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plano-municipal-de-educacao-2012-2022

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1 
 
 
 
 
PPRREEFFEEIITTUURRAA MMUUNNIICCIIPPAALL DDEE SSAANNTTAANNAA DDOO AARRAAGGUUAAIIAA 
SSEECCRREETTAARRIIAA MMUUNNIICCIIPPAALL DDEE EEDDUUCCAAÇÇÃÃOO 
PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO PARTICIPATIVO 
Av. Núncio Malzone 
(094) 3431-1688//3431-1666 
pmesantanadoaraguaia@hotmail.com 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
mailto:pmesantanadoaraguaia@hotmail.com
 2 
Jeová Vieira de Aguiar 
PREFEITO 
 
Valter da Silva Dias 
Secretário Municipal de Educação 
 
COMISSÃO EXECUTIVA PME - SA 
 
Mizael Almeida De Menezes 
 Coordenador Geral 
Presidente do Conselho Municipal de Educação – CME/SA 
 
Eliane Botteon Seber 
 Sub - Coordenadoria Geral 
Secretaria Municipal de Educação – SEMED 
 
Leonardo Dias Luz 
Coordenador Técnico 
 
Manoel Rodrigues de Lira 
Coordenador Técnico 
 
Telma Milhomem do Nascimento 
Coordenadora Técnica 
 
Célia Maria Alves da Silva 
Coordenadora Técnica 
 
COMISSÃO COORDENADORA DO FÓRUM 
 
Katia Tatiane Nunes Franco 
Representante das Escolas Estaduais 
 
Domingos Borges da Silva 
Adenilton Bonfim da Silva 
Representante do Sindicato dos Trabalhadores 
em Educação de Santana do Araguaia – SINTESA 
 
Evandro Barbosa Teles 
Representante das Escolas Municipais 
 
Maria de Nazaré Barros Figueira 
 Representante das Escolas Particulares 
 
Remir Cordeiro Filho 
Representante das Instituições 
de Ensino Superior – IES 
 
Geans da Silva e Silva 
Representante das Associações 
de Pais e Mestres – APPS 
 
Jonas Ferreira dos Santos 
Representante da Associação dos Portadores de 
Necessidades Especiais de Santana do Araguaia 
 
 
 
 
Santana Do Araguaia – Pará 
 2012 
 3 
SUMÁRIO 
1. Apresentação .............................................................................................................................................................................................................................. 5 
2. Diagnóstico do Município .................................................................................................................................................................................................... 6 
2.1. Denominação ................................................................................................................................................................................................................. 6 
2.2. Criação, Evolução Histórica e Urbanização ........................................................................................................................................... 6 
3. Caracterização Física .............................................................................................................................................................................................................. 6 
3.1. Localização Geográfica .......................................................................................................................................................................................... 6 
3.2. Região Fisiográfica .................................................................................................................................................................................................... 7 
3.2.1. Localização Geográfica .................................................................................................................................................................. 7 
3.2.2. Vegetação ................................................................................................................................................................................................ 7 
3.2.3. Formação Geológica e Relevo .................................................................................................................................................. 7 
3.2.4. Hidrografia ............................................................................................................................................................................................... 7 
3.3. Infraestrutura ................................................................................................................................................................................................................. 8 
3.3.1. Energia ........................................................................................................................................................................................................ 8 
3.3.2. Comunicações ....................................................................................................................................................................................... 8 
3.3.3. Serviços Bancários ............................................................................................................................................................................ 8 
3.3.4. Transporte Rodoviário ..................................................................................................................................................................... 8 
3.3.5. Transporte Aéreo ................................................................................................................................................................................ 9 
4. Aspectos Populacionais ......................................................................................................................................................................................................... 9 
4.1. Mão de Obra ............................................................................................................................................................................................................. 11 
4.2. Saúde ............................................................................................................................................................................................................................... 12 
4.3. Saneamento................................................................................................................................................................................................................. 12 
4.4. Limpeza pública e Coleta de Lixo ............................................................................................................................................................. 13 
5. Aspectos Socioeconômico ............................................................................................................................................................................................... 13 
5.1. Produção ....................................................................................................................................................................................................................... 15 
5.1.1. Agropecuária ....................................................................................................................................................................................... 15 
5.2. Pesca ................................................................................................................................................................................................................................ 17 
6. Aspectos Culturais ................................................................................................................................................................................................................. 17 
7. Conselhos e Movimentos Sociais ............................................................................................................................................................................... 17 
7.1. Conselho Tutelar .....................................................................................................................................................................................................17 
7.2. Conselho Municipal de Educação............................................................................................................................................................... 17 
7.3. Conselhos Municipais ........................................................................................................................................................................................... 18 
7.4. Sindicatos ...................................................................................................................................................................................................................... 18 
7.5. Associações de Moradores ............................................................................................................................................................................. 18 
8. Aspectos Educacionais ....................................................................................................................................................................................................... 18 
8.1. Estrutura ......................................................................................................................................................................................................................... 18 
8.2. Rede Escolar ............................................................................................................................................................................................................... 18 
8.2.1. Rede Municipal de Ensino ........................................................................................................................................................ 18 
8.2.2. Rede Estadual de Ensino .......................................................................................................................................................... 19 
8.2.3. Rede Particular de Ensino ........................................................................................................................................................ 19 
8.3. Recursos Aplicados na Educação .............................................................................................................................................................. 19 
8.4. Matricula Inicial ......................................................................................................................................................................................................... 20 
8.5. Taxa de Distorção Idade/Série .................................................................................................................................................................... 24 
8.6. Taxa de Escolarização ........................................................................................................................................................................................ 25 
8.7. Taxa de Aprovação, Reprovação e Abandono ................................................................................................................................. 25 
8.7.1. Taxa de Abandono ........................................................................................................................................................................ 27 
8.8. Índice De Desenvolvimento Da Educação Básica Produção .................................................................................................. 27 
8.8.1. Objetivo do IDEB ............................................................................................................................................................................. 27 
9. Níveis de Ensino ...................................................................................................................................................................................................................... 29 
9.1. Educação Infantil ..................................................................................................................................................................................................... 29 
9.1.1. Diagnóstico ........................................................................................................................................................................................... 29 
9.1.2. Diretrizes ................................................................................................................................................................................................ 35 
9.1.3. Metas e Ações Prioritárias ....................................................................................................................................................... 35 
9.2. Ensino Fundamental Regular .......................................................................................................................................................................... 44 
9.2.1. Diagnóstico ........................................................................................................................................................................................... 44 
9.2.2. Diretrizes ................................................................................................................................................................................................ 50 
9.2.3. Metas e Ações Prioritárias ....................................................................................................................................................... 52 
9.3. Ensino Médio .............................................................................................................................................................................................................. 56 
9.3.1. Diagnóstico ........................................................................................................................................................................................... 56 
 4 
9.3.2. Diretrizes ................................................................................................................................................................................................ 60 
9.3.3. Metas e Ações Prioritárias ....................................................................................................................................................... 62 
9.4. Educação Superior ................................................................................................................................................................................................. 63 
9.4.1. Diagnóstico ........................................................................................................................................................................................... 63 
9.4.2. Diretrizes ................................................................................................................................................................................................ 64 
9.4.3. Metas e Ações Prioritárias ....................................................................................................................................................... 65 
10. Modalidades De Ensino ................................................................................................................................................................................................... 65 
10.1. Educação de Jovens e Adultos ............................................................................................................................................................... 66 
10.1.1. Diagnóstico ....................................................................................................................................................................................... 66 
10.1.2. Diretrizes ............................................................................................................................................................................................70 
10.1.3. Metas e Ações Prioritárias ................................................................................................................................................... 71 
10.2. Educação do Campo ........................................................................................................................................................................................ 76 
10.2.1. Diagnóstico ....................................................................................................................................................................................... 76 
10.2.2. Diretrizes ............................................................................................................................................................................................ 81 
10.2.3. Metas e Ações Prioritárias ................................................................................................................................................... 84 
10.3. Inclusão e Diversidade .................................................................................................................................................................................... 90 
10.3.1. Diagnóstico ....................................................................................................................................................................................... 90 
10.3.2. Diretrizes ............................................................................................................................................................................................ 94 
10.3.3. Metas e Ações Prioritárias ................................................................................................................................................... 95 
10.4. Educação Indígena ............................................................................................................................................................................................. 99 
10.4.1. Diagnóstico ....................................................................................................................................................................................... 99 
10.4.2. Diretrizes ............................................................................................................................................................................................ 99 
10.4.3. Metas e Ações Prioritárias ................................................................................................................................................... 99 
10.5. Educação à Distância e Tecnologias Educacionais ............................................................................................................... 101 
10.5.1. Diagnóstico .................................................................................................................................................................................... 101 
10.5.2. Diretrizes ......................................................................................................................................................................................... 106 
10.5.3. Metas e Ações Prioritárias ................................................................................................................................................ 108 
10.6. Educação Profissional e Tecnológica ............................................................................................................................................... 111 
10.6.1. Diagnóstico .................................................................................................................................................................................... 111 
10.6.2. Diretrizes ......................................................................................................................................................................................... 113 
10.6.3. Metas e Ações Prioritárias ................................................................................................................................................ 114 
10.7. Educação Integral ............................................................................................................................................................................................ 115 
10.7.1. Diagnóstico .................................................................................................................................................................................... 115 
10.7.2. Diretrizes ......................................................................................................................................................................................... 117 
10.7.3. Metas e Ações Prioritárias ................................................................................................................................................ 118 
11. Formação dos Profissionais da Educação e Valorização do Magistério ............................................................................... 120 
11.1. Diagnóstico ........................................................................................................................................................................................................... 120 
11.2. Diretrizes ................................................................................................................................................................................................................. 123 
11.3. Metas e Ações Prioritárias ........................................................................................................................................................................ 126 
12. Gestão Democrática das Escolas, da Rede e do Sistema de Ensino ..................................................................................... 130 
12.1. Diagnóstico ........................................................................................................................................................................................................... 130 
12.2. Diretrizes ................................................................................................................................................................................................................. 132 
12.3. Metas e Ações Prioritárias ........................................................................................................................................................................ 134 
13. Financiamento da Educação ..................................................................................................................................................................................... 141 
13.1. Diagnóstico ........................................................................................................................................................................................................... 141 
13.2. Diretrizes ................................................................................................................................................................................................................. 144 
13.3. Metas e Ações Prioritárias ........................................................................................................................................................................ 146 
14. Arte - Educação .................................................................................................................................................................................................................148 
14.1. Diagnóstico ........................................................................................................................................................................................................... 148 
14.2. Diretrizes ................................................................................................................................................................................................................. 150 
14.3. Metas e Ações Prioritárias ........................................................................................................................................................................ 151 
15. Desporto Escolar ............................................................................................................................................................................................................... 153 
15.1. Diagnóstico ........................................................................................................................................................................................................... 153 
15.2. Diretrizes ................................................................................................................................................................................................................. 155 
15.3. Metas e Ações Prioritárias ........................................................................................................................................................................ 156 
16. Mecanismo de Acompanhamento e Avaliação do Plano ................................................................................................................... 158 
17. Considerações Finais ...................................................................................................................................................................................................... 160 
18. Referências Bibliográficas ............................................................................................................................................................................................ 161 
19. Siglas .......................................................................................................................................................................................................................................... 163 
 5 
1. APRESENTAÇÃO 
O presente caderno constitui-se no Plano Municipal de Educação aprovado 
pelos Delegados nas Plenárias da Conferencia Municipal de Educação – CME, contendo 
textos dos (15) quinze Eixos Temáticos, elaborados nas Câmaras Temáticas e submetidos 
à apreciação e aprovação das comunidades rurais e urbanas, através das 
Miniconferências, com o intuito de suscitar maior envolvimento da população, a partir de 
olhares de diversas localidades do município. 
Nesta ultima fase de construção do Plano, compreendida no período de 
setembro 2011 a dezembro 2011, A comissão de Elaboração do Plano em conjunto com 
as subcomissões realizaram audiências e encontros, obtendo expressiva presença de 400 
pessoas do campo e cidade, e duas conferencias Municipais de Educação, contando com 
a participação representativa de delegados, suplentes e representantes de entidades e 
órgãos, delegados das zonas rural e urbana e colaboradores da comunidade em geral. 
Na sua organização, o presente instrumento de trabalho, apresenta 
primeiramente os Eixos Temáticos, correspondentes aos níveis de ensino: Educação 
Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação Superior. A seguir, apresenta as 
modalidades de ensino: Educação de Jovens e Adultos, Educação do Campo, Inclusão e 
Diversidade, Educação à Distância e Tecnologias Educacionais, Educação Profissional e 
Tecnológica e Educação Integral. Na sequência, traz os demais Temas como: Formação 
dos Profissionais da Educação e Valorização do Magistério, Gestão Democrática das 
Escolas, da Rede e do Sistema de Ensino, Financiamento da Educação, Arte Educação e 
Desporto Escolar. Por último, apresenta algumas ideias da proposta de acompanhamento 
e avaliação do Plano Municipal de Educação. 
Cada Eixo Temático apresenta um Diagnóstico contextualizando o assunto a 
nível de município e de educação, caracterizando as problemáticas e os avanços obtidos, 
especialmente nestes últimos 10 anos. As Diretrizes se constituem num conjunto de 
instruções e indicações das possíveis soluções e alternativas de atividades e estratégias 
para avançar e superar a situação descrita no diagnóstico. Estas, em sua maioria, foram 
traçadas com embasamento em documentos legais, programas governamentais, 
concepções de educadores, entre outros. As Metas e Ações Prioritárias propõem e 
qualificam os resultados a serem alcançados. São explicitações das intenções e ações da 
política educacional para cada nível, modalidade e tema de ensino. 
Norteado pelo princípio participativo na construção coletiva e popular do Plano 
Municipal de Educação Participativo - PME, este documento preliminar será ainda 
encaminhado às escolas municipais e estaduais, aos gestores políticos e educacionais, 
bem como, disponibilizado na Prefeitura Municipal e na Secretária Municipal de Educação 
de Santana do Araguaia, objetivando ampla divulgação e socialização das Metas e Ações 
Prioritárias constantes no Plano Municipal de Educação. 
Este Documento Preliminar do PME será submetido à análise técnica do 
Assessor jurídico da Secretária de Educação e da Prefeitura Municipal; a nova apreciação 
de todos os envolvidos no processo de elaboração do Plano Municipal de Educação 
Participativo, em Conferências de aprovação do Documento Final do Plano. O mesmo 
continua em processo de construção, aberto a complementações e ajustes finais. 
Participe do Processo de Elaboração do Plano Municipal de Educação Participativo para 
os próximos 10 anos. 
 
Comissão Organizadora de elaboração do 
Plano Municipal de Educação 
 6 
2. DIAGNÓSTICO DO MUNICÍPIO 
2.1 – Denominação do Município. 
Foram os índios, os primitivos habitantes da região onde se localiza o 
município de Santana de Araguaia. Os seus fundamentos históricos remontam a 1892, 
quando o sertanista fazendeiro Inocêncio Costa demandou à margem esquerda do rio 
Araguaia e estabeleceu-se em Altas Barreiras. Em seguida, apoiado pelo Governo do 
Estado do Pará, Augusto Montenegro, levou para a região inúmeras famílias Maranhenses 
e, assim, fundou o núcleo populacional, origem da atual cidade, cujo primeiro religiosos 
foi o Frei de Vila Nova. 
A localidade prosperou. Entretanto, somente em 1937, o povoado de Altas 
Barreiras obteve categoria de distrito, com o nome de Santa Maria das Barreiras. Essa 
situação perdurou até 1961, quando se tornou unidade autônoma. Na mesma ocasião 
passou a chamar-se Santana do Araguaia. 
2.2 – Criação, Evolução Histórica e Urbanização. 
As origens do Município estão intimamente ligadas ao Município de Conceição 
do Araguaia. Conforme o Decreto-Lei nº 4.505, de 30 de dezembro de 1943, que 
estabeleceu a divisão territorial do Estado, a vigorar no período de 1944 a 1948, o 
Município de Conceição do Araguaia estava constituído de dois distritos: Conceição do 
Araguaia e Santa Maria das Barreiras. 
Com a Lei nº 2.460, de 20 de dezembro de 1961, no governo de Aurélio do 
Carmo, o Município de Conceição do Araguaia teve parte de seu território desmembrado 
para ser criado o Município de Santana do Araguaia. 
O Município recém-criado teve como sede o lugar denominado Santa Maria 
das Barreiras, outrora distrito do Município de Conceição do Araguaia, que passou a 
ocupar a condição de sede do município denominando-se Santana do Araguaia. 
Com a grande enchente do rio Araguaia, por volta de 1980, a sede do 
Município de Santana do Araguaia foi bastante atingida e a prefeitura, mudou-se para a 
localidade Campo Alegre que, através da Leinº 5.171, de 5 de novembro de 1984, 
passou a distrito, tornando-se a nova sede do Município, na categoria de cidade e tendo 
mudado seu nome para Santana do Araguaia (enquanto que a antiga Santa Maria das 
Barreiras teve seu nome restabelecido como tal). 
 Em 10 de maio de 1988, com a Lei nº 5.451, o Município de Santana do 
Araguaia tem seu território desmembrado para a criação do Município de Santa Maria 
das Barreiras. Atualmente, o Município é constituído dos distritos de Vila Mandi, Barreiras 
dos Campos e dos Subdistritos Nova barriras e Cristalino e da Localidade T- do – Pau 
Brasil. 
 
3. CARACTERIZAÇÃO FÍSICA 
 
3.1 – Localização Geográfica 
 
O Município de Santana do Araguaia pertence à Mesorregião Sudeste Paraense 
e à Microrregião Conceição do Araguaia, localizado ao Sul da capital Paraense e faz 
divisa ao Norte com o Município de Santa Maria das Barreiras, a Oeste com os 
Municípios de São Félix do Xingu e Cumaru do Norte, ao Sul com o Estado do Mato 
Grosso, a Leste com o Estado do Tocantins, Seu perímetro está definido na Lei Municipal 
4.738 de 05 de julho de 1963, alterada pela Lei 9.277 de 28 de maio de 1990 que 
desmembrou o município de Santa Maria das Barreiras. 
 7 
Segundo dados do IBGE, a área total do município é de 11.591,4 km2 e, de 
acordo com a Lei Municipal 1759/90, 19,90 Km² constitui a área urbana. Localiza-se a 
uma latitude 09°20'05" sul e a uma longitude 50°20'45" oeste de Greenwich, estando a 
uma altitude de 160 metros do nível do mar. 
As distâncias em que Santana do Araguaia se encontra das principais cidades 
do Pará são: 
• de Belém: 924,6 km. 
• de Marabá: 730 km. 
• de Redenção: 210 km. 
 
3.2 – Região Fisiográfica 
3.2.1 – Clima 
Inserindo-se na categoria de equatorial super úmido tipo Ami, na classificação 
de Köppen, o clima encontra-se na faixa de transição para AW. Possui temperatura 
média anual de 26.2 ºC, com a média máxima, em torno de 32.0 ºC e, mínima, 20.4 ºC. 
O índice pluviométrico anual está em torno de 2.000 mm, sendo que o período chuvoso 
ocorre notadamente, de novembro a maio, enquanto de junho a outubro é o período 
mais seco. É elevada a umidade relativa, apresentando oscilações entre a estação mais 
chuvosa e a mais seca, sendo que a média real é de 77%. 
3.2.2 – Vegetação 
A cobertura do Município de Santana do Araguaia compõe-se, principalmente 
por uma tipologia de transição Floresta/Cerrado, onde predomina a Floresta Aberta Mista 
tipo (cocal). 
Os Campos Cerrados apresentam a gama completa do tipo Savana, incluindo 
o Cerradão, o Campo Cerrado e os Parques (que são campos com arbustos isolados). 
A Floresta Densa Equatorial aparece, em maior escala, em trechos isolados. 
As matas ciliares acompanham as margens dos rios e igarapés, ocupando as áreas com 
maior teor de umidade dos terraços ribeirinhos. 
A presença de projetos agropecuários propiciou a substituição de grandes 
tratos de vegetação nativa por pastagens artificiais. Onde os cultivos foram 
abandonados, ressurge a capoeira ou Floresta Secundária. 
3.2.3 – Formação geológica e relevo 
A estrutura deste Município apresenta predominância de rochas de idade Pré-
Cambriana, representada pelo Complexo Xingu de natureza granito-gnáissico-magmático; 
Grupo Serra de Inajá de natureza vulco - sedimentar (formação ferrífera, quartzito, 
mármores e meta ultramatitos); Super Grupo Uatumã com seus representantes vulcânicos, 
Formação Iriri (dacitos, riolitos, riodacitos) e plutônicos, Suíte Intrusiva rio Dourado 
(granitos, granórfiros e rapakivi granitos); Formação Gorotire, de natureza permanente 
sedimentar (arenitos ortoquartzitos, conglomerados e grauvacas); e a suíte intrusiva 
Redenção, com granitos, graníferos e granitos rapakivi. A sequência estratigráfica se 
completa, com a sedimentação quaternária recente e atual. De conformidade com a 
estruturação geológica, suas formas de relevo são também diversificadas, inseridas nas 
unidades morfo estruturais, Planalto Dissecado do Sul do Pará, Depressão periférica do 
Sul do Pará e Depressão do Araguaia, caracterizadas por apresentarem superfícies 
pediplanadas sobre rochas pré-cambrianas, relevo residuais (inselbers) de topo aplainado, 
limitados por escarpas erosivas, tabuleiros com aprofundamento das drenagens, e relevos 
de formas convexas. 
3.2.4 – Hidrografia 
 8 
A principal bacia hidrográfica é o rio Araguaia que faz limite natural, a leste, 
com o Estado do Tocantins. Seus afluentes, que se encontram no interior do município, 
localizam-se pela margem esquerda e da montante para jusante são: ribeirão Santana, 
ribeirão Jabuti; rio Campo Alegre; onde o seu afluente, ribeirão do Acampamento, banha 
a sede municipal; rio Taquari, ribeirão Suçuapara e o rio Preto que limita ao norte com 
Santa Maria das Barreiras. Outros rios, ribeirões e córregos, aparecem no interior do 
Município como: rio Cristalino, afluente da margem esquerda do Campo Alegre, ribeirão 
das Antas, dos Porcos, Jacaré, Córrego da Gruta Seca, da Serra de Cima, do 
Sobradinho, etc. 
 
3.3 – Infra Estrutura 
 
3.3.1 – Energia 
 
O sistema santanense de distribuição de energia elétrica, gerido e pela REDE 
antiga CELPA, gerado por motores Scania de grande, compõe-se basicamente de um anel 
de linhas de 220Kv e 138Kv, a partir do qual se irradiam linhas que atingem a diferentes 
regiões do município de Santana do Araguaia. 
 
Tabela – 01 
Domicílios particulares e Coletivos permanentes com energia elétrica – 2010 
 
3.3.2 – Comunicações 
 
Tabela – 02 
AGÊNCIAS DE CORREIOS - 2010 
AGÊNCIAS NÚMERO 
Agência de Correios 01 
Subagências de Correios 02 
Total 03 
 FONTE: Caderno Municipal 2010 
 
 
Tabela – 03 
AGÊNCIAS DE COMUNICAÇÃO - 2010 
EMISSORAS NÚMERO 
Radiodifusão 02 
Revistas - 
Jornal 02 
Total 04 
 FONTE: Caderno Municipal 2010 
 
3.3.3 – Serviços Bancários 
 
Existência de Energia elétrica 
Domicilio a ser 
atendido 
Domicilio 
com energia 
Energia da Companhia 
distribuidora 
De outras fontes Não tinham energia 
13.832 11.237 9.562 1.675 2.595 
Fonte: IBGE, Censo demográfico 2010. 
 9 
 
Tabela – 04 
AGÊNCIAS BANCÁRIAS - 2010 
AGÊNCIAS BANCÁRIAS NÚMERO 
Banco do Brasil 01 
Casa Lotérica 01 
Bradesco S/A 01 
Outras 05 
Total 08 
 Fonte: IBGE, Censo demográfico 2010. 
3.3.4 – Transporte Rodoviário 
 
O Município de Santana do Araguaia é servido pela Rodovia BR 158. Esta 
rodovia corta o município em toda a sua extensão com direção Norte-Sul. Ao norte, no 
município de Redenção, a BR 158 faz entroncamento com a BR 150. O município possui 
ainda ligação com o município de Caseara do Tocantins através da PA 411 e conta com 
uma extensa rede de estradas vicinais que ligam as localidades da região. 
 
Tabela – 05 
Frotas de Veículos Segundo os Tipos -2010 
Tipos Número 
Automóvel 526 
Caminhão 150 
Caminhão trator 9 
Caminhonete 300 
Micro-ônibus 26 
Motocicleta 3.871 
Motoneta 11 
Ônibus 747 
Tratores 12 
Total 5.652 
Fonte: IBGE, Censo demográfico 2010. 
3.3.5 – Transporte Aéreo 
A cidade de Santana do Araguaia não possui pista de pouso para aviões de 
grande porte, apenas para avião bimotor aviões de pequeno porte, o único aeroporto da 
cidade se encontra em estágio precário necessitando de uma ampliação urgente e 
estruturação geral. 
 
4. ASPECTOS POPULACIONAIS 
 
A população de Santana do Araguaia é formada, principalmente, por 
paraenses, maranhenses, paulistas e mineiros, tendo como maior fonte de emprego do 
município e a Prefeitura Municipal, o frigorifico e a fazendas. 
 
 
TABELA – 06 
População - IBGE CENSO DEMOGRAFICO 2010 
ESTIMATIVA DA POPULAÇÃO DE SANTANA DO ARAGUAIA – 1970/2010 
 10 
ANO 
POPULAÇÃO 
Total MÉTODO Zona Urbana Zona Rural 
Homem Mulher Homem Mulher 
1970 800 861 4.450 2.974 9.085 Censo 
1980 1.308 1.331 5.281 4.685 12.605 Censo 
1991 4.282 4.239 4.128 3.274 15.923 Censo 
2000 8.9368.390 7.706 6.186 31.218 Censo 
2001 9.393 8.818 8.100 6.502 32.813 Estimativa 
2002 9.858 9.254 8.500 6.824 34.436 Estimativa 
2003 10.284 9.657 8.869 7.120 35.930 Estimativa 
2004 11.254 10.567 9.706 7.791 39.318 Estimativa 
2005 11.679 10.965 10.071 8.085 40.800 Estimativa 
2006 12.172 11.428 10.496 8.427 42.523 Estimativa 
2007 14.041 13.183 12.109 9.720 49.053 Estimativa 
2008 14.052 14206 14.125 10.473 52.856 Estimativa 
2009 14.630 14.791 14.706 10.905 55.032 Estimativa 
2010 14.893 14.770 14.895 11.595 56.153 Censo 
1970/1980 – População do município de Santa Maria das Barreiras. 
 FONTE: IBGE - Censos Demográficos - 2010 // IBGE - Estimativas elaboradas no âmbito do Projeto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Como pode ser observado na Tabela 6 e no Gráfico 01, embora tenha 
ocorrido o desmembramento do município de Santana Maria das Barreiras no ano de 
1984 a população residente deste município no parou de crescer como se pode observar 
entre o censo de 1991 e de 2000 o número de habitantes do município cresceu em 
96,06%, e entre o de 2000 e o de 2010, o número de habitantes do município cresceu 
em 79,88%, crescimento maior que do Estado que foi de 22,07% e, até mesmo, maior 
que do Brasil que foi de 12,3%. Segundo o Censo do IBGE a população em 2010 era 
56.153 de habitantes, a densidade demográfica de 4,84 hab./km² e o grau de 
urbanização de 58,37%. 
 
 
Gráfico 1 
 11 
TABELA – 07 
 
FONTE: IBGE – Cadernos Municipais 2010 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TABELA – 08 
POPULAÇÃO CENSITÁRIA SEGUNDO FAIXA ETÁRIA e SEXO - 2010 
FAIXA ETÁRIA (anos) MASCULINO FEMININO TOTAL 
Menores de 1 ano 444 486 930 
De 1 a 4 2.278 2.142 4.420 
De 5 a 9 3.125 3.029 6.154 
De 10 a 14 3.399 3.087 6.486 
De 15 a 19 2.614 2.648 5.262 
De 20 a 24 2.894 3.024 5.918 
De 25 a 29 2.817 2.610 5.427 
De 30 a 34 2.860 2.551 5.411 
De 35 a 39 2.422 1.858 4.280 
De 40 a 44 1.937 1.378 3.315 
De 45 a 49 1.395 1.110 2.505 
De 50 a 54 1.171 846 2.017 
De 55 a 59 765 589 1354 
De 60 a 64 645 409 1054 
De 65 a 69 493 258 751 
De 70 a 74 283 173 456 
De 75 a 79 145 83 228 
De 80 anos e mais 101 84 185 
TOTAL 29.788 26.365 56.153 
 FONTE: IBGE – 2010 
4.1 – Mão de Obra 
POPULAÇÃO CENSITÁRIA SEGUNDO TIPO DE DOMICÍLIO E SEXO - 2010 
TIPO DE DOMICILIO MASCULINO FEMININO TOTAL 
Urbana 14.893 14.770 29.663 
Rural 14.895 11.595 26.490 
Total 29.788 26.365 56.153 
Gráfico 2 
 12 
Segundo dados do IPARDES e do IBGE, a População Economicamente 
Ativa (PEA) em 2010 era de 25.176 pessoas. 
 
TABELA - 09 
População Economicamente Ativa (PEA) segundo zona e sexo - 2010 
Urbana Rural Masculino Feminino Total 
17.023 15.095 16.939 15.179 32.118 
Fonte: IBGE – 2010 
 
4.2 – Saúde 
A assistência à saúde no município de Santana do Araguaia é de competência 
da Secretaria Municipal de Saúde, órgão responsável por formular a política pública da 
saúde, garantir o direito à saúde enquanto direito fundamental do ser humano e prover 
as condições indispensáveis ao seu pleno exercício, através de ações individuais e 
coletivas de promoção, prevenção e recuperação da saúde no âmbito municipal. 
 
TABELA – 10 
Estabelecimentos de Saúde Públicos e Particulares - 2010 
Local 
Postos de 
Saúde 
Clínica 
Médica 
Unidade de 
Apoio ao 
Diagnostico 
e Terapia 
Hospital 
Geral 
Maternidade 
Municipal 
Total 
Urbana 03 01 03 02 01 10 
Rural 03 - - - - 03 
Total 06 01 03 02 01 13 
 
4.3 – Saneamento 
A concessionária COSANPA é responsável pela captação, tratamento e 
abastecimento de água no município, sendo que a coleta é realizada em poço artesiano 
e o abastecimento atinge 98,92% dos domicílios. Segundo informações da operadora do 
sistema, a capacidade de fornecimento de água tratada supre a demanda atual que é 
de 00 milhões de metros cúbicos ano. 
Nos distrito de vila mandi, e barreiras dos campos há água encanadas, porém 
não há tratamento, apenas capação e distribuição da mesma aos moradores destas 
localidades o abastecimento chega a atingir 85,23 da população. 
 
Tabela – 11 
Domicílios particulares e Coletivos permanentes – 2010 
 
Forma de Abastecimentos de Água 
Total 
Rede Geral de 
Distribuição 
Poços ou nascentes 
na propriedade 
Outras formas 
13.832 793 11.591 1.448 
Fonte: IBGE, Censo demográfico 2010. 
 13 
Não há coleta e nem tratamento do esgoto no município, este é um ponto 
crítico do município sede e dos distritos, uma vez que a população necessita de rede 
coletora. 
 
4.4 – Limpeza pública e coleta de lixo 
 
Tabela – 12 
Domicílios particulares e Coletivos permanentes – 2010 
 
 
A limpeza pública no Município de Santana do Araguaia é feita pela Prefeitura 
Municipal através de empresas terceirizadas. 
A coleta de lixo é realizada conforme cronograma estabelecido pela Divisão de 
Serviços Públicos, sendo que no centro da cidade ocorre de segunda-feira a sábado e 
nos bairros, nas segundas, quartas e sextas-feiras ou nas terças, quintas e sábados. Nas 
localidades de difícil acesso aos carros, a comunidade dispõe de caixas de coleta que 
são esvaziadas em períodos regulares. 
O município não conta com Programa de Coleta Seletiva, com isso os 
resíduos sólidos coletados por caminhão da prefeitura são destinados aos lixões a céu 
aberto, pois não há no município aterros sanitários. 
 
5. ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS 
A população ocupada segundo Censo Demográfico do IBGE no ano de 2010, 
no município de Santana do Araguaia, era de 56.153 pessoas. 
A cidade conta com um comércio varejista amplo e diversificado, em vários 
segmentos, como por exemplo, confecções, máquinas e equipamentos industriais, 
concessionárias, utilidades, móveis e eletrodomésticos, alimentos etc. ACIASA - 
Associação Comercial de Santana do Araguaia é o órgão que representa a classe. 
O município dispõe de várias empresas prestadoras de serviços que vão desde 
serviços de mecânica industrial e de automóveis a serviços médicos, de contabilidade, de 
advocacia, de educação, etc. 
Conhecida como “capital do boi gordo”, a cidade tem o sexto maior rebanho 
bovino do sul Pará, sendo um dos centros de referência estadual no setor agropecuário. 
É a maior fonte empregadora individual do município, Segundo dados da RAIS, 
em 2010 o número de empresas era de 480 unidades e o de empregados de 4.340 
pessoas. 
 
Tabela – 13 
Número de Estabelecimentos e Empregos Segundo as Atividades Econômicas - 2010 
Atividades Econômicas Estabelecimentos Empregos 
Indústria de extração de minerais 01 23 
Indústria de Transformação 54 762 
Serviços Industriais de Utilidade Pública 27 28 
Construção Civil 19 44 
Comércio 91 542 
Serviços e Outros 103 96 
Forma de Coletas de Lixo 
Domicilio a ser 
atendido 
Domicilio 
atendido 
Diretamente por 
serviços de limpeza 
Em caçambas de 
serviços de limpeza 
Outras formas 
13.832 7.679 4.910 2.769 6.153 
Fonte: IBGE, Censo demográfico 2010. 
 14 
Administração pública direta e indireta 03 1.486 
Agropecuária 135 1095 
Ensino 29 242 
Agricultura, silvicultura, criação de animais, extração vegetal e pesca. 18 22 
Total 480 4.340 
Fonte: RAIS/2010 – MTE 
 
 
O último IDH - Índice de Desenvolvimento Humano do Município foi divulgado 
no censo de 2000. Santana do Araguaia ocupava o 47º lugar no ranking estadual com 
IDH de 0,690 e o 3.150ª posição no ranking nacional, apresentando um crescimento de 
15,58% em relação ao ano de 1991. As tabelas abaixo comprovam o crescimento do 
município em várias áreas. 
 
Tabela – 14 
IDH – ÍNDICE DE DEENVOLVIMENTO HUMANO 
 
 FONTE: IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada 
 
O crescimento do município também é expresso através do Índice de 
Desempenho Humano Municipal – IDHM, que avalia a situação dos municípios paraenses, 
considerando, com igual ponderação as três principais áreas de desenvolvimento 
econômico e social: emprego, renda e produção agropecuária; educação; e saúde.No entanto, as taxas de pobreza do município e a desigualdade social ainda 
são grandes. No ano de 2008, de acordo com o IBGE, a taxa de pobreza era de 12,5%. 
Dados mais recentes são fornecidos pelo Cadastro Único - Secretaria Nacional 
de Renda e Cidadania do Estado Pará. No ano de 2010, a estimativa de famílias com 
renda per capita de até meio salário mínimo era de 7.613 e destas, 3.828 tinham renda 
per capita de até R$ 140,00. 
Outro índice bastante utilizado é o Índice de GINI que mede o grau de 
desigualdade existente na distribuição de indivíduos segundo a renda domiciliar per 
capita. Seu valor varia de 0, quando não há desigualdade, a 1, quando a desigualdade é 
máxima. No ano de 2000 o município de Santana do Araguaia registrou o Índice de GINI 
de 0,580. O PIB – Produto Interno Bruto per capita do município em 2008 foi de R$ 
275.473 e a renda per capita no ano de 2008 era de R$ 5.211,76 
Analisando a área de influência do município de Santana do Araguaia, que 
compreende os distritos de Vila Mandi, Nova Barreira, Barreiras dos Campos, Cristalino e 
 15 
Vila T do Pau-Brasil é possível concluir que apesar desses distritos terem acompanhado 
o movimento de variação positiva do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M) no 
período 1991-2000, não foi suficiente para melhor posicionar esse conjunto de 
localidades em relação à média estadual. Até mesmo Santana do Araguaia, que registrou 
o índice mais elevado da área encontra-se abaixo da média estadual (0,720). 
No mapa abaixo é possível visualizar claramente a variação entre o patamar 
máximo e mínimo do IDH-M, expressando a desigualdade social na área. Como já citado, 
enquanto Santana do Araguaia ocupava a 47ª posição no ranking paraense no ano de 
2000, a outros 96 municípios ocupando posições bastante desfavoráveis, destacando-se 
Melgaço (PA) no limite extremo desse ranking ocupando a (143ª) posição, enquanto 
Belém a capital ocupa a primeira posição no ranking com IDH-M de (0,810). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5.1 – 
Produção 
 
5.1.1 – Agropecuária e Agricultura do Município 
 
No Município de Santana do Araguaia a Agricultura e a Agropecuária 
estão concentradas nas grandes propriedades com um fluxo de maior produção e 
nas pequenas propriedades nas áreas assentamentos ainda se pratica a 
agricultura de subsistência. 
 
Tabela – 15 
Estabelecimentos Agropecuários e Área Segundo as 
Atividades Econômicas - 2010 
ATIVIDADES ECONÔMICAS ESTABELECIMENTOS ÁREA (ha) 
Aquicultura 10 - 
IDH-M dos Municípios do Estado do Pará 
 16 
Horticultura e floricultura 1 - 
Lavoura permanente 135 6.998 
Lavoura temporária 907 14.018 
Pecuária e criação de outros animais 2.836 635.697 
Produção florestal de florestas plantadas 985 148.650 
TOTAL 4.874 805.363 
FONTE: Site Federação dos Municípios, Caderno Municipal – 2010. 
Tabela –16 
LAVOURA PERMANENTE – 2009 
Área Colhida, Produção, Rendimento Médio e Valor da Produção Agrícola - 2009 
Produtos Produção (T) 
Valor 
(R$1000,00) 
Área 
Plantada (Ha) 
Área 
Colhida (Ha) 
Rendimento 
Médio (Kg/Ha) 
Banana 1.997 300 160 160 12.481 
Borracha 42 76 210 210 200 
Coco-da-baía 58 23 12 12 4.833 
Laranja 66 7 10 10 6.600 
TOTAL 2.163 406 392 392 24.114 
Fonte: IBGE, Produção da Pecuária Municipal 2009. Rio de Janeiro: IBGE, 2010. 
 
Tabela –17 
LAVOURA TEMPORÁRIA - 2009 
Área Colhida, Produção, Rendimento Médio e Valor da Produção Agrícola - 2009 
Produtos Produção (T) 
Valor 
(R$1000,00) 
Área 
Plantada (Ha) 
Área 
Colhida (Ha) 
Rendimento 
Médio (Kg/Ha) 
Arroz 4.140 1.697 1.300 1.300 3.184 
Mandioca 1.300 260 100 100 13.000 
Feijão 43 69 80 80 537 
Milho 11.448 5.152 2.270 2.270 5.043 
Soja 18.150 13.431 5.500 5.500 3.300 
Cana-de-açúcar 3.000 285 75 75 40.000 
TOTAL 38.081 20.894 9.325 9.325 65.064 
Fonte: IBGE, Produção da Pecuária Municipal 2009. Santana do Araguaia: IBGE, 2010. 
 
Tabela –18 
EFETIVO DE PECUÁRIA E AVES - 2009 
Dados Econômicos - Pecuária - Efetivo de rebanhos (cabeças) 
Espécies 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 
Bovinos 331.264 332.921 344.573 369.303 565.775 571.606 492.022 475.412 485.859 505.114 
Equinos 2.965 2.980 2.988 3.129 3.449 3.769 3.417 5.038 4.792 5.628 
Bubalinos 34 34 35 90 79 76 -- 605 522 498 
Asininos 162 163 164 149 210 110 119 180 159 2007 
Muares 1.808 1.810 1.812 1.916 2.035 2.158 2.178 3.068 4.983 3.095 
Suínos 9.136 9.089 9.186 10.250 9.735 9.384 4.158 4.272 3.890 3.538 
 17 
Caprinos 462 465 470 399 226 123 160 1.042 992 918 
Ovinos 1.334 1.340 1.345 1.293 1.810 2.010 1.575 3.260 2.994 2.158 
Galo etc. 41.908 42.118 42.539 39.217 35.221 31.346 26.890 39.379 34.112 39.331 
Galinha 16.812 16.897 17.065 16.403 15.013 14.562 12.492 18.294 16.392 18.993 
Fonte: IBGE - Pesquisa Pecuária Municipal 
 
Tabela –19 
PRODUÇÃO DE ORIGEM ANIMAL - 2010 
Produtos Produção Unidade 
Leite 8.408 Mil litros 
Mel de abelha 4.010 Kg 
Ovos de galinha 76 Mil dúzias 
TOTAL 12.494 - 
Fonte: IBGE - Pesquisa Pecuária Municipal 
 
5.2 – Pesca 
A pesca nos rios e lagos do município á praticada de forma amadora e 
profissional. Em razão da bacia hidrográfica do Rio Araguaia existe potencial para 
participar do Programa Nacional de Desenvolvimento da Pesca Amadora e profissional. 
Uma opção de pesca no município é o Rio Araguaia no distrito de Barreiras 
dos Campos, localizado a 47 km do centro de Santana do Araguaia, incluindo neste 
processo ainda os Rios: Cristalino, Rio campo Alegre e Rio Santana ambos nas 
proximidades da cidade. 
 
6. ASPECTOS CULTURAIS 
A cultura Santanense é uma grande mescla das raízes culturais do povo 
brasileiro e dos imigrantes europeus. As manifestações artísticas da cidade são 
observadas através de eventos que são promovidos no local, como concursos, festivais, 
feiras e oficinas, que incentivam a atividade cultural entre os seus moradores. Santana 
do Araguaia não possui espaços voltados para as artes e nem teatro Municipal. 
 
7. CONSELHOS E MOVIMENTOS SOCIAIS 
7.1 – Conselho Tutelar 
O Conselho Tutelar de Santana do Araguaia é um órgão não jurisdicional, 
instituído pelo artigo 88 inciso II da Lei Federal 8.069/90 e criado pela lei Municipal de 
405/97 de 15 de junho é órgão deliberativo, normativo e controlador das ações 
destinadas às crianças e adolescentes. Sua equipe de pessoal conta com 10 conselheiros 
titulares e 10 suplentes eleitos para mandato de dois anos. 
 
7.2 – Conselho Municipal de Educação 
O Conselho Municipal de Educação de Santana do Araguaia é um órgão com 
funções deliberativas, consultivas e fiscalizadoras jurisdicionada ao Sistema municipal de 
Ensino, criando por Lei Municipal de 20 de dezembro de 2002 e fundada em ano de 
2007 pelo decreto 167-A de 19 de setembro. Sua equipe de pessoal conta com oito 
conselheiros titulares e oito suplentes eleitos para mandato de dois anos. 
Com a criação do Sistema Municipal de Ensino, Esteio ganha autonomia na 
gestão da Educação. Torna-se responsável por baixar normas complementares às 
 18 
nacionais além de autorizar, credenciar e fiscalizar os estabelecimentos de ensino da 
rede municipal e instituições privadas de educação infantil. 
Através das comissões que o compõe, a Educação Infantil, o Ensino 
Fundamental e a Educação de Jovens e Adultos, o Conselho estuda e reflete sobre a 
realidade do município, construindo documentos que estejam adequados a ela. 
 
7.3 – Conselhos Municipais: 
 
 Conselho Municipal de Assistência Social; 
 Conselho Municipal de Acompanhamento Social do Fundeb 
 Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente; 
 Conselho Municipal dos Direitos do Idoso; 
 Conselho Municipal Antidrogas 
 Conselho Municipal de Saúde 
 Conselho Municipal das Cidades 
 Conselho Municipal de Alimentação Escolar 
 
7.4 – Sindicatos 
 SINTESA – Sindicato dos Trabalhares em Educação 
 SITEPP - Sindicato dos Trabalhares em Educação do Pará 
 Sindicatodo Servidor Público Municipal 
 Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Santana do Araguaia – Balneário 
 Sindicato dos Produtores Rurais de Santana do Araguaia – Centro de Apoio 
 
7.5 – Associações de Moradores 
Atualmente no município de Santana do Araguaia conta 55 Associações 
oficialmente instituídas e 05 sindicatos. Ao Conselho Comunitário de Santana do Araguaia 
cabe intermediar a demanda destas associações junto ao poder público municipal através 
da Assessoria de Assuntos Comunitários da Prefeitura Municipal de Santana do Araguaia. 
 ACIASA - Associação Comercial de Santana do Araguaia 
 
8. ASPECTOS EDUCACIONAIS 
8.1 – Estrutura 
 
A implementação das políticas públicas da educação no âmbito municipal é de 
competência da Secretaria Municipal de Educação que é o órgão responsável por 
garantir o ingresso, a permanência e a aprendizagem dos alunos na sua formação inicial, 
abrangendo as dimensões históricas, sociais, culturais, políticas e de formação para o 
trabalho e para a cidadania. 
O Conselho Municipal de Educação de Santana do Araguaia – CME/SA foi 
criado pela Lei Municipal nº 495/02 de 20 de dezembro de 2002, é um órgão colegiado 
de natureza autônoma, com funções normativas, deliberativas, fiscalizadoras e 
orientadoras das políticas públicas municipais, exercendo o papel de articulador e 
mediador das questões educacionais da sociedade local. 
 
8.2 – Rede Escolar 
Atualmente fazem parte da rede municipal de ensino: 01 Creche Municipal, 25 
Escolas municipais com turmas de Educação Infantil e Pré-Escola I e II, anos iniciais e 
finais do Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos - Etapas I, II, III e IV. 
 
8.2.1 – Rede Municipal de Ensino 
 
 19 
Tabela – 20 
Número de Escolas Por Etapa de Ensino 
Fonte: INEP/ PMSA/SEMED – Prefeitura Municipal de Santana do Araguaia e Secretária Municipal de Educação 
8.2.2 - Rede Estadual de Ensino 
Tabela – 21 
Escolas Por Etapa de Ensino – Rede Estadual 
Número de Escolas por Etapa de Ensino – Rede Estadual em Santana do Araguaia – 2007/2011 
ANO CRECHE 
EDUCAÇÃO INFANTIL ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO MÉDIO 
Urbana Rural Total Urbana Rural Total Urbana Rural Total 
2007 - - - - - - - 02 - 02 
2008 - - - - - - - 02 - 02 
2009 - - - - - - - 02 - 02 
2010 - - - - - - - 02 - 02 
2011 - - - - - - - 02 - 02 
Fonte: INEP/ PMSA/SEMED – Prefeitura Municipal de Santana do Araguaia e Secretária Municipal de Educação 
 
8.2.3 – Rede Particular de Ensino 
Tabela – 22 
Número de Escolas Por Etapa de Ensino – Rede Particular em Santana do Araguaia – 2006/2011 
ANO CRECHE 
EDUCAÇÃO INFANTIL ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO MÉDIO 
Urbana Rural Total Urbana Rural Total Urbana Rural Total 
2007 - 04 - 04 03 - 03 01 - 01 
2008 - 04 - 04 03 - 03 01 - 01 
2009 - 04 - 04 03 - 03 01 - 01 
2010 - 04 - 04 03 - 03 01 - 01 
2011 - 04 - 04 03 - 03 01 - 01 
Fonte: INEP/ PMSA/SEMED – Prefeitura Municipal de Santana do Araguaia e Secretária Municipal de Educação 
8.3 – Recursos Aplicados em Educação 
Tabela 23 
Recursos Aplicados em Educação – 2000 a 2007 
Prefeitura Municipal de Santana do Araguaia / SME/SA 
Ano 
Receita 
de Impostos 
Investimento 
Em Educação 
(Recursos Próprios) 
Educação 
 Infantil 
Ensino 
Fundamental 
% Percentual 
Aplicado 
2001 - - - - - 
2002 - - - - - 
2003 - - - - - 
Rede Municipal de Ensino em Santana do Araguaia – 2007/2011 
ANO CRECHE 
EDUCAÇÃO INFANTIL ENSINO FUNDAMENTAL EJA 
Urbana Rural Total Urbana Rural Total Urbana Rural Total 
2007 01 07 12 19 07 16 23 03 01 04 
2008 01 07 13 20 07 17 24 04 03 03 
2009 01 07 14 21 07 16 23 04 06 10 
2010 01 04 10 14 07 16 23 04 09 13 
2011 01 04 12 16 07 17 24 04 08 12 
 20 
2004 - - - - - 
2005 - - - - - 
2006 - - - - - 
2007 - - - - - 
2008 - - - - - 
2009 - - - - - 
2010 - - - - - 
Fonte: Não foi possível ser coletados dados sobre o investimento dos 25% da Prefeitura Municipal de Santana do 
Araguaia em Educação. 
 
Tabela 24 
Acompanhamento do FUNDEF E FUNDEB – 1998 a 2010 
PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTANA DO ARAGUAIA / SME 
FUNDEF 1998 A 2006 
ANO 
Receita 
(R$) 
Despesas 
(R$) 
Valor Aplicado (R$) 
% Aplicado 
60% 40% 
1998 946.173,18 - - - - - 
1999 1.257.340,21 - - - - - 
2000 1.703.910,68 - - - - - 
2001 2.005.869,63 - - - - - 
2002 2.762.407,41 - - - - - 
2003 3.095.485,10 - - - - - 
2004 3.868.827,28 - - - - - 
2005 5.118.565,45 5.118.588,00 3.345.294,00 2.368.235,00 65,35% 46,26% 
2006 6.154.509,92 6.343.992,00 5.245.409,00 
.548,00 
1.705.139,00 82,68% 26,87% 
TOTAL 26.913.088,86 11.462.580,00 8.591.251,00 4.073.374,00 - - 
FUNDEB 2007/2011 
ANO 
Receita 
(R$) 
Despesas 
(R$) 
Valor Aplicado (R$) 
% Aplicado 
60% 40% 
2007 9.402.811,00 10.367.813,00 5.931.900,00 4.935.913,00 63,08 47,17 
2008 11.587.997,45 11.587.897,45 6.952.738,47 4.635.158,98 59,99 39,99 
2009 11.930.736,02 11.930.736,02 7.158.441,61 4.772.294,41 60% 40% 
2010 11.539.559,72 11.499.779,01 6.923.735,83 4.615.823,88 60,32% 39,32% 
TOTAL 44.461.104,19 45.386.225,48 26.966.816,51 18.959.190,67 - - 
 
8.4 – Matrícula Inicial 
 - Diagnóstico Educacional Santana do Araguaia 
Evolução da matrícula por dependência administrativa, níveis e modalidades de 
ensino no período de 10 anos. 
 
Tabela –25 
EDUCAÇÃO INFANTIL: CRECHE 
Matrícula Inicial por Dependência Administrativa – 2001 a 2011 
ANO 
DEPENDÊNCIA 
FEDERAL ESTADUAL MUNICIPAL PRIVADA TOTAL 
 21 
2001 - - 44 - 44 
2002 - - 45 - 45 
2003 - - 54 - 54 
2004 - - 99 - 99 
2005 - - 83 - 83 
2006 - - 86 - 86 
2007 - - 83 35 118 
2008 - - 84 80 164 
2009 - - 143 88 231 
2010 - - 149 25 174 
2011 - - 164 30 194 
Fonte: INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira / CENSO ESCOLAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela –26 
EDUCAÇÃO INFANTIL: PRÉ–ESCOLA 
Matrícula Inicial por Dependência Administrativa – 2001 a 2011 
ANO 
DEPENDÊNCIA 
FEDERAL ESTADUAL MUNICIPAL PRIVADA TOTAL 
2001 - - 590 115 705 
2002 - - 722 - 722 
2003 - - 786 - 786 
2004 - - 763 26 789 
2005 - - 744 29 773 
2006 - - 841 113 954 
2007 - - 1084 85 1169 
2008 - - 1077 49 1126 
2009 - - 1591 23 1614 
2010 - - 1024 75 1099 
2011 - - 771 73 844 
 Fonte: INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira / CENSO ESCOLAR 
 
 
Gráfico 4 Gráfico 3 
 22 
Tabela – 27 
ENSINO FUNDAMENTAL - 1ª/2º a 4ª/5º Série/Ano 
Matrícula Inicial por Dependência Administrativa – 2001 a 2011 
ANO 
DEPENDÊNCIA 
FEDERAL ESTADUAL MUNICIPAL PRIVADA TOTAL 
2001 - - 4.407 82 4.489 
2002 - - 4.202 - 4.202 
2003 - - 4.608 - 4.608 
2004 - - 5049 25 5.074 
2005 - - 5.428 60 5.468 
2006 - - 5.552 193 5.745 
2007 - - 5.355 172 5.527 
2008 - - 4.009 178 4.187 
2009 - - 3.769 163 3.932 
2010 - - 4.281 199 4.480 
2011 - - 4.126 258 4.384 
 Fonte: INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira / CENSO ESCOLAR 
 
 
Tabela – 28 
ENSINO FUNDAMENTAL - 5ª/6º a 8ª/9º Série/Ano 
Matrícula Inicial por Dependência Administrativa – 2001 a 2011 
ANO 
DEPENDÊNCIA 
FEDERAL ESTADUAL MUNICIPAL PRIVADA TOTAL 
2001 - - 2069 - 2.069 
2002 - - 2225 - 2.225 
2003 - - 2452 - 2.452 
2004 - - 2698 - 2.698 
2005 - - 2984 45 3.029 
2006 - - 2968 86 3.054 
2007 - - 2949 96 3.045 
2008 - - 2404 118 2.522 
2009 - - 2188 129 2.317 
2010 - - 2304 122 2.426 
2011 - - 2324 128 2.452 
 Fonte: INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira / CENSO ESCOLAR 
 
 
Tabela – 29 
EDUCAÇÃO ESPECIAL 
Matrícula Inicial por Dependência Administrativa – 2001 a 2011 
ANO 
DEPENDÊNCIA 
FEDERAL ESTADUAL MUNICIPAL PRIVADA TOTAL 
2001 - - 08 - 08 
 23 
2002 - - 16 - 16 
2003 - - 22 - 22 
2004 - - 19 - 19 
2005 - - 22 - 22 
2006 - - 25 - 25 
2007 - 2 30 - 32 
2008 - - 23 - 23 
2009 - 4 122 - 126 
2010 - - 149 - 149 
2011 - - 131 2 133 
 Fonte: INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira / CENSO ESCOLAR 
 
 
Tabela –30 
ENSINO MÉDIO 
Matrícula Inicial por Dependência Administrativa – 2001 a 2011 
ANO 
DEPENDÊNCIA 
FEDERAL ESTADUAL MUNICIPAL PRIVADA TOTAL 
2001 - 966 - - 966 
2002 - 1027 - - 1027 
2003 - 1240 - - 1240 
2004 - 2698 - - 2698 
2005 - 1393 - 37 1430 
2006 - 1379 - 51 1430 
2007 - 1002 - 23 1025 
2008 - 1194 - 32 1226 
2009 - 1272 - 36 1308 
2010 - 1329 - 33 1362 
2011 - 1018 - 22 1040 
 Fonte: INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira / CENSO ESCOLAR 
 
Tabela – 31 
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (Ensino Médio Presencial) 
Matrícula Inicial por Dependência Administrativa – 2001 a 2011 
ANO 
DEPENDÊNCIA 
FEDERAL ESTADUAL MUNICIPAL PRIVADA TOTAL 
2001 - - - - - 
2002 - - - - - 
2003 - - - - - 
2004 - - - - - 
2005 - - - - - 
2006 - 90 - - 90 
 24 
2007 - - - - - 
2008 - 151 - 14 165 
2009 - 151 - 06 157 
2010 - 145 - 06 151 
2011 - 139 - 20 159 
 Fonte: INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira / CENSO ESCOLAR 
 
Tabela – 32 
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (Ensino Fundamental Presencial) 
Matrícula Inicial por Dependência Administrativa – 2001 a 2011 
ANO 
DEPENDÊNCIA 
FEDERAL ESTADUAL MUNICIPAL PRIVADA TOTAL 
2001 - - 947 - 947 
2002 - - 950 - 950 
2003 - - 960 - 960 
2004 - - 1016 - 1016 
2005 - - 1066 - 1066 
2006 - - 1291 - 1291 
2007 - - 1177 - 1177 
2008 - - 1121 - 1121 
2009 - - 1259 - 1259 
2010 - - 1615 - 1615 
2011 - - 1305 - 1305 
 Fonte: INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira / CENSO ESCOLAR 
 
Tabela – 33 
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA (Presencial) 
Matrícula Inicial por Dependência Administrativa – 2001 a 2011 
ANO 
DEPENDÊNCIA 
FEDERAL ESTADUAL MUNICIPAL PRIVADA TOTAL 
2006 - - 
2007 - - 
2008 - - 
2009 - - 
2010 - - 
2011 - - 
 Fonte: INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira / CENSO ESCOLAR 
 
8.5 – Taxas de Distorção Idade/Série 
Permite avaliar a distorção entre a idade dos alunos e a série que frequentam 
em cada nível de ensino. Deve-se considerar a idade recomendada para cada série 
/nível de ensino, ou seja, 06 anos para o 1º ano do Ensino Fundamental, 07 anos 
para o 2º ano e, assim, sucessivamente. 
 
Tabela – 34 
 25 
Taxa de distorção Idade/Série no Ensino Fundamental 1ª a 8ª Série/ 1º ao 9º Ano e 
Ensino Médio por Dependência Administrativa (%) em Santana do Araguaia – 2007/2011 
Taxa de distorção Idade/Série 
Ano 
Fundamental 1ª a 
4ªSérie/1º ao 5º Ano 
Ensino 
Fundamental 5ª a 8ª 
Série/ 6º ao 9º Ano 
Ensino Médio 
Municipal Privado Municipal Privado Estado Privado 
2007 48,8% 2,3% 58,3% 2,1% 64,2% 4,3% 
2008 35,4% 3,4% 38,9% 3,4% 57% 12,5% 
2009 38,1% 2,5% 42,0% 6,2% 59,2% 8,3% 
2010 34,2% 3% 46,4% 10,7% 63,8% 15,2% 
TOTAL 156,50% 11,20% 185,60% 22,40% 244,20% 40,30% 
Fonte: INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira/EDUDATABRASIL. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8.6 –Taxas de Escolarização 
A taxa de atendimento refere-se ao percentual da população em idade escolar 
que frequenta a escola. A “taxa de escolarização líquida” indica o percentual da 
população em determinada faixa etária, que se encontra matriculada no nível de ensino 
adequado à sua idade. 
 
Tabela – 35 
Taxas de Escolarização no ENSINO FUNDAMENTAL - 2010 
2. 
ANO TAXA LÍQUIDA 
BRASIL 
 
 
94,3 % 
NORTE 88,9 % 
PARÁ 87,2 % 
SANTANA DO ARAGUAIA 81,49 % 
Fonte: MEC / INEP / IBGE. 
 
8.7 – Taxa de Aprovação, Reprovação e Abandono 
Permite avaliar a produtividade do sistema educacional em cada série e nível 
de ensino. Este indicador pode ser considerado como taxa de sucesso que o sistema 
obteve durante o ano. Pode-se calcular a taxa média de aprovação por nível de ensino 
ou para um conjunto de séries. 
Gráfico 5 
 26 
Tabela – 36 
Taxa de Aprovação no Ensino Fundamental 1ª a 8ª Série/ 1º ao 9º Ano e Ensino Médio 
Por Dependência Administrativa (%) em Santana do Araguaia – 2007/2011 
Ano 
Fundamental 1ª a 
4ªSérie/1º ao 5º Ano 
Ensino 
Fundamental 5ª a 8ª 
Série/ 6º ao 9º Ano 
Ensino Médio 
Municipal Privado Municipal Privado Estado Privado 
2007 65,1% 98,1% 71,4% 94,6% 72,8% 100% 
2008 66,4% 92,5% 64,1% 93,8% 63,2% 100% 
2009 74% 99,3% 76,4% 93,2% 58,1% 100% 
2010 76,2% 94,3% 72,1% 94,2% 67,5% 94,3% 
TOTAL 281,70% 384,20% 284,00% 375,80% 261,60% 394,30% 
Fonte: INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira/EDUDATA BRASIL/MEC - 2010 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela – 37 
Taxa de Reprovação no Ensino Fundamental 1ª a 8ª Série/ 1º ao 9º Ano e Ensino Médio 
Por Dependência Administrativa (%) em Santana do Araguaia – 2007/2011 
Ano 
Fundamental 1ª a 
4ªSérie/1º ao 5º Ano 
Ensino 
Fundamental 5ª a 8ª 
Série/ 6º ao 9º Ano 
Ensino Médio 
Municipal Privado Municipal Privado Estado Privado 
2007 21,4% 1,9% 15,4% 5,4% 19,7% 0% 
2008 18,2% 6,2% 13,8% 6,2% 10,6% 0% 
2009 18% 0,7% 12,3% 5,9% 11,6% 0% 
2010 17,8% 5,2% 16,9% 5,8% 6,1% 2,9% 
TOTAL 18,85 3,5% 14,6% 23,3% 12% 2,9% 
Fonte: INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira/EDUDATA BRASIL/MEC - 2010 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gráfico 7 
Gráfico 6 
 27 
8.7.1 – Taxa de Abandono 
Permite avaliar a perda, por abandono, do sistema educacional em cada 
nível de ensino e dependência administrativa durante o ano. 
 
Tabela – 38 
Taxa de Abandono no Ensino Fundamental 1ª a 8ª Série/ 1º ao 9º Ano e Ensino Médio 
Por Dependência Administrativa (%) em Santana do Araguaia – 2007/2011 
Ano 
Fundamental 1ª a 
4ªSérie/1º ao 5º Ano 
Ensino 
Fundamental 5ª a 8ª 
Série/ 6º ao 9º Ano 
Ensino Médio 
Municipal Privado Municipal Privado Estado Privado 
2007 13,5% 0% 13,2% 0% 7,5% 0% 
2008 15,4% 1,3% 22,1% 0% 26,2% 0% 
2009 8% 0% 11,3% 0,9% 29,3% 0% 
2010 6% 0,5% 11% 0% 26,4% 2,8% 
TOTAL 10,73% 1,8% 14,40% 0,9% 22,35% 2,8% 
Fonte: INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira/EDUDATA BRASIL/MEC - 2010 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8.8 – IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica 
Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) combina dois 
indicadores usualmente utilizados para monitorar nosso sistema de ensino: indicadores 
de fluxo (promoção, repetência e evasão) e pontuações, em exames padronizados, 
obtidas por estudantes ao final de determinada etapa do sistema de ensino (4ª e 8ª 
séries do ensino fundamental e 3º ano do ensino médio). 
8.8.1 - Objetivo do IDEB 
Mostrar as condições do ensino no Brasil, numa escala de 0 (zero) a 10 
(dez), determinando o prazo e a forma de como chegar. 
 Detectar escolas e/ou redes de ensino cujos alunos apresentem baixa 
desempenho em termos de rendimento e proficiência; 
 Monitorar a evolução temporal do desempenho dos alunos dessas escolas e/ou 
redes de ensino; 
 Foi fixada a média 6,0 para ser atingida até 2021, utilizando a metodologia do 
IDEB como base, observando que esta média foi atingida pelos 20 países melhores 
colocados no ranking mundial. 
 
Gráfico 8 
 28 
Tabela – 39 
IDEB – Projeções para o Brasil 
 
Tabela – 40 
IDEB da Rede Municipal 
Rede Municipal de Ensino de Santana do Araguaia 
4ª Série / 5º Ano do Ensino Fundamental 
IDEB OBSERVADO METAS PROJETADAS 
2005 2007 2009 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 
2,7 2,9 3,2 2,7 3,1 3,5 3,7 4,0 4,3 4,7 5,0 
Fonte: INEP, SAEB e CENSO ESCOLAR. 
Rede Municipal de Ensino de Santana do Araguaia 
8ª Série / 9º Ano do Ensino Fundamental 
IDEB OBSERVADO METAS PROJETADAS 
2005 2007 2009 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 
3,1 2,7 3,2 3,1 3,3 3,6 4,0 4,3 4,6 4,9 5,1 
Fonte: INEP, SAEB e CENSO ESCOLAR. 
 
Tabela – 41 
Rede de Ensino no Estado do Pará (Pública e Privada) 
4ª Série / 5º Ano do Ensino Fundamental 
IDEB OBSERVADO METAS PROJETADAS 
2005 2007 2009 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 
2,8 3,1 3,6 2,8 3,1 3,5 3,84,1 4,4 4,7 5,0 
Fonte: MEC, INEP, SAEB e CENSO ESCOLAR. 
 
Tabela – 42 
Rede Estadual de Ensino Público no Estado do Pará 
4ª Série / 5º Ano do Ensino Fundamental 
IDEB OBSERVADO METAS PROJETADAS 
2005 2007 2009 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 
2,8 2,8 3,7 2,8 3,2 3,6 3,8 4,1 4,4 4,7 5,1 
Fonte: MEC, INEP, SAEB e CENSO ESCOLAR. 
 
 
 29 
Tabela – 43 
Rede de Ensino no Estado do Pará (Pública e Privada) 
8ª Série / 9º Ano do Ensino Fundamental 
IDEB OBSERVADO METAS PROJETADAS 
2005 2007 2009 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 
3,3 3,3 3,4 3,4 3,5 3,8 4,2 4,6 4,8 5,1 5,3 
Fonte: MEC, INEP, SAEB e CENSO ESCOLAR. 
 
Tabela – 44 
Rede Estadual de Ensino Público no Estado do Pará 
8ª Série / 9º Ano do Ensino Fundamental 
IDEB OBSERVADO METAS PROJETADAS 
2005 2007 2009 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 
3,1 2,9 3,1 3,2 3,3 3,6 4,0 4,4 4,6 4,9 5,2 
Fonte: MEC, INEP, SAEB e CENSO ESCOLAR. 
 
Tabela – 45 
Rede de Ensino no Estado do Pará (Pública e Privada) 
3ª Série / 3º Ano do Ensino Médio 
IDEB OBSERVADO METAS PROJETADAS 
2005 2007 2009 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 
2,8 2,7 3,1 2,9 2,9 3,1 3,4 3,7 4,2 4,4 4,7 
Fonte: MEC, INEP, SAEB e CENSO ESCOLAR. 
 
 
Tabela – 46 
Rede Estadual de Ensino Público no Estado do Pará 
3ª Série / 3º Ano do Ensino Médio 
IDEB OBSERVADO METAS PROJETADAS 
2005 2007 2009 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 
2,6 2,3 3,0 2,7 2,7 2,9 3,2 3,5 4,0 4,2 4,4 
Rede Estadual Pública de Ensino de Santana do Araguaia 
3ª Série / 3º Ano do Ensino Médio 
IDEB OBSERVADO METAS PROJETADAS 
2005 2007 2009 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 
 
Fonte: MEC, INEP, SAEB e CENSO ESCOLAR. 
 
9. NÍVEIS DE ENSINO 
9.1. EDUCAÇÃO INFANTIL 
9.1.1 - DIAGNÓSTICO 
A Educação Infantil é a primeira etapa da educação básica, e de 
acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96, art.29: 
“tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de 
 30 
idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando 
a ação da família e da comunidade”. 
Neste sentido, para se promover uma educação que possibilite o 
desenvolvimento integral da criança é necessária a garantia de vivências 
culturalmente significativas em espaço organizados, onde o cuidar e o educar são 
indissociáveis, e devem permear o cotidiano de adultos e crianças nas 
instituições de Educação Infantil. 
Na organização político-administrativa do Estado Brasileiro, estabelecida 
na Constituição Federal de 1988, compete aos municípios atuar e manter 
prioritariamente o ensino fundamental e a educação infantil, em regime de 
colaboração com o Estado, o Distrito Federal e a União, através da elaboração 
de políticas, implementação de ações e garantia de recursos. 
As instituições de Educação Infantil podem ser públicas ou privadas. As 
Instituições privadas são criadas, mantidas e administradas por pessoas físicas ou 
jurídicas de direito privado e se organizam em particulares com fins lucrativos ou 
comunitários, e as filantrópicas sem fins lucrativos. As instituições públicas são 
criadas ou incorporadas, mantidas e administradas pelo poder público federal, 
estadual, distrital ou municipal conforme, descrito na LDB, art. 19, inciso I. No 
âmbito público municipal esta modalidade de ensino está organizada na única 
creche existente atendendo 164 crianças de 0 a 3 anos, e a pré-escola para 
crianças de 4 a 5 anos e ofertada no município de Santana do Araguaia nas 22 
Escolas Municipais em jornada parcial que atende as duas etapas da educação 
básica. Não existem no município de Santana do Araguaia centros de Educação 
Infantil dificultando assim o atendimento a grande demanda de crianças existente 
nas faixas etárias de 0 a 5 anos. O município conta ainda como 04 unidades de 
ensino particulares que oferta a Educação Infantil. 
Nessas instituições, as crianças devem partilhar experiências por meio 
de práticas pedagógicas que são planejadas por professoras habilitadas, sendo 
que a organização do trabalho pedagógico da instituição deve ocorrer de forma 
coletiva com amplo acompanhamento e controle social dos órgãos competentes. 
Nos últimos anos a Educação Infantil passou por significativas mudanças 
em sua organização, principalmente no que se refere à formação dos 
profissionais que atuam junto às crianças através da contratação de professores 
habilitados; da organização pedagógica através da elaboração de propostas 
pedagógicas do planejamento acerca da infraestrutura das instituições, adotando-
se critérios e parâmetros para melhoria dos espaços destinados às crianças. 
É importante ressaltar que a educação Infantil constitui-se como um 
direito humano e social de todas as crianças até 05 anos, 11 meses e 29 dias, 
sem nenhuma distinção proveniente de origem geográfica, etnia, sexo, 
 31 
nacionalidade, deficiência física ou mental, nível sócio – econômico ou classe 
social. O acesso à matrícula também não está atrelado à situação trabalhista da 
mãe ou responsável, bem como do nível de instrução, religião, opinião sexual ou 
política. 
Todas essas mudanças representam uma grande conquista no âmbito 
da Educação Infantil, porém também expressam a necessidade de se elaborar e 
implementar políticas públicas de financiamento e gestão da educação, que 
garantam a este segmento ampliação nas discussões e execução de ações que 
propiciem a melhoria da qualidade e ainda a ampliação da oferta de vagas a 
todas as crianças de 0 a 5 anos. 
Nos últimos anos a Educação Infantil vem ganhando destaque 
nacionalmente, sendo que as questões referente ao financiamento e à 
organização têm sido amplamente discutidas, no que diz respeito a oferta. No 
entanto, seu crescimento ocorreu significativamente apenas a nível municipal 
conforme pode se observar na Tabela 48, onde este segmento encontrou maior 
atenção e responsabilização na oferta, agora numa perspectiva educacional, 
envolvendo a educação e o cuidado das crianças. 
I. De acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e 
Estatística - IBGE há em Santana do Araguaia 7.104 (sete mil, cento e quatro) 
crianças de 0 a 05 anos. Dessas, apenas 1.462 (mil quatrocentos e sessenta e 
dois) estão matriculadas em instituições de Educação Infantil, públicas e privadas, 
conforme Censo Escolar 2010. 
 
Tabela – 47 
Dados de Matricula da Educação Infantil 0 a 5 anos em Santana do Araguaia 
Nº. de crianças no município/faixa etária 
Nº de crianças 
matriculadas 
Percentagem 
atendida 
Nº de crianças 
fora da escola 
Percentagem 
não atendida 
0 a 03 anos (creche) 4.009 194 4,8% 3.815 95,2% 
04 e 05 anos (pré-escola) 2.528 1.268 50,2% 1.260 49,8% 
TOTAL 6.537 1.462 27,5% 5.075 72,5% 
FONTE: IBGE - Censo Demográfico – 2010 e Censo Escolar – 2010 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Gráfico 10 Gráfico 9 
 32 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
II. Na área urbana há 08 (oito) instituições públicas municipais que oferecem a 
Educação Infantil e a 1ª e 2ª etapa do Ensino Fundamental: E.M.E.I Maria Inês Sampaio 
Vita (Creche), E.M.E.I Dona Eliza Augusta Correia, E.M.E.F Irmão Pio Barroso, E.M.E.F Sales 
Pereira Marins, E.M.E.F Therezinha Abreu Vita, E.M.E.F Professor José de Ribamar da Silva 
Santos, E.M.E.F Maria de Lourdes Casadini da Silva, E.M.E.F Professora Jorceli Silva Sestari; 
Na área rural há 15 instituição que presta atendimento a esta etapa da Educação 
Básica: E.M.E.F Irmã Magnólia Lisboa Miranda, E.M.E.F Irmão Manoel Garcia Ferreira Torres, 
E.M.E.F Vila União, ambas situadas no distrito de Vila Mandi, E.M.E.F Tereza Santana 
Costa, E.M.E.F Padre Joaquim Van Leeuwen, ambos no subdistrito de Nova Barreira, 
E.M.E.F Professor Cupertino Contente, E.M.E.F Izabel Dias, E.M.E.I.F Tia Ana Nunes Figueira, 
E.M.E.F Catarina da Luz Carvelli, ambas localizadas no distrito de Barreiras dos

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