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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ1

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE PEDAGOGIA
A IMPORTANCIA DAS ARTES CENICAS PARA O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO E AFETIVO DOS ALUNOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
MARIA DEFÁTIMA DA SILVA
RIO DE JANEIRO
2018
O TEATRO NA ESCOLA
A IMPORTANCIA DAS ARTES CENICAS PARA O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO E AFETIVO DE ALUNOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
MARIA DE FÁTIMA DA SILVA
Trabalho de conclusão de curso apresentado à Universidade Estácio de Sá, como requisito de avaliação Parcial para obtenção do grau de Licenciatura em Pedagogia. Orientador: Profº Fábio José da Paz Rosa Fabio Rosa.
Rio de Janeiro
2018
INTRODUÇÃO
 De acordo com os avanços das tecnologias e do mercado de trabalho podemos ver que vem crescendo muito a procura de profissionais que lidem com o público e que interajam bem socialmente. Os alunos devem aprender a se relacionar bem nas escolas, pois um aluno que sabe conviver com seus colegas de escola, será, provavelmente, um profissional que saberá trabalhar em grupo e conviver com as diferenças. A arte cênica, quando utilizada como recurso pedagógico, ajuda os alunos a desenvolver o social e diversa outras habilidades.
 Durante a minha experiência como estudante e funcionária de escola, pude perceber o despreparo e a desmotivação dos alunos para com o ensino e resolvi fazer este trabalho para mostrar para os docentes um recurso pedagógico que pode ser usado em sala de aula para ajudar os alunos a aprender de formas lúdicas diversas matérias e ajudar no seu desenvolvimento cognitivo, afetivo, motor e social.
Os autores abordados nesse trabalho são: Ana Mae (1975/1995), Claudio Aguiar (Teatro de Franklin Távora) (2003), Parâmetros C. Nacionais (1997), Gisele R. C. M. santos (2006/2010), Ana Mae (Teoria e Prática da Educação Artística) (1975/), Alfredo Bosi; Reflexões Sobre a Arte (2001) O trabalho foi dividido em três capítulos.
 O primeiro capítulo buscará apresentar dados importantes sobre a parte histórica do teatro, como sua origem e o seu percurso histórico até chegar ao Brasil. O segundo capítulo focará a importância do teatro como ferramenta de aprendizagem na educação. Já o terceiro capítulo apresentará como o educador poderá usar o teatro como recurso pedagógico.
· APRESENTAÇÃO DO TEMA
 Uma concepção, de grande valorização à Arte na Educação, levou o artista para a escola e venceu temporariamente a preconceituosa concepção de Arte corno, originário dos primeiros vinte anos do século XIX. Esta evolução nos ocorreu, em diversos setores: tecnológico, educacional e artístico, entre outros, o que exige dos indivíduos, enquanto atos sociais, a necessidade do desenvolvimento de habilidades, e dentre elas as artísticas. 
 Em princípio, observa-se que a Arte vem sendo tratada, na maioria das escolas brasileiras, como suporte para as demais disciplinas que compõe o quadro curricular, fato e que acaba negando o seu caráter específico enquanto área do conhecimento humano. Contudo, com o Romantismo, esta formação começou a ser dada nos colégios e nas universidades. Pensando no século XX, aonde já vem com o Romantismo assim começou no sentido que a experiência irracional e a experiência formal do visual e a experiência que não poderia facilmente ser agrupadas com velhas artes liberais poderia mostrar um novo caminho do conhecimento humano.
 Compreende-se que, os especialistas em Arte-Educação vêm combatendo sistematicamente a metodologia, verdadeira da educação devera meramente capacitar a criança para pensar em direção à sobrevivência a todas as vicissitudes e ainda firmando aceitar como deflagrador de uma noção de arte, implícita assim desconhecendo cinquenta anos de Arte no mundo adulto. Para o ensino da Arte nas escolas tem como premissa o desenvolvimento da capacidade crítica dos alunos para uma leitura de uma construção estética. 
 Portanto, como explica Ana Mae Barbosa, porém para o desenvolvimento artístico de uma sociedade esta relação não e apenas à produção de qualidade, mas de alta capacidade de entendimento pelo público, que é capaz de decodificar (corretamente) o sentido da Arte. Para muitos o “desenvolvimento cultural artístico e de alta aspiração para uma sociedade com duplo sentido”. Sabendo assim interpretar uma imagem intimamente vinculada ao crescimento cultural. A maneira, e a Arte/educação é uma epistemologia da arte digital, porem intermediaria aproximação entre objeto e arte digital como apreciando assim. 
 Do ponto de vista, concebendo a Arte/Educação a construção do conhecimento em que a cognição vem no “processo do qual o organismo está consciente de seu meio ambiente”, a instituição de ensino vem dando significado importante a informática. Com relação ao ensino de arte e tecnologia digital, a ênfase somente para uma arte modernista com a atenção que damos a educação nova tecnologias nas salas de aula, torna-se necessariamente viável para uma educação e arte com valores tecnológicos formando um público consciente de suas ideias na sociedade contemporânea e social no mundo globalizado de suas tecnologias atuais. A educação não poder ser concebida como puro treinamento e um ser criticam e atual técnico, saber ver avaliar a qualidade do que passa na tela do computador. O olhar de cada indivíduo está impregnado com experiência anterior, associações, lembranças, fantasias, interpretações etc. o que se vê não é o dado real, mas aquilo que se consegue captar e interpretar acerca do visto, o que nos é significado. Nesse sentido a Abordagem Triangular é construtivista, interacionista, dialogal, multiculturalista e é pós-moderno por articular arte como expressão e como cultura na sala de aula, sendo esta articulação o denominador comum de todas as propostas pós-moderno do Ensino da Arte que circulam internacionalmente na contemporaneidade. 
 Nesse sentido, o grande guarda-chuva devido, a articulação entre a educação artística (criação) e a educação estética (apresentação), define o pós-modernismo em Arte/Educação, ou a contemporaneidade, se alguém, por horror à palavra pós-moderno, preferir. Pensaram-se, todas as formações. O homem que desenhou visão numa caverna. E, da mesma forma, ensinou alguém que aprendeu o ensino da aprendizagem da arte nos fazendo parte, de valores estabelecendo nos ambientes culturais, do conhecimento onde envolve o artístico na educação escolar, relativamente coincidiu com as transformações educacionais que se caracterizou para o século XX par o mundo, pois atenção no âmbito da aprendizagem ocorreu do ensino da arte. 
 De acordo com a importância que as produções culturais infantis e as atividades lúdicas, narrativas e estéticas assumem na educação de crianças pequenas, por envolver uma forma de pensamento simbólico e intuitivo e por articular linguagens que expressem a intensidade do ser, crianças além de construir elementos de uma cultura infantil, é importante identificar como essas dimensões que tem como base comum o trabalho como imaginação, a expressão e a cultura estão presentes no ensino; como as crianças se relacionam com as produções culturais no espaço escolar e o que elas pensam de tais produções; se elas estão contempladas com estatuto próprio, se não tratados como conhecimento e ou patrimônio cultural da humanidade; se são acessórios complementares de outras atividades ou se aparecem apenas em momentos recreativo e de lazer. Enfim, importa saber qual o caráter que as produções culturais infantis assumem no ensino e no tempo-espaço escolar.
· DOS PRECONCEITOS CONTRA O ENSINO DA ARTE: REVISÃO DO SECULO XIX
 A intenção desta discussão é gerar reflexão, cognição e a busca da resposta para as visões e perguntas mais frequentes sobre a disciplina de Arte em se tratando de sua finalidade e importância na educação escolar, mais precisamente quando um aluno pergunta: “Pra que estudar arte”? A gente vai desenhar ou pintar hoje?
Em meados do século XIX, por volta doano de 1854 o ensino de arte resumia-se a uma simples atividade escolar. Os gestores e professores das escolas tradicionais consideravam o trabalho em arte como o momento do lazer, o momento do “recreio”, tempo em que os professores responsáveis por determinadas turmas acompanhavam os alunos com noções de música, canto, desenho e trabalhos manuais sem interferir no trabalho dos alunos, sem dar se quer nenhum ponto de partida com a explicação.
Técnica dos materiais, ou mesmo a explicação de qual seria o objetivo do exercício, ou seja, a intenção era que os alunos se expressassem livremente, sendo que desta forma a produção em arte se tornava vazia e sem nenhuma proposta significativa. Anos depois, no início do século XX, configuram-se na estrutura curricular das escolas primárias e secundárias as disciplinas de Desenho, Atividades Manuais e Música e Canto Orfeônico, passando a ter política educacional e ganhando participação na estrutura curricular, porem conduzida por professores sem formação adequada ou então por artistas sem nenhuma formação acadêmica e noções didáticas, por haver pouquíssimas instituições superiores com cursos da área até a década de 60. 
A prática pedagógica em Arte se baseava em modelos de culturas dominantes, cópias e reproduções de trabalhos artísticos que eram considerados belo. Visão fragmentada que privilegiava tão somente a estética dos trabalhos, ou seja, o olhar para o “belo” da época, acarretando assim uma produção utilitarista e imediatista em arte, também nas produções de desenho que simplesmente não entrava como experiência artística por ser aplicado o desenho geométrico de forma crua e cruel.  
As atividades relacionadas ao teatro e dança não eram obrigatórias, somente eram aplicadas com fins direcionados a festividades escolares em períodos de datas comemorativas, de forma  mecânica os alunos decoravam os textos, as formas de dicção e representavam. Nas danças simplesmente reproduziam as coreografias fixas para serem contemplados pela plateia. Um período depois foram reformulando as propostas pedagógicas para o ensino de arte e surgiram as disciplinas de Desenho, Desenho Geométrico, Artes Plásticas, Música e Arte Dramática, desta vez delimitando de forma mais específica o ensino das linguagens artísticas. Em 1971 arte é incluída no currículo escolar com o título de “Educação Artística” pela LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, mas não considerada como disciplina e sim “atividade educativa”, sendo assim as instituições de ensino superior passou a implantar a formação docente na área de Educação Artística, sendo que esta formação era um tanto que fragmentada por ser baseada em técnicas e sem bases conceituais, somente para cobrir o mercado aberto pela lei. O professor recém-formado tinha que exercer a função ministrando as diversas linguagens artísticas, resultado: Fragmentação de conhecimento, e uma infrutiferação e falta de preparo para ensinar arte.
Por consequência das grandes lacunas no processo ensino-aprendizagem em arte, surge nos anos 80 um movimento criado pelos professores da área chamado “arte-educação” com a intenção inicial de integrar e aprimorar a formação docente dos professores de arte, e a partir daí foram surgindo encontros, debates e discussões sobre a formação adequada, a valorização dos professores e mudanças de concepções em ensinar arte. Depois de muitas discussões e reivindicação de educadores referente à LDB que tira a obrigatoriedade do ensino de arte no Ensino Básico, surge em 20 de dezembro de 1996 a nova LDB que sanciona a obrigatoriedade do ensino de Arte no Ensino Básico, a ser considerada como disciplina e designada como Arte e não mais “Educação Artística”: O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos (BRASIL, 1996, p.).
 Este histórico do ensino de Arte é peça fundamental para esta discussão, sem esta correlação jamais saberíamos por que ainda hoje nos deparamos com os preconceitos contra o seu ensino, agora sim entendemos o porquê das “piadinhas” de que ensinar arte é ensinar qual quer coisa, o porquê até hoje os gestores escolares enxergam arte-educadora como meros decoradores de escolas em tempos festivos, de tal forma pode-se associar ao marco negativo do passado do ensino de arte, alias melhor dizendo, do ensino vago, vazio e infrutífero da década de 60. Razões não faltam para desanimar, determinadas situações que vivemos em sala de aula muitas vezes nos perguntam por que precisamos fazer com que as pessoas e principalmente os alunos conheçam arte, já que suas mentes parecem estar fechadas para tanto? Numa aula prática, as coisas ocorrem muito bem, mas quando se trata de falar sobre História da Arte, os questionamentos veem a tona: “Professor isso é História! Arte no ano passado era apenas pintar e desenhar... Prova de Artes?” Situações como estas são bem comuns depois de já ter uma vaga experiência em sala de aula, por que nos estágios, nos primeiros contatos com os alunos não dar pra sentir tanto o tamanho do problema, pois receber uma dessas depois de se preparar com tanta dedicação em disciplinas na faculdade, discutindo assuntos, conhecendo arte como conhecimento, como cultura, defendendo a área, não é fácil! Além de ter que aceitar a carga-horária inferior às outras disciplinas consideradas “disciplinas sérias”, e de fato não estar sendo cumprida a LDB de 1996 de forma integral por Arte não fazer parte da grade curricular de todas as séries do Ensino Médio.
 O marco do passado está presentes em muitas das vezes até na formação acadêmica do professor, apesar de já existir hoje até pós-doutorado na área. O que falta é conhecimento! O que falta é saber primeiramente o que é arte, qual o seu fundamento e importância na vida. Será que somente saber que arte desde a pré-história foi à primeira manifestação do homem é necessário? - Claro que não! Então o que é preciso para que as pessoas enxerguem o seu verdadeiro valor? – É necessário entender que vivemos num país rico em cultura e até hoje não a conhecemos de forma precisa. Infelizmente a educação cultural é para poucos, numa nação cujo país é “O país do futebol”, e não da cultura e educação. Infelizmente ainda vivemos num país onde o grafite é crime e a corrupção é arte.
1.3 Objetivo Geral: 
· Compreender como as artes cênicas contribuem para o desenvolvimento cognitivo e afetivo da criança.
Objetivos específicos:
· Analisar atividades artísticas como forma de estrutura cultural do ser humano.
· Verificar se a educação e o desenvolvimento do pensamento artístico e da percepção estética colaboram no processo de aprendizagem do aluno.
· Discutir a caracterização pela imposição de atividades já prontas onde o aluno se submete ao desenvolvimento da Arte Cênica. 
1.4 QUESTÕES NORTEADORAS:
· Qual é a função da Arte cênica na Educação?
· Qual é o objetivo das artes cênico para o conhecimento dos alunos?
· No sentido metodológico, o ensino das artes cênico influência na aprendizagem do aluno?
1.5 JUSTIFICATIVA
Cabe considerar que a partir do momento que ingressei na Escola de Artes Técnicas, Luiz Carlos Ripper, a dificuldade que tínhamos de entender o que eram artes cênicas, e mais como ela poderia nos ajudar em sala de aula. Então vi a necessidade de se fazer um estudo sobre esta temática para uma compreensão do assunto, pois como iria justificar uma conduta de artista se não pesquisasse as Artes Cênicas e sabendo que as artes daria um apoio de aprendizagem melhor para as crianças e seu desenvolvimento cognitivo e afetivo isso e de uma capacidade única para este conhecimento uma oportunidade de se fazer uma pesquisa onde se possa fazer o que se gosta de fazer que é estudar ainda, mais e ampliar os conhecimento artístico.
É fundamental pensar que a maquiagem é uma técnica de criação e interpretar feições com a Arte de Maquiar, porém é um conceito de observação que acontece de aperfeiçoamento de feição que podeser observada num personagem e acontece, ainda que de maneira inconsciente. Para a construção de um personagem-tipo, o gato de botas o fato de fazermos juízo. Em outras palavras, o importante não é que o juízo feito à primeira vista ao se observar uma face corresponda à personalidade real da pessoa (ou da personagem) analisada; e sim, que a face é analisada, de forma quase automática. Assim se dar o processo da arte de Maquiagem.
Com base no referencial, algumas traças faciais parecem atribuir significados às expressões de maneira imediata. Baseado nas ideias dos estudiosos que se dedicou analisar semblantes e associá-los com prováveis temperamentos, nosso caminho foi de certa forma inversa ao dos fisionomistas: enquanto estes buscavam desvendar a personalidade a partir dos traços faciais existentes em um rosto, nós buscamos criar um rosto fictício com feições que pudessem sugerir a personalidade que desejávamos explicitar.
Por outro lado, guiado pela ideia de que os músculos faciais respondem à repetição de expressões emocionais, gravando-as no rosto em forma de linhas e rugas, onde procuramos qual seria o temperamento que cada personagem, e essa seria uma expressão basilar. Buscamos sintetizar os perfis através das principais ações e reações, a partir do momento que queríamos construir as personagens para alguma trama fictícia. Para muitos esta Arte e simplesmente uma arte de ser, para mim a Arte de Criar e uma arte cênica criativa que busca simplesmente o significado de ser. 
Visando sistematizar, a maquiagem artística é fácil, de ser identificada, Basta prestar atenção nos filmes, séries, peças de teatro, desfiles de carnaval, musicais, entre outros espetáculos nos quais há personagens tão bem caracterizados que parecem reais. Graças ao trabalho árduo da maquiagem artística, emborco em um mundo de fantasia: efós, zumbis, fadas, bruxas, leões, bonecas, monstros, palhaços, caveiras tradicionais e mexicanas, além de muitas outras criaturas são a prova viva de seus criadores. São tantas cores, traços, sombras e técnicas empregadas que o profissional precisa estudar bastante, ter referencias ser criativo e, acima de tudo, estar muito bem alinhado à equipe de produção de cada projeto.
Na tentativa de Maquiagem social – que produzem a make de seus clientes para festas, aniversários, casamentos, entre outros eventos – são os que mais procuram especialização em maquiagem cênica. A ideia é aprimorar ou aprender novas técnicas e, claro, expandir o leque de atuação na área. Dentro do próprio segmento da maquiagem artística, há diferentes técnicas. Quando a maquiagem é para teatro, por exemplo, o contraste entre luz e sombra, bem como a distância entre a plateia e os atores, exige traços mais marcantes. Já para o cinema e TV, as maquiagens podem seguir linhas mais naturais; dependendo do tipo de produção, ela pode exigir, ainda, efeitos especiais como próteses para criar volume, massas para cicatrizes e ferimentos, entre outros recursos.
Nessa linha de pensamento, o campo de atuação é diversificado para os maquiadores artísticos, que podem trabalhar nas seguintes atividades:
•	Festas temáticas como o Carnaval e o Halloween;
•	Festas de aniversários como infantil;
•	Espetáculos de circo;
•	Cinema
•	Minisséries;
•	Novelas;
•	Peças de teatro;
•	musicais;
•	Peças publicitárias.
É importante pontuar que, além disso, dá para empreender abrindo o próprio estúdio, prestando consultorias ou criando personagens. Para muitos é óbvio, mas, seja dentro ou fora das telas, a quantidade e a variedade de produções exigem profissionais que dominam a aplicação de técnicas e produtos específicos, o que ainda é de conhecimento de poucos. O Artista da ARTE de Maquiar ele e considerado por poucos, mas esta arte cênica ela pode ser voltada para o aprendizado dos alunos da Educação Infantil, porém os personagens de criação para o TEATRO na ESCOLA, dar esta oportunidade onde estes alunos vão aprender com os personagens tanto dos animais quanto pessoas, se sabem que os personagens envolvem as crianças no cognitivo e afetivo.
Dessa forma, o maquiador é o responsável pela pintura do rosto ou do corpo dos atores e atrizes. Onde, porém, a linguagem Teatral, é um objetivo facilitador para melhor compreensão sobre a linguagem teatral, é importante recordarmos sobre a sétima arte onde às modalidades pertencentes aos gêneros da literatura eles, destacam-se: gênero lírico- representa o estado de alma, a subjetividade representada pela voz do poeta. Além de tudo isso a maquiagem é parte da composição do espetáculo, é um instrumento fundamental que auxilia na criação dos de personagens e na transformação estética dos atores. 
1.6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.
Ana Mae T.B. Barbosa, É Bacharel em Ciências Jurídicas e sociais, Mestre em Arte e Educação, Doutora em Educação Humanista, Livre-docência em Arte e Educação, Professora Titular de Artes Plásticas, Ela é Carioca de nascimento, criada em Pernambuco desde menina, é graduada em Direito, carreira que abandonou logo após a formatura. É a principal referência no Brasil para o ensino da Arte nas escolas, tendo sido a primeira brasileira com doutorado em Arte-educação, defendido em 1977, na Universidade de Boston. Foi diretora do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC-USP) e presidente do Internacional Society of Education through Arte. Uma de suas teorias e a Abordagens Triangular no ensino das artes, 1987; Arte-Educação no Brasil, (1978); Teoria e Pratica da Educação Artística, (1990/95);Recortes e colagens: influencia de John Dewey no ensino da arte no Brasil,(1982); O ensino da arte e sua história( com Heloisa M.Sales, 1986).
 João Franklin da Silveira Távora, Uma de suas obras mais marcantes é O Cabeleira, romance passado em Pernambuco do século XVIII. Foi crítico ferrenho de outros grandes autores brasileiros, como José de Alencar, como o Matuto (publicado em 1878), Lourenço (publicado em 1881) e Lendas e Tradições Populares do Norte (publicado também em 1878). No teatro, publicou peças como Um Mistério de Família (em 1861) e Três Lágrimas (em 1870). Foi de grande contribuição para os contos literários brasileiros, pois em suas obras abordava lendas e tradições populares, em oposição a uma literatura do sul, considerada cheia de estrangeirismos e antinacionalismos. 
 E Nascido em 1842 no dia 13 de janeiro em Baturité, no Ceará. Seus pais eram Maria de Santana da Silveira e Camilo Henrique da Silveira Távora. Estudou em Fortaleza, em Recife e em Goiana. Fez Faculdade de Direito pela qual iria formar-se advogado em 1863. Durante sua vida Franklin teve outras profissões além da advocacia. Trabalhou como romancista, jornalista e até mesmo político. Residiu no Rio de Janeiro, trabalhando na Secretaria do Império. Redigiu como jornalista a verdade, e a consciência.
 
 Alfredo Bosi nasceu em 26 de agosto de 1936, em São Paulo. Bosi cursou o primário no Grupo Escolar Dom Pedro II e o secundário completo no Ginásio Piratininga. Em 1955, ingressou no curso de Letras Neolatinas da Universidade de São Paulo onde obteve a licenciatura. Em 1958, realizou o curso de especialização em Literatura Brasileira, Filologia Românica e Literatura Italiana; no ano seguinte, foi escolhido para assistente de Literatura Italiana na Universidade de São Paulo. Obteve uma bolsa de estudos do governo italiano para estudar Estética e Filosofia da Renascença na Faculdade de Letras da Universidade de Florença, no biênio de 1961-62.
 Alfredo Bosi publicou mais de vinte livros, além de participar com capítulos em obras coletivas e organizar Os conceitos de “resistência”, que toma de um de seus mestres, Otto Maria Carpeaux, além da leitura dialetica, em termos de analise contraideológica da cultura, percorre o grosso de sua produção intelectual. Sua obra é necessaria destacar, em primeiro lugar, a História Concisa da Literatura Brasileira, obra de fôlego e referencia bibliografica obrigatoria de estudos e pesquisadores da literatura brasileira, mas também o ser e o tempode poesia(1977), obra teorica e poetica da qual o ensino “Poesia-resistencia” é uma iluminação; Céu, Inferno. Ensaios de crítica literária e ideológica, que reúne ensaios de literatura brasileira e italiana;
Os ensaios de Dialética da Colonização, exercícios de crítica histórico-literária que rendeu ao autor o prêmio Casa Grande & Senzala e o prêmio da Crítica de melhor ensaio do ano 1992; obra traduzida para o francês, o inglês e o espanhol. O núcleo machadiano de sua crítica contempla dois livros: Machado de Assis. O enigma do olhar (2000) e Brás Cubas em três versões (2006), além de vários ensaios e artigos sobre o autor de Dom Casmurro.  Em Ideologia e contraideologia (2010) se detém sobre o conceito de ideologia para fazer uma radiografia de sua história ao longo de quinze ensaios, na primeira parte, e uma leitura contraideológica em chave brasileira na segunda parte. Uma de suas Teoria, crítica e história literária. Alfredo Bosi escreveu as reflexões sobre a arte, cabe dizer que os filósofos com suas teorias da arte, mas também as articulações e seus desafios através preconceito mantendo a essência da arte no combate ao preconceito, pois ela te dar a possibilidade cognitiva no mundo artístico e mais ainda, coloca o individuo em evidencia buscando o lúdico e vinculando a percepção do modernismo e da sua história onde as atividades visando tão somente a alma do oficio de quanto artesanato, buscando na tecelagem, na cerâmica, poesia e ainda o teatro, que avaliando o belo junto, assim sabe-se que o conceito da arte dar-lhe o estado de ser construído e buscando caminho para uma visão da aprendizagem onde se sabe que ela tem raízes profundas no chamado realidade do ser humano.
 Porém esta compreensão se dar pelo modo cognitivo é a intencionalidade poética e teatral que penetra o grande ato de ser artístico, por que a arte ela te dar um viés de possibilidades quando se fala no drama, na opera, no circo-arte que se potencializa hoje onde leva ao extremo o trato da voz, do gesto, do olhar, dos músculos faciais visando assim a obtensão de um grau maior que a arte dar a expressividade do ser humano.
 De acordo com os conhecimentos que a arte dar na construção da expressão, onde o conhecer é buscar a possibilidade técnica e liberdade que as estruturas de Platão e Aristóteles dar como normas. Arte muitas das vezes lembra objetos, mas sabemos que também os nossos sentimentos e ainda de acordo com Alfredo Bosi em reflexões sobre a arte e tudo que possamos nos expressar. 
2. METODOLOGIAS DA PESQUISA
Método de pesquisa é a tipo etnográfico e uma abordagem que traz algumas contribuições para o campo das pesquisas qualitativas, e em particular para os estudos que se interessam pelas desigualdades sociais, processos de exclusão e situações sócias, interacionais por alguns motivos entre eles estão: Primeiro, se preocupa com a dialética cultural isto é, a cultura não é vista como um mero reflexo de forças estruturais da sociedade, mas como um sistema de significados mediadores entre as estruturas sociais e as ações e interações humanas. 
A etnografia tem origem na Antropologia Social, um dos quatro campos da Antropologia, que surgiu da necessidade de compreender as relações socioculturais, os comportamentos, ritos, técnicas, saberes e práticas das sociedades até então desconhecidas, e que tem vindo a ser adaptada a problemas comuns da atualidade. Os antropólogos, normalmente, têm a tarefa de estudar culturas que são completamente diferentes das sociedades nas quais eles vivem estudar as diferenças entre as suas experiências e costumes, assim como entender como esta funciona. Ou seja, têm o objetivo de compreendê-la do ponto de vista das pessoas que nela vivem. Para que a metodologia aconteça e preciso que tenhamos espaços necessários, adequação onde requer qualidade para que a disciplina não se torne apenas mais uma atividade informativa e sem relação com a vida dos alunos. Onde deve ser gerada possibilidade para o desenvolvimento cognitivo e afetivo do aluno, sendo o conhecimento um dos pontos de partida.
2.1 Abordagens Triangular no ensino das artes
Em síntese, Abordagem Triangular e uma metodologia desenvolvida para o ensino de Arte, chamada Metodologia triangular, é inserida no ensino brasileiro a partir da década de 1990. Foi difundida por Ana Mae Barbosa, quando em 2006 está pratica completou dez anos. Essa estudiosa adaptou uma proposta- que inicialmente foi concebida, nos anos de 1960, por professores de arte, na Inglaterra e nos Estados Unidos-para o contexto educacional brasileiro. 
No que tange, a metodologia triangular influenciou e contribuiu para a construção do documento PCNs – Arte: onde o conjunto de conteúdo está articulado dentro do processo de ensino e aprendizagem e explicitado por intermédio de ações em três eixos- norteadores: produzir, apreciar e contextualizar.
2.2 CONCEITUANDO A ARTE CÊNICA DE ACORDO COM OS TEÓRICOS
É importante pontuar que para, Ana Mae Barbosa onde ela fala que o projeto principal da Arte na Escola é formar o conhecedor, fruídor e decodificador da obra de Arte. O palco compreendido como qualquer local onde acontece uma representação, sendo assim, estas pode acontecer tanto em praças públicas como em ruas. De acordo com os debates Ana Mae Barbosa, a Arte-Educação no Brasil tem sentido de transformar o processo dialético, dando como predominância filosófica, artística ou educacional sobre as práticas da Arte na escola ou ainda as dificuldades dos preconceitos do ensino da Arte, de acordo com a teoria e pratica da educação Artística (TPEA) de Ana Mae “educação é o caminho que leva alguém a realizar as próprias descobertas e a alcançar sua expressão própria”. 
Cabe considerar ainda que para o FRANKLIN TÁVORA, ele fala que a obra "O Cabeleira" de 1876, foi utilizado pela Escola de Ensino Fundamental e Médio Franklin Távora, como tema de um trabalho de linguagens. O trabalho foi promovido pelos alunos do segundo ano do Ensino Médio, os quais deveriam fazer uma releitura do livro, por meio de vídeos, a fim de conhecer melhor a obra do autor. Franklin Távora escreveu também para o teatro e teve suas peças reunidas no livro "Teatro de Franklin Távora" de Cláudio Aguiar, publicado pela Martins Editora. Como jornalista, sustentou intensas polêmicas sobre a liberdade do ensino e a questão religiosa. Ao jugar, o teatro de Franklin, suas peças teatrais eram marcadas por suas preocupações com os problemas sociais. 
Por outro lado, de acordo com o PCN´s, a Arte e um instrumento fundamental de educação, que ocupando assim papeis adversos desde Platão, pois era considerado como base para toda educação natural. O teatro como arte, foi formalizado pelos Gregos, assim o espaço cênico se organizava, como demonstração de cultura e conhecimento, onde o ato de dramatização potencializava em cada um, com a necessidade de compreender e se manifestara a realidade ao observar a dramatização de uma criança, jogo simbólico, procurando assim seu conhecimento de mundo, proporcionando ainda o crescimento pessoal, mas em atividade coletiva. O teatro ainda tem como fundamento a experiência de vida; conhecimentos, sentimentos, suas ideias, cabe a eficaz educativas, estimulando à elaboração de linguagens a arte na escola viabiliza o acesso do aluno à literatura, às atividades de teatro de sua comunidade, levar o aluno a fazer parte do desenvolvimento elaborando, conteúdo de valores, cooperando e propondo encaminhamento nas aulas de artes.
Vale ressaltar que para, Gisele do Rocio a metodologia do ensino de Arte, ela nos diz respeito que os métodos e uma forma prática da pedagogia de encaminhamento educativo, que constituem em um conjunto de ideias e teorias que se utilizam por professores para sua pratica assim ajudará os alunos na compreensão de seus conhecimentos. Mas que a arte ela dar definições manifestavas de um sujeito que e se ver, e nos mostra sua subjetividade tanto para sua pessoalidade quanto para uma coletividade, porem ainda de acordo com a Gisele o ensino de arte-Educaçãopassara sempre por Ana Mae Barbosa como base principal onde ela fala da Arte-Educação no Brasil. Ela é graduação em Pedagogia pela Faculdade de Administração, Ciências, Educação e Letras - FACEL (2008), Educação Artística pela Universidade Federal do Paraná - UFPR (2000), e Mestrado em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (2004). Doutoranda em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (2016). Foi professora da disciplina de Metodologia do ensino de artes na Universidade Positivo - UP (2009) e Coordenadora do curso de Pós-Graduação na modalidade a Distância em Metodologia do Ensino das Artes - FACINTER (2009). Foi Coordenadora do setor de TCCs e Estágios da Graduação e Pós-Graduação da área Educacional dos Cursos a Distância do Centro Universitário Uninter. Também foi professora no Curso de Pedagogia da Faculdade de Administração, Ciências, Educação e Letras - FACEL (2011). Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação e Artes como professora da Educação Básica. Atua principalmente nos seguintes temas: prática pedagógica, metodologias inovadoras, metodologia de aprendizagem por projetos, metodologia do ensino de artes, metodologia científica e educação à distância. Atualmente é professora e Coordenadora do Curso de Licenciatura em Pedagogia nas modalidades Presencial e EAD do Centro Universitário Internacional - UNINTER. Membro do Conselho Municipal de Educação da representando as Instituições de Ensino Superior de Curitiba.
 Vale ainda que para, Alfredo Bosi uma de suas Teorias é crítica e história literária. E Reflexões sobre a arte ele me dar explicações onde minha reflexões se dar por entender que tudo podemos quando acreditamos no que fazemos e assim ponhamos em pratica.
2.3 APRESENTAÇÕES TEORICA
Ana Mae T.B. Barbosa, Uma de suas teorias e a Abordagens Triangular no ensino das artes, ela nos mostra como os conceitos é importante para uma aprendizagem única, como também a Arte-Educação no Brasil, pois se apresenta como uma ferramenta importante para o ensino da arte no Brasil em que vivemos Teoria e Pratica da Educação Artística, quando ela nos fala de suas teorias e pratica nos dar a possibilidade de que possamos trabalhar com a arte em sala de aula assim se dá uma importância grande para que meu trabalho seja maravilhoso e de uma confiança esplêndida.
 João Franklin da Silveira Távora, porque a sua verdade, e a sua consciência faz com que busque acreditar que a paixão pelo que fazemos nos dar uma contribuição estonteante para a aprendizagem cognitiva e afetiva do aluno na educação infantil onde a busca pelo romantismo nos conscientiza que apesar de encontrarmos dificuldades mas que o realismo do cotidiano nos apresenta maravilhas para ser trabalhado na arte além de nos patrocinar dramaturgias lindas que pode ser produzidas pelos alunos em sala de aula assim ele nos dar varias possibilidades de realizações.
Alfredo Bosi uma de suas Teorias é crítica e história literária. E Reflexões sobre a arte ele me dar explicações onde minha reflexões se dar por entender que tudo podemos quando acreditamos no que fazemos e assim ponhamos em pratica.
2.4 HITÓRICO DO ENSINO DE ARTE NO BRASIL E PERSPECTIVAS 
 
 Se formos pensar a recuperação, mesmo que brevemente, da historia do ensino de Arte no Brasil, pode-se observar a integração de diferentes orientações quanto às suas finalidades, à formação e atuação dos professores, mas, principalmente, quanto às políticas educacionais e os enfoques filosóficos, pedagógicos e estéticos. O ensino de arte embora sendo identificado pela visão humanista e filosófica que demarcou as tendências tradicionalistas e da escola nova. Embora ambas se contraponham em proposições, métodos e entendimento dos papeis do professor e do aluno, ficam evidentes que as influencias que exerceram nas ações escolares de Arte.
 Essas tendências revigoram desde o inicio do século e ainda hoje participam das escolhas pedagógicas e estéticas dos professores de Arte. Na primeira metade do século XX, as disciplinas Desenho, Trabalho Manuais, Musica e Canto Orfeônico faziam parte dos programas das escolas primarias e secundarias, concentrando-se o conhecimento na transmissão de padrões e modelos das culturas que predominam, Na escola tradicional, valorizavam-se principalmente as habilidades manuais, os “ dons artística”, os hábitos de organização e precisão, mostrando ao mesmo tempo uma visão utilitarista e imediatista da arte não sabendo que o midiatizemos da arte e que se faz um conhecimento racional buscando altos conhecimentos assim os gestores e professores das escolas tradicionais consideravam o trabalho de Arte como o momento do lazer do recreio, e não como um trabalho de Arte, será que estes mesmos gestores se fosse ele como o ser da arte pensariam assim?
 Os professores trabalhavam com exercícios e modelos convencionais selecionados por eles em manuais e livros didáticos. O ensino de Arte era voltado essencialmente para o domínio técnico, mais centrado na figura do professor; competia a ele “transmitir” aos alunos os códigos, os conceitos e categorias, ligados a padrões estéticos que variavam de linguagem para linguagem, mas que tinha em comum, sempre, a reprodução de modelo. Sabemos que a disciplina de desenho, apresentada sob a forma de desenho geométrico. Desenho no natural e desenho pedagógico era considerado mais por seu aspecto funcional do que uma experiência em arte; ou seja, todas as orientações e conhecimentos visavam uma aplicação imediata e a qualificação para o trabalho. As atividades escolares na celebração de datas como Natal, Páscoa ou Independência, ou nas festas de período escolares não sabe que a arte do desenho, a arte da dança, a arte do TEATRO este tipo de arte são uma forma de se expressar como ser pensante e ser critico e ainda de fortalecimento com o seu eu.
 O teatro era tratado com uma única finalidade: a da apresentação. As crianças decoravam os textos e os movimentos cênicos eram marcados com rigor. Em Musica, a tendência tradicionalista teve seu representante Maximo com canto Orfeônico, projeto preparado pelo compositor Heitor Villa-Lobos, na década de 30. Esse projeto constitui referencia importante por ter pretendido levar a linguagem musical de maneira consistente e sistemática a todo o pai. O canto Orfeônico difundia ideias de coletividade e civismo, princípios condizentes com o momento político de então. Entre outras questões, o projeto Villa-Lobos esbarrou em dificuldades praticas na orientação de professores e acabou transformando a aula de musica numa teoria musical baseada nos aspectos matemáticos e visuais do código musical com a memorização de peças orfeônicas, que, refletindo a época, eram de caráter folclórico, cívico e de exaltação. Depois de cerca de trinta anos de atividades em todo Brasil, o canto orfeônico foi substituído pela educação musical, criada pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira de 1961, vigorando efetivamente a partir de meados da década de 60. 
 Em 1971, pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a arte e incluída no currículo escolar com o titulo de Educação Artística, mas é considerada “atividade educativa” e não disciplina. A introdução da Educação Artística no currículo escolar foi um avanço, principalmente se for considerar que houve um entendimento em relação a arte na formação dos indivíduos e as linguagens na formação humana, seguindo os ditames de um pensamento renovador. No entanto, o resultado dessa proposição foi contraditório e paradoxal. Muitos professores não estavam habilitados e, menos ainda, preparados para o domínio de varias linguagens, que deveriam ser incluídas no conjunto das atividades artísticas (Artes Plásticas, Educação Musical, Artes Cênicas). Para agravar a situação, durante os anos 70-80, tratou-se dessa formação de maneira indefinida: ““... “Não é uma matéria, mas uma área bastante generosa e sem contornos fixos, flutuando ao saber das tendências edos interesses”. 
 A Educação Artística se demonstrava, em sua concepção e desenrolar, que o sistema educacional vigente estava enfrentando dificuldades de base na relação entre teoria e pratica. Os professores de Educação Artística, capacitados inicialmente em cursos de curta duração, tinham como única alternativa seguir documentos oficiais (guias curriculares) e livros didáticos em geral, que não explicitavam fundamentos, orientações teórico-metodologicas ou mesmo bibliográficas especificas. As próprias faculdades de Educação Artística, criadas especialmente para cobrir o mercado aberto pela lei, não estavam instrumentadas para a formação mais solida do professor, oferecendo cursos eminentemente técnicos, sem bases conceituais. Desprestigiados, isolados e inseguros, os professores tentavam equacionar um elenco de objetivos inatingíveis, com atividades múltiplas, envolvendo exercícios musicais, plásticos, corporais, sem conhecê-los bem. Que eram justificados e divididos apenas pelas faixas etárias.
2.5 O ensino de Artes cênicas na atualidade
 
 Hoje o teatro pode ser de temas variados, que visa a critica política de acordo com o momento da historia do país, pois no momento em que buscamos analisar o ensino da arte teatral, nas escolas nos referir através de outras disciplinas além da arte. Um espetáculo teatral possui muitos significados podendo ser interpretado de diferente maneira, utilizando instrumentos que retratam as histórias do nosso dia a dia. Na escola é importante que não seja apenas apresentado o teatro, mas também que seja estudado de forma geral, para que o aluno possa entender para que finalidade uma peça teatral e construída. As artes são consideradas como uma das principais disciplinas do campo educacional, porém são trabalhadas sem uma atenção necessária por parte dos responsáveis no momento de elaborar seus conteúdos durante a programação do PPP. O método dramático que constitui as artes cênicas era considerado como um método bastante trabalhado no momento em que era mediada a aprendizagem na sala de aula.
 Sabe-se, porém que as primeiras peças de Teatro que aconteceram no Brasil, foram realizadas pelos Jesuítas, dessa forma compreendemos que o teatro Brasileiro se originou através da Igreja Católica, o teatro inicialmente foi considerado como um importante instrumento de catequese, que os Jesuítas utilizavam para catequizar os povos indígenas. Sendo assim, o primeiro teatro a se desenvolver no Brasil foi criado por um jesuíta desenvolvido através da poesia. Pois, o teatro no Brasil foi definido como extraordinariamente e desenvolvido através da poesia, sendo assim a artes cênicas e uma estrutura dramática. O primeiro teatro originado no Brasil foi desenvolvido por Anchieta, sendo ele um jesuíta, assim o primeiro teatro era filiado através da tradição religiosa medieval. Os jesuítas utilizavam a arte cênica nas datas especiais, durante as festas, nos teatros utilizavam representações buscando mobilizar os habitantes das aldeias. 
 Para a realização das representações, os índios participavam de ensaios liderados pelos jesuítas, durante os ensaios os índios recebiam diversos papéis para encenação, dessa forma o teatro teve origem através das festividades religiosas. No momento em que foram criadas as primeiras peças de teatro, ainda não existiam as artes cênicas, sendo elaboradas as peças sem ter o entendimento da significação das encenações que temos hoje. A representação dos jesuítas se completava com danças e cantos, no qual havia a participação dos índios, sendo uma representação que se tornava em festividade, havendo muita alegria. No meio dessas representações durante as procissões, havia paradas em diferentes lugares, se originando episódios, através do tema religioso geral. 
3. A IMPORTÂNCIA DA ARTE CÊNICA PARA O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO E AFETIVO DO ALUNO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
O campo de Pesquisa:
Com base na entrevista com o professor o teatro na escola tem uma importância fundamental na educação, ela permite ao aluno uma ousadia de enorme sucessão de ideias e de aprendizados onde podemos citar como exemplos: o desenvolvimento da criatividade em sala de aula, a socialização, integração, a criatividade, a coordenação, a memorização, o vocabulário e muitos outros, a Arte Cênica ela tem um viés de trabalho aonde através do teatro o professor pode inserir; Português, Matemática, Geografia, História, como também os traços de personalidade do aluno, seu comportamento individual e em grupo, traços de seu desenvolvimento. 
 Essa situação permite ainda que o educador tenha um melhor direcionamento para a aplicação de seu trabalho pedagógico. O teatro é um exercício de cidadania e um meio de ampliar os horizontes e o repertorio cultural de qualquer estudante. Pensar em teatro infantil, antes de tudo, é pensar em arte como tal, claro que a formação do indivíduo é medida pelas relações artístico-culturais. O teatro na escola, de acordo com o PCN´s de Arte (2001) tem o intuito de que o aluno desenvolva o maior domínio do corpo tornando-o expressivo, um melhor desempenho na verbalização, uma melhor capacidade para responder às situações emergentes e uma maior capacidade de organização de domínio de tempo, pois a arte trabalha a sensibilidade e potencializa o aluno para a escrita, o pensar, refletir e o produzir. De acordo com o professor a arte ela é uma grande disciplina para a grade curricular, ela ainda trabalha com a formação do aluno, assim como as demais disciplinas, a fim de desenvolver esta capacidade o teatro na escola ele tem maior potencialidade de surgir atores, produtores, artista ainda e disciplina, e faz ponte uma ponte para outras disciplinas, é flexível, podendo ser usada nos festejos da escola e as Artes Visuais é a expressão mais fácil de trabalhar por uma questão espacial. 
As Artes Visuais é a coisa mais fácil de ser praticada por que não existe na escola uma sala específica para Arte, então se trabalha com a maneira mais “possível”. O Projeto escola ele dá várias oportunidades para os alunos de acordo com FRANKLIN TÁVORA, teatro na escola dar uma motivação, criatividade, pois o discurso do sujeito coletivo e composto de depoimentos de professor, coordenador e documentos legais da educação, em resposta ao questionamento: com base no que rege a Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional- LDBEN nº 9.394/96 e os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN´s), como ocorrem na pratica do ensino de Artes nessa escola? A disciplina Educação Artística tem um professor responsável, na qual e desenvolvida para os alunos do fundamental I do primeiro seguimento- Teatro na escola e uma forma do aluno ficar ainda mais perto do conhecimento cognitivo e afetivo, assim cada um ao seu tempo busca sua arte, aonde “eu”, professor venho favorecer o ensino na escola com as apresentações do projeto teatro na escola, onde os parâmetros são desenvolvidos e a Arte cênica e fundamental para este seguimento da escola. A Arte na escola está presente em todo o processo, as aulas são teóricas e práticas, mas atribui uma socialização social ainda maior para todo seguimento escolar. 
O projeto escola acontece através de apresentações e a nossa escola e uma dela onde acontece este projeto, porém as teóricas e práticas, nesta forma simplifica o trabalho de dramatização desenvolvido em sala de aula de preferência sempre no encerramento do ano letivo de nossa unidade escolar. Assim posso apontar dois discursos do sujeito, sendo diferenciados apenas pelo o uso da nomenclatura usada na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional– LDBEN, n°5.962 de 1971. Podemos ainda verbalizaram que o Teatro na escola e a ARTE estão dispostos, em termos legais, em quatro expressões que a compõe, a saber: Teatro, Música, Artes Visuais e a última que foi incluída após a LDB de 1996, a Dança. 
Nessa linha de pensamento, no tocante ao modo em que ocorre a prática de ensino de Arte sob a luz dos Parâmetros Curriculares Nacionais nas escolas deste coordenador, foi muitoclaro em expor o pensamento deste projeto que é o teatro na escola e mais uma vez ele dar o respaldo para o professor que dessa forma comprou a ideia, pois ele fala que sem conhecimento seu aluno não ficará, já que o teatro na escola além da Arte ele dá: Aos alunos ideias, onde o projeto político pedagógico é feito pela direção, especialistas, professores, funcionários e pais de alunos. 
Mas já pensando também no teatro na escola onde se estabelece que o projeto venha para a nossa escola. Eu não sei exatamente como se encontra essa disciplina em nosso PPP, mas é inserida dentro dos projetos da escola, no que tange as especificidades desta disciplina, sempre buscando as datas comemorativas, a gente tem um tema gerador da escola, onde os professores participam mensalmente de um planejamento, abrangendo todas as disciplinas. 
O teatro na escola (A Arte), não poderia ser diferente, ela está inserida, está planejada de onde são desenvolvidas atividades a partir de nosso planejamento, participando de culminâncias em nossas datas comemorativas. 
O teatro na escola e anual para que possamos idealizar estes projetos de Arte onde desenvolve atividades e participa dos festejos da escola. Segundo o professor e o coordenador expõe os projetos temáticos transversais como se fosse à totalidade do documento maior que rege a escola, mas o teatro na escola e uma forma de idealiza a arte para seus alunos e dá a oportunidade de criar, de processar seu conhecimento cognitivo e afetivo, pois o teatro na escola é uma oportunidade de conhecimento empírico, assim apoia as experiências dos alunos vividas, como desenvolve suas observações nas coisas que presenciaram na apresentação do teatro na escola se é um musical, uma dramatização, uma comedia, uma sátira e segue, é assim, mais uma vez encontramos a vinculação da disciplina Arte com as datas comemorativas do calendário escolar, menosprezando-a como território de saber. 
O professor é o responsável por fazer esta articulação, acontecer onde o planejamento do conjunto de projeto para o Teatro na escola a Arte e assim ela é um Parâmetro de conhecimento. Onde se nortear o que faz tendo como foco principal a aprendizagem para o aluno projeto Política da escola é embasado pelos Parâmetros e seguimos as suas orientações, como também todos os projetos da escola. Sim, pois seguimos o Projeto Político da escola e nele está previsto os Parâmetros Curriculares. Neles existem jogos cooperativos, no qual seguimos enfatizando a questão do respeito com o colega. A gente tenta trabalhar a Arte não como uma disciplina isolada. Em todos os projetos desenvolvidos na escola ela se faz presente. 
Abaixo seguem os temas que nortearam a organização dos quadros ou tabelas de questionamentos usados com a coordenação escolares:
•. Qual a importância do teatro na escola para as Artes Cênica e suas expressões como conteúdo dentro da grade curricular de sua escola?
•. Há alguma articulação entre os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN’s, em específico o de Artes, e o Projeto Político Pedagógico de sua Escola? Qual (is)?
•. Qual é a função da Arte Cênica na Educação.
•Projeto Político Pedagógico e a prática de ensino de Arte.
•. Qual é o objetivo da Arte para o desenvolvimento do sujeito.
•Parâmetros Curriculares e a prática de ensino de Arte.
•. No sentido metodológico, o ensino da Arte influencia na aprendizagem do sujeito.
Diante destas, observei que há um problema estrutural que se configura em um problema macro que reluz sobre o profissional de Arte em sala de aula, como também no seu ofício diante da escola. Trago esta reflexão para pontuar a existência de falta de diálogo que por muitas das vezes a escolar não tem com seu docente. Penso se a pouca valorização da Arte Cênicas nas escolas seria uma das causas de o educador da Arte não ser visto como uma figura “necessária” para o processo pedagógico. Pois o Projeto Teatro na Escola vem para fazer esta ponte entre eles.
É um referencial muito bom, traz referência sobre as quatro linguagens, que por sua vez acabo trabalhando em função das comemorações da escola. Pelo a dança onde faz parte deste trabalho, mas na contextualização que se usa como a realidade do aluno o Teatro tem um referencial principal da linguagem inclusive à nossa formação. É difícil trabalhar com os parâmetros, pois sabemos que na escola o alunado chega muitas vezes ao quarto ano sem saber ler, como apresentá-los um texto teatral? Então criamos nosso próprio texto o teatro na escola que por sua vez acabo trabalhando o que foi assistido como uma linguagem para o desenvolvimento cognitivo, pois a realidade do aluno é um avanço e uma valorização para o ensino da Arte no que diz respeito ao trabalho especifico desta formação, mas temos que usar em nossos planos seguindo tudo dentro da lei. 
É muito franco em falar que conhece o referencial, porém não o utiliza, pois expõe outro problema presente na educação brasileira e também na educação no municio do Rio de Janeiro/RJ, a dificuldade de leitura que os alunos possuem, onde o Discurso Social Coletivo DSC confessa que grande parcela dos alunos que chegar ao quarto ano, não sabe ler, consequentemente não sabe escrever muito bem. Na fala do professor podemos observar que a disciplina não é vista como conhecimento e nem como veículo de desenvolvimento cultural dos alunos. O Discurso Social Coletivo fala de alguns fundamentos, como o referencial para as expressões, apresentando o exemplo da dança e a forma real do seu trabalho, mas assumem que só usam a expressão para enfatizar festejos e nunca a dança como expressão e consciência corporal. O discurso e diplomático, a fala e coletiva destes profissionais, pois demonstra conhecimento dos Parâmetros e falam da importância e do avanço para o campo de conhecimento, todavia, se resume a só esta resposta não sendo mencionados quais pontos do referencial é utilizada em suas práticas educativas para o Ensino de Artes, mas logo depois ele falou do referencial de Augusto Boal sendo um dos referenciais que ele usa.
A Arte ela e vista como outra disciplina qualquer, nas reuniões pedagógicas se reúnem todos os professores e discutimos o que funciona e o que não funciona. Como trabalho de forma interdisciplinar, articulando os conteúdos diante dos projetos elaborados pela escola. O foco da ementa é trabalhar o desenvolvimento da aprendizagem e do cognitivo afetivo e cultural dos alunos. Mesmo trabalhando a polivalência, mesmo a escola adotando professores para áreas específicas, às vezes a escola não comportar todos, de acordo com o tamanho da escola a coordenação deixa ao critério de trabalhar a linguagem, aí cada professor acaba trabalhando a sua ou pincelando as quatro, mesmo não sendo habilitado para isto. 
O teatro na escola e uma das oportunidades de se trabalhar todas as disciplinas, dentro deste formato que a escola trabalha superficialmente apresentam o objetivo norteado que é o desenvolvimento cultural dos alunos, presente nos Parâmetros Curriculares. Justamente é isto que o Discurso do Sujeito Coletivo vem manifestar, por mais que os Parâmetros Curriculares apontem uma interdisciplinaridade entre as expressões, A Arte na escola pode comportar todos, a Arte com suas respectivas e formações, ela propõe uma carga de informações crítica para os alunos maiores que nos livros.
Por sua vez está problemática só se resolverá quando o Plano Nacional de Educação – PNE vigente for implantado em sua totalidade. Talvez possa surtir efeito por volta do ano de 2019, pois estaremos na metade do tempo previsto para o processo de implantação. Este plano prevê metas a serem cumpridas e a meta que atenderá no tocante à carga/horária, será a meta número 06, que afirma: “oferecer educação em tempo integral e, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das escolas particulares e públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) dos (as) alunos (as) da educação básica” (PNE, 2014-2024). Esta meta diz respeito à integralização do ensino, portanto, os professores de Arte poderão preencher suas cargas/horáriase as escolas poderão comportar todos os professores de Arte com suas habilitações específicas, por hora. 
Nesses termos infelizmente, este problema poderá perdurar ainda por muito tempo. E pontual, se propôs que O Teatro Na Escola traga conhecimento para estes alunos que estão com sede de aprender Arte e capaz de modificar o pensamento humano onde parte do pressuposto que todos podem ser artistas, mais que não venham seguir a profissão, mas que todo mundo pode fazer teatro, e que seu desenvolvimento, no teatro ou na escola e as artes cênicas ventam te dar o auxílio em seu aprendizado, pedagógico, no emocional, em tudo, pois a dramatização acompanha o desenvolvimento da criança, muitas das vezes em manifestações espontâneas perante suas vidas.
A pesquisa de campo se desenvolveu no colégio do Rio de Janeiro, onde pude entrevistar a Coordenadora Margarete e o Professor de Arte o Thiago, onde trabalha a criatividade dos alunos com produções de textos teatrais, na questão da memória, concentração trabalha com texto e na ajuda do desenvolvimento, pois assim ajuda no processo de aprendizagem das crianças a arte cênica ela pode ser englobada aspectos que dizem respeito não só a maturidade cognitiva, mas também a maturidade emocional do (a) alunos (a) sendo um aspecto que pode abranger a participação da família do aluno durante o processo de sua vivencia escolar onde poder melhorar seu desenvolvimento cognitivo e afetivo. O argumento citado ele ainda dar um parâmetro especifico do conhecimento, desenvolvimento trabalhado em outras palavras é fundamental para o crescimento dos alunos.
Vale resaltar que a “base do conhecimento e da aprendizagem desde o inicio da vida”. Para os alunos que não tiveram isso, temos a chance de ajuda-los a partir da motivação, o professor que tem o papel fundamental que desempenha o fator maior e determina o desempenho escolar do aluno. A importância de trabalhar no aluno essa mentalidade de que ele por ir alem, o motivo do tema gerador proporciona um afeto de importância gigantesca compreensão sobre a linguagem teatral.
3.1 Memórias E Narrativa de um estudante.
 Neste contexto, Eu Maria de Fátima da Silva de Araújo, nascida em 1967 no sitio Laginha município de Sumé Paraíba, filha de agricultor e de uma dona de casa analfabetos funcional, aos sete anos estudei na escola primaria no colégio das nove casas, aos 13 anos estudei o ensino fundamental na escola professor José Gonçalves de Queirós onde fiz a 5ª e 6ª serie onde fiz a transferência para a capital fui trabalhar tive que parar os estudar, pois não dava para conciliar estudos e trabalho.
 Assim voltando aos estudos em 2003 com alguns cursos e logo depois fui terminar o ensino fundamental pelo EJA, já no Rio de Janeiro onde terminei o ensino fundamental, e logo depois fui fazer novos cursos e em 2005 fiz o ensino Médio regular, nesse sentido era plausível, pois queria e precisava sonhar e assim entrei para a faculdade e continuei a estudar e fazer cursos nas áreas que gostava foi ai que por um acaso (do destino, talvez viessem fazer o curso de maquiagem onde li a História da maquiagem fiquei apaixonada) me formei em maquiagem artística e caracterização em 2009 onde estudava a tarde na escola das artes técnicas Luís Carlos Ripper e a noite fazia o ensino médio, paralelo a tudo isso comecei a trabalhar como maquiadora artística para algumas produções.
Em resumo, atuei como administradora de espaço cênico, maquiadora, coordenadora de elenco e muito mais fui eu mesmo sempre em tudo que fiz, fiz Enem, vestibular para a UERJ, não passei para UERJ continuei em 2010 comecei a trabalhar na escola das artes técnicas e do ponto de vista acadêmico começa ai minha história com a arte para a educação, fui aluna, funcionaria da arte e agora pesquisadora da Arte para a educação do sujeito como individuo, em outras palavras sou quem sou por causa das artes cênicas.
Por outro lado em 2014 com apoio do meu diretor da escola das artes técnica tive o maior incentivo para continuar com meu estudo fiz o vestibular novamente para três universidades e passei para Letras tendo que escolher uma optei pela universidade Estácio de Sá, fui para estudar letras na unidade do norte shopping onde lá fiz dois período de letras gostava muito de todas as novidades que a faculdade oferece, mas que logo começou meus desafios maiores por ser deficiente auditiva sentava na frente como sempre fiz em toda minha vida de estudante, não sabia eu que assim começaria a ser descriminada pelos próprios professores que tanto respeitei, quando um professor fala-me que o lugar de surdo não era na faculdade isso me entristeceu muito, em outras palavras o professor ele tem que ser facilitador de ideias, incentivador, mas comigo não aconteceu ao longo dos estudo vamos fazendo longas descobertas, descobri o caminho da pedagogia através de minha professora de linguística, pois eu queria letras porque queria continuar escrevendo minhas poesias, mas a professora sabia falou se e isso que eu queria por que não troca de graduação a pedagógica e assim fiz troquei e não me arrependi, descobri então que eu mesma teria que ser forte e fazer o meu diferencial. 
Busquei-me colocar no mercado de trabalho, hoje formada em maquiagem artística, escritora com um livro publicado com o título “não deixe o amor passar”, ministro aulas em alguns lugares é e nesse cunho que observando alguns alunos dentro das comunidades, percebi que mesmo com tantas dificuldades e até as exigências do mercado de trabalho eles se encontram sem emprego, e com essas aulas e através da arte eles conseguem levantar sua autoestima, obtém um lucro e ainda se sente incentivados a voltar para seus estudos. Sabendo que assim a arte ela dar um viés de estrutura para uma aprendizagem ampla de acesso significativo para alunos que se encontra com dificuldades para voltar aos estudos, ela nos dar a possibilidade de plenitude linguística, multifacetária com uma qualidade não vista em aulas ditas normais em sala de qualquer colégio do nosso país, queremos que este feito seja continuo no dia a dia do estudante das periferias, das comunidades e dos grandes centros urbanos.
Introdução 
Vale ressaltar que a Arte e um fio condutor de conhecimento no combate do racismo e ainda dar motivações para um crescimento do cognitivo do sujeito como discente fazendo com que o docente seja fundamental para sua vida acadêmica. Onde este fio condutos os levará para uma pesquisa-ação condizente a realidade do sujeito como aluno da educação no fundamental I, e ainda com este argumento pesquiso teóricos que remeta a arte para esta educação. 
De acordo com (Maria F. de Rezende e Maria H.C. de Toledo Ferraz) A Arte é uma das mais inquietantes e eloquentes produções do home.
Já parou para pensar qual a importância de se ensinar arte na escola? Pois é também fiz esta pergunta, porém fui pesquisar, são tantas os questionamentos porquê disso, daquilo não e mesmo. Hoje é possível entender melhor o ensino de arte no Brasil, suas tendências curriculares e aspectos legais.
Na tentativa de projetar-me como profissional da educação vi a necessidade de ter Arte na escola como um ponto de partida para o desenvolvimento cognitivo e afetivo dos alunos da fundamental I, busque ter informações e estudos que fizesse pensar na arte sistemática em uma linha de pensamentos no sentido critico, mas que pontuasse de forma importante na vida do sujeito. 
4.1 LEVANTAMENTOS BIBLIOGRAFICO
BARBOSA, Ana Mae T. Bastos. Debates educação Arte-Educação No Brasil. 5ª. Ed. 2002. São Paulo: Perspectiva. S.A.
BARBOSA, Ana Mae T. Bastos. Teoria E Prática Da Educação Artística. Editora Cultrix, 3ª Ed. 1975. São Paulo.
AGUIAR, Cláudio. Teatro de FRANKILIN TÁVORA. Livraria Martins Fontes Editora. 1ª Ed. 2003. São Paulo.
PARAMETROS CURRICULARES NACIONAIS. Volume 6. ARTE. PCN. 1997. Brasília. 
SANTOS, Gisele do Rocio Cardoso Mugnol. Metodologia do ensino de Artes. Editora Ibpex , 1ª Ed. 2006/ 4ª Ed. 2010. Curitiba- PR- Brasil.
BOSI, Alfredo. Reflexões Sobre A Arte.Editora Ática, 7ª Ed. 2002. São Paulo.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alfredo_Bosi
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ana_Mae_Barbosa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Franklin_T%C3%A1vora
3.3 ANEXOS
ROTEIROS DE ENTREVISTA SEMIESTRUTURADA Para o Professional de Educação artística:
· Bloco justificativo da presença
· Ao longo do tempo o que você sentiu em termo de valorização?
· Esta estimulada, entusiasmada, ou não? Por quê?
· Bloco ação e entraves do campo
· O trabalho de Arte Cênica é diferente? Por quê?
· O que cabe à Educação Artística aqui? (competências, ações, projetos, atividades individuais e coletivas).
· Quais as dificuldades (materiais, estruturas, de gestão, convívio profissional) que a Educação Artística enfrenta ou enfrentou nesta unidade?
· Bloco planejamento
· No planejamento da Unidade o que tem de positivo e o que pode melhorar?
· Qual trabalho é feito aqui durante ao ano letivo?
· Quais as dificuldades?
· Bloco formação acadêmica 
· Qual seu histórico? Universidade, cursos, especialização, outros?
· Como avalia o seu saber? Ele esta sendo subutilizado ou muito utilizado?
· O currículo que você formou é adequado à prática do trabalho (realidade da Unidade)?

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