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AULA 2__Introducao a disciplina Laboratorio de Materiais de Construcao

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Professora Rachel Pires
Semestre: 2022.2
rachelpireseng@gmail.com
INTRODUÇÃO A DISCIPLINA LABORATÓRIO DE 
MATERIAIS (ENSAIOS DE MATERIAIS)
AULA 02:
* Turma Segunda (22/08/2022)
* Turma Quinta (25/08/2022)
GRADUAÇÃO ARQUITETURA E 
ENGENHARIA CIVIL
02
AULA 02 
INTRODUÇÃO A DISCIPLINA 
LABORATÓRIO DE MATERIAIS (ENSAIOS 
DE MATERIAIS)
TÓPICOS (SUMÁRIO)
03
Considerações iniciais.............................Slides 04 a 04
Conceitos introdutórios..........................Slides 05 a 35
Praticando Conversões............................Slides 36 a 37
Relatório Experimental...........................Slides 38 a 46
04
A disciplina de Laboratório de Materiais de
Construção se limita aos ensaios em determinados
materiais de construção e a interpretação dos
resultados destes ensaios. O estudo mais
detalhado destes materiais é do âmbito da
disciplina teórica de Materiais de Construção.
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
05
A qualidade de um material é caracterizada
pela sua aptidão de satisfazer determinadas
condições técnicas, Econômicas e estéticas.
CONCEITOS INTRODUTÓRIOS
06
CONCEITOS INTRODUTÓRIOS
Condições técnicas
O material deve possuir propriedades que o tornem
adequado:
07
• CONDIÇÕES TÉCNICAS:
- Propriedades mecânicas (que inclui a resistência
mecânica), elétricas, térmicas, acústicas etc.;
- Durabilidade (Manutenção de suas propriedades
com o tempo);
- Higiene (Comportamento favorável à saúde do
homem);
- Segurança (Exemplo: Evitar vibrações demasiadas);
- Trabalhabilidade (Facilidade de aplicação).
CONCEITOS INTRODUTÓRIOS
08
CONCEITOS INTRODUTÓRIOS
Condições econômicas
O material deve ter um custo reduzido de:
Visto que muitas obras precisam de serviços de
manutenção depois de concluídas e que da manutenção
depende a durabilidade da construção.
09
• CONDIÇÕES ECONÔMICAS:
- Custo de aquisição (está ligado à fabricação e ao
transporte);
- Custo de aplicação (está ligado à
trabalhabilidade);
- Custo de manutenção (conservação) (está ligado
à durabilidade).
CONCEITOS INTRODUTÓRIOS
10
CONCEITOS INTRODUTÓRIOS
Condições Estética
11
• CONDIÇÕES ESTÉTICAS:
- Cor;
- Textura;
- Dimensões;
- Desenho, etc.
CONCEITOS INTRODUTÓRIOS
12
Por ser a qualidade a adequação ao uso, um
material tem qualidade quando é adequado
ao uso a que se destina, ou seja, quando
satisfaz às condições técnicas, econômicas e
estéticas necessárias.
CONCEITOS INTRODUTÓRIOS
13
A avaliação da qualidade de um material
pode ser feita, tanto verificando seu
desempenho diretamente na construção
onde foi aplicado, como submetendo o
material a ensaios e verificações, para
conhecer suas características.
CONCEITOS INTRODUTÓRIOS
14
Onde são realizados os ensaios?
Os ensaios para determinação das propriedades dos
materiais, realizados geralmente em laboratório,
podem conduzir a resultados diferentes, dependendo
do método de ensaio adotado. Por esta razão,
sempre que se realizar um ensaio deve-se identificar
qual o método de ensaio que foi adotado.
CONCEITOS INTRODUTÓRIOS
15
As próprias especificações de materiais das
normas, quando fixam valores limites de uma
propriedade, citam por qual método de ensaio
esta propriedade deve ser determinada. Por
outro lado, o método de ensaio deve ser
confiável, reprodutível e de precisão conhecida.
CONCEITOS INTRODUTÓRIOS
16
Todos os instrumentos devem ser
aferidos e/ou calibrados.
CONCEITOS INTRODUTÓRIOS
17
CONCEITOS INTRODUTÓRIOS
18
Conforme expostos, os ensaios em materiais de
construção permitem determinar suas
propriedades. Estes ensaios são importantes
para o controle da qualidade dos materiais,
tanto na obra quanto para o controle da
produção na fábrica.
CONCEITOS INTRODUTÓRIOS
19
CONCEITOS INTRODUTÓRIOS
Nas pesquisas / investigações / perícias
experimentais, os ensaios também são
fundamentais.
20
CONCEITOS INTRODUTÓRIOS
Os ensaios podem ser classificados em
destrutivos e não destrutivos.
Ensaios Destrutivos
São aqueles que deixam algum sinal na peça ou 
corpo de prova submetido ao ensaio, mesmo 
que estes não fiquem inutilizados.
21
CONCEITOS INTRODUTÓRIOS
Tipos de ensaios destrutivos
Os ensaios destrutivos mais utilizados hoje são:
- Tração
- Compressão
- Cisalhamento
- Dobramento
- Flexão
- Embutimento
- Torção
- Dureza
- Fluência
- Fadiga
- Impacto
22
CONCEITOS INTRODUTÓRIOS
Ensaios não Destrutivos
São aqueles que após sua realização não deixam nenhuma
marca ou sinal e, por consequência, nunca inutilizam a peça
ou corpo de prova. Por essa razão, podem ser usados para
detectar falhas em produtos acabados e semi-acabados. Os
métodos mais comuns de se realizarem estes ensaios são:
visual, líquido penetrante, partículas magnéticas, ultrassom
e radiografia industrial.
23
CONCEITOS INTRODUTÓRIOS
24
CONCEITOS INTRODUTÓRIOS
25
CONCEITOS INTRODUTÓRIOS
26
CONCEITOS INTRODUTÓRIOS
27
CONCEITOS INTRODUTÓRIOS
Os ensaios também podem ser classificados em
gerais e especiais.
Pode-se afirmar que normalmente os ensaios gerais
visam determinar propriedades propriamente ditas,
enquanto os ensaios especiais determinam
principalmente propriedades de sua estrutura ou
propriedades voltadas à aplicação.
28
CONCEITOS INTRODUTÓRIOS
Os ensaios gerais podem ser físicos, mecânicos e
químicos.
As determinações da massa específica, da
porosidade, do coeficiente de dilatação térmica são
exemplos de ensaios físicos.
Os ensaios mecânicos por ser classificados em
estáticos, dinâmicos e de fadiga.
29
ENSAIOS GERAIS MECÂNICOS
Os ensaios estáticos são geralmente executados com cargas
progressivamente crescentes.
Exemplo: determinação da resistência à compressão de um
corpo-de-prova cilíndrico de concreto.
Os ensaios dinâmicos com cargas bruscas.
Exemplo: resistência ao choque de um corpo-de-prova de aço.
Os ensaios de fadiga são executados com cargas cíclicas
aplicadas com grandes números de repetições.
30
CONCEITOS INTRODUTÓRIOS
CONRETO: CORPO DE PROVA
31
CONCEITOS INTRODUTÓRIOS
Entre os ensaios especiais estão os ensaios
tecnológicos.
Eles determinam características tecnológicas de
interesse na aplicação do material.
Exemplo: determinação da capacidade de
dobramento de barras de aço para concreto
armado.
32
CONCEITOS INTRODUTÓRIOS
Na execução de ensaios, além de outras rotinas,
frequentemente são utilizados dois documentos.
O primeiro documento, denominado ficha de
ensaio, serve para registrar as medidas efetuadas,
as quantidades de material utilizadas nas
determinações, os resultados parciais de ensaios,
as fórmulas de cálculo necessárias, etc.
33
CONCEITOS INTRODUTÓRIOS
O outro documento é o certificado ou relatório
de ensaio. O certificado registra. Normalmente
em impresso padrão, os resultados dos ensaios
realizados e outros dados de interesse, sendo
enviado para o interessado.
34
CONCEITOS INTRODUTÓRIOS
Muitos ensaios mecânicos determinam valores de
tensão. É o caso das resistências à tração e à
compressão. As tensões são obtidas dividindo-se a força
atuante pela área de atuação. A unidade de tensão (SI –
Sistema internacional) é Newton/metro quadrado
(N/m²), denominada Pascal (Pa). Como esta unidade é
muito pequena, é usual adotar-se o Mega-Pascal (Mpa),
um milhão de vezes maior.
35
CONCEITOS INTRODUTÓRIOS
Exemplos:
1 Mpa = 1.000.000 Pa
1 Mpa = 10 Kgf/cm²
1 Kgf/cm² = 0,1 MPa
Conversão:
De Kgf/cm² para MPa multiplicar por 0,1
De MPa para Kgf/cm² dividir por 0,1
36
Praticando conversões:
1) Converter para MPa:
357 Kgf/cm² = 35,7 MPa
100 Kgf/cm² = 10 MPa
1100 Kgf/cm² = 110 MPa
3550 Kgf/cm² = 355 MPa
18600 Kgf/cm² = 1860 MPa
37
Praticando conversões:
2) Converter para Kgf/cm²:
35 MPa = 350 Kgf/cm²
22,5 MPa = 225 Kgf/cm²
58,7 MPa = 587 Kgf/cm²
103,8 MPa = 1038 Kgf/cm²
259,4 MPa = 2594 Kgf/cm²
38
RELATÓRIO 
EXPERIMENTAL
39
RELATÓRIO EXPERIMENTAL
O relatório experimental, como o próprio nome diz, é o relato
detalhado de um experimentocientífico, seja este realizado em
laboratório ou através de simulação computacional.
Portanto, o relatório científico é o principal documento para
avaliar uma prática de laboratório.
Como motivação, é importante lembrar que a escrita de
relatórios vai orientar você a apresentar informações de uma
forma concisa e organizada.
40
RELATÓRIO EXPERIMENTAL
Estrutura típica de um relatório experimental
Título
Escolha um título claro, que indique do que se tratou a prática.
Introdução e objetivos
A introdução visa contextualizar o experimento e indicar sua
importância. O grau de detalhe vai depender da exigência do
professor. É conveniente trazer embasamento por meio de
referências bibliográficas incluídas aqui.
41
RELATÓRIO EXPERIMENTAL
Estrutura típica de um relatório experimental
Objetivo:
O objetivo tem que ser apresentado de forma clara, afinal,
foram usados recursos para executar o experimento e ele
precisa ter um propósito.
42
RELATÓRIO EXPERIMENTAL
Estrutura típica de um relatório experimental
Materiais e métodos
Pode parecer óbvio, mas é importante listar tudo o que foi usado
na prática e detalhar a metodologia aplicada. No futuro, você vai
precisar fazer listas de materiais para levantamento de custos, por
exemplo. A descrição de métodos, por sua vez, é importantíssima
para nós engenheiros, que precisamos seguir protocolos o tempo
todo. O uso de diagramas e desenhos experimentais é muito útil
aqui, ajudando a ilustrar seu relatório de prática.
43
RELATÓRIO EXPERIMENTAL
Estrutura típica de um relatório experimental
Dados
Não deixe de incluir os dados de entrada que foram
utilizados na realização do experimento. Pode ser
apresentado na forma de tabela.
44
RELATÓRIO EXPERIMENTAL
Estrutura típica de um relatório experimental
Resultados
Aqui, finalmente, você indica o que foi obtido no experimento. Em geral,
são aquelas anotações feitas no laboratório, agora organizadas na estrutura
do relatório experimental. Os resultados podem ser apresentados na forma
de tabelas, gráficos, dentre outros. Não deixe de descrever em palavras o
que eles representam, porque não necessariamente os números serão
autoexplicativos.
Esse tópico pode ser combinado ou não com a sessão de
discussão de resultados.
45
RELATÓRIO EXPERIMENTAL
Estrutura típica de um relatório experimental
Discussão
Aqui você explica os resultados, apresenta cálculos derivados do que foi
obtido na sessão anterior e esclarece pontos importantes.
Conclusões
Finalmente! Agora é curtinho. As conclusões podem ser apresentadas
em tópicos ou em texto corrido. Aqui você aponta, resumidamente, o
que aconteceu e o que isso significa de maneira geral.
46
RELATÓRIO EXPERIMENTAL
Estrutura típica de um relatório experimental
Referências
Provavelmente você utilizou alguma fonte bibliográfica
na introdução ou mesmo na discussão dos dados. Não
deixe de apresentar as referências!

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