Buscar

Técnicas injetáveis Intradermoterapia e escleroterapiapdf

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 49 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 49 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 49 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
www.eduhot.com.br 
Técnicas injetáveis I: intradermoterapia e 
escleroterapia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
www.eduhot.com.br 
Técnicas injetáveis I: intradermoterapia e 
escleroterapia 
Sumário 
 
Introdução .................................................................................................................. 3 
Mecanismos de Ação e Ativos Utilizados ................................................................... 3 
Ativos ......................................................................................................................... 3 
Métodos de Anestesia .............................................................................................. 32 
AS COMPLICAÇÕES MAIS ENCONTRADAS ......................................................... 34 
HIPERPIGMENTAÇÃO PÓS ESCLEROTERAPIA .................................................. 34 
PREVENÇÃO .......................................................................................................... 39 
TRATAMENTO ........................................................................................................ 40 
ANGIOGÊNESE ...................................................................................................... 42 
NECROSE CUTÂNEA (ÚLCERA) ............................................................................ 43 
DOR ......................................................................................................................... 44 
EDEMA .................................................................................................................... 45 
TROMBOFLEBITE SUPERFICIAL ........................................................................... 45 
REAÇÃO ALÉRGICA ............................................................................................... 46 
ANÁLISE DE ALGUMAS SUBSTÂNCIAS ................................................................ 46 
Referências .............................................................................................................. 47 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
www.eduhot.com.br 
Técnicas injetáveis I: intradermoterapia e 
escleroterapia 
Introdução 
 
Apresentaremos inicialmente os ativos utilizados na intradermoterapia reúne os 
principais compostos utilizados na técnica e tem a finalidade de auxiliar o profissional 
a escolher a melhor mescla para o tratamento do seu paciente e também para elucidar 
quanto ao ativo utilizado em questão, seu mecanismo de ação, qual a correta utilização 
e seus possíveis efeitos colaterais ou adversos, além de contraindicações. 
 
Mecanismos de Ação e Ativos Utilizados 
 
Existem três tipos de mecanismos de ação: 
 
- Lipolíticos: aqueles que por meio de diferentes mecanismos de ação 
possuem a capacidade de quebrar a gordura localizada. Agem estimulando a lipólise 
e/ou inibindo a lipogênese no nosso organismo. 
 
- Euritróficos: são responsáveis por melhorar o tecido conjuntivo. Agem 
estimulando a produção de fibras de colágeno, reorganizando as já existentes e 
contribuem também para a formação da matriz extracelular deste tecido. 
 
- Venotróficos: são aqueles responsáveis pelo efeito vaso dilatadores, 
permitem uma melhor absorção e difusão dos outros compostos. 
 
Ativos 
 
➢ 5-OH-Triptofano 
É um aminoácido precursor imediato na biossíntese do neurotransmissor 5- 
hidroxitriptamina (5-HT ou serotonina). A serotonina é bioquimicamente derivada do 
aminoácido essencial Ltriptofano. A serotonina é conhecida por regular o 
comportamento alimentar e diminuir a ingestão de alimentos em humanos e roedores. 
Um estudo recente sugere que esse efeito pode ser mediado através da leptina. 
 
 
 
 
 
4 
www.eduhot.com.br 
Técnicas injetáveis I: intradermoterapia e 
escleroterapia 
Níveis séricos de leptina em ratos foram aumentados após a injeção sistêmica de 5-
HTP. A leptina, uma proteína derivada de adipócitos produzida do gene ob 
(obesidade), é um polipeptídio multifuncional relacionado com o desenvolvimento de 
doenças relacionadas com a obesidade em seres humanos. Um estudo com pacientes 
obesos, demonstrou uma significativa redução espontânea de ingestão alimentar 
durante o primeiro período, de 3220 calorias/dia para 1879 calorias/dia, com a 
ingestão de carboidratos mostrando uma queda de 50%. Num segundo período de 
pesquisa, diminuiu para 1268 calorias/dia, com ainda mais redução em carboidratos. 
Os pesquisadores interpretaram esses resultados como um apoio à teoria de que o 5-
HTP reduz o desejo por carboidratos e a compulsão alimentar, mesmo na ausência 
de uma dieta estruturada. 
Contraindicações: pessoas em tratamento com antidepressivos, pacientes 
com câncer ou tumores, cardiopatas ou hipertensos. 
Efeitos Colaterais: sabe-se que quando administrado oralmente, 5-HTP pode 
causar as seguintes reações adversas: azia, dor de estômago, flatulência, diarréia, 
vômito, perda de apetite e dificuldade para respirar. Também pode causar eosinofilia 
assintomática. 
 
➢ Ácido Alfa Lipóico 
É um ácido graxo de cadeia curta, encontrado nas mitocôndrias, sintetizado no 
fígado e também é obtido na dieta pelas carnes de animais como fígado e coração e 
de certas plantas, como brócolis, tomate, espinafre, couve de Bruxelas e farelo de 
arroz. No entanto, a partir dos alimentos, não ocorre um aumento significativo de ácido 
alfa lipóico livre no corpo. Uma das principais funções é ajudar a transformar a glicose 
em energia, além de ser um potente antioxidante no combate aos radicais livres, que 
são resíduos de prosutos criados quando o organismo transforma alimentos em 
energia. O ácido alfa lipóico pode neutralizar os radicais livres e impedi-los de causar 
reações químicas nocivas que danificam as células. O ácido alfa lipóico pode impedir 
a glicação de proteínas, o que é importante porque a glicação leva a mais problemas 
com o metabolismo e inflamação. Glicação se refere a um endurecimento de poteína 
e um dos resultados é a hemoglobina glicada, condição onde as moléculas de glicose 
 
 
 
 
 
5 
www.eduhot.com.br 
Técnicas injetáveis I: intradermoterapia e 
escleroterapia 
ou açúcar ligam-se com a hemoglobina (que transporta oxigênio no sangue) formando 
a hemoglobina glicada, reduzindo assim a sua capacidade de transporte de oxigêno. 
Outra propriedade do ácido alfa lipóico é agir como um poderoso anti-inflamatório. A 
acetil-L-carnitina e o ácido alfa lipóico trabalham em conjunto para manter os níveis 
de dopamina, que é um neurotransmissor importante para o metabolismo energético. 
Estes dois antioxidantes também são cruciais para a perda de peso e treinamento de 
força. Por exemplo, associar ácido alfa lipóico e l-carnitina antes de um treino, eles vão 
aumentar a sua energia e melhorar a sensibilidade a insulina. Isso cria um melhor 
ambiente para o fortalecimento muscular e queima de gordura. Alguns 
pesquisadores sugerem o ácido alfa lipóico como um tratamento ideal para indivíduos 
com sobrepeso e complicações de saúde como pressão alta ou diabetes, e que tomar 
ácido alfa lipóico é uma opção melhor do que remédios para emagrecimento. 
Contraindicações: hipersensibilidade ao ativo, pessoas com hipoglicemia, 
portadores de doenças crônicas. 
Efeitos Colaterais: os efeitos encontrados foram relatados na administração 
desse ativo na forma de suplementação: dores musculares, dores de cabeça e má 
circulação sanguínea em algumas regiões do corpo. 
 
➢ Ácido Deoxicólico 
É um fármaco citolítico que, quando injectado no tecido, destrói fisicamente a 
membrana celular causando a lise. Esse ativo ocorre naturalmente no corpo e auxilia 
na quebra de gordura da dieta, ocorre lise da célula de gordura e o seu conteúdo é 
absorvido para o corpo e eliminado por meios das vias metabólicas normais. Os níveis 
plasmáticos de ácido deoxicólico endógeno são altamente variáveisdentro e entre 
indivíduos, a maior parte deste componente biliar natural é sequestrado no circuito de 
circulação entero-hepática. O ácido desoxicólico endógeno é um produto do 
metabolismo do colesterol e é excretado intacto nas fezes; o ácido desoxicólico 
injetável une-se ao pool endógeno de ácido biliar na circulação entero-hepática e é 
excretado juntamente com o ácido deoxicólico endógeno. 
Contraindicações: caso o paciente teve ou planeja ter uma cirurgia no rosto, 
pescoço ou queixo; tem algum problema de saúde dentro ou perto da área do 
 
 
 
 
 
6 
www.eduhot.com.br 
Técnicas injetáveis I: intradermoterapia e 
escleroterapia 
pescoço; caso a pessoa teve e/ou têm problema de sangramento; caso a paciente 
esteja grávida ou planeja engravidar ou esteja amamentando; caso o paciente esteja 
sendo medicado com fármacos de ação antiplaquetária ou anticoagulante; 
hipersensibilidade ao produto. 
Efeitos Colaterais: os mais comuns são inchaço, hematomas, dor, 
dormência, vermelhidão e áreas de dureza na região do tratamento. Os efeitos 
secundários graves incluem lesões nervosas na mandíbula que podem causar um 
sorriso irregular ou assimétrico, fraqueza muscular facial e problemas ao engolir (por 
isso é muito importante aplicar no local certo e corretamente). 
 
➢ Ácido Glicólico 
É um alfa-hidroxiácido, ácido orgânico de origem vegetal, que tem o poder de 
regular a queratogênese e limitar a hipercoesão corneocitária própria de certas 
dermatoses, assim como reduzir o envelhecimento intrínseco e fotoinduzido; possui 
ação hidratante sobre a pele, melhorando o tônus cutâneo, estimula a neocolagênese 
e imcrementa a síntese de glicosaminoglicanos. Indicado principalmente em rugas 
superficiais e médias, estrias, flacidez e rejuvenescimento da pele. 
Contraindicações: pacientes hipersensíveis. 
Efeitos Colaterais: eritema passageiro. 
 
➢ Ácido Hialurônico 
É um glucosaminoglicano, promove uma intensa hidratação, devido à grande 
capacidade de absorção de água. Por esta razão, preenche as lacunas deixadas por 
estrias e flacidez cutânea. Os glucosaminoglicanos incorporam-se à matriz onde é 
aplicado, exercendo ação eutrófica no tecido conjuntivo e conferindo elasticidade, 
tonicidade e maciez à pele. Além disso, proporciona ação desinfetante e anti-
inflamatória, impedindo a criação de cicatrizes e aderências. Por atuar nas trocas 
metabólicas e iônicas celulares, exerce atividade antioxidante, impedindo a 
penetração de agentes tóxicos. 
Contraindicações: pacientes alérgicos a mucopolissacarídeos (heparina e 
condroitim sulfato). 
 
 
 
 
 
7 
www.eduhot.com.br 
Técnicas injetáveis I: intradermoterapia e 
escleroterapia 
Efeitos Colaterais: eritema e coceira no local de aplicação. 
 
➢ Ácido Kójico 
Obtido a partir da fermentação do arroz, é utilizado para o tratamento de 
hiperpigmentações. Tem efeito inibidor sobre a tirosinase, por quelação dos íons 
cobre, e consequentemente diminuição da síntese de melanina. Além disso, induz a 
redução da eumelanina em células hiperpigmentadas. Não provoca irritação e 
também não é citotóxico. 
Contraindicações: em manchas vermelhas, vasculares ou com pouca 
melanina, o efeito pode ser quase nulo. Peles muito oleosas ou espessas tem 
resposta menor ao ácido kójico. 
Efeitos Colaterais: não encontrado essa informação para uso injetável. 
 
➢ Ácido Tranexâmico 
É um agente antifibrinolítico, que age através de mecanismo competitivo, 
inibindo a ativação do plasminogênio à plasmina. A plasmina é a principal proteína 
responsável pela dissolução do coágulo sanguíneo; mostrou uma redução da atividade 
da tirosinase, enzima chave da síntese de melanina, e desta forma tem sido indicado 
com sucesso em tratamentos de melasma (manchas da pele); inibe a síntese de 
melanina não pela atuação direta nos melanócitos, mas através da inibição dos 
ativadores dos melanócitos contidos na cultura de queratinócitos condicionados. 
Contraindicações: pacientes em tratamento de hematúria em pacientes com 
hemofilia devido ao risco de formação de coágulo e obstrução dos túbulos renais; em 
cirurgias torácicas e abdominais, devido ao risco de ocorrência de hematomas de 
difícil absorção; em pacientes comhemofilia e fazendo uso concomitante de 
complexo protrombínico ativado, devido ao risco de ocorrência de tromboembolismo. 
Efeitos Colaterais: pode causar náuseas, vômitos e diarreia em poucos casos 
relatados. 
 
➢ ADN (ácido hialurônico + condroitim sulfato) 
Ver ácido hialurônico e condroitim sultado. 
 
 
 
 
 
8 
www.eduhot.com.br 
Técnicas injetáveis I: intradermoterapia e 
escleroterapia 
Contraindicações: ver ácido hialurônico e condroitim sulfato. 
Efeitos Colaterais: ver ácido hialurônico e condroitim sulfato. 
 
➢ Alfa GPC (glicerilfosforilcolina) 
É um composto de colina natural que se encontra no cérebro e difere da 
suplementação típica de colina, uma vez que proporciona uma melhor 
biodisponibilidade para a entrega de colina. Com maior disponibilidade de acetilcolina 
no organismo a resposta do hormônio de crescimento (GH) aos exercícios físicos se 
torna mais significativa, as células dos tecidos musculares esqueléticas são 
estimuladas e por sua ação no SNC a memória e aprendizagem são facilitadas. 
Contraindicações: não encontrado essa informação para uso injetável. 
Efeitos Colaterais: os efeitos encontrados foram relatados na administração 
desse ativo na forma de suplementação: (efeitos secundários) azia, dor de cabeça, 
insônia, tonturas, erupções cutâneas e confusão. 
 
➢ Aminofilina 
É uma metilxantina que atua causando a lipólise dos adipócitos, através da 
inibição da fosfodiesterase e aumento da adenosina monofosfato cíclica (AMPc). A 
aminofilina apresenta maiores efeitos colaterais. 
Contraindicações: pacientes hipersensíveis, hipertensos e cardiopatas. 
Efeitos Colaterais: enjoôs, taquicardia, agitação, vômito, náuseas, 
dificuldade para dormir. 
 
 
➢ Asiaticosídeo 
São obtidos de planta inteira de Centella Asiática (Apiaceae), que contém 
saponinas tripertênicas (asiaticosídeo, ácido asiático e ácido madecássico), 
flavonoides (quercetina, campferol), taninos e alcaloides, entre outras substâncias. 
Tem ação anti-inflamatória, cicatrizante, eutrófica para o tecido conjuntivo e 
normalizador da circulação em úlceras crônicas, queimaduras, lesões dermatológicas 
de cicatrização difícil, telangectasias, fragilidade capilar, varizes e celulite. 
 
 
 
 
 
9 
www.eduhot.com.br 
Técnicas injetáveis I: intradermoterapia e 
escleroterapia 
Contraindicações: portadores de insuficiência renal ou hepática, gastrite ou 
úlcera. 
Efeitos Colaterais: pode produzir fotosensibilidade, irritação gástrica, 
aumento do colesterol, efeito sedante. 
 
➢ BCAA 
O termo BCAA é na verdade uma abreviação de Branched Chain Amino Acids, 
ou Aminácidos de Cadeia Ramificada, que incluem a leucina, valina e isoleucina. Em 
conjunto, estes 3 aminoácidos formm cerca de 1/3 das proteínas musculares e são 
essenciais para o crescimento e desenvolvimento muscular. Os aminoácidos de 
cadeia ramificada são liberados pelo fígado durante a atividade motora; são eles os 
seguintes amino- ácidos essenciais: valina, leucina e isoleucina. Com o esforço 
intenso, os aminoácidos de cadeia ramificada atingem, sobretudo, a musculatura 
exercitada, onde são consumidos e participam da conversão do piruvato em alanina, 
a qual é encaminhada ao fígado para nova formação de piruvato. Com o esforço 
moderado, os aminoácidos de cadeia ramificada atingem a mitocôndria da 
musculatura exercitada, participando da síntese de glutamina, a qual segue para os 
tecidos para a formação de glutamato. Enfim, observa-se que o consumo muscular de 
aminoácidos de cadeia ramificada visa à manutenção da funcionalidade do Ciclo de 
Krebs, e tanto a síntese de alanina quanto a de glutamina são a forma encontrada 
para remover da musculatura os grupos amínicos.Na verdade, dessa forma, os 
aminoácidos de cadeia ramificada podem substituir a glicose nas vias de energia. Nos 
fins dos anos 70, os aminoácidos de cadeia ramificada foram sugeridos como o 
terceiro combustível para a musculatura esquelética, após os carboidratos e as 
gorduras. Contudo, efeitos ergogênicos da sua suplementação não costumam ser 
verificados, particularmente quando comparados com os que ocorrem com a 
suplementação de carboidratos, uma escolha mais natural, quando a intenção é 
fornecer energia e poupar glicogênio. Muitas funções são atribuídas aos aminoácidos 
de cadeia ramificada; dentre elas, é possível destacar aumento da síntese de 
proteínas musculares e redução da sua degradação, encurtamento do tempo de 
recuperação após o exercício, aumento da resistência muscular, diminuição da fadiga 
 
 
 
 
 
10 
www.eduhot.com.br 
Técnicas injetáveis I: intradermoterapia e 
escleroterapia 
muscular, fonte de energia durante dieta e preservação do glicogênio muscular. 
Todavia, muitas vezes os apelos comerciais são falácias. Embora a maioria das 
alegações veiculadas não encontre ainda respaldo científico, estudos sugerem que a 
queda do desempenho possa estar vinculada à fadiga, a qual pode ocorrer por 
hipoglicemia e pelo aumento da serotonina, um neurotransmissor responsável pelas 
sensações de sonolência, devido ao aumento de captação do triptofano, um 
aminoácido precursor da serotonina. Nesse caso, a suplementação de aminoácidos 
de cadeia ramificada é válida, pois eles competem com o triptofano pelo mesmo 
sistema transportador. São encontrados aminoácidos de cadeia ramificada em todas 
as fontes de proteína animal. Os produtos derivados do leite contêm grandes 
quantidades deles, mas, atualmente, a proteína isolada do soro do leite (WHEY 
PROTEIN) é uma das fontes mais ricas. As proteínas animais e o WHEY PROTEIN 
contêm, respectivamente, 15 e 30% de aminoácidos de cadeia ramificada. 
Contraindicações: não há relatos. 
Efeitos Colaterais: poucos casos relatados por uso contínuo: náuseas e 
dores de cabeça. 
 
➢ Benzopirona 
É um derivado cumarínico que exerce ação anti-inflamatória e antiedematosa. 
Seu provável mecanismo de ação é de que a benzopirona reduza o excesso de 
proteínas teciduais, diminuindo o edema local. Também há hipóteses de que a 
benzopirona atue como estimulante de macrófagos. Dessa forma, a benzopirona age 
reduzindo não só o edema como também o processo inflamatório. 
Contraindicações: pacientes hipersensíveis. 
Efeitos Colaterais: pode ocorrer vermelhidão no local da aplicação. 
 
➢ BFGF 
Fator de crescimento fibroblástico básico tem ação quimiotática, angiogênica e 
mitogênica. Atua nos fibroblastos e nas células endoteliais, facilitando a cicatrização e 
melhorando a elasticidade da pele. Melhora a circulação periférica, nos folículos 
pilosos e estimula a fase anágena do ciclo capilar. 
 
 
 
 
 
11 
www.eduhot.com.br 
Técnicas injetáveis I: intradermoterapia e 
escleroterapia 
Contraindicações: não há relatos. 
Efeitos Colaterais: não há relatos. 
 
➢ Biotina (Vitamina H) 
É a vitamina hidrossolúvel do complexo B, intervém no metabolismo dos 
hidratos de carbono dos lipídeos e das proteínas. Está envolvida na gliconeogênese, 
na síntese eoxidação dos ácidos graxos, na degradação de alguns aminoácidos e na 
síntese de proteínas; é essencial no metabolismo da pele e seus anexos, como os 
cabelos. Indicada no tratamento de alopecias e dermatites seborreicas e acne. 
Contraindicações: pacientes hipersensíveis. 
Efeitos Colaterais: não há relatos. 
 
➢ Buflomedil 
É um agente vasoativo que aumenta o fluxo sanguíneo periférico em vasos 
prejudicados, atuando especificamente na microcirculação periférica. O buflomedil 
produz efeito vasodilatador devido à sua ação inibidora inespecífica dos alfa-
adrenoreceptores na musculatura lisa vascular, melhorando o fluxo sanguíneo 
nutricional. Este medicamento inibe a agregação plaquetária e melhora a 
deformabilidade dos eritrócitos com fluibilidade anormal. Embora o mecanismo pelo 
qual o buflomedil induza estes efeitos ainda não tenha sido definido, dados iniciais 
sugerem que estão envolvidos, em parte, um fraco efeito antagonista não específico 
do íon cálcio (somente in vitro) e um efeito de bloqueio dos receptores alfas, não 
específico. 
Contraindicações: não utilizar caso o paciente estiver fazendo uso de 
anticoagulantes, no pós parto, lactação, pacientes com tendência a hemorragias, na 
presença de sangramento arterial severo e em casos de hipersensibilidade ao 
blufomedil. 
Efeitos Colaterais: não há relatos. 
 
➢ Cafeína 
É um alcalóide, mais precisamente uma metilxantina natural, extraída do fruto 
 
 
 
 
 
12 
www.eduhot.com.br 
Técnicas injetáveis I: intradermoterapia e 
escleroterapia 
da Coffea arabica e espécies correlatas. A cafeína apresenta atividades 
farmacológicas que são de suma importância no processo de lipólise (quebra de 
gordura) sendo que, melhores resultados são obtidos quando aplicada localmente, via 
intradérmica ou intramuscular. O efeito lipolítico é observado devido à dois fatores: 
pelo fato da cafeína inibir a fosfodiesterase (enzima que hidrolisa o 3'5'-AMPc) e por 
prolongar e potencializar os efeitos da adrenalina. O 3'5'-AMPc quando em altas 
concentrações, promove um aumento da lipólise dentro dos adipócitos. A cafeína 
também apresenta atividade vasodilatadora, favorecendo o fluxo sanguíneo no local 
da aplicação. 
Contraindicações: pacientes hipertensos, na presença de problemas 
cardíacos graves, disfunções hepáticas, úlcera péptica e insônia. 
Efeitos Colaterais: enjoôs, taquicardia, agitação, vômito, náuseas, 
dificuldade para dormir. 
 
➢ Cafeisilane C 
É um ativo de origem biotecnológica que associa cafeína pura e ácido algínico 
(ácido manurônico) a molécula do silanol (silicio biologicamente ativo). Os silanóis são 
derivados de silício orgânico, hidrossolúveis, com várias funções hidroxila e são 
obtidos por um processo original e patenteados através da reação com vários radicais, 
especialmente selecionados para conferir uma ação específica ao composto. Os 
silanóis possuem atividades biológicas particulares e algumas propriedades são 
maximizadas pela natureza dos radicais. No caso do Cafeisilane C os principais 
radicais são: cafeína e ácido manurônico. O Cafeisilane C oferece várias vantagens 
em relação a cafeína pura. Primeiro, sua hidrossolubilidade, segundo e mais 
importante, a presença de uma estrutura de silanol com todas suas propriedades 
biológicas. A cafeína quando ligada ao silanol melhora sua (com menor 
metabolização). O Cafeisilane C posssui atividade anti-inflamatória e reestruturante, 
além de uma ação hidratante sobre a epiderme. O Cafeisilane C pode ser indicado 
para produtos para o cuidado do corpo com apelo anti-celulítico, e também pode ser 
recomendado para reduzir bolsas e inchaços ao redor dos olhos, quando estas bolsas 
são um problema de acúmulo de gordura ou resultado de um edema.Quando utilizado 
 
 
 
 
 
13 
www.eduhot.com.br 
Técnicas injetáveis I: intradermoterapia e 
escleroterapia 
para tratamento no corpo, tem ação anti celulite e lipolítica, além de proporcionar mais 
firmeza da pele e hidratação (inclusive no rosto) e no contorno dos olhos tem ação 
anti inchaço e anti bolsas. 
Contraindicações: não há relatos. 
Efeitos Colaterais: não há relatos. 
 
➢ Coenzima Q10 
Atua inibindo a peroxidação lipídica e estimulando o sistema imunológico da 
epiderme, deixando a pele com aparência mais jovem e mais saudável. A ação 
antioxidante é potencializada associando na formulação outros lipossomas contendo 
vitaminas antioxidantes ou renovadoras da epiderme. 
Contraindicações: portadores de insuficiência cardíaca. 
Efeitos Colaterais: relatos encontrados em pacientes que realizam 
suplementação, a coenzima Q10 pode reduzir os níveis de açúcar na corrente 
sanguínea e ocasionardesconfortos abdominais e dores no estômago. Diabéticos 
devem buscar orientação médica antes de aderir a suplementação. 
 
➢ Colágeno 
É uma das proteínas que formam as fibras do organismo. Constituído 
principalmente pelos aminoácidos glicina, hidroxiprolina, hidroxilisina e prolina, o 
colágeno está presente em grande quantidade nos tendões, pele, ligamentos e 
músculos. Suas fibras, formadas por um arranjo regular de moléculas de 
tropocolágeno, são praticamente inextensíveis e têm como característica principal a 
resistência às tensões. 
Contraindicações: pacientes hipersensíveis. 
Efeitos Colaterais: sensibilidade e ardor no local da aplicação. 
 
➢ Colina 
É uma das vitaminas do complexo B. As duas principais funções da colina 
envolvem o cérebro. Ela é importante para a formação do neurotransmissor 
acetilcolina, que regulariza de maneira indireta a memória, a cognição e entra no 
http://www.minhavida.com.br/alimentacao/tudo-sobre/17824-vitaminas-do-complexo-b-sao-essenciais-para-o-sistema-neurologico
 
 
 
 
 
14 
www.eduhot.com.br 
Técnicas injetáveis I: intradermoterapia e 
escleroterapia 
controle da frequência cardíaca, da respiração e da atividade dos músculos. Outra 
função da colina é entrar na formação da esfingomielina que forma a capa dos nervos 
que chamamos de bainha de mielina. A bainha de mielina tem que existir para que o 
impulso nervoso caminhe nos neurônios, ela é a capa dos neurônios, estrutura que 
envolve o neurônio. Por agir na formação do neurotransmissor acetilcolina, a colina 
também contribui para o controle da atividade dos músculos. O fígado acumula um 
pouco da gordura que formamos dentro do corpo, toda a sobra de calorias o corpo 
reserva formando o triglicérides, combustível de reserva, uma parte vai para os 
músculos e outra para o fígado, e se houver acumulo neste órgão há problemas. O 
fígado precisa da colina para formar um transportador para retirar essa gordura e fazer 
com que o corpo a utilize como energia. 
Contraindicações: pacientes hipersensíveis, portadores de cirrose, 
homocistinúria ou doenças cardiovasculares. 
Efeitos Colaterais: relatos de pacientes que fazem uso oral desse 
suplemento: náuseas, dor de cabeça, vômito, desconforto gastrointestinal e 
sonolência. 
 
➢ Condroitim Sulfato 
Um dos elementos que faz parte dos glicosaminoglicanos, presentes na matriz 
extracelular; possui a capacidade de reter grande quantidade de água. Modula a 
síntese de colágeno. Incompatível com colágeno e elastina, pois há precipitação de 
fibras de colágeno em solução de colágeno não hidrolisado com a adição de 
glicosaminoglicanos. É indicado para tratamento de estrias, envelhecimento cutâneo, 
cicatrizes e flacidez. 
Contraindicações: pacientes alérgicos a mucopolissacarídeos (heparina e 
condroitim sulfato). 
Efeitos Colaterais: eritema e coceira no local de aplicação. 
 
➢ Cooper Peptídeo 
Também conhecido como tripeptídeo de cobre, estimula o ciclo celular e a 
cicatrização de tecidos. Também tem ação nos folículos capilares. É utilizado em 
 
 
 
 
 
15 
www.eduhot.com.br 
Técnicas injetáveis I: intradermoterapia e 
escleroterapia 
formaluções cosméticas rejuvenescedoras como creme e géis para preenchimento de 
rugas, além de outras formulações também para uso capilar. 
Contraindicações: não foi encontrado relatos. 
Efeitos Colaterais: não foi encontrado relatos. 
 
➢ Crisina 
A crisina (5,7 diidroxiflavona) é um flavonóide obtido da Passiflora caerulea 
(Passifloraceae), conhecida popularmente como Blue Passion Flower, uma espécie 
semelhante ao maracujá comum, usada como suplemento nutricional. Tem ação 
inibidora da aromatase, uma enzima do citocromo P- 450 que catalisa a conversão de 
andrógenos em estrógenos, e ação inibidora sobre a xantina oxidase, que diminui a 
formação de ácido úrico. Também possui ação ansiolítica e antioxidante. O seu 
principal uso é para aumentar os níveis de testosterona na andropausa. É considerada 
uma “isoflavona anabólica”, e por isso tem sido muito utilizada por fisioculturistas e 
atletas, como forma de otimizar a testosterona naturalmente produzida pelo 
organismo, inibindo a sua conversão em estrógenos. A crisina reduz os efeitos 
adversos estrogênicos resultantes da administração de testosterona e esteróide 
relacionados. 
Contraindicações: pacientes hipersensíveis. 
Efeitos Colaterais: não há relatos. 
 
➢ D-pantenol 
É a vitamina B5, faz parte do metabolismo dos lipídeos, açúcares e proteínas; 
dá origem ao ácido pantotênico, grupo prostético da co-enzima A, que é essencial no 
ciclo de Krebs. Está associado à síntese de acetilcolina, do cortisol e de outros 
esteroides. É indicado por sua ação estimulante no metabolismo de proteínas, ao 
tratamento de alopecias do couro cabeludo não associado a altos níveis de 
diidrotestosterona (padrão masculino). 
Contraindicações: pacientes hipersensíveis. 
Efeitos Colaterais: não há relatos. 
 
 
 
 
 
 
16 
www.eduhot.com.br 
Técnicas injetáveis I: intradermoterapia e 
escleroterapia 
➢ D ribose 
É uma pentose (monossacarídeo de 5 carbonos), componente fundamental na 
estrutura dos principais constituintes das células, como o RNA e DNA, vitamina B12, 
além do ATP principal fonte de energia da célula. A presença de D-ribose é muito 
importante, pois vai acelerar a velocidade de produção dos compostos celulares, 
como o ATP, atuando como um suplemento energético. É excelente para utilização 
por todas as pessoas que necessitam de um aporte rápido de energia e tem a 
vantagem de não elevar a glicose sanguínea. 
Contraindicações: pacientes com hiperucemia e diabéticos. 
Efeitos Colaterais: hipoglicemia e aumento dos níveis de ácido úrico. 
 
➢ Desoxicolato de sódio 
É um sal, presente naturalmente na bile, que tem como uma de suas funções, 
a lise (“quebra”) de gordura durante a digestão dos lipídeos. Estudos norte-americanos 
têm demonstrado intensa atividade lipolítica do desoxicolato quando aplicado pela via 
subcutânea, auxiliando na redução de medidas por ação direta sobre as células de 
gordura. O desoxicolato promoverá o rompimento da membrana do adipócito, 
“desencarcerando” os ácidos graxos, lisando essas moléculas em suas ligações 
químicas. Na concentração de 6% tem resposta bem efetiva. 
Contraindicações: pacientes hipersensíveis. 
Efeitos Colaterais: inchaço, hematomas, dor, dormência, vermelhidão e 
áreas de dureza na região do tratamento. 
 
 
 
 
 
17 
www.eduhot.com.br 
Técnicas injetáveis I: intradermoterapia e 
escleroterapia 
➢ DMAE 
É um precursor da colina e da acetilcolina, sendo usado para prevenção e 
tratamento de rugas e flacidez da pele; age na acetilcolina, estimulando suas ações. 
Assim previne e trata rugas e flacidez do rosto, particularmente na região ao redor dos 
olhos e do pescoço. Reduz rugas e linhas de expressão. Atua nas fibras musculares 
do organismo, tornando-as mais firmes, tonificadas e elásticas. 
Contraindicações: pacientes hipersensíveis e pacientes em tratamento com 
toxina botulínica. 
Efeitos Colaterais: eritema passageiro. 
 
➢ DMSO (dimetilsulfóxido) 
É um solvente orgânico utilizado como veículo em diversas formulações 
dermatológicas. Suas ações referidas incluem penetração em membranas, analgesia 
local, vasodilatação, dissolução do colágeno, além de ação anti-inflamatória e 
antisséptica. É usado também como veículo para princípios ativos, como o minoxidil, 
pois facilita a penetração epidérmica dessas substâncias e aumentando, portanto seu 
efeito. 
Contraindicações: portadores de doenças no sangue, fígado ou rins, 
diabéticos. 
Efeitos Colaterais: reações cutâneas, pele seca, dor de cabeça, tonturas, 
sonolência, náusea, vômito, diarreia, constipação, problema respiratórios, problemas 
de visão, problemas de sangue e reações alérgicas. 
 
➢ Elastina 
É uma das principais constituintes das fibras do tecido conjuntivo e responsável 
pela sua elasticidade,propriedade que confere sustentação e firmeza a pele. São 
sintetizadas pelos fibroblastos e secretadas no espaço intercelular, na forma de 
elastina solúvel. Utilizada para tratamentos para rejuvenescimento, também tem ação 
hidratante e nutritiva. 
Contraindicações: não há relatos. 
Efeitos Colaterais: não há relatos. 
 
 
 
 
 
18 
www.eduhot.com.br 
Técnicas injetáveis I: intradermoterapia e 
escleroterapia 
 
➢ Finasteride 
É um esteroide sintético inibidor específico da enzima 5 alfa-redutase, 
responsável pela metabilização da testosterona e da diidrotestosterona (DHT), que é 
a causadora da alopecia androgenética. Indicado para pacientes com alopecia, 
hirsutismo e acne. 
Contraindicações: pacientes hipersensíveis, mulheres e crianças. 
Efeitos Colaterais: não há relatos. 
➢ Hialuronidase 
É a combinação de duas enzimas (Hialuronoglicuronosidase e 
Hialuronatoliase), obtida a partir do sêmen e do extrato de testículos bovinos 
(geralmente bovino). A ação dessas enzimas possui a atividade de despolimerização 
temporária da estrutura molecular do ácido hialurônico que entrelaçado no tecido 
conjuntivo, favorece maior fluidez do meio intracelular facilitando a permeabilidade e 
a distribuição de substâncias no espaço tecidual permitindo melhor drenagem de 
edemas e toxinas. A Hialuronidase é empregada como agente facilitador de absorção 
e difusão de outros demais ativos, indicada para hematomas, contusões, flebites e 
etc, sendo sua principal indicação estão relacionadas à celulite devido ao inchaço 
sanguíneo e linfático por conta de pouca drenagem no local. Mas recentemente está 
sendo empregado na correção de defeitos e granulações de preenchimento facial feito 
com ácido hialurônico reticulado. 
Contraindicações: não deve ser aplicada em áreas infeccionadas pela 
possibilidade de difusão do processo infeccioso, nas proximidades de neoplasias e em 
pessoas sensíveis à hialuronidase. 
Efeitos Colaterais: não encontrada literatura. 
 
➢ HMB (hidroximetilbutirato) 
É um metabolito do aminoácido leucina (uma combinação chamada alfa 
ketoisocaproate), a l- leucina é um aminoácido da cadeia ramificada (bcaa), apenas 5 
% do total de leucina ingerida pela dieta alimentar é convertida em HMB pelo 
organismo sendo assim para alcançar um valor de 3 g de HMB no organismo teriam 
 
 
 
 
 
19 
www.eduhot.com.br 
Técnicas injetáveis I: intradermoterapia e 
escleroterapia 
que ser ingeridas pelo menos 60g de leucina por dia, o que além de não ser nada 
prático, poderia trazer bastante desconforto estomacal. O HM é utilizado como 
suplemento alimentar, em situações específicas, com o intuito de aumentar ou manter 
a massa isenta de gordura, um recurso ergogênico (substâncias visando à melhora 
da performance) por suas propriedades anticatabólicas após exercícios físicos, 
regulando o metabolismo protéico. 
Contraindicações: não há relatos. 
Efeitos Colaterais: não há relatos. 
 
➢ IGF 
Fator de crescimento insulínico, sua carência acelera o processo de 
envelhecimento intrínseco da pele, sendo por isso, usado na prevenção desse 
processo. Aumenta a produção de colágeno e elastina na pele e melhora a aparência 
de rugas e linhas de expressão. Também estimula folículos capilares a produzirem 
cabelos mais densos e fortes. 
Contraindicações: não há relatos. 
Efeitos Colaterais: não há relatos. 
➢ Inusitol 
É um composto derivado do metabolismo da glicose e, na literatura científica, 
também é discutível ser uma vitamina do complexo B. Tem como principal função 
neutralizar o colesterol, pois tem papel auxiliar na quebra de gorduras e colesterol; 
montagem do citoesqueleto; controle da concentração intracelular do íon Ca2+; 
manutenção do potencial de membrana das células; modulador da atividade da 
insulina; melhora a constipação intestinal. 
Contraindicações: pacientes hipersensíveis. 
Efeitos Colaterais: pode causar náuseas, cansaço, dor de cabeça e tonturas. 
 
➢ Iombina 
É um alcaloide extraído da casca de uma planta africana Corynanthe 
yohimbehe; inibe os adrenorreceptores pré-sinápticos alfa-2, levando a um aumento 
da liberação de noraepinefrina; apresenta uma ação liporredutora devido 
 
 
 
 
 
20 
www.eduhot.com.br 
Técnicas injetáveis I: intradermoterapia e 
escleroterapia 
principalmente a um aumento de norepinefina na fenda sináptica, resultando em um 
aumento da lipólise por mecanismo agonista betadrenérgico. Não deve ser associado 
a produtos de pH alcalino, pois pode ocorrer precipitação da mescla (caso isso ocorra, 
despreze a mistura). 
Contraindicações: pacientes hipersensíveis e hipertensos. Não usar em 
pacientes em tratamento com propranolol por via oral (reduz efeito da iombina). 
Efeitos Colaterais: ardor e hematoma. 
 
➢ Isoleucina 
É um aminoácido essencial usado como suplemento dietético e para aumentar 
a síntese de hemoglobina. Participa do metabolismo glicídico e ajuda a estabilizar e 
regular a glicemia. Esta envolvida na regulação da síntese proteica e na manutenção 
da massa mucular corporal. É um regulador de açúcar no sangue e quando utilizado 
junto com leucina e valina, ajuda no metabolismo dos músculos. 
Contraindicações: não encontrado relatos. 
Efeitos Colaterais: não encontrado relatos. 
 
➢ L-arginina 
É um aminoácido usado como suplemento dietético e para o metabolismo 
hepático, onde participa das reações de desintoxicação. A arginina é usada também 
para melhorar as respostas do sistema imunológico e em distúrbios renais. O seu uso 
tem sido experimentado em distúrbios do crescimento, por sua participação na síntese 
e liberação do hormônio do crescimento. A arginina é um precursor do óxido nítrico, 
sendo por isso usada no tratamento de disfunção erétil. Além disso, trabalhos 
recentes tem revelado o aumento do metabolismo adipocitário mediado pelo óxido 
nítrico. O oxído nítrico produzido no tecido conjuntivo trabalha como um mensageiro 
endógeno ligando-se em adipócitos e fibroblastos, e outro efeito promovido é a 
vasodilatação, importante para o aporte de oxigênio e drenagem de toxinas. Os efeitos 
recorrentes são lipólise, síntese de colágeno e anticelulite. 
Contraindicações: pacientes com diabetes e problemas cardíacos. 
Efeitos Colaterais: relatos encontrados por pacientes que realizam 
 
 
 
 
 
21 
www.eduhot.com.br 
Técnicas injetáveis I: intradermoterapia e 
escleroterapia 
suplementação oral: desencadeia sintomas da herpes, azia, piora da gastrite ou 
úlceras. 
 
➢ L-carnitina 
É um aminoácido, presente naturalmente no organismo humano, sintetizada no 
fígado e rins pelos aminoácidos L-metionina e L-lisina, na presença de niacina, 
vitaminas C, B6 e do mineral ferro. No organismo, os triacilgliceróis sob ação 
hormonal, sofrem a ação de enzimas específicas, as lípases, que quebram cada 
triacilglicerol em várias moléculas de ácido graxo. A L-carnitina participa deste 
processo de lipólise, realizando o transporte dos ácidos graxos de cadeia longa para 
dentro da mitocôndria onde esses ácidos serão oxidados resultando na produção de 
energia na forma de ATP. Além disso, a L-carnitina apresenta atividade antioxidante 
devido à capacidade deste aminoácido em retirar os ácidos graxos de cadeia média 
e curta que possam se acumular no interior da mitocôndria. O excesso de ácidos 
graxos dentro da mitocôndria pode levar a célula a um estresse oxidativo, interferindo 
na síntese normal de energia. 
Contraindicações: pacientes hipersensíveis. 
Efeitos Colaterais: sensibilidade e ardor no local da aplicação. 
 
➢ L-fenilalanina 
É um aminoácido essencial que o organismo não consegue sintetizar e é 
produzido através da alimentação. É o precursor de neurotransmissores norapinefrina 
(equivalente cerebral da adrenalina) epinefrina e dopamina (que transmite sentimento 
de bem- estar) passando pela l- tirosina que é um estimulante cerebral. Por outro 
mecanismo, também ode ser convertido em fenilalanina,uma substância presente 
naturalmente no cérebro, que influência positivamente no humor. A l-fenilalanina 
desencadeia igualmente a produção do hormônio colistoquenina (CCK) no intestino, 
que dá ao cérebro o sinal de saciedade, acalmando assim o apetite. Aumenta a 
biodisponibilidade energética, com isso ocorre à eliminação da gordura localizada. 
Contraindicações: pacientes hipersensíveis. 
Efeitos Colaterais: sensibilidade e ardor no local da aplicação. 
 
 
 
 
 
22 
www.eduhot.com.br 
Técnicas injetáveis I: intradermoterapia e 
escleroterapia 
➢ Lipossomas de desoxicolato 
Os lipossomas funcionam como um veículo para o desoxicolato de sódio. Por 
terem maior semelhança com a membrana do adipócito conseguem entrar na célula, 
permitindo que a substância realize sua ação lipolítica com maior eficácia e por tempo 
prolongado por estar diretamente no local de ação. O deseoxicolato atua como um 
emulsionante (detergente) permitindo maior disponibilidade dos fármacos no seu sítio 
de ação e ainda reage com a membrana dos adipócitos promovendo sua lise e 
reagindo com os triglicerídeos da célula. 
Contraindicações: não foram encontradas informações. 
Efeitos Colaterais: não foram encontradas informações. 
 
➢ Lipossomas de girassol 
São enzimas extraídas do girassol. Apresenta propriedades lipotrópicas 
(mobilizadora de gordura) e ação lipolíticas, e vêm mostrando resultados fantásticos 
no tratamento da gordura localizada e celulite sempre comparada aos efeitos das 
substâncias anteriores. 
Contraindicações: pacientes hipersensíveis. 
Efeitos Colaterais: sensibilidade e ardor no local da aplicação. 
 
➢ L-leucina 
É um aminoácido essencial usado como suplemento dietético e para aumentar 
a capacidade à cicatrização dos ossos, pele e tecido muscular (razão pela qual é feita 
suplementação antes das cirurgias). É uma das principais fontes de energia durante 
exercícios prolongados. Também aumenta a síntese e armazenamento de proteínas. 
Contraindicações: não há relatos. 
Efeitos Colaterais: não há relatos. 
 
➢ L-lisina 
É um aminoácido essencial usado como suplemento dietético e para aumentar 
a imunidade em processos virais como a gripe e o herpes. É necessária para o 
crescimento e desenvolvimento dos ossos em crianças, para ajudar na absorção de 
 
 
 
 
 
23 
www.eduhot.com.br 
Técnicas injetáveis I: intradermoterapia e 
escleroterapia 
cálcio e para manter o balanço nitrogenado em adultos. 
Contraindicações: não encontrado relatos. 
Efeitos Colaterais: não encontrado relatos. 
 
➢ L-ornitina 
É um aminoácido utilizado como suplemento dietético e no tratamento da 
hiperamoniemia e distúrbios hepáticos. Juntamente com a carnitina, é usado para 
metabolizar a gordura do organismo. Ajuda a ajuda também na regeneração da célula 
hepática. Atua na diminuição da célula adiposa e aumento da massa muscular. Não 
deve ser usada em pessoa com tendência a esquizofrenia. 
Contraindicações: pacientes hipersensíveis. 
Efeitos Colaterais: sensibilidade e ardor no local da aplicação. 
 
➢ L-prolina 
É um aminoácido usado como suplemento dietético e para estimular a síntese 
de colágeno no organismo. 
Contraindicações: pacientes com problemas renais ou hepáticos. 
Efeitos Colaterais: não há relatos. 
 
➢ L-taurina 
É usada como suplemento dietético e como coadjuvante no tratamento da 
hipercolesterolemia e de doenças cardiovasculares. Participa da síntese de ácidos 
biliares, como o ácido taurocólico, ativa a formação de ácido gama-aminobutírico 
(GABA) e dificulta a transmissão das catecolaminas e da acetilcolina. 
Contraindicações: não há relatos. 
Efeitos Colaterais: não há relatos. 
 
➢ L-triptofano 
É um aminoácido essencial usado como suplemento dietéticoe no tratamento 
do stress e hiperatividade. É usado também no tratamento da depressão e distúrbios 
do sono. A serotonina é um neurotransmissor importante que regula o humor, o 
 
 
 
 
 
24 
www.eduhot.com.br 
Técnicas injetáveis I: intradermoterapia e 
escleroterapia 
apetite e o sono, sendo muitas vezes utilizado para tratar casos de depressão ou 
ansiedade. 
Contraindicações: pacientes que tomam antidepressivos. 
Efeitos Colaterais: uso prolongado relatado por administração via oral: 
náusea, dor de cabeça, tontura, rigidez muscular. 
 
➢ Luteolina 
É um flavonóide carotenóide encontrado na salsa, alcachofra, basílico, aipo e 
outros alimentos, com potente ação anti-inflamatória e antioxidante. O mecanismo de 
ação na proteção cerebral parece estar relacionada à inibição da fosforilação da JNK 
(Jun Quinase N Terminal), uma proteína que ativa um fator de transcrição, o AP-1, o 
qual é necessário para a produção de interleucina-6. As citocinas inflamatórias, como 
a interleucina-6, inibem certos tipos de aprendizado e memória que estão sob controle 
do hipocampo, vulneráveis aos agravos do envelhecimento. 
Contraindicações: não encontrado relatos. 
Efeitos Colaterais: não encontrado relatos. 
 
➢ L-valina 
Vital para a função mental, coordenação muscular e função neural , útil nos 
casos de inflamação 
.Sua deficiência pode levar ao nervosismo , problemas com sono e sintomas 
mentais .É principal componente da família de cadeia continua que permite o 
armazenamento das moléculas que produzem energia .É melhor quando usado em 
conjunto com dois outros aminoácidos de cadeia continua , a leucina e a isoleucina. 
Contraindicações: pacientes hipersensíveis. 
Efeitos Colaterais: não há relatos. 
 
➢ Mesoglicano 
É um mucopolissacarídeo natural constituído por uma mistura constante de 
glicosaminoglicanos (sulfato de heparano, sulfato de dermatano, sulfato de 
condroitina), que são sintetizados pelas células edoteliais, localizando-se 
 
 
 
 
 
25 
www.eduhot.com.br 
Técnicas injetáveis I: intradermoterapia e 
escleroterapia 
normalmente na sua superfície ou na matriz endotelial. Os glicosaminoglicanos têm 
um papel determinante na garantia de funcionalidade endotelial, 
Contraindicações: pacientes hipersensíveis. 
Efeitos Colaterais: não há relatos. 
 
➢ Metionina 
É um aminoácido essencial usado como suplemento dietético e como 
hepatoprotetor, principalmente como alternativa à acetilcisteína, para evitar dano 
hepático nos casos de envenenamento por paracetamol. Também é usado para 
aumentar a síntese de glutation, diminuir o pH urinário e como coadjuvante ao 
tratamento de distúrbios hepáticos. 
Contraindicações: não há relatos. 
Efeitos Colaterais: não há relatos. 
 
➢ Minoxidil 
É um agente anti-hipertensivo oral que atua promovendo vasodilatação 
periférica. Apresenta como efeito secundário uma alta incidência de hipertricose. 
Usado topicamente, estimula a microcirculação em torno do folículo piloso e 
promove o crescimento capilar. Estimula o crescimento dos queratinócitos e do 
cabelo. 
Contraindicações: não há relatos. 
Efeitos Colaterais: não há relatos. 
 
➢ Pentoxifilina 
É uma metilxantina e tem como nome químico 1-(5-oxohexil)-3,7-
dimetilxantina. A pentoxifilina, por atuar como inibidor da agregação plaquetária e 
reduzir as concentrações do fibrinogênio plasmático, melhora a flexibilidade 
eritrocitária, a circulação periférica e as concentrações de oxigênio tecidual. Possui 
poder liporredutor. Dessa forma, a pentoxifilina pode ser associada a outras 
medicações com o intuito de tratar quadros de celulite quando há comprometimento 
da microcirculação local. 
 
 
 
 
 
26 
www.eduhot.com.br 
Técnicas injetáveis I: intradermoterapia e 
escleroterapia 
Contraindicações: pacientes hipersensíveis a pentoxifilina ou a outras 
xantinas ou com problemas cardíacos. 
Efeitos Colaterais: taquicardia, tonturas e náuseas. 
 
➢ Picolinato de cromo 
É uma forma orgânica e completamente biodisponível de cromo. O Cromo ativa 
várias enzimas envolvidas no metabolismo da glicose e síntese de proteínas, 
principalmente a insulina. De fato, o Cromo é um mineral queparticipa da biossíntese, 
desse hormônio, participando também do seu aproveitamento pelas células durante o 
transporte da glicose. Vários estudos documentam a utilização do Cromo em diversos 
distúrbios, endógenos, incluindo distúrbios do colesterol, glicose, diabetes, obesidade 
e envelhecimento. 
Contraindicações: pacientes diabéticos, hipersensíveis e com problemas 
renais. 
Efeitos Colaterais: eritema e coceira no local de aplicação. 
 
➢ Piruvato de sódio 
É uma substância orgânica com 3 carbonos na mólecula (CH3-CO-COOH). É 
um alfacetoácido natural que metabolicamente se encontra no final da via glicolítica, 
que se transforma em ácido lático (hidroxiácido). O sal sódico do piruvato está envolto 
diretamente no processo de respiração celular, tanto aeróbico (ciclo de Krebs) como 
anaeróbico. É responsável também pelo aumento de transporte de glicose para os 
músculos. Além da contração dos músculos que pomove um aumento do transporte 
e consumo de glicose, o ácido lático é o próprio piruvato que possui atividade 
fibroblástica estimulando a síntese de colágeno. Estas ações contribuem para 
melhorar casos de hipotonia muscular e flacidez. 
 
 
 
 
 
27 
www.eduhot.com.br 
Técnicas injetáveis I: intradermoterapia e 
escleroterapia 
Contraindicações: pacientes hipersensíveis. 
Efeitos Colaterais: não há relatos. 
 
➢ PQQ (Pirroloquinolina Quilona) 
Vitamina do complexo B, 100x mais potente que a vitamina C. PQQ é um co-
fator de óxidoredução dotado de uma estabilidade molecular extrema, capaz de 
realizar milhares de transferências de elétrons. Por esta razão, o seu poder 
antioxidante é 100x superior ao da vitamina C para neutralizar os radicais livres 
superóxidos e os hidróxilos. Novo co-fator com ação antioxidante e atividade parecida 
à vitamina B, neuroprotetor e cardioprotetor; nutriente essencial que enriquece o 
arsenal antienvelhecimento; possui propriedades vitamínicas e antioxidantes, 
associadas a funções de reparação cognitiva, com importante papel no processo de 
envelhecimento, proteção das células nervosas e na estimulação natural dos níveis 
energéticos ligados à concentração e ao desempenho. Indicações: combate 
envelhecimento celular, ação antioxidante, pois protege cabelos do 
embranquecimento e promove a formação de novas mitocôndrias. 
Contraindicações: não há relatos. 
Efeitos Colaterais: não há relatos. 
 
➢ Rutina 
É um bioflavonoide obtido de diversas plantas como a castanha da Índia, 
Aesculus hippocastanum e outras como Fagopyrum esculentum, Sophora japonica , 
Hedera heliz e várias espécies de Eucalyptus. Tem ação protetora sobre o endotélio 
vascular, anti-inflamatória, antiedematosa, antivaricosa e anticelulítica. 
Contraindicações: pacientes hipersensíveis. 
Efeitos Colaterais: não há relatos. 
 
➢ Selênio 
Faz parte das enzimas antioxidantes como a glutation peroxidase, daí o seu 
particular interesse na prevenção de danos causados pelos radicais livres no 
organismo. Tem ação também em processos degenerativos, como a artrite 
 
 
 
 
 
28 
www.eduhot.com.br 
Técnicas injetáveis I: intradermoterapia e 
escleroterapia 
reumatoide, degenerações de retina, aterosclerose, distrofia muscular e degeneração 
do miocárdio. Tem ação protetora no organismo contra o mercúrio, cádmio e outros 
metais pesados. Sua ação antioxidante é sinergisada pela vitamina E. Nos alimentos 
é encontrado em maior quantidade no fígado e rins e, em menor quantidade, nos 
vegetais. Dependendo da espécie animal, idade e composição da dieta, a deficiência 
de selênio pode levar a lesões neurológicas, necrose hepática, fibrose pancreática, 
entre outras. 
Contraindicações: não encontrado relatos. 
Efeitos Colaterais: não encontrado relatos. 
 
➢ Silício (trissilinol) 
É um semi-metal, constiuído por moléculas de carbono, presente em 
compostos minerais e orgânicos. O silício participa da constituição das 
macromoléculas que formam o tecido conjuntivo, como a elastina, colágeno, 
proteoglicanas e glicoproteínas. O silício evita a degeneração das macromoléculas do 
tecido conjuntivo, favorecendo e estimulando sua regeneração. Induz e regula a 
proliferação dos fibroblastos. Atua também como regulador, normalizador, estimulante 
e protetor dos processos metabólicos e de divisão celular, atuando como agente 
antioxidante, opondo-se à peorxidação lipídica e reorganizando os fosfolipídios da 
membrana. Dessa forma, o silício participa ativamente da proteção contra o 
envelhecimento precoce. O silício apresenta ação lipolítica por estimulação do AMPc, 
não atuando sobre a fosfodiesterase, como as metilxantinas naturais. Dessa forma, o 
silício tem ação lipolítica superior à cafeína, inclusive exercendo seus efeitos em 
menores concentrações. 
Contraindicações: alergia aos salicilatos. 
Efeitos Colaterais: não há relato. 
 
➢ Tripeptídeo 41 
É um peptídeo derivado do Fator de Crescimento Transformador b (TGFb), 
cujos aminoácidos são concentrados em 1000ppm dentro de uma nanolipossoma. 
Atua por comunicação celular, estimulando a síntese de moléculas mensageiras 
 
 
 
 
 
29 
www.eduhot.com.br 
Técnicas injetáveis I: intradermoterapia e 
escleroterapia 
essenciais no tratamento lipolítico. Seu mecanismo de ação esta baseado em quatro 
etapas: ativação de um fator de transcrição nuclear que estimula a síntese de citocinas 
nos macrófagos (desencadeia lipólise), aumento de AMPc em adipócitos (importante 
sinalizador intracelular para lipólise) e bloqueio da PPARg (principal receptor do 
núcleo dos adipócitos responsável pela divisão e diferenciação deste tipo celular, seu 
bloqueio impede a hiperplasia do tecido adiposo), redução da expressão de C/EBP 
(fator dr transcrição essencial na diferenciação dos adipócitos, impedindo, também, a 
hiperplasia do tecido adiposo) e redução do acúmulo de triglicerídeos (além de 
redução da recidiva do panículo adiposo). Pode ser combinado aos ativos lipolíticos 
cafeína e L-carnitina. 
Contraindicações: pacientes hipersensíveis. 
Efeitos Colaterais: inchaço, hematomas, dor e vermelhidão. 
 
➢ VEGF 
Fator de crescimento vascular tem ação estimulante sobre a angiogênese, 
melhora a circulação periférica nos folículos pilosos e estimula a fase anágena do ciclo 
capilar. 
Contraindicações: não há relatos, 
Efeitos Colaterais: não há relatos. 
 
➢ Vitamina B12 
É uma vitamina hidrossolúvel, que faz parte de coenzimas envolvidas com a 
síntese dos ácidos nucléicos e em outras importantes vias metabólicas. A deficiência 
de vitamina B12 pode ocorrer em vegetarianos estritos e em pacientes com síndrome 
de má absorção, distúrbios metabólicos e após gastrectomia. Os estados de 
deficiência podem levarà anemia megaloblástica e a danos neurológicos. 
Contraindicações: pacientes hipersensíveis. 
Efeitos Colaterais: coceira na pele, urticária, broncoespasmo e angioedema. 
 
 
➢ Vitamina B2 (riboflavina) 
 
 
 
 
 
30 
www.eduhot.com.br 
Técnicas injetáveis I: intradermoterapia e 
escleroterapia 
É uma vitamina hidrossolúvel, convertida no organismo em FMN e FAD, que 
são coenzimas envolvidas no metabolismo energético e em reações de oxi-redução. 
Sua deficiência leva à síndrome conhecida por ariboflavinose, caracterizada por 
queilose, estomatite angular, glossite, queratite e dermatite seborreica. 
Contraindicações: não há relatos. 
Efeitos Colaterais: não há relatos. 
 
➢ Vitamina B3 (nicotinamida) 
Niacina é o termo empregado em diversas fontes paradesignar tanto o ácido 
nicotínico como a nicotinamida. Pertencem ao grupo das vitaminas B e são usadas no 
organismo para a síntese de coenzimas (NAD e NADP), envolvidas no transporte de 
elétrons na cadeia respiratória. Sua deficiência leva ao desenvolvimento de uma 
síndrome conhecida por pelagra. O ácido nicotínico também é usado como 
vasodilatador e, em associação com outros redutores de lipídeos, nas hiperlipidemias. 
Contraindicações: pacientes hipersensíveis.Efeitos Colaterais: formigamento, dor de cabeça, coceira e vermelhidão na 
pele. 
 
➢ Vitamina B6 (piridoxina) 
É uma vitamina hidrossolúvel, envolvida principalmente no metabolismo dos 
aminoácidos e também no metabolismo glicídico e lipídico. Também é necessária para 
a formação da hemoglibina. É usada para prevenir e tratar os estados de sua 
deficiência, no tratamento de certos distúrbios metabólicos, na depressão e outros 
sintomas associados à STPM e ao uso de anticoncepcionais, na profilaxia da neurite 
periférica induzida pela isoniazida e para o tratamento da intoxicação aguda pela 
isoniazida. 
Contraindicações: pacientes hipersensíveis. 
Efeitos Colaterais: aumento do ácido fólico, sensação de frio ou de calor, 
sonolência, neuropatia periférica quando utilizada em excesso. 
 
➢ Vitamina C 
 
 
 
 
 
31 
www.eduhot.com.br 
Técnicas injetáveis I: intradermoterapia e 
escleroterapia 
O ácido ascórbico é uma vitamina essencial, nosso organismo não pode 
produzir. Atua como co- fator da síntese de colágeno, proteoglicanos e outros 
constituintes da matriz intracelular; age nos anticorpos diminuindo os mediadores da 
reação inflamatória; tem potente ação antioxidante. Não é recomendado ser 
associado a outros fármacos. Indicada para tratamento de estrias, flacidez e 
rejuvenescimento facial e corporal. 
Contraindicações: pacientes hipersensíveis. 
Efeitos Colaterais: sensibilidade e ardor no local da aplicação. 
 
➢ Vitamina D3 (colicalciferol) 
Os compostos vitamínicos D (colecalciferol e ergocalciferol) são esteróis 
lipossolúveis, essenciais para o metabolismo do cálcio e do fósforo, e para a 
mineralização óssea. Os estados de deficiência ocorrem quando a exposição à luz 
solar do organismo é deficiente e também quando a vitamina D não é suprida 
adequadamente pela dieta, principalmente em crianças, idosos e pacientes com 
síndrome de má absorção. A deficiência em vitamina D é caracterizada por 
hipocalcemia, hipofosfatemia, desmineralização óssea, dor óssea, fraturas e 
deformações esqueléticas em crianças. 
Contraindicações: superdosagem. 
Efeitos Colaterais: perda de apetite, constipação, boca seca, sede, gosto 
metálico na boca e fadiga. Reações que requerem atenção e ida ao médico: náusea, 
vômitos, diarreia e confusão. 
 
➢ Zinco sulfato 
O zinco é um constituinte de diversas enzimas como a superóxido dismutase 
citoplasmática, anidrase carbônica, álcool e lactato desidrogenase, 
carboxipeptidases, fosfatase alcalina, aldolase e também parte integral da insulina. 
Encontra-se em maiores concentrações na próstata e coroides dos olhos. A 
deficiência do zinco em homens está relacionada com o retardo do crescimento, 
hipogonadismo em homens, oligospermia, diminuição da imunidade celular e humoral, 
alopecia, alterações olfativas, alterações oftálmicas, artrite reumatoide, diabetes, 
 
 
 
 
 
32 
www.eduhot.com.br 
Técnicas injetáveis I: intradermoterapia e 
escleroterapia 
letargia mental, stress, lesões da pele, esôfago e córnea, entre outros distúrbios. Nos 
alimentos é encontrado em maior quantidade na carne, gema de ovo, ostras, aves, 
leite e, em menor quantidade, nas frutas, peixes e vegetais. Melhora o paladar, 
acelera a cicatrização de feridas e queimaduras. Suplementos de zinco reduzem a 
absorção de cobre, ferro, penicilamina, fluoroquinolonas e tetraciclinas. A deficiência 
deste mineral também diminui a força e a resistência do músculo, pois ele é um 
elemento anabólico que recupera fibras rompidas no tecido muscular e promove um 
aumento muscular. Além de que muitas enzimas que previnem o aumento do ácido 
láctico requerem zinco. 
Contraindicações: pacientes com problemas renais ou intestinais. 
Efeitos Colaterais: a quantidade de zinco presente no sulfato de zinco 
injetável é muito pequena, por isso, sintomas de toxicidade pelo zinco são 
considerados difíceis de ocorrer, porém a administração parenteral prolongada de 
altas doses de zinco pode levar à deficiência de cobre associada à anemia 
sideroblástica e neutropenia. Altas concentrações plasmáticas de zinco podem ser 
reduzidas com o uso de drogas quelantes como edetato de cálcio dissódico. 
 
Métodos de Anestesia 
Para um melhor conforto e menos dor durante a sessão, também é sugerido o 
uso de anestésicos, que podem ser de uso tópico, gelo e outros resfriadores ou nas 
mesclas para o tratamento. 
Anestésicos nas mesclas de tratamento (adicioná-las junto às demais enzimas, 
alguns frascos com mesclas prontas já contém o anestésico na sua composição): 
• Lidocaína: (2 - (dietilamino) - N - (2,6-dimetilfenil) acetamida) é o 
anestésico local mais estável entre todos os conhecidos, sendo extremamente mais 
resistente à hidrólise. Apresenta um período de latência menor do que a procaína e 
sua ação, além de mais intensa, é também mais prolongada, durando de 60 a 75 
minutos. Os anestésicos locais, em geral, atravessam a bainha do nervo na forma não 
ionizada, porém, interagem com os aceptores situados na membrana neural, na forma 
ionizada, estabilizando o potencial da referida membrana, bloqueando a condução 
nervosa. Esta despolarização talvez se dê por interferência com o fluxo de íons Na+ 
 
 
 
 
 
33 
www.eduhot.com.br 
Técnicas injetáveis I: intradermoterapia e 
escleroterapia 
e K+ através da membrana. A lidocaína, assim como os outros anestésicos locais, 
pode ser ineficaz em áreas inflamadas, pois nestas, o pH, por ser mais baixo, facilita 
a ionização das moléculas da lidocaína, dificultando sua penetração nas fibras 
nervosas. Precauções: não aplicar em pacientes com histórico alérgico à lidocaína, 
síndrome de Stokes-Adams, segundo ou terceiro grau de parada cardíaca ou em caso 
de antecedentes epiléticos. 
• Procaína: apresenta um período de latência maior do que a lidocaína 
sendo que sua ação é menos intensa e menos prolongada. Os anestésicos locais, em 
geral, atravessam a bainha do nervo na forma não ionizada, porém, interagem com 
os aceptores situados na membrana neural, na forma ionizada, estabilizando o 
potencial da referida membrana, bloqueando a condução nervosa. A procaína, assim 
como os outros anestésicos locais, pode ser ineficaz em áreas inflamadas, pois 
nestas, o pH, por ser mais baixo, facilita a ionização das moléculas da procaína, 
dificultando sua penetração nas fibras nervosas. A vantagem da procaína é que 
também faz lipólise. Precauções: não aplicar em pacientes com histórico alérgico à 
procaína ou em caso de antecedentes epiléticos. 
 
See discussions, stats, 
 
Escleroterapia 
 
A escleroterapia continua sendo o procedimento mais realizado pelos 
cirurgiões vasculares brasileiros. Não há como negar sua importância em nossa vida 
profissional. Dentro deste contesto, a escleroterapia merece todo cuidado e atenção 
possíveis. O médico deve estar atento para todos os detalhes desde a escolha da 
droga até a marca da agulha e seringa a ser utilizada. Apesar de ser um procedimento 
simples, o grau de exigência destes pacientes é muito alto como costuma acontecer 
em todos procedimentos estéticos onde os insucessos costumam ser fortemente 
criticados. 
O conhecimento das complicações é imprescindível para que o realizador do 
método possa evitá-las. Uma boa formação na especialidade com conhecimento 
 
 
 
 
 
34 
www.eduhot.com.br 
Técnicas injetáveis I: intradermoterapia e 
escleroterapia 
anatômicofisiológico das veias e das patologias vasculares é indispensável. Devemos 
pensar antes de tudo em não causar danos. Uma medida conveniente é comunicar as 
possíveis complicações existentes, mesmo as raras. Alguns médicos fazem isso por 
escrito, com folhetos explicativos, o que costuma aumentar a confiança do paciente 
mesmo diante de uma complicação. 
Durante a anamnese deve-se investigar: alergias; tendência a 
hiperpigmentação (melasma gravídico, cicatrizes ou foliculites hiperpigmentadas, pele 
morena tipo III a IV ou peleamarela); distúrbios de coagulações; vasculite; uso de 
contraceptivos orais; reposição hormonal; gravidez ; antibióticos (minociclina produz 
pigmentação pós escleroterapia por provável interferência na degradação da 
hemossiderina); distúrbios do metabolismo do ferro. 
 
AS COMPLICAÇÕES MAIS ENCONTRADAS 
 
Hiperpigmentações, recidivas, aparecimento de telangiectasias secundárias 
mais finas que as originais, não desaparecimento, edema temporário, urticária 
localizada, bolhas ou vesículas devido a compressão por faixas ou esparadrapo, 
necrose cutânea (úlcera), injeção linfática, flebite – tromboflebite, trombose venosa 
profunda, embolia, reação alérgica sistêmica. 
 
HIPERPIGMENTAÇÃO PÓS ESCLEROTERAPIA 
 
Há dois tipos básicos de hipercromia pósescleroterapia : hipercromia pós-
inflamatória e deposição de hemossiderina. A hipercromia pós-inflamatória é 
decorrente da resposta tecidual ao resíduo necrótico do vaso destruido. Obviamente 
ela é tanto maior quanto mais calibrosa for a veia tratada. Normalmente as 
telangiectasias finas de até 12 mm têm parede muito fina e ao serem esclerosadas 
deixam pequeno volume de tecido necrótico que não gera um processo inflamatório 
suficiente para causar hipercromia. Quando tratamos veias maiores, normalmente 
também mais profundas, o risco de hipercromia pós-inflamatória aumenta. Outra 
possível causa para a hipercromia pósinflamatória é o extravasamento da solução 
 
 
 
 
 
35 
www.eduhot.com.br 
Técnicas injetáveis I: intradermoterapia e 
escleroterapia 
esclerosante. Drogas menos agressivas como glicose 75%, polidocanol 0,5% 
causariam menos risco de hipercromia quando injetadas fora do vaso, em relação a, 
por exemplo, etanolamina, glicerina crômica, polidocanol 2%. O resultado destas 
agressões é uma estimulação dos melanócitos que passam a liberar grande 
quantidade de melanina que se aprofunda anormalmente na derme. Seu tratamento 
é difícil e lento, como veremos adiante. Este tipo de lesão é muito parecida com a 
produzida na cirurgia de varizes quando se manipula excessivamente ou 
grosseiramente as incisões para a retirada de colaterais 
A deposição de hemossiderina tem uma seqüência diferente. Ao realizarmos 
uma sessão de escleroterpia, algumas telangiectasias ficam contraídas, sem sangue. 
Outras ficam ectasiadas com grande volume de sangue coagulado. Este coágulo 
protegido pela parede do vaso será absorvido mais 
lentamente do que se estivesse disperso nos tecidos. Este tempo prolongado 
antes que seja reabsorvido pelos macrófagos, permite a transformação da 
hemoglobina em hemossiderina e ferro livre. Quando o vaso se rompe há uma 
dispersão destes componentes que não serão identificados como corpo estranho, 
permanecendo indefinidamente no local. Estudos histológicos demonstraram que a 
pigmentação ocre é causada pela alteração da cor da derme pela hemossiderina. O 
pigmento fica predominantemente na derme superficial podendo às vezes estar 
presente nas regiões perianexiais ou na derme média, principalmente em áreas 
localizadas do tornozelo. Fenômeno semelhante ocorre na insuficiência venosa 
crônica decorrente dos repetidos extravasamentos de hemacias pelas fendas 
endotelias que estão dilatadas devido ao aumento de histamina e prostaglandinas 
produzidas pelos mastócitos das paredes vasculares inflamadas. Alguns autores 
acreditam que a oxidação do ferro presente nas lesões levaria a formação de radicais 
livres que por sua toxicidade estimulariam os melanócitos piorando as lesões. Os 
vasos maiores que 3 mm têm maior chance de formar coágulos pós escleroterapia. 
 
 
 
 
 
36 
www.eduhot.com.br 
Técnicas injetáveis I: intradermoterapia e 
escleroterapia 
 
Figura– Hiperpigmetação Pós Esclerose 
 
Figura - Hiperpigmentação pos escleroterapia com glicose hipertônica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
37 
www.eduhot.com.br 
Técnicas injetáveis I: intradermoterapia e 
escleroterapia 
Figura - Microtombo 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura- Microtrombo + Hiperpigmentação Figura- Trombos Drenados 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura - Ulcera extensa em processo de cicatrização pos escleroterapia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
38 
www.eduhot.com.br 
Técnicas injetáveis I: intradermoterapia e 
escleroterapia 
Figura- Angiogenese 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura – Digitocompressão da Angiogenese 
 
 
 
 
 
 
 
39 
www.eduhot.com.br 
Técnicas injetáveis I: intradermoterapia e 
escleroterapia 
 
Figura – Escara pos escleroterapia 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura – Hematoma pos esclerose 
 
Figura– Hematoma pos eslerose 
 
PREVENÇÃO 
Há várias formas para se evitar a formação de microtrombos. As mais usadas 
são o enfaixamento compressivo, uso de vasoconstrictores tópicos pré-escleroterapia 
(digitoxina 0,05%, benzopirona 2%, colesterolescina 0,5%), repouso com membros 
elevados imediatamente após cada tratamento e mais recentemente a 
crioescleroterapia, injeção do esclerosante em temperatura muito baixa (40°C) que 
provoca intensa e duradoura vasoconstrição com esvaziamento dos vasos 
adjacentes. 
Ainda como prevenção, é aconselhável evitar escleroterapia de vasos maiores 
 
 
 
 
 
40 
www.eduhot.com.br 
Técnicas injetáveis I: intradermoterapia e 
escleroterapia 
que 2-3 mm, ao menos nas primeiras sessões até se conhecer a evolução de cada 
paciente. Na vigência de coágulos a melhor conduta é esvaziá-los por punção com 
agulha e drenagem por ocasião do retorno. 
 
TRATAMENTO 
O tratamento das hiperpigmentações é feito com cremes tópicos formulados ou 
prontos que contêm basicamente um ou mais despigmentantes 
inibidores da tirosinase (hidroquinona, arbutin, ácido kójico, ácido fítico, vitamina C, 
complexos vegetais como Melawhite, Biowhite, Skin Ligthning Complex), associados 
a adsorventes da melanina (Antipolon), um agente esfoliante para apressar a 
retirada das camadas superficiais onde se deposita grande parte do pigmento liberado 
(ácido retinóico, alfa hidroxiacidos), corticóide, vitamina K1, antinflamatórios, 
antiedematosos, venotróficos. A combinação destes agentes leva em conta o grau e 
tipo de lesão a ser tratada. 
O componente mais importante é o despigmentante. Normalmente se utiliza 
um ou dois produtos sendo a hidroquinona a mais receitada. A concentração 
recomendada é de 2 a 5% e pode ser associada aos outros agentes como ácido fítico 
(0,5 a 1%), ácido kójico (2 a 4%), arbutin (1 a 2%). Por ser o mais importante dos 
 despigmentantes, vários profissionais costumam usá-lo isoladamente prescrevendo 
cremes prontos como Claripel ( 4%), Clariderme (2%). Há também alguns produtos 
importados como: Eldoquin, Solaquin, Eldopaque, Melanex. 
Entre os agentes esfoliantes, destacamos o ácido retinóico e o ácido glicólico. 
O ácido retinóico (0,05 a 0,1%) é o mais eficiente além de ter também um efeito 
normalizador das funções do melanócito. No caso de alergia, irritação ou pele sensível 
pode-se utilizar o ácido glicólico de 5 a 8%. Também no caso do ácido retinóico temos 
cremes prontos como: Retin A, Vitanol, Retacnyl além de outros importados. 
Outras associações também são possíveis como mostramos a seguir mas é 
importante lembrar que a correção destas lesões é sempre lenta e que muitas vezes 
não se consegue resolver completamente, principalmente as hiperpigmentações mais 
profundas. No caso de telangiectasias maiores é altamente recomendado que o 
profissional se atenha aos cuidados preventivos acima sugeridos. 
 
 
 
 
 
41 
www.eduhot.com.br 
Técnicas injetáveis I: intradermoterapia e 
escleroterapia 
Sugestão de fórmulas: 
 
Hidroquinona 5% 
Ac. Retinóico 0,1% 
Dexametasona 0,05% 
Creme não iônico 
 
Hidroquinona 4% 
Ac. Glicólico 8% 
Ac. Glicirrízico 1% ( antinflamatório ) 
Creme não iônico 
 
Arbutin 1% 
Antipolon 4% 
VCPMG 4% ( vitamina C ) 
Creme não iônicoAc. Kójico 4% 
Ac. Fítico 1% 
Ac. Glicólico 8% 
Creme não iônico 
 
Estas formulas devem ser usadas 1 a 2 vezes por dia e deve-se evitar 
exposição à luz solar durante cerca de dois meses (tempo usualmente necessário 
para o clareamento das lesões) 
As deposições de hemossiderina são difíceis de serem tratadas. Os quelantes 
de ferro como a desferoxamina têm sido utilizados por via tópica e mesmo injetadas 
diretamente nas lesões sem bons resultados. A vitamina K1 a 1%, à algum, tempo foi 
sugerida como possível solução para este problema e para o tratamento dos 
hematomas recentes. Recentemente novos relatos sugerem melhores resultados com 
esta vitamina a 5%. 
 
 
 
 
 
42 
www.eduhot.com.br 
Técnicas injetáveis I: intradermoterapia e 
escleroterapia 
No caso de pacientes com risco de microtrombos (telangiectasias grossas), o 
uso de fórmulas pré escleroterapia tem se mostrado muito útil como a fórmula sugerida 
a seguir: 
 
Digitoxina 0,03% 
Benzopirona 4% 
Heparina 10.000 U 
Ac. Glicirrízico 1% 
 Esta fórmula preparada em gel, loção ou creme, usada 2 vezes por dia durante 
2 a 3 dias antes da sessão de escleroterapia reduz a formação de trombos e seus 
efeitos. 
 
NUVEM TELANGIECTÁSICA, TELANGIECTASIA SECUNDÁRIA, 
ANGIOGÊNESE 
 
Algumas vezes ao se realizar escleroterapia de telangiectasias nos deparamos, 
após alguns dias, com o aparecimento de novas 
telangiectasias abundantes e mais finas que as inicialmente tratadas. Há 
basicamente duas etiologias para esta neoangiogênese: a pressórica e a 
hipermetabólica. 
A interrupçao de veias normais ou com capacidade funcional quase normal, 
pode levar a um estado de sobrecarga pressórica a toda rede de microveias anteriores 
às lesadas com sua dilatação. Isto pode acontecer em pacientes que tenham a rede 
subdérmica mais visível pela cor ou espessura da pele. Nem sempre uma veia visível 
é ectasiada ou tem um déficit funcional. 
Outra causa para o aparecimento de vasos colaterais seria o processo 
inflamatório gerado pela destuição de tecido vascular e perivascular da escleroterapia. 
A injeção de volumes excessivos de esclerosante, com pressão exagerada em 
uma punção, pode levar a uma inflamação perivascular extensa estimulando todo o 
processo de angiogênese com seu estado hipermetabólico, liberação de heparina, 
estimulação de mastócitos, ruptura da continuidade ou da ligação intermolecular 
 
 
 
 
 
43 
www.eduhot.com.br 
Técnicas injetáveis I: intradermoterapia e 
escleroterapia 
endotelial, migração e germinação de células endoteliais, liberação de fatores 
angiogênicos como o FGF (fator de crescimento de 
fibroblastos, ligados a liberação de heparina), TNF (fator de necrose tumoral), 
PDGF (fator mitógeno-endotelial derivado de plaquetas), ECGF (fator de crescimento 
das células endoteliais) além de outros fatores de crescimento derivados dos 
macrófagos sempre presentes nos processos inflamatórios. 
Há referência na literatura a uma maior predisposição para a neoangiogênese 
em pacientes em uso concomitante de estrôgeno e tratamento escleroterápico. Como 
vemos, a genese desta complicação nos leva a repensar a escolha do esclerosante, 
utilizar pouco volume e menor pressão em cada punção e escolher criteriosamente os 
vasos a serem tratados. A supressão da liberação de TNF com pentoxifilina via oral 
poderia minimizar a angiogênese. O uso de estabilizadores da parede celular 
(Ketotifen) poderia ser utilizado na prevenção da nuvem telangiectásica assim como 
do edema e da urticária localizada. 
 
NECROSE CUTÂNEA (ÚLCERA) 
A úlcera isquêmica pós escleroterapia é uma das complicações mais 
desagradáveis que quase todo cirurgião vascular acaba tendo que enfrentar. Podem 
ter de milímetros a alguns centímetros de diâmetro. Estas úlceras sempre têm 
cicatrização lenta, ocorrem na maioria das vezes nas regiões de pele mais fina 
(tornozelos, face interna do joelho e coxa) e sempre deixam uma cicatriz hipotrófica, 
com ou sem hiperpigmentação. Felizmente é uma complicação pouco freqüente 
desde que obedecidos alguns cuidados básicos. A etiologia mais comum é a injeção 
com pressão excessiva que acaba levando a oclusão de pequenas arteríolas nutrícias. 
Devemos lembrar que soluções mais irritantes e menos densas acabam atingindo 
vasos mais distantes do que o puncionado. O extravasamento da solução 
esclerosante também pode causar pequenas úlceras, mais traumáticas do que 
isquêmicas, sendo mais comum com o uso de etanolamina e Variglobin seguido pelo 
polidocanol e glicerina crômica e por último as glicoses nas diversas concentrações 
hipertônicas. Estas úlceras são menos severas mas também podem deixar cicatrizes 
desagradáveis ou de lenta resolução. 
 
 
 
 
 
44 
www.eduhot.com.br 
Técnicas injetáveis I: intradermoterapia e 
escleroterapia 
Alguns cirurgiões experientes relatam que mesmo injetando a solução que 
estão acostumados, aparentemente sem pressão excessiva tiveram casos de úlcera. 
O que pode ocorrer é um forte espasmo do tipo reacional seguido de cianose no local 
da punção que evolui para úlcera. Nesta situação pode-se tentar puncionar 
novamente a veia para lavar o território lesado com uma solução de soro fisiológico e 
lidocaína devido ao seu forte efeito vasodilatador. 
Como tratar a úlcera isquêmica - As úlceras superficiais podem ser tratadas 
com cremes para regeneração tecidual a base de vitamina A e D; Aloe Vera; óxido de 
zinco. Úlceras mais profundas normalmente são acompanhadas de maior volume de 
tecido necrótico necessitando debridamento mecânico ou com enzimas proteolíticas 
(Fibrase, Iruxol, papaína). 
 
DOR 
A tolerância à dor da escleroterapia é absolutamente variável de pessoa para 
pessoa. Naturalmente, por ser um processo invasivo, todo paciente acabará 
experimentando algum nível de dor. Esta dor pode ser reduzida escolhendo-se um 
esclerosante menos irritante, escolhendo-se agulhas mais finas (lembrar que soluções 
hipertônicas passam com mais dificuldade em agulhas muito finas – ex. glicose 75% 
com agulha 30G ½), resfriamento da pele com gelo, uso de analgésicos orais uma 
hora antes do tratamento (pouca valia). O uso de anestésicos tópicos como Emla e 
AneStop tem sido pouco útil devido às dificuldades técnicas (aplicar com 1 hora de 
antecedência, manter com curativo fechado, qual área a ser tratada) e pela 
vasoconstricção que dificulta a punção e a escolha do vaso ideal a ser puncionado. 
Em relação aos esclerosante as soluções hipertônicas são consideradas 
dolorosas sendo a glicerima mais dolorosa que a glicose. A etanolamina é mais 
dolorosa que o polidocanol sendo que vários médicos que preferem estas drogas, as 
utilizam diluídas com lidocaína. As regiões que mais causam desconforto são o 
tornozelo, pé e face interna do joelho. Para alguns pacientes, nestas regiões, acaba-
se usando um dos métodos citados. Em indivíduos com pele clara com intolerância a 
dor, uma boa alternativa são os lasers atuais (KTP, Neodímio Yag, luz pulsada). 
 
 
 
 
 
 
45 
www.eduhot.com.br 
Técnicas injetáveis I: intradermoterapia e 
escleroterapia 
EDEMA 
Uma das possíveis complicações pós escleroterapia é o edema 
dos membros inferiores que duram cerca de 2 a 7 dias. Este edema é mais comum no 
tornozelo e está relacionado a escleroterapia de veias do pé e tornozelo, grande 
 quantidade de telangiectaisas de perna em uma mesma sessão ou de 
escleroterapia de veias maiores da perna. O tratamento de telangiectasias do pé e 
tornozelo normalmente levam ao edema. Quando realizado, deve ser feito utilizando-
se pouco esclerosante e poucas punções mesmo que isto represente maior número 
de sessões. 
O tratamento de grande número de telangietasias numa mesma área implica 
em um volume maior de esclerosante com oclusão de eventuais veias normais. O que 
não é o desejável. E escleroterapia não é o tratamento indicado para veias maiores. 
O

Outros materiais