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Slides de Aula - Unidade II Estratégia de Marketing Ambiental ( unip gestão ambiental)

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Prof. Tiago Davi
UNIDADE II
Estratégia de 
Marketing Ambiental 
Unidade II:
 Rotulagem – Selos e Certificações;
 Histórico Ambiental;
 Conferências sobre Meio Ambiente;
 Educação Ambiental. 
Estratégia de Marketing Ambiental 
 Os rótulos e as declarações ambientais, popularmente denominados selos verdes, indicam 
atributos ambientais em produtos e serviços, que podem tomar a forma de afirmações, 
símbolos aplicados nos produtos ou nas suas embalagens, informações em bulas e manuais, 
expressões de propaganda, anúncios publicitários e outras formas de comunicação direta 
com os consumidores (ABNT NBR ISO 14020:2002).
 ABNT NBR ISO 14020:2002 – Rótulos e declarações ambientais – Princípios gerais.
 ABNT NBR ISO 14024:2004 – Rótulos e declarações ambientais – Rotulagem ambiental do 
tipo l – Princípios e procedimentos.
 ISO 14025:2006 – Rótulos e declarações ambientais – Tipo III 
declarações ambientais – princípios e procedimentos.
 ABNT NBR ISO 14021:2013 – Rótulos e declarações 
ambientais – Autodeclarações ambientais 
(Rotulagem do tipo II).
 ABNT NBR ISO 14040:2009 – Avaliação do ciclo de vida.
Rotulagem – Selos e Certificações
Rotulagem – Selos e Certificações
Fonte: Barbieri (2017, p. 245). 
TIPO I TIPO II TIPO III
NORMA NBR ISO 14024 NORMA NBR ISO 14021 NORMA NBR ISO 14025
Rótulo baseado em programa de 
terceira parte de adesão voluntária.
Autodeclaração feita por 
fabricantes, importadores, 
comerciantes e outros que possam 
se beneficiar da autodeclaração. 
Declaração contendo informações 
quantificadas sobre parâmetros 
ambientais em produtos e serviços 
previamente definidos. 
Baseado em múltiplos critérios 
previamente definidos pelo 
programa e válidos para classes 
ou categorias de produtos e 
serviços. 
Um ou mais critérios definidos pelo 
interessado. Exemplos: 
autodeclaração do fabricante sobre 
o teor de material reciclado contido 
no produto.
Critérios múltiplos previamente 
definidos para categorias de 
produtos. 
Produtos (bens e serviços) de 
categorias previamente 
selecionadas pelo programa. 
Qualquer produto.
Produtos (bens e serviços) de 
categorias previamente 
selecionadas pelo programa 
Endereçados aos consumidores finais. Endereçado às empresas. 
Considera o ciclo de vida do 
produto. 
Não considera o ciclo de vida do 
produto. 
Considera o ciclo de vida do 
produto.
Exige certificação de terceira parte. Não exige certificações. Exige certificação de terceira parte. 
Apresenta-se como texto e como 
símbolo do programa impresso em 
produtos e suas embalagens. 
Exemplo: símbolo do Anjo Azul. 
Apresenta-se como texto e como 
símbolo impresso em produtos e 
suas embalagens. Exemplo: ciclos 
de Mõbius. 
Apresenta-se corno texto contendo 
dados da empresa, do produto, 
dos impactos ambientais 
quantificados, do organismo de 
certificação etc. 
Quadro 8.6 Tipos de rótulos ambientais
 Tipo I – conhecido como o “selo verde” dos 
produtos. Ele é utilizado para comparar 
produtos funcionalmente similares e leva em 
conta alguns aspectos do ciclo de vida. São 
rótulos multicritérios e certificados por entidades 
como a FSC (Forest Stewardship Council), a 
Bonsucro ou a ABNT e o respectivo Programa 
Rótulo Ecológico, que estabelece os critérios e 
os verifica conforme procedimentos definidos.
Rotulagem – Selos e Certificações
Fonte: 
https://acvbrasil.com.br/rot
ulagem-ambiental/rotulo-
ecologico acesso 
20/07/2021
Rotulagem – Selos e Certificações
Fontes: https://www.ccs-
grp.com/support/standard/environ
mental.html e 
https://somethingmore.pt/get-to-
know/saiba-o-que-significa e 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Marca
%C3%A7%C3%A3o_CE e 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rohs e 
https://en.wikipedia.org/wiki/Eurasi
an_Conformity_mark e 
https://logodownload.org/inmetro-
logo/ acesso 20/07/2021
 FSC – Forestry Stewardship Council (Conselho de Manejo Florestal).
 Rain Forest Alliance (aliança da floresta tropical): café, cacau, uva, banana, chá e pecuária.
 ISO (International Organization for Standardization, Organização Internacional de 
Normalização) – gestão ambiental e da qualidade.
 RTRS (Round Table Responsible Soy, Produção de Soja Sustentável). 
 Custos.
 Benefícios.
 Acreditação.
 Financiamentos.
Rotulagem – Selos e Certificações
Fontes: https://br.fsc.org/pt-br e 
https://www.rainforest-alliance.org e 
http://www.responsiblesoy.org/about-
rtrs/about-us/?lang=pt e 
https://www.iso.org/about-us.html 
acesso 20/07/2021
 Tipo II – Rotulagem Ambiental Tipo II não exige 
necessariamente uma verificação externa, sendo 
realizada pelos próprios fabricantes e produtores 
no rótulo das embalagens de seus produtos. 
 Além de apelos como “reciclável” ou “eficiência 
energética”, o maior caso de aplicação é a tabela 
ambiental da empresa Natura. Indicadores de 
sustentabilidade extraídos de estudos de 
Avaliação do Ciclo de Vida podem compor 
o conteúdo desse tipo de rotulagem.
Rotulagem – Selos e Certificações
Fontes: https://m.media-
amazon.com/images/I/7
1XbDS0DVqL._AC_SY
450_.jpg e 
https://acvbrasil.com.br/
rotulagem-
ambiental/rotulo-
ecologico acesso 
20/07/2021
Informação ambientais (exemplo)*
Produto
Origem vegetal renovável 53,5%
Vegetal natural 42,2%
Com certificação de origem 0%
Embalagem
Material reciclado 25%
Material reciclável 85,7%
Número recomendado de refilmagens 3%
Fonte: natura.com.br
Rotulagem – Selos e Certificações
Fonte: adaptado de: 
https://vivasaude.digisa.com.br/visualizacao/para-saber-se-e-
reciclado-basta-lero-o-rotulo/reciclagem-3/cesso 20/07/2021
Garrafas de refrigerante,
água e xampu.
PET (politereftalato 
de etileno)
PEAD (polietileno 
de alta densidade)
Garrafas de leite,
suco e iogurte.
Berços para biscoitos,
frascos para
antisséptico bucal.
PVC (polidoreto de vinila)
PEBD (polietileno 
de baixa densidade)
Sacos de compras,
embalagem para leite.
PP (polipropileno) 
Potes para margarina,
embalagem para
biscoitos.
Pratos descartáveis,
embalagem para
ovos em geral.
Mamadeiras,
embalagem
para biscoitos.
PS (poliestireno) OUTROS
ALUMÍNIO AÇO VIDRO LONGA VIDA PAPEL CARTÃO PLÁSTICOS
CADA NÚMERO CORRESPONDE A UM PLÁSTICO E É REUTILIZADO EM PRODUTOS DIVERSOS 
RECICLÁVEIS
A embalagem é reciclável.
RECICLADOS
Há porcentagem de material
reciclado utilizado na
fabricação do recipiente.
DESCARTE SELETIVO
Indica que o material deve
ser separado do lixo comum e
pode ser reciclado.
Rotulagem – Selos e Certificações
Fonte: : 
http://embalagemsustentavel.
com.br/wp-
content/uploads/2010/09/rotul
agem_brasil.gif e 
https://www.typefash.com/wp-
content/uploads/2019/01/gree
n-organic-products-labels-
stock-vector-maglyvi-11-eco-
friendly-product-labels.jpg 
(acesso 20/07/2021) - Foto do 
autor (palito sorvete).
Alumínio Reciclável Aço Reciclável Vidro Reciclável
Longa Vida Reciclável Embalagem Reciclável Lixo Comum (anti-littering)
Rotulagem – Selos e Certificações
Fontes: https://images.rappi.com.br/products/2092927808-
1591727451505.png?d=500x500&e=webp e https://ciclovivo.com.br/wp-
content/uploads/2019/06/nescau-canudos-1280x720.j (acesso em: 20 jul. 2021)
Rotulagem – Selos e Certificações
Fonte: 
https://images.rappi.com.br/products/2092927808-
1591727451505.png?d=500x500&e=webp e 
Rotulagem – Selos e Certificações
Fonte: 
https://images.rappi.com.br/products/2092927808-
1591727451505.png?d=500x500&e=webp e 
 Tipo III – se refere à declaração 
ambiental do produto. São dados 
quantitativos que medem o 
desempenho ambiental de um 
produto com base em parâmetros 
pré-selecionados. Um programa 
voluntário de terceira parte com 
baseem dados da 
Avaliação de Ciclo de 
Vida (ACV).
Rotulagem – Selos e Certificações
Fonte: adaptado de: 
https://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/UFs/AP/Anex
os/Sebrae_Cartilha2ed_Certificacao.pdf acesso 20/07/2021
PRODUTORES
SOLICITAM A
CERTIFICAÇÃO
ABNT/DTC
ENCAMINHA
PROCESSO
COM PARECER
ABNT/CTC
PROPÔE
APROVAÇÃO
ABNT/CC
CONTRATO
LICENÇA DE
USO DE MARCA
ABNT/DTC
EXAMINA
E AVALIA
PROCESSO
AVALIA
BASEANDO-SE
NOS CRITÉRIOS:
• ANÁLISE DA
DOCUMENTAÇÃO
• INSPEÇÃO
• AUDITORIAS
• TESTES
APROVA
CERTIFICAÇÃO
ACOMPANHAMENTO:
TESTES E AUDITORIAS
PERIÓDICAS
ABNT/DTC – GERÊNCIA DE CERTIFICAÇÃO
ABNT/CC – COMISSÃO DE CERTIFICAÇÃO
ABNT/CTC – COMITÊ TÉCNICO DE CERTIFICAÇÃO
 Greenwashing: apresentação 
de rotulagem ambiental sem 
comprovação ou 
qualidade requerida.
 Pesquisa realizada pelo 
IDEC (2019), 47% dos 
produtos analisados (n=509) 
praticam greenwashing.
Rotulagem – Greenwashing
Fonte: 
https://idec.org.br/sites/d
efault/files/relatorio_gree
nwashing_2019.pdf 
acesso 20/07/2021
Sem provas
Irrelevância
Vagueza e
imprecisão
Adorando 
falsas etiquetas
Lorota
Troca oculta
Menor dos males
168
129
65
21
21
12
6
HIGIENE E
COSMÉTICOS
PRODUTOS
DE LIMPEZA
UTILIDADES
DOMÉSTICAS
37% 66% 75%
 Tipo I – Um tipo de rotulagem ambiental com baixo índice de greenwashing (certificações).
 Tipo II – Se não elaborado com embasamento, pode aproximar-se perigosamente 
do greenwashing.
 Tipo III – Um programa voluntário de terceira parte com base em dados da Avaliação de 
Ciclo de Vida (ACV).
Rotulagem – Greenwashing
Fonte: adaptado de: 
https://idec.org.br/sites/default/files/relatorio_green
washing_2019.pdf acesso 20/07/2021
Essa alegação é irrelevante, já que, no Brasil, seu 
emprego é proibido desde 1999 e a importação de 
itens que contêm CFC é igualmente vedada, desde 
2007. No caso específico de aerossóis dos 
segmentos de higiene, limpeza e solventes, a 
proibição do uso de CFC é ainda anterior: existe 
desde 1988, quando foi publicada a Portaria 
Normativa n. 1, do Ministério da Saúde. Dessa 
forma, o que se tem é que os rótulos dos produtos 
propagandeiam o mero cumprimento de lei, 
transformando-o, todavia, em apelo ambiental que 
pode induzir o consumidor a erro. 
Informação sem comprovação
Rotulagem – Greenwashing
Fonte: 
adaptado de: 
https://idec.org.
br/sites/default/
files/relatorio_g
reenwashing_2
019.pdf acesso 
20/07/2021
Falta de clareza
A figura 02 enuncia "sustentável", o 
que é vago, por si, e, segundo a 
ABNT ISO 14021, é proibida. 
Já a Figura 03 indica que o frasco do 
produto tem "carinho com o meio 
ambiente", não deixando claro ao que 
essa afirmação diz respeito. 
A Figura 05 indica, de forma semelhante à Figura 04, a 
declaração seguida de simbologia de folha, intensificando 
o apelo ambiental ao consumidor, aparentemente 
indicando vantagem de mercado. 
A Figura 06 indica a declaração de que 
"ao reciclar o plástico, você contribui com 
a economia de energia". Entretanto, além 
de ser inespecífica, não apresenta meios 
para comprovação de tal apelo, podendo 
levar o consumidor ao engano, pela 
ausência de informação clara e adequada. 
Leia atentamente as afirmativas que seguem:
I. Tipo I – conhecido como o “selo verde” dos produtos. Ele é utilizado para comparar 
produtos funcionalmente similares e leva em conta alguns aspectos do ciclo de vida.
II. Tipo II – não exige necessariamente uma verificação externa, sendo realizado pelos 
próprios fabricantes e produtores no rótulo das embalagens de seus produtos.
III. Tipo III – se refere à declaração ambiental do produto. É dado quantitativo que mede o 
desempenho ambiental de um produto com base em parâmetros pré-selecionados. 
Assinale a(s) afirmativa(s) relativa(s) à rotulagem ambiental:
a) I, apenas.
b) I e II, apenas.
c) II, apenas.
d) II e III apenas.
e) I, II e III.
Interatividade
Leia atentamente as afirmativas que seguem:
I. Tipo I – conhecido como o “selo verde” dos produtos. Ele é utilizado para comparar 
produtos funcionalmente similares e leva em conta alguns aspectos do ciclo de vida.
II. Tipo II – não exige necessariamente uma verificação externa, sendo realizado pelos 
próprios fabricantes e produtores no rótulo das embalagens de seus produtos.
III. Tipo III – se refere à declaração ambiental do produto. É dado quantitativo que mede o 
desempenho ambiental de um produto com base em parâmetros pré-selecionados. 
Assinale a(s) afirmativa(s) relativa(s) à rotulagem ambiental:
a) I, apenas.
b) I e II, apenas.
c) II, apenas.
d) II e III apenas.
e) I, II e III.
Resposta
 10000 a.C.: inicia-se o cultivo de alimentos no “crescente fértil”, ao leste do Mediterrâneo 
(norte da Turquia, sul do Egito). 
 6000 a.C.: a agricultura se inicia na Mesopotâmia, com novas formas de cultivar alimentos; 
aparece a prática da irrigação, desviando água do Rio Eufrates. 
 4000 a.C.: aparecem as primeiras cidades na Mesopotâmia, que possuem muralhas que as 
distinguem do resto, resultado do desenvolvimento das aldeias. 
Histórico ambiental
Fonte: 
https://curiosamente.diariodepernambuco
.com.br/project/video-mostra-evolucao-
da-populacao-mundial-desde-100-mil-c/ 
Acesso em: 21/07/2021
 2000 a.C.: 27 milhões de pessoas habitam o planeta. Os impactos gerados por suas 
atividades não são capazes de provocar prejuízos na natureza, ainda existe um equilíbrio. 
 400 a.C.: “Qualquer cidade, por menor que seja, divide-se em duas, uma dos 
pobres e uma dos ricos”.
 Ano zero: chegada de Cristo. Havia 100 milhões de pessoas habitando o planeta Terra.
 1500 d.C.: os portugueses chegam ao Brasil, invadem o 
litoral. Em alguns dias, com o intuito de realizar a primeira 
missa, faz-se uma gigantesca cruz e abre-se uma clareira. 
Iniciam a devastação da Mata Atlântica, uma amostra do 
comportamento predatório que se instalaria em breve. Gaspar 
Lemos, ao voltar para a Corte Portuguesa, leva a carta de 
Pero Vaz de Caminha contando ao rei sobre a exuberância da 
“nova” terra e, assim, inicia-se o contrabando de nossos 
recursos naturais – inicialmente, pau-brasil e espécies 
de papagaios.
Histórico ambiental
 1503: inicia-se a comercialização do pau-brasil e 200 mil km de Mata Atlântica original são 
devastados, restando apenas 7%, que continuam ameaçados. 
 1542: foram determinadas normas para o corte de madeira por meio da primeira 
Carta Régia do Brasil. 
 1543: Copérnico prova matematicamente que a Terra gira em torno do sol e publica a teoria 
heliocêntrica para combater a ideia de que o universo é que girava em torno da Terra. 
 1667: epidemia de peste bubônica na Inglaterra mata um terço da população. Isaac Newton 
desenvolve as leis básicas da mecânica, óptica e gravitação universal. Era o início da 
descoberta de que existem leis que regem o universo. 
 1825: a população humana sobre a Terra chega ao seu 
primeiro bilhão de habitantes. 
 1827: por meio da Carta Lei de Outubro, o Império 
delega poderes aos juízes das províncias para 
fiscalização das florestas.
Histórico ambiental
 1849: uma coleção de 8 mil espécies de plantas e animais recolhidas na Amazônia e levada 
para Inglaterra propicia parte dos estudos de Charles Darwin. 
 1850: a Lei n. 601 (Lei de Terras), editada por D. Pedro II, proíbe a exploração florestal das 
terras descobertas e fornece poderes às províncias para a sua execução. Infelizmente, essa 
lei foi ignorada e verificou-se grande devastação de florestas, principalmente para a 
instalação de monocultura (café) para exportações. Foi usada uma das piores técnicas em 
relação ao impacto ambiental, as queimadas. As pessoas se concentram nas cidades.
 1864: lançamento do livro O Homem e a Natureza: a Geografia Física Modificada pela Ação 
do Homem, de Marsh, diplomata americano, atualmente considerado o primeiro exame 
detalhado da agressão humana à natureza. Marsh documenta 
como os recursos do planetaestão sendo depreciados e prevê 
que essa exploração, a médio e longo prazos, vai exaurir os 
recursos naturais do planeta.
Histórico ambiental
 1872: a princesa Isabel autoriza a inauguração da primeira empresa especializada no corte 
de madeira. Em 1875, o ciclo do pau-brasil foi encerrado, resultando no abandono e na 
devastação das matas. 
 1889: o princípio da educação ambiental é colocar os indivíduos em contato com a realidade 
de seu ambiente, principalmente as crianças, favorecendo o desenvolvimento de atitudes 
criativas para solucionar problemas. 
 1891: não existia nenhuma lei na Constituição Brasileira, promulgada nesse ano, que 
promovesse a preservação das florestas e da fauna. Na época, nossos recursos naturais 
estavam sob forte pressão do extrativismo europeu. 
 1900: dos 92 elementos da tabela periódica, utilizávamos 
apenas 20. No ano 2000, todos serão utilizados.
 1905: a Teoria da Relatividade, descoberta por Albert Einstein, 
revolucionaria a ciência.
Histórico ambiental
 1920: Brasil não possuía um Código Florestal, mesmo sendo rico em florestas. O pau-brasil 
foi considerado extinto. 
 1923: Henry Ford começa a produzir automóveis em linha de montagem. A produção 
aumenta muito nos últimos anos, chegando a 12 milhões de unidades em 1925. 
 1934: Rawitscher implanta a pesquisa e o ensino da Ecologia nas escolas brasileiras, 
primeiros passos do movimento ecológico no Brasil. 
 1934: o Decreto n. 23.793 (criado o primeiro Código Florestal) é transformado em lei e, por 
isso, é criada a primeira unidade de conservação, o Parque Nacional de Itatiaia. Realizou-se, 
no Museu Nacional, a primeira Conferência Brasileira de Proteção à Natureza. 
 Obriga os donos de terras a manterem 25% da área de seus 
imóveis com a cobertura de mata original. Era a chamada 
quarta parte. Porém, não havia qualquer orientação sobre em 
qual parte das terras (margens dos rios ou outras) a floresta 
deveria ser preservada.
Histórico ambiental
 1939: por meio do Decreto-lei n. 1.035/39, o Parque Nacional Iguaçu é criado, sendo o 
primeiro que é realmente implantando. 
 1945: na Grã-Bretanha, entra no vocabulário o termo environmental studies (estudos 
ambientais). Explodem as bombas atômicas lançadas pelos Estados Unidos sobre Hiroshima 
e Nagasaki, no Japão. 
 1947: a União Internacional de Conservação da Natureza (IUNC) é fundada na Suíça. Ela 
tinha como objetivo a conservação ambiental e foi considerada referência até 1972, quando 
o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) foi criado.
 1952: o smog (a mistura de fumaça smoke e neblina fog, ar 
extremamente poluído) provoca a morte de 1.600 pessoas em 
Londres. Em 1956, o Parlamento Inglês aprova a Lei do Ar 
Puro, devido à conscientização sobre a necessidade de 
melhoria da qualidade do ar.
Histórico ambiental
 1953: a estrutura do DNA é decifrada por Watson e Crick.
 1962: Rachel Carson publica o livro Primavera Silenciosa, que se tornaria um clássico na 
história do movimento ambientalista.
 1965: Schweitzer ganha o Prêmio Nobel da Paz por tornar popular a ética ambiental. O 
movimento coloca em destaque tudo que tem vida. A Grã-Bretanha aceita que a educação 
ambiental faça parte da educação nas escolas. 
 1966: é estabelecido o Pacto Internacional sobre Direitos Humanos pela 
Assembleia Geral da ONU.
 1968: recomenda-se a fundação da Society for Environmental 
Education (SEE – Sociedade para Educação Ambiental), na 
conferência sobre educação realizada na Grã-Bretanha.
 1968: em abril, trinta especialistas de várias áreas, liderados 
pelo industrial Aurelio Peccei, fundam o Clube de Roma e 
passam a se reunir para discutir a crise atual e 
futura da humanidade.
Histórico ambiental
 1971: na assembleia das Nações Unidas, os países desenvolvidos propõem que as reservas 
ambientais fossem controladas pelo fundo mundial. É divulgado o primeiro exemplar do 
Bulletin of Environmental Education, na Grã-Bretanha. Suas publicações divulgam estudos 
ambientais que fomentam o entendimento das relações da sociedade no contexto urbano.
 1972: Os Limites do Crescimento, esse é o título do relatório publicado pelo Clube de Roma, 
que estabelece modelos globais baseados nas técnicas de análise de sistemas, projetados 
para prever como seria o futuro se não houvesse modificações ou alterações nos modelos 
de desenvolvimento econômico adotados. Conferência da ONU realizada em Estocolmo 
sobre o ambiente reúne chefes de Estado de 113 países. 
 1974: pela primeira vez, alerta-se sobre a diminuição da 
camada de ozônio, causada pelo uso do gás CFC em 
sistemas de refrigeração.
Histórico ambiental
O primeiro Código Florestal Brasileiro foi instituído em 1934 pelo Decreto n. 23.793 (revogado 
posteriormente pela Lei n. 4.771/1965 – Novo Código Florestal que foi revogada em 2012 pela 
Lei n.12.651 –Lei de Proteção da Vegetação Nativa). Uma das principais obrigatoriedades da 
Lei de 1934 era:
a) Preservação de 25% da área com a cobertura de mata original.
b) Preservação de 3/4 da área de seus imóveis com a cobertura de mata original.
c) A chamada quarta parte era o total permitido para desmatamento.
d) Preservação de 25% somente nas encostas de morros e margens de rios.
e) Preservação de 3/4 somente nas encostas de morros e margens de rios.
Interatividade
O primeiro Código Florestal Brasileiro foi instituído em 1934 pelo Decreto n. 23.793 (revogado 
posteriormente pela Lei n. 4.771/1965 – Novo Código Florestal que foi revogada em 2012 pela 
Lei n.12.651 –Lei de Proteção da Vegetação Nativa). Uma das principais obrigatoriedades da 
Lei de 1934 era:
a) Preservação de 25% da área com a cobertura de mata original.
b) Preservação de 3/4 da área de seus imóveis com a cobertura de mata original.
c) A chamada quarta parte era o total permitido para desmatamento.
d) Preservação de 25% somente nas encostas de morros e margens de rios.
e) Preservação de 3/4 somente nas encostas de morros e margens de rios.
Resposta
 Rachael Carson – livro Primavera Silenciosa (1962).
 Clube de Roma criado em 1968 por empresários, educadores, cientistas, humanistas, 
economistas em Roma, na Itália. Publicou em 1972 o Relatório Os Limites do Crescimento.
 Chamou atenção do mundo para o fato de a sociedade industrial estar excedendo a 
maioria dos limites ecológicos e que, se mantidas as tendências de crescimento da 
população mundial, a industrialização, a poluição, a produção de comida e a intensidade 
de uso dos recursos naturais, o limite para o crescimento do planeta seria atingido em até 
200 ou 300 anos.
 Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) 
criado em dezembro de 1972.
Conferências sobre Meio Ambiente
 Conferência da ONU para o Meio Ambiente – Estocolmo, na Suécia (1972). Documento 
principal do Relatório sobre Desenvolvimento Humano.
 Reuniu chefes de Estado de 113 países. 
 A conferência gerou a Declaração sobre o Ambiente Humano, um documento que 
estabelece um plano de ação mundial para a melhoria da qualidade de vida dos povos e a 
preservação ambiental. 
 Todas essas ações estão baseadas na Educação Ambiental
 Essa conferência trouxe muitas controvérsias, países em 
desenvolvimento acusaram os países industrializados de 
limitar seu desenvolvimento, usando, para isso, a 
desculpa da poluição.
Conferências sobre Meio Ambiente
 Estocolmo, na Suécia (1972). 
 Documento principal do Relatório sobre Desenvolvimento Humano.
 Considerações sobre a Declaração sobre o Ambiente Humano:
 O homem tem direito à equidade e a desfrutar do meio ambiente em que vive, 
preservando os direitos do próximo e das gerações futuras. 
 O ser humano tem o dever de preservar seu planeta e cuidar do ecossistema como um 
todo: flora, fauna, ar, água e solo.
 “Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente 
equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia 
qualidade de vida,impondo-se ao poder público e à 
coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as 
presentes e futuras gerações” (BRASIL, 1988).
Conferências sobre Meio Ambiente
 Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) e Pnuma 
Encontro de Belgrado – Sérvia, em 1975. Carta de Belgrado.
 Um encontro promovido pela Unesco para formular os princípios e as orientações para o 
programa de Educação Ambiental (EA). 
 A EA deve ser estudada de forma contextualizada, levando em consideração os problemas 
regionais e visando resolver problemas de interesse nacional. 
 O encontro gerou um documento, a Carta de Belgrado, que trata do 
desenvolvimento do ambientalismo.
 Diante da realidade mundial, a Carta de Belgrado registrou que 
era necessária a eliminação da pobreza, da fome, do 
analfabetismo, da poluição e da exploração humana. 
 A humanidade deveria utilizar os recursos naturais de forma 
que beneficiassem a todos, com o objetivo de melhorar a 
qualidade de vida.
Conferências sobre Meio Ambiente
 Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) e Pnuma 
– Conferência de Tbilisi – Georgia (antiga URSS), em 1977. Tratou formalmente da 
necessidade de uma educação para meio ambiente. 
 Essa reunião foi considerada uma referência no desenvolvimento da Educação Ambiental 
e até os dias atuais ainda é um marco em sua evolução. 
 O documento gerado nesse encontro foi a Declaração da Conferência de Tbilisi sobre 
Educação Ambiental.
 O Brasil influenciou diretamente na promulgação da Lei n. 6938/1981 – Política Nacional 
do Meio Ambiente.
Conferências sobre Meio Ambiente
 ONU – Tratado de Montreal, em 1987 – Protocolo de Montreal sobre substâncias que 
empobrecem a camada de ozônio. 
 Preocupação de acabar com CFCs (clorofluorcarbonos) que eram as fontes de destruição 
do O3.
Conferências sobre Meio Ambiente
Fonte: https://portal.educacao.go.gov.br/wp-content/uploads/2021/05/image-302.png/ acesso 
em 21/07/2021.
16 de setembro de 1980 16 de setembro de 1987 16 de setembro de 2019
0 100 200 300 400 500 600 700
 Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento – RIO 92 ou ECO 
92. Rio de Janeiro, Brasil. 
 Principais documentos: Agenda 21, Carta da Terra, Convenção da Biodiversidade, 
Convenção das Mudanças Climáticas, Declaração de Princípios sobre Florestas, 
Declaração do Rio sobre Ambiente e Desenvolvimento.
 Considerada o evento ambiental mais importante do século XX, pois a ECO 92 foi a 
primeira grande reunião internacional realizada após o fim da Guerra Fria.
 Criação da COP (Conference of the Parties) – Conferência das 
Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre 
Mudança Climática da UNFCCC (United Nations Framework 
Convention on Climate Change).
 COP1 realizada em 1995 na cidade de Berlim, desde então 
ocorre uma por ano. 
Conferências sobre Meio Ambiente
 Agenda 21 foi o documento mais importante gerado na Rio 92.
 Estabeleceu um plano de ação mundial para o DS, considerando a proteção ambiental e a 
justiça social e econômica. O documento foi dividido em 40 capítulos, que tratam dos 
seguintes temas:
 Dimensões econômicas e sociais; conservação e questão dos recursos para o 
desenvolvimento; 
 Revisão dos instrumentos necessários para a execução das ações propostas.
Carta da Terra foi baseada em quatro princípios fundamentais que visam fomentar um modelo 
de desenvolvimento sustentável de forma ética: 
 Respeitar e cuidar da comunidade. 
 Integridade ecológica. 
 Justiça social e econômica. 
 Democracia, não violência e paz.
Conferências sobre Meio Ambiente
 COP3 1997 – Protocolo de Kyoto/Quioto – Japão – redução das emissões de gases do efeito 
estufa. 
 Redução na emissão de gases do efeito estufa. 
 Não ratificado pelos EUA com a justificativa de que, segundo o presidente George W. 
Bush, os compromissos com as metas do protocolo comprometeriam de forma negativa a 
economia do país.
 Protocolo de Kyoto determina uma cota máxima de emissão de gases do efeito estufa para 
os países desenvolvidos. Implementado em 2005, perdurou de 2005 a 2012.
 Países que mais emitem GEE tendem a negociar créditos de 
carbono com países que menos emitem ou que contém 
grandes áreas florestadas – Sumidouros de Carbono.
Conferências sobre Meio Ambiente
 Rio + 10 organizado pela ONU em 2002, na cidade de Johanesburgo, África do Sul.
 Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20 foi realizada 
de 13 a 22 de junho de 2012, na cidade do Rio de Janeiro. 
 2015 – definição da Agenda 2030 e os 17 ODS – Objetivos para Desenvolvimento 
Sustentável na Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque.
 COP21 na cidade de Paris, em 2015 – Acordo de Paris –
acordo universal que definiu metas, a partir de 2020, para 
reduzir os efeitos das mudanças climáticas. Aprovado com 
aclamação por quase todos os países participantes, 
incluindo Brasil. 
Conferências sobre Meio Ambiente
 COP 21 Paris 2015 – Acordo de Paris, limitar em menos de 2 ºC o aquecimento global até 
2100 iniciando em 2020. 
 Acordo universal que definiu metas, a partir de 2020, para reduzir os efeitos das mudanças 
climáticas. Aprovado com aclamação por quase todos os países participantes, 
incluindo o Brasil.
Conferências sobre Meio Ambiente
Fonte: 
https://br.pinterest.com/pin/4
68163323744467510/ 
acesso em 21/07/2021.
 COP25, em 2019, na cidade de Madri (prevista inicialmente para acontecer, mas o Brasil 
manifestou interesse em deixar o acordo). 
 Grandes impasses nas negociações sobre financiamentos, mercados de carbono e gestão 
de perdas e danos. 
 Considerada fracassada nas negociações especialmente quanto aos 
acordos definidos em 2015. 
 COP26 (adiada para 2021) 
em Glasgow, na Inglaterra. 
Conferências sobre Meio Ambiente
Fonte: 
https://www.sse.co
m/news-and-
views/2021/02/what
-is-cop26-and-why-
is-it-important/ 
acesso em 
21/07/2021.
A Conferência das Partes COP (Conference of the Parties) é um evento realizado anualmente 
em diferentes países para discutir sobre as mudanças climáticas. Foi criada na Rio 92 e sua 
primeira edição (COP1) aconteceu em 1995, na cidade de Berlim. A COP3 foi realizada em 
Quioto, no Japão, e estabeleceu metas para redução de gases do efeito estufa. O documento 
gerado na COP3 ficou conhecido como:
a) Carta de Belgrado.
b) Relatório Brundtland.
c) Protocolo de Kyoto.
d) Acordo de Paris. 
e) Política Nacional de Educação Ambiental.
Interatividade
A Conferência das Partes COP (Conference of the Parties) é um evento realizado anualmente 
em diferentes países para discutir sobre as mudanças climáticas. Foi criada na Rio 92 e sua 
primeira edição (COP1) aconteceu em 1995, na cidade de Berlim. A COP3 foi realizada em 
Quioto, no Japão, e estabeleceu metas para redução de gases do efeito estufa. O documento 
gerado na COP3 ficou conhecido como:
a) Carta de Belgrado. – Conferência de Belgrado, 1975.
b) Relatório Brundtland. – Sustentabilidade, 1987
c) Protocolo de Kyoto.
d) Acordo de Paris. – COP 21, 2015. 
e) Politica Nacional de Educação Ambiental. – Lei n. 9795/1999.
Resposta
 A EA, no Ensino Superior, deverá transmitir aos estudantes conhecimentos essenciais para 
que as futuras atividades profissionais se preocupem com o meio ambiente. 
 Formar agentes multiplicadores da educação socioambiental. 
 Envolver os segmentos organizados da sociedade. 
 Promover a organização social em torno da educação socioambiental. 
 Executar os processos de informação e formação destinados às crianças nas escolas e 
adultos nas suas atividades diárias. 
 Construir as interfaces com ONGs, operadores econômicos e iniciativas tendentes a traduzir 
a educação socioambiental em geração de trabalho e renda, em comoditização (commodity
de bens e serviços), cooperativização e outras práticas de economia e mercado.
EducaçãoAmbiental
Política Nacional de Educação Ambiental
 Lei n. 9.795, de 24 de abril de 1999, um instrumento oficial e necessário para alavancar o 
desenvolvimento da EA, com excelentes perspectivas. 
 Dispõe sobre a educação ambiental e institui a Política Nacional de Educação 
Ambiental e dá outras providências.
 “Art. 1º Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo 
e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e 
competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do 
povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.”
 “Art. 2º A educação ambiental é um componente essencial e 
permanente da educação nacional, devendo estar presente, de 
forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo 
educativo, em caráter formal e não formal.” 
Política Nacional de Educação Ambiental
 Lei n. 9.795, de 24 de abril de 1999:
 “Art. 3º Como parte do processo educativo mais amplo, todos têm direito à educação 
ambiental, incumbindo:
 Poder Público, instituições educativas, meios de comunicação de massa, empresas e 
à sociedade como um todo.
 (inciso) V – às empresas, entidades de classe, instituições 
públicas e privadas, promover programas destinados à 
capacitação dos trabalhadores, visando à melhoria e ao controle 
efetivo sobre o ambiente de trabalho, bem como sobre as 
repercussões do processo produtivo no meio ambiente;” 
Política Nacional de Educação Ambiental
“Art. 4º São princípios básicos da educação ambiental:
 I - o enfoque humanista, holístico, democrático e participativo;
 II - a concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência 
entre o meio natural, o socioeconômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade;
 III - o pluralismo de ideias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter, multi e 
transdisciplinaridade;
 IV - a vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais;
Política Nacional de Educação Ambiental
Art. 4º São princípios básicos da educação ambiental:
 V - a garantia de continuidade e permanência do processo educativo;
 VI - a permanente avaliação crítica do processo educativo;
 VII - a abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais, nacionais e globais;
 VIII - o reconhecimento e o respeito à pluralidade e à diversidade individual e cultural.”
Política Nacional de Educação Ambiental
 “Art. 13 Entendem-se por educação ambiental não-formal as ações e práticas educativas 
voltadas à sensibilização da coletividade sobre as questões ambientais e à sua organização 
e participação na defesa da qualidade do meio ambiente.
 Parágrafo único. O Poder Público, em níveis federal, estadual e municipal, incentivará:
 (inciso) III - a participação de empresas públicas e privadas no desenvolvimento de 
programas de educação ambiental em parceria com a escola, a universidade e as 
organizações não-governamentais;” 
Objetivos da Educação Ambiental
“Art. 5º São objetivos fundamentais da educação ambiental:
I. o desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e 
complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos, psicológicos, legais, políticos, 
sociais, econômicos, científicos, culturais e éticos;
II. a garantia de democratização das informações ambientais;
III. o estímulo e o fortalecimento de uma consciência crítica sobre a problemática 
ambiental e social;
IV. o incentivo à participação individual e coletiva, permanente e 
responsável, na preservação do equilíbrio do meio ambiente, 
entendendo-se a defesa da qualidade ambiental como um 
valor inseparável do exercício da cidadania;
Objetivos da Educação Ambiental
Art. 5º São objetivos fundamentais da educação ambiental:
 V - o estímulo à cooperação entre as diversas regiões do País, em níveis micro e 
macrorregionais, com vistas à construção de uma sociedade ambientalmente equilibrada, 
fundada nos princípios da liberdade, igualdade, solidariedade, democracia, justiça social, 
responsabilidade e sustentabilidade;
 VI - o fomento e o fortalecimento da integração com a ciência e a tecnologia;
 VII - o fortalecimento da cidadania, autodeterminação dos 
povos e solidariedade como fundamentos para o 
futuro da humanidade.”
Leia as afirmativas que seguem e assinale alternativa correta:
I. O enfoque humanista, holístico, democrático e participativo.
II. A concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o 
meio natural, o socioeconômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade.
III. O pluralismo de ideias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter, multi e 
transdisciplinaridade.
a) Referem-se a 3 dos 8 princípios básicos da educação ambiental de acordo com Lei n. 9795/99.
b) São objetivos básicos da Politica Nacional do Meio Ambiente.
c) São objetivos básicos da Politica Nacional do Educação 
Ambiental.
d) Apresentam os 3 únicos objetivos da Educação Ambiental na 
legislação ambiental brasileira. 
e) Referem-se ao trecho da Carta da Terra.
Interatividade
Leia as afirmativas que seguem e assinale alternativa correta:
I. O enfoque humanista, holístico, democrático e participativo.
II. A concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o 
meio natural, o socioeconômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade.
III. O pluralismo de ideias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter, multi e 
transdisciplinaridade.
a) Referem-se a 3 dos 8 princípios básicos da educação ambiental de acordo com Lei n. 9795/99.
b) São objetivos básicos da Politica Nacional do Meio Ambiente.
c) São objetivos básicos da Politica Nacional do Educação 
Ambiental.
d) Apresentam os 3 únicos objetivos da Educação Ambiental na 
legislação ambiental brasileira. 
e) Referem-se ao trecho da Carta da Terra.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!

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