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LAB 4 - Juliana Firmiano Ramos

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Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL ROSEMAR PIMENTEL
PRÓ-REITORIA DE ASSUNTOS ACADÊMICOS
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS, DA TERRA E ENGENHARIAS – ICETE
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
 
 
 
 
 
 
LABORATÓRIO Nº04
 
	
 
 
 
Juliana Firmiano Ramos
 
 
 
Barra do Piraí, 2021
 
Juliana Firmiano Ramos
 
 
 
 
LABORATÓRIO Nº04
 
 
 
 
 
 
Resenha apresentada ao curso de Engenharia Civil como requisito parcial para a obtenção da nota do Segundo Bimestre, na disciplina de Materiais de Construção, do Instituto Superior de Educação, do Centro Universitário Geraldo Di Biase.
 
Professor-orientador: Julio Cesar S. Cunha 
 
 
 
 
 
Barra do Piraí, 2021
RUPTURA COM CORREÇÃO H/D, PARA CORPO DE PROVA CILÍNDRICO
Concreto para fins estruturais Classificação por grupos de resistência -
NBR 8953:1992
Esta Norma se aplica a concretos leves, normais ou pesados, misturados em canteiro de obra e dosados em central, no próprio local da obra ou fora dela, utilizados em elementos de concreto simples, armado ou protendido, bem como em elementos armados com perfis rígidos de aço. Também se aplica a concretos com estrutura interna fechada, compostos e adensados de forma a não reter ar além daquele intencionalmente incorporado, produzidos a partir de mistura de cimento, agregados, água e, eventualmente, aditivos ou adições e não se aplica a concreto-massa, concreto projetado, concreto sem finos
Os concretos são classificados em grupos de resistência, grupo I e grupo II, conforme a resistência característica à compressão (fck), determinada a partir do ensaio de corpos-de-prova preparados de acordo com a NBR 5738 e rompidos conforme a NBR 5739.
Dentro dos grupos, os concretos normais com massa específica seca, de acordo com a NBR 9778, compreendida entre 2000 kg/m3 e 2800 kg/m3, são designados pela letra C seguida do valor da resistência característica à compressão (fck), expressa em MPa, conforme Tabelas 1e 2.
Moldagem e cura de corpos-de-prova cilíndricos ou prismáticos de concreto - NBR 5738:2003
Moldes 
Cilíndricos 
Devem ter altura igual ao dobro do diâmetro. O diâmetro deve ser de 10, 15, 20, 25, 30 ou 45 cm. As medidas diametrais têm tolerância de 1% e a altura, 2%. Os planos das bordas circulares extremas do molde devem ser perpendiculares ao eixo longitudinal do molde.
Prismáticos 
Devem ter seção transversal quadrada, com superfícies lisas e livres de saliências, e cumprir com os seguintes requisitos: 
· o comprimento deve ser pelo menos 50mm maior que o vão de ensaio e 50mm maior que três vezes a dimensão do lado da seção transversal do corpo-de-prova; 
· a dimensão transversal deve ser de no mínimo 150mm; 
· a tolerância das dimensões deve ser inferior a 2% e nunca maior do que 2mm.
Moldagem dos corpos-de-prova
· Adensamento manual com haste 
· Adensamento por vibração
Cura
Cura inicial 
Após a moldagem, colocar os moldes sobre uma superfície horizontal rígida, livre de vibrações e de qualquer outra causa que possa perturbar o concreto. Durante as primeiras 24h (no caso de corpos-de-prova cilíndricos), ou 48h (no caso de corpos-de-prova prismáticos), todos os corpos-de-prova devem ser armazenados em local protegido de intempéries, sendo devidamente cobertos com material não reativo e não absorvente, com a finalidade de evitar perda de água do concreto.
Os corpos-de-prova a serem ensaiados a partir de um dia de idade, moldados com a finalidade de verificar a qualidade e a uniformidade do concreto utilizado em obra ou para decidir sobre sua aceitação, devem ser desmoldados 24h após o momento de moldagem, no caso de corpos-de-prova cilíndricos, ou após 48h, para corpos-de-prova prismáticos.
Antes de serem armazenados, os corpos-de-prova devem ser identificados.
Imediatamente após sua identificação, os corpos-de-prova devem ser armazenados até o momento do ensaio em solução saturada de hidróxido de cálcio a (23 ± 2)°C ou em câmara úmida à temperatura de (23 ± 2)°C e umidade relativa do ar superior a 95%. Os corpos-de-prova não devem ficar expostos ao gotejamento nem à ação de água em movimento.
Impedir a secagem das superfícies dos corpos-de-prova prismáticos entre o momento em que são retirados do local de cura e a realização do ensaio. 
Na prática: retira-se o corpo de prova da solução 24h antes do ensaio.
Preparação das bases dos corpos-de-prova cilíndricos para ensaio 
REMATE, RETIFICAÇÃO ou CAPEAMENTO 
Remate com pasta de cimento (procedimento opcional) 
Decorridas 6 h a 15 h do momento da moldagem, passar uma escova de aço sobre o topo do corpo-de-prova e rematá-lo com uma fina camada de pasta de cimento consistente, com espessura menor ou igual a 3mm. 
A pasta deve ser preparada de 2 h a 4 h antes de seu emprego. 
O acabamento dos topos dos corpos-de-prova deve ser feito com o auxílio de uma placa de vidro plana, com no mínimo 12 mm de espessura e dimensões que ultrapassem em pelo menos 25 mm a dimensão transversal do molde.
Preparação das bases dos corpos-de-prova cilíndricos para ensaio 
Retificação ou capeamento 
Retificação 
Consiste na remoção, por meios mecânicos, de uma fina camada de material do topo a ser preparado. Esta operação é normalmente executada em máquinas especialmente adaptadas para essa finalidade, com a utilização de ferramentas abrasivas. A retificação deve ser feita de tal forma que se garanta a integridade estrutural das camadas adjacentes à camada removida, e proporcione uma superfície lisa e livre de ondulações e abaulamentos. 
As falhas de planicidade, em qualquer ponto da superfície obtida, não devem ser superiores a 0,05mm.
Preparação das bases dos corpos-de-prova cilíndricos para ensaio 
Capeamento 
Consiste no revestimento dos topos dos corpos-de-prova com uma fina camada de material apropriado.
Deve ser utilizado um dispositivo auxiliar, denominado capeador, que garanta a perpendicularidade da superfície obtida com a geratriz do corpo-de-prova. 
A superfície resultante deve ser lisa, isenta de riscos ou vazios e não ter falhas de planicidade superiores a 0,05 mm em qualquer ponto. 
A espessura da camada de capeamento não deve exceder 3 mm em cada topo.
Outros processos podem ser adotados, desde que estes sejam submetidos à avaliação prévia por comparação estatística, com resultados obtidos de corpos de prova capeados por processo tradicional, e os resultados obtidos apresentem-se compatíveis.
Capeamento com enxofre 
A NM 77:96 recomenda: 
· a resistência à compressão da argamassa de enxofre seja superior a 34,5 MPa após 2h a sua moldagem; 
· o material de capeamento não deve fluir nem fraturar durante o ensaio dos corposVARIÁVEIS DE ENSAIO NOS RESULTADOS CONCRETOS: UMA ANÁLISE EXPERIMENTAL E Escola de Engenharia da UFMG. Corpo-de-prova de enxofre ao lado de um corpo-de-prova de concreto capeado nem fraturar durante o ensaio dos corpos- de-prova e deve apresentar resistência à compressão e módulo de elasticidade superiores ao do concreto a ser ensaiado; 
· a dosagem aproximada em massa para a argamassa de enxofre.
Execução do ensaio 
Até a idade de ensaio, os corpos-de-prova devem ser mantidos em processo de cura úmida ou saturados.
As faces de aplicação de carga dos corpos-de-prova (topos inferior e superior) devem ser rematadas.
Os corpos-de-prova devem ser rompidos à compressão em uma dada idade especificada, com as tolerâncias de tempo descritas na Tabela: 
Execução do ensaio 
A carga de ensaio deve ser aplicada continuamente e sem choques, com velocidade de carregamento de 0,3 MPa/s a 0,8 MPa/s. Nenhum ajuste deve ser efetuado nos controles da máquina, quando o corpo-de-prova estiver se deformando rapidamente ao se aproximar de sua ruptura.
Apresentação dos resultados 
O certificado de resultados de ensaio de corpos-deprova moldados segundo a NBR 5738 deve conter as seguintes informações: 
a) número de identificação do corpo-de-prova; 
b) data de moldagem; 
c) idade do corpo-de-prova; 
d) data do ensaio; 
e) dimensões dos corpos de prova; 
f) tipo de capeamento empregado; 
g) classe da máquina de ensaio (segundo NBR-NM-ISO-7500-1:2004);e) resultado da resistência à compressão individual dos corpos-de-prova e do exemplar; 
f) tipo de ruptura do corpo-de-prova (opcional)
Apresentação dos resultados 
Quando a dispersão entre resultados de um mesmo exemplar for significativa, convém investigar o tipo de ruptura, pois defeitos na moldagem e/ou no arremate dos topos e bases dos corpos de prova podem ser identificados e sanados.
Geralmente, quando ocorre uma dispersão significativa, a ruptura enquadra-se nos tipos F e G (com fraturas junto ao topo e/ou base).
· Propriedade mais valorizada, e mais controlável. 
· Resistência/Ruptura: Tensão máxima que a amostra de concreto pode suportar.
· Inversamente proporcional à porosidade;
· Fatores que influem na resistência podem ser classificados em 3 categorias: 
1) Características e proporções dos materiais 
2) Condições de Cura 
3) Parâmetros do ensaio 
· Ensaio de compressão: nem sempre há sinais visíveis de fratura externa, no entanto, as fissuras internas terão atingido um estado avançado tal que o corpo-de-prova não suporta mais uma carga maior.
As fissuras não se iniciam na matriz (argamassa) antes de se atingir 50% da tensão de ruptura. Até esse estágio, pode-se observar apenas um sistema estável de fissuras na zona de transição intersticial com o agregado graúdo. 
Em níveis maiores de tensão, as fissuras se iniciam na matriz; sua quantidade e tamanho crescem progressivamente com o aumento de tensão. 
As fissuras na matriz e zona de transição acabam por se agrupar; 
Normalmente a superfície de ruptura pode ser observada entre 20º e 30º a partir da direção da carga.
RUPTURA DE BLOCOS VAZADOS DE CONCRETO SIMPLES E BLOCOS CERÂMICOS PARA ALVENARIA DE VEDAÇÃO E ESTRUTURAL - 
NBR 6136
Esta Norma estabelece os requisitos para o recebimento de blocos vazados de concreto simples, destinados à execução de alvenaria com ou sem função estrutural.
Definições 
Bloco vazado: Componente de alvenaria cuja área líquida é igual ou inferior a 75% da área bruta.
Área bruta: Área da seção perpendicular aos eixos dos furos, sem desconto das áreas dos vazios. 
Área líquida: Área média da seção perpendicular aos eixos dos furos, descontadas as áreas médias dos vazios.
Dimensões nominais: Dimensões comerciais dos blocos, indicadas pelos fabricantes, múltiplas do módulo M = 10 cm e seus submódulos M/2 e M/4. 
Dimensões reais: Aquelas obtidas ao medir cada bloco, equivalentes às dimensões nominais diminuídas em 1 cm, que correspondem à espessura média da junta de argamassa. 
Blocos modulares: Blocos com dimensões coordenadas, para a execução de alvenarias modulares, isto é, alvenarias com dimensões múltiplas do módulo M = 10 cm e seus sub módulos M/2 e M/4. 
Família de blocos: Conjunto de componentes de alvenaria que interagem modularmente entre si e com outros elementos construtivos. Os blocos que compõem a família, segundo suas dimensões, são designados como bloco inteiro (bloco predominante), meio bloco, blocos de amarração L e T (blocos para encontros de paredes), blocos compensadores A e B (blocos para ajustes de modulação) e blocos tipo canaleta. 
Classe: Diferenciação dos blocos segundo o seu uso.
Classificação 
Os blocos de concreto, especificados de acordo com esta Norma, devem atender, quanto a seu uso, às classes descritas a seguir, indicadas nas tabelas 1, 2 e 3:
a) classe A – Com função estrutural, para uso em elementos de alvenaria acima ou abaixo do nível do solo; 
b) classe B – Com função estrutural, para uso em elementos de alvenaria acima do nível do solo;
c) classe C – Com função estrutural, para uso em elementos de alvenaria acima do nível do solo; 
NOTA: Recomenda-se o uso de blocos com função estrutural classe C designados M10 para edificações de no máximo um pavimento, os designados M12,5 para edificações de no máximo dois pavimentos e os designados de M15 e M20, para edificações maiores.
d) classe D – Sem função estrutural, para uso em elementos de alvenaria acima do nível do solo.
Materiais 
Concreto: O concreto deve ser constituído de cimento Portland, agregados e água. 
Cimento: Somente cimentos que obedeçam às especificações brasileiras para cimento (ABNT NBR 5732, ABNT NBR 5733, ABNT NBR 5735, ABNT NBR 5736 e ABNT NBR 11578), destinados à preparação de concretos e argamassas, são considerados nesta Norma. 
Água: A água de amassamento deve ser limpa e isenta de produtos nocivos à hidratação do cimento.
Agregados: Os agregados graúdos e miúdos devem estar de acordo com a ABNT NBR 7211. Escórias de alto forno, cinzas volantes, argila expandida ou outros agregados leves ou não podem ser usados com a condição de que o produto final atenda aos requisitos fisico-mecânicos da Tabela 3. Recomenda-se que a dimensão máxima característica do agregado não ultrapasse a metade da menor espessura de parede do bloco.
Aditivos e adições: 
- Será permitido o uso de aditivos, de acordo com a ABNT NBR 11768, adições ou pigmentos, desde que o produto final atenda aos requisitos fisico-mecânicos da Tabela 3. 
- Os aditivos não devem conter substâncias potencialmente capazes de promover a deterioração do concreto dos blocos ou materiais próximos, quer por contato direto, quer por disseminação de íons.
Outros requisitos 
Os blocos devem ser fabricados e curados por processos que assegurem a obtenção de um concreto suficientemente homogêneo e compacto, de modo a atender a todas as exigências desta Norma. Os lotes devem ser identificados pelo fabricante segundo sua procedência e transportados e manipulados com as devidas precauções, para não terem sua qualidade prejudicada. 
Os blocos devem ter arestas vivas e não devem apresentar trincas, fraturas ou outros defeitos que possam prejudicar o seu assentamento ou afetar a resistência e a durabilidade da construção, não sendo permitida qualquer reparo que oculte defeitos eventualmente existentes no bloco. 
Por ocasião do pedido de cotação de preços, o comprador deve indicar o local da entrega do material, bem como a classe, a resistência característica à compressão, as dimensões e outras condições particulares dos blocos desejados especificados no projeto. 
Para fins de fornecimentos regulares, a unidade de compra é o bloco.
Requisitos específicos 
Dimensões: 
As dimensões reais dos blocos vazados de concreto, modulares e sub modulares devem corresponder às dimensões constantes na Tabela 1. 
A espessura mínima de qualquer parede de bloco deve atender à Tabela 2. A tolerância permitida nas dimensões das paredes é de – 1,0 mm para cada valor individual.
A menor dimensão do furo (Dfuro) para as classes A e B, atendidas as demais exigências desta Norma, deve obedecer aos seguintes requisitos: 
- Dfuro > 70 mm para blocos M15; 
- Dfuro > 110 mm para blocos M20. 
Os blocos classe A devem ter mísulas de acomodação com raio (r) mínimo 40 mm e os blocos classes B e C devem ter mísulas com raio mínimo de 20 mm, com centro tomado no encontro da face externa da parede longitudinal com o eixo transversal do bloco, conforme a figura: 
Blocos aparentes: 
Blocos para uso em elementos de alvenaria, conforme classes estabelecidas em 4.1, podendo apresentar faces lisas ou com texturas. 
A permeabilidade máxima de cada bloco deve ser igual à estabelecida pela ACI 530.1, determinada de acordo com a ASTM E 514. 
Para blocos cujas faces apresentem texturas, as tolerâncias dimensionais podem variar nas dimensões relativas a esta face.
Requisitos físico-mecânicos 
Os blocos vazados de concreto prescritos nesta Norma devem atender aos limites de resistência, absorção e retração linear por secagem estabelecidos na Tabela 3. A resistência característica fbk deve ser determinada de acordo com o descrito em Ensaios
Inspeção 
Lotes : Os lotes devem ser constituídos a critério do comprador, sendo satisfeitas as seguintes condições: 
a) o lote de inspeção (do comprador) deve ser formado por um conjunto de blocos com as mesmas características, produzidos pelo mesmo fabricante, sob as mesmas condições e com os mesmos materiais, cabendo ao fornecedor a indicação, no documentode entrega, da resistência característica à compressão e data do seu atendimento, data de fabricação e número de identificação do lote de fábrica; 
b) um lote pode ser composto por blocos com datas de fabricação diferenciadas, de no máximo cinco dias, respeitando-se os requisitos do item acima. O lote deve corresponder aos blocos empregados na construção de no máximo 1 000 m² de parede; 
c) nenhum lote pode ser constituído de mais de 20 000 blocos.
Idades de controle: A idade de controle pode ser tomada de duas formas, conforme condições estabelecidas: 
Condição 1: A idade de controle deve ser a data da entrega dos carregamentos que compuserem o lote, ou seja, o fabricante deve fornecer o componente com as características físico- mecânicas atendidas na data da entrega. 
Condição 2: A idade de controle pode ser tomada após a data da entrega e ser no máximo aos 28 dias, contados a partir da data de produção mais recente dos diversos carregamentos que compõem o lote. A aplicação desta condição fica sujeita à aceitação do consumidor.
Amostragem: Efetuado o fornecimento, ou no decorrer deste, cabe ao comprador ou seu representante legal: 
a) colher, para fins de ensaio, aleatoriamente blocos que constituirão amostra representativa de todo o lote do qual foram retirados; 
b) encaminhar como amostra para os ensaios indicados a seguir os blocos predominantes do lote que compõe a alvenaria, geralmente aqueles denominados como “inteiro” na Tabela 1. Quando os blocos predominantes forem de outra denominação, estes igualmente podem constituir amostra para ensaio, de acordo com critério estabelecido entre comprador e fornecedor; 
c) o tamanho da amostra deve ser definido conforme Tabela 4; 
d) as amostras devem ser identificadas antes de serem remetidas a um laboratório para execução dos ensaios prescritos nesta Norma. A identificação de cada espécime não deve cobrir mais de 5% da área superficial do bloco
Ensaios 
Os ensaios a serem executados são: 
- Resistência à compressão; 
- Análise dimensional, absorção e área líquida; 
- Retração linear por secagem; 
- Permeabilidade.
Valor característico de resistência à compressão do bloco
O valor da resistência característica à compressão pode ser determinado de duas formas conforme critérios estabelecidos a seguir, sendo que, o valor do desvio-padrão deve ser determinado por terceira parte segundo critérios estatísticos, baseado em ensaios realizados em laboratório de terceira parte qualificado, com apresentação do documento relativo ao desvio-padrão e seu respectivo prazo de validade.
Valor não conhecido do desvio-padrão da fábrica: O valor da resistência característica à compressão (fbk) dos blocos de concreto, referida à área bruta, deve ser estimado a partir da expressão:
Onde: 
• fbk,est:é a resistência característica estimada da amostra, expressa em megapascals; 
• fb(1), fb(2),…, fbi: são os valores de resistência à compressão individual dos corpos-de-prova da amostra, ordenados crescentemente; 
• n: é igual à quantidade de blocos da amostra.
Pra determinação da resistência característica da amostra, fbk, o valor do fbk deve ser igual a fbk,est, não sendo admitido valor de fbk inferior a ¥fb(1) ou seja, se o resultado for inferior, adota-se para fbk o valor ¥fb(1).
Os valores de ¥ estão indicados na tabela 5 e fb(1) é o menor valor individual da amostra.
Valor conhecido do desvio-padrão da fábrica: O valor da resistência característica à compressão (fbk) dos blocos de concreto, referida à área bruta, deve ser determinado a partir da expressão:
fbk = fbm -1,65 x s 
onde: 
fbm é a resistência média da amostra expressa, em MPa; 
s é o desvio-padrão do fabricante.
O cálculo do desvio-padrão do fabricante deve levar em consideração pelo menos 30 corpos-de- prova, retirados em intervalos regulares de produção para cada faixa de resistência adotada
Aceitação e rejeição 
O lote deve ser aceito sempre que: 
a) ao receber o material e no estabelecimento do lote, o comparador, por simples constatação visual, verificar que se cumpriram todos os requisitos citados; 
b) as dimensões reais de todos os blocos da amostra atenderem ao especificado; 
c) as características físico-mecânicas atenderem ao especificado no projeto.
Se os resultados da inspeção conduzirem à recusa de 10% ou mais dos blocos de um determinado fornecimento, este pode ser rejeitado em sua totalidade. Todavia, é facultada ao fornecedor e ao comprador a substituição dos componentes recusados até o máximo de 10% do total dos blocos do lote em exame. 
Se os resultados não satisfizerem as exigências acima, deve- se fazer uso da amostra destinada à contraprova, que deve ter sido retirada do mesmo lote. Se os novos resultados satisfizerem as exigências desta Norma, o lote deve ser aceito. 
Estando o lote de acordo, pode-se iniciar a aplicação dos blocos antes do recebimento do resultado dos ensaios. Se os resultados dos ensaios não estiverem de acordo, o lote deve ser reprovado. Se ainda não foi aplicado à alvenaria, o lote deve ser inteiramente substituído. Caso já tenha sido aplicado, deve-se cumprir o contrato entre as partes.
Referências:
1. http://www.ime.eb.br/~moniz/matconst2/conc11.pdf
2. https://ecivilufes.files.wordpress.com/2011/04/nbr-6136.pdf
3. NBR 5739
4. GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL UNIVERSIDADE PARANAENSE, CAMPUS DE TOLEDO/PR TRABALHO FINAL DE CURSO - TFC ALVENARIA ESTRUTURAL: ENSAIO DE RUPTURA À COMPRESSÃO DOS BLOCOS DE CONCRETO Fernando Augusto Zanatta1 Felipe Gustavo Isernhagen2
5. ALVENARIA DE VEDAÇÃO EM BLOCOS CERÂMICOS - CÓDIGO DE PRÁTICAS Nº 01

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