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Doenças crônicas não transmissíveis - Medicina Preventiva

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Raquel Bueno 73 A 
(DCNTs) 
Medicina Preventiva 
• Terminologia: 
 Doenças crônico-degenerativas 
 Doenças crônicas não infecciosas 
 Doenças crônicas não transmissíveis 
 Doenças não transmissíveis 
• Multifatoriais e desenvolvidas ao longo da vida 
• História natural prolongada, pois todas 
geralmente têm um longo período de latência 
• Doenças complexas: multiplicidade de fatores 
de risco 
• Interação de fatores etiológicos conhecidos e 
desconhecidos 
• Causa necessária desconhecida em sua maioria 
 
• Principais DCNTs: 
 Doenças cardiovasculares 
 Doenças respiratórias crônicas 
 Neoplasias 
 Diabetes 
 Doenças renais crônicas 
 Doenças metabólicas 
 
• Responsáveis por 36 milhões de óbitos no 
mundo, sendo 40% mortes prematuras 
• No Brasil: mais de 45% da população adulta tem 
pelo menos uma DCNT 
• 80% dos óbitos por DCNT ocorrem em países 
de baixa ou média renda 
• DCNT incluídas na agenda 2030 para o 
desenvolvimento sustentável 
Hipertensão arterial 
• Indivíduos com 18 – 59 anos de idade: 20 – 30% 
• 60 a 69 anos – 50% 
• Acima de 70 anos – 75% 
• Fatores de risco: genéticos, idade, gênero, etnia, 
fatores socioeconômicos, sobrepeso e obesidade, 
ingestão de sal, alcoolismo, tabagismo, 
sedentarismo. 
• Homens negros são mais susceptíveis à HAS 
Diabetes 
• Um dos principais problemas em saúde pública 
no mundo 
• Prevalência crescente, sobretudo nos países em 
desenvolvimento 
• Pq a prevalência está crescente? Envelhecimento 
da população, aumento da prevalência de 
obesidade em crianças e adolescentes 
• DM não diagnosticado em diversos países no 
mundo está entre 30 e 60% 
• Fatores de risco: idade acima de 45 anos; IMC 
maior que 25, HDL abaixo de 35 e triglicérides 
acima de 250, sedentarismo, histórico familiar, 
pré-diabetes, diabetes gestacional, HAS. 
Promoção de saúde e prevenção de doenças 
• Ações preventivas: intervenções educativas para 
evitar o surgimento de doenças. Foco na 
prevenção! 
• Ações que provocam mudanças nas condutas do 
indivíduo, no seu estilo de vida, bem como nas 
suas condições sociais, econômicas e 
ambientais, além da melhoria na prestação de 
serviços, dentre outros. Promoção tem um 
significado mais amplo, o termo doença, não 
aparece 
 
• Idosos: exercício físico 30 min 5 vezes na 
semana 
• Mudança de alimentação 
• Hábitos saudáveis 
• Prevenção secundária pra diabetes: teste de 
glicemia capilar 
• Prevenção terciária: ex: perguntar se o paciente 
possui problemas auditivos (pacientes com 
diabetes descontrolada tendem a ter problemas 
de audição); cuidado com o “pé diabético” 
• Começar a combater a DCNts na infância 
• Plano de enfrentamento das DCNTs no Brasil 
 Reduzir a taxa de mortalidade prematura 
em 2% ao ano 
 Reduzir a prevalência de obesidade em 
crianças e adolescentes 
 Deter o crescimento da obesidade em 
adultos 
 Reduzir a prevalência de consumo 
nocivo de álcool 
 Aumentar a prevalência de atividade 
física no lazer 
 Aumentar o consumo de frutas e 
hortaliças 
 Reduzir o consumo médio de sal 
 Reduzir a prevalência de tabagismo 
 Aumentar a cobertura de Papanicolau e 
mamografia 
Prevenção do AVC 
• Principal causa de morte e de sequelas 
incapacitantes em adultos 
• 15 a 30% permanecem definitivamente 
incapacitados 
• Medidas preventivas: bons resultados, com taxas 
de 40% de redução de AVC num período de 20 
anos 
• Os 10 mais importantes fatores de risco 
modificáveis para o AVC estão presentes em 
90% dos casos 
• 77% dos AVCs ocorrem pela primeira vez – 
prevenção primária 
• Fatores de risco não modificados: sexo 
(masculino), idade (idosos), etnia (negros), 
genética (história familiar positiva) 
• Fatores de risco modificáveis: hipertensão 
arterial, diabetes melitus, tabagismo, 
dislipidemias, dieta, atividade física, obesidade e 
distribuição da gordura corporal, cardiopatias, 
estresse, alcoolismo 
Abordagem de pacientes hipertensos e diabéticos na 
atenção básica 
Hipertensão 
• Multifatorial 
• Todo usuário com 18 anos ou mais que for a 
UBS deve ter a pressão aferida 
• Rastreamento de HAS 
• Pelo menos anualmente 
• Primeira verificação: ambos os braços 
• Caso haja diferença entre os valores considera-
se a medida de maior valor 
• O braço com maior valor deve ser utilizado 
como referência nas próximas medidas 
• Com intervalo de um minuto, no mínimo, 
realizar nova medida 
• Voltar em intervalo de 1 ou duas semanas se a 
PA for maior ou igual a 140/90 ou entre 120/89 
se tiver outros fatores de risco para doença 
cardiovascular 
• Sempre que possível, a medida da PA deverá ser 
realizada fora do consultório: afastar a 
possibilidade do efeito do avental branco no 
processo de verificação 
• Repouso de 5 a 10 min necessário antes da 
aferição 
• Em idoso: recomenda-se aferir com o paciente 
deitado, sentado e em pé; maior variabilidade da 
pressão e redução dos reflexos posturais; 
predisposição a hipotensão ortostática 
• Em obesos: atenção ao tamanho do manguito 
• Avaliação clínica inicial: 
 Confirmar diagnóstico 
 Identificar fatores de risco 
cardiovasculares 
 Pesquisar lesões em órgãos-alvo 
 Pesquisar doenças associadas 
 Estratificar risco cardiovascular global 
• Rastreamento em crianças: só aferir após 3 anos 
(depois de 3 anos aferir anualmente); menores 
de 3 anos aferir só em circunstâncias especiais 
 Diagnóstico: percentil igual ou maior 
que 95 
 Levar em conta idade, sexo e altura 
 Atenção ao efeito do avental branco 
Diabetes 
 
 
• Não se recomenda a pesquisa populacional 
indiscriminada para DM2, tendo em vista que a 
efetividade de pesquisa em massa para DM2 e 
pré-diabetes não está comprovada 
• Rastreamento em crianças a partir de 10 anos: 
 Obesidade associada a pelo menos dois 
dos fatores de risco: 
 HF da doença em parente de primeiro ou 
segundo grau 
 Sinais clínicos de resistência insulínica 
(ex: ancatose nigricans) 
 HAS 
 Dislipidemia 
 SOP 
 Nascidos pequenos para a idade 
gestacional 
 História materna de diabetes gestacional 
 Etnias com alto risco para DM 
• Critérios diagnósticos de obesidade infantil: 
IMC acima do percentil 85 para idade e sexo, 
relação peso/altura acima do percentil 85 ou 
peso acima de 120% do ideal para a altura 
• Rastreamento em adultos: 
 Indivíduos assintomáticos, após 45 anos 
de idade ou, em qualquer idade, na 
presença de sobrepeso e obesidade (IMC 
≥ 25kg/m2), em associação com um dos 
fatores de risco 
 Deve ser feito a cada três anos, mas na 
presença de fatores de risco para DM, 
deve-se reavaliar em intervalos mais 
curtos e pesquisar fatores de risco para 
DCV 
 
• Rastreamento em gestantes: 
 O rastreio para DM2, não diagnosticado 
previamente, deve ser feito na primeira 
visita de pré-natal 
 Se na primeira consulta de pré-natal a 
glicemia de jejum for ≥126 mg/dL, em 
duas ocasiões, é feito o diagnóstico de 
diabetes mellitus pré-gestacional 
 A investigação de DMG deve ser feita 
em todas as gestantes sem diagnostico 
prévio de diabetes entre a 24ª e a 28ª 
semana de gestação 
 Nas usuárias que apresentaram diabetes 
gestacional, recomenda-se a pesquisa de 
diagnóstico de DM, 6 a 12 semanas após 
o parto. O rastreio para a doença deve 
continuar ao longo da vida, sendo 
realizado a cada três anos 
 
 
• Modelos: 
 
MACC: 
• Recomendando pelo MS 
• Nível 1: intervenções de promoção da saúde em 
relação aos determinantes sociais; projetos 
intersetoriais 
• Nível 2: intervenções de prevenção das 
condições em saúde em subpopulações de risco 
• Níveis 3, 4 e 5: intervenções sobre os fatores 
individuais 
• Nível 3: vigilância de fatores de risco 
individuais; vacinação; rastreamento; controle 
de HÁ, glicêmico, colesterol, obesidade, 
depressão... 
• Gestão do caso: seleção do caso, identificação 
do problema, elaboração e implementação do 
plano de cuidado, monitoramento e avaliação do 
plano de cuidado 
 
Rede de atenção àspessoas com doenças crônicas 
• Acolhimento 
• Cuidado continuado/atenção programada 
• Atenção centrada a pessoa e na família 
• Projeto terapêutico singular 
• Estratificação de risco 
• Autocuidado apoiado 
• Atenção multiprofissional 
• Apoio matricial: duas ou mais equipes, num 
processo de construção compartilhada criam 
uma proposta de intervenção pedagógico-
terapêutica (ex: oq o NASF faz) 
• Atendimento coletivo 
• Regulação da rede de atenção

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