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apg 7-cerebelo,sistema vestibular

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O cerebelo, segunda maior estrutura encefálica (perdendo para o 
telencéfalo [cérebro]), ocupa as regiões inferior e posterior da 
cavidade craniana. A sua origem embriológica é o Rombencéfalo 
que, posteriormente, se diferencia na vesícula Metencefálica, que 
também dá origem à Ponte. 
 
O cerebelo tem uma superfície com vários giros que aumenta muito 
a área do córtex (substância cinzenta), permitindo a presença de um 
número maior de neurônios. Ele é responsável por cerca de um 
décimo da massa encefálica, embora contenha quase a metade dos 
neurônios de todo o encéfalo. 
Apg-7 Cerebelo e sistema vestibular 
ANATOMIA DO CEREBELO: 
O cerebelo se localiza posteriormente ao bulbo e à ponte e 
inferiormente à parte posterior do telencéfalo (cérebro). Um grande 
sulco conhecido como fissura transversa do cérebro, junto com o 
tentório do cerebelo – que sustenta a parte posterior do telencéfalo 
(cérebro) – separa o cerebelo do telencéfalo (cérebro). 
Nas vistas superior e inferior, o cerebelo tem um formato que 
lembra o de uma borboleta. A área central menor é conhecida como 
verme do cerebelo, e as “asas” ou lobos laterais, como hemisférios 
do cerebelo. Cada hemisfério é composto por lobos separados por 
profundas e distintas fissuras. 
Os lobos anterior e posterior controlam aspectos subconscientes 
dos movimentos da musculatura esquelética. O lobo floculonodular 
da parte inferior contribui com o equilíbrio. 
 
A camada superficial do cerebelo, chamada de córtex do cerebelo, é 
formada por substância cinzenta disposta em uma série de dobras 
finas e paralelas conhecidas como folhas do cerebelo. Abaixo da 
substância cinzenta encontram-se tratos de substância branca 
chamados de árvore da vida, que se assemelham a galhos de uma 
árvore. Na substância branca estão localizados os núcleos do 
cerebelo, regiões de substância cinzenta onde se situam os 
neurônios que conduzem impulsos nervosos do cerebelo para 
outros centros encefálicos. 
 
 
 
Três pares de pedúnculos cerebelares conectam o cerebelo com o 
tronco encefálico. Estes feixes de substância branca são compostos 
por axônios que conduzem impulsos entre o cerebelo e outras 
partes do encéfalo. 
Os pedúnculos cerebelares superiores contêm axônios que se 
estendem do cerebelo para o núcleo rubro e vários núcleos 
talâmicos. 
Os pedúnculos cerebelares médios são os maiores; seus axônios 
transmitem impulsos para movimentos voluntários dos núcleos 
pontinos (que recebem informações de áreas motoras do córtex 
cerebral) em direção ao cerebelo. 
Os pedúnculos cerebelares inferiores são formados por: 
(1) axônios dos tratos espinocerebelares que trazem informações 
sensitivas procedentes de proprioceptores no tronco e nos 
membros; 
(2) axônios do aparelho vestibular e dos núcleos vestibulares do 
bulbo que trazem informações de proprioceptores da cabeça; 
(3) axônios do núcleo olivar inferior que entram no cerebelo e 
regulam a atividade dos neurônios cerebelares; 
(4) axônios que se projetam do cerebelo para os núcleos 
vestibulares do bulbo e da ponte; 
(5) axônios que se estendem do cerebelo até a formação reticular. 
 
 
 Os pedúnculos formam uma tenda no 
quarto ventrículo (tenda do quarto 
ventrículo) encobrindo um vazio que é 
preenchido por liquor (vazio por não 
ter tecidos e estruturas) 
 
O córtex cerebelar tem três camadas: a camada molecular, a mais externa; uma 
camada central com as grandes células de Purkinje; e a camada granulosa, que 
é a mais interna. 
As células de Purkinje são muito grandes, bem visíveis, e seus dendritos são 
muito desenvolvidos, assumindo o aspecto de um leque. Esses dendritos 
ocupam a maior parte da camada molecular. Por esse motivo, as células da 
camada molecular são muito esparsas. 
A camada granulosa é formada por neurônios muito pequenos (os menores do 
organismo) e organizados de modo muito compacto. 
 
HISTOLOGIA DO CEREBELO 
Ligado ao sistema 
vestibular central 
 
 
 
 
 
 
 
 
Divisão Filogenética: 
Tem como critério as regiões funcionais do cerebelo, que estão divididas em 
três grandes segmentos: Arquicerebelo, Paleocerebelo e Neocerebelo. 
1. Arquicerebelo ou Cerebelo Vestibular: se localiza no lobo flóculo-nodular, e 
tem a formação embriológica mais “antiga” entre as regiões funcionais. Ele 
manda informações para o núcleo cerebelar fastigial, e recebe informações do 
aparelho vestibular. Sua principal função é o equilíbrio estático e os movimentos 
oculares. 
2. Paleocerebelo ou Cerebelo Espinal: A informação aferente, ou que chega a 
esta região, é proveniente da medula espinal e as suas principais funções são o 
controle do tônus muscular, movimentos aprendidos, motricidade automática, e 
auxílio no controle da fala e propiocepção inconsciente. 
3. Neocerebelo ou Cerebelo Cortical: Suas informações têm origem no córtex 
motor do cérebro e suas funções se relacionam à motricidade voluntária, 
coordenação, metria e aprendizagem de movimentos. 
 
 
COMUNICAÇÕES: 
A interação entre o cerebelo e o sistema nervoso central é realizada através 
dos pedúnculos cerebelares, estruturas formadas por substância branca. Os 
pedúnculos dividem-se em pedúnculo superior, médio e inferior; posto isso, o 
pedúnculo superior possui função predominantemente eferente (leva 
FISIOLOGIA DO CEREBELO 
Arquicerebelo Paliocerebelo 
Neocerebelo 
informação do cerebelo para o SNC) e os pedúnculos médio e inferior possuem 
função aferente (recebem informação para o cerebelo). 
FUNÇÃO: 
A função primária do cerebelo é avaliar como os movimentos iniciados nas 
áreas motoras do telencéfalo (cérebro) estão sendo executados. Quando estes 
movimentos não estão sendo executados corretamente, o cerebelo corrige 
estas discrepâncias. A seguir, ele envia sinais de retroalimentação para áreas 
motoras do córtex cerebral por meio de conexões com o tálamo. Estes sinais 
ajudam a corrigir os erros, tornam os movimentos mais naturais e coordenam 
sequências complexas de contrações da musculatura esquelética. 
Além da coordenação de movimentos complexos, o cerebelo é a principal região 
encefálica que controla a postura e o equilíbrio. Estes aspectos da função 
cerebelar permitem a execução de várias atividades musculares específicas, 
desde pegar uma bola de beisebol até dançar e falar. 
A presença de conexões recíprocas com áreas associativas do córtex cerebral 
sugere que o cerebelo também possa exercer funções não motoras, como a 
cognição (aquisição de conhecimento) e o processamento da linguagem. Esta 
teoria é fundamentada por exames de imagem utilizando RM e TEP (tomografia 
por emissão de pósitrons; em inglês, PET). Alguns estudos também sugerem 
que o cerebelo tenha um papel no processamento de informações sensitivas.
 
 
 
Existem dois tipos de equilíbrio. O equilíbrio estático se refere à manutenção da posição do corpo 
(principalmente a cabeça) em relação à força da gravidade. Os movimentos corporais que estimulam os 
receptores do equilíbrio estático incluem girar a cabeça e a aceleração e a desaceleração lineares, como 
experimentado quando o corpo é movido dentro de um elevador ou em um carro que acelera ou 
desacelera. O equilíbrio dinâmico é a manutenção da posição corporal (principalmente da cabeça) em 
resposta a movimentos súbitos como a aceleração ou a desaceleração rotacionais. Coletivamente, os 
órgãos receptores para o equilíbrio são chamados de aparelho vestibular; que incluem o sáculo, o 
utrículo e os ductos semicirculares. 
 
SISTEMA VESTIBULAR 
Aparelho vestibular 
 
Órgãos otolíticos | Sáculo e utrículo: 
As paredes tanto do utrículo quanto do sáculo contêm uma região pequena e espessa chamada de 
mácula. As duas máculas, que são perpendiculares uma à outra, são os receptores do equilíbrio 
estático. Elas fornecem informação sensorial a respeito da posição da cabeça no espaço e são 
essenciais para a manutençãoda postura e do equilíbrio adequados. As máculas também detectam 
aceleração e desaceleração lineares – por exemplo, as sensações que você percebe enquanto 
está dentro de um elevador ou de um carro que acelera ou desacelera. 
As máculas são formadas por dois tipos de células: as células ciliadas, que são os receptores 
sensitivos, e as células de sustentação. As células ciliadas possuem em sua superfície entre 40 e 
80 estereocílios (que são na realidade microvilosidades) de altura gradual, além de um cinocílio, 
um cílio convencional ancorado firmemente em seu corpo basal e que se estende além do 
estereocílio mais longo. 
Assim como na cóclea, os estereocílios estão conectados pelas ligações de extremidade. 
Coletivamente, os estereocílios e os cinocílios são chamados de feixe piloso. Espalhadas entre as 
células ciliadas encontram-se as células de sustentação colunares que provavelmente secretam 
a camada espessa e gelatinosa de glicoproteínas, chamada de membrana dos estatocônios, que 
se encontra sobre as células ciliadas. Uma camada de cristais densos de carbonato de cálcio, 
chamados de estatocônios, se estende sobre toda a superfície dessa membrana. 
Como a membrana dos estatocônios se encontra em cima da mácula, se você inclinar a cabeça 
para frente, a membrana (juntamente com os estatocônios) é tracionada pela gravidade. Ela 
desliza “para baixo” sobre as células ciliadas na direção dos feixes pilosos que se dobraram. 
Entretanto, se você está sentado ereto em um carro que acelera subitamente, a membrana dos 
estatocônios fica para trás em relação ao movimento da cabeça, puxa os feixes pilosos, fazendo 
com que eles se dobrem em outra direção. O dobramento dos feixes pilosos em uma direção estica 
as ligações de extremidade, que tracionam os canais de transdução, produzindo potenciais 
receptores despolarizantes; o dobramento na direção oposta fecha os canais de transdução e 
produz a hiperpolarização. 
Conforme as células ciliadas despolarizam e repolarizam, elas liberam um neurotransmissor em 
uma taxa mais rápida ou mais lenta. As células ciliadas formam sinapses com neurônios 
sensitivos de primeira ordem na parte vestibular do nervo vestibulococlear (VIII). Esses neurônios 
disparam impulsos em um ritmo lento ou rápido, dependendo da quantidade de neurotransmissor 
presente. Neurônios motores também formam sinapses com as células ciliadas e com os 
neurônios sensitivos. Evidentemente, os neurônios motores regulam a sensibilidade das células 
ciliadas e dos neurônios sensitivos. 
 
 
Ductos semicirculares: 
 Os três ductos semicirculares agem sobre o equilíbrio dinâmico. Os ductos se encontram em ângulos retos 
um em relação aos outros em três planos: os dois ductos verticais são os ductos semicirculares anterior 
e posterior e o ducto horizontal é o ducto semicircular lateral. Esse posicionamento permite a detecção da 
aceleração e da desaceleração rotacionais. 
Na ampola, a parte dilatada de cada ducto, encontra-se uma pequena elevação chamada de crista. Cada 
crista contém um grupo de células ciliadas e de células de sustentação. Recobrindo a crista encontra-se 
uma massa de material gelatinoso chamada de cúpula. 
 Quando você move sua cabeça, os ductos semicirculares vinculados e as células ciliadas se movem 
concomitantemente. Entretanto, a endolinfa dentro da ampola não está vinculada e fica para trás. Conforme 
as células ciliadas se movendo sofrem atrito contra a endolinfa estacionária, os ramos ciliares se dobram. 
O dobramento dos ramos ciliares produz potenciais receptores. Por sua vez, os potenciais receptores 
causam impulsos nervosos que passam pela parte vestibular do nervo vestibulococlear (VIII). 
 
 
 
 
 
 
A curvatura dos feixes pilosos das células ciliadas nos ductos semicirculares, no utrículo ou no sáculo 
promove a liberação de um neurotransmissor (provavelmente glutamato), gerando impulsos nervosos 
nos neurônios sensitivos que inervam as células ciliadas. 
Os corpos celulares dos neurônios sensitivos estão localizados nos gânglios vestibulares. Impulsos 
nervosos são transportados pelos axônios desses neurônios, que formam a parte vestibular do nervo 
vestibulococlear (VIII). A maior parte desses axônios forma sinapses com os neurônios sensitivos nos 
núcleos vestibulares, os principais centros de integração com o equilíbrio, localizados no bulbo e na 
ponte. 
Os núcleos vestibulares também recebem informações dos olhos e dos proprioceptores, especialmente 
os localizados nos músculos do pescoço e dos membros, que indicam a posição da cabeça e dos 
membros. Os axônios restantes entram no cerebelo através dos pedúnculos cerebelares inferiores. 
Vias bidirecionais conectam o cerebelo e os núcleos vestibulares. Os núcleos vestibulares integram 
informações provenientes dos receptores vestibulares, visuais e somáticos e enviam comandos para (1) 
os núcleos dos nervos cranianos 
(1) oculomotor (III), troclear (IV) e abducente (VI) – que controlam os movimentos coordenados dos olhos 
e da cabeça, ajudando a manter o foco no campo visual; 
(2) os núcleos dos nervos acessórios (XI), que ajudam a controlar os movimentos da cabeça e do pescoço 
para a manutenção do equilíbrio; 
(3) o trato vestibulospinal, que transmite impulsos para a medula espinal para a manutenção do tônus 
muscular nos músculos esqueléticos, ajudando a manter o equilíbrio; 
 (4) o núcleo ventral posterior do tálamo e, então, para a área vestibular no lobo parietal do córtex 
cerebral que nos fornece a percepção consciente da posição e dos movimentos da cabeça e dos 
membros. 
VIAS DO EQUILIBRIO:

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