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Instituto Federal de Alagoas-IFAL
AMANDA LOYSE DA SILVA ALVES
EVYLA CHRISTINE ALVES DE LIMA
MARIELLY SILVA NOBRE
Sistema de Gestão Ambiental
O SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NAS EMPRESAS CONVENIADAS Á SAUDE
Marechal Deodoro, Alagoas
2013
Introdução
	No inicio da década de 1990, as organizações responsáveis pela padronização e normalização, especificamente as dos países industrializados, começaram a atender as demandas da sociedade e as exigências do mercado, no sentido de sistematizar procedimentos pelas empresas que refletissem suas preocupações na qualidade ambiental e com a conservação dos recursos naturais. Esses procedimentos materializaram-se por meio da criação e desenvolvimento de Sistemas de Gestão Ambiental destinados a orientar as empresas a adequarem-se a determinadas normas de aceitação e reconhecimento geral. Estes sistemas, posteriormente, vieram a configurar-se como importantes componentes nas estratégias empresariais.
 	O sistema de Gestão Ambiental ao ser implantado em empresas tem a finalidade de proporcionar melhorias continuas, identificando, reduzindo e solucionando os impactos ambientais. São feitas análises dentro de suas instalações, passando por todo o processo produtivo, avaliando as causas dos problemas.
	Podemos definir Sistema de gestão Ambienta (SGA), segundo a NBR ISO 14001, como a parte que compreende a estrutura organizacional, as responsabilidades, as práticas, os procedimentos, os processos e recurso para aplicar, elaborar, revisar e manter a política ambiental da empresa. 
	Para a implantação deste programa dentro das empresas e considerado vários aspectos, que constam em sua política ambiental e uma que devem constar na sua política ambiental e ser seguidos por todos os que colaboram com o seu funcionamento. Para que haja o retorno de sua implementação é preciso que todos saibam como funciona o Sistema de Gestão Ambiental, como é na prática, sendo necessário a geração de documentos que apresentem os problemas e as soluções após sua implementação, sabendo que deve haver uma melhoria continua, para isso deve entrar em um consenso entre todos gerando o planejamento deste programa, para que tudo esteja devidamente correto, não possuindo erros, também deve ser elaboradas auditorias e certificações ambientais para que a empresa sempre esteja a frente no mercado, adquirindo vantagens e diferencial competitivos. Com a implementação do sistema de certificação – ISSO, que tem o objetivo de certificar as empresas após a avaliação de todo o processo produtivo, trazendo qualidade ambiental nos serviços oferecidos.
	O trabalho desenvolvido pelas alunas do curso de gestão ambiental do IFAL/Campus Marechal Deodoro- Al tem como objetivo, analisar a política ambiental de Clínicas de Diagnostico por Imagem de Maceió, tendo como intuito a busca pela preocupação com as certificações ambientais.
Revisão da Literatura
1. Sistema de Gestão Ambiental – SGA
	É a representação de uma ou mais mudanças na organização, sendo voluntárias dentro da empresa, motivada pela internalização ambiental e externalização de práticas ambientais que integram o ambiente e a produção, identificando oportunidades para reduzir à poluição, e capacitar as empresas a estabelecer melhoria sempre continua do sistema de produção e de seu desempenho ambiental. (Khanna e Anton, 2002).
	A necessidade das empresas em acompanhar o andaime da sociedade transitória, ou seja, preocupada com o meio ambiente leva-as a busca de novas formas de produção, assim, garantindo sua responsabilidade ambiental satisfazendo o ideal da empresa e do público alvos. Ao ser levantada a ideia de implantação de um sistema de gestão ambiental surgi s normas para sua certificação.
	“Contudo a sociedade e organizações voltadas à proteção da natureza apressaram de modo consolidado um processo em torno de questões relacionadas com a qualidade do meio ambiente nas últimas décadas de forma bastante evidenciada. Através do controle de órgãos ambientais, a sociedade tenta impor às empresas um comportamento voltado à preocupação correta com o meio ambiente através de leis e normas, que as fazem cumprir as regras de certificação” (LORA, 2000).
	Segundo SCHERER, 1996, a Gestão Ambiental é uma parte integrante do sistema administrativo geral da organização. A formulação de um SGA é um processo interativo e contínuo. A estrutura, responsabilidade, práticas, procedimentos, processos e recursos para a implementação de políticas, objetivos e metas ambientais podem ser coordenados em conjunto com outros esforços de outras áreas administrativas.
	CARVALHO et al, 1996, concorda quando cita que um sistema de gestão ambiental “constitui parte integral do gerenciamento total de uma organização, que reconhece a qualidade de seu desempenho ambiental como um fator-chave para a sua capacidade de prosperar, arquitetando um sistema para identificar, examinar e avaliar, sistematicamente, as mudanças ambientais causadas por aspectos ou elementos de seus produtos, serviços e atividades.
	“A tendência atual nas empresas, é que façam do seu desempenho ambiental um fator diferencial no mercado, o que significa adotar requisitos internos até, em alguns casos, mais restritivos que os legalmente impostos no País. Postura que é condizente com as exigências atuais de mercado, especialmente às empresas exportadoras”(PADOIM ET al ).
	Segundo WIDMER, 1997, o objetivo maior de um sistema de gestão ambiental deve ser o de proteger o meio ambiente e a saúde humana dos impactos que são gerados pelas atividades, produtos ou serviços de uma organização. Um SGA efetivo também pode servir para, entre outras coisas, demonstrar aos clientes a preocupação ambiental da empresa, manter bom relacionamento com a comunidade e com organizações nãogovernamentais, garantir acesso a financiamentos, obter seguro a custos menores, reduzir causas trabalhistas, reduzir o consumo de materiais e energia e melhorar o relacionamento com órgãos governamentais.
	“As empresas têm se defrontado com um processo crescente de cobrança por uma postura responsável e de comprometimento com o meio ambiente. Esta cobrança tem influenciado a ciência, a política, a legislação, e as formas de gestão e planejamento, sob pressão crescente dos órgãos reguladores e fiscalizadores, das organizações não governamentais e, principalmente, do próprio mercado, incluindo as entidades financiadoras, como bancos, seguradoras e os próprios consumidores” (EMPRABA, 2004).
2. Normas Ambientais
	No inicio da década de 1990, as organizações responsáveis pela padronização e normalização, notadamente aquelas localizadas nos países industrializados, começaram a atender as demandas da sociedade e as exigências do mercado, no sentido de sistematizar procedimentos pelas empresas que refletissem suas preocupações com a qualidade ambiental e com a conservação dos recursos naturais. Esses procedimentos materializaram-se por meio da criação e desenvolvimento de Sistemas de Gestão Ambiental destinados a orientar as empresas a adequarem-se a determinadas normas de aceitação e reconhecimento geral. Estes sistemas, posteriormente, vieram a configurar-se como importantes componentes nas estratégias empresariais.
	A Europa principalmente no Reino Unido ocorreu os primeiros passos para a certificação, que por meio do BRITISH STANDARD INSTITUTION – BSI, criou, em 1992, a BS 7750 – um conjunto de normas compondo um sistema de gestão ambiental aplicável às empresas daquele país. Sendo em 1994 criado uma legislação para os países membros, estabelecendo normas para a concepção e implantação de um sistema de gestão ambiental, como parte de um sistema de gerenciamento ecológico e auditoria chamado EMAS, o qual padronizou os procedimentos para implantação de sistemas de gestão ambienta e para obtenção de rotulagem ecológica de produtos (REIS, 1995).
	Para obter certificação série ISSO 14001, a semelhança das demais normas ISSO, as empresas necessitam passar por etapas formais de implantação, ou seja, auditoriaexterna (Andrade, 2000).
	A ISO é uma organização não governamental que tem sua sede em Genebra, na Suíça, responsável pelo desenvolvimento de normas e padrões internacionais. É constituída pela federação mundial de organismos nacionais de normalização e possui um único membro de cada país. A Associação Brasileira de Normas Técnicas, ABNT, é a representante oficial do Brasil.
	As normas da Série ISO 14000 foram desenvolvidas pelo Comitê Técnico 207 da INTERNATIONAL ORGANIZATION for STANDARDIZATION – ISSO – TC 2074. Trata-se de um grupo de normas que fornece ferramentas e estabelece um padrão de Sistema de Gestão Ambiental, abrangendo seis áreas bem definidas: Sistemas de Gestão Ambiental (Série ISO 14001 e 14004), Auditorias Ambientais (ISO 14010, 14011, 14012 e 14015), Rotulagem Ambiental (Série ISO 14020, 14021, 14021 e 14025), Avaliação de Desempenho Ambiental (Série ISO 14031 e 14032), Avaliação do Ciclo de Vida de Produto (Série ISSO 14040, 14041, 14042 e 14043) e Termos e Definições (Série ISO 14050). No Brasil, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) oficializou as NBR5 ISO: a) 14001; b) 14004; c) 14010; d) 14011 e, e) 14040. Destas, a NBR Série ISO 14001/1996, trata dos requisitos para implementação do Sistema de Gestão Ambiental, sendo passível de aplicação em qualquer tipo e tamanho de empresa (Silva et al., 2003).
3. A Gestão Ambiental e a ISSO 9000
	Incorporar a variável ambiental e um passo para a competitividade entre as empresas, em face de globalização econômica, estabelecendo conexão com o acelerado processo de certificação de empresas brasileiras pela ISSO série 9000, implementadora dos sistemas de gestão da qualidade.
	Tendo em vista a similaridade entre o Sistema de Gestão Ambiental e o Sistema de Gestão Qualidade, entre elas, estabelecer um padrão de sistema de gestão que visa á melhoria do processo produtivo em empresas de qualquer porte e ramo de atividade e á demonstração, ao mercado, de sua qualificação, mediante certificação.
	“Face às semelhanças na implementação das duas normas, é possível tirar algumas lições da ISO série 9000 aplicáveis a série 14.000. Assim, para obter a qualidade do processo produtivo e do meio ambiente é necessário que a empresa passe por um processo evolutivo contínuo envolvendo a avaliação, implementação, controle e revisão” (ISSO série 14000 de 1996).
	Segundo CARVALHO e FROSINI comentam que um sistema de Gestão de Qualidade é fundamentado pela norma ISSO 9000, sendo designado para estabelecer critérios de bom gerenciamento da qualidade dentro de um contexto tipicamente contratual entre a organização que adota o mercado e o cliente, como forma de contribuir com a competitividade da organização, um sistema de gestão ambiental passa a existir como consequência do reconhecimento por parte da organização, e da necessidade de controlar e melhorar o seu desempenho ambiental.
	As normas ambientais surgem após a discussão dos conceitos de desenvolvimento sustentável, assim as normas de Sistemas de Gestão Ambiental para serviços processos e produtos associam dois movimentos se extrema importância nos anos 90. O primeiro, referi-se a disseminação dos sistemas de gestão de qualidade e de conceitos de controle e qualidade total. O segundo o crescimento das organizações não governamentais, agencias e partidos políticos em torno das questões ambientais. 
	A pressão sobre as atividades produtivas, para a organização, teve como objetivo manter o crescimento das atividades econômicas, mediante a adoção de medidas que viabilizem a manutenção de vida saudável presente e futura. 
	“No início da década de 90, surgi o conceito de sistema de gerenciamento ambiental formalizado pela British Standard Institution (BSI) na norma BS7750, a qual se pode afirmar ser o embrião da série ISSO 14000” (RODRIGUES).
	De acordo com VALLE (1995), “a qualidade ambiental é parte inseparável da qualidade total ansiada pelas empresas que pretendem manter-se competitivas e assegurar sua posição em um mercado cada vez mais globalizado e exigente.
4. Princípios do sistema de gestão ambiental segundo a norma NBR ISSO 14001
	A Norma NBR ISO 14001 especifica as exigências para a implantação e adoção de um SGA, orientando a empresa na elaboração de sua política ambiental e no estabelecimento de estratégias, objetivos e metas, considerando os impactos ambientais significativos e a legislação ambiental em vigor no país (ISO,1996).
	No Brasil são dois sistemas de gestão ambiental utilizados pelas empresas: a NBR ISO 14001, foco desse trabalho, e o Programa de Ação Responsável. O mais difundido é o baseado na norma NBR Série ISO 14001; o segundo é o Programa de Atuação Responsável, patrocinado pela Associação Brasileira de Indústrias Químicas (Silva et ali., 2003).
	Das diversas séries das normas constantes da ISSO 14000, apenas a Norma ISSO 14001 especificada para o sistema de gestão ambiental sendo formulada para fins de certificação com entidades independentes. Assim a empresa que preferir almejar a certificação, a auditoria para certificação focalizará as exigências de conformidades á Norma ISSO 14001.
	“A ISO Série 14000 é um grupo de normas que fornece ferramentas e estabelece um padrão de Sistema de Gestão Ambiental. Estas normas abrangem seis áreas bem definidas: Sistemas de Gestão Ambiental, Auditorias Ambientais, Avaliação de Desempenho Ambiental, Rotulagem Ambiental, Aspectos Ambientais nas Normas de Produtos e Análise do Ciclo de Vido do Produto” (HODJA, 1997).
		A NBR ISSO 14001 de 1991 especifica requisitos relativos à aplicação do Sistema de Gestão Ambiental permitindo a formulação de uma política com objetivos que levam os aspectos legais e as informações de impactos significativos em conta. Também se aplica aos aspectos ambientais que possam ser controlados pela organização, porém não prescreve critérios específicos do desempenho ambiental.
	Segundo EMBRAPA Os elementos-chave, ou os princípios definidores de um Sistema de Gestão Ambiental baseados na NBR Série ISO 14001, através dos quais podem ser verificados os avanços de uma empresa em termos de sua relação com o meio ambiente, são: (1) Política ambiental; (2) Planejamento; (3) Implementação e operação; (4) Verificação e ação corretiva; (5) Análise crítica.
	Na implementação de um Sistema de Gestão Ambiental, contudo, o primeiro passo deve ser a formalização por parte da direção da empresa, perante a sua corporação, do desejo da instituição em adotar um SGA, deixando claro suas intenções, e enfatizando os benefícios a serem obtidos com a sua adoção.
	A norma NBR Série IS0 14001 define Política Ambiental como “a declaração da organização, expondo suas intenções e princípios em relação ao seu desempenho ambiental global, que provê uma estrutura para a ação e definição de seus objetivos e metas ambientais”. A política ambiental estabelece, dessa forma, um senso geral de orientação e fixa os princípios de ação para a organização.
	Reis & Queiroz (2002) consideram a política ambiental como a grande declaração de comprometimento empresarial, relativo ao meio ambiente, constituindo a fundação ou base do sistema de gestão. A política ambiental contém as diretrizes básicas para a definição e revisão dos objetivos e metas ambientais da empresa.
	Segundo CAJAZEIRA (1998) a política ambiental deve ser elaborada pela organização contendo intenções e princípios com relação ao desempenho ambiental global, assim a administração organizacional da empresa, delibera sua política ambiental ressaltando o que ela deve assegurar. 
	Contém requisitos de sistemas de gestão baseados no processo dinâmico e cíclico de "planejar, implementar, verificar e analisar criticamente" de forma a promover a melhoria contínua do sistema. Segundo este ciclo PDCA a organização deve seguir cinco princípios básicos na implantação do Sistema de Gestão Ambiental. (SOUZA, 2001):
· Planejar (P) - Formular um plano para cumprir a política ambiental;
· Desenvolver (D) - Desenvolver capacitação e os mecanismos de apoio necessários para atender a política, seusobjetivos e metas ambientais;
· Checar (C) - Mensurar, monitorar e avaliar o desempenho ambiental;
· Análise Crítica Gerencial (A) - Analisar criticamente e aperfeiçoar continuamente o Sistema de Gestão Ambiental, com o objetivo de aprimorar o desempenho ambiental global.
	Para assegurar a melhoria continua do desempenho ambiental da organização, do sistema implementado, é necessário o monitoramento e as medições sistemáticas desse desempenho, através de analise dos resultados da organização, verificando a conformidade com a legislação e seus critérios internos de desempenho.
	“A analise crítica pela administração deve considerar os problemas potenciais identificados e avaliados como sendo críticos, e a tomada de ação preventiva para tais problemas, fatores econômicos, tecnológicos e estratégicos devem ser examinados particularmente no tocante a: Recursos necessários disponíveis; disponibilidade de tecnologia e qualificação; prioridade de tecnologia já acordados com acionistas e com outras partes interessadas” CAJAZEIRA (1998).
	A conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro em 1992, contribuiu para consolidar o conceito de Desenvolvimento Sustentável e estabelecer diretrizes para o tratamento do tema ambiental nas próximas décadas, através da cooperação entre os Estados, os diversos setores da sociedade e a população de maneira geral.
	Adotando a Norma ISO 14001 (1996), organizações de todos os tipos assumem estarem cada vez mais preocupadas em atingir e demonstrar um desempenho ambiental correto, controlando o impacto de suas atividades, produtos ou serviços no meio ambiente, levando em consideração a política e seus objetivos ambientais. Esse comportamento se insere no contexto de uma legislação cada vez mais exigente, no desenvolvimento de políticas econômicas, de outras medidas destinadas a estimular a proteção ao meio ambiente e de uma crescente preocupação das partes interessadas em relação às questões ambientais e ao desenvolvimento sustentável SILVA et al. 
	“Nesta perspectiva, a cultura ambiental empresarial surge, não como uma novidade, mas sim, como uma necessidade. O Meio Ambiente torna-se então, um importante fator para o processo decisório das empresas que proporcionará a garantia de competitividade e sobrevivência no mundo globalizado” ().
	Segundo Cyro Eyer (1995) a política ambiental estabelece os objetivos ambientais estratégicos da organização, a partir de processos de discussão interna com a participação de todo o corpo da mesma. Assim a política ambiental e a primeira decisão da empresa para implantação do Sistema de Gestão Ambiental, declarando o seu compromisso através da promoção de treinamento e envolvimento dos empregados, sendo conhecedores da política, e incentivando a conscientização ambiental de seus parceiros comerciais á, estabelecer e manter a melhoria continua do SGA; prevenir a poluição e otimizar a utilização dos recursos materiais; e atender aos requisitos legais, como as normas ambientais aplicáveis. 
5. PDCA
	A partir da definição da Política Ambiental, o SGA passará por quatro etapas, conforme o modelo PDCA proposto pela Norma ISO 14001 (Planejamento, Implementação e Operação, Verificação da Ação Corretiva, e Análise Crítica do Sistema pela Alta Administração). 
	A Primeira etapa do PDCA é o planejamento onde sua estrutura busca estabelecer a sistematização dos procedimentos para identificação dos impactos ambientais relevantes de suas atividades e processos, de forma a serem controlados, considerando os seus requisitos legais.
	O objetivo da avaliação dos impactos ambientais é garantir que os aspectos, responsáveis por impactos significativos sejam levados em consideração para o estabelecimento dos objetivos e metas definidos pela empresa.
	A segunda etapa referi-se a implementação e operação, o qual garante as funções e as responsabilidades dentro da organização devem ser definidas, documentadas e comunicadas á toda organização. Sendo os recursos necessários engloba a tecnologia, os recursos financeiros, os recursos humanos e as qualificações especificas. 
	
“Recomenda que o comprometimento comece nos níveis gerenciais mais elevados da organização. A alta administração irá definir a política ambiental, assegurando que os objetivos e metas da empresa sejam alcançados e ao propiciar o fornecimento de um nível apropriado de recursos, atua como a principal responsável pelo sucesso da implementação do SGA” (NORMA ISO 14001 de 1996).
	A terceira etapa é a verificação da ação corretiva, onde devem ser feitos os monitoramentos e medição, ações preventivas e não conformidades devem constar também, os registros de SGA e auditoria. O monitoramento deve ser periódico.
	A quarta e última etapa e a análise crítica do sistema pela alta administração, que sucede a auditoria ambiental, tendo como objetivo abordar a necessidade de alteração da política ambiental, objetivos e outros elementos do sistema de gestão ambiental, garantindo a busca pela melhoria continua, como forma de assegurar o aperfeiçoamento do desempenho ambiental da empresa.
	A implementação do Sistema de Gestão Ambiental é o primeiro passo para a empresa que busca o desenvolvimento sustentável, integrando seus interesses econômicos, técnicos e comerciais á prevenção da poluição ambiental e á redução dos impactos significativos causados por suas atividades.
	“O sistema de Gestão ambiental permite que a empresa alcance a sua excelência ambiental buscando sua melhoria continua, que se concretizará através da otimização de seus processos, da redução dos custos de desperdícios, de distribuição, de consumo de energia e materiais, concomitantemente melhorando a sua imagem junto aos clientes, investidores, fornecedores regulamentadoras” (MAIMON 1996). 
	O Sistema de Gestão Ambiental apresentado pela norma ISO 14001 tem sua aplicação facilitada nas organizações cuja localização e processos sejam contínuos no tempo, como por exemplo, unidades fabris e industriais.
Justificativa	
	A busca por sérvios de qualidade no setor da saúde, especificamente em clínicas de diagnóstico, tende a levantar a analise de posse de certificações e a preocupação destas empresas com a qualidade de serviu e do meio ambiente. Este trabalho tem como justificativa, salientar a informação sobre a aplicação do Sistema de Gestão Ambiental dentro das Clínicas de Diagnostico, identificando e quantificando sua abordagem nas mesmas. 
Objetivos
	Este trabalho tem como objetivo geral, identificar as Clínicas de Diagnóstico de Maceió, que possui um Sistema de Gestão Ambiental, integrante ou não de Certificações ISO.
Metodologia
	Inicialmente foram contatadas clínicas de diagnóstico, localizadas no Estado de Alagoas, atuantes do município de Maceió, em principal, e identificadas àquelas que concordaram em responder ao questionário. Foram aplicados os questionários em 5 empresas, respondidos pelos funcionários encarregados do setor administrativo ligado ás questões ambientais e com conhecimento organizacional da empresa. As perguntas do questionário foram elaboradas com base nos Princípios de Gestão Ambiental definidos pela NBR 14000.
	Para critério de averiguação foram utilizados questionário, o qual possuía 10 questões especificas e 1 de cunho pessoal, totalizando 11 questões, sendo cada questão acompanhada pelo princípios da pergunta, explicando assim cada uma. As aplicações dos questionários, sem exceção, foram feitas por telefone.
	Foram contatadas 48 clínicas de diagnóstico, onde apenas 5 dispuseram-se a responder as questões. 
Resultados e Discussões
	 Para realização deste trabalho (05) cinco empresas foram entrevistadas: 
· SABIM, Hospital de olhos Santa Luzia; 
· SINUS Clinica e Centro Avançado de Otorrinolaringologia;
· Clínica Guri;
· ULTRIMAGEM CLÍNICA DE ULTRASSONOGRAFIA. 
O questionário aplicado a elas continha (11) onze questões, no qual 1 (uma) foi formulada pela equipe, sendo esta considerada questão aberta. O gráfico será apresentado em porcentagem.
Gráfico 1 - Demonstraçãodo exercício apresentado em porcentagem das questões aplicadas às cinco empresas utilizadas no trabalho.
	O gráfico 1 refere-se ao resultado do questionário aplicado a cinco Clínicas de Maceió, logo, nota-se que três das cinco empresas responderam sim em todas as questões aplicadas e duas empresas responderam não em duas questões alternativas. Desta forma e notório a participação das clínicas no Sistema de Gestão Ambiental.
	Podemos afirmar, a partir da pergunta aberta, que 100% das empresas possuem em sua clínica uma Política Ambiental, estabelecendo metas e compromisso com o meio ambiente.
Conclusão
O trabalho alcançou todos os seus objetivos. Avaliamos as empresas que possuem e que não possuem algum tipo de certificação. Foi realizada uma pequena explanação dos assuntos abordados no questionário e explicamos aos seus colabores o sentido da implantação destes mecanismos, desta forma, podemos perceber que aqueles que não possuem o sistema de gestão ambiental e as certificações estabelecidas pelos órgãos fiscalizadores, atenderam positivamente a implantação de ambos os sistemas.
Referências 
CAJAZEIRA, J. E. R. (1998) – ISO 14001: Manual de Implantação. Qualitymark Editora, 1998.
NBR ISO 14001, Avaliação Ambiental Inicial – ABNT, Rio de Janeiro, 1996. http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?base=./gestao/index.html&conteudo=./gestao/sistema.html#f [acesso em 10 maio 2008].	
NBR ISO 14001, Sistemas de Gestão Ambiental – Especificação com guia para uso – ABNT, Rio de Janeiro, 1996.
SOUZA, M. R. (2001) – A Implantação do Sistema de Gestão Ambiental Segundo ISSO 14001 – Dissertação de Mestrado do programa da Escola Federal de Engenharia de Itajubá.
HODJA, R. G. (1997) – ISO 14001: Sistemas de Gestão Ambiental – Dissertação de Mestrado USP/POLI.
LORA, E. E. S (2000) – Prevenção e Controle da Poluição nos Setores Energético, Industrial e de Transporte. Agência Nacional de Energia Elétrica.
MAIMON, Dália. Passaporte verde: Gestão ambiental e competitividade, Rio de Janeiro, Qualitymark, 1996.
SMA. Entendendo o meio ambiente: ISO 14000 sistema de gestão ambiental, São Paulo: Secretaria de Estado do Meio Ambiente de São Paulo Fábio Feldmann, 1997.
VALLE, Cyro Eyer do. O desafio de ser competitivo protegendo o meio ambiente: qualidade ambiental (Como se preparar para as normas ISO 14001), São Paulo: Pioneira, 1995.
VALLE, Cyro Eyer do. Qualidade Ambiental: Como ser competitivo protegendo o meio ambiente: (como se preparar para as normas ISO 14000). São Paulo:
Pioneira, 1995.
CARVALHO, A.B. M. & FROSINI, H. Auditorias de Sistemas da Qualidade e Ambiental. Revista Saneamento Ambiental, São Paulo. ed.37, jun./1995. 
CARVALHO, Alexandre B. M.; FROSINI, Luis H. e FRAZÃO, Rogério. Sistema ISO de gestão ambiental. Revista Controle da Qualidade. São Paulo, n. 45, p. 30-46, fev. 1996.
FIGUEIREDO, M.A.G. O uso de indicadores ambientais no acompanhamento nos sistemas de gerenciamento ambiental. Belo Horizonte, vol.6, nº1, p.33- 34.Jul.1996.
SCHERER. Sistema de Gestão Ambiental – Guia Geral sobre Princípios, Sistemas e Técnicas de Apoio. Manual de apoio da Empresa IGARAS Papéis e Embalagens S.A., 1996.
MEYSTRE, J. de A. Acompanhamento de Implementação da Certificação Ambiental pela Norma NBR ISSO 14001/96 em uma Micro-Empresa de Consultoria Ambiental. In: SEMINÁRIO ECONOMIA DO MEIO AMBIENTE, 3., 2003, Campinas. Regulação estatal e auto-regulação empresarial para o desenvolvimento sustentável. Campinas: Instituto de Economia, UNICAMP, 2003. GA-06. CD-ROM.
REIS, L. F. S. de S. D. ; QUEIROZ, S. M. P. Gestão ambiental em pequenas e médias empresas. Rio de
Janeiro: Ed. Qualitymark, 2002.
REIS, M. J. L. ISO 14000 - Gerenciamento ambiental: um novo desafio para sua competitividade. Rio de Janeiro: Ed. Qualitymark, 1995.
SILVA, V. A. R.; ALARCÓN, O. Q.; SILVA JR., H. S.; VIEIRA FILHO, O. Aproximando ISO 14001 aos objetivos ambientais públicos. In: SEMINÁRIO ECONOMIA DO MEIO AMBIENTE, 3., 2003, Campinas. Regulação estatal e auto-regulação empresarial para o desenvolvimento sustentável. Campinas: Instituto de Economia, UNICAMP, 2003. EI12. CD-ROM.
Gráfico Geral do Questionário
Sim	Sabin Laboratório	Hospital de Olhos Santa Luzia	Clínica Guri	Sinus Clínica	Ultrimagem	1	1	1	0.8	0.8	Não	Sabin Laboratório	Hospital de Olhos Santa Luzia	Clínica Guri	Sinus Clínica	Ultrimagem	0	0	0	0.2	0.2	Empresas entrevistadas
Porcentagens de acertos e erros do questionário

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