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1. Para a solução do problema têm sido preconizadas três teorias principais: · Teoria da atividade: De acordo com a teoria da atividade ou da ação, é considerado lugar do crime aquele em que o agente desenvolveu a atividade criminosa · Teoria do resultado: também conhecida por teoria do efeito ou do evento, locus delicti é o lugar da produção do resultado. · Teoria da ubiquidade: Nos termos da teoria da ubiquidade, mista ou da unidade, lugar do crime é aquele em que se realizou qualquer dos momentos do iter, seja da prática dos atos executórios, seja da consumação. 3. O nosso código adotou a teoria da ubiquidade, como se nota no art. 6° Art. 6°. Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado. 4. O art. 6º encara, inclusive, a hipótese da tentativa. Nesta, lugar da figura típica de ampliação temporal é não só aquele em que o sujeito desenvolveu a atividade executória, mas também onde “deveria produzir-se o resultado”. Competência 1. Art. 70, caput, do CPP: “A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração”. 2. Quanto aos crimes a distância, a competência da autoridade judiciária brasileira é fixada pelos §§ 1º e 2º do art. 70 do CPP: “Se, iniciada a execução no território nacional, a infração se consumar fora dele, a competência será determinada pelo lugar em que tiver sido praticado, no Brasil, o último ato de execução” (§ 1º).
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