Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Fundação Francisco Mascarenhas Faculdades Integradas de Patos Curso de Odontologia Disciplina de Histologia e Embriologia Odontológica DESENVOLVIMENTO CRÂNIO-FACIAL Profª Samara Cirilo Feitosa Germano Origem dos tecidos humanos Período proliferativo (1 e 2 semana VIU) Período embrionário (2 à 8 semana VIU) Período fetal (8 semana VIU ao nascimento) Origem dos tecidos humanos ü Fertilização do óvulo e formação do zigoto ü Formação da mórula (blastocisto) na trompa uterina sua migração medial para o útero ü Preparação da cavidade uterina para receber o óvulo fertilizado- blastocisto (espessamento do endométrio) ü Fixação do blastocisto (zigoto) na parede uterina Período proliferativo (1 semana VIU) Origem dos tecidos humanos Período proliferativo (1 semana VIU) Origem dos tecidos humanos Período proliferativo (1 semana VIU) Origem dos tecidos humanos ü Organização dos tecidos e formação dos sistemas orgânicos ü A massa celular adquire forma de embrião ü O coração começa a bater ü Formação da face e estruturas bucais (4 e 7 semanas) ü Embrião adquire uma aparência mais humana (8 semana) Período embrionário (2 a 8 semana VIU) Origem dos tecidos humanos 2ª Semana de VIU ¢ Disco embrionário é formado por 2 folhetos embrionários: ectoderma e endoderma ¢ Final: o endoderma da parte média do terço cefálico sofre espessamento: formação da placa pré-cordal que de adere ao ectoderma (futura membrana bucofaríngea) e membrana cloacal Surgimento das extremidades do tubo digestivo que Posteriormente serão formadas Desenvolvimento Embrionário ü Espessamento linear do ectoderma (linha primitiva) ü Proliferação das cél na parte medial da linha e migração p dentro do disco, entre o ectoderma e o endoderma formando o mesoderma 3ª e 4ª Semanas de VIU ü Formação do mesoderma Como acontece?? Desenvolvimento Embrionário ü Formação do mesoderma. ü Formação do sistema nervoso central ü Formação do ectomesênquima da face e ü do pescoço. 3ª e 4ª Semanas de VIU Desenvolvimento Embrionário ü Espessamento do ectoderma da região cefálica formando a placa neural ü Formação das pregas neurais ü Fechamento das pregas e formação do TUBO NEURAL ü Deste modo, há a perda de conexão do tubo com o ectoderma de revestimento 3ª e 4ª Semanas de VIU- Formação do SNC Desenvolvimento Embrionário O Que são as células da CRISTA NEURAL? -Quando há o fechamento do tubo neural, um grupo de células se separa do neuroectoderma. -Elas migram para longe do tudo neural e se diferenciam -Migração para região da cabeça (exceto o esmalte) (Ten Cate,2008) Tubo neural Ectoderma Células da crista neural Mesoderma Somito Notocorda Endoderma Saco vitelino Cavidade amniótica Corte transversal da parte média de um embrião de 4 semanas Desenvolvimento Embrionário Migração das células da CRISTA NEURAL para região da cabeça Gânglios sensoriais cranianos Tecido conjuntivo da cabeça (ECTOMESÊNQUIMA) Desenvolvimento Embrionário Tecido conjuntivo embrionário Também é chamado de MESÊNQUIMA Derivado do mesoderma Desenvolvimento Embrionário Cavidade Oral Primitiva ü Divisão do tubo digestivo em três porções: cefálica, média e caudal 4ª Semana de VIU Cavidade Oral Primitiva Comunicação da COP com o intestino Rompimento *Na extremidade caudal o processo é semelhante ü Porção cefálica do tubo digestivo- COP (estomodeo) Origem: invaginação do ectoderma Separada do intestino cefálico pela Membrana bucofaríngea Membrana cloacal Membrana bucofaríngea Intestino primitivo Endoderma Mesoderma Ectoderma Tubo neural Área cardiogênica Corte longitudinal de um embrião de 4 semanas Arcos, Bolsas e Sulcos Branquiais ü O aparelho branquial contribui para a formação do crânio , da face, do pescoço, das cavidades nasais, da boca, da faringe e da laringe 4ª Semana de VIU Aparelho branquial 4ª Semana de VIU ARCOS BRANQUIAIS SULCOS BRANQUIAIS BOLSAS FARÍNGEAS Arcos Branquiais Cada arco possui escasso mesênquima recoberto por ectoderma e endoderma. Invasão das células da crista neural. Formação de um tecido: ectomesênquima Estruturas ósseas Conjuntivas e musculares craniofaciais Estruturas dentárias (exceto o esmalte) Arcos, Bolsas e Sulcos Branquiais EF A1 A2 A3 A4 6 pares de arcos branquiais (2 rudimentares) Sulcos branquiais (entre 2 arcos) Arcos branquiais ü Cada arco branquial possui: ü 1 artéria, 1 barra cartilaginosa, 1 componente muscular e 1 nervo ü O processo mandibular é o único a desenvolver um verdadeiro eixo cartilaginoso, denominado Cartilagem de Meckel Arcos Branquiais Arco Branquial Estruturas Formadas 1º Arco ( Processos maxilar e mandibular) Mandíbula, maxila, arco zigomático, músculos mastigatórios, músculo milohióideo, martelo, bigorna. Nervo: trigêmeo. 2º Arco Músculos da face, estribo, processo estilóide do osso temporal. Nervo: facial. Arcos, Bolsas e Sulcos Branquiais (endoderma faríngeo reveste internamente os arcos, formando depressões: bolsas faríngeas) Bolsas Faríngeas Bolsas Faríngeas ü Ocorrem aos pares entre as porções internas dos arcos branquiais em forma de depressões ü Juntamente com os sulcos branquiais formam as membranas branquiais. Bolsas Faríngeas Estruturas Derivadas 1ª Bolsa Tuba auditiva. 2ª Bolsa Fossa tonsilar, tonsila palatina. 3ª Bolsa Timo, paratireóides inferiores. 4ª Bolsa Paratireóides superiores. 5ª Bolsa Células parafoliculares da tireóide. Bolsas Faríngeas Arcos, Bolsas e Sulcos Branquiais Membranas branquiais O Endoderma das bolsas entra em contato com o ectoderma dos sulcos Desenvolvimento do crânio Calota (Neurocrânio) Base (Condrocrânio) Face (Viscerocrânio) End ITM ITM ENDO Desenvolvimento do crânio Calota Craniana ü Também chamada de neurocrânio. ü Formada por calcificação intramembranosa por centros de ossificação 1º e 2º ü Período de calcificação: 7ª/8ª semana de VIU até o nascimento. ü Entre os ossos formam-se articulações do tipo sínfise ü Ao nascimento os ossos são separados por suturas e fontanelas Desenvolvimento do crânio Base do crânio ü Também chamada de condrocrânio. ü Forma-se a partir do mesênquima da região occipital ü Ocorre ossificação endocondral ü Crescimento intersticial de cartilagens interpostas aos ossos Desenvolvimento do crânio Face ü Também chamada de viscerocrânio. ü Dividida em terços: superior, médio e inferior. ü Formação mista. Desenvolvimento da face PF PNM FN PFN PMx P F PMd Vista frontal de um embrião de 32 dias Vista lateral de um embrião de 30 dias Desenvolvimento da face Processos nasais mediais Processo frontonasal Porção medial do nariz Porção anterior da maxila Porção anterior do palato (palato primário) Desenvolvimento da face Processos nasais mediais Processos maxilares Lábio superior Desenvolvimento da face Processosmandibulares Lábio inferior Desenvolvimento da face Vista frontal de um embrião de 40 dias Recém- nascido FN VO COP PNL Desenvolvimento do palato ü No início, as cavidades oral e nasal se comunicam e o espaço entre elas é preenchido pela língua ü Para ocorrer a formação do palato é necessário o deslocamento da língua. Cristas palatinas (PMx) Processos nasais mediais Processo frontonasal Palato secundário Palato primário PALATO 7ª - 8º Semana VIU Desenvolvimento do palato CN CO Fusão das cristas palatinas um embrião de 60 dias Cristas palatinas já fundidas com o osso próximo à linha mediana de um embrião de 90 dias Desenvolvimento do palato Correlação clínica!Falhas na sincronização dos movimentos e do crescimento das cristas palatinas e de elementos da l íngua, da mandíbula e da cabeça em g e r a l , p o d e m a f e t a r o fechamento normal do palato Falha no processo de formação do palato Desenvolvimento da maxila ü Desenvolve-se a partir do processo maxilar do primeiro arco branquial. ü Direções de ossificação: (intramembranosa) • - órbita; • - zigomático; • - região incisiva • - processo frontal • - processos palatinos • (palato duro) Após o nascimento, a maxila está totalmente formada, entretanto ainda irá crescer. Desenvolvimento da mandíbula ü Condensação de ectomesênquima lateral à cartilagem de Meckel, na altura da divisão do nervo alveolar inferior. ü Consiste numa barra contínua que vai desde a orelha até a linha medial ü Lateralmente à ela ocorre uma condensação de ectomesênquima, na altura do ângulo de divisão do nervo alveolar inferior em seus ramos incisivo e mentual 6ª Semana de VIU O Que é Cartilagem de Meckel? Desenvolvimento da mandíbula ü Início da ossificação intramembranosa, lateralmente à cartilagem de Meckel. ü Os centros de ossificação ficam separados na região da sínfise até o nascimento. ü Presença do canal mandibular (abriga o nervo alveolar inferior e os alvéolos dentários. 7ª Semana de VIU Desenvolvimento da mandíbula ü Aspecto de mandíbula rudimentar. ü Ossificação endocondral na região anterior da cartilagem de Meckel ü Surgimento das cartilagens secundárias (condilar, coronóide e da sínfise) ü Ossificação endocondral (sínfise e côndilo) ü Ossificação intramembranosa (restante da mandíbula) 10ª Semana de VIU 10ª - 14ª Semana de VIU Desenvolvimento da mandíbula ü Desaparecimento das cartilagens na região de sínfise. Durante o período fetal, as relações e o tamanho da maxila e da mandíbula variam bastante. Após o nascimento Desenvolvimento da língua ü Se origina na região dos quatro primeiros arcos branquiais. ü Diversas origens embriológicas 4ª Semana de VIU Complexa inervação. Arco Branquial Inervação 1ª arco - trigêmeo Sensação tátil geral. 2ª arco - facial Sensação gustativa. 3ª arco – glossofaríngeo 4ª arco - vago Sensação tátil e gustativa. Desenvolvimento da língua -Falha no processo de formação da língua -Durante o crescimento da língua podem haver anormalidades que afetam seu tamanho Microglossia Macroglossia Aglossia O caso extremamente raro de uma brasileira que nasceu sem a língua e hoje consegue falar, sem sequelas, se tornou um exemplo para a medicina mundial. A jovem Auristela Viana da Silva é uma das únicas três pessoas de que se tem conhecimento com aglossia congênita isolada - isto é, a ausência total da língua, sem que haja outras deformidades. FONTE: http://infonoticiasdefnet.blogspot.com.br/2013/01/para-alem-dos-limites-brasileira http://g1.globo.com/jornal-nacional/videos/t/edicoes/v/jovem-de-23-anos-passa-por-tratamento-medico-revolucionario-no-df/2347691/ Em caso raro na medicina, brasileira sem língua aprende a falar
Compartilhar