e desprezar após o uso; (Não deixar pendurado)
 Utilizar Luvas de procedimento cobrindo a manga do capote; 
 Colocar em quarto privativo ou coorte conforme definido pela CCIH / Gerenciamento de leitos *Quando não houver disponibilidade de quarto privativo, a distância mínima entre dois leitos deve ser de um metro. 
 Identificar o leito (cabeceira) com a placa Precaução de contato ao lado da placa de identificação do paciente. 
 Utilizar o capote na maneira correta, assim como retirar de forma adequada
PRECAUÇÃO RESPIRATÓRIA,
 PRECAUÇÃO GOTÍCULAS: Indicada para prevenção da transmissão de doenças suspeitas/ confirmadas por via respiratória por partículas maiores que 5 micra, que são geradas pela tosse, espirro e fala. Ex: meningites bacterianas, coqueluche, difteria, caxumba, influenza, rubéola, etc. Componentes:
 Realizar Higiene de Mãos antes e após qualquer contato com paciente ou ambiente.
 Colocar máscara cirúrgica ao entrar no quarto para todo contato com o paciente; 
 Retirar a máscara ao sair do quarto e desprezá-la na lixeira comum.
 O transporte deve ser evitado, quando necessário o paciente deve utilizar máscara cirúrgica;
 Antes de encaminhar o paciente, avisar o setor que irá recebê-lo;
 O quarto deve privativo ou coorte dos pacientes.
 As visitas: devem ser restritas e orientadas quanto à higiene de mãos e uso de máscara.
 A Sinalização do quarto deve ser colocada na porta.
 PRECAUÇÕES PARA AERÓSSOIS: Indicada para prevenção da transmissão de doenças suspeita/ confirmada por via aérea (partículas menores que 5 micra), que podem ficar suspensas no ar ou ressecadas no ambiente. Ex: Tuberculose pulmonar ou laríngea, Herpes zoster disseminada ou paciente imunodeprimido, Sarampo e Varicela Componentes: 
 Realizar Higiene de Mãos antes e após qualquer contato com paciente ou ambiente. 
 Utilizar a máscara tipo respirador, e colocar a máscara antes de entrar no quarto. (Máscara N95 ou Bico de pato)
 Verificar se a máscara está perfeitamente ajustada à face e com boa vedação; 
 A máscara e de uso individual e sua durabilidade depende da frequência do uso e de seu acondicionamento. Deve ser descartada quanto suja, úmida ou má funcionamento. 
 O transporte deve ser evitado, quando necessário o paciente deve utilizar máscara cirúrgica; 
 Antes de encaminhar o paciente, avisar o setor que irá recebê-lo;
 O Quarto deve ser privativo, preferencialmente com ante-sala e sistema de ventilação especial (filtro de alta eficiência). A porta do quarto deve permanecer fechada e a placa de identificação na porta. 
 As visitas devem ser restritas e orientadas quanto à higiene de mãos e uso de máscara.
 Sinalização do quarto com a placa na porta.

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