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Princípios, direitos e garantias fundamentais - Noções gerais

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Princípios, Direitos e Garantias fundamentais
Teoria geral e regime jurídico:
Os primeiros direitos e garantias fundamentais têm o seu surgimento ligado à necessidade e se impor limites e controles aos atos praticados pelo Estado e suas autoridades constituídas. Nasceram, pois, como uma proteção à liberdade do indivíduo frente à ingerência abusiva do Estado. Por esse motivo – exigem uma abstenção, um não fazer do Estado em respeito à liberdade individual – são denominados direitos negativos, liberdades negativas ou direitos de defesa. 
Com o fim de auxiliar na compreensão do conteúdo e o alcance dos direitos fundamentais, o jurista alemão George Jellinek desenvolveu, no final do século XIX, a doutrina dos quatro status em que o indivíduo pode encontrar-se diante do Estado. São eles: status passivo, status negativo, status positivo e status ativo. 
Status passivo: 
Temos o status passivo quando o indivíduo se encontra em posição de subordinação aos poderes públicos, caracterizando-se como detentor de deveres para com o Estado; nessa situação, o Estado pode obrigar o indivíduo, mediante mandamentos e proibições. 
Status negativo: 
Nessa situação, reconhece-se que o indivíduo, possuidor de personalidade, tem o direito de desfrutar de um espaço de liberdade com relação a ingerências dos poderes públicos. Enfim, faz-se necessário que o Estado não tenha ingerência na autodeterminação do indivíduo, que tem direito a gozar de algum âmbito de ação desvencilhado da ingerência estatal. 
Status positivo: 
Situações em que o indivíduo tem o direito de exigir que o Estado atue positivamente em seu favor, que realize prestações, ofertando serviços ou bens. 
Status ativo: 
O indivíduo desfruta de competências para influir sobre a formação da vontade estatal, correspondendo essa posição ao exercício dos direitos políticos, manifestados, especialmente, por meio do voto. 
Em síntese: 
	PASSIVO
	Subordinação aos poderes públicos, sujeição a deveres fundamentais.
	NEGATIVO
	Autodeterminação do indivíduo; não ingerência do estado.
	POSITIVO
	Exigência de atuação positiva do Estado;
	ATIVO
	Exercício dos direitos políticos; participação na formação da vontade Estatal. 
1. Distinção entre direitos e garantias: 
Os direitos fundamentais são os bens em si mesmo considerados, declarados como tais nos textos constitucionais.
As garantias fundamentais são estabelecidas pelo texto constitucional como instrumentos de proteção dos direitos fundamentais. As garantias possibilitam que os indivíduos façam valer, frente ao Estado, os seus direitos fundamentais. Assim, ao direito à vida corresponde a garantia de vedação à pena de morte; ao direito à liberdade de locomoção corresponde a garantia do habeas corpus; ao direito à liberdade de manifestação do pensamento, a garantia da proibição da censura, etc. 
2. Características: 
São características dos direitos fundamentais: 
a. Imprescritibilidade: Não desaparecem pelo decurso do tempo;
b. Inalienabilidade: Não há possibilidade de transferência deles à outrem;
c. Irrenunciabilidade: Não podem ser objeto de renúncia;
d. Inviolabilidade: Impossibilidade de sua não observância por disposições infraconstitucionais ou por atos das autoridades públicas;
e. Universalidade: Devem abranger todos os indivíduos, independentemente de sua nacionalidade, sexo, raça, credo ou convicção político-filosófica;
f. Efetividade: A atuação do poder público deve ter por escopo garantir a efetivação dos direitos fundamentais; 
g. Interdependência: As várias previsões constitucionais, apesar de autônomas, possuem diversas intersecções para atingirem suas finalidades; assim, a liberdade de locomoção está intimamente ligada à garantia do habeas corpus, bem como à previsão de prisão somente por flagrante delito ou por ordem da autoridade judicial;
h. Complementariedade: Os direitos fundamentais não devem ser interpretados isoladamente, mas sim de forma conjunta com a finalidade de alcançar os objetivos previstos pelo legislador constituinte;
i. Relatividade ou limitabilidade: Os direitos fundamentais não têm natureza absoluta. 
Registra-se, ainda, que os direitos fundamentais são normas abertas (princípio da não tipicidade dos direitos fundamentais) o que permite que se insiram novos direitos, não previstos pelo constituinte por ocasião da elaboração da Constituição, no âmbito de direitos já existentes. 
3. Dimensões objetiva e subjetiva: 
Os direitos fundamentais podem ser enxergados a partir de duas perspectivas: subjetiva e objetiva. 
A dimensão subjetiva diz respeito aos direitos de proteção (negativos) e de exigência de prestação (positivos) por parte do indivíduo em face do Poder Público. 
A dimensão objetiva diz respeito que os direitos fundamentais são compreendidos como conjunto de valores objetivos básicos de conformação do Estado Democrático de Direito, estabelecendo diretrizes para a atuação dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e, ainda, para as relações entre particulares. Essa última feição é também denominada de eficácia irradiante dos direitos fundamentais, vale dizer, o efeito irradiante dos direitos fundamentais decorre da dimensão objetiva – capacidade que eles têm de alcançar os poderes públicos e orientar o exercício de suas atividades principais. 
4. Classificação: 
Os direitos fundamentais são tradicionalmente classificados em gerações (ou dimensões), levando-se em consideração o momento de seu surgimento e reconhecimento pelos ordenamentos constitucionais. 
Os direitos de primeira geração compreendem as liberdades negativas clássicas, que realçam o princípio da liberdade. São os direitos civis e políticos. Surgiram no final do século XVIII, e representam uma resposta do Estado Liberal ao Estado absoluto. Dominaram todo o século XIX, haja vista que os direitos de segunda dimensão só floresceram no século XX. São exemplos: direito à vida, à liberdade, à propriedade, à liberdade de expressão, à participação política e religiosa, entre outros. 
Os direitos de segunda geração identificam-se com as liberdades positivas, reais ou concretas, e acentuam o princípio da igualdade entre os homens (igualdade material). São os direitos econômicos, sociais e culturais. Foram os movimentos sociais do século XIX que ocasionaram, no início do século XX, o surgimento da segunda geração de direitos fundamentais, responsável pela gradual passagem do Estado liberal, de cunho individualista, para o Estado social, centrado na proteção dos hipossuficientes e na busca de igualdade material entre os homens (não meramente formal com se assegurava no liberalismo). Correspondem ao direito de participação, e são realizados por intermédio da implementação de políticas e serviços públicos, exigido do Estado prestações sociais, tais como saúde, educação, trabalho, habitação, previdência social, assistência social, entre outras. 
Os direitos de terceira geração consagram os princípios da solidariedade e da fraternidade. São atribuídos genericamente a todas as formações sociais, protegendo interesses de titularidade coletiva e difusa. São exemplos o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, à defesa do consumidor, à paz, à autodeterminação dos povos, ao patrimônio comum da humanidade, ao progresso e desenvolvimento, entre outros. Os direitos de terceira geração não se destinam a proteção dos interesses individuais, sua titularidade é difusa, visam proteger todo o gênero humano, de modo subjetivamente indeterminado. 
Vale ressaltar que o núcleo da esfera de proteção dos direitos fundamentais de primeira, segunda e terceira gerações correspondem ao lema da Revolução Francesa: Liberdade, igualdade e fraternidade. 
	PRIMEIRA GERAÇÃO
	· Final do século XVIII;
· Estado Liberal;
· Direitos “negativos”; 
· Liberdade;
· Direitos Civis e políticos;
	SEGUNDA GERAÇÃO
	· Início do século XX;
· Estado Social;
· Direitos positivos;
· Igualdade material entre os homens – defesa dos hipossuficientes;
· Direitos Sociais, econômicos e culturais;
	TERCEIRA GERAÇÃO
	· Século XX;
· Fraternidade;
· Direito ao meioambiente, à paz, ao progresso, à defesa do consumidor. 
5. Destinatários:
Os direitos fundamentais surgiram tendo como titulares as pessoas naturais haja vista que, na sua origem, representam limitações impostas ao Estado em favor do indivíduo. Com o tempo, os ordenamentos constitucionais passaram a reconhecer direitos fundamentais também, às pessoas jurídicas. Modernamente, as Constituições asseguram, ainda, direitos fundamentais às pessoas estatais, isto é, o próprio Estado passou a ser considerado titular de direitos fundamentais. Importante ressaltar, aqui, que há direitos fundamentais que podem ser usufruídos por todos, mas há direitos restritos a determinadas classes.
6. Relações privadas: 
Os direitos fundamentais regulam, precipuamente, as relações entre o Estado e o particular, as chamadas relações verticais. 
Todavia, no constitucionalismo moderno, o entendimento doutrinário dominante é de que os direitos fundamentais se aplicam, também, às relações privadas. Segundo essa orientação, podem os particulares, com amparo no princípio da autonomia da vontade afastar livremente os direitos fundamentais. Fala-se, nesse caso, de eficácia horizontal (privada ou externa) dos direitos fundamentais. 
Pode-se, ainda, falar na eficácia diagonal dos direitos fundamentais. Essa expressão serve para se referir à aplicação dos direitos fundamentais em relações assimétricas entre particulares. É o caso, por exemplo, das relações de trabalho, marcadas pela desigualdade de forças entre patrões e empregados.
7. Natureza relativa: 
Os direitos fundamentais não dispõem de caráter absoluto, visto que encontram limites nos demais direitos igualmente consagrados pelo texto constitucional. Isso quer dizer que não podem os direitos fundamentais serem usados como escudo protetivos de práticas ilícitas. Assim, a liberdade de pensamento não será oponível ante a prática do crime de racismo; a garantia da inviolabilidade das correspondências não poderá ser invocada para acobertar determinada prática criminosa, e assim por diante. 
8. Restrições legais: 
A Constituição Federal não possui direitos ou garantias que se revestem de caráter absoluto. Assim, os direitos e garantias individuais expõem-se a uma limitação autorizada, expressa ou implicitamente, pelo próprio texto da CF. Assim, normas infraconstitucionais – lei, MP e outras – podem impor restrições ao exercício de direito fundamental consagrado na CF. 
Entretanto, os direitos e garantias fundamentais não são passíveis de ilimitada restrição, eis que as restrições impostas pelo legislador originário encontram limites, especialmente no princípio da razoabilidade, da proporcionalidade ou da proibição do excesso, que impõe que o legislador não deve estabelecer limitações inadequadas, desnecessárias ou desproporcionais aos direitos fundamentais. 	Essa limitação à atuação do legislador ordinário no tocante à imposição de restrições ao direito constitucional é denominada teoria dos limites dos limites. 
9. Conflito (ou colisão): 
Sempre em que ocorra conflito entre direitos fundamentais, o intérprete deverá realizar um juízo de ponderação, considerada as características do caso concreto, a fim de verificar qual direito fundamental prevalecerá. Para isso, o intérprete deverá utilizar-se do princípio da concordância prática da harmonização, de forma a coordenar e combinar os bem jurídicos em conflito, evitando o sacrifício total de uns em relação aos outros, realizando uma redução proporcional do âmbito de alcance de cada qual. 
10. Renúncia:
 Os direitos fundamentais, em regra, são irrenunciáveis, o que significa dizer que seus titulares não podem abrir mão. Entretanto, modernamente, admite-se, diante de um caso concreto, a renúncia temporária e excepcional a direito fundamental. Assim, a renúncia voluntária ao exercício de um direito fundamental é admitida, desde que em um caso concreto (Ex.: Reality shows, em que os participantes renunciam, durante a exibição do programa, o direito à inviolabilidade da imagem, da privacidade, etc.).
Ainda é assegurada a faculdade de não fruir a posição jurídica decorrente de uma norma constitucional que estabeleça uma liberdade fundamental. Assim, por exemplo, o direito de reunião assegura, também, o direito de não se reunir; o direito de associação implica, igualmente, o direito de não se associar. 
Os direitos fundamentais na Constituição de 1988 
Aspectos gerais:
A Constituição Federal, ao arrolar seus princípios fundamentais no seu Título II classificou-os em cinco grupos: Direitos individuais e coletivos, direitos sociais, direitos de nacionalidade, direitos políticos e direitos relacionados à existência, organização e participação em partidos políticos. 
Os direitos individuais correspondem aos direitos diretamente ligados ao conceito de pessoa humana e de sua própria personalidade, como, por exemplo, o direito à vida, à dignidade, à liberdade. Estão previstos no art. 5º da CF, que alberga, especialmente, os direitos fundamentais de primeira geração, as chamadas liberdades negativas. 
Os direitos sociais constituem as liberdades positivas, de observância obrigatória em um Estado Social de Direito, tendo por objetivo a melhoria das condições de vida dos hipossuficientes, visando a concretização da igualdade material ou substancial (direito à saúde, educação, previdência).
Os direitos de nacionalidade cuidam do vínculo jurídico-político que liga um indivíduo a um determinado Estado, capacitando-o a exigir sua proteção e sujeitando-o ao cumprimento de determinados deveres. 
Os direitos políticos cuidam do conjunto de regras que disciplinam as formas de atuação da soberania popular, com o fim de permitir ao indivíduo o exercício concreto da liberdade de participação nos negócios políticos do Estado, conferindo-lhe os atributos de cidadania.
Os direitos à existência, organização e participação em partidos políticos regulamentam os partidos políticos como instrumentos necessários à preservação do Estado Democrático de Direito, assegurando-lhes autonomia e plena liberdade de atuação para concretizar o sistema representativo.
1. Aplicabilidade imediata: 
A CF determina que as normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata (Art. 5º, § 1º), esse comando, aplica-se tanto ao direito fundamental previsto no art. 5º ou não.
Entretanto, esse comando constitucional não tem caráter absoluto. Embora a regra seja a eficácia e aplicabilidade imediata dos direitos fundamentais, o fato é que existem direitos fundamentais que consubstanciam normas de eficácia limitada, dependentes de regulamentação por lei para a produção de seus efeitos essenciais, como exemplos os incisos XX e XXVII do art. 7º, CF. 
2. Enumeração aberta: 
Os direitos fundamentais não são estanques, não podem ser reunidos em um elenco fixo, mas sim constituem uma categoria jurídica aberta. Com isso, a enumeração dos direitos fundamentais na Constituição da República de 88 não é fechada, exaustiva, podendo ser estabelecidos outros direitos fundamentais no próprio texto constitucional ou em outras normas. Assim é a redação expressa do § 2º do art. 5º da CF: “os direitos e garantias expressos nesta constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.” 
3. Restrições e suspensões admitidas constitucionalmente: 
A CF reconhece, nas situações excepcionais e gravíssimas de estado de sítio e de estado de defesa, a possibilidade de restrições ou suspensões temporárias de direitos fundamentais, sem necessidade de autorização prévia do Poder Judiciário. 
4. Tratados e convenções internacionais com força de emenda constitucional: 
Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas Constitucionais, situando-se no mesmo plano hierárquico das demais normas constitucionais, e deverãoser respeitados por toda a legislação infraconstitucional superveniente, sob pena de inconstitucionalidade desta. Além disso, só poderão ser modificados segundo o procedimento legislativo rígido antes mencionados, observada, ainda, limitação estabelecida pelo art. 60, § 4º da CF (cláusulas pétreas).
Ainda quando incorporadas ao ordenamento pátrio com status de norma constitucional, na forma do art. 5º, § 3º, da CF, poderão os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos ser ulteriormente declarados inconstitucionais pelo Poder Judiciário (tal como se dá com as emendas constitucionais), na hipótese de ofenderem algum dos valores constitucionais gravados como cláusulas pétreas, prevista no art. 60, § 4º, da CF.
5. Tribunal Penal Internacional: 
Estabelece a CF que o Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional cuja criação tenha manifestado adesão. Em regra, o princípio da soberania não permite que um Estado se obrigue a acatar a decisão judicial proferida por órgão integrante de outro Estado. Para que uma decisão judicial estrangeira tenha validade no Brasil, é necessário que ela seja homologada pelo nosso Poder Judiciário. A competência para homologação de sentenças estrangeiras é do Superior Tribunal de Justiça.
O acatamento de decisão judicial proferida pelo Tribunal Peal Internacional representa, portanto, um abrandamento da noção de soberania do Estado, em respeito aos direitos humanos e à proteção da humanidade. 
No ano de 2002, surgiu a primeira corte internacional permanente com jurisdição sobre pessoas acusadas de cometerem graves violações aos direitos humanos: o Tribunal Penal Internacional, criado pelo Estatuto de Roma. 
O Tribunal Penal Internacional, é competente para julgar os crimes de genocídio, os crimes contra a humanidade, os crimes de guerra e o crime de agressão de um país a outro. O Estatuto de Roma foi assinado pelo Brasil em 07.02.2000 e, em 2002 iniciou sua vigência interna. Portanto, o Brasil se submete ao Tribunal Penal Internacional, criado pelo Estatuto de Roma, haja vista sua adesão expressa a esse ato internacional.

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