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AULA 01 
PROFESSOR FÁBIO VASCONCELOS 
 
 
c f c d e a a z . c o m 1 | 23 
 
 
http://www.cfcdeaaz.com/
AULA 01 
PROFESSOR FÁBIO VASCONCELOS 
 
 
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SUMÁRIO 
 
APRESENTAÇÃO...................................................................................................................................... 3 
O QUE É A CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO (CASP)?......................................................... 4 
ASPECTOS ORÇAMENTÁRIO, PATRIMONIAL E FISCAL DA CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO 6 
ASPECTO ORÇAMENTÁRIO .................................................................................................................. 7 
ASPECTO PATRIMONIAL ...................................................................................................................... 8 
ASPECTO FISCAL .................................................................................................................................. 8 
ALCANCE DAS NORMAS DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO ............................................ 9 
CONVERGÊNCIA DA CONTABILIDADE PÚBLICA ÀS NORMAS INTERNACIONAIS....................................... 14 
OBJETOS DA CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO ................................................................ 14 
CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................................................... 19 
QUESTÕES COMENTADAS NA AULA ...................................................................................................... 20 
GABARITO DAS QUESTÕES COMENTADAS NA AULA .............................................................................. 23 
 
 
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AULA 01 
PROFESSOR FÁBIO VASCONCELOS 
 
 
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APRESENTAÇÃO 
Salve, salve, amigos da Contabilidade! Tudo tranquilo com vocês? 
É com uma imensa alegria que aqui estou para darmos início ao nosso módulo de Contabilidade Aplicada 
ao Setor Público (a qual chamarei apenas de CASP) aqui no CFC De A a Z! Tenham certeza que farei tudo 
que estiver ao meu alcance para poder ajudar você nessa jornada rumo à aprovação. 
Antes de mais nada, gostaria de me apresentar. Sou Fábio Vasconcelos, Contador, Professor de 
Contabilidade e Auditoria para Exames (de Suficiência e Qualificação Técnica - CNAI) e Concursos. 
Atualmente trabalho com Gestor Governamental Contábil na Prefeitura da Cidade do Recife onde atuo 
como Diretor de Normas Contábeis, e sou também idealizador do perfil no Instagram 
@proffabiovasconcelos (o eu_contador foi desativado pelo instagram e contava com mais de 15.000 
seguidores ). 
Quero te dizer também que esse material é fruto de um trabalho empenhado para a realização do seu 
sonho. Tive o cuidado de buscar apenas o que de fato cai, com base numa análise crítica em provas 
anteriores. Por isso, tenha em mente que você também deve fazer a sua parte daí para que as coisas fluam 
bem. 
Nesta aula falaremos sobre aspectos mais iniciais da disciplina e que são tão importantes quanto quaisquer 
outros, pode acreditar. 
 
Fico à sua disposição para eventuais dúvidas sobre a disciplina. 
Sem mais delongas, vamos ao que interessa! 
 
Forte abraço. 
 
Fábio Vasconcelos 
 
http://www.cfcdeaaz.com/
http://www.instagram.com/proffabiovasconcelos
AULA 01 
PROFESSOR FÁBIO VASCONCELOS 
 
 
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O QUE É A CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO (CASP)? 
Bom... para início de conversa, vamos entender o que vem a ser a Contabilidade Aplicada ao Setor Público, 
visto que, daqui pra frente, iremos degustá-la aos poucos (não tem jeito... você precisa dela para sua 
aprovação, rsrs). 
A CASP é um dos ramos da nossa querida Ciência Contábil, onde se REGISTRA e EVIDENCIA com 
qualidade os fenômenos ORÇAMENTÁRIOS e PATRIMONIAIS do ente do setor público. Ela aplica, no 
processo gerador de informações, os princípios de contabilidade e as normas contábeis direcionados ao 
CONTROLE PATRIMONIAL das entidades do setor público. 
Além de tudo isso, é a CASP que possui a responsabilidade (objetivo) pela GERAÇÃO DE INFORMAÇÕES 
PARA TOMADA DE DECISÃO do gestor público, seja ele de qualquer esfera (municipal, estadual ou 
federal). Veja o quão importante é a nossa Ciência, não é mesmo? 
 
 
 
Entenda também que o OBJETO da Contabilidade Aplicada ao Setor Público é o PATRIMÔNIO PÚBLICO. 
Certo? Entendidos até aqui? Vamos de questão para irmos aquecendo. 
 
OBJETO DA CASP = PATRIMÔNIO PÚBLICO 
 
Agora vamos ver como essa parte introdutória pode ser cobrada em prova. 
 
1. (INÉDITA) Julgue a afirmativa a seguir como CERTA ou ERRADA de acordo com o conceito de 
Contabilidade Aplicada ao Setor Público: 
Contabilidade Aplicada ao Setor Público é o ramo da ciência contábil que aplica, no processo gerador de 
informações, os Princípios de Contabilidade e as normas contábeis direcionados ao controle patrimonial de 
entidades do setor público. 
CASP OBJETIVO
Gerar 
informação 
para a tomada 
de decisão
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PROFESSOR FÁBIO VASCONCELOS 
 
 
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Comentários: perfeito! Apesar desse ser um conceito ter sido revogado, ele ainda faz muito sentido 
quanto ao conceito de Contabilidade Aplicada ao Setor Público. A CASP, de fato, é: 
• Um ramo da Ciência Contábil; 
• Gera informação; 
• Faz o controle patrimonial; 
• Dá subsídios à tomada de decisão. 
Gabarito: CORRETO. 
 
2. (IBADE/Pref. de São Felipe D’Oeste – RO/Controlador Interno) O objetivo da Contabilidade Pública é: 
a) registrar, armazenar e controlar as contas públicas. 
b) registrar, armazenar e controlar as contas das empresas públicas com ou sem fins lucrativos. 
c) satisfazer as necessidades dos usuários da contabilidade pública. 
d) fornecer aos usuários informações sobre os resultados alcançados e os aspectos de natureza 
orçamentária, econômica, financeira e física do patrimônio da entidade do setor público e suas 
mutações, em apoio ao processo da tomada de decisões. 
e) fornecer aos usuários informações sobre os resultados alcançados e os aspectos de natureza 
orçamentária, econômica, financeira e física do patrimônio da entidade do setor público e suas 
mutações, sem se preocupar com o processo da tomada de decisões. 
 
Comentários: fica claro que o objetivo da CASP está a letra D. Questão bem simples, né? 
Gabarito: D. 
 
3. (FCC/TRE-BA) A Contabilidade Aplicada ao Setor Público tem como objeto: 
a) O caixa do setor público 
b) O balanço patrimonial do setor público 
c) A dívida pública 
d) O orçamento público 
e) O patrimônio público 
 
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Comentários: a Contabilidade Pública vem evoluindo ao longo dos tempos. Antigamente se olhava muito 
mais para o aspecto orçamentário da CASP do que o patrimônio público propriamente dito. Com a 
convergência às normas internacionais, o papel vem se invertendo e os olhos são bem maiores no 
PATRIMÔNIO PÚBLICO. Mas, desde sempre o patrimônio público foi o OBJETO da CASP, mesmo que antes 
com uma menor força. 
Gabarito: E. 
 
4. (IBADE/Pref. de Vila Velha – ES) O objetivo da Contabilidade Aplicada ao Setor Público é fornecer aos 
usuários informações sobre os resultados alcançados e os aspectos de natureza orçamentária, tendo como 
objeto: 
a) a estrutura organizacional das esferas. 
b) a dívida externa do país. 
c) o que se entende por balanço patrimonial. 
d) o patrimônio público. 
e) as contas dos contratos públicos. 
 
Comentários: mais uma questão “clichê”, né? Simples e direta. Parece boba, mas é sempre cobrada em 
provas de concursos e Exames. 
Gabarito: D. 
 
ASPECTOS ORÇAMENTÁRIO, PATRIMONIAL E FISCAL DA CONTABILIDADE 
APLICADA AO SETOR PÚBLICO 
O objetivo principal da maioria das entidades do setor público é prestarserviços à sociedade, em vez de 
obter lucros e gerar retorno financeiro aos investidores. Uma prefeitura existe, em regra, para trazer 
benefícios aos seus munícipes através de serviços prestados, concorda? Estes serviços incluem, por 
exemplo, programas e políticas de bem-estar, educação pública, segurança... Consequentemente, o 
desempenho de tais entidades pode ser apenas parcialmente avaliado por meio da análise da situação 
patrimonial, do desempenho e dos fluxos de caixa. 
 
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O Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, em sua 8ª edição, é uma das bases que temos para 
os regramentos da área da Contabilidade. Ele nos diz que as entidades do setor público possuem 
características que as diferem das demais entidades, dentre as quais destacam-se: 
• A importância do orçamento público. A Constituição brasileira exige a elaboração do orçamento 
anual, a sua aprovação pelo poder Legislativo e a sua disponibilização à sociedade. Ou seja, a 
CASP também tem o papel de registrar e evidenciar as receitas e despesas previstas e fixadas, 
respectivamente, no orçamento público (aspecto orçamentário). 
• Natureza dos programas e longevidade do setor público. Muitos programas do setor público são 
de longo prazo (construção de estradas e rodovias, por exemplo), e a capacidade para cumprir os 
compromissos depende dos tributos e das contribuições a serem arrecadados no futuro. 
• Natureza e propósito dos ativos e passivos no setor público. No setor público, a principal razão de 
se manterem ativos imobilizados e outros ativos é voltada para o potencial de serviços desses 
ativos e, não, para a sua capacidade de gerar fluxos de caixa. 
Dito isso tudo, é importante que você entenda os três aspectos da CASP: orçamentário, patrimonial e 
fiscal. 
 
 
 
ASPECTO ORÇAMENTÁRIO 
A CASP em seu ASPECTO ORÇAMENTÁRIO registra e evidencia o ORÇAMENTO PÚBLICO, desde a sua 
aprovação à sua execução. Esse aspecto é um tanto quanto confuso para quem nunca estudou Orçamento 
Público, mas fique tranquilo(a). Vou tentar desmistificar isso no decorrer das nossas aulas. 
Sendo bem direto e conforme já dito anteriormente, a Constituição Federal diz que o ente público precisa 
de um LEI para o ORÇAMENTO ANUAL que é chamado de LOA – Lei Orçamentária Anual (acredito que você 
Orçamentário Patrimonial Fiscal
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já deve ter ouvido falar na TV sobre isso). Guarde na sua mente que o ORÇAMENTO é uma LEI. Precisa de 
trâmites específicos para ser aprovada. 
É na LOA onde há uma PREVISÃO do quanto o ente público vai arrecadar de RECEITA (com tributos, 
multas, serviços...) e uma FIXAÇÃO do quanto deve ter de DESPESA (com folha dos servidores, escolas, 
hospitais, limpeza pública...). 
A nossa querida Contabilidade Pública, então, faz o registro dessa movimentação de orçamento, seja na 
entrada de receita ou na execução de despesa. Os registros de natureza orçamentária são base para a 
elaboração de um relatório, previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar 101/2000 - LRF), 
que chamamos de RREO (Relatório Resumido de Execução Orçamentária) e dos BO (Balanço Orçamentário) 
e BF (Balanço Financeiro), que representam os principais instrumentos para refletir esse aspecto. 
 
ASPECTO PATRIMONIAL 
Já no ASPECTO PATRIMONIAL, a CASP registra e evidencia a composição patrimonial do ente público. 
Nesse aspecto, devem ser atendidos os princípios e as normas contábeis voltadas para o reconhecimento, 
mensuração e evidenciação dos ATIVOS e PASSIVOS e de suas VARIAÇÕES PATRIMONIAIS. Aqui é onde 
mais se assemelha à Contabilidade Societária. 
O Balanço Patrimonial (BP) e a Demonstração das Variações Patrimoniais (DVP, que é, grosso modo, uma 
espécie de “DRE” do Setor Público) representam os principais instrumentos para refletir esse aspecto. O 
processo de convergência às normas internacionais de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (CASP) visa 
a contribuir, primordialmente, para o desenvolvimento deste aspecto, visto que, antigamente, a CASP era 
bem mais realizada pelo aspecto ORÇAMENTÁRIO. Agora, a ideia é aproximá-la bem mais da realidade dos 
atos e fatos patrimoniais. 
 
ASPECTO FISCAL 
Compreende a apuração e evidenciação, por meio da contabilidade, dos indicadores estabelecidos pela 
Lei de Responsabilidade Fiscal, dentre os quais se destacam despesa com pessoal, das operações de 
crédito e da dívida consolidada, além da apuração da disponibilidade de caixa, do resultado primário e do 
resultado nominal, com a finalidade de verificar o EQUILÍBRIO DAS CONTAS PÚBLICAS. O Relatório de 
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Gestão Fiscal (RGF) e o Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) representam os principais 
instrumentos para evidenciar esse aspecto. 
 
5. (INÉDITA) A Contabilidade Aplicada ao Setor Público, de acordo com o MCASP 8ª Edição, é vista sob 
alguns aspectos importantes. Dentre as alternativas, assinale aquela na qual NÃO COMPREENDE um 
aspecto da Contabilidade Aplicada ao Setor Público. 
a) Aspecto Fiscal 
b) Aspecto Orçamentário 
c) Aspecto Societário 
d) Aspecto Patrimonial 
 
Comentários: essa é fácil, né? Acabamos de ver que a CASP possui três aspectos – orçamentário, 
patrimonial e fiscal. Esses aspectos estão diretamente relacionados ao modo como a Contabilidade Pública 
deve ser interpretada (sob que ótica). Portanto, o aspecto SOCIETÁRIO não condiz com o que foi dito em 
aula. 
Gabarito: C. 
 
ALCANCE DAS NORMAS DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO 
O MCASP em sua 8ª edição nos diz que as normas trazidas nele aplicam-se, OBRIGATORIAMENTE, às 
entidades do setor público. Estão compreendidos no conceito de entidades do setor público: os governos 
nacional (União), estaduais, distrital (Distrito Federal) e municipais e seus respectivos poderes 
(abrangidos os tribunais de contas, as defensorias e o Ministério Público), órgãos, secretarias, 
departamentos, agências, autarquias, fundações (instituídas e mantidas pelo poder público), fundos, 
consórcios públicos e outras repartições públicas congêneres das administrações direta e indireta 
(inclusive as empresas estatais DEPENDENTES). 
Os Conselhos Profissionais e as demais entidades não compreendidas no conceito de entidades do setor 
público, incluídas as empresas estatais INDEPENDENTES (Petrobras e Banco do Brasil, por exemplo), 
poderão aplicar as normas estabelecidas no MCASP de maneira FACULTATIVA OU por determinação dos 
respectivos órgãos reguladores, fiscalizadores e congêneres. 
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PROFESSOR FÁBIO VASCONCELOS 
 
 
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Por exemplo: Uma Fundação de Cultura de um determinado município que é criada e mantida pelo poder 
público municipal (precisa do dinheiro municipal para arcar com suas despesas mensais) deve aplicar 
OBRIGATORIAMENTE as normas de Contabilidade Pública. Já uma empresa estatal estadual 
INDEPENDENTE, que é aquela que não depende da grana do ente público estadual para arcar com suas 
despesas mensais, utiliza-se das normas de Contabilidade Pública FACULTATIVAMENTE OU por 
determinação de um órgão regulador/fiscalizador (por exemplo, um Tribunal de Contas). 
 
Nesse ponto da aula é importante conceituarmos algumas coisas para que o entendimento seja pleno. A 
primeira coisa que você deve saber é que EMPRESA CONTROLADA é uma empresa que o ente (União, 
Estado ou Município) detém diretamente ou indiretamente MAIORIA DO CAPITAL SOCIAL VOTANTE. As 
empresas controladas dividem-se em Empresas Estatais Dependentes (EED) e Empresas Estatais 
Independentes (EEI). O professor Giovanni Pacelli em sua obra mais recente nos diz que todas as 
Sociedades de Economia Mista esuas subsidiárias, e todas as Empresas Públicas e suas subsidiárias são 
empresas controladas. Até aqui tudo bem, né? Seguindo. 
 
Uma EMPRESA ESTATAL DEPENDENTE (EED) é uma empresa CONTROLADA por um ente (União, Estado ou 
Município) que recebe do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas com 
pessoal (folha de pagamento dos servidores) ou de custeio em geral (compra de materiais de 
expediente, por exemplo) ou de capital (para compra de maquinário do imobilizado, por exemplo), 
EXCLUÍDOS, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária (LC 101/2000, 
art. 1, II). 
Portanto, esquematizo para que você não esqueça mais. 
 
 
Empresa 
Controlada
Empresa Estatal 
Dependente
Aplica OBRIGATORIAMENTE as 
normas da CASP
Empresa Estatal 
Independente
Aplica FACULTATIVAMENTE ou por 
DETERMINAÇÃO as normas da CASP
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PROFESSOR FÁBIO VASCONCELOS 
 
 
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Os Conselhos Profissionais são equiparados a autarquias federais. Estão sob jurisdição da União e são 
fiscalizados pelo TCU e pela CGU, por exemplo. No entendimento do CFC, tais Conselhos são autarquias e, 
portanto, devem OBRIGATORIAMENTE aplicar a CASP em conformidade com as normas. Já no 
entendimento do STN (Secretaria do Tesouro Nacional), é FACULTADO aos Conselhos aplicarem as normas 
da CASP. 
Deu um nó na sua cabecinha ai, né? Kkkkkk... Eu sei, eu sei... Você deve se atentar ao COMANDO da 
questão. Se ela mencionar os Conselhos Profissionais sob a ótica do CFC, entenda como OBRIGATÓRIO o 
uso das normas de CASP. Se a questão falar sob a ótica da STN ou do MCASP (que é elaborado pela STN, 
então a visão é uma só), marque a alternativa que fala em ser FACULTATIVO o uso das normas de CASP. 
Beleza? 
 
Sei que você entendeu, mas, de toda maneira, vou esquematizar aqui pra melhorar a visualização. Se liga! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
E o SISTEMA S (SESI, SENAI...), como fica? 
Bom... Pacelli (2020) nos diz que os Serviços Sociais Autônomos são pessoas jurídicas de direito privado 
sem fins lucrativos. Estão sob a jurisdição da União e são fiscalizados pelo TCU e pela CGU. Ainda, o TCU, 
com base no Acórdão 991, de 6 de maio de 2019, do seu Plenário, determinou que as entidades do 
Sistema S utilizem as normas contábeis aplicadas ao setor público, estabelecidas pelo CFC (ou seja, as 
NBC TSP). Em 2020, o TCU, com base no Acórdão 1567, de 17 de junho, do Plenário do TCU, determinou 
que se aplicam as entidades do Sistema S as normas de contabilidade pública emitidas pela Secretaria do 
Conselho Profissional 
Entendimento do CFC Entendimento da STN 
NORMAS OBRIGATÓRIAS NORMAS FACULTATIVAS 
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Tesouro Nacional (ou seja, o MCASP e ainda regulamentos da STN). Só lembro a você, futuro(a) 
contador(a), que o MCASP sempre busca estar atualizado conforme as NBC TSP. Então, na prática, esses 
normativos meio que se agregam. 
Por fim, no que couber, as entidades do Sistema S seguem a ITG 2002 (R1) – Entidade sem Finalidade de 
Lucros. 
 
6. (ESAF/ANA – Adaptada) Tendo em vista as disposições da legislação brasileira e as normas de 
contabilidade expedidas pela Secretaria do Tesouro Nacional, assinale a opção como CERTA ou ERRADA a 
respeito do campo de aplicação dessa disciplina no setor público. 
As entidades cuja maior parte do capital votante pertence ao Estado estão obrigadas a adotar a estrutura 
conceitual aplicada ao setor público. C/E 
 
Comentários: as entidades cuja maior parte do capital votante pertence ao Estado são divididas em 
empresas estatais DEPENDENTES (EED) e empresas estatais INDEPENDENTES (EEI). Apenas as 
DEPENDENTES, que é aquela que precisa de grana do Estado para sobreviver, são OBRIGADAS a adotar as 
normas do setor público. 
Gabarito: ERRADO. 
 
7. (CESPE/PREVIC – Adaptada) Julgue o item a seguir: 
O alcance da estrutura conceitual aplicada ao setor público abrange obrigatoriamente os consórcios 
públicos e os fundos. 
 
Comentários: perfeito! Conforme comentei aqui em nossa aula, as entidades citadas na questão estão sim 
obrigadas a aplicar em sua contabilidade as normas do setor público. 
Gabarito: CERTO. 
 
8. (INÉDITA) Julgue o item a seguir: 
Os Serviços Sociais Autônomos, conforme Acórdãos do Tribunal de Contas da União, devem observar tanto 
as normas de contabilidade pública emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade e quanto pela 
Secretaria do Tesouro Nacional. 
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Comentários: sobre o Sistema S (SESI, SENAI, SEBRAE...) eu comentei em aula e essa questão certeza que 
você tirou de letra, né? Pois bem! O que eu disse (e repito) foi que, atualmente, o TCU emitiu dois 
Acórdãos (um em 2019 e um em 2020) determinando que os entes do Sistema S se utilizem tanto das NBC 
TSPs (emitidas pelo CFC) quanto do que diz o MCASP (emitido pela STN). É isso que você deve levar para a 
sua prova, caso seja questionado. 
Gabarito: CERTO 
 
9. (ESAF/ANAC – Adaptada) Considerando o definido no MCASP em sua 8ª edição, julgue o item a seguir 
como certo ou errado. 
O Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público não é aplicável à Contabilidade Pública adotada em 
municípios. 
 
Comentários: veja só o que diz o MCASP 8 sobre isso: “As normas estabelecidas no MCASP aplicam-se, 
obrigatoriamente, às entidades do setor público. Estão compreendidos no conceito de entidades do setor 
público: os governos nacional (União), estaduais, distrital (Distrito Federal) e MUNICIPAIS e seus 
respectivos poderes (abrangidos os tribunais de contas, as defensorias e o Ministério Público), órgãos, 
secretarias, departamentos, agências, autarquias, fundações (instituídas e mantidas pelo poder público), 
fundos, consórcios públicos e outras repartições públicas congêneres das administrações direta e indireta 
(inclusive as empresas estatais dependentes).” 
Gabarito: ERRADO. 
 
10. (FCC/TRT 20ª Região - Adaptada) Determinada empresa pública recebeu, no exercício de 2015, do 
ente controlador, recursos financeiros destinados ao pagamento de despesas de pessoal (folha) e de 
custeio em geral, no valor de R$ 37.500.000,00. Considerando a destinação dos recursos transferidos (folha 
e custeio) pelo ente controlador, é correto afirmar que se trata de uma: 
a) Sociedade de economia mista 
b) Empresa estatal independente 
c) Empresa estatal dependente 
d) Empresa privada 
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Comentários: ficou claro na questão que a empresa recebe recursos do seu ente controlador para cobrir 
despesas com pessoal (folha de pagamento) e custeio em geral (manutenção de suas atividades). Logo, ela 
é considerada uma empresa estatal DEPENDENTE. 
Gabarito: C. 
 
CONVERGÊNCIA DA CONTABILIDADE PÚBLICA ÀS NORMAS INTERNACIONAIS 
Estamos vivenciando uma nova era em relação à Contabilidade Aplicada ao Setor Público. Há um momento 
de convergência das práticas de contabilidade vigentes aos padrões estabelecidos nas Normas 
Internacionais de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público. 
Esse novo modelo visa resgatar a Contabilidade como ciência e o patrimônio da entidade pública como 
objeto de estudo. Sobre esse processo de convergência, a portaria 184/2008 do Ministério da Fazenda 
(atual Ministério da Economia) determinou à STN (Secretaria do Tesouro Nacional), que é o órgão central 
do Sistema de Contabilidade Federal, o desenvolvimento de AÇÕES no sentido de PROMOVER A 
CONVERGÊNCIA às Normas Internacionais de Contabilidade. 
Dentre essas ações, estão, por exemplo, editar normativos, manuais, Instruções de Procedimentos 
Contábeis (IPCs) e o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP, que é tão relevante que terá uma 
aula própria)em consonância com os pronunciamentos internacionais e normas do CFC aplicadas ao setor 
público. 
Um exemplo dessas ações é a elaboração do MCASP, que atualmente está em sua 8ª edição, e que é o 
material que estou usando como base para elaboração de nossas aulas. É certo que a banca vai buscar 
questões direto da fonte, então por que não usar o Manual para elaboração desse nosso material? O 
MCASP busca promover o desenvolvimento conceitual da CASP no Brasil e tem o objetivo de tornar-se 
obra referência para a classe contábil brasileira. 
 
OBJETOS DA CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO 
Como eu já disse (acho que pela terceira vez, rsrs), o OBJETO da Contabilidade Aplicada ao setor Público é 
o PATRIMÔNIO PÚBLICO. Mas eu te pergunto: você sabe o que é patrimônio público? 
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Alguns alunos mais engraçadinhos podem dizer: “Mas é claro, professor! Patrimônio público é o objeto da 
Contabilidade Pública! Kkkkkkk”... Certamente não é aí que eu quero chegar, rsrs. Pois bem! 
 
PATRIMÔNIO PÚBLICO é o conjunto de DIREITOS E BENS, tangíveis ou intangíveis, onerados ou não, 
adquiridos, formados, produzidos, recebidos, mantidos ou utilizados pelas entidades do setor público, 
que seja portador ou represente um fluxo de benefícios, presente ou futuro, inerente à prestação de 
serviços públicos ou à exploração econômica por entidades do setor público e suas OBRIGAÇÕES. 
 
Precisei buscar esse conceito numa norma que já foi revogada, visto que a nossa querida NBC TSP 00 
(Estrutura Conceitual Aplicada ao Setor Público – ECASP) não detalhou esse ponto. Mesmo com um 
conceito de uma norma revogada, acredito que, para fins didáticos, tal situação cai muito bem para 
entendermos mais sobre o patrimônio público. 
Em relação ao conceito acima citado, podemos visualizar muita semelhança com a Contabilidade 
Societária quando se fala em BENS, DIREITOS e OBRIGAÇÕES. Os BENS são itens avaliados em moeda e 
que podem satisfazer as necessidades das entidades (um computador utilizado na prestação de serviço 
público, por exemplo). Já os DIREITOS são valores que o ente público tem a receber de terceiros (exemplo: 
tributos a receber). E por último e não menos importante, as OBRIGAÇÕES são, grosso modo, dívidas do 
ente público para com terceiros (o que deve ser pago pela prestação de um serviço de limpeza num prédio 
público, por exemplo). 
 
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Bens
Direitos
Obrigações
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Os BENS podem ser, ainda, divididos em TANGÍVEIS e INTANGÍVEIS. Os TANGÍVEIS são aqueles que 
possuem substância física, corpóreos, podem ser tocados (imóveis, veículos, etc). Já os INTANGÍVEIS são 
aqueles que não possuem substância física, incorpóreos, não podem ser tocados (patentes, marcas, etc). 
 
Para fecharmos, trago o que o nosso Código Civil nos fala sobre BENS PÚBLICOS (art. 99): 
 
Art. 99. São bens públicos: 
I. os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças; 
II. os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da 
administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias; 
III. os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto 
de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades. 
Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às 
pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado. 
 
Vou explicar cada um. 
Os BENS DE USO COMUM DO POVO são aqueles que, como o nome já diz, todos podem usufruir (praia, 
rua, praça, etc). Já os BENS DE USO ESPECIAL são aqueles utilizados pelo ENTE PÚBLICO para atingir os 
seus fins. Aqui temos como exemplo o prédio que uma prefeitura fica localizada ou mesmo um hospital 
público. E por fim temos os BENS DOMINICAIS (ou dominiais), que são aqueles pertencentes ao ente 
público, mas sem utilização específica. Um prédio público abandonado é um exemplo. 
Há também os recebidos em doação, mas não foi especificamente enquadrado no artigo 99 do Código 
Civil. 
 
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Os BENS DOMINICAIS e de USO ESPECIAL são controlados pela Contabilidade do ente público. Já os BENS 
DE USO COMUM DO POVO, somente são incluídos no ativo não circulante do ente público quando 
ABSORVEREM recursos públicos. Importaaaante isso! Sugiro grifar e guardar nessa sua cabecinha. 
Quer exemplo? As praças e ruas são exemplos de bens de uso comum do povo e que absorvem recursos 
públicos. Já os rios e praias, por exemplo, não estão sob o controle da Contabilidade do ente público pois 
são bens naturais e não consomem recursos públicos na sua construção. 
Em relação às praias, pode surgir uma dúvida: “e uma engorda realizada na praia, professor, como fica? É 
uma obra que consumiu recursos públicos!” Boa indagação. Uma praia por si só não é escriturada no 
patrimônio do ente público e por isso, todo recurso que ela absorver vai ser registrado como sendo uma 
DESPESA. 
 
Agora vamos às últimas questões desta aula. Gostou dela? Comenta lá no fórum de dúvidas dando o seu 
feedback. O professor aqui agradece, rsrs. 
 
11. (INÉDITA) Em relação aos bens públicos, assinale aquele que não absorve recursos públicos e por isso 
não está sob o controle da Contabilidade do ente público. 
a) Rua 
b) Praia 
c) Prédios públicos 
d) Praça 
 
Comentários: como dito em aula, os bens de uso comum do povo podem ser divididos em bens que 
ABSORVEM recursos públicos e os que NÃO ABSORVEM. Aqueles que consomem recursos públicos devem 
ser escriturados pela Contabilidade do ente público, tais como ruas e praças. Já os que não consomem 
recursos públicos, como rios e praias, não estão aptos a serem escriturados pelo ente. 
Gabarito: B. 
 
12. (INÉDITA) Julgue o item a seguir como CERTO ou ERRADO. 
Os bens de uso especial são aqueles que, mesmo pertencendo ao ente público, não possuem utilização 
específica. Um exemplo são os prédios públicos que por algum motivo estão abandonados. 
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Comentários: os bens de USO ESPECIAL são os edifícios ou terrenos destinados a serviço ou 
estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas 
autarquias. O prédio da uma prefeitura, por exemplo, é um bem de uso especial. Já os bens que, mesmo 
pertencendo ao ente público, não possuem utilização específica, são denominados DOMINICAIS. 
Gabarito: ERRADO. 
 
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CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Chegamos ao fim da nossa primeira aula, futuro(a) contador(a)! Espero de coração que você tenha 
entendido o que me propus a trazer aqui. Dúvidas, estarei no fórum da sua área do aluno para te ajudar. 
 
Forte abraço e bons estudos! 
 
Prof. Fábio Vasconcelos 
 
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QUESTÕES COMENTADAS NA AULA 
1. (INÉDITA) Julgue a afirmativa a seguir como CERTA ou ERRADA de acordo com o conceito de 
Contabilidade Aplicada ao Setor Público: 
Contabilidade Aplicadaao Setor Público é o ramo da ciência contábil que aplica, no processo gerador de 
informações, os Princípios de Contabilidade e as normas contábeis direcionados ao controle patrimonial de 
entidades do setor público. 
 
2. (IBADE/Pref. de São Felipe D’Oeste – RO/Controlador Interno) O objetivo da Contabilidade Pública é: 
a) registrar, armazenar e controlar as contas públicas. 
b) registrar, armazenar e controlar as contas das empresas públicas com ou sem fins lucrativos. 
c) satisfazer as necessidades dos usuários da contabilidade pública. 
d) fornecer aos usuários informações sobre os resultados alcançados e os aspectos de natureza 
orçamentária, econômica, financeira e física do patrimônio da entidade do setor público e suas 
mutações, em apoio ao processo da tomada de decisões. 
e) fornecer aos usuários informações sobre os resultados alcançados e os aspectos de natureza 
orçamentária, econômica, financeira e física do patrimônio da entidade do setor público e suas 
mutações, sem se preocupar com o processo da tomada de decisões. 
 
3. (FCC/TRE-BA) A Contabilidade Aplicada ao Setor Público tem como objeto: 
a) O caixa do setor público 
b) O balanço patrimonial do setor público 
c) A dívida pública 
d) O orçamento público 
e) O patrimônio público 
 
4. (IBADE/Pref. de Vila Velha – ES) O objetivo da Contabilidade Aplicada ao Setor Público é fornecer aos 
usuários informações sobre os resultados alcançados e os aspectos de natureza orçamentária, tendo como 
objeto: 
a) a estrutura organizacional das esferas. 
b) a dívida externa do país. 
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c) o que se entende por balanço patrimonial. 
d) o patrimônio público. 
e) as contas dos contratos públicos. 
 
5. (INÉDITA) A Contabilidade Aplicada ao Setor Público, de acordo com o MCASP 8ª Edição, é vista sob 
alguns aspectos importantes. Dentre as alternativas, assinale aquela na qual NÃO COMPREENDE um 
aspecto da Contabilidade Aplicada ao Setor Público. 
a) Aspecto Fiscal 
b) Aspecto Orçamentário 
c) Aspecto Societário 
d) Aspecto Patrimonial 
 
6. (ESAF/ANA – Adaptada) Tendo em vista as disposições da legislação brasileira e as normas de 
contabilidade expedidas pela Secretaria do Tesouro Nacional, assinale a opção como CERTA ou ERRADA a 
respeito do campo de aplicação dessa disciplina no setor público. 
As entidades cuja maior parte do capital votante pertence ao Estado estão obrigadas a adotar a estrutura 
conceitual aplicada ao setor público. C/E 
 
7. (CESPE/PREVIC – Adaptada) Julgue o item a seguir: 
O alcance da estrutura conceitual aplicada ao setor público abrange obrigatoriamente os consórcios 
públicos e os fundos. 
 
8. (INÉDITA) Julgue o item a seguir: 
Os Serviços Sociais Autônomos, conforme Acórdãos do Tribunal de Contas da União, devem observar tanto 
as normas de contabilidade pública emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade e quanto pela 
Secretaria do Tesouro Nacional. 
 
9. (ESAF/ANAC – Adaptada) Considerando o definido no MCASP em sua 8ª edição, julgue o item a seguir 
como certo ou errado. 
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O Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público não é aplicável à Contabilidade Pública adotada em 
municípios. 
 
10. (FCC/TRT 20ª Região - Adaptada) Determinada empresa pública recebeu, no exercício de 2015, do 
ente controlador, recursos financeiros destinados ao pagamento de despesas de pessoal (folha) e de 
custeio em geral, no valor de R$ 37.500.000,00. Considerando a destinação dos recursos transferidos (folha 
e custeio) pelo ente controlador, é correto afirmar que se trata de uma: 
a) Sociedade de economia mista 
b) Empresa estatal independente 
c) Empresa estatal dependente 
d) Empresa privada 
 
11. (INÉDITA) Em relação aos bens públicos, assinale aquele que não absorve recursos públicos e por isso 
não está sob o controle da Contabilidade do ente público. 
a) Rua 
b) Praia 
c) Prédios públicos 
d) Praça 
 
12. (INÉDITA) Julgue o item a seguir como CERTO ou ERRADO. 
Os bens de uso especial são aqueles que, mesmo pertencendo ao ente público, não possuem utilização 
específica. Um exemplo são os prédios públicos que por algum motivo estão abandonados. 
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GABARITO DAS QUESTÕES COMENTADAS NA AULA 
1. CORRETO 
2. D 
3. E 
4. D 
5. C 
6. ERRADO 
7. CERTO 
8. CERTO 
9. ERRADO 
10. C 
11. B 
12. ERRADO 
 
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