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“FAMÍLIA E ESCOLA: JUNTAS PARA COMBATER AS DIFICULDADES 
NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM DA EDUCAÇÃO INFANTIL” 
 
 Aluna: ROSEANNE AZEVEDO VIEIRA 
 
 Professor: DÉBORA RODRIGUES BARBOSA 
 
RESUMO 
O presente estudo aborda sobre “Família e Escola: juntas para combater as dificuldades 
no processo de ensino aprendizagem da educação infantil” para uma educação de 
qualidade, sobre as atuações dos profissionais em educação e o que ele tem feito para que 
ocorra essa interação e sobre sugestões para que ambas as partes, tanto a escola quanto a 
família, alcancem um objetivo em comum, de proporcionar as crianças uma educação de 
qualidade. A família e a escola formam uma equipe. É fundamental que ambas sigam os 
mesmos princípios e critérios, bem como a mesma direção em relação aos objetivos que 
desejam atingir. Ressalta-se que mesmo tendo objetivos em comum, cada uma deve fazer sua 
parte para que atinja o caminho do sucesso, que visa conduzir crianças e jovens a um futuro 
melhor. O ideal é que família e escola tracem as mesmas metas de forma simultânea, 
propiciando ao aluno uma segurança na aprendizagem de forma que venha criar cidadãos 
críticos capazes de enfrentar a complexidade de situações que surgem na sociedade. 
 
 
 
 
 Palavras Chaves: Família, Escola, Aprendizagem, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 O presente trabalho cujo tema “Família e Escola: juntas para combater as 
dificuldades no processo de ensino aprendizagem da educação infantil” enfatiza que a 
escola e a família devem andar juntas em prol do desenvolvimento cognitivo, afetivo e 
pessoal do aluno, ambas são referenciais decisivos para a construção humana do indivíduo. 
Diante disso, se faz necessário que família e escola estejam vinculadas e dispostas a contribuir 
positivamente no processo de ensino aprendizagem das crianças. Não havendo essa união 
entre esses dois atores, as escolas sofrem com uma carga de trabalho dobrada, tendo que 
cuidar, ensinar e educar seus alunos. Sendo que o papel de “Educar” é, principalmente, da 
família, é a escola vem reforçar essa prática. 
 Para Tudesco (1998), a família é a instituição responsável por desenvolver a 
educação das crianças em primeira instância, que mais tarde, será concretizada pela 
instituição escolar. Precisamos criar parcerias entre família e a escola para que haja a 
responsabilização na educação de crianças e adolescentes, conscientizando cada um de seu 
papel e também da importância dessa parceria para a educação dos alunos. Tanto a escola 
quanto a família precisam acompanhar tais mudanças de maneira conjunta, pois ambas estão 
passando por profundas transformações, evidenciada quando cada uma delas assumem seus 
papéis distintos na construção e formação do ensino e aprendizagem, começando desde a 
educação infantil, sendo o objetivo comum que é educar. Na aprendizagem a escola 
desenvolve e estimula os conteúdos didáticos necessários para que haja um bom desempenho 
no processo de ensino aprendizagem. Sendo que, na educação infantil o desenvolvimento é 
baseado no cuidar e educar. 
 
1.1. APRESENTAÇÃO DO TEMA 
 
 O tema em discussão aqui apresentado tem como’ finalidade a formação de cidadãos 
por meio de uma educação de qualidade tendo como base uma estrutura familiar sólida, 
conhecendo seus direitos e responsabilidades, visto que é essencial a presença da família na 
formação do educando, pois é no seio familiar que o indivíduo tem suas primeiras 
experiências e interações, através desse convívio com a família a criança passa a se 
desenvolver e a compreender o mundo ao seu redor. É de fato um grande desafio trabalhar o 
tema escola e família, mais complexo ainda é tentar fazer a família compreender a 
importância do seu envolvimento no processo de ensino aprendizagem. 
 
 Os avanços integrais das crianças não dependem apenas do professor, e sim de toda 
uma rede de apoio, em que a família é a peça fundamental para que este avanço seja 
dimensionado de forma significativa e eficaz. 
 A escola e família são instituições que possuem papeis semelhantes e quando 
possuem propósitos bem elaborados e definidos, desempenham suas respectivas funções no 
processo de ensino aprendizagem de forma significativa, tendo como único objetivo estabelecer 
meras na educação do indivíduo. 
 
1.2. PROBLEMA 
 
 A problemática aqui apresentada é a ausência da família na escola que é 
totalmente prejudicial na interação e aprendizado dos alunos na educação infantil, visto que a 
escola reclama da ausência da família no acompanhamento do desempenho escolar da criança, 
da falta de pulso dos pais para dar limites aos filhos, da dificuldade que muitos deles 
encontram em transmitir valores éticos e morais importantíssimos para a convivência em 
sociedade. 
 Visto que de acordo com Benicio, 2003 a participação da família é importante 
no desempenho escolar do educando, e todo educador deseja que os pais acompanhem as 
lições de casa, participem das reuniões escolares e sejam cooperativos e atentos no 
desenvolvimento escolar das crianças. Portanto, para um bom desenvolvimento do aluno, a 
escola necessita da presença dos pais, para que possam juntos identificar quais as dificuldades 
que a criança encontra dentro e fora da escola. O ideal é que pais, professores e comunidade 
estreitem esses laços e torne a educação um processo coletivo. 
 Dessa forma, é importante discutir qual a importância da relação família/escola no 
processo educacional, e de que maneira a família interfere no processo de aprendizagem da 
criança, bem como essa relação de família/escola pode contribuir para o desenvolvimento da 
identidade dessa criança. Tudo isso faz parte de como encontrar soluções, que permitam favorecer 
o desenvolvimento da criança. 
 Uma condição importante nas relações entre família/escola é a criação de um clima 
de respeito mútuo favorecendo sentimento de confiança e competência. Assim também abre 
perspectivas de uma parceria, na qual a troca de saberes substitua a imposição, fazendo imergir 
novas mudanças no desenvolvimento de ensino aprendizagem da criança. 
 
 
 
 
 
1.3 OBJETIVOS 
Objetivo Geral: 
 Refletir, sobre a importância da relação escola-família compreendendo a importância 
do elo familiar com ajuda da escola para otimizar o processo de ensino e 
aprendizagem na educação infantil, na busca de uma aprendizagem significativa na 
educação da criança. 
Objetivos específicos: 
 Verificar a importância dos pais no processo educativo dos filhos, onde se pressupõe 
que trabalhando adequadamente com a educação e os valores familiares; 
 Avaliar o papel da escola em relação a participação da família na aprendizagem do 
aluno. 
1.4 JUSTIFICATIVA 
 
 Diante das dificuldades do dia a dia de se educar os filhos, vê-se a necessidade de 
agir com maior rigor utilizando-se de um planejamento a ser compreendido e discutido entre 
todos aqueles que convivem com as crianças. É na família que devem ser cultivados os 
valores éticos e morais do indivíduo: afeto, respeito, autoestima, responsabilidade e 
solidariedade. São qualidades relevantes para o processo de pertencimento e favorecimento da 
individuação dos filhos. A Escola, no seu dia a dia, deve se abrir à participação da família e 
construir com ela uma relação dialógica, crítica e libertadora, estimulando a participação dos 
pais em seu contexto. Por seu lado, os pais devem entender que a escola não é a única 
instituição responsável pela formação de seus filhos, transferindo suas responsabilidades para 
ela. 
 Vale ressaltar que a escola, é parceira essencial da família na construção desseser em formação, pois colabora efetivamente para o crescimento intelectual, cultural, social, 
cognitivo, crítico, científico e espiritual. Precisamos entender plenamente o papel de ser pai, 
ser mãe e ser filho. Os pais, em mostrar os valores da vida e fazer com que os filhos 
compreendam a sua missão; os filhos, em ajudar os pais a se unirem sempre mais, fazendo 
cumprir dignamente sua missão. A responsabilidade institucional de ensino é da escola e a 
responsabilidade de educar na plenitude é da família. 
 Enfatizamos que a educação infantil deve acontecer em casa e de que, à escola, 
compete a formação acadêmica, acrescida de alguns valores. Portanto, é um casamento de 
forças educacionais e não um jogo de empurra-empurra, no qual a criança deixar de ser 
educada e, de quebra sente-se um transtorno. A educação leva tempo; ela é um processo. Não 
 
somos máquinas programáveis, somos seres humanos que necessitam de desenvolvimento e 
maturidade para tornar a vida melhor. 
 Ultimamente, os resultados desastrosos de uma educação com baixos limites em 
sua estrutura vêm crescendo, além da bola de neve dos relacionamentos ruins, que são 
desenvolvidos, em partes, como consequência desse equívoco. Contudo a natureza é especial, 
e as possibilidades favoráveis são ilimitadas. Aqueles que despertam com nova esperança no 
coração encontrarão forças para fazer a diferença do seu jeito particular. Próprio de cada 
família. Destacam-se alguns pontos chaves no processo da educação. 
1.5 METODOLOGIA 
 
 A metodologia apresentada por meio de uma pesquisa bibliográfica, que abordam 
alguns teóricos em relação ao tema estudado. 
 
 CAPITULO II- REFERENCIAL TEÓRICO 
2.1 História da Família 
 Após a chegada da Família Real no Brasil, a família passou a ter papel 
primordial na educação e desenvolvimento do país. O modelo dos colonizadores europeus se 
impôs como modelo social da família, Freitas (, 2011, p. 18). Portanto para o autor a família 
pode se definir como uma célula da sociedade. Através de seus valores formam-se cidadãos 
do bem e é a partir da sua educação que vai se desenvolver socialmente e culturalmente. 
 Segundo Bock (2004 p.249): 
“A família, do ponto de vista do indivíduo e da cultura, é um grupo tão importante 
que, na sua ausência, dizemos que a criança ou o adolescente precisa de uma 
“família substituta ou devem ser abrigados em uma instituição que cumpra suas 
funções materna e paterna, isto é, as funções de cuidados para a posterior 
participação na coletividade. 
Houve uma considerável mudança na forma de educar a partir do século XVII 
Conforme Torete (2005, p. 44) 
Surge nesse período, a preocupação com a preservação das crianças, pois não é mais 
interessante para o estado, perdê-las. Dois motivos levaram a isso: primeiro a 
difusão da medicina, e a finalidade de atacar a influência dos estranhos as crianças, e 
colocá-las sob vigilância de seus pais, e, um segundo objetivo, os interesses 
econômicos e sociais (diminuir os gastos com a pobreza e utilização da mão de obra 
perdida). 
 
 Neste período as famílias são incentivadas a produzirem trabalhadores e a 
mulher se torna rainha do lar, promovendo cuidados às crianças e contribuindo com a 
diminuição de crianças abandonadas, surge o amor materno (TORETE, p.45). 
 A partir da revolução industrial a família passou por profundas transformações. 
Na década de 50, por exemplo, a vida econômica era estável, a família era patriarcal e os 
valores morais eram extremamente marcantes. Com a mudança do eixo produtivo das 
economias do campo para os grandes centros, formou-se uma grande migração das famílias 
para as cidades. A relação entre pais e filhos passa a se dar dentro de um contexto em que o 
pai necessita na busca do sustento de seu lar, se ausentar do mesmo por longos períodos, 
fazendo com que a mãe passe a ocupar o papel principal de educadora. 
 Antes desse período os filhos recebiam diretamente de seu pai todo o treinamento 
para desenvolver e dar continuidade ao seu ofício. A ausência do pai passou a influenciar na 
formação psicológica e do caráter dos filhos, que neste momento são privados drasticamente 
do convívio paterno. 
A sociedade pós-industrial alterou, significativamente, sua maneira de operar e 
produzir mercadorias, conhecimentos e valores, afetando diretamente a escola, 
afetando seus eixos paradigmáticos, tanto no quase refere à sua organização 
funcional, curricular e metodológica, quanto aos princípios éticos e participativos 
que sustentam sua prática cotidiana. Este panorama dificulta a definição de rumos, a 
fim de que se possam determinar as metas a serem atingidas pela escola no campo 
dos saberes, mas, também, no campo da participação dos diversos segmentos que a 
compõem, principalmente dos pais. Conforme (ROCHA e MACEDO, apud 
CASTRO, 2002) 
 Atualmente, em muitas famílias as mulheres que são as responsáveis pelo seu 
sustento dos filhos, a vida econômica tornou-se altamente instável e os valores morais 
passaram a ser transitórios. 
 Com total ausência de seus progenitores, promove-se a escola como responsável 
direta de educar seus filhos; os pais suprem suas necessidades básicas, mas tornam-se 
completamente ausentes, como sistema não cumprem sua função. Como menciona Bassedaset 
al (1996, p.33) “família como sistema possui uma função psicossocial de proteger os seus 
membros e uma função social de transmitir e favorecer a adaptação, à cultura existente”. 
 Segundo Kaloustian (1988, p.22), 
A família é o lugar indispensável para a garantia da sobrevivência e da proteção 
integral dos filhos e demais membros, independentemente do arranjo familiar ou da 
 
forma como vêm se estruturando. É a família que propicia os aportes afetivos e, 
sobretudo materiais necessários ao desenvolvimento e bem-estar dos seus 
componentes. Ela desempenha um papel decisivo na educação formal e informal, é 
em seu espaço que são absorvidos os valores éticos e humanitários, e onde se 
aprofundam os laços de solidariedade. É também em seu interior que se constroem 
as marcas entre as gerações e são observados valores culturais. 
 Vemos nos últimos anos que os pais estão perdendo o controle de seus filhos, 
não conseguindo impor limites. Também existem casos em que os limites impostos são 
rígidos demais, sendo que ambas as formas podem gerar dificuldades. O ideal seria agir com 
moderação, ou seja, dar limites sem exagero. 
 Cury (2002) orienta para que não coloquemos limites sem dar explicação, que 
primeiramente usemos o silêncio e depois as ideias. Esse momento de silêncio significa aos 
pais e professores um tempo para refletir sobre o que se passa antes de punir a criança 
impulsivamente em um momento de ira. Essa reflexão permitiria que se tomasse uma sabia 
decisão referente ao assunto. 
 De acordo com Torete (2005), os pais perderam literalmente a autoridade sobre 
os filhos, e isso tem se tornado em um círculo vicioso, com a escola cobrando a família e 
vice-versa, com ambas não conseguindo entrar em acordo, prejudicando a interação e a 
inserção do indivíduo na sociedade. 
 Na visão de Gokhale (1980) a família não é apenas o berço da cultura e a base para um 
futuro melhor, também é o centro da vida social. A educação bem-sucedida da criança no 
ambiente familiar é que vai servir de apoio à sua criatividade e ao seu comportamento 
produtivo quando for adulto. A família tem sido, é e será a influência mais poderosa para o 
desenvolvimento da personalidade e do caráter das pessoas. 
 Conforme (JARDIM, 2006) atualmente, na maior parte das famílias as 
mulheres são responsáveis pelo sustento do seu lar, a vida econômica passou a ser instável e 
os valores morais passaram a ser transitórios. 
 Na ausência dos primeirose principais educadores nos lares, as crianças ficam 
expostas a toda sorte de influências principalmente oriundas dos meios de comunicação 
modernos e da internet. E, a família que deveria ser o berço da formação de regras, princípios 
e valores, acaba deixando essa responsabilidade da formação da criança a cargo das escolas, e 
em alguns casos, a cargo destes instrumentos de comunicação citados acima. A criança acaba 
 
por receber todo tipo de influências externas. “Com a necessidade de se ausentar-se do lar, as 
famílias colocam as crianças em creches e escolas, os pequenos começam a ir para escola 
precocemente, o que pode favorecê-las ou não, isso depende do acompanhamento familiar e 
escolar realizado. ” (JARDIM, 2006, p.20). 
 Porém não basta colocar as crianças na escola, é preciso acompanhá-las 
frequentemente e ajudá-las. 
Todavia, se a família a coloca na escola, mas não a acompanha pode gerar na criança 
um sentimento de negligência e abandono em relação ao seu desenvolvimento. “Por 
falta de um contato mais próximo e afetuoso, surgem as condutas caóticas e 
desordenadas, que se refletem em casa e quase sempre, também na escola em termo 
de indisciplina e de baixo rendimento escolar” (MALDONADO,2002 Apud 
JARDIM, 2006, p.20). 
 A competitividade do mercado de trabalho impulsiona a nova geração à busca de 
estudo e aperfeiçoamento, o que torna o convívio familiar muito importante para a formação 
do caráter dos pequenos, mas que infelizmente encontra-se escasso a cada geração. 
2.2. Família e Escola 
O papel que a escola possui na construção dessa parceria é fundamental, 
devendo considerar a necessidade da família, levando-as a vivenciar situações que lhes 
possibilitem se sentirem participantes ativos nessa parceria e não apenas meros expectadores. 
Vale ainda ressaltar que escola e família precisam se unir e juntas procurar entender o que é 
FAMÍLIA, o que é ESCOLA, como eram vistas anteriormente essas instituições e como é 
hoje, e ainda procurar, juntas, entender o que é desenvolvimento humano e aprendizagem, 
como a criança aprende etc., pois como diz ARROYO (2000). 
 [...] os aprendizes se ajudam uns aos outros a aprender, trocando saberes, 
vivências, significados, culturas. Trocando questionamentos seus, de seu tempo cultural, 
trocando incertezas, perguntas, mais do que respostas, talvez, mas trocando. (ARROYO, 
2000, p 166) percebe-se dessa forma, que a interação família/escola é necessária para que 
ambas conheçam suas realidades e suas limitações e busquem caminhos que permitam 
facilitar o entrosamento entre si, para o sucesso educacional do filho/aluno. 
 Uma ligação estreita e continuada entre os professores e os pais leva, pois, 
muita coisa mais que a uma informação mútua: este intercâmbio acaba 
resultando em ajuda recíproca e, frequentemente, em aperfeiçoamento real dos 
métodos. Ao aproximar a escola da vida ou das preocupações profissionais dos 
 
pais, e ao proporcionar, reciprocamente, aos pais um interesse pelas coisas da 
escola, chega-se a uma divisão de responsabilidades [...] (PIAGET,2007, p.50) 
 Sendo assim, o processo de mediação para um relacionamento significativo, 
entre família e escola, deve ter como ponto de partida a própria escola, visto que os pais 
pouco ou quase nada sabe sobre características de desenvolvimento cognitivo, afetivo, moral 
e social, tampouco sabem como se dá a aprendizagem, por isso a dificuldade em participar da 
vida escolar dos filhos. 
 [...] os aprendizes se ajudam uns aos outros a aprender, trocando saberes, 
vivências, significados, culturas. Trocando questionamentos seus, de seu tempo cultural, 
trocando incertezas, perguntas, mais do que respostas, talvez, mas trocando. (ARROYO, 
2000, p 166) percebe-se dessa forma, que a interação família/escola é necessária para que 
ambas conheçam suas realidades e suas limitações e busquem caminhos que permitam 
facilitar o entrosamento entre si, para o sucesso educacional do filho/aluno. 
 Levando-se em consideração que família e a escola buscam atingir os mesmos 
objetivos, preparar a criança para o mundo, devem estes comungar os mesmos ideais para que 
possam vir a superar dificuldades e conflitos que diariamente angustiam os profissionais da 
escola e também os próprios alunos e seus pais. A escola nunca educará sozinha, de modo que 
a responsabilidade educacional da família jamais cessará. Uma vez escolhida a escola, a 
relação com ela apenas começa. É preciso o diálogo entre escola, pais e filhos. (REIS, 2007, 
p. 6). Portanto, uma boa relação entre a família e a Escola deve estar presente em qualquer 
trabalho educativo que tenha como principal alvo o aluno. 
 A escola deve também, exercer sua função educativa junto aos pais, discutindo, 
informando, orientando sobre os mais variados assuntos, para que em reciprocidade, escola e 
família possam proporcionar um bom desempenho escolar e social às crianças. Pois, é 
importante que a família esteja engajada no processo ensino e aprendizagem, isto tende a 
favorecer o desempenho escolar, pois das vinte e quatro horas do dia, apenas quatro horas a 
criança permanece na escola, as outras vinte horas está no convívio familiar. 
2.2 Como Envolver a Família na Educação Escolar. 
 A família tem grande relevância no processo educativo, constitui em um ponto 
de referência, despertando no aluno, juntamente com a escola, o desejo pelo conhecimento, 
preparando o aluno para atuar na sociedade. Sendo a escola, a principal responsável em 
promover iniciativas que levem a família a participar do processo de educação escolar, esta 
 
deve criar condições para que haja a interação, aproximando os dois espaços de convívio da 
criança. Um movimento da escola em direção à família, demonstrando que a aproximação 
com as famílias é parte do trabalho escolar. 
 Os processos educativos ocorrem em vários contextos sociais, além da família 
e da escola, no seu processo de formação a criança receberá influência de diferentes 
elementos, pois a educação se dá em diversos ambientes. Esses processos educativos se 
completam e se influenciam. A experiência que ocorre no espaço familiar se evidenciará nas 
vivências do ambiente escolar e por sua vez o aprendizado escolar colabora em outros 
ambientes de convívio da criança. 
 [...] dificilmente será conseguida alguma mudança se não se partir de uma postura 
positiva da instituição com relação aos usuários, em especial pais e responsáveis 
pelos estudantes, oferecendo ocasiões de diálogo, de convivência verdadeiramente 
humana, numa palavra, de participação na vida da escola (PARO, 2007, p. 16). 
 O envolvimento dos pais nas atividades escolares exige planejamento, 
compreensão das partes envolvidas sobre as expectativas em relação à educação escolar da 
criança. É preciso estabelecer atividades que sejam coerentes com o tipo de envolvimento que 
se quer construir com as famílias. Não basta chamar a família para a escola sem objetivo 
claro. Segundo Marques (2002), baseado na tipologia de Joyce Epstein há seis tipos de 
atividades para envolvimento entre escola e família: 
 Tipo 1 - ajuda da escola às famílias - as escolas proporcionam assistência às famílias 
para que estas consigam cumprir as suas obrigações básicas com o vestuário, 
alimentação e saúde; 
 Tipo 2 - comunicação escola-famílias - as escolas comunicam regularmente às famílias 
acerca do progresso dos alunos e sobre o programa educativo; 
 Tipo 3 - ajuda da família à escola - envolvimento da família em atividades de 
voluntariado na escola; 
 Tipo 4 - envolvimento da família no processo educativo em casa - apoio na realização 
dos trabalhos de casa e apoio ao estudo; 
 Tipo 5 -participação na tomada de decisões e na direção da escola - desempenho de 
tarefas nos órgãos da escola; 
 Tipo 6 - intercâmbio com a comunidade - partilhade responsabilidades e recursos entre 
a escola e as instituições comunitárias que trabalham com as crianças e os jovens. 
 
 
 
 
2.3 - RELAÇÃO ENTRE A FAMILIA E A ESCOLA 
 Apesar de a escola ser insubstituível na educação, formação profissional e 
socialização da criança, por toda sua variedade de ideias e suas diferenças de crenças, culturas 
e de condições sociais, se torna um espaço de muitos conflitos. É por isso que o diálogo, a 
compreensão, o compromisso são elementos indispensáveis para que se consiga terra fértil. 
Assim faz-se necessário o investimento no sentido de se construir bom relações, procurando 
minimizar a indisciplina. Onde entra o diretor como personagem principal de bons 
relacionamentos, promovendo iniciativas que atraem a participação dos familiares e de toda 
comunidade no universo escolar. 
 Para Romão e Padilha (apud JESUS, TORETE, 2000 p, 26): 
O diretor de escola é, antes de tudo, um educador. Enquanto tal, possui uma função 
primordialmente pedagógica e social, que lhe exige o desenvolvimento de 
competência técnica, política e pedagógica. Em sua Gestão, deve ser articulador dos 
diferentes segmentos escolares, em torno do projeto político-pedagógico da escola. 
 Diante do exposto propõe-se a implantação de um mecanismo de 
representatividade dos professores junto aos alunos e comunidade escolar. Para isso se faz 
necessário ir além das paredes da escola e conhecer a realidade de seus alunos, o que exige 
um grande esforço dos professores e da gestão da escola, necessário ver educação como um 
ato de amor. 
 Vida familiar e vida escolar perpassam por caminhos semelhantes. É quase 
impossível separar aluno/filho, por isto, quanto maior o fortalecimento da relação 
família/escola, tanto melhor será o desempenho escolar desses filhos/alunos. Nesse sentido, é 
importante que família e a escola saibam aproveitar os benefícios desse estreitamento de 
relações, pois, isto irá resultar em princípios facilitadores da aprendizagem e formação social 
da criança. Tanto a família quanto a escola desejam a mesma coisa: preparar as crianças para 
o mundo; no entanto, a família tem suas particularidades que a diferenciam da escola, e suas 
necessidades que a aproximam dessa instituição. 
CAPITULO III- A FAMÍLIA E SUA FUNÇÃO NA ESCOLA. 
 Ao observar a instituição escola e a família, considerando suas diferenças e 
semelhanças, compreendendo-as sob o olhar denso da cultura, levam-se em consideração os 
 
cidadãos, homens e mulheres, enquanto sujeitos sociais e históricos, presentes e atuantes na 
história da sociedade, tão arraigada de divisores de classes, que separam constantemente os 
homens da natural condição de igualdade. Diante de tal realidade, a escola, enquanto 
instrumento da educação, enfrenta grandes desafios, quanto às ações que promove. 
 Vimos uma relação escola-família, desenvolvida de maneira responsável e 
comprometida com o avanço da sociedade, é crucial para a evolução da educação de um país. 
Muitas vezes nos perguntamos, por que pais e professores ainda não conseguem se entender? 
Por que os pais não correspondem às expectativas da escola no que se refere à relação dia de: 
escola x família? A família é espaço sociocultural cotidiano e histórico no processo de 
socialização, se relaciona com as instituições de ensino, tornando-se berço de atitudes, bem 
como de mudanças, ou estagnação, da realidade na qual a sociedade a insere, pois é delas que 
partem os sujeitos sociais que irão manter, ou mudar, a si próprios e, consequentemente, a 
realidade onde estão inseridos. 
É preciso compreender a família como um fenômeno historicamente situado, sujeito 
as alterações, de acordo com as mudanças das relações de produção estabelecidas 
entre os homens [...]. É evidente que as funções da família vão depender do lugar 
que ela ocupa na organização social e na economia. (ARANHA, 1989, p. 75). 
 Hoje a escola reclama da ausência da família no acompanhamento do 
desempenho escolar da criança, da falta de pulso dos pais para dar limites aos filhos, da 
dificuldade que muitos deles encontram em transmitir valores éticos e morais 
importantíssimos para a convivência em sociedade. Por outro lado, a família reclama da 
excessiva cobrança da escola para que os pais se responsabilizem mais pela aprendizagem da 
criança, da ausência de um currículo voltado para a transmissão de valores e da preparação do 
aluno para os desafios não acadêmicos da sociedade e do mundo do trabalho. 
 O ambiente familiar, bem como suas relações com o aprendizado escolar 
revelam um campo pouco estudado, apesar de muito importante para o desenvolvimento e 
aprendizagem das crianças. A legislação estabelece que a família deve desempenhar papel 
educacional e não incumbir apenas à escola a função de educar. 
 O artigo 205 da Constituição Federal afirma: A educação direito de todos e dever do 
Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, 
visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da 
cidadania e sua qualificação para o trabalho. (BRASIL, 1988). 
 Sendo assim, pode-se afirmar que a família é fundamental na formação cultural e 
social de qualquer indivíduo visto que, todos fazem parte da mais velha das instituições, que é 
 
a FAMÍLIA. Porém, ao tratarmos da família em sua relação com a escola faz-se necessário 
um estudo sobre o panorama familiar atual, não esquecendo que a família através dos tempos 
vem passando por um profundo processo de transformação. 
 A família não é um simples fenômeno natural. Ela é uma instituição social 
variando através da história e apresenta formas e finalidades diversas numa mesma época e 
lugar, conforme o grupo social que esteja. (PRADO, 1981, p 12). Entretanto, ao analisar a 
história, pode-se perceber, que ao contrário de uma família ideal, o que se encontra em nosso 
passado são famílias que se constituíram através das circunstâncias econômicas, culturais e 
políticas sob as mais variadas formas. 
 A família é a base da sociedade, porém diante das mudanças pelas quais passou, 
vê-se a instituição familiar estruturada de forma totalmente diferente de anos atrás. O antigo 
padrão familiar, antes constituído por pai, mãe, filhos e outros membros, cujo comando 
centrava no patriarca e/ou matriarca, deixou de existir. Em seu lugar surgem novas 
composições familiares, ou seja, famílias constituídas de diversos modos, desde as mais 
simples, formadas apenas por pais e filhos, outras formadas por casais vindos de outros 
relacionamentos, além de famílias compostas por homossexuais, por avós e netos etc... 
3.1 Uma Proposta de Mudanças na Relação Entre a Família e a Escola. 
 De acordo com Severino, 2002 “A educação é a prática mais humana, 
considerando-se a profundidade e a amplitude de sua influência na existência dos homens. 
Desde o surgimento do homem, é prática fundamental da espécie, distinguindo o modo de ser 
cultural dos homens do mundo natural, de existir, dos demais seres vivos”. 
 Ao se ouvir falar em educação geralmente é a imagem de livros, cadernos, 
professores, alunos e outros elementos ligados ao ambiente escolar que inevitavelmente 
aparece na mente da maioria das pessoas, isto porque normalmente pensamos a educação 
como algo que acontece “na escola”, isto é verdadeiro, no entanto é preciso lembrar que a 
educação não acontece “só” na escola. Ela é um processo muito mais amplo, que se inicia ao 
nascimento e continua acontecendo durante toda a existência, sendo considerada a prática que 
diferencia o ser humano dos outros seres vivos. 
 A partir do momento que entendemos a educação como um processo 
abrangente é necessário saber entender suas características de acordo com os diferentes 
espaços e tempo em que ela acontece. Almerindo Janela Afonso (1989) define trêstipos de 
 
educação: formal, informal e não-formal. Entendendo-se a educação formal como aquela que 
é organizada no espaço escolar, obedecendo a um tempo e sequência determinados, enquanto 
a educação informal abrange as outras formas de educação com as quais o indivíduo tem 
contato durante sua vida, sendo um processo permanente, mas não organizado de forma 
sistemática, por isso é marcado pela espontaneidade. 
 A sociedade tem passado por grandes mudanças nas últimas décadas, mudanças 
estas que tem afetado de forma fundamental a estrutura e equilíbrio das famílias. A escola 
também, ainda que de forma mais lenta e compassada, tem procurado se adaptar a essas 
mudanças, mas o que urge nos nossos dias é a interação entre ambas, promovendo uma maior 
eficiência na educação e ensino das crianças. 
“Costuma-se dizer que a família educa e a escola ensina, ou seja, à família cabe 
oferecer à criança e ao adolescente a pauta ética para a vida em sociedade e a escola 
instruí-lo, para que possam fazer frente às exigências competitivas do mundo na luta 
pela sobrevivência” (OSORIO, 1996, p.82). 
 A escola como detentora do conhecimento científico deve fornecer e promover 
nessa relação, todo seu cabedal de conhecimento de forma que esse esforço leve em 
consideração os aspectos particulares da situação social e cultural hora vigente, e que 
influenciam de forma decisiva o equilíbrio familiar. 
 Por sua vez as famílias, responsáveis pelo desenvolvimento social e psicológico 
de seus filhos, devem buscar a interação com a escola, promovendo, questionando, sugerindo 
e interagindo de forma a fornecer elementos que através de discussões e ampla comunicação 
com os educadores promovam as iniciativas que vão de encontro às necessidades dos 
educandos. 
Uma ligação estreita e continuada entre os professores e os pais leva, pois, a 
muita coisa mais que a uma informação mutua: este intercâmbio acaba 
resultando em ajuda recíproca e, frequentemente, em aperfeiçoamento real dos 
métodos. Ao aproximar a escola da vida ou das preocupações profissionais dos 
pais, e ao proporcionar, reciprocamente, aos pais um interesse pelas coisas da 
escola, chega-se até mesmo a uma divisão de responsabilidades... (PIAGET, 
1972 Apud JARDIM, 2006, p.50). 
 Necessário se faz uma abordagem individualizada dessas duas instituições para 
uma melhor compreensão de sua situação atual e como isso influencia a relação família 
escola, foco dessa abordagem. 
 
 
 4- CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Sabemos que a família é a base principal na formação e desenvolvimento da criança e 
do adolescente. A partir do nascimento, começam a receber a educação básica para viver em 
sociedade e exercer a sua cidadania, como: pedir licença, pedir desculpas, agradecer, 
obedecer, pedir, por favor, dividir, compartilhar, respeitar-se, respeitar os pais, os colegas os 
mais velhos, aprende a se comportar adequadamente nos lugares, a esperar a sua vez, A escola 
por sua vez, dará continuidade a esse processo educativo vindo da família (a chamada 
educação de berço) e introduzirá a formação acadêmica indispensável para a formação 
intelectual e profissional, além de caminhar lado a lado com a família, favorecendo e 
fortalecendo a formação de valores. 
 Vimos que a maioria dos pais acredita que a escola é a continuação do seu lar e 
cobra dela o que é de sua função, é nesse período que acontece o confronto, pois a partir da 
entrada do filho na escola, o sistema familiar tem seus valores colocados à prova e são 
expostos. Em nossa pesquisa percebemos que são poucas as famílias que estão acompanhando 
seus filhos de forma a contribuir para o seu aprendizado, pois um número significativo de 
famílias se omite em participar das reuniões de pais e mestres, algumas não se interessam em 
saber como está o desenvolvimento do filho, enfim, boa parte da família brasileira, sobretudo, 
das camadas populares está ausente do processo educativo das crianças. 
 A educação familiar é à base de todo cidadão, a escola sozinha não faz milagres, 
até porque ele permanece na escola apenas por quatro horas e as outras vinte horas do dia, são 
com a família. A família assim como a escola desempenha papéis decisivos na educação da 
criança. Entretanto, para que a educação dada no lar, pela família, aconteça de forma 
satisfatória, se faz necessário haver uma integração entre a escola, é a partir dessa parceria que 
a criança se torna um adulto capaz de contribuir positivamente para a construção de uma 
sociedade mais justa, portanto, mais equitativa. 
 É válido ressaltar que a família tem a função de complementar à formação do 
indivíduo, pois são os responsáveis diretos. No entanto a função de educar, de fornecer à 
educação formal é responsabilidade da escola, ou seja, ambas são responsáveis pela formação 
cognitiva, afetiva, social e da personalidade das crianças e adolescentes. 
 
 Se a família tem responsabilidade com a educação da criança tanto quanto a 
escola, é necessário que as instituições família e escola mantenham uma relação que 
possibilite a realização de uma educação de qualidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. REFERÊNCIAS 
BOCK, Ana Maria Bahia, “Uma introdução ao estudo da psicologia”, 2004 
BENCINI, R. Como atrair os pais para a escola. In Revista Nova Escola. p.38. Ano XVIII, nº 
166, outubro de 2003. 
Brasil Escola: Meus artigos 
FREITAS, Ivete Abbade. Família e Escola: A Parceria Necessária na Educação Infantil. 
Presidente Prudente: Unoeste, 2006 
JARDIM, A. P. Relação entre Família e Escola: Proposta de Ação no Processo Ensino 
Aprendizagem. Presidente Prudente: Unoeste, 2006. 
KALOUSTIAN, S. M. (org.) Família Brasileira, a Base de Tudo. São Paulo: Cortez; 
Brasília, DF: UNICEF, 1988. 
OSÓRIO, Luiz Carlos. Família Hoje. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. 
PARO, Vitor H. Qualidade do Ensino: a contribuição dos pais. 3. reimp. São Paulo: Xamã, 2007. 
SZYMANZKI, H. A relação família/escola: desafios e perspectivas. 1º reimpressão. Brasília, 
Plana Editora: 2003. 
TIBA, I. A importância da participação dos pais no processo ensino aprendizagem. (1996, p. 140) 
TORETE, Rossana Maria Cozeto. O diretor da escola como mediador entre a 
família a escola. Presidente Prudente: Unoeste, 2005. 
TEIXEIRA, Alberto Martins. E a Propósito, o Que é a Escola e Para Que 
Serve? 2000, disponível em Acessado em 05/10/2020.

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