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Questões Comentadas sobre Farmacologia Cardiovascular

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Questões Comentadas sobre 
Farmacologia Cardiovascular
1. As alternativas a seguir referem-se aos canais de cálcio nas fibras cardíacas, exceto:
A) Há um alto grau de semelhança estrutural 
entre os canais de sódio e os de canal de 
cálcio-dependente
B) O estímulo beta-1-adrenérgico diminui a 
abertura dos canais de cálcio
C) A função da subunidade beta do canal de 
cálcio é modificar o movimento do cálcio 
pela subunidade alfa
D) O canal transitório de cálcio é fundamental 
para a despolarização precoce no nodo sinoatrial
E) O canal longo de cálcio está envolvido na 
liberação do cálcio em nível miocárdico
Resposta B. Os canais de cálcio e sódio são similares do ponto de vista estrutural. Existem dois tipos de canais de cálcio dependentes de voltagem e ativados por despolarização: tipo L e tipo T. O canal de cálcio tipo L está distribuído nas diferentes regiões do coração (no nodo sinusal e atrioventricular, no miocárdio contrátil ventricular, atrial, feixe de His e fibras de Purkinje). No nodo sinusal e atrioventricular, o canal tipo L é responsável pelo potencial de ação do tipo lento (fase 0 do potencial de ação). No miocárdio contrátil atrial e ventricular, no feixe de His e nas fibras de Purkinje, o canal do tipo L participa das fases de platô (fase 2) e também da contração, uma vez que o influxo de cálcio por esse canal estimula o sistema de liberação de cálcio do retículo sarcoplasmático, culminando na contração. O canal do tipo T não apresenta uma distribuição muito ampla como o tipo L e participa da contração diastólica lenta. Os canais apresentam diferenças na faixa de voltagem de ativação e inativação, características cinéticas e de sensibilidade às substâncias. Os canais de cálcio do tipo L e T são semelhantes apenas na seletividade ao íon cálcio. O estímulo beta-1-adrenérgico aumenta a probabilidade de abertura dos canais de cálcio dependentes de voltagem, bem como os níveis intracelulares de monofosfato de adenosina cíclico (AMPc), levando à fosforilação das subunidades alfa (Braunwald, 2008)
2. A biodisponibilidade de um fármaco depende principalmente de alguns fatores, exceto:
A) Metabolismo hepático de primeira passagem
B) Solubilidade
C) Instabilidade química
D) Quantidade do fármaco (em miligramas 
[mg])
E) Natureza da formulação do medicamento
Resposta D. Alguns fármacos, para atingir seus efeitos terapêuticos, necessitam de um metabolismo pré-sistêmico, quando administrados por via oral, ao contrário de fármacos administrados por via endovenosa. Contudo, existem outras vias de administração, como as vias sublingual, transcutânea ou 
intramuscular (Rang, 2007).
A quantidade de um fármaco necessária para atingir a corrente sanguínea chama-se biodisponibilidade. Do ponto de vista de ação farmacológica, a biodisponibilidade depende basicamente 
de alguns fatores, como: metabolismo hepático (também chamado de primeira passagem, mas 
em fármacos administrados por via oral); solubilidade do fármaco (um fármaco liga-se às moléculas transportadoras – água ou lipídios); instabilidade química e a natureza da formulação do fármaco.
3. Com relação aos betabloqueadores, assinale a alternativa correta:
A) Existem três subtipos de receptores betaadrenérgicos
B) Os betabloqueadores de eliminação renal 
compreendem o propranolol, metoprolol e 
o esmolol
C) Alguns betabloqueadores causam vasodilatação, como, por exemplo, o atenolol e o 
metoprolol, por serem cardiosseletivos
D) Os betabloqueadores aumentam o tempo 
de diástole por reduzirem a frequência cardíaca, melhorando o fluxo coronariano
E) Os betabloqueadores de eliminação hepática são representados pelo atenolol e pelo nadolol
Resposta D. Os betabloqueadores constituem um grupo importante de substâncias. Há quatro subtipos de 
receptores beta-adrenérgicos presentes no coração humano (Ferreira, 2007). Como nos atesta Ferreira (2007), a procainamida reduz a automaticidade e a velocidade de condução atrial, ventricular e das fibras de Purkinje, além de aumentar o período refratário. É utilizada no tratamento das taquiarritmias ventriculares e supraventriculares. Em pacientes com infarto agudo do miocárdio, as concentrações plasmáticas de procainamida suprimem as extrassistolias ventriculares sustentadas que podem surgir nesse quadro clínico. Contudo, altas doses desse fármaco podem deprimir a contratilidade miocárdica, prejudicando a sua função. Outra ação importante da procainamida é na reversão da fibrilação atrial aguda (FA), na presença ou não de Wolff-Parkinson-White, ao bloquear a via anterógrada. Na presença de doença do nodo sinusal, a procainamida prolonga o período refratário, podendo piorar os sintomas em pacientes com síndrome de taquicardia-bradicardia.
Questões 
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Farmacologia Cardiovascular
 
 
1.
 
As alternativas a seguir referem
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cardíacas, exce
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Há um alto grau de semelhança 
estrutural 
 
entre os canais de sódio e os de canal de 
 
cálcio
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dependente
 
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O estímulo beta
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adrenérgico diminui 
a 
 
abertura dos canais de cálcio
 
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A função da subunidade beta do canal 
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pela subunidade alfa
 
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O canal transitório de cálcio é 
fundamental 
 
para a despolarização precoce no nodo 
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O canal longo de cálcio está envolvido 
na 
 
liberação do cálcio em nível miocárdico
 
 
Resposta B
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Os canais de cálcio e sódio 
são similares do ponto de vista estrutural. 
Existem dois tipos de canais de cálcio 
dependentes de volt
agem e ativados por 
despolarização: tipo L e tipo T. O canal de 
cálcio tipo L está distribuído nas diferentes 
regiões do coração (no nodo sinusal e 
atrioventricular, no miocárdio contrátil 
ventricular, atrial, feixe de His e fibras de 
Purkinje). No nodo si
nusal e 
atrioven
tricular, o canal tipo L é 
responsável pelo potencial de ação do tipo 
lento (fase 0 do potencial de ação). No 
miocárdio contrátil atrial e ventricular, no 
feixe de His e nas fibras de Purkinje, o 
canal do tipo L participa das fases de plat
ô 
(fase 2) e também da contração, uma vez 
que o influxo de cálcio por esse canal 
estimula o sistema de liberação de cálcio 
do retículo sarcoplasmático, culmi
nando 
na contração. O canal do tipo T não 
apresenta uma distribuição muito ampla 
como o tipo L e p
articipa da contração 
diastólica lenta. Os canais apresentam 
diferenças na faixa de voltagem de 
ativação e inativação, características 
cinéticas e de sensibilidade às 
substâncias. Os canais de cálcio do tipo L 
e T são semelhantes apenas na 
seletividade ao 
íon cálcio. O estímulo beta
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adrenérgico aumenta a probabilidade de 
abertura dos canais de cálcio 
de�pendentes de voltagem, bem como os 
níveis intracelulares de monofosfato de 
adenosina cíclico (AMPc), levando à 
Questões Comentadas sobre 
Farmacologia Cardiovascular 
 
1. As alternativas a seguir referem-se 
aos canais de cálcio nas fibras 
cardíacas, exceto: 
A) Há um alto grau de semelhança 
estrutural 
entre os canais de sódio e os de canal de 
cálcio-dependente 
B) O estímulo beta-1-adrenérgico diminui 
a 
abertura dos canais de cálcio 
C) A função da subunidade beta do canal 
de 
cálcio é modificar o movimento do cálcio 
pela subunidade alfa 
D) O canal transitório de cálcio é 
fundamental 
para a despolarização precoce no nodo 
sinoatrial 
E) O canal longo de cálcio está envolvido 
na 
liberação do cálcio em nível miocárdico 
 
Resposta B. Os canais de cálcio e sódio 
são similares do ponto de vista estrutural. 
Existem dois tipos de canais de cálcio 
dependentes de voltagem e ativados por 
despolarização: tipo L e tipo T. O canal de 
cálcio tipo L está distribuído nas diferentes 
regiões do coração (no nodo sinusal e 
atrioventricular, no miocárdio contrátil 
ventricular, atrial, feixe de His e fibras de 
Purkinje). No nodo sinusal e 
atrioventricular, o canal tipoL é 
responsável pelo potencial de ação do tipo 
lento (fase 0 do potencial de ação). No 
miocárdio contrátil atrial e ventricular, no 
feixe de His e nas fibras de Purkinje, o 
canal do tipo L participa das fases de platô 
(fase 2) e também da contração, uma vez 
que o influxo de cálcio por esse canal 
estimula o sistema de liberação de cálcio 
do retículo sarcoplasmático, culminando 
na contração. O canal do tipo T não 
apresenta uma distribuição muito ampla 
como o tipo L e participa da contração 
diastólica lenta. Os canais apresentam 
diferenças na faixa de voltagem de 
ativação e inativação, características 
cinéticas e de sensibilidade às 
substâncias. Os canais de cálcio do tipo L 
e T são semelhantes apenas na 
seletividade ao íon cálcio. O estímulo beta-
1-adrenérgico aumenta a probabilidade de 
abertura dos canais de cálcio 
de�pendentes de voltagem, bem como os 
níveis intracelulares de monofosfato de 
adenosina cíclico (AMPc), levando à

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