Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Teorias Psicanalíticas II Winnicott - Consultas terapêuticas ↳Winnicott tinha formas diferentes de atender, não se limitando às consultas de 50 minutos ↳as consultas poderiam ser sob demanda do paciente, com o tempo e com a recorrência que ele necessitasse -Início na década de 1920, sonhos com o médico Formalização tardia -O Valor das Consultas Terapêuticas (1963) -Consultas terapêuticas em Psiquiatria infantil (1971) -Na época de 1920, os transtornos infantis não apresentavam medicações ↳Winnicott modificou a forma de atender ↳maior atenção a especialização do médico, a partir de um relatório da Inglaterra (médicos apresentavam formação generalista, não se atentando as crianças) ↳ele passa, então, a pensar em novas formas de atendimento que fundamental as divergências técnicas e práticas em relação ao tratamento padrão -Consultas Terapêuticas e a Teoria do Desenvolvimento de Winnicott ↳possuem uma relação muito próxima ↳essa relação começa a se dar na identificação materna primária -Identificação materna primária ↳fazia cerca de quatro encontros que não poderiam apresentar transferência ↳essas consultas não eram uma psicanálise, e sim uma pediatria, e que por isso não precisavam de transferência para ocorrer ↳é nessa identificação que se estabelece uma comunicação não verbal -Mutualidade e Holding “É desta forma que testemunhamos concretamente a mutualidade que é o princípio da comunicação entre duas pessoas; isto é (no caso do bebê) uma conquista no desenvolvimento que depende dos processos herdados por ele que conduzem ao crescimento emocional, dependendo, da mesma forma, da mãe, de sua atitude e capacidade de tornar real aquilo que o bebê já está prestes a descobrir, criar” ↳o bebê perde um amparo (holding), percebendo o desamparo que vivia ↳o holding é o amparo simbólico, sendo a mãe o primeiro desses amparos simbólicos para o bebê, onde a partir do choro, do apelo, formando-se uma primeira comunicação com entre eles ↳o holding seria físico e simbólico (justamente pelo que a mãe fala e pôr o cuidado que desempenha que não é instintivo, mas que é mediado pelo pensar, pelo simbólico, que o que ela devolve para criança não se limita ao leite e o colo (a necessidade biológica e física), e sim um objeto humano, introduzindo e amparando a criança de forma não sozinha (como a questão da dimensão do pai, que cumpre função de dar condições para a mãe realizar a identificação primária). Simbólico porque é transmitido pela mãe ↳isso se assemelha muito ao processo de ilusão -Comunicação não-verbal Transferência -Apercepção, ilusão, realidade compartilhada ↳quando há a perda que se busca outro objeto (como o transicional) ↳há uma permanência dessa representação ↳isso aponta para o objeto subjetivo -O sonho com o médico e o subjetivo ↳crianças, comumente, sonham com Winnicott antes da consulta ↳talvez as tensões dos pais influem nisso ↳quando a criança sonha, ela não sabe os traços de Winnicott, então provavelmente quando ela o vê, ela provavelmente coincide aquela imagem dele com algo que estava no sonho, inserindo-o na transferência ↳o setting de Winnicott propicia ou o encerramento da consulta ou o início de um tratamento analítico. Havia também um incentivo que a transferência não ocorresse ↳essa adaptação tem muito a ver com o holding (forma que a mãe se adapta a necessidade do bebê) ↳comparação grande do analista e da mãe, na medida em que ele adapta seu setting ao paciente -Adaptação do setting -Interpretação -Não interpretação ↳Winnicott não interpreta a criança, apenas se coloca como um receptáculo, deixando a criança e sua brincadeira livres, acompanhando se ela pede -Compreensão possível e necessária -Comunicação de entendimento Comunicação significativa -Sonho, imaginação, devaneio ↳sonho e imaginação são muito próximos, e mais relacionados a criança. Já o devaneio é mais algo do adulto ↳sonho com função de reintegração daquilo que se apresenta recalcado ↳na imaginação há uma transformação do objeto, havendo reintegração do eu, diferente do devaneio que mantém a desintegração -Recalque e dissociação ↳está no sonho, na brincadeira, na imaginação e no devaneio, mas só no devaneio se diferencia -Criatividade e fazer criativo ↳deve ser distinguida da comum, já que -Onipotência ↳pode retornar de forma produtiva ou improdutiva -Produtiva - sonho, imaginação -Improdutiva, devaneio, falsa criatividade, paralisamento Jogo do rabisco -Diferença entre jogo (game) e brincar (play) -Espontaneidade e criatividade ↳jogo inibe mais essas questões, justamente por possuir uma série de regras mais fixas. Já na brincadeira, isso é mais livre ↳a brincadeira é como a associação livre do adulto -Comunicação direta e empática ->dependência absoluta -Ato espontâneo -Mutualidade e espaços de brincadeira ↳espaço duplo entre analista e criança -O jogo do rabisco não é um teste ↳não é padronizado, é imprevisível ↳a mutualidade diminui a diferença entre o analista e o analisando “O fato de aquele que conduz… personalidade) A experiência do Self pré-verbal ↳self não é o eu, é a experiência primordial em que a criança se experimenta nas primeiras experiências de satisfação ↳por conta disso que é pré-verbal, porque se apresenta antes da criança ser introduzida no campo da linguagem ↳anterior ao eu ↳essa experiência que é comunicada por meio da brincadeira -Formas do objeto subjetivo transicional compartilhado-externo
Compartilhar