Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PROCESSO PENAL Instrumento do ESTADO p/ exercer direito de punir Garantia Fundamental do Cidadão CF Cod. Proc. Penal Normas procedimentais PIRÂMIDE DO ORDENAMENTO JURÍDICO INTERPRETAÇÃO PROSPECTIVA valoriza a vontade da Constituição sempre atualizada, conforme a realidade social INTERPRETAÇÃO RETROSPECTIVA métodos hermenêuticos clássicos ampara-se na jurisprudência dominante SISTEMAS PROCESSUAIS PENAIS Acusatório Inquisitivo Misto CONCEITO Observa princípios constitucionais não observa os princípios constitucionais ACUSATÓRIO Separação de funções A–JU-DE Juiz imparcial Igualdade entre as partes Oralidade e publicidade Presunção de inocência Bilateralidade SISTEMA Acusar Julgar Defender MISTO INQUISITÓRIO Concentra funções: acusar e julgar Juiz inicia a persecução penalAcusado mero objeto Investigação sigilosa Magistrado com iniciativa probatória Modelo intermediário DUAS FASES PRIMEIRA Inquisitorial SEGUNDA Acusatória SISTEMA PROCESSUAL PENAL NO BRASIL ACUSATÓRIO CASOS ESPECIAIS (inquisitórios) INQUÉRITO POLICIAL PRODUÇÃO DE PROVAS PELO JUIZ NÃO DESCARACTERIZA sistema acusatório, pois é pré- processual NÃO DESCARACTERIZA sistema acusatório, pois a iniciativa do processo NÃO É DO JUIZ Separação das funções FONTES MATERIAIS Ente do qual emanam as normas: UNIÃO EXCEPCIONALMENTE Competência pode ser delegada aos Estados Mediante lei complementar IMEDIATAS MEDIATAS CF Leis ordinárias Leis complementares Tratados Convenções Regras de direito internacional Súmulas vinculantes Analogia Costumes Princípios FORMAIS Veículos utilizados pelo legislador para criar as normas ANALOGIA: Lacuna involuntária suprimida pela Auto integração INTERPRETAÇÃO EXTENSIVA: Há norma, mas não houve definição clara de seu alcance PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO: Possibilitam a compreensão do sistema jurídico como um todo, harmônico e coerente LEI PROCESSUAL PENAL ADMITE PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DIREITO PROCESSUAL PENAL DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA Fundamento da República Federativa do Brasil Ex: Vedação à tortura e a tratamento desumano ou degradante. A prática da infração penal não retira do agente sua condição de PESSOA HUMANA Obrigatoriamente observado pelo D.P.P DEVIDO PROCESSO LEGAL (due process of law) GARANTIA DO CIDADÃO Processo previsto em lei Com todos os demais direitos e garantias SUPERPRINCÍPIO Engloba diversos direitos e garantias constitucionais ROL EXEMPLIFICATIVO Acesso ao Poder Judiciário Ciência da acusação Julgamento público Julgamento célere Gratuidade da Justiça Juiz natural Silêncio Contraditório LIBERDADE INDIVIDUAL DIREITO FUNDAMENTAL R E G R A Liberdade de associação Liberdade de expressão Liberdade de locomoção CABE EXCEÇÃO situações excepcionais PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DIREITO PROCESSUAL PENAL PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA Prisão provisória: EXIGE fumus comissi delicti e o periculum libertatis Cabe à acusação provar que o réu é culpado A condenação requer certeza: IN DUBIO PRO REO PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO DIREITO DE INFORMAÇÃO DIREITO DE PARTICIPAÇÃO Ciência bilateral dos atos do processo Possibilidade de contrariá-losNão se aplica ao I.P Pode ser postergado: Medidas Cautelares AMPLA DEFESA DEFESA TÉCNICA AUTODEFESA obrigatória facultativa INDISPONÍVEL IRRENUNCIÁVEL DISPONÍVEL RENUNCIÁVELDIREITO AO SILÊNCIO NÃO-AUTOINCRIMINAÇÃO JAMAIS será interpretado em prejuízo da defesa PRESO ou SOLTO CABÍVEL Condutas ativas Exames invasivos NÃO CABÍVEL Condutas passivas Exames não invasivos Qualificação do acusado == PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DIREITO PROCESSUAL PENAL IGUALDADE DE PARTES JUIZ NATURAL PROMOTOR NATURAL DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO Previsto expressamente no art. 8º, h, da Convenção Americana de Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica) Possibilidade de uma causa ser reapreciada por um órgão de instância superior (mediante a interposição de recurso) NÃO É UMA GARANTIA CONSTITUCIONAL Foi adotado, implicitamente, pela CF Proíbe tribunal de exceção Não há previsão expressa na Constituição Federal PRINCÍPIO IMPLÍCITO Decorre do Princípio do Devido Processo Legal Assegurar a observância dos Princípios Institucionais do MP: A unidade, a indivisibilidade e a independência funcional (PARIDADE DE ARMAS) Isonomia de tratamento entre as partes (IGUALDADE FORMAL) Desigualdade na realidade social (IGUALDADE MATERIAL) MECANISMOS PARA CORRIGIR DESIGUALDADES MATERIAIS: Embargos infringentes e de nulidade Revisão criminal (PRO REO) Prazo em dobro Para Defensor PÚBLICO Deve ser observada a competência fixada em lei A instituição do órgão deve ser anterior ao fato Só pode exercer jurisdição o órgão previsto na CF FUNÇÃO PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DIREITO PROCESSUAL PENAL PUBLICIDADE PROPORCIONALIDADE DURAÇÃO RAZOÁVEL DO PROCESSO CELERIDADE PROCESSUAL Menor prazo necessário, para garantir efetividade Respeito aos direitos e garantias do indivíduo DEVE ser analisada em cada caso concreto MISSÃO SOCIAL DO PROCESSO Pacificação social e Promoção da justiça Qualquer intervenção em direitos fundamentais SOMENTE pode ser feita se satisfeitos os SUBPRINCÍPIOS ADEQUAÇÃO Medida apta a alcançar o resultado pretendido NECESSIDADE Medida menos gravosa ao direito fundamental atingido PROPORCIONALIDADE EM SENTIDO ESTRITO Sopeso entre os danos causados com a aplicação da medida e os resultados que com ela serão auferidos REGRA: atos processuais penais são PÚBLICOS EXCEÇÕES: defesa da intimidade ou interesse social LIMITAÇÃO DA PUBLICIDADE NO CPP Escândalo Inconveniente grave Perigo de perturbação da ordem ATO QUE PUDER RESULTAR PERSECUÇÃO PENAL DIREITO PROCESSUAL PENAL Proibição da tortura e de tratamento desumano e degradanteVEDAÇÃO DA PROVA ILÍCITA ERRO JUDICIÁRIO Condenação por erro judiciário Permanência em prisão além do tempo fixado na sentença Obtidas através de violação de direitos ou garantias fundamentais: Ex: Tortura PROVAS ILÍCITAS POR DERIVAÇÃO Prova obtida licitamente, PORÉM resultante de prova ilícita NINGUÉM, EM NENHUMA HIPÓTESE, será submetido à tortura. Além de VEDADA, constitui crime: Inafiançável Insuscetível de graça ou anistia INVIOLABILIDADE DOMICILIAR REGRA: CASA é asilo inviolável do indivíduo Compartimento habitado Aposento ocupado de habitação coletiva Compartimento não aberto ao público Onde se exerce profissão ou atividade QUALQUER HORA DURANTE O DIA Flagrante delito Desastre Prestar socorro Determinação judicial CONSENTIMENTO DO MORADOR INQUÉRITO POLICIAL CONCEITO NATUREZA FINALIDADE FUNDAMENTO Caráter preliminar Peça informativa Pré-processual Procedimento administrativo Procedimento inquisitorial DE PROCESSO ADMINISTRATIVO Apurar a INFRAÇÃO penal e sua AUTORIA Visa subsidiar a propositura da ação penal Classificado como unidirecional Tem previsão constitucional Fundamento de validade: CONSTITUIÇÃO FEDERAL Conjunto de diligências Conduzidas pela autoridade policial Infrações penais de médio e maior potencial ofensivo Violência doméstica e Crimes de trânsito c/ lesão corporal culposa DEVEM SER investigados por INQUÉRITO POLICIAL INQUÉRITO POLICIAL TITULARIDADE GRAU DE COGNIÇÃO VALOR PROBATÓRIO VÍCIOS E IRREGULARIDADES Ocorridos na fase inquisitorial Não possuem o condão de macular todo o processo criminal Inaptos p/ anular as provas colhidas Não tem valor probatório amplo Elementos MERAMENTE informativos Deverão ser reexaminados na fase judicial (SALVO provas cautelares, não repetíveis e antecipadas) SUMÁRIO Há probabilidade da prática da infração penal Observância dos princípios do contraditório e da ampla defesa NÃO É OBRIGATÓRIA EXCLUSIVA Delegado de Polícia Delegado de Polícia Federal CARACTERÍSTICAS Adotado pela doutrina clássica, mas questionado por aqueles mais voltados para a atividade policial: UNIDIRECIONAL INQUÉRITO POLICIAL INSTAURAÇÃO AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA AÇÃO PENAL PRIVADAAÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA Por REQUERIMENTO da vítima ou de seu representante legal O IP poderá ser iniciado: o IP somente poderá ser iniciado após: REPRESENTAÇÃO do ofendido ou de seu representante legal REQUISIÇÃO do Ministro da Justiça O IP somente poderá ser instaurado: a partir do REQUERIMENTO do interessado HIPÓTESE INDEFERIDO O REQUERIMENTO Requerente poderá recorrer ao Chefe de Polícia Não suspende ou interrompe o prazo decadencial para oferecimento da queixa De ofício REQUISIÇÃO da autoridade judiciária OU do MP Auto de prisão em flagrante Notícia de qualquer do povo INQUÉRITO POLICIAL CONHECIMENTO DE CRIME NOTITIA CRIMINIS DELATIO CRIMINIS DENÚNCIA ANÔNIMA CONHECIMENTO por parte da autoridade policial acerca de FATO DELITUOSO Espontâneo ou provocado COGNIÇÃO IMEDIATA COGNIÇÃO MEDIATA COGNIÇÃO COERCITIVA Apresentação do acusado, preso em flagrante delito Comunicação formal • ex: requisição do MP, requerimento do ofendido Atividades rotineiras de autoridade policial • ex: notícia veiculada na imprensa(Direta) (Indireta) Comunicação de infração penal Feita à AUTORIDADE POLICIAL POR TERCEIRO De forma verbal ou escrita NÃO pela vítima ou seu representante legal (notitia criminis inqualificada) NÃO SERVE para fundamentar a instauração de IP NECESSÁRIO realizar diligências p/ apurar as informações SOMENTE SE confirmadas, SEGUNDO STF E STJ a autoridade policial poderá instaurar o IP PROCEDIMENTOS INVESTIGATIVOS PODER DE REQUISIÇÃO REPRODUÇÃO SIMULADA DOS FATOSDILIGÊNCIAS EM OUTRA CIRCUNSCRIÇÃO REQUERIMENTO DE DILIGÊNCIAS PELO OFENDIDO E PELO INDICIADO Artigos 6º e 7º do CPP Rol exemplificativo de diligências Adotadas pela autoridade policial Informações que servem p/ instruir o I.P PRESCINDE autorização judicial EX: qualificação pessoal, filiação e endereço VEDADAS hipóteses acobertadas pela reserva de jurisdição Podem requerer à autoridade policial Não estará obrigada a atender (discricionariedade) SOMENTE SERÁ admitida quando NÃO contrariar a: ORDEM PÚBLICAMORALIDADE Autoridades policiais NÃO PODEM realizar (somente por carta precatória, se necessário)REGRA Distrito Federal Localidades em que houver mais de uma circunscrição policial EXCEÇÃO INDICIAMENTO GARANTIAS DO INDICIADO ATO PRIVATIVO AUTORIDADE POLICIAL ATRIBUI A ALGUÉM Possível autoria ou participação INFRAÇÃO PENAL JUIZ OU MINISTÉRIO PÚBLICO NÃO podem requisitar Presunção de inocência Direito ao silêncio Direito de NÃO comparecimento a interrogatório policial Assistência da família e advogado Comunicação à autoridade judiciária Não haverá Incomunicabilidade do preso Identificação dos responsáveis pela prisão e pelo interrogatório INQUÉRITO POLICIAL Realizada por: Superior hierárquico Através de: Despacho fundamentado Motivado por: Interesse público Ou inobservância de Procedimento previsto em Regulamento AVOCAÇÃO OU REDISTRIBUIÇÃO DE INQUÉRITO PRAZOS LEGISLAÇÃO ESPECIAL REGRA GERALINDICIADO PRESO: 10 dias INDICIADO SOLTO: 30 dias INQUÉRITO POLICIAL CONCLUSÃO Peça Conteúdo descritivo Delegado NÃO PODE fazer qualquer juízo de valor DROGAS Indic. preso: 30d + 30d Indic. solto: 90d + 90d CRIMES FEDERAIS Indic. preso: 15d Indic. solto: 30d CRIMES CONTRA ECON. POPULAR Indic. preso: 10d Indic. solto: 10d CRIMES MILITARES Indic. preso: 20d Indic. solto: 40d RELATÓRIO AUTORIDADE POLICIAL elabora AUTOS DO INQUÉRITO Encaminhados ao JUÍZO COMPETENTE AÇÃO PENAL PÚBLICA VISTA AO MINISTÉRIO PÚBLICO Oferecer a denúncia Requerer o arquivamento dos autos Requerer a devolução dos autos para realização de diligências AÇÃO PENAL PRIVADA Permanecerão aguardando a iniciativa do TITULAR DA AÇÃO PENAL CPP • Não se computa o dia de começo • Inclui-se o dia do vencimento (portaria de instauração) CP • Computa-se o dia de começo (prisão) ARQUIVAMENTO INQUÉRITO POLICIAL REQUERIMENTO DO M.P JUIZ PODERÁ AUTORIDADE POLICIAL NÃO PODE determinar o arquivamento do I.P ARQUIVAR o inquérito policial DISCORDAR do Arquivamento Encaminha os autos para a instância superior do M.P INSISTIRÁ NO PEDIDO DE ARQUIVAMENTO OU Oferecerá a denúncia Designará outro órgão do MP para oferecê-la SÓ ENTÃO O JUIZ ESTARÁ OBRIGADO A ARQUIVAR O I.P NÃO CONFUNDA!IMPLÍCITO INDIRETO RECURSO REGRA IRRECORRÍVEL EXCEÇÕES Crimes contra a economia popular Contravenções penais (jogo do bicho e corrida de cavalo)MP entende que o juiz é incompetente OBJETIVO: MP não inclui na denúncia um indiciado (CONCURSO DE AGENTES) SUBJETIVO: MP não inclui na denúncia um CRIME (CONCURSO DE CRIMES) DESARQUIVAMENTO INQUÉRITO POLICIAL EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE EXCLUDENTE DE CULPABILIDADE EXCLUDENTE DE ILICITUDE ATIPICIDADE DA CONDUTA FALTA DE CONDIÇÃO DE PROCEDIBILIDADE DA AÇÃO PENAL AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA DEVE SER ANALISADA A RAZÃO DO ARQUIVAMENTO POSSÍVEL Inexistência de prova da materialidade Inexistência de indícios da autoria/participação IMPOSSÍVEL Prova da não existência do fato Prova da não autoria/participação AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA Vítima que se RETRATA da representação POSSÍVEL SOMENTE SE HOUVER: NOVA REPRESENTAÇÃO (antes da decadência) IMPOSSÍVEL DESARQUIVAMENTO Ainda que: Surjam novas provas Arquiv. emanado de autoridade judiciária incompetente STF POSSÍVEL SE: Novas provas anularem a excludente STJ IMPOSSÍVEL Mesmo diante de novas provas IMPOSSÍVEL Mesmo diante de novas provas REGRA: IMPOSSÍVEL EXCEÇÃO: extinção de punibilidade em decorrência da MORTE DO AGENTE, embasada em CERTIDÃO DE ÓBITO FALSA TRANCAMENTO ATIPICIDADE DA CONDUTA CAUSA EXTINTIVA DA PUNIBILIDADE FALTA DE PRESSUPOSTO PARA SUA INSTAURAÇÃO Fato não constitui crime (apenas infração administrativa) Lesão ao bem jurídico é insignificante (não há tipicidade material) Se for instaurado o IP apesar da atipicidade, o investigado pode IMPETRAR HABEAS CORPUS Art. 107 e 103 CP Morte do agente; Anistia, graça ou indulto; Retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso; Prescrição, decadência ou perempção; Renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada; Retratação do agente, Perdão judicial; Decadência do direito de queixa ou de representação. NÃO HAVERÁ JUSTA CAUSA PARA INSTAURAÇÃO DO I.P INQUÉRITO POLICIAL Ação penal pública condicionada - o IP não pode ser iniciado sem a representação do ofendido ou de seu representante legal Ação penal privada - o início do IP depende de prévio requerimento do titular da ação penal Em ambas as hipóteses, a instauração do IP, mesmo ausente representação ou do requerimento, caracterizará CONSTRANGIMENTO ILEGAL AÇÃO PENAL CONCEITO FUNDAMENTO CARACTERÍSTICAS AÇÃO PENAL É (Direito de AÇÃO) NATUREZA JURÍDICA Art. 5.º, XXXV, da CF “A lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito” DIREITO PÚBLICO SUBJETIVO de pedir ao Estado (PODER JUDICIÁRIO) uma prestação jurisdicional aplicando o Direito Penal a um determinado fato CONDIÇÕES DA AÇÃO PENAL TEORIA ECLÉTICA Direito subjetivo e abstrato Não depende da existência do direito material TEORIA DA ASSERÇÃO Análise das CONDIÇÕES DA AÇÃO com base nos fatos narrados GENÉRICAS POSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO Conduta penalmente típica Admitido pelo ordenamento jurídico INTERESSE DE AGIR Necessidade e utilidade LEGITIMIDADE DE PARTE JUSTA CAUSA Prova da materialidade Indícios suficientes de autoria ou part. Punibilidade x M.P Ação penal pública Ofendido ou rep. Legal Ação penal privada Representadas por pessoa indicada no contrato ou estatuto, no silêncio destes: pelos seus diretores ou sócios-gerentes PJ PJ PF PF POLO PASSIVO POLO ATIVO Suposto autor do fato Crimes ambientais ESPECÍFICAS Crimes contra a propriedade IMATERIAL Autorização da Câmara dos Deputados - 2/3 CONDIÇÕES DA AÇÃO PENAL DETERMINADOS ACUSADOS Pres. da República / Vice-Presidente / Ministros DETERMINADAS CIRCUNSTÂNCIASEntrada do agente no território brasileiro CERTAS INFRAÇÕES PENAIS REPRESENTAÇÃO DO OFENDIDO OU SEU REPRESENTANTE LEGAL REQUISIÇÃO DO MINISTRO DA JUSTIÇA Ação penal pública CONDICIONADA TRÂNSITO EM JULGADO DA SENTENÇA Induzimento a erro essencial e ocultação de impedimento de casamento NOVAS PROVAS EXAME PERICIAL Arquivamento do IP por falta de justa causa Também denominadas condições de PERSEGUIBILIDADE OU PROCEDIBILIDADE PRINCÍPIOS DEMANDA INTRANSCENDÊNCIA OPORTUNIDADE OU CONVENIÊNCIA DISPONIBILIDADE INDIVISIBILIDADE DA AÇÃO PENAL DE INICIATIVA PRIVADA INADMISSIBILIDADE DA PERSECUÇÃO PENAL MÚLTIPLA O juiz não pode iniciar a ação penal, devendo aguardar a iniciativa da parte AÇÃO PENAL PÚBLICA E PRIVADA AÇÃO PENAL PRIVADA A ação penal será ajuizada, unicamente, contra o possível autor ou partícipe do fato típico Ninguém pode ser processado duas vezes pelo mesmo fato Princípio ne bis in idem Cabe ao ofendido ou ao seu representante legal o juízo de oportunidade ou conveniência A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos O querelante pode dispor da ação, por meio de: Perdão, Perempção, Reconciliação, Desistência PRINCÍPIOS DA AÇÃO PENAL ATUAR DE OFÍCIO, independentemente de provocação. EXCEÇÃO: ação penal pública condicionada à representação do ofendido ou requisição do Ministro da Justiça e na ação penal privada OFICIOSIDADE Nas ações penais públicas, a persecução penal é atribuída à autoridade pública AUTORITARIEDADE Ao órgão do M.P se impõe O DEVER de oferecer denúncia. Exceto: ação penal privada OBRIGATORIEDADEINDISPONIBILIDADE O M.P, nas ações penais públicas, NÃO PODE DESISTIR DA AÇÃO que tenha proposto ou dos RECURSOS que tenha interposto AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA Sua propositura independe da manifestação de vontade da vítima ou de seu representante legal TITULARIDADE PRIVATIVA DO M.P. NÃO pode presidir, NEM INSTAURAR: inquérito policial (atribuição exclusiva da autoridade policial) NÃO pode desistir da Ação NÃO pode desistir de recurso Pode proceder a investigações Mediante procedimentos específicos (ex: Inquérito Civil, Notícia de Fato) NÃO acarreta a nulidade NÃO resulta em sua suspeição Quando a Lei não fizer referência à espécie de ação penal PÚBLICA INCONDICIONADA é A REGRA Qualquer crime, em detrimento do patrimônio de(a): União, Estado e Município CABIMENTO Propõe a ação penal por meio da DENÚNCIA (petição inicial) Praticada no contexto doméstico, a ação penal será PÚBLICA INCONDICIONADA, mesmo que a lesão seja leve ou culposa VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER CONDICIONADA AÇÃO PENAL PÚBLICA Promoção da ação pelo M.P depende de representação do ofendido ou de requisição do Ministro da Justiça REPRESENTAÇÃO COND. DE PROCEDIBILIDADE: Requisição do MJ Não vincula o MP FUNDAMENTO: Conveniência política PRAZO: Antes da extinção da punibilidade NAT. JURÍDICA: condição de procedibilidade PRAZO DECADENCIAL: 6 meses RETRAÇÃO: até o oferecimento da denúncia FORMALIDADE: Não há TITULARIDADE: ofendido, rep. legal, suc. processuais EXCEÇÃO (Lei Maria da Penha) até ANTES DO RECEBIMENTO da denúncia CRIMES Estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil Contra honra do Pres. da República ou Chefe de Governo estrangeiro Lei de Segurança Nacional AÇÃO PENAL PRIVADA ESPÉCIESFORMA CABIMENTOTITULARIDADE PRINCÍPIOS “Ad causam” Ofendido ou seu representante legal Direito de punir do Estado (ius puniendi) Expressamente previsto "somente se procede mediante queixa” AÇÃO PENAL PRIVADA SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA Poderá ser intentada pelo ofendido ou seu representante legal, quando houver OMISSÃO DO M.P. Disponibilidade Oportunidade Indivisibilidade EXCEÇÃO: OFICIALIDADE PETIÇÃO INICIAL: Queixa-crime ou Queixa EXCLUSIVA PERSONALÍSSIMA SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA TITULARIDADE Ofendido Representante legal Sucessores processuais AÇÃO PENAL PRIVADA SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICAPERSONALÍSSIMA PRAZO: 6 meses PEREMPÇÃO: não ocorre DIREITO FUNDAMENTAL M.P. PODERÁ: Aditar a queixa Repudiar Oferecer denúncia substitutiva Intervir em todo processo TITULARIDADE EXCLUÍDOS Rep. Legal Procurador Sucessores Ofendido EXEMPLO Induzimento a erro essencial e ocultação de impedimento ao casamento art. 236 C.P EXCLUSIVA CônjugeAscendente Descendente Irmão Querelante deixa de dar andamento PRAZO: 30 DIAS Querelante falece ou se torna incapaz Sucessores não dão prosseguimento PRAZO: 60 DIAS Autor deixa de comparecer a qualquer ato ou não pede a condenação em alegações finais PEREMPÇÃO Querelante PJ se estingue sem deixar sucessor PEREMPÇÃO ADITAMENTO À DENÚNCIA OU À QUEIXA Significa acréscimo, inclusão, retificação ou complementação da PEÇA INICIAL QUANTO À PRÓPRIO REAL (fatos) PESSOAL (pessoas) LEGAL Alteração da capitulação MATERIAL Circunstâncias que não foram narradas Retifica informações Supre omissões Esclarece determinados pontos anteriormente apresentados Ratifica atos anteriores IMPRÓPRIO ESPONTÂNEO PROVOCADO Realizado após provocação do juiz da causa Apresentado por INICIATIVA DO PRÓPRIO M.P, sem que para isso tenha sido provocado (ex: inclusão de novos acusados) Aula 05 Jurisdição, Competência e Atribuição. Total de mapas: 09 1. ASSUNTO: Jurisdição; conceito, elementos e características. 2. ASSUNTO: Princípios da Jurisdição. 3. ASSUNTO: Competência; absoluta e relativa; conceito; critérios de fixação. 4. ASSUNTO: Competência pelo local da infração e pelo domicílio ou residência do réu. 5. ASSUNTO: Competência pela conexão e pela continência. 6. ASSUNTO: Competência pela prevenção e hierárquica ou funcional. 7. ASSUNTO: Competência por prerrogativa de função, pela natureza da infração e por distribuição. 8. ASSUNTO: Competência da Justiça Eleitoral, Justiça Militar, Justiça Federal e da Justiça Estadual. 9. ASSUNTO: Competência dos Juizados Especiais Criminais, dos Juizados Especiais Criminais Federais e do Tribunal do Júri PODER-DEVER Poder Judiciário soluciona Imperativa e definitivamente Conflitos de interesse CONCEITO CARACTERÍSTICAS PROCEDIMENTO: Deve-se respeitar o modelo previsto em lei INÉRCIA: SOMENTE após manifestação da parte interessada, o Poder Judiciário pode se manifestar SUBSTITUTIVIDADE: O órgão jurisdicional substitui a vontade das partes na solução do conflito CONTRADITÓRIO: É assegurado às PARTES IGUALDADE de condições e a contraposição aos argumentos da parte contrária ÓRGÃO ADEQUADO: A jurisdição deve ser exercida por autoridade integrante do Poder Judiciário DEFINITIVIDADE: A decisão do órgão jurisdicional NÃO PODE SER REVISTA por órgão não-jurisdicional NOTIO OU COGNITIO: O juiz toma ciência dos fatos que conduziram as partes até a sua presença VOCATIO: Chamamento de todos aqueles cuja presença seja necessária para o desenvolvimento do processo COERCITIO: Poder de coerção que tem o Poder Judiciário de adotar as medidas necessárias para garantir a sua função JUDICIO: Fase conclusiva, magistrado profere uma decisão EXECUTIO: Poder-dever do órgão jurisdicional de fazer cumprir suas decisões ELEMENTOS J U - 7 IPRINCÍPIOS DA JUIZ NATURAL UNIDADE DA JURISDIÇÃO INVESTIDURA INAFASTABILIDADE INDECLINABILIDADE INDELEGABILIDADEINÉRCIAIMPRORROGABILIDADE IRRECUSABILIDADE Una e indivisível Poder Estatal Soberano Só pode ser exercida por quem foi investido no cargo de magistrado A LEI não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito O juiz não pode abster-se do exercício da jurisdição A partes não podem recusar o juiz, SALVO nos casos de suspeição, impedimento ou incompetência O magistrado não pode delegar sua jurisdição a outro órgão O juiz depende da provocação das partes para prestar a jurisdição EM REGRA O juiz não pode invadir a área de atuação de outro magistrado (princípio implícito) Proíbe Tribunal de Exceção Só pode exercer jurisdição o órgão previsto na CF A instituiçãodo órgão deve ser anterior ao fato Deve ser observada a competência fixada em lei Âmbito (limite) dentro do qual os juízes e tribunais exercem suas atribuições CONCEITO RELATIVAABSOLUTA PRORROGÁVELIMPRORROGÁVEL Territorial Por prevenção Por distribuição Em razão da matéria Por prerrogativa de função Competência Hierárquica Lugar da infração Domicílio ou residência do réu Natureza da infração distribuição Conexão ou continência Prevenção Prerrogativa de função CRITÉRIOS DE FIXAÇÃO ART. 69 DO CPP Modificação em razão de um órgão Inicialmente incompetente Se tornar competente SÓ ocorre na competência RELATIVA DECORRE DE: Fato processual modificador HIPÓTESES Conexão e continência Desaforamento por requerimento do réu ou da acusação Incompetência territorial PRORROGAÇÃO DE COMPETÊNCIA DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIA Transmissão para outro órgão a prática de determinados atos EXTERNA: Juízos diferentes Ex: carta de ordem INTERNA: Mesmo juízo Ex: juiz auxiliar PELO LOCAL DA INFRAÇÃO PELO DOMICÍLIO OU RESIDÊNCIA DO RÉU TEORIA DO RESULTADO Lugar em que se consumar o crime CPP TEORIA DO RESULTADO CP TEORIA DA UBIQUIDADE TENTATIVA Lugar em que for praticado o último ato de execução TEORIA DA ATIVIDADE Homicídio DOLOSO Local da execução CHEQUES SEM FUNDOS Local onde se deu a RECUSA FALSIFICAÇÃO DE CHEQUE Local onde foi obtida a vantagem indevida CRIMES FALIMENTARES Onde tenha sido decretada: Falência Concedida a recuperação judicial Homologado o plano de recuperação extrajudicial FALSO TESTEMUNHO (carta precatória) Local onde o depoimento foi prestado CONTRABANDO E DESCAMINHO Define-se pela prevenção do Juízo Federal do lugar da APREENSÃO DOS BENS = = REGRA EXCEÇÃO SUBSIDIÁRIA Se dá quando não for possível a fixação da competência pelo local da infração NÃO TEM APLICAÇÃO: Ação penal privada subsidiária da pública Ação penal pública condicionada OU incondicionada FORO OPCIONAL Domicílio ou residência do réu Lugar da infração AÇÃO PENAL PRIVADA EXCLUSIVA PELA CONEXÃO INTERSUBJETIVA CONCURSO: Diversas infrações cometidas por pessoas em concurso de agentes SIMULTANEIDADE: Pluralidade de infrações penais cometidas ao mesmo tempo RECIPROCIDADE: Diversas infrações penais são praticadas por diversas pessoas, umas contra as outras OBJETIVA TELEOLÓGICA OU FINALISTA: Agente pratica uma infração para facilitar a prática de outra CONSEQUENCIAL: Delito é praticado para ocultar a infração penal anterior, para assegurar a impunidade ou vantagem INSTRUMENTAL Prova de uma infração influenciar na prova de outra infração PELA CONTINÊNCIA HIPÓTESES Pluralidade de agentes e infração ÚNICA CUMULAÇÃO SUBJETIVA Unidade de agente e concurso formal OU aberratio ictus OU aberratio criminis CUMULAÇÃO OBJETIVA HIPÓTESES DE CONEXÃO E CONTINÊNCIA DEFINIÇÃO DO FORO PREVALENTE: Concurso de jurisdições MESMA CATEGORIA 1º PENA MAIS GRAVE 2º MAIOR NÚMERO DE INFRAÇÕES 3º PREVENÇÃO PREDOMINARÁ A DE MAIOR GRADUAÇÃO Concurso de jurisdições CATEGORIA DIVERSAS PELA PREVENÇÃO HIERÁRQUICA OU FUNCIONAL CRITÉRIO SUBSIDIÁRIO Aplicado apenas quando os demais não forem suficientes Inobservância gera NULIDADE RELATIVA Divisa de comarcas Crime continuado ou permanente Réu com residência ou paradeiro incerto Conexão sem foro prevalente Crime a bordo de navio ou aeronave (SE NÃO APLICADOS ART. 89 E 90 DO CPP) HIPÓTESES FIXADA CONFORME A FUNÇÃO POR FASE DO PROCESSO: Ex: Tribunal do Júri primeira fase competência do juiz sumariante segunda fase compete ao juiz-presidente POR OBJETO DO JUÍZO: cada órgão jurisdicional exerce competência sobre determinadas questões a serem decididas no processo. Ex: segunda fase Júri conselho de sentença julga a existência do fato criminoso e sua autoria juiz-presidente prolata a sentença POR GRAU DE JURISDIÇÃO: divide a competência entre órgãos jurisdicionais superiores e inferiores, Ex: Tribunais julgam os recursos interpostos em relação às sentenças prolatadas pelos juízos de primeiro grau DIVIDIDA EM POR PRERROGATIVA DE FUNÇÃO PELA NATUREZA DA INFRAÇÃO Mesma circunscrição judiciária Mais de um juiz competente A distribuição do inquérito policial ou de qualquer diligência anterior à denúncia ou queixa, FIXA A COMPETÊNCIA para o juiz conhecer a ação penal. COMUM ESPECIAL FEDERAL X ESTADUAL ELEITORAL X MILITAR PRIVILÉGIO PESSOAL SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA: EX: Presidente da República, Vice-Presidente SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL: EX: Governadores dos Estados e do Distrito Federal TRIBUNAIS REGIONAIS FEDERAIS: EX: Juízes Federais , Juízes da Justiça Militar TRIBUNAIS REGIONAIS ELEITORAIS: EX: Juízes da Justiça do Trabalho, Juízes da Justiça Militar TRIBUNAIS DE JUSTIÇA: EX: Membros do M.P, Prefeitos Acusados de suposta prática de CRIME ELEITORAL JUSTIÇA ELEITORAL JUSTIÇA MILITAR COMPETENTE PARA PROCESSAR E JULGAR CRIMES ELEITORAIS ÓRGÃOS DA JUSTIÇA ELEITORAL I - o Tribunal Superior Eleitoral; II - os Tribunais Regionais Eleitorais; III - os Juízes Eleitorais; IV - as Juntas Eleitorais. ÓRGÃOS DA JUSTIÇA MILITAR: I - o Superior Tribunal Militar II - os Tribunais e Juízes Militares instituídos por lei Militares E Civis Somente Militares Compõe a JURISDIÇÃO COMUM Competência mais restrita Taxativamente prevista na C.F (incisos IV, V, VI, VII, IX e X do artigo 109) Ex: os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União JUSTIÇA FEDERAL É RESIDUAL Compõe a JURISDIÇÃO COMUM Descartadas as hipóteses de competência das justiças especiais ou Justiça Federal fixa-se competência da Justiça Estadual JUSTIÇA ESTADUAL UNIÃO ESTADOS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS FEDERAIS TRIBUNAL DO JÚRI Competência para o julgamento dos CRIMES DOLOSOS CONTRA A VIDA (previstos nos artigos 121 a 126 do C.P) Crimes conexos com crime doloso contra a vida REGRA Tribunal do Júri na Justiça Estadual EXCEÇÃO Tribunal do júri na JUSTIÇA FEDERAL EX: a bordo de navio ou aeronave Prerrogativa de função Competência para a conciliação, o julgamento e a execução de INFRAÇÕES DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO Aplicação subsidiária da Lei dos Juizados Especiais de âmbito estadual PRINCÍPIOS NORTEADORES: oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade Infração com pena máxima de até 02 (dois) anos e contravenções penais Lei 9.099/95
Compartilhar