Buscar

IMPLEMENTAÇÃO DE SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL

Prévia do material em texto

1
	
Abdala Consolo Comaquela
Anjo José Ferraz
Benedita Francisco Gabriel
Celso de Carmo Borge
Cleide da Páscoa Virgílio de Castro
Mansur Afate Mucussete
Rangel Vitorino Mavondze
IMPLEMENTAÇÃO DE SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL (SGA), CASO DE ESTUDO NA EMPRESA TEIXEIRA DUARTE – ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES, S. A.
 (Licenciatura em Gestão Ambiental e Desenvolvimento Comunitário)
UNIVERSIDADE ROVUMA
Instituto Superior de Transporte, Turismo e Comunicação 
 Nacala-Porto, 05 de Novembro de 2021
Abdala Consolo Comaquela
Anjo José Ferraz
Benedita Francisco Gabriel
Celso de Carmo Borge
Cleide da Páscoa Virgílio de Castro
Mansur Afate Mucussete
Rangel Vitorino Mavondze
IMPLEMENTAÇÃO DE SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL (SGA), NA EMPRESA TEIXEIRA DUARTE – ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES, S. A
 (
Trabalho de carácter avaliativo na c
adeira de PTP III
, curso de Licenciatura em Gestão Ambiental e Desenvolvimento Comunitário, 3º ano.
Orientador: Dr. Ivan 
Silambo
.
)
UNIVERSIDADE ROVUMA
Instituto Superior de Transporte, Turismo e Comunicação
Nacala-Porto, 05 de Novembro de 2021
ÍNDICE
1.	Introdução	4
1.1.	Objectivo geral	5
1.2.	Objectivos específicos	5
1.3.	Justificativa	5
1.4.	Relevância do estudo	6
2.	FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	7
2.1.	Sistema de gestão ambiental (SGA)	7
2.2.	A norma ISO 14001	8
2.3.	Principais resíduos gerados na construção civil	9
3.	METODOLOGIA	9
3.1.	Tipo de pesquisa	10
4.	IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO NA TEIXEIRA DUARTE	10
4.1.	Apresentação da empresa	10
4.2.	PLANEJAMENTO	11
4.2.1.	Politica ambiental	11
4.2.2.	Qualidade	12
4.2.3.	A Missão	12
4.2.4.	Os Valores	13
4.2.5.	Os Sistemas, Processos e Procedimentos	13
4.2.6.	Objectivos de Actuação	13
4.2.7.	Logotipo da empresa.	14
4.3.	Requisitos legais e outros	14
4.4.	Estrutura organizacional da Teixeira Duarte – Engenharia e Construções, S.A	14
4.5.	Comunicação	15
4.6.	Documentação	15
4.7.	Controle de documentos	15
4.8.	Aprovação e uso de documentos	16
4.9.	Controle de documentos de origem externa	16
4.10.	Conservação e identificação dos documentos	17
4.11.	Controle operacional	17
4.12.	Preparação e resposta à emergências	17
4.13.	Monitoramento e medição	18
4.14.	Não-conformidade, ação corretiva e ação preventiva	18
4.15.	Controle de registros	18
4.16.	Auditoria interna	19
4.17.	Análise pela administração	19
5.	Cronograma	20
6. Orçamento	20
7. Referencias Bibliográficas	21
1. Introdução 
A implantação de Sistemas de Gestão Ambiental (SGA) em organizações de qualquer porte ou actividade com base nas diretrizes da norma ISO 14.001 fez com que as empresas pudessem se padronizar globalmente e melhorar seu desempenho ambiental, sendo uma ferramenta muito importante na busca da sustentabilidade nas atividades econômicas. (WEBER, 2010).
A construção civil é uma das atividades que na atualidade mais degradam o meio ambiente. Nas fases de demolição, construção e operação muitos impactos ambientais são desencadeados por conta do consumo de recursos e geração de resíduos exagerados, fazendo com que o setor precise procurar novas tecnologias para minimizar esses impactos (VILHENA, 2007).
A empresa Teixeira Duarte - Engenharia e Construções, S.A tem como principal actividade a construção de projetos de Engenharia e Arquitetura em sectores residenciais, comercial e industrial. Esta empresa não possui área de gestão ambiental e está interessado em desenvolver um sistema de gestão ambiental baseado na ISO 14001-2015, adotar uma abordagem sistêmica em relação à gestão ambiental corporativa e dessa forma contribuir para a sustentabilidade.
1.1. Objectivo geral
· Implementar um Sistema de Gestão Ambiental baseado na ISO 14001: 2004 para a Teixeira Duarte - Engenharia e Construções, S.A.
1.2. Objectivos específicos
· Elaborar Política Ambiental;
· Levantar aspectos e impactos ambientais.
· Definir indicadores ambientais;
· Propor procedimentos e acções de melhoria do desempenho ambiental do
empreendimento
1.3. Justificativa
Considerando as actividades desenvolvidas nos diferentes processos de construção, é significativo identificar os impactos ambientais gerados, controlá-los e mitigá-los, garantindo o cumprimento das normas legais aplicável ao setor da construção.
A empresa considera o planejamento e execução de estratégias para melhoria contínua dos processos na empresa relacionadas ao uso adequado e racional de recursos, a adoção de boas práticas ambientais, que podem ser realizadas por meio de implementação de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA), desde por desenvolvê-lo leva a melhorias significativas no nível de negócios devido ao cumprimento dos requisitos e padrões estabelecidos na legislação Política ambiental colombiana aplicável ao setor de construção e prevenção de sanções legais, também leva a benefícios adicionais por estar em harmonia com o meio ambiente e a comunidade, Teixeira Duarte - Engenharia e Construções, S.A fez uma série de melhorias tecnológicas e operacionais para conseguir a redução dos efeitos e impactos ambientais gerados com cada um de seus processos e, assim, tornar a operação mais eficiente e lucrativa, porém o gestão ambiental do processo de construção carece de design, análise e monitoramento das actividades com foco ambiental competente, portanto torna necessário estabelecer um Sistema de Gestão Ambiental abrangente cada um dos processos, bem como as diretrizes para que as atividades do setor de construção são os mais eficientes ambiental e economicamente.
Diante de sua responsabilidade ambiental, Teixeira Duarte - Engenharia e Construções, S.A busca estabelecer compromissos e ferramentas que permitem mitigar situações que afectam o ambiente gerado pelo desenvolvimento de suas actividades, que lhes permite nível de negócios ser reconhecido, adquirir níveis mais elevados de competitividade, melhorando sua participação de mercado.
1.4. Relevância do estudo
O presente estudo é relevante por se adequar às demandas e padrões responsáveis em relação a
conservação da natureza e o sistema ambiental, diante disso as empresas de construção e outras instituições estão buscando melhoria contínua através de ferramentas de identificação de problemas e soluções ambientais. Sendo assim, propor um sistema de gestão ambiental para a Teixeira Duarte - Engenharia e Construções, S.A é, ao mesmo tempo, contribuir para conservação do meio ambiente e promover vantagem competitiva da mesma.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
2.1. Sistema de gestão ambiental (SGA) 
Um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) é um instrumento bem estabelecido e fundamental na habilidade de uma empresa em reduzir seus impactos ambientais, enquanto simultaneamente melhorar o desempenho global (sua eficiência operacional). Em outras palavras, o SGA é investimento de infraestrutura feito em uma coleção de práticas e procedimentos operacionais de gestão ambiental que ajudam uma organização ou uma empresa à atingir os seus objetivos ambientais, destinados a reduzir a geração de resíduos; para evitar a geração de resíduos causados por acidentes; e com segurança e eficácia gerenciar quantidades não conformes de resíduos (Gavronski et al., 2008; Inoue, et al., 2013; Melnyk et al., 2003). 
Um SGA consiste de uma estrutura de papéis e responsabilidades e um conjunto relacionado de procedimentos para a gestão e para políticas ambientais das organizações. Estes incluem aspectos diretos e indiretos ambientais (tais como o cumprimento dos requisitos legais e outros), programas de gestão ambiental (para garantir a melhoria contínua do meio ambiente, bem como a formação eficiente, conscientização e competência), além de documentação relevante, registros e de comunicação, controle operacional, procedimentos de emergência e de resposta, monitoramento e medição, ações de não conformidade, corretivas e preventivas, auditorias periódicas (Gasbarro et al., 2013).
Para que o sistema funcione, para que os objetivos sejam alcançados, a adoção de um método de análise e solução de problemas, para controle de cada ação, se faz necessário e o ciclo PDCA (Plan- Do-Check-Act)foi definido como a melhor ferramenta.
O PDCA foi criado na década de 1930 por Walter A. Shewart, mas foi William Edward Deming quem disseminou o seu uso no mundo todo. Por isso, a partir da década de 1930, o ciclo PDCA passou a ser conhecido como “Ciclo de Deming”.
O PDCA constitui-se das seguintes etapas:
PLAN – É o primeiro passo para a aplicação do ciclo. É o estabelecimento de um plano ou um planejamento que deverá ser estabelecido com base nas diretrizes ou políticas da empresa.
DO – É o segundo passo do PDCA, é a execução do plano. Consiste no treinamento dos envolvidos, na disseminação do método a ser empregado, a execução propriamente dita e a coleta de dados para posterior análise.
CHECK – O terceiro passo do PDCA é a análise ou verificação dos resultados alcançados. Nesta fase são detectados os erros e falhas cometidos no planejamento e execução.
ACT - É a última fase do ciclo PDCA, é a realização das ações corretivas, isto é, a correção das falhas encontradas na terceira etapa (CHECK). Após a correção das falhas o ciclo deve ser todo repetido de forma a melhorar cada vez mais o sistema e o método de trabalho.
Figura 1 – Esquema geral do ciclo PDCA.
Fonte: Walter Shewhart, 1939.
2.2. A norma ISO 14001
A norma ISO 14001 permite às empresas demonstrar o compromisso assumido com a protecção do ambiente através da gestão dos riscos ambientais associados à actividade desenvolvida.
As normas ISO (International Organization for Standardization) reconhecem a necessidade de normalização das ferramentas de gestão no domínio ambiental, sendo a ISO 14001, a norma de referência para a implementação de um Sistema de Gestão Ambiental que específica os requisitos auditáveis para efeitos de certificação.
2.3. Principais resíduos gerados na construção civil
Os principais resíduos da construção civil e demolição são constituídos de pedras, tijolos/blocos, areia, cimento, argamassa, concreto, madeira, cal e ferro. Em menor volume são rejeitos oriundos de restos de tintas, vernizes, fiação, telhas, tubulação de PVC e restos de alumínio e papel oriundo das embalagens e das atividades humanas na obra. (Ferreira et al, 2009) Marques Neto (2005) informa que a origem e geração de RCD são diversas, tais como:
material resultante de obras viárias, escavações, demolição de edificações, construção e renovação de edifícios, limpeza de terrenos, desastres naturais ou artificiais, deficiências no processo construtivo empregado e baixa qualificação da mão de obra. Gaede (2008) esclarece que a construção civil é responsável por cerca de 40% dos resíduos gerados pelas atividades econômicas. No Brasil a geração de RCD per capita é estimada em médias 500 kg/hab/ano em algumas cidades brasileiras. É necessário considerar que o crescimento populacional urbano é rápido e desordenado que somado ao alto déficit habitacional pressiona a construção civil a expandir a quantidade de unidades habitacionais o que diretamente contribui para a geração de
mais entulho. Do quantitativo total de geração de RCD, constatou-se que apenas 1/3
é gerado pela indústria formal da construção civil sendo que a maior parte é gerada
pelo setor informal de construção
3. METODOLOGIA
Esta pesquisa teve natureza qualitativa, em relação aos temas tratados – Empresas de construção civil e Sistema de Gestão Ambiental. Do ponto de vista dos objectivos, este estudo classifica-se como exploratório e em relação aos seus procedimentos técnicos, como bibliográfico: foram utilizadas dissertações, livros e normas técnicas, artigos e periódicos que abordassem o assunto, além de consulta a sites do Meio Ambiente (GIL, 1999; LAKATOS e MARCONI, 2000).
A elaboração da presente pesquisa desenvolveu-se, através de levantamento bibliográfico, abrangendo o tema, Implementação do Sistema de Gestão Ambiental e norma ISO 14001, na empresa de construção civil-Teixeira Duarte, abordando seus objetivos, peculiaridades e benefícios, sendo, a seguir, apresentadas as análises conclusivas do trabalho.
3.1. Tipo de pesquisa 
A pesquisa quanto a sua abordagem é qualitativa, pois tem como característica fundamental a compreensão dos significados apresentados pelos entrevistados. Nesta pesquisa a abordagem qualitativa foi materializada através de um estudo de caso que, de acordo com LUCK e ANDRÉ (1986:54), “possibilita a descoberta de aspectos novos ou poucos conhecidos do problema estudado
4. IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO NA TEIXEIRA DUARTE 
4.1. Apresentação da empresa
A Empresa A Teixeira Duarte - Engenharia e Construções, S.A. apresenta-se, desde há 95 anos, através daquela que é a sua imagem de marca: uma Casa de Engenharia. É algo inerente à gênese da Empresa e ao seu fundador, assumindo-se como uma identidade vivida e defendida por todos com brio e carinho ao longo dos anos. A Teixeira Duarte – Engenharia e Construções, S.A. é a empresa de referência no sector da Construção do Grupo Teixeira Duarte, um dos mais importantes Grupos Económicos Portugueses.
Esta empreitada caracterizou-se pela reabilitação da zona nascente do cais norte do Porto de Nacala.
A empreitada consistiu em 4 principais âmbitos:
1. Reabilitação do cais de contentores (190 ml), incluindo demolições, dragagens, cravação de estacas-pranchas, terraplenagens, serviços enterrados, execução de nova viga de coroamento, pavimentações, instalação de cabeços de amarração e defensas;
2. Reabilitação do cais de combustíveis (120 ml), incluindo demolições, dragagens, cravação de estacas-pranchas, terraplenagens, serviços enterrados, execução de nova viga de  coroamento, pavimentações, instalação de cabeços de amarração, defensas e gruas de abastecimento de combustíveis;
3. Reabilitação de uma área de 11.000 m2 para implantação de um novo terminal de contentores, incluindo demolições, terraplenagens, betão armado, serviços enterrados e pavimentações;
4. Execução de um novo sistema de combate a incêndios, incluindo a construção de uma tomada de água marítima.
Dados e quantidades significativas:
· Terraplenagens: 35.000 m3
· Demolições: 900 m3
· Pedra, enrocamento e ABGE: 9.200 m3
· Pavimentação Pavê 60 Mpa: 18.000 m2
· Betão: 10.400 m3
· Aço em varão: 600 ton
· Cravação de estacas-pranchas: 700 ton
· Instalação de defensas: 29 un
· Instalação de cabeços de amarração de 70 ton: 10 un
4.2. PLANEJAMENTO 
4.2.1. Política ambiental
A gestão dos aspetos ambientais na Teixeira Duarte – Engenharia e Construções, S. A. incorpora processos específicos que permitem minimizar os principais impactes ambientais e contribuir para o Desenvolvimento Sustentável.
Na sua atividade, nomeadamente na relação com Parceiros e Clientes, a Teixeira Duarte – Engenharia e Construções, S.A. incentiva a adoção de soluções que melhorem o desempenho ambiental dos edifícios e infraestruturas que constrói ou reabilita.
Os transversais princípios da atuação dos colaboradores da Teixeira Duarte – Engenharia e Construções, S. A. em relação ao ambiente, que se encontram consagrados no Código de Ética e Conduta, materializam-se através da adoção de um Sistema de Gestão Ambiental, que permite uma gestão eficaz dos riscos ambientais e contribui para os objetivos da Empresa.
A ISO 14001 é uma referência mundial para sistemas de gestão ambiental, na qual a Teixeira Duarte – Engenharia e Construções, S. A. apoia as suas práticas com vista à melhoria contínua do seu desempenho ambiental, incorporando processos específicos para identificar e gerir os principais riscos ambientais.
4.2.2. Qualidade
O foco na qualidade, em melhorar continuamente o desempenho global e a intenção de satisfazer as necessidades e expetativas dos Clientes e aumentar a sua satisfação, levou a Teixeira Duarte – Engenharia e Construções, S. A. a apostar na implementação e certificação de Sistemas de Gestão da Qualidade de acordo com a norma ISO 9001, enquanto fator de fortalecimento e sustentabilidade do negócio, contribuindo para o pilar económico, o que por sua vez lhe permite ter a capacidade e os meios para outras iniciativas de sustentabilidade.
Actualmente, a Teixeira Duarte – Engenhariae Construções, S. A. tem implementado Sistemas de Gestão da Qualidade (ISO 9001) em três mercados –  Portugal, Argélia e Brasil  –, estando Angola em fase de alargamento. Em Moçambique, este Sistema de Gestão encontra-se implementado na participada Teixeira Duarte – Engenharia e Construções (Moçambique), Limitada
4.2.3. A Missão 
A Missão da Teixeira Duarte – Fazer, contribuindo para a construção de um mundo melhor – define o que move os seus colaboradores no dia-a-dia, e constitui o objetivo compartilhado por todos independentemente da sua área de atuação, geografia, ou equipe de trabalho. “Fazer”, porque se pretende sempre fazer acontecer. “Contribuindo”, porque devemos ter a noção que ninguém faz nada sozinho. “Construção”, porque construímos. E “um mundo melhor” é o objetivo que todos compartilhamos dentro e fora da Teixeira Duarte.
4.2.4. Os Valores 
Tal Missão tem sido trilhada na história da Teixeira Duarte pela aplicação dos seus Valores, que constituem a essência das regras que pautam o comportamento dos colaboradores e que caracterizam o relacionamento da Teixeira Duarte com todas as partes relacionadas. São eles, o Engenho para aplicar os princípios da ciência na análise e resolução de questões práticas, a Verdade na correta apreciação dos fatos e transparência no reporte e o Compromisso no cumprimento das obrigações com todas as entidades relacionadas e no respeito pelo próximo e pela dignidade da pessoa humana e das instituições. 
4.2.5. Os Sistemas, Processos e Procedimentos 
A prática destes Valores é assegurada e desenvolvida pelo cumprimento do Código de Ética e Conduta da Empresa, que implica, entre outros aspectos, a implícita e instintiva realização natural de ações que dão prioridade à Segurança, à prevenção de acidentes e de danos para a Saúde, à satisfação do Cliente e das demais partes relacionadas, à prevenção da Poluição, à preservação do Ambiente, ao cumprimento do regime legal e das disposições normativas externas e internas, à observância dos requisitos da norma tutelar sobre Responsabilidade Social (SA8000) e ao fomento da Investigação, Desenvolvimento e Inovação. 
4.2.6. Objectivos de Actuação 
· Cumprir e fazer cumprir as normas externas e internas aplicáveis; 
· Prevenir e formar para alcançar zero acidentes de trabalho; 
· Planejar e avaliar para fazer bem à primeira; 
· Organizar e criar processos para gerir e controlar todas as vertentes da sua atividade; 
· Analisar e instruir na gestão dos aspectos e impactos ambientais para zero danos no meio ambiente;
· Partir da investigação e domínio dos princípios da ciência para inovar e desenvolver conhecimentos ao nível de produtos e serviços, processos, e métodos organizacionais.
4.2.7. Logotipo da empresa.
Fonte: Site da empresa Teixeira Duarte.
4.3. Requisitos legais e outros
A legislação ambiental relativa às actividades, aos produtos e aos serviços da Teixeira Duarte, em nível nacional e municipal, é identificada pela Gerência de Meio Ambiente, através do levantamento e acompanhamento da legislação existente.
As leis e demais requisitos pertinentes à Empresa são levados em conta no processo de avaliação de significância dos aspectos ambientais das atividades e serviços da Teixeira Duarte, bem como na implementação de ações no controle operacional e no estabelecimento de objetivos, metas e programas de gestão ambiental.
4.4. Estrutura organizacional da Teixeira Duarte – Engenharia e Construções, S.A
A estrutura organizacional da empresa está representada na forma dos organogramas abaixo:
Fonte: Adaptado pelo grupo. (Feito pelo Paint)
4.5. Comunicação
A Diretoria estabelece diversos instrumentos de comunicação para viabilizar o desenvolvimento de uma gestão integrada e aderente aos requisitos da qualidade para todos os colaboradores da empresa:
São utilizados os seguintes instrumentos de comunicação:
· Acessos corporativos à intranet e internet;
· Software de comunicação on-line ponto a ponto;
· Palestras e cursos;
· Visitas às obras;
· Infraestrutura integrada de servidores e banco de dados;
· Software de Gestão Empresarial Integrada
4.6. Documentação
Os documentos do sistema são disponibilizados via intranet (na área de normas e procedimentos) e acessados por qualquer funcionário no escritório ou na obra. A intranet possibilita que os documentos possam ser impressos e estejam disponíveis nos locais de uso;
4.7. Controle de documentos
Todo documento impresso é NÃO CONTROLADO, portanto, previamente à sua utilização todo usuário deverá certificar-se de que se aquela é a versão atual através de consulta à intranet;
Visando evitar o uso não intencional de documentos obsoletos, sempre que forem disponibilizadas novas versões de documentos na intranet todos os envolvidos no processo serão informados via e-mail. As versões obsoletas impressas devem ser destruídas por seus usuários e substituídas pelas atuais.
O controlo das versões dos documentos é realizado através da planilha de controlo de documentos, que relaciona além da versão, as alterações ocorridas, os responsáveis por cada documento, e a data de aprovação do documento
4.8. Aprovação e uso de documentos
A análise crítica e aprovação de cada documento na Teixeira Duarte – Engenharia e Construções, S.A está descrita no quadro abaixo:
	DOCUMENTOS 
	RESPONSÁVEL POR:
	
	Analise Critica 
	Aprovação 
	1
	Plano da qualidade de obra
	RH
	Director e encarregados da obra.
	2
	Curriculum Vitae
	RH e 
	Director e encarregados da obra.
	
	
	Engenheiros da obra
	Director e encarregados da obra.
	3
	Certificados de Trabalho
	RH
	Director e encarregados da obra.
	4
	Diplomas 
	RH
	Director e encarregados da obra.
	5
	Certificados de Gestão ambiental
	RH
	Director e encarregados da obra.
	6
	Procedimentos de execução de trabalhos
	RH e Engenheiros da obra
	Director e encarregados da obra.
Fonte: adaptado pelo grupo.
4.9. Controle de documentos de origem externa
São considerados documentos de origem externa: normas técnicas, plantas de projetistas e relatórios técnicos; Um arquivo de Normas Técnicas é mantido pelo gerente de qualidade e meio
ambiente e a atualização das mesmas é realizada através do contato com a ABNT
 (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Este controle é realizado através da
Planilha de Controlo de Documentos; O controlo de plantas de projetos está descrito no PO () de Coordenação de projetos;
4.10. Conservação e identificação dos documentos 
A empresa assegura que todos os documentos permanecem legíveis e prontamente identificáveis, orientando os responsáveis e disponibilizando os documentos na intranet para pronto acesso, consulta e impressão.
4.11. Controle operacional
O Sistema de Gestão da Teixeira Duarte – Engenharia e Construções, S.A está baseado na Política Ambiental. Com base nesta política, a alta direcção definiu os objetivos estratégicos da organização. Para que estes objetivos sejam alcançados, foi estabelecido o macroprocesso da empresa que se desdobra nos procedimentos operacionais e nas instruções de trabalho. Os resultados dos procedimentos operacionais e das instruções de trabalho são evidenciados através dos registros. Os Procedimentos operacionais são os processos internos (negócio e apoio) que possibilitam atingir os objectivos estratégicos em toda a organização. Os processos de negócio são os que agregam valor directamente ao produto que vai ser entregue aos clientes. 
As instruções de trabalho são consideradas o último nível de detalhamento operacional dos processos. Documentam o passo a passo para executar uma atividade que é realizada por uma pessoa ou equipe. São ações fundamentais do sistema o acompanhamento dos objetivos estratégicos, o treinamento de pessoal, o controle da qualidade dos serviços e materiais de obra, a implementação de ações corretivas e preventivas, a definição de responsabilidades e autoridades e a melhoria contínua das práticas adotadas. Cada obra (projeto) da empresa terá suas peculiaridades refletidas na elaboração do PGR - Plano de Gestão de Resíduos, que ajusta o sistema a cadaempreendimento, de acordo com projeto, materiais a serem utilizados, processos construtivos e outras características próprias.
4.12. Preparação e resposta à emergências 
As situações potenciais de emergência que possam ter impactos sobre o meio ambiente são identificadas em todas atividades e serviços da Empresa. Cabe às unidades elaborarem seus planos de emergência, documentando suas atividades em padrões específicos.
Adicionalmente, como forma de testar os procedimentos estabelecidos, é elaborado e implementado o Programa Anual de Simulação de Emergência (PASE), o qual considera:
· Os Planos de Emergência de todas as Obras;
· Situações de emergência ocorridas no período anterior.
4.13. Monitoramento e medição
O monitoramento e medição ambiental são realizados de modo a permitir:
· Acompanhamento do desempenho ambiental da Empresa;
· Controle operacional de processos relacionados com aspectos ambientais significativos;
· Acompanhamento de metas ambientais associadas aos aspectos ambientais significativos passíveis de medição.
Os equipamentos e instrumentos envolvidos no monitoramento ambiental são sistematicamente manutenidos, calibrados e ajustados segundo padrões específicos do Sistema.
4.14. Não-conformidade, ação corretiva e ação preventiva
A identificação e o tratamento de não conformidade são fundamentais para garantir a conformidade e melhoria do SGA. Não conformidades podem ser identificadas pela própria unidade, por órgãos ambientais, nas reuniões de análise pela administração, a partir de avaliação de atendimento legal, em inspeções ambientais e nos relatórios de auditorias internas e
externas.
As não conformidades reais podem dar origem a processos de ação correctiva de modo a evitar a sua recorrência.
4.15. Controle de registros 
Os registros do Sistema de Gestão Ambiental são emitidos e mantidos segundo condições padronizadas de forma a possibilitar a identificação e rastreabilidade das informações relativas ao desempenho ambiental, ao controle operacional, aos objetivos e metas ambientais e aos demais requisitos ambientais. O controlo dos registros ambientais contempla sua identificação, armazenamento, proteção, recuperação, retenção e descarte.
4.16. Auditoria interna
As auditorias internas são realizadas de modo a determinar se o SGA está em conformidade com as disposições planejadas e com os requisitos da Norma ISSO 14001:2015, e, ainda, se está implementado e mantido eficazmente. As auditorias internas também têm por objetivo prover a administração de informações sobre a situação do SGA.
O Programa de auditoria anual é estabelecido, implementado e mantido sob a coordenação da Gerência de Meio Ambiente e leva em consideração a importância
ambiental das unidades, o desempenho ambiental no período, os resultados de auditorias anteriores, a introdução de novos processos que possam afetar o SGA, e os requisitos regulamentares, quando aplicável.
4.17. Análise pela administração
O director da empresa realiza em intervalos máximos de 24 horas reuniões para analisar o Sistema de Gestão da Qualidade. O Representante da HST tem a função de fornecer base de dados para a reunião. Nessas reuniões, os seguintes itens são analisados:
· Adequação da Política Ambiental;
· Situação dos objectivos, metas e indicadores;
· Desempenho dos processos principais e de apoio da empresa;
· Nível de qualidade das obras (conformidade do produto);
· Resultados de auditorias;
· Situação das ações preventivas e corretivas (em andamento);
· Acompanhamento das ações definidas na última reunião;
· Oportunidades de melhoria no sistema;
· Mudanças que possam afectar o SGA;
· Ações resultantes de opiniões dos clientes (realimentação do processo);
· Adequação da periodicidade entre as reuniões de análise crítica.
· Uso de equipamentos para segurança no trabalho.
O resultado da análise crítica é registrado em ata de reunião e é divulgado aos envolvidos sempre que necessário. Com base nesta análise, a diretoria deve tomar todas as decisões e ações necessárias para:
· Melhorar a eficácia do SGA e seus processos (novos objetivos de
desempenho),
· Melhorar seus produtos (projetos, processos construtivos, materiais, etc)
· Definir recursos necessários.
5. Cronograma 
	
ACTIVIDADES EXECUTADAS 
	 NOVEMBRO DE 2021
	
	1ª Semana 
	2ª Semana
	3ª Semana
	4ª Semana
	Recolha de dados
	
	
	
	
	Realização da política ambiental
	
	
	
	
	Planejamento
	
	
	
	
	Implementação e operação
	
	
	
	
	Verificação
	
	
	
	
	Análise crítica pela administração
	
	
	
	
	Análise e interpretação dos dados
	
	
	
	
	Revisão linguística 
	
	
	
	
	Entrega do projecto de pesquisa
	
	
	
	
6. Orçamento 
	Nº 
	Descrição 
	Quantidade
	Custo (MZN)
	01
	Projecto
	01
	1000
	02
	Material Bibliográfico 
	01
	1000
	03
	Transporte
	01
	2000
	04
	Internet
	01
	600
	05
	Comunicação 
	01
	500
	06
	Outros 
	01
	150
	
	TOTAL
	5250
7. Referencias Bibliográficas 
· ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 14001: Rio de Janeiro, 2015
· ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – NBR ISO 14001, Sistemas de Gestão Ambiental – Especificação e diretrizes para uso.
· BARBOSA, M.S.; KRAVETZ, M.C., 2013. Gestão Ambiental na Administração Pública. Caderno Meio Ambiente e Sustentabilidade, vol. 3, no. 2, pp. 5–20
· GIL, A. C. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. São Paulo: Atlas, 1999.
· LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Metodologia Científica. 3ºed., São Paulo: Atlas, 2000.
· CONTO, S. M De. Gestão de resíduos em universidades. Caxias do Sul, RS: EDUCS. 2010.
· OLIVEIRA, O. J.; & SERRA J. R. (2010). Benefícios e dificuldades da gestão am- biental com base na ISO 14001 em empresas industriais de São Paulo. Produ- ção, v. 20
· SISTEMA FIRJAN. Manual de indicadores Ambientais: Instrumentos de Gestão Ambiental, 2008. Disponível na internet em www.firjan.org.br. Acesso em 19/05/2017.
· SOUZA, Ubiraci EL de. Como reduzir perdas nos canteiros–manual de gestão do consumo de materiais na construção civil. São Paulo: Pini, 2005.
· SANTOS, D.S. Diagnóstico Ambiental preliminar em uma construtora em Recife/PE com base na ISO 14001/2004: estudo de caso. 2012. 49 p. Trabalho de conclusão de curso (Tecnologia em Gestão Ambiental) - Departamento de Ambiente, Saúde e Segurança, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia. Recife, 2012
· VILHENA, J. M. Diretrizes para a Sustentabilidade das Edificações. In: Gestão e Tecnologia de Projetos. Vol. 2, n° 2, Maio de 2007.

Continue navegando

Outros materiais