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LEITURA E PRODUÇÕES DE TEXTOS - FCE

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CURSO / DISCIPLINA: LEITURA E PRODUÇÕES DE TEXTOS
Exercícios
1. 
Relembrando a situação descrita no desafio desta unidade de aprendizagem, você precisa participar de uma entrevista com o seu superintendente, para pleitear uma ascensão profissional. Em uma situação como essa, todas as alternativas abaixo configuram-se como ruídos que podem prejudicar o seu desempenho na comunicação, EXCETO:
A. Aproximar-se do entrevistado o máximo possível, para que ele se convença da verdade das suas palavras.
B. Chegar uns 10 minutos atrasado, para não revelar ao entrevistado o quanto você está ansioso pela oportunidade.
C. Usar uma linguagem mais informal, como estratégia para se aproximar do entrevistador.
D. Vestir-se com um elegante smoking, como forma de demonstrar valorização do evento.
E. Vestir-se formalmente e falar quando for solicitado, procurando se ajustar ao contexto da entrevista.
2. 
Você tem bastante conhecimento e experiência na área de formação de cooperativas e foi convidado pelo presidente de uma comunidade da cidade de Recife a conceder uma palestra a 15 moradores, que têm aptidão para o artesanato e precisam se organizar para promover o desenvolvimento das pessoas e do lugar. Nessa situação de comunicação, você deve:
A. Reservar quatro horas para que você possa passar tudo o que considera importante sobre cooperativismo.
B. Usar a linguagem técnica do cooperativismo.
C. Usar a linguagem o mais próximo possível da praticada pelo público-alvo.
D. Usar microfone para que sua voz alcance todos os presentes.
E. Vestir-se de modo fino e elegante, para que seu sucesso inspire o auditório.
3. 
Você presenciou uma criança de três anos colocando o dedinho na tomada da sala e se assustou com o perigo que ela correu. Para evitar que um acidente grave venha a acontecer, você deve alertar a criança. Marque a alternativa que revela a linguagem mais adequada a essa interação:
A. Agacha-se, olha nos olhos da criança e explica-lhe as consequências da ação que ela praticou.
B. Com uma linguagem infantilizada, ameaça-lhe tirar um brinquedo caso isso venha a ocorrer novamente.
C. Coloca-a sentada na cadeira para refletir sobre o erro que cometeu.
D. Dá um grito repreensivo para que a criança se assuste e não coloque mais a mãozinha da tomada.
E. Dá um tapinha na mão da criança e lhe diz, firmemente: “Não pode!”.
4
Márcio e a namorada estão completando dois anos de namoro e ele vai aproveitar a ocasião para pedi-la em casamento, por meio de uma música, em um restaurante romântico escolhido a dedo para a ocasião. Marque a opção que apresente ERRO ao identificar o elemento da comunicação que compõe o evento.
A. Emissor – Márcio, quem vai pedir a mão da sua noiva.
B. Receptor – a namorada, alvo do pedido.
C. Contexto – um restaurante romântico, no dia do aniversário de namoro.
D. Canal – as alianças que o Márcio escondeu até o momento do pedido.
E. Mensagem – o pedido de casamento.
5
Ao estudar esta Unidade de Aprendizagem, estamos construindo um processo de comunicação. Nesse processo, podemos considerar que é errado dizer que:
A. A professora que elaborou o material é a emissora.
B. A mensagem é a sua intenção com este texto.
C. O código utilizado é a língua portuguesa culta.
D. Você, o aluno, é o receptor principal do texto.
E. A intenção do emissor é que você compreenda e aplique o que foi dito sobre a Teoria da Comunicação.
Desafio
Monte Castelo - Renato Russo
Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor eu nada seria
É só o amor! É só o amor
Que conhece o que é verdade
O amor é bom, não quer o mal
Não sente inveja ou se envaidece
O amor é o fogo que arde sem se ver
É ferida que dói e não se sente
É um contentamento descontente
É dor que desatina sem doer
Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor eu nada seria
É um não querer mais que bem querer
É solitário andar por entre a gente
É um não contentar-se de contente
É cuidar que se ganha em se perder
É um estar-se preso por vontade
É servir a quem vence, o vencedor
É um ter com quem nos mata a lealdade
Tão contrário a si é o mesmo amor
Estou acordado e todos dormem
Todos dormem, todos dormem
Agora vejo em parte
Mas então veremos face a face
É só o amor! É só o amor
Que conhece o que é verdade
Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor eu nada seria
A famosa canção de Legião Urbana, "Monte Castelo", alvo de muito sucesso nos anos de 1980, pela letra e pela melodia, é resultado de uma leitura anterior que seu autor, Renato Russo, fez da Bíblia. 
O seu desafio é encontrar o texto bíblico original que inspirou a canção e observar o tipo de diálogo que é construído entre os dois.
O texto que inspirou Renato Russo foi o capítulo 13 do livro bíblico Coríntios, abaixo transcrito. 
1 Coríntios 13:1-13:
"1 Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
2 E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
3 E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tive sse amor, nada disso me aproveitaria.
4 O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
5 Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
6 Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
7 Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
8 O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
9 Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;
10 Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado
11 Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
12 Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conheci do.
13 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor. "Com este texto, Renato Russo constrói uma intertextualidade positiva, dizendo o mesmo conteúdo bíblico, porém em estrutura diferente, passando de prosa para verso. Podemos perceber que a ideia global demarcada pela exaltação do amor prevalece em ambas as criações. Renato Russo, na época ainda vocalista do grupo Legião Urbana, fez uma releitura, ampliando as ideias retratadas pelo poeta Camões mediante a criação de palavras novas. Dessa forma, não há como negar que esse entrecruzar de ideias se delineia como uma espécie de complementação, ou seja, um recorte que se faz dos muitos diálogos com os quais estabelece familiaridade. Cabe nos, portanto, reforçar a ideia de que as relações intertextuais somente se tornam cada vez mais explícitas à medida que o interlocutor amplia sua bag agem cultural, por meio de leituras diversas, pois somente assim essa conexão que há entre as vozes de um dado discurso se torna desvendada. Precisamos de muitos cuidados. Mas, de todos, o mais importante é o amor. Amar e sentir-se amado é fundamental para toda pessoa. O amor nos faz mais felizes e faz o mundo todo ser melhor. Então, a Bíblia está nos mostrando como é o verdadeiro amor. E está nos dizendo que Deus nos ama assim, com esse amor paciente, bondoso, alegre, manso e caridoso. Quando Deus está presente em nosso coração, com o seu amor, encontramos força para superar os sinais de desamor. Vemos, pelo mundo de fora, muita irritação, maldade, tristeza, violência e egoísmo. Mas onde o amor de Deus chega, essas coisas vão sendo superadas. Por isso, o amor é tão importante em nossa vida.
1. 
Para Brasileiro (2013), uma das tarefas mais difíceis do pesquisador, na fase inicial do trabalho, é a de caracterizar ametodologia da sua pesquisa quanto aos fins, meios e abordagem.
No trecho destacado acima, o tipo de intertextualidade do qual a autora lançou mão foi:
A. Bricolagem.
B. Alusão.
C. Citação.
D. Epígrafe.
E. Paródia.
2
O chefe da seção disse à equipe: “Vamos juntos, turma! Um galo sozinho não tece uma manhã”.
No trecho destacado acima, o tipo de intertextualidade do qual o autor lançou mão foi:
A. Alusão.
B. Paráfrase.
C. Paródia.
D. Pastiche.
E. Epígrafe.
3. 
- [...] Elas acreditam que o príncipe encantado está a caminho e que um dia serão felizes para sempre. Mas, enquanto isso não acontece, o negócio é viver cada experiência livre e sem culpa. Suas avós eram consideradas mulheres de verdade: cuidavam dos filhos e da casa, tal qual a Amélia da canção de Mário Lago e Ataulfo Alves, de 1942. A geração seguinte exorcizou a Amélia e deu passos largos na luta pela igualdade de direitos entres os sexos, deixando para as filhas um campo menos minado no trajeto para o sucesso profissional.
[...]
(OROSCO, 2003)
Ao mencionar a personagem Amélia, da canção de Mário Lago e Ataulfo Alves, a autora pretende:
A. Diferenciar o modelo de mulheres de verdade, as avós, das mulheres da sociedade contemporânea.
B. Apresentar um modelo de mulher que vive sem culpa.
C. Fazer uma citação de uma famosa canção para comprovar a sua tese.
D. Mostrar uma geração que exorcizou a desigualdade entre os gêneros.
E. Remover a ideia da existência de um príncipe encantado e do “felizes para sempre”.
Ao observar as duas imagens de Mona Lisa, a de Leonardo da Vinci e a outra uma paródia de Salvador Dali, é possível constatar a construção da arte por meio de:
A. Paródia.
B. Paráfrase.
C. Epígrafe.
D. Pastiche.
E. Alusão.
5. 
Quando lemos um texto e, direta ou indiretamente, remetemo-nos a outro, deparamo-nos com o fenômeno linguístico da intertextualidade, que é o diálogo entre textos. Leia os três fragmentos seguintes, retirados de textos de Drummond, Chico Buarque e Adélia Prado:
I. Quando nasci, um anjo torto
Desses que vivem na sombra
Disse: Vai Carlos! Ser “gauche” na vida.
(ANDRADE, 1964)
II. Quando nasci veio um anjo safado
O chato dum querubim
E decretou que eu tava predestinado
A ser errado assim
Já de saída a minha estrada entortou
Mas vou até o fim.
(BUARQUE, 1989)
III. Quando nasci um anjo esbelto
Desses que tocam trombeta, anunciou:
Vai carregar bandeira.
Carga muito pesada pra mulher
Esta espécie ainda envergonhada.
(PRADO,1986)
Chico Buarque e Adélia Prado estabelecem respectivamente, em relação a Carlos Drummond de Andrade, os seguintes tipos de intertextualidade:
A. Paráfrase e paródia.
B. Alusão e paráfrase.
C. Alusão e citação.
D. Epígrafe e paródia.
E. Bricolagem e paráfrase.
Pensando na necessidade de desenvolvermos a habilidade da descrição, vamos fazer um exercício de descrição por perspectivas diferentes.
Observe, então, a imagem de Salvador Dali e descreva o que consegue ver.
Dependendo do foco, posso ver, em um primeiro plano, um conjunto de cisnes nadando no lago, sob alguns galhos secos de árvores. Apurando um pouco mais o olhar, podemos ver que, refletidos na água, os cisnes se transformam em elefantes. Esta obra do pintor espanhol Salvador Dali, o mestre do Surrealismo, e se chama "Cisnes refletindo elefantes". Se a nossa perspectiva for mais panorâmica, ainda é possível verificar um homem em pé do lado esquerdo da tela, o qual, segundo os analistas, é um autorretrato do pintor. E se ainda nos autorizarmos brincar com nossa criatividade, poderemos identificar, em cada sombra ou risco, uma imagem diferente. É perceptível que um mesmo objeto, uma mesma pessoa, um mesmo lugar podem ser vistos de maneiras diferentes por diferentes pessoas, o sentido não está no texto lido ou no objeto da descrição, mas na interação entre este e o leitor, pois aí está envolvida, também, a bagagem de cada leitor.
1. 
Ao descrever o Raimundo, no trecho a seguir, Machado de Assis explora: "Chamava-se Raimundo este pequeno e era mole, aplicado, inteligência tarda. Raimundo gastava duas horas em reter aquilo que a outros levavam apenas trinta ou cinquenta minutos; vencia com o tempo o que não podia fazer logo com o cérebro. Reunia a isso um grande medo ao pai. Era uma criança fina, pálida, cara doente; raramente estava alegre. Entrava na escola depois do pai e retirava-se antes. O mestre era mais severo com ele do que conosco."
A. Somente a descrição física, para que o leitor reproduza a imagem do personagem.
B. Somente a descrição subjetiva, para que o leitor tenha uma percepção clara dos aspectos psicológicos do personagem.
C. Tanto a descrição física quanto a psicológica, para que o leitor construa uma ideia integral do personagem.
D. Não utiliza a descrição objetiva.
E. Não utiliza a descrição subjetiva.
2. 
"A carruagem parou ao pé de uma casa amarelada, com uma portinha pequena. Logo à entrada, um cheiro mole e salobro enojou-a. A escada, de degraus gastos, subia ingrememente, apertada entre paredes onde a cal caía, e a umidade fizera nódoas. No patamar da sobreloja, uma janela com um gradeadozinho de arame, parda do pó acumulado, coberta de teias de aranha, coava a luz suja do saguão. E por trás de uma portinha, ao lado, sentia-se o ranger de um berço, o chorar doloroso de uma criança." (Eça de Queirós)
Observando-se os recursos de estilo presentes na composição desse trecho do livro "O primo Basílio", é correto afirmar que:
A. A ausência de adjetivos confere objetividade ao espaço descrito.
B. O autor conduz o leitor pelo olhar do personagem que sai da carruagem.
C. Há um monólogo no texto que propicia a identificação do espaço descrito.
D. Há predominância de adjetivação subjetiva no texto, aguçando a percepção do leitor.
E. O autor se abstém de explorar os detalhes, para que o leitor tenha liberdade de construir o sentido para o texto.
3. 
A partir da descrição do autorretrato, assinale o sentimento que NÃO é possível ser identificado no eu-lírico do poema de Cecília Meireles.
Retrato
Eu não tinha esse rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios,
nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração
que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
- Em que espelho ficou perdida
a minha face?
A. Melancolia.
B. Angústia.
C. Amargura.
D. Culpa.
E. Depressão.
4. 
A adjetivação foi usada como recurso na descrição do anúncio da Avon que segue. Marque o item que NÃO condiz com as finalidades do autor do texto:
​​​​​​​
A. Nomear o produto.
B. Qualificar o produto.
C. Quantificar e precificar o produto.
D. Identificar o produto.
E. Localizar o produto.
5. 
Qual item apresenta uma opção falsa quanto às finalidades da “Social imóveis” ao utilizar a descrição no anúncio publicitário?
​​​​​​​
A. Promover a ação do cliente.
B. Persuadir o cliente.
C. Localizar o imóvel.
D. Precificar o imóvel.
E. Identificar o imóvel.
O senhor José Pereira, ao completar 35 anos de serviço, enviou uma carta ao INSS solicitandosua aposentadoria. Embora tivesse direito adquirido, o pedido não foi aceito em virtude de oinstrumento de comunicação utilizado p elo senhor José estar e quivocado e não cumprir afunção esperada por ele.Seu desafio é:a) Explique ao senhor José por q ue ele não deveria u sar a carta naquela circunstância.b) Oriente o senhor José a respeito de qual texto ele deve usar para fazer um pedido que serefira a um direito adquirido.
Resposta:
Ao adquirir a aposentadoria o senhor José não deveria encaminhar uma carta ao INSS, pois esse pedido, que se trata de um direito adquirido, deve ser feito por meio de um requerimento. Tal gênero textual é utilizado sempre que for pedir algo que lhe seja de direito, por exemplo, trancar uma matrícula na faculdade, pedir licença-saúde etc.
1.Leia o texto a seguir e identifique o gênero que representa e o respectivo domínio discursivo.
Brasileiro lidera indisciplina na aula
Os estudantes brasileiros são campeões de mau comportamento na sala de aula, conforme relatório da OCDE ao qual o Valor teve acesso. Pesquisa internacional sobre ensino e aprendizagem associa a indisciplina à perda de tempo de instrução e oportunidade de aprender, “especialmente no Brasil”.
Entre os 34 países que participaram da pesquisa em 2008 e em 2013, são os professores no Brasil que dizem gastar mais tempo tentando manter a ordem na classe: 18% em 2008 e 20% em 2013, comparado à média internacional de 13% nos dois períodos. Professores no Chile e no México, os dois outros países da América Latina avaliados, também relataram um grau elevado de problemas de comportamento nas aulas.
Além das interrupções das aulas pelos estudantes, há outras fontes de perda de tempo para aprendizado, como tarefas administrativas (listas de chamada, reuniões etc.), e nesses casos, o Brasil também aparece como campeão. O estudo de 2013 mostra que é de 33%, na média, o tempo de não instrução relatado pelos professores no Brasil, ante 21% entre os países participantes. No Chile, é de 26% e no México, de 24%. (Jornal Valor Econômico, 2015)
A. O gênero é artigo de opinião e o domínio é instrucional.
B. O gênero é notícia e o domínio é jornalístico.
C. O gênero é tirinha e o domínio é jornalístico.
D. O gênero é crônica e o domínio é publicitário.
E. O gênero é acróstico e o domínio é literário.
2. 
O item em que todas as características apontadas pertencem ao domínio publicitário e que podem ser reconhecidas na propaganda anexa são:
A. Ênfase no conteúdo textual e muita imagem.
B. Texto enfatizando o receptor e discurso em 1ª pessoa.
C. Texto com slogan forte e ênfase na persuasão do receptor.
D. Imagem representativa e foco na informação.
E. Texto enfatizando o código e o canal.
3. 
Qual das assertivas seguintes pode ser relacionada corretamente ao texto abaixo:
DECLARAÇÃO
Declaro, para os devidos fins, que a aluna _________________ é regularmente matriculada e frequente às aulas da disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), da Escola de Línguas – Unidade Acadêmica, da qual sou professora. Declaro, ainda, que na noite de 26/11/_____, a graduanda apresentará a sua pesquisa final de curso, pela qual será avaliada por professores selecionados pela instituição.
Por ser verdade, firmo a presente.
Dr.ª ________________
Professora de TCC
A. Trata-se de um texto corporativo, cujo fim é registrar um fato.
B. Trata-se de um texto jurídico, que apenas pode ser emitido por órgãos socialmente reconhecidos.
C. Trata-se de um texto literário, com o fim de trabalhar a realidade esteticamente.
D. Trata-se de um texto jornalístico, com o intuito de informar alguém de algo.
E. Trata-se de um texto documental, que serve de prova.
4. 
Patativa do Assaré foi um poeta e cantor popular brasileiro, que ficou famoso pela sua qualidade poética e suas improvisações.
O texto a seguir é um trecho de um dos exemplares da sua composição. Pode-se afirmar que esse texto representa o domínio discursivo literário por que: 
​​​​​​​​​​​​​​
"Canto as fulô e os abróio
com todas coisa daqui:
Pra toda parte que eu óio
vejo um verso se bulí.
se as vêz andando no vale
Atrás de curá meus male
Quero repará pra serra
Assim que eu óio pra cima,
Vejo um divulde de rima
Caindo inriba da terra."
(Patativa do Assaré)
A. Foi produzido em um papel simples.
B. A linguagem informal é própria do domínio artístico-literário.
C. Ele fala de uma temática poética.
D. A musicalidade e a entonação realçam a estética da linguagem.
E. A ironia está presente em todo o texto.
5. 
Considerando uma notícia, uma crônica, uma fábula, um resumo e uma bula, pode-se dizer que representam, respectivamente, os domínios:
A. Jornalístico, literário, literário, acadêmico e instrucional.
B. Literário, literário, jornalístico, científico e corporativo.
C. Corporativo, literário, jornalístico, acadêmico e publicitário.
D. publicitário, literário, literário, acadêmico e corporativo.
E. Jornalístico, literário, acadêmico, científico e instrucional.
Desafio
Para que um texto alcance o status de literário, ele precisa realçar e explorar alguns recursos estéticos que o tornem agradável e desafiante ao leitor. Esses recursos se aliam à plurissignificação, ao sentido conotativo da palavra, à organização linguística imprevisível, ao descompromisso com a realidade, à busca de uma descarga emocional do leitor (catarse).
Faça uma pesquisa em que você explicite esses recursos e, depois, analise o texto "Os poemas", de Mário Quintana, justificando o que faz dele um texto literário.
Os poemas
Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam voo
como de um alçapão.
Eles não têm pouso
nem porto
alimentam-se um instante em cada par de mãos
e partem.
E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
no maravilhoso espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti...
Escreva sua resposta no campo abaixo:
​
Dentre as principais características que tornam este texto literário estão os recursos estilísticos, fonéticos e semânticos; a conotação, especialmente, com o uso da metáfora e da metonímia; o emprego adequado da metrificação, do ritmo, da rima, da articulação dos personagens, da estruturação do enredo, entre outros elementos; e a capacidade de emocionar o leitor, em sua função catártica. Com relação à análise do texto do Mário Quintana, é possível perceber a exploração dos plurissignificados, com o emprego da conotação no termo "poemas", sendo empregado metaforicamente como pássaros. Essa metáfora é explorada no decorrer de todo o texto. Além disso, há o uso de versos livres, ritmo e musicalidade próprios do poema.
1. 
O item em que os dois recursos literários estão presentes no texto é: A Fernando Pessoa (ele mesmo)
​​​​​​​
Cada verso é uma esfinge ter falado.
Mas quanto mais explícito ela o diz,
Mais tudo permanece inexplicado
E menos se apreende o que ela quis.
Erra um sussurro, tão etéreo e alado
Que nem mesmo silêncio o contradiz.
E o ouvi-lo, ou ávido ou irado
Na busca dum segredo sem raiz,
É como se em pensar - um descampado -
Passasse fugitiva e intensamente
O Tempo todo inteiro projectado
E a sombra ali marcasse, na corrente
Do nada para o nada, inda passado
E já futuro, a ficção do presente.​​​​​​​
A. Ironia e humor.
B. Ironia e métrica.
C. Conotação e rima.
D. Métrica e ironia.
E. Sonoridade e prosa.
2. 
O gênero textual literário representado no texto abaixo é:
Eu amo tudo o que foi
Eu amo tudo o que foi
Tudo o que já não é
A dor que já me não dói
A antiga e errônea fé
O ontem que a dor deixou,
O que deixou alegria
Só porque foi, e voou
E hoje é já outro dia.
(Fernando Pessoa)
A. Fábula.
B. Apólogo.
C. Acróstico.
D. Paródia.
E. Poema.
3. 
Após analisar a linguagem utilizada nos dois textos a seguir, é possível afirmar que:
Texto 1
O bicho
Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem.
(Manoel Bandeira)
Texto 2:
Descuidar do lixo é sujeira
Diariamente, duas horas antes da chegada do caminhão da prefeitura, a gerência de uma das filiais do McDonald’s deposita na calçada dezenas de sacos plásticos recheados de papelão, isopor, restos de sanduíches. Isso acaba propiciando um lamentável banquete de mendigos. Dezenas deles vão ali revirar o material e acabam deixando os restos espalhados pelo calçadão.
(Veja - São Paulo)
A. No texto 1, a linguagem predominante é a literária, pois tem como objetivo informar o leitor sobre os problemas causados pelo lixo.
B. O texto 1 é construído em versos e estrofes e apresenta uma linguagem plurissignificativa, permeada por metáforas e traços determinantes da linguagem literária.
C. No texto 2,a linguagem não literária é predominante, pois o poeta faz uso de uma linguagem objetiva para persuadir o leitor.
D. O texto 2 não é literário e a intenção do autor é brincar com a estética das palavras e a ironia com o tema, utilizando uma linguagem objetiva.
E. Os textos 1 e 2 utilizam a linguagem literária, ao tematizarem o lixo e utilizarem a metáfora.
4. 
Com relação às características da linguagem literária, pode-se verificar no texto “Nuvens”, de Graciliano Ramos:
NUVENS
Meu pai e minha mãe conservavam-se grandes, temerosos, incógnitos. Revejo pedaços deles, rugas, olhos raivosos, bocas irritadas e sem lábios, mãos grossas e calosas, finas e leves, transparentes. Ouço pancadas, tiros, pragas, tilintar de esporas, batecuns de sapatões no tijolo gasto. Retalhos e sons dispersavam-se. Medo. Foi o medo que me orientou nos primeiros anos, pavor.
Depois as mãos finas se afastaram das grossas, lentamente se delinearam dois seres que me impuseram obediência e respeito. Habituei-me a essas mãos, cheguei a gostar delas. Nunca as finas me trataram bem, mas às vezes se molhavam de lágrimas - e os meus receios esmoreciam. As grossas, muito rudes, abrandavam em certos momentos. O vozeirão que as comandava perdia a aspereza, um riso cavernoso estrondava - e os perigos de toda espécie fugiam, deixavam em sossego os viventes miúdos: alguns cachorros, um casal de moleques, duas meninas e eu.
A. A exploração da metalinguagem.
B. O uso da prosa com linguagem técnica.
C. A exploração da polissemia.
D. A linearidade temporal dos fatos.
E. Um afastamento do mundo fictício.
5. 
São características perceptíveis na linguagem literária do texto “Receita para fazer um herói”, de Reinaldo Ferreira: ,Receita para se fazer um herói
Tome-se um homem
Feito de nada, como nós
E em tamanho natural.
Embeba-se-lhe a carne,
Lentamente,
Duma certeza aguda, irracional,
Intensa como o ódio ou como a fome.
Depois, perto do fim,
agite-se um pendão
e toque-se um clarim.
Serve-se morto.
A. A objetividade e a função informativa da linguagem.
B. O caráter instrucional e a denotação.
C. A conotação e o caráter utilitário.
D. A catarse e a conotação.
E. A subjetividade e a denotação.

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