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Caderno de Questões Resolução comentada- PORTUGUÊS

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Português
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/letras-portugues
ORTOGRAFIA 
“[...] (auto-estima, convívio, integração social e saúde).” 
A palavra destacada é acentuada por se tratar de 
Alternativas
A
paroxítona terminada em “e”.
B
proparoxítona.
C
paroxítona com ditongo oral.
D
hiato com “u” tônico.
A questão é de acentuação gráfica e quer saber por qual motivo a palavra "saúde" é acentuada. Vejamos:
 .
A) paroxítona terminada em “e”.
Errado.
Paroxítonas: a sílaba tônica é a penúltima. Acentuam-se as paroxítonas terminadas em l, n, r, x, i(s), u(s), ps, ã(s), ão(s), ei(s), ons, um, uns, ditongo (crescente ou decrescente), seguido ou não de "s".
 .
B) proparoxítona.
Errado.
Proparoxítonas: são palavras que têm a antepenúltima sílaba como sílaba tônica. TODAS as palavras proparoxítonas são acentuadas graficamente, segundo as regras de acentuação.
 .
C) paroxítona com ditongo oral.
Errado.
Ditongo: é a combinação de uma vogal + uma semivogal (V + SV), ou vice-versa (SV + V), na mesma sílaba. Ex.: pai, rei, sou, pão, fui, herói, sério, quando. Os ditongos orais podem ser pronunciados com timbre aberto ou fechado. Exemplos de ditongos orais: ai, ia, iu, ui, eu, éu, ue, ei, éi, ie, oi, ói, io, au, ua, ao, oa, ou, uo, oe, eo, ea.
 .
D) hiato com “u” tônico.
Certo. Em "sa-ú-de" há um hiato (a-u). Nesse caso, o "u" tônico deve ser acentuado por aparecer sozinho na sílaba.
Hiato é o encontro entre duas vogais que pertencem a sílabas diferentes. Devemos acentuar as vogais "i" e "u" tônicas dos hiatos, quando aparecem sozinhas na sílaba ou acompanhadas por "s". Ex.: sa-í-da, pa-ís, sa-ú-de, ba-ús. .
Para complementar:
Oxítonas: a sílaba tônica é a última. Acentuam-se as oxítonas terminadas em A, E, O (S), mesmo quando seguidas de LO(S), LA(S); e as terminadas em EM, ENS (com duas ou mais sílabas). Acentuam-se também as oxítonas terminadas com ditongos abertos ÉI, ÓI e ÉU, seguidas ou não de “s”.
Gabarito: Letra D
“[...] formação e qualidade de vida (auto-estima, convívio, integração social e saúde)”
Em relação ao uso do afixo “auto-”, analise as seguintes afirmativas.
I. Usa-se o hífen apenas nos casos em que a letra inicial da palavra seja igual à última letra do afixo ou seja a letra “h”, por isso a grafia no trecho está incorreta.
II. Usa-se o hífen apenas nos casos em que a letra inicial da palavra seja uma vogal ou seja a letra “h”, por isso a grafia do texto está correta.
III. Usa-se o hífen apenas nos casos em que a letra inicial da palavra seja igual à última letra do afixo ou seja uma vogal, por isso a grafia no trecho está correta.
Em relação às regras de uso do afixo “auto-“ e à grafia da palavra “auto-estima” no texto, estão incorretas as afirmativas
Alternativas
A
I e II, apenas.
B
I e III, apenas.
C
II e III, apenas.
D
I, II e III.
Releia este trecho.
“A cada beneficiado será assegurada atividades com frequência mínima de duas vezes na semana [...]”
Os desvios gramaticais presentes nesse trecho dizem respeito à
Alternativas
A
concordância verbal, apenas.
Assinale a alternativa que não contém erros gramaticais e vícios de linguagem.
Alternativas
A
Se eu ir aí antes das duas, não vou me atrasar.
B
Ela cumprimentou a sua mãe logo que acordou.
C
Renato advinhou onde estavam os presentes de natal.
D
Eu não assisti o filme em casa, eu assisti o filme no cinema.
E
Haviam muitas pessoas bebendo drinks na festa.
a) Se eu ir aí antes das duas, não vou me atrasar.
Incorreto. A conjunção condicional "se" implica uso do verbo "ir" no subjuntivo "for". Correção: "Se eu for...";
b) Ela cumprimentou a sua mãe logo que acordou.
Correto. Não se atestam erros gramaticais, embora conste anfibologia na redação;
c) Renato advinhou onde estavam os presentes de natal.
Incorreto. O verbo "adivinhar" procede do latim vulgar addivinare. Assim sendo, deve-se inserir, em português, depois do afixo "ad-" , a vogal "i". Correção: "Renato adivinhou...";
d) Eu não assisti o filme em casa, eu assisti o filme no cinema.
Incorreto. É-nos sabido que o verbo "assistir", em língua culta, tendo o sentido de "presenciar", é transitivo indireto e rege a preposição "a". Correção: "Eu não assisti ao filme em casa, eu assisti ao filme no cinema";
e) Haviam muitas pessoas bebendo drinks na festa.
Incorreto. Sendo o principal e encerrando sentido de existência, o verbo "existir" jamais se pluraliza. De mais a mais, a palavra "drinks" configura um anglicismo a ser evitado, visto que o aportuguesamento de tal vocábulo já fora feito: prefira sempre a grafia "drinque". Correções: "Havia muitas pessoas bebendo drinques na festa".
1. Renato confessou ao melhor amigo que estava com a ideia fixa de prestar seleção para cabo.
2. Paulo percebeu que o cabo USB da sua câmera estava desconectado do computador.
3. Luísa resolveu dar cabo à própria vida.
Assinale a alternativa correta em relação às frases.
Alternativas
A
Na sentença 1 o verbo “prestar” deveria ser substituído, tendo em vista que o único sentido deste verbo é: ter préstimo; ser útil.
B
Na sentença 1 a palavra “ideia” exige ser acentuada graficamente.
C
Na sentença 3 a crase não é necessária.
D
Nas sentenças 2 e 3 os verbos “percebeu” e “confessou” pertencem ao pretérito imperfeito.
E
As sentenças 1, 2 e 3 possuem a palavra “cabo” exercendo sentidos diferentes, o que chamamos de polissemia.
Seguindo as novas normas do português padrão, assinale a frase em que todas as palavras respeitem as regras de acentuação gráfica vigentes:
Alternativas
A
Idosos do interior do país lêem mais do que idosos que habitam as grandes metrópoles.
B
Jibóia de dois metros de comprimento é capturada em área residencial do Rio de Janeiro.
C
Algumas pessoas no Brasil creem que misturar manga com leite pode causar enjoo e, posteriormente, morte. 
D
A governante mudou de idéia e a sua decisão final foi deixar claro que não apóia a decisão dos demais parlamentares.
E
Chegou em casa cansado e quase murmurou de raiva quando viu o apartamento repleto de pêlos de gato.
I) Duplicam o " e" = Dar , Crer, Ler e Ver
Eles creem, eles leem , eles veem.
II) Não há acentuação nesses termos.
------------------------------------------------------------------------
Não acentuamos as paroxítonas terminadas em ditongo aberto.
ex: boia, estreia, heroico, ideia, jiboia, paranoia, plateia,
O sinal de acentuação no verbo “pôr” (nono parágrafo) caracteriza o chamado acento diferencial.
Alternativas
Certo
Alguns acentos diferenciais:
Por - preposição
Pôr - Verbo
Pode - presente do indicativo
Pôde - pretérito
Assinale a alternativa em que todas as palavras são acentuadas obedecendo-se à mesma regra. 
Alternativas
A
“É essa representação única que torna possível que a palavra seja reconhecida em qualquer texto [...]” (Linha 27) 
B
“Essa história tem origem nas discórdias que se seguiram.” (Linha 16) 
C
“[...] dadas as divergências com os outros países, adiou-se a entrada em vigor para 2016.” (Linha 20)
D
“Para citar uma das que já se apresentaram com espírito semelhante no passado [...]” (Linhas 11-12)
Considere o trecho: “Apezar da xuva, muita jente esteve prezente ao ezersisio de jinastica qe teve lugar no colejio. Omens, mulheres e criansas no fim cantaram o Ino Nasional. Ouve pesoas qe ate xoraram de emosão cuando a festa terminou. Oje qem qiser pode asistir a nova aprezentasão.” (Linhas 1-3)
Assinale a alternativa que contém a grafia CORRETA do trecho acima.
Alternativas
A
Apesar da chuva, muita gente esteve presente ao exercício de ginástica que teve lugar no colégio. Homens, mulheres e crianças, no fim, cantaram o hino Nacional. Houve pessoas que até choraram de emoção quando a festa terminou. Hoje quem quiser pode assistir à nova apresentação.
Os vocábulos “é” e “vêm” são acentuados graficamente de acordo com a regra de acentuação gráfica dos monossílabos tônicos terminados em -e e -em, respectivamente. 
Alternativas
Errado
São acentos diferenciais. Eles existem para que possa haver diferença na escrita de palavras iguais.
Ele vem \ Eles vêm
joão e ana \ João é fofo
Observe a grafia dos vocábulos nas sequênciasabaixo e assinale a única alternativa que apresenta todas as palavras grafadas corretamente:
Alternativas
A
arquiinimigo - anti-inflamatório - contrarregra - antissemita - ultra-secreto. 
B
acensorista - florzinha - espectador - espectativa - êxito.
C
chuchu - jeito - vazio - pesquisar - ogeriza.
D
impecilho - extender - abstensão - tensão - suscinta. 
A) arquiinimigo (ARQUI-INIMIGO)- anti-inflamatório - contrarregra - antissemita - ultra-secreto (ULTRASSECRETO)
 
B) acensorista (ASCENSORISTA)- florzinha - espectador – expectativa (EXPECTATIVA) - êxito.
C) chuchu - jeito - vazio - pesquisar – ojeriza (OJERIZA).
D) empecilho (EMPECILHO) – extender (ESTENDER) – abstenção (ABSTENÇÃO) - tensão – suscinta (SUCINTA)
No texto selecionado, aparece uma vez a palavra “idéia”, cuja grafia, com base no Novo Acordo Ortográfico, estaria:
Alternativas
A
incorreta, pois prescinde-se do acento agudo nas vogais tônicas grafadas i e u das palavras oxítonas.
B
correta, pois recebem acento agudo as palavras paroxítonas que apresentam na sílaba tônica vogais abertas.
C
correta, pois é facultativo assinalar com acento agudo as formas verbais de pretérito perfeito do indicativo.
D
incorreta, pois não se acentuam graficamente os ditongos representados por ei e oi da sílaba tônica das paroxítonas.
Morfologia 
Em  relação  ao  processo  de  formação  de  palavras,  assinalar  a  alternativa  que  apresenta  uma  palavra  formada  por derivação parassintética: 
Alternativas
A
Infelizmente. 
B
Desigualdade. 
C
Infielmente. 
D
Entardecer. 
Derivação parassintética:
A retirada de um dos afixos torna a palavra inexistente na língua.
Tardecer não existe.
“[...] formação e qualidade de vida (auto-estima, convívio, integração social e saúde)”
Em relação ao uso do afixo “auto-”, analise as seguintes afirmativas.
I. Usa-se o hífen apenas nos casos em que a letra inicial da palavra seja igual à última letra do afixo ou seja a letra “h”, por isso a grafia no trecho está incorreta.
II. Usa-se o hífen apenas nos casos em que a letra inicial da palavra seja uma vogal ou seja a letra “h”, por isso a grafia do texto está correta.
III. Usa-se o hífen apenas nos casos em que a letra inicial da palavra seja igual à última letra do afixo ou seja uma vogal, por isso a grafia no trecho está correta.
Em relação às regras de uso do afixo “auto-“ e à grafia da palavra “auto-estima” no texto, estão incorretas as afirmativas
Alternativas
A
I e II, apenas.
B
I e III, apenas.
C
II e III, apenas.
A palavra destacada foi formada pelo processo conhecido como
Alternativas
A
composição por aglutinação.
B
hibridismo.
C
sufixação.
D
prefixação.
Advérbios indicam as circunstancias em que ocorre a ação expressa pelo verbo.
--Podem modificar um verbo, um adjetivo ou outro adverbio.
Alguns tipos de advérbios:
Lugar:  “aqui”, “ali”, “lá”, “cá”, “perto”, “longe”, “dentro”, “fora”, “atrás”.
Tempo: “ontem”, “hoje”, “amanhã”, “antes”, “depois”, “cedo”, “tarde”, “sempre”, “nunca”
Modo: “bem”, “mal”, “melhor”, “pior”, “devagar”, “rápido”,
Intensidade: “muito”, “pouco”, “mais”, “menos”, “bastante”, “demais”, “tão”,
Afirmação: “sim”, “certo”, “claro”, “positivo”, “decerto”, “realmente”
Negação: “nenhum”, “nada”, “nunca”, “jamais”
Dúvida: “talvez”, “quiçá”, “possivelmente”, “provavelmente”, “porventura”
LOCUÇÕES ADVERBIAIS:
- Locuções adverbiais de lugar: “ao redor de”, “em cima de”, “embaixo de”, “à esquerda”, “à direita”, “por aqui”, “por ali”, “por perto”, entre outros.
- Locuções adverbiais de tempo: “logo mais”, “em breve”, “de manhã”, “mais tarde”, “nunca mais”, entre outros.
- Locuções adverbiais de modo: “ao contrário”, “em detalhes”, entre outros.
- Locuções adverbiais de intensidade: “em excesso”, “de todo”, “muito menos”, entre outros.
- Locuções adverbiais de afirmação: “de fato”, “com certeza”, “sem dúvidas”, entre outros.
- Locuções adverbiais de negação: “nunca mais”, “de modo algum”, “de jeito nenhum”, entre outros.
- Locução adverbial de dúvida: “quem sabe”.
Advérbio quando liga adjetivo ou advérbio traz ideia de intensidade.
Advérbio quando liga verbo traz ideia de Circunstância.
Analise as assertivas com (V) verdadeiro ou (F) falso. (__)Se a frase: "São muitos os benefícios que o contato com livros ...", for reescrita assim: "O contato com os livros pode proporcionar muitos benefícios ..." - será mantido o sentido semântico contextual. (__)A oração: "Várias funções psicológicas podem ser desenvolvidas" está escrita com os termos essenciais dispostos na ordem direta e o predicado exemplifica locução verbal. (__)Em: "a memória e a capacidade de estruturar as informações" - temos dois exemplos de concordâncias nominais no singular e um exemplo no plural, todas no feminino. (__)No trecho: "A leitura em voz alta para uma criança de até 3 anos ajuda a despertar sua sensibilidade para diferentes formas da fala e ainda tem o efeito positivo sobre a chamada atenção seletiva". - temos exemplos de artigos antepostos a substantivos, concordando em gênero e em número, tais sejam: "A leitura", "uma criança", "o efeito". Após análise, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA dos itens acima, de cima para baixo: 
Alternativas
B
F, V, V, F.
Contração: Existe perda de letras
Combinação: Há junção de letras e não há perda.
A) -- Ao -- A (prep) + O (Artigo) - Combinação (GABARITO)
B) -- Pelos -- Por (prep) + Os (Artigo) - Contração (Perdeu o "OR")
C) -- Do -- De (prep) + O (Artigo) - Contração (Perdeu o "E")
D) -- No. -- Em (prep) + O (Artigo) - Contração (Perdeu o "M")
Verbos
As frases podem aparecer expressas em duas vozes verbais: ativa e passiva; a frase abaixo que está integralmente na voz ativa é: 
Alternativas
A
“Aqueles que reprimem o desejo assim o fazem porque seu desejo é fraco o suficiente para ser reprimido”;
B
“Tendo o mínimo de desejos, chega-se mais perto dos deuses”;
C
“Cada um é atraído pelo próprio desejo”;
D
“O mais difícil é redescobrir sempre o que já se sabe”;
E
“Nada desejamos tanto como aquilo que não nos foi consentido”.
1- Voz ativa: O aluno reprovou;
2- Voz passiva: Divide-se em sintética e analítica;
· Sintética: Reprovou-se o aluno; (pronome se apassivador). Para descobrir se o pronome se é apassivador, passe para a analítica: Vendeu-se a casa → A casa foi vendida;
· Analítica: O aluno foi reprovado. Estrutura: verbo ser + particípio.
➥ O examinador NÃO quer voz passiva. Então vamos eliminando. Se a gente achar verbo ser + particípio, fora! Se acharmos o pronome se e conseguirmos passar para a analítica (vendem-se casas → casas são vendidas), fora!
  
a) “Aqueles que reprimem o desejo assim o fazem porque seu desejo é fraco o suficiente para ser reprimido”; → Errado. Verbo ser + particípio, portanto voz passiva. Fora.
  
b) “Tendo o mínimo de desejos, chega-se mais perto dos deuses”; → Correto. Aqui não há voz passiva.
E esse se do "chega-se"? Pessoal, não é pronome apassivador. veja que nem conseguimos passar para a analítica: é chegado mais perto dos deuses (??)
➥ É o quê? Índice de indeterminação do sujeito. Não sabemos quem chega mais perto dos deuses. Tente colocar "alguém" para perceber, por exemplo:
· Aqui na roça, vive-se bem. → Aqui na roça, alguém vive bem. Ora, quem vive bem? Não sei. Índice de indeterminação do sujeito.
➥ Na questão: "Tendo o mínimo de desejos, chega-se mais perto dos deuses” → Tendo o mínimo de desejos, alguém chega mais perto dos deuses”.
➥ Outra questão bacaninha sobre isso: Q1830853 (Banco do Brasil/2021)
  
c) “Cada um é atraído pelo próprio desejo”; → Errado. Verbo ser + particípio. Adivinhe? voz passiva rsrs.
  
d) “O mais difícil é redescobrir sempre o que já se sabe”; → Errado. Aqui temos a voz passiva sintética (...o que já se sabe). Como vou descobrir? Passando para a analítica:
“O mais difícil é redescobrir sempre o que já se sabe” → “O mais difícil é redescobrir sempre o que já é sabido” → Verbo ser + particípio é voz passiva. Fora.
➥ Complementando: E esse "o", pessoal (sempre o que já se sabe)? Qual a classificação dele? Artigo, pronome relativo ou demonstrativo? Sempre que viresta estrutura (o que), tente substituir o "o" por aquele/aquilo. Se der certo, o "o" será pronome demonstrativo e o que será pronome relativo.
Musiquinha da Flávia Rita: "o" trocado por "aquilo" tem que ser demonstrativo. Se por "que" vier seguido, esse "que" é relativo.
"... redescobrir sempre o que já se sabe”; → "... redescobrir sempre aquilo que já se sabe”. (pron. demonstrativo + pron. relativo).
e) “Nada desejamos tanto como aquilo que não nos foi consentido”. → Errado. Já entendeu, né? Verbo ser + particípio, voz passiva. Fora.
“Há 160 anos, o então reino da Prússia, que veio a se tornar o principal Estado-membro do Império Alemão...”
Nesse segmento, o verbo sublinhado indica mudança de estado; a frase abaixo que indica estado transitório e não mudança de estado é:
Alternativas
A
O Brasil anda às voltas com o coronavírus;
Estado transitório
achar
estar
andar
encontrar
Estado permanente
ser
viver
Estado mutatório
virar
tornar
ficar
fazer
Leia o trecho abaixo e analise as afirmativas a seguir: “Existem muitas possibilidades no setor privado, contudo há uma menor quantidade de vagas disponíveis”.
I. A vírgula está separando duas ideias semelhantes, correlatas. II. “Existem” é um verbo, e “muitas possibilidades” é o sujeito. III. “Contudo” pode ser substituído por “no entanto” ou “porém”. IV. Posso substituir “quantidade de vagas disponíveis” por “quantidade disponível de vagas”.
Estão corretas as afirmativas: 
Alternativas
A
I, II e III apenas.
B
II, III e IV apenas.
Assinale a alternativa que apresenta as formas verbais resultantes da passagem da frase I para a voz passiva analítica, e da frase II para a voz ativa:
I. O festival refletiu, mais uma vez, as tendências musicais e da moda... II. Essa tendência pôde ser conferida pelo público no show de Anitta...
Alternativas
C
I. foram refletidas; II. pôde conferir.
Gabarito na alternativa C
Solicita-se transposição das orações, respectivamente, para voz passiva e ativa:
I. O festival refletiu, mais uma vez, as tendências musicais e da moda...
A transposição para forma de voz passiva analítica ocorre com inserção do verbo auxiliar "ser" e normalização do verbo principal, que assume forma de particípio. O objeto direto passa a exercer função de sujeito paciente, enquanto o sujeito, se mantido, será introduzido por preposição e atuará como agente da passiva.
"As tendências musicais e da moda foram refletidas, mais uma vez, pelo festival."
II. Essa tendência pôde ser conferida pelo público no show de Anitta...
A transposição para a voz ativa cumpre o caminho inverso. O termo preposicionado, agente da passiva, passa a ser sujeito, enquanto o sujeito paciente assume função de objeto direto. A forma verbal principal deve estar devidamente conjugada, eliminando-se o auxiliar de voz passiva.
No caso em tela, presente locução verbal, o auxiliar de voz passiva atua sobre o verbo principal, devendo o auxiliar manter sua conjugação.
"O público no show de Anitta pôde conferir essa tendência."
Sobre  a  conjugação  do  verbo  “vir”  no  presente  do  indicativo,  assinalar  a  alternativa  cuja  forma  verbal  está  INCORRETA:
Alternativas
A
Venho. 
B
Vens. 
C
Vem.
D
Viemos. 
E
Vindes. 
“Se  você  gosta  de  ler  e  escrever  [...]”,  o  verbo  sublinhado está no tempo:  
Alternativas
A
Presente. 
B
Pretérito perfeito. 
C
Pretérito imperfeito. 
D
Futuro do presente. 
E
Futuro do pretérito. 
“[...] buscando garantir com qualidade o direito constitucional ao esporte [...]”
O verbo destacado está conjugado no
Alternativas
A
infinitivo.
B
gerúndio.
C
particípio passado.
D
imperativo.
Pronomes
O erro mais visível é que depois do cujo NÃO pode vir artigo, daí já marca a questão como errada.
Sobre o CUJO:
-Entre substantivos.
-Transmite ideia de posse entre os termos.
-Concordância com o termo posterior.
-NÃO deve ser seguido de artigo.
-Não possui substituto.
1- "O Flamengo, cujo passado é glorioso, continua alegrando"
1. Veio entre dois substantivos ("o Flamengo" e "o passado"); ✓
2. Relação de posse (o passado é do Flamengo): Flamengo (antecedente) e passado (consequente); ✓
3. Concorda em gênero e número com o "passado" (consequente). ✓
4. Não pode ser seguido de artigo (cujo o...) ✓
2- "O pai, cujas filhas são casadas, continua trabalhando"
1. Veio entre dois substantivos ("o pai" e "as filhas"); ✓
2. Relação de posse (as filhas são do pai): Pai (antecedente) e filhas (consequente); ✓
3. Concorda em gênero e número com as filhas → filhas (consequente). = cujas ✓
4. Não pode ser seguido de artigo (cujas as...) ✓
“Um diplomata é aquele que sempre lembra o aniversário de uma mulher, mas nunca a sua idade.”
Se retirarmos “sempre” da frase e substituirmos “lembra” por “se lembra”, a frase correta será:
Alternativas
A Um diplomata é aquele que lembra-se do aniversário de uma mulher, mas nunca a sua idade;
B Um diplomata é aquele que se lembra do aniversário de uma mulher, mas nunca da sua idade;
CUm diplomata é aquele que se lembra o aniversário de uma mulher, mas nunca a sua idade;
DUm diplomata é aquele que se lembra do aniversário de uma mulher, mas nunca a sua idade;
EUm diplomata é aquele que lembra-se do aniversário de uma mulher, mas nunca da sua idade.
a) [ERRADO] aquele que lembra-se = P. Relativo é caso obrigatório de Próclise.
b) [CERTO] Um diplomata é aquele que se lembra do aniversário de uma mulher, mas nunca da sua idade;
c) [ERRADO] que se lembra o aniversário de uma mulher, mas nunca a sua idade = Verbo Lembrar é VTDI.
d) [ERRADO] mas nunca a sua idade = Verbo Lembrar é VTDI.
e) [ERRADO] aquele que lembra-se = P. Relativo é caso obrigatório de Próclise.
Sintaxe
Além das definições acima, o estudo da sintaxe abrange os seguintes elementos:
Termos essenciais da oração
· Sujeito;
· Predicado;
· Sujeito determinado;
· Sujeito indeterminado ou inexistente;
· Predicado verbal;
· Predicado nominal;
· Predicado verbo-nominal.
Termos integrantes da oração
· Objeto direto;
· Objeto indireto;
· Predicativo do sujeito;
· Predicativo do objeto;
· Complemento nominal;
· Agente da passiva.
Termos acessórios da oração
· Adjunto adnominal;
· Adjunto adverbial;
· Aposto;
· Vocativo.
Transitividade verbal
· Predicação verbal;
· Verbos transitivos;
· Verbos intransitivos.
Orações coordenadas
Conjunções coordenativas
· Período composto por subordinação
· Orações subordinadas;
· Orações subordinadas substantivas;
· Orações subordinadas adverbias;
· Orações subordinadas adjetivas;
· Conjunções subordinativas.
Sintaxe de concordância
· Concordância nominal;
· Concordância verbal;
· Concordância verbal com sujeito simples;
· Concordância verbal com sujeito composto;
· Concordância verbal com verbos impessoais;
· Concordância verbal com a partícula se;
· Concordância verbal com o verbo ser;
· Concordância verbal com o verbo parecer;
· Concordância verbal com os verbos dar, bater e soar;
· Concordância verbal com verbos no infinitivo;
· Concordância verbal com haja vista.
 Sintaxe de regência
· Regência nominal;
· Regência verbal.
Sintaxe de colocação pronominal
· Colocação pronominal;
· Pronomes pessoais oblíquos.
Pontuação
Em todas as frases abaixo há um termo sublinhado; se deslocarmos esse termo para o lugar na frase marcado por um asterisco, só NÃO vamos precisar empregar vírgulas em:
Alternativas
A
Nunca deixei que (*) o período que passei na escola interferisse em minha educação;
B
Nós só (*) aprendemos geologia na manhã seguinte a um terremoto;
C
De erro em erro descobre-se a verdade inteira (*);
D
Tudo no mundo é estranho e (*) maravilhoso para pupilas bem abertas; 
E
(*) Preciso de uma longa vida para superar as sequelas da educação ruim.
a) Nunca deixei que (*) o período que passei na escola interferisse em minha educação;
Incorreto. Precisará de virgulação. Convencionou-se que adjuntos adverbais tidos por extensos, se deslocados, devem aparecer separados por vírgula(s) dos demais termos. A reescritura dá-se nestes termos: "Nunca deixei que interferisse, em minha educação, o período que passei na escola";
b) Nós só (*) aprendemos geologia na manhã seguinte a umterremoto;
Incorreto. Nem sequer há possiblidade de deslocar o adjunto adverbial para onde sugere a banca. Se assim o fizéssemos, haveria agramaticalidade na estrutura;
c) De erro em erro descobre-se a verdade inteira (*);
Correto. Pode-se corretamente demover o adjunto adverbial do início da frase para o final, não havendo nenhum erro nesse deslocamento. Aliás, se se deslocasse o adjunto para o final, ele estaria em sua posição originária. Reescrevendo: "Descobre-se a verdade inteira de erro em erro";
d) Tudo no mundo é estranho e (*) maravilhoso para pupilas bem abertas; 
Incorreto. Precisará de virgulação. Convencionou-se que adjuntos adverbais tidos por extensos, se deslocados, devem aparecer separados por vírgula(s) dos demais termos. A reescritura dá-se nestes termos: "Tudo no mundo é estranho e, para pupilas bem abertas, maravilhoso";
e) (*) Preciso de uma longa vida para superar as sequelas da educação ruim.
Incorreto. Precisará de virgulação. Convencionou-se que adjuntos adverbais tidos por extensos, se deslocados, devem aparecer separados por vírgula(s) dos demais termos. A reescritura dá-se nestes termos: "Para superar as sequelas da educação ruim, preciso de uma longa vida".
“Diz-se da melhor companhia: sua conversa é instrutiva, seu silêncio, formativo.”
Sobre os sinais gráficos e de pontuação dessa frase, a única afirmativa INADEQUADA é:
Alternativas
A
as aspas indicam transcrição de um texto alheio;
B
os dois pontos antecipam uma explicação;
C
a primeira vírgula separa duas orações;
D
a segunda vírgula indica a omissão de um verbo;
E
o ponto final mostra a interrupção de um pensamento.
“Chuva castiga o estado. Quatro pessoas morreram durante temporal, que deixou rastro de destruição.”
A vírgula antes da última oração se deve ao fato de ser um a oração explicativa; nas frases abaixo, aquela que deveria ter uma vírgula pela mesma razão é:
Alternativas
A
Apaixonar-se é criar uma religião que tem um deus falível;
B
As grandes ideias encontram sempre os homens que as procuram;
C
As ideias geniais são aquelas que nos espantamos de não ter tido antes;
D
Ao dar, não imite as galinhas que põem ovos e não param mais de cacarejar;
E
Uma ideia não é responsável pelas pessoas que acreditam nela.
Gabarito na alternativa D
Solicita-se indicação da oração que, devendo ser virgulada, é classificada como oração adjetiva explicativa:
Para fins de rápido esclarecimento, orações adjetivas podem ser dividas em dois grandes grupos:
Explicativas: trazem uma explicação ao termo antecessor, generalizando-o (são sempre virguladas);
"Os alunos, que estudam, passam de ano." - todos os alunos estudam e todos passam de ano.
Restritivas: restringem o termo antecessor, indicando um subgrupo.
"Os alunos que estudam passam de ano." - nem todos estudam, mas os que estudam passam de ano.
A) Apaixonar-se é criar uma religião que tem um deus falível;
Incorreta. Não se pode afirmar que toda a religião possui um deus falível, sendo a oração restritiva.
B) As grandes ideias encontram sempre os homens que as procuram;
Incorreta. Não se pode afirmar que todos os homens procuram grandes ideias, sendo a oração restritiva.
C) As ideias geniais são aquelas que nos espantamos de não ter tido antes;
Incorreta. Não se pode afirmar que todas as ideias que nos espantamos de não ter tido antes, referente do demonstrativo "aquelas" são geniais, sendo a oração restritiva.
D) Ao dar, não imite as galinhas que põem ovos e não param mais de cacarejar;
Correta. A oração é explicativa. Não há apenas um grupo de galinhas que põem ovos e não param de cacarejar, sendo este um comportamento geral da espécie. As virgulas são obrigatórias para demarcar a natureza da oração adjetiva.
E) Uma ideia não é responsável pelas pessoas que acreditam nela.
Incorreta. Não se pode afirmar que todas as pessoas acreditam na ideia, sendo a oração restritiva.
Se
“O homem não SE conhece o suficiente para medir aquilo de que precisa.”
A frase abaixo em que o vocábulo SE destacado tem o mesmo valor que na frase acima é:
Alternativas
A
Quem não tem dificuldades próprias dificilmente SE lembra das alheias;
E
Enquanto o homem SE barbeia, seu pensamento viaja. 
GABARITO: E
➥ Nesta aqui você precisa identificar o pronome SE com função reflexiva. Cuidado para não confundir o SE reflexivo com o recíproco. Na prova, pense assim:
· Reflexivo: Substitua por "a mim mesmo, a si mesmo etc." → "para que o telespectador consiga se sentir em outra época..." → "para que o telespectador consiga sentir a si mesmo em outra época..." (usaremos esta informação nesta questão)
· Recíproco: Substitua por "um ao outro" → "Os namorados se abraçaram" → "Os namorados abraçaram um ao outro"
➥ O macete para lembrar é que, quando você olha seu reflexo na água, vê a si mesmo, logo o pronome se, quando substituído por "a mim mesmo, a si mesmo etc.", é reflexivo.
  
Vamos lá:
“O homem não SE conhece o suficiente... .” → “O homem não conhece A SI MESMO o suficiente...". → Temos o SE reflexivo.
➥ Na hora da prova, você tenta encaixar esse "a si mesmo" no lugar do se. A alternativa que fizer sentido será o gabarito. Como estamos estudando, vamos classificar as outras aparições dele também, beleza?
  
a) Quem não tem dificuldades próprias dificilmente SE lembra das alheias; → Errado. Aqui o se é Parte Integrante do Verbo, isto é, o pronome se já vem "de fábrica" com o verbo "lembrar-se" (eu me lembro, tu te lembras, ele se lembra etc.)
· Na hora da prova: Quem não tem dificuldades próprias dificilmente A SI MESMO lembra das alheias (???). Não faz sentido → Não é o gabarito.
Dica de regência (vale para o verbo esquecer/esquecer-se):
1. Lembrar → Quem lembra, lembra algo (ele lembrou o meu aniversário)
2. Lembrar-se → Quem SE lembra, SE lembra DE algo (ele se lembrou DE meu aniversário).
➥ Não vá trocar as bolas, escrevendo: "ele lembrou do meu aniversário". Errado! Faltou o se/me/te etc.
 
b) Nada é tão difícil que não SE possa fazer; → Errado. Partícula de indeterminação do sujeito. Para descobrir, coloque "alguém" no lugar do SE. Exemplo: Aqui na roça, vive-se bem. → Aqui na roça, alguém vive bem. Ora, quem vive bem? Não sei. Partícula de indeterminação do sujeito
➥ Na questão: Nada é tão difícil que ALGUÉM não possa fazer;
· Na prova: Nada é tão difícil que não A SI MESMO possa fazer (???). Não faz sentido → Não é o gabarito.
 
c) Enquanto SE pensa, muitas vezes a ocasião se perde; → Errado. Novamente, partícula de indeterminação do sujeito (enquanto ALGUÉM pensa...)
· Na prova: Enquanto A SI MESMO pensa, muitas vezes a ocasião se perde (???). Não faz sentido → Não é o gabarito.
 
d) Quanto maior for a sorte, menos SE deve acreditar nela;→ Errado. Partícula de indeterminação do sujeito (quanto maior for a sorte, menos ALGUÉM deve acreditar nela...)
· Na prova: Quanto maior for a sorte, menos A SI MESMO deve acreditar nela (???). Não faz sentido → Não é o gabarito.
 
e) Enquanto o homem SE barbeia, seu pensamento viaja. → Correto. Veja que é a única alternativa em que podemos escrever: Enquanto o homem barbeia A SI MESMO, seu pensamento viaja. Pronto! Temos um SE reflexivo, assim como na frase da questão.
 No trecho “Que diriam elas se se vissem impressas”, a primeira ocorrência do “se” é conjunção condicional, ao passo que, na segunda ocorrência, o “se” indica que o verbo ver é pronominal. 
Alternativas
Certo
Gab: CERTO
· O 1°"Se" exprime "CONDIÇÃO", isto é, Caso as pessoas se vissem impressas, o que diriam!?
· O 2° "Se" exprime "REFLEXÃO", isto é, a ação reflete na própria pessoa - no ato de ser ver ali impressa. "Que diriam elas caso se vissem impressas".
Pensei assim para marcar.
Então, vamos ao que interessa!
1. PRONOME APASSIVADOR ou PARTÍCULA APASSIVADORA:
Apresenta-se na formação da voz passiva sintética, com verbos transitivos diretos ou transitivos diretos e indiretos; com verbos transitivos indiretos, intransitivos ou de ligação, não há possibilidade de caracterizar a partícula apassivadora. Na prática, a frase pode ser transposta para a voz passiva analítica (com locução verbal).
Ex.: Esconderam-semuitas notas. (= Muitas notas foram escondidas)
Entregou-se o prêmio ao aluno que obteve a melhor nota. (= O prêmio foi entregue ao aluno que obteve a melhor nota)
 
2. ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO:
Conhecido também como pronome impessoalizador, símbolo de indeterminação do sujeito, ou ainda como pronome indeterminador do sujeito, sempre aparece junto ao verbo intransitivo, transitivo indireto ou de ligação. Pode até aparecer junto ao verbo transitivo direto, contanto que o objeto direto venha preposicionado. Como o próprio nome já diz, quando exerce essa função, a palavra SE indetermina ou não indica o sujeito da oração. Esse tipo de oração não admite a transposição para a voz passiva analítica, e o verbo ficará sempre na 3ª pessoa do singular.
Ex.: Vive-se bem naquele país. (V.I.)
Precisava-se de novas fontes de riquezas. (V.T.I.)
É-se responsável por todas as coisas erradas. (V.L.)
Respeitou-se às normas. (V.T.D. + O.D. preposicionado)
 
3. PRONOME REFLEXIVO (função morfológica):
Indica que a ação praticada pelo sujeito recai sobre o próprio sujeito (voz reflexiva). É substituível por a si mesmo, a si próprio.
Ex.: O rapaz machucou-se com a foice. (= machucou a si mesmo)
Localize-se no mapa. (= localize a si mesmo)
 
a) OBJETO DIRETO REFLEXIVO (função sintática):
Acompanha verbo transitivo direto que tenha sujeito animado.
Ex.: Ergueu-se, passou a toalha no rosto.
Vestiu-se rapidamente, telefonou pedindo um táxi, saiu.
 
b) OBJETO INDIRETO REFLEXIVO (função sintática):
Aparece quando o verbo é transitivo direto e indireto.
Ex.: Ele arroga-se a liberdade de sair a qualquer hora.
Ele impôs-se uma disciplina rigorosa.
 
c) SUJEITO ACUSATIVO ou DE INFINITIVO (função sintática):
Trata-se das estruturas formadas pelos verbos causativos (deixar, mandar e fazer – e sinônimos) e sensitivos (ver, ouvir, sentir – e sinônimos), quando seguidos de objeto direto na forma de oração reduzida. Nesses casos, o pronome SE atuará sintaticamente como sujeito.
Ex.: Deixou-se ficar à janela durante toda a tarde.
O deputado sentiu-se fraquejar.
 
4. PRONOME REFLEXIVO RECÍPROCO (função morfológica):
Indica que a ação praticada por um dos elementos do sujeito recai sobre o outro elemento do sujeito e vice-versa. Na prática, é substituível por um ao outro, uns aos outros.
Ex.: Pai e filho abraçaram-se emocionados. (= abraçaram um ao outro)
 
5. PARTE INTEGRANTE DO VERBO:
Existem verbos que são essencialmente pronominais, ou seja, são sempre apresentados e conjugados com o pronome. Não deve confundi-los com os verbos reflexivos, que são acidentalmente pronominais. Os verbos pronominais geralmente se referem a sentimentos e fenômenos mentais: lembrar-se, queixar-se, admirar-se, orgulhar-se, arrepende-se, torna-se etc.
Ex.: Os atletas queixaram-se do tratamento recebido.
Ele não se dignou de reler o processo.
 
6. PARTÍCULA EXPLETIVA ou DE REALCE:
Pode ser eliminada do texto sem prejuízo para a correção ou para as ideias originais. Trata-se de um recurso estilístico, reforço de expressão.
Ex.: Acabou-se a confiança nos políticos brasileiros.
Lá se vai mais um caminhão de verduras.
 
7. CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA INTEGRANTE:
Inicia orações subordinadas substantivas (subjetiva, objetiva direta, objetiva indireta, completiva nominal, predicativa e apositiva).
Ex.: Ninguém sabe se ele venceu a partida.
Não sabemos se Lula será candidato nas próximas eleições.
 
8. CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA CONDICIONAL:
Introduz as orações subordinadas adverbiais condicionais. Essas orações exprimem a condição necessária para que se realize ou deixe de realizar o fato expresso na oração principal. Essa relação também se pode dar um nível hipotético.
Ex.: Se não chover, partiremos à tarde.
Os dólares serão devolvidos se você quiser.
Que
Sobre os mecanismos linguísticos presentes no texto, identifique com V as afirmativas verdadeiras e com F, as falsas.
I. ( ) Ficam preservadas a coerência da argumentação e a correção gramatical ao se fazer a substituição de "onde foi considerada legal e legítima por mais de 358 anos." (L.3/4) por “onde se considerou legal e legítima por mais de 358 anos”. II. ( ) Mantém-se a relação significativa entre as frases "Não apenas os escravo" tiveram seus corpos sujeitados. Também mulheres." (L.5), se forem transformadas em uma só, com a explicitação do elemento de coesão textual... mas, subentendido no contexto, contanto que sejam feitos os demais ajustes. III. ( ) Estabelece a mesma relação que o conectivo "que", em "que nos mantém atrelados às conveniências do mercado." (L.28/29), o "que", em "que preferimos não mais prestar atenção nelas” (L.33). IV. ( ) Preserva-se a função sintática do termo "tanta informação", em "Há tanta informação" (L.33), ao se substituir o verbo HAVER por existir. V. ( ) Estão no plural, concordando com o mesmo sujeito, as formas verbais "rompem" e "abrem", ambas na linha 42, embora se apresentem com regências diferentes.
A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é a
Alternativas
A
I=V, II=V, III=F, IV=F, V=V
A palavra QUE tem como função retomar um elemento textual em:
Alternativas
A
“sem levar em conta que ela vinha de outra época”. 
B
“mais vale o ruim que se conhece do que o bom por conhecer.” 
C
“Seria possível alegar que a Revolução Russa de 1917 foi a mais notável”.
D
“agora compreendo que pretendia injetar feminismo em minha mãe contra a vontade dela”.
E
“é a esperança mais sólida de que a civilização em que vivemos possa ser substituída por outra mais evoluída”.
a) “sem levar em conta isso (...)
b) “mais vale o ruim que se conhece do que o bom por conhecer.” ( não dá para trocar por "isso")
c) “Seria possível alegar isso (...)
d) “agora compreendo  isso (...)
e) “é a esperança mais sólida disso(...)
*QUE- PRONOME RELATIVO RETOMA A UM TERMO ANTERIOR.
*COMO SABER SE O QUE É PRONOME RELATIVO ? TROCAR POR = AQUAL/O QUAL.
A palavra destacada funciona como um elemento de coesão retomando um antecedente, promove a continuidade do texto e exerce uma função sintática, na seguinte passagem:
Alternativas
A
“O que é o QA”. (título)
B
“um algoritmo pode executar essas tarefas com mais rapidez e precisão do que um humano.” (parágrafo 5)
C
“Para evitar a obsolescência, os trabalhadores que cumprem essas funções precisam desenvolver novas habilidades”. (parágrafo 6)
D
“Edmondson diz que toda profissão vai exigir adaptabilidade e flexibilidade”. (parágrafo 7)
E
“mesmo que seja difícil mensurá-lo, especialistas dizem que ele pode ser desenvolvido.” (parágrafo 8)
O termo “que” pode pertencer a categorias gramaticais diferentes e exerce funções sintáticas diferentes.
Vejamos, separadamente, cada uma das funções do que:
a) pronome interrogativo: faz referência a pessoas (substantivo) ou a coisas (adjetivo).
Exemplos: O que ocorreu nesta sala? (substantivo)
Que tema você escolheu? (adjetivo – acompanha o substantivo)
b) pronome relativo: refere-se a um termo anterior.
Exemplo: As crianças que gostam de fabricar seu próprio brinquedo se mostram mais criativas no futuro.
c) pronome adjetivo indefinido: tem sentido de “quanto”, “quantas”.
Exemplo: Que horas são agora?
d) conjunção coordenativa aditiva: liga orações e tem valor próximo da conjunção “e”.
Exemplo: Diz que diz, mas não faz nada!
e) conjunção coordenativa explicativa: valor próximo de “pois”.
Exemplo: Devemos nos amar, que o ódio consome e destrói a alma.
f) conjunção subordinativa integrante: introduz oração subordinada substantiva.
Exemplo: Ficou claro que você não vai mais discutir o mesmo assunto. /
g) conjunção subordinativa causal: valor próximo de “porque”.
Exemplo: Corram, que o tornado está próximo da nossa cidade!
h) conjunção subordinativa temporal: valor próximo de “desde que”.
Exemplo: Cinco anos passaram que dali fomos embora.
i) conjunção subordinativa concessiva: valor próximo de “embora”, “ainda que”
Exemplo: Que não gostem de nosso companheirismo, continuaremos unidos!
j) conjunção subordinativa consecutiva: exprime conseqüência.
Exemplo: Tanto pediu que foi atendido.
k) Substantivo:quando se refere à própria partícula “que”. Vem acentuado por ser monossílabo tônico, acompanhado ou de artigo ou de palavra com valor de adjetivo.
Exemplo: Este livro tem um quê de instigação e mistério.
l) Interjeição: exprime surpresa, espanto e vem acentuado:
Exemplo: Quê! Você foi ao casamento?
m) partícula de realce: não prejudica a estrutura sintática se retirado.
Exemplo: Que vontade que tenho de conversar com você às vezes.
n) preposição: substitui a preposição “de” quando acompanhada dos verbos ter e haver.
Exemplo: Tenho que vestir algo apropriado.
Há que se perceber o equívoco.
Como 
Verbo COMER, conjugado na 1ª pessoa
Em algumas ocasiões, COMO é um verbo, e significa comer, alimentar-se.
Exemplo: Eu como frutas e verduras todos os dias.
ADVÉRBIO INTERROGATIVO DE MODO
Nesse caso, aparecerá sempre em início de frases interrogativas diretas, e irá se referir ao modo do verbo.
Exemplo: Como terminaremos o trabalho?
ADVÉRBIO EXCLAMATIVO DE INTENSIDADE
Servirá para intensificar a ação verbal.
Exemplo: Como você cresceu!
PREPOSIÇÃO
A preposição COMO tem o significado de: na qualidade de, com caráter de, na posição de.
Exemplo: Como filho de Deus, eu tenho o dever de amá-lo.
PALAVRA EXPLICATIVA
Quando está introduzindo uma explicação ou exemplificação e tem o sentido de: a saber, assim como, isto é.
Exemplo: Algumas pessoas tem dons muito especiais, como o médico, a enfermeira, o bombeiro, etc.
PALAVRA DE REALCE
Quando é utilizado para realçar algum termo da frase, é opcional e pode ser retirado sem prejudicar a estrutura sintática.
Exemplo: Sentiu como um pressentimento de que iria perder o vôo, e decidiu sair com urgência.
 
CONJUNÇÃO
            Neste caso, pode ser considerada:
a)    Conjunção Subordinativa
Serve para introduzir as Orações Subordinadas, e assume alguns significados diferentes, dependendo da oração da qual faz parte:
· ADVERBIAL TEMPORAL
Pode ser substituída por quando ou logo que.
Exemplo: O artista, como ouviu aplausos, entrou em cena rapidamente.
· ADVERBIAL CAUSAL
Assume a mesma função do por que.
Exemplo: Como foi visto entrando na loja, o ladrão desistiu do roubo.
· ADVERBIAL COMPARATIVA
É a função mais recorrente.
Exemplo: Ela era branca como o pai, mas os cabelos eram negros como os da mãe.
· ADVERBIAL CONFORMATIVA
Tem valor de conforme.
Exemplo: Como combinamos, a festa encerrará antes da meia noite.
· SUBSTANTIVA
Assume o valor de uma Conjunção Integrante.
Exemplo: Observe como ela está bem vestida...
b)   Conjunção Coordenativa
Serve para introduzir as Orações Coordenadas, e assume o valor de uma conjunção aditiva:
Exemplo: Tanto a filha como o pai são torcedores do mesmo time.
MESMO
I) PRONOME DEMONSTRATIVO → usado como reforço do pronome reto ou do substantivo. Exerce sempre a função sintática de adjunto adnominal. Ex.1: [João mesmo] avisou todos sobre a festa. pronome demonstrativo [ O próprio João] avisou todos sobre a festa. Ex.2: [Elas mesmas] fizeram o bolo da festa. [Elas próprias] fizeram o bolo da festa. Funções morfossintáticas da palavra “mesmo” 
II) ADJETIVO → Qualifica o substantivo, com sentido de semelhante, de igual identidade ou exato. Exerce sempre a função sintática de adjunto adnominal. Ex.1: Eles tinham [as mesmas ideias] sobre o assunto. adjetivo (=semelhantes) Ex.2: [O mesmo aluno] fez duas perguntas diferentes. adjetivo (=não outro) Ex.3: [No mesmo instante em que falava], tocou o telefone. adjetivo (=exato) Funções morfossintáticas da palavra “mesmo” 
III) ADVÉRBIO → relaciona-se ao verbo ou a outro advérbio, sendo sempre adjunto adverbial e pode apresentar os seguintes sentidos: a) afirmação (=de fato; realmente). Ex.: João sabia mesmo o que dizia. b) modo (=precisamente; justamente). Ex.: A nota da prova confirmou mesmo o tempo de estudo. c) inclusão (=até; também). Ex.: Mesmo depois de rica, falava com os amigos pobres. Funções morfossintáticas da palavra “mesmo”
 IV) PALAVRA DENOTATIVA → não pertence a classe gramatical alguma, portanto não exerce função sintática. Apresenta apenas sentido de inclusão, sendo sinônima de até ou inclusive. Ex.: Mesmo os familiares criticaram sua decisão. 
V) CONJUNÇÃO → inicia orações subordinadas reduzidas, acrescentando o sentido de concessão. Ex.: Mesmo não querendo, eles magoaram João. conjunção (=embora) Funções morfossintáticas da palavra “mesmo”
 VI) SUBSTANTIVO → é acompanhado por artigo definido e apresenta o sentido de “a mesma pessoa” ou “a mesma coisa”. Ex.1: Depois do casamento, foram sempre os mesmos. Ex.2: Nas reuniões, sempre reclamam do mesmo. 
VII) INTERJEIÇÃO → é uma forma que expressa emoção. Ex.: Maria disse que vai abandonar o emprego! Mesmo?!
CRASE
A ocorrência de crase em “nós viemos à capital” apresenta como justificativa:
Alternativas
A
Composição de uma locução feminina.
B
Fusão de preposição e artigo indefinido. 
C
Preposição exigida pelo termo regente seguida de artigo feminino. 
D
Formal verbal pertencente ao modo indicativo associada à palavra feminina. 
Quem vai A volta DA crase HÁ
Em  relação  ao  uso  ou  não  da  crase,  marcar  C  para  as  sentenças  Certas,  E  para  as  Erradas  e,  após,  assinalar  a  alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
(_) Gota a gota, a paciência dele foi esgotada. (_) O autor, a cuja obra a crítica se referiu, é muito conhecido. (_) As aulas serão de segunda à sexta.
Alternativas
A
C ‐ C ‐ E.
C) Gota a gota, a paciência dele foi esgotada. → Correto. Via de regra, quando há palavras repetidas (gota a gora, dia a dia, mês a mês etc.), não há crase.
 
(C) O autor, a cuja obra a crítica se referiu, é muito conhecido. → Correto. Quem se refere, se refere A algo. Como a crítica se referiu À obra, jogamos a preposição para perto do pronome relativo.
"O autor, cuja obra a crítica se referiu (A), é muito conhecido."
"O autor, (A) cuja obra a crítica se referiu, é muito conhecido."
 
(F) As aulas serão de segunda à sexta. → Errado. Pessoal, macete para a última assertiva:
1- Se tem DA, crase há. Exemplos: DA segunda À sexta; ele vende doces DA porta 1 À porta 10; DA manicure À pedicure etc.
2- Se tem DE, crase pra quê? Exemplos: DE segunda A sexta; ele vende doces DE porta A porta; ela foi DE manicure A pedicure etc.
➥ Por isso: "As aulas serão de segunda à sexta." → Errado. Se tem DE, crase pra quê? O correto é: "de segunda a sexta".
Assinale a alternativa incorreta, em relação ao uso da crase:
Alternativas
A
Visitei a região dos lagos.
B
Queremos ir àquela praia.
C
Esta estrada é paralela à rodovia principal.
D
Ela retornará a cidade amanhã cedo.
A) Visitei a região dos lagos.
Correta. A forma verbal presente na construção é transitiva direta, não havendo anteposição de preposição que justifique a marcação da crase. O "a" presente na oração é apenas artigo que serve de adjunto adnominal do núcleo do objeto direto.
B) Queremos ir àquela praia.
Correta. A forma verbal "ir" rege complemento preposicionado quando indicativa de destino, aglutinando-se a preposição "a" à vogal "a" que inicia o pronome demonstrativo "aquela".
C) Esta estrada é paralela à rodovia principal.
Correta. A regência nominal do adjetivo "paralela" exige a presença da preposição "a", aglutinada ao artigo que antecede o substantivo "rodovia".
D) Ela retornará a cidade amanhã cedo.
Incorreta. A forma verbal "retornará" é transitiva indireta e rege a preposição "a", que deve aglutinar-se ao artigo que antecede "cidade" na marcação da crase.
Assinale a alternativa que preencha correta e respectivamente as lacunas.
Moro________São Paulo e assisto frequentemente _________ partidas do meu time no estádio do Pacaembu. No próximo ano, servirei___________exército.
Alternativas
D
em / às / ao.
Assinale a alternativa em que a crase foi empregada de maneira INCORRETA:
Alternativas
A
Ele foi embora às pressas.
B
Viramos repentinamente à esquerda.
C
Chequei àquele município.
D
Sempre comprou à prazo. 
Crase (Regras)
Conceito: é a fusão de duas vogais da mesma natureza. No português assinalamos a crase com o acento grave (`). Observe:
 Obedecemos ao regulamento.( a + o )
Não há crase, pois o encontro ocorreu entre duas vogais diferentes. Mas:
 Obedecemos à norma.
                ( a + a )
Há crase pois temos a união de duas vogais iguais ( a + a = à )
 
Regra Geral:
Haverá crase sempre que:
I.                   o termo antecedente exija a preposição a;
II.                 o termo consequente aceite o artigo a.
 
Fui à cidade.
( a + a = preposição + artigo )
( substantivo feminino )
 
Conheço a cidade.
( verbo transitivo direto – não exige preposição )
( artigo )
( substantivo feminino )
 
Vou a Brasília.
( verbo que exige preposição a )
( preposição )
( palavra que não aceita artigo )
 
Observação:
Para saber se uma palavra aceita ou não o artigo, basta usar o seguinte artifício:
I.                   se pudermos empregar a combinação da antes da palavra, é sinal de que ela aceita o artigo
II.                se pudermos empregar apenas a preposição de, é sinal de que não aceita.
 
Ex:      Vim da Bahia. (aceita)
         Vim de Brasília (não aceita)
         Vim da Itália. (aceita)
         Vim de Roma. (não aceita)
 
Nunca ocorre crase:
 
1) Antes de masculino.
Caminhava a passo lento.
           (preposição)
 
2) Antes de verbo.
Estou disposto a falar.
                  (preposição)
 
3) Antes de pronomes em geral.
Eu me referi a esta menina.
(preposição e pronome demonstrativo)
 
Eu falei a ela.
(preposição e pronome pessoal)
 
4) Antes de pronomes de tratamento.
Dirijo-me a Vossa Senhoria.
(preposição)
 
Observações:
 1. Há três pronomes de tratamento que aceitam o artigo e, obviamente, a crase: senhora, senhorita e dona.
Dirijo-me à senhora.
 
2. Haverá crase antes dos pronomes que aceitarem o artigo, tais como: mesma, própria...
Eu me referi à mesma pessoa.
 
5) Com as expressões formadas de palavras repetidas.
Venceu de ponta a ponta.
                    (preposição)
 
Observação:
É fácil demonstrar que entre expressões desse tipo ocorre apenas a preposição:
Caminhavam passo a passo.
                        (preposição)
 
No caso, se ocorresse o artigo, deveria ser o artigo o e teríamos o seguinte: Caminhavam passo ao passo – o que não ocorre.
 
6) Antes dos nomes de cidade.
Cheguei a Curitiba.
      (preposição)
 
Observação:
Se o nome da cidade vier determinado por algum adjunto adnominal, ocorrerá a crase.
Cheguei à Curitiba dos pinheirais.
                          (adjunto adnominal)
 
7) Quando um a (sem o s de plural) vem antes de um nome plural.
Falei a pessoas estranhas.
 (preposição)
 
Observação:
Se o mesmo a vier seguido de s haverá crase.
Falei às pessoas estranhas.
(a + as = preposição + artigo)
 
Sempre ocorre crase:
 
1) Na indicação pontual do número de horas.
Às duas horas chegamos.
(a + as)
 
Para comprovar que, nesse caso, ocorre preposição + artigo, basta confrontar com uma expressão masculina correlata.
Ao meio-dia chegamos.
(a + o)
 
2) Com a expressão à moda de e à maneira de.
A crase ocorrerá obrigatoriamente mesmo que parte da expressão (moda de) venha implícita.
Escreve à (moda de) Alencar.
 
3) Nas expressões adverbiais femininas.
Expressões adverbiais femininas são aquelas que se referem a verbos, exprimindo circunstâncias de tempo, de lugar, de modo...
Chegaram à noite.
(expressão adverbial feminina de tempo)
 
Caminhava às pressas.
(expressão adverbial feminina de modo)
 
Ando à procura de meus livros.
(expressão adverbial feminina de fim)
 
Observações:
No caso das expressões adverbiais femininas, muitas vezes empregamos o acento indicatório de crase (`), sem que tenha havido a fusão de dois as. É que a tradição e o uso do idioma se impuseram de tal sorte que, ainda quando não haja razão suficiente, empregamos o acento de crase em tais ocasiões.
 
4) Uso facultativo da crase
Antes de nomes próprios de pessoas femininos e antes de pronomes possessivos femininos, pode ou não ocorrer a crase.
Ex:      Falei à Maria.
      (preposição + artigo)
 
         Falei à sua classe.
      (preposição + artigo)
 
         Falei a Maria.
      (preposição sem artigo)
 
         Falei a sua classe.
      (preposição sem artigo)
 
Note que os nomes próprios de pessoa femininos e os pronomes possessivos femininos aceitam ou não o artigo antes de si. Por isso mesmo é que pode ocorrer a crase ou não.
 
Casos especiais:
 
1) Crase antes de casa.
A palavra casa, no sentido de lar, residência própria da pessoa, se não vier determinada por um adjunto adnominal não aceita o artigo, portanto não ocorre a crase.
Por outro lado, se vier determinada por um adjunto adnominal, aceita o artigo e ocorre a crase. Ex:
Volte a casa cedo.
(preposição sem artigo)
 
Volte à casa dos seus pais.
(preposição sem artigo)
(adjunto adnominal)
 
2) Crase antes de terra.
A palavra terra, no sentido de chão firme, tomada em oposição a mar ou ar, se não vier determinada, não aceita o artigo e não ocorre a crase. Ex:
Já chegaram a terra.
(preposição sem artigo)
 
Se, entretanto, vier determinada, aceita o artigo e ocorre a crase. Ex:
Já chegaram à terra dos antepassados.
(preposição + artigo)
(adjunto adnominal)
 
3) Crase antes dos pronomes relativos.
Antes dos pronomes relativos quem e cujo não ocorre crase. Ex:
Achei a pessoa a quem procuravas.
Compreendo a situação a cuja gravidade você se referiu.
 
Antes dos relativos qual ou quais ocorrerá crase se o masculino correspondente for ao qual, aos quais. Ex:
Esta é a festa à qual me referi.
Este é o filme ao qual me referi.
Estas são as festas às quais me referi.
Estes são os filmes aos quais me referi.
 
4) Crase com os pronomes demonstrativos aquele (s), aquela (s), aquilo.
Sempre que o termo antecedente exigir a preposição a e vier seguido dos pronomes demonstrativos: aquele, aqueles, aquela, aquelas, aquilo, haverá crase. Ex:
Falei àquele amigo.
Dirijo-me àquela cidade.
Aspiro a isto e àquilo.
Fez referência àquelas situações.
 
5) Crase depois da preposição até.
Se a preposição até vier seguida de um nome feminino, poderá ou não ocorrer a crase. Isto porque essa preposição pode ser empregada sozinha (até) ou em locução com a preposição a (até a). Ex:
Chegou até à muralha.
(locução prepositiva = até a)
(artigo = a)
 
Chegou até a muralha.
(preposição sozinha = até)
(artigo = a)
 
6) Crase antes do que.
Em geral, não ocorre crase antes do que. Ex: Esta é a cena a que me referi.
Pode, entretanto, ocorrer antes do que uma crase da preposição a com o pronome demonstrativo a (equivalente a aquela).
Para empregar corretamente a crase antes do que convém pautar-se pelo seguinte artifício:
I.                   se, com antecedente masculino, ocorrer ao que / aos que, com o feminino ocorrerá crase;
Ex:      Houve um palpite anterior ao que você deu.
                                      ( a + o )
         Houve uma sugestão anterior à que você deu.
                                      ( a + a )
 
II.                 se, com antecedente masculino, ocorrer a que, no feminino não ocorrerá crase.
Ex:      Não gostei do filme a que você se referia.
              (ocorreu a que, não tem artigo)
         Não gostei da peça a que você se referia.
               (ocorreu a que, não tem artigo)
 
Observação:
O mesmo fenômeno de crase (preposição a + pronome demonstrativo a) que ocorre antes do que, pode ocorrer antes do de. Ex:
Meu palpite é igual ao de todos.
(a + o = preposição + pronome demonstrativo)
 
Minha opinião é igual à de todos.
(a + a = preposição + pronome demonstrativo)
 
7) há / a
Nas expressões indicativas de tempo, é preciso não confundir a grafia do a (preposição) com a grafia do há (verbo haver).
Para evitar enganos, basta lembrar que, nas referidas expressões:
a (preposição) indica tempo futuro (a ser transcorrido);
há (verbo haver) indica tempo passado (já transcorrido). Ex:
Daqui a pouco terminaremos a aula.
Há pouco recebi o seu recado.
LÍNGUA CULTA
Quando usar “por que”?
→ com o mesmo valor de “pelo qual”, “pelos quais”, “pela qual” ou “pelas quais”: O motivo por que lutei tanto foi fazer do mundo um lugar melhor para todos.
→ com o mesmo sentido de “por qual razão” ou “por qual motivo”: Por que o Solbrilha?
→ com o mesmo valor de “por qual”: Você sabe por que direção o ônibus foi?
Quando usar o “por quê”?
Usamos “por quê” (separado e com acento), com o sentido de “por qual razão” ou “por qual motivo”, no final de frase e, portanto, antes de ponto-final, ponto de exclamação ou de interrogação.
Ex: Ele não veio à festa no sábado, e eu imagino por quê.
Quando usar “porque”?
O “porque” (junto e sem acento) é uma conjunção causal ou explicativa, e tem o mesmo valor de “pois”, “já que”, “visto que”, “uma vez que” ou “em razão de”.
Ex: 23 de abril é o Dia Nacional do Choro porque Pixinguinha nasceu nesse dia.
Quando usar “porquê”?
O “porquê” (junto e com acento) é um substantivo usado como sinônimo das palavras “razão” e “motivo”.
Ex: O governador precisa explicar o porquê de suas ações.
O autor ficou aliviado ao descobrir a palavra "videoconferência" foi escrita de acordo com a Ortografia Oficial.
Assinale a alternativa em que o vocábulo em destaque também atende às regras em vigor.
Alternativas
A
MAU enviou o convite, os funcionários já estavam confirmando.
B
Minha opinião A CERCA do corretor ortográfico é que eles são de extrema importância.
C
Gostaria de saber PORQUE você não leu o convite da reunião.
D
ONDE será o local da reunião?
a) MAL enviou o convite, os funcionários já estavam confirmando.
(Mal com L, só trocar por bem ou bom, bem enviou o convite soa muito melhor que bom enviou o convite, quando puder trocar por bem, é MAL com L, quando puder trocar por bom e MAU com U)
b) Minha opinião ACERCA do corretor ortográfico é que eles são de extrema importância.
(A cerca separado é cerca de cercado, de usar no quintal)
c) Gostaria de saber POR QUE você não leu o convite da reunião.
(Em toda pergunta o por que será separado, porém quando vier no final da frase será acentuado)
d) ONDE será o local da reunião?
(corretamente empregado). Local, significa lugar parado estático.
Quando usar onde?
Para usar corretamente a palavra , lembre-se sempre de que ela deve remeter a um lugar.
Também é importante se atentar para o fato de que onde dá a ideia de permanência, ou seja, sem a presença de movimento.
· Por exemplo: A cidade onde você vive é muito pacata.
Quando usar aonde?
, assim como onde, é usada para designar um lugar.
No entanto, a palavra deve sempre indicar movimento. 
Fora isso, também é preciso que a oração tenha um verbo que pede a preposição a.
É o caso de verbos como chegar, ir e voltar.
· Por exemplo: Aonde você quer chegar rápido assim?
Em relação às palavras homônimas, marcar C para as sentenças Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
( ) A seção na Câmara foi bastante atribulada. ( ) Joana trabalha na cessão de materiais esportivos de uma grande empresa. ( ) Os familiares decidiram fazer a cessão dos bens imóveis a uma instituição beneficente.
Alternativas
D E - E - C.
Sessão : Tempo que dura alguma coisa // EX: Sessão de cinema, solenidade.
Cessão : Significa ceder, dar, transferir direito // EX: A cessão de sua propriedade foi aceita.
Seção e secção : Efeito de repartir, dividir parte de um todo // EX: Entrei na seção de jogos.
É um processo fundamental _______ vida, mas não é nada simples. Tanto que, durante _______ evolução, animais primitivos – como os vermes que viviam _______ 600 milhões de anos – foram desenvolvendo uma rede de neurônios no sistema digestivo.
Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas, na ordem em que aparecem no texto.
Alternativas
A
à – a – há.  
HÁ é usado no sentido existir ou de tempo transcorrido.
A - usado ao se referir a distancia ou tempo futuro
EX: estamos a dois minutos de casa. não se troca por estamos faz\existe dois minutos de casa.
EX: chegarei daqui a dez minutos . não se troca por chegarei daqui faz\existe dez minutos.
Analise o fragmento de texto a seguir. _____ dias em que aguardo _____ moça que vende balas de coco, _____ espero ansiosamente. Daqui _____ pouco ela chegará, _____ 16 horas, para ser mais precisa. Assinale a opção que completa corretamente as lacunas do fragmento acima.
Alternativas
B
Há – a – a – a – às 
HÁ (verbo haver ) . Tempo decorrido
A - artigo
A - pronome obliquo( retoma ao substantivo "moça")
A - remete a um tempo futuro/ainda vai acontecer
ÀS - Antes de horas determinada .
Analise as frases abaixo: Hoje, acordei de _________ humor. O jantar deveria estar pronto _________ duas horas. Saia daí, _________ vai molhar. João e Sophia possuem um gosto musical _________.
A alternativa que preenche corretamente as lacunas é:
Alternativas
B
Mau, há, senão, afim.
GABARITO - B
acordei de ( BOM ) humor. 
BOM - MAU
BEM - MAL
___________________________________________________
O jantar deveria estar pronto ( HÁ ) duas horas. 
Verbo haver no sentido de tempo decorrido " fazer”
____________________________________________________
Saia daí,( SENÃO ) vai molhar. 
SENÃO - DO CONTRÁRIO
SE NÃO - CASO NÃO
__________________________________
João e Sophia possuem um gosto musical ( AFIM )
AFIM – proximidade
A FIM - finalidade
A frase abaixo em que a grafia da palavra sublinhada está correta é:
Alternativas
A
Não vejo porque os homens que creem em elétrons devam considerar-se menos crédulos do que os homens que creem em anjos.
B
As universidades são lugares aonde os cascalhos são polidos e os brilhantes embaciados;
C
A educação deve ter algo haver com a tolice dominante nas crianças;
D
Nem todos os professores estão afim de fazer seus alunos progredir;
E
Ao invés de falar, o inteligente caça.
A Não vejo por que os homens que creem em elétrons devam considerar-se menos crédulos do que os homens que creem em anjos.
B As universidades são lugares onde os cascalhos são polidos e os brilhantes embaciados;
C A educação deve ter algo a ver com a tolice dominante nas crianças;
D Nem todos os professores estão a fim de fazer seus alunos progredir;
E Ao invés de falar, o inteligente caça
Em vez de = no lugar de
Ao invés de = Antônimo , Contrário
Acho que a E ele quis dizer:
O inteligente caça ao invés de (ao contrário) de falar .
Ao encontro de: significa " ser favorável a" e " aproximar-se de".
Ex: A opinião dos estudantes ia ao encontro das nossas. (sentido de corresponder).
Ele foi ao encontro dos amigos ( sentido de encontra-se com).
De encontro a: significa oposição, confronto, colisão.
Ex: A sua maneira de agir veio de encontro à minha. (sentindo de confronto)
O caminhão foi de encontro ao poste. (sentido de colisão)
O que ele fez foi de encontro ao que havia dito. ( sentido de oposição)
acerca = sobre
há cerca = há x tempos
a cerca = cerca elétrica, cerca de curral.
I) acerca de = sobre
A cerca de = Aproximadamente
Há cerca de = tempo decorrido
1. Viajo muito ( ) que ele. 2. Viajo muito, ( ) não me canso. 3. Nos filmes o ( ) não tem vez. 4. Ele sempre faz um homem ( ) nos filmes. 5. Ele fala ( ). 6. Até aí, nada ( ).
Observe as seis frases acima e preencha, na sequência de 1 a 6, os parênteses com as palavras adequadas.
Alternativas
A
mais, mas, mal, mau, demais, de mais
Mas - usado como porém, todavia,contudo
Mais - indica quantidade, considerado antônimo de menos
Mau - adjetivo, oposto de BOM
Mal- adevérbio, oposto de BEM
De mais - oposto de "de menos"
Demais - advérbio de intensidade
I. Não havia nada _____ em beijá-la ali.
II. Dinheiro nunca é ______.
III. Falou _______.
Marque a opção que completa CORRETA e respectivamente as frases.
Alternativas
D
de mais / de mais / demais.
Demais--- transmite, principalmente, intensidade. Intensifica verbos, adjetivos e advérbios: falar demais, doce demais, cedo demais,... 
De mais--- transmite, principalmente, quantidade. Quantifica substantivos ou pronomes: coisas de mais, comida de mais, gente de mais,...
I. Não havia nada _ DE MAIS / MENOS ____ em beijá-la ali.
II. Dinheiro nunca é DE MAIS/MENOS
III. Falou DEMAIS/MUITO
Assinale a alternativa em que a expressão que a acompanha preenche corretamente a frase.
Alternativas
A
__________ duas semanas houve uma revolução dentro do apartamento em que se encontravam as duas cadelas. (hácerca de)
B
O __________ do trabalhador torna-se monótono quando ele não enfrenta desafios. (dia-a-dia)
C
Aquela atitude ia _______________ minhas opiniões, por serem semelhantes. (de encontro a)
D
Haverá uma palestra ______________ atitudes do voluntário. (há cerca de)
E
O seu pensamento vai ____________ tudo que acredito: me decepcionei. (ao encontro de)
Gabarito A
Expressão (há cerca de) remete a tempo decorrido.
Alternativa B
Dia a Dia, não tem (Hífen) desde o novo acordo ortográfico.
Então para diferenciar:
Dia a Dia ( Substantivo) = Quando tiver sentido de cotidiano.
Dia a Dia ( Advérbio) = Quando tiver sentido de diariamente.
Alternativa C
Expressão (de encontro a) indica oposição e a setença remete a sentido de semelhança.
Alternativa D
O correto seria (Acerca de) que remete a expressão "sobre"
Alternativa E
Expressão (Ao encontro de) indica aproximação, ser favorável a.
De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e em relação à ortografia e ao contexto, assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas. I. Esta é a casa __________ morei desde que nasci. II. O coordenador já o conhecia _____ cinco anos. III. Para obter a __________ dos direitos autorais, teve que recorrer ao tribunal. IV. Não compareceu à reunião, _____________ seu chefe compareceu.
Alternativas
C
I. onde/ II. há/ III. cessão/ IV. tampouco
ONDE: indica o lugar em que se está. Ex: Esta é a casa onde morei desde que nasci.
AONDE: Indica ideia de movimento Ex: Aonde vai com tanta pressa?
HÁ: 1. Indica tempo passado. Ex: Não o vejo há meses.
A: Indica tempo futuro: Ex: Daqui a um ano iremos a Europa.
CESSÃO: Ato de ceder/ doar. Ex: Ele confirmou a cessão de suas roupas para uma igreja.
SESSÃO: Equivale a um intervale de tempo. Ex: Amanhã não perco a sessão da tarde.
SEÇÃO: Repartição Pública, departamento. Ex: Onde fica a seção de brinquedos?
TAMPOUCO: Adverbio, equivale a (também não). Ex: Não compareceu à reunião, tampouco seu chefe compareceu.
TÃO POUCO: Adverbio de intensidade ex: Encontramo-nos tão pouco essa semana.
Observe o emprego de “mal” no trecho em destaque.
“... as autoridades federais de saúde mal falaram publicamente sobre o problema do escorpião urbano no Brasil.”
Agora preencha as lacunas com o adjetivo ou com o advérbio.
Ele falava ______ do governo, mas sempre se comportava______ diante dos empregados, que o tinham como um _____ chefe, porque, além de os pagar_____ , desempenhava_____ seu papel de líder. 
A sequência está correta em:
Alternativas
D
mal - mal - mau - mal - mal.
MAL-----BEM
MAU ----BOM
· Sentido conotativo → Conto de fadas
· Sentido denotativo → Dicionário
“O adulador é um ser que não tem estima nem pelos outros, nem por si mesmo. Aspira apenas a cegar a inteligência do homem, para depois fazer dele o que quiser. É um ladrão noturno que primeiro apaga a luz e em seguida começa a roubar.”
Nesse pensamento, a única frase abaixo, retirada do texto, expressa em linguagem denotativa ou lógica é:
Alternativas
A
“O adulador é um ser que não tem estima nem pelos outros, nem por si mesmo”;
B
“Aspira apenas a cegar a inteligência do homem”;
C
“É um ladrão noturno”;
D
“...primeiro apaga a luz”;
E
“...em seguida começa a roubar”.
O ponto principal da coesão textual são as regras da gramática, ou seja, articulação interna. A coerência textual, do contrário, aborda a articulação externa e mais profunda do texto: o seu conteúdo.  Apesar de ambas serem fundamentais e complementares, a diferença está na questão de que um texto pode ter coesão, mas não ter coerência.
Isso quer dizer que a parte gramatical pode ser excelente, mas se não houver uma lógica entre os argumentos e ideias, ele não fará sentido.
Figuras de linguagem
1. Metáfora
“Deixe a meta do poeta, não discuta / Deixe a sua meta fora da disputa / Meta dentro e fora, lata absoluta / Deixe-a simplesmente metáfora” (Metáfora — Gilberto Gil)
A metáfora é, provavelmente, a figura de linguagem que mais utilizamos no nosso dia a dia. Ela se baseia em uma comparação implícita, sem o elemento comparativo (“como” ou “tal qual”, por exemplo), em que uma característica de determinada coisa é atribuída ao elemento metaforizado.
Consiste em usar a palavra referente a essa coisa no lugar da característica propriamente dita, depreendendo uma relação de semelhança que, por termos uma linguagem flexível e complexa, conseguimos entender.
Por exemplo, se dizemos que “Maria Rita é uma flor”, nosso cérebro já tem mecanismos para compreender que o que queremos dizer é que ela é delicada, perfumada, bonita etc., e não que ela seja literalmente uma flor.
Para textos na web, é interessante utilizar algumas metáforas para validar seus argumentos e enriquecer linguisticamente o seu texto.
Se você está escrevendo sobre novas tecnologias, por que não contar com metáforas referentes a objetivos tecnológicos? Dessa forma, seu leitor ficará mais preso ao tema proposto e sua produção lhe parecerá mais atraente e bem escrita.
Mas tenha cuidado, pois há mais de uma possibilidade de interpretação da metáfora, já que a identificação entre os dois elementos em comum pode ficar por conta do leitor. Portanto, procure esclarecer ao máximo o que você quer dizer quando usar esse recurso.
2. Símile ou Comparação
“Te ver e não te querer (…) / É como mergulhar no rio / E não se molhar / É como não morrer de frio / No gelo polar” (Te Ver — Samuel Rosa, Lelo Zaneti e Chico Amaral)
A símile é, assim como a metáfora, uma figura de comparação — mas, dessa vez, explícita. Como assim?
A metáfora é mais subjetiva, pois sugere implicitamente uma ligação entre dois seres ou entidades diferentes a partir de uma característica em comum, enquanto a símile apenas aponta que existe uma semelhança específica e objetiva entre os dois elementos comparados.
Retomando o exemplo que trouxemos quando explicamos a metáfora, uma símile seria “Maria Rita é bela como uma flor” ou “Maria Rita é cheirosa, assim como uma flor” — dessa forma, ressaltamos o determinado atributo que queremos comparar e trazemos um elemento comparativo (“como”, “que nem”, “assim como”, “tal qual”).
Quando se escreve para a web, fazer comparações explícitas pode ajudar você a ressaltar um argumento ou contrastar opções com mais propriedade e clareza.
Como a símile é mais objetiva que a metáfora, ela é uma opção mais segura para ser utilizada em textos com uma linguagem mais séria. Além disso, a relação de similaridade (daí o nome “símile”!) entre os vocábulos pode ser uma carta na manga na hora de convencer o leitor do seu ponto de vista.
3. Analogia
A analogia também é uma espécie de comparação, mas, nesse caso, feita por meio de uma correspondência entre duas entidades distintas. O termo também é utilizado no Direito e na Biologia.
Na escrita, a analogia pode ocorrer quando o autor quer estabelecer uma aproximação equivalente entre elementos por meio do sentido figurado e dos conectivos de comparação.
Por exemplo, em um trecho do romance “A Redoma de Vidro”, a autora Sylvia Plath faz uma analogia entre a abundância de opções que temos para escolher o que faremos da vida e uma árvore cheia de figos:
“Da ponta de cada galho, como um enorme figo púrpura, um futuro maravilhoso acenava e cintilava. Um desses figos era um lar feliz com marido e filhos, outro era uma poeta famosa, outro, uma professora brilhante, outro era Ê Gê, a fantástica editora, outro era feito de viagens à Europa, África e América do Sul, outro era Constantin e Sócrates e Átila e um monte de amantes com nomes estranhos e profissões excêntricas, outro era uma campeã olímpica de remo, e acima desses figos havia muitos outros que eu não conseguia enxergar. Me vi sentada embaixo da árvore, morrendo de fome, simplesmente porque não conseguia decidir com qual figo eu ficaria. Eu queria todos eles, mas escolher um significava perder todo o resto, e enquanto eu ficava ali sentada, incapaz de tomar uma decisão, os figos começaram a encolher e ficar pretos e, um por um, desabaram no chão aos meus pés.”
Para a web, usar analogias pode ser eficiente quandovocê quer simplificar o assunto abordado. Caso ele seja muito complexo, é só fazer uma analogia com algo mais simples que o leitor entenderá mais facilmente e seu texto se enriquecerá.
4. Metonímia
“E no Nordeste tudo em paz / Só mesmo morto eu descanso / Mas o sangue anda solto / (…) / Terceiro mundo, se for / Piada no exterior / Mas o Brasil vai ficar rico” (Que País é Esse? — Renato Russo)
A metonímia é mais uma figura de linguagem que tem a ver com semelhanças. Ela ocorre quando um único nome é citado para representar um todo referente a ele. Por exemplo, é comum dizermos frases como “Adoro ler Clarice Lispector” ou, ainda mais comum, “bebi um copo de leite”.
No primeiro caso, o que eu adoro ler são os livros escritos pela autora Clarice Lispector, e não a pessoa dela em si. No segundo caso, ocorre o mesmo: o que eu bebi foi o conteúdo (leite) que estava dentro do copo, e não o objeto copo propriamente dito.
Ao escrever para a web, a metonímia é muito útil e, muitas vezes, usada sem nem percebermos.
Acontece quando substituímos uma marca por um tipo específico de produto — por exemplo, Durex substituindo fita adesiva, Toddy substituindo achocolatado em pó e Maizena substituindo amido de milho. Ela traz maior fluidez à escrita, além de levar o leitor a se identificar com o texto.
5. Perífrase
“Cidade maravilhosa / Cheia de encantos mil / Cidade maravilhosa / Coração do meu Brasil” (Cidade Maravilhosa — André Filho)
A perífrase acontece quando um nome ou termo é substituído por alguma característica marcante sua ou por algum fato que o tenha tornado célebre.
Por exemplo, quando falamos no “rei da selva”, estamos falando do leão. Da mesma forma, podemos nos referir à capital francesa como “Cidade Luz” e ao Rio São Francisco como “Velho Chico”. Já no caso de pessoas, essa substituição tem o nome de antonomásia (para saber mais, veja o item 13).
Essa figura de linguagem difere da metáfora, uma vez que a expressão usada para substituição refere-se unicamente ao termo original, de modo que ele é facilmente identificado.
Na web, a perífrase pode ser utilizada para evitar a repetição de um nome, dando maior riqueza ao texto. Atenção apenas para não usar codinomes que não sejam populares, pois isso pode dificultar o entendimento do leitor.
6. Sinestesia
“Palavras não são más / palavras não são quentes / palavras são iguais / sendo diferentes” (Palavras — Sérgio Britto e Marcelo Fromer)
É uma figura de linguagem bastante utilizada na arte, principalmente em músicas e poesias, uma vez que ela trabalha com a mistura de dois ou mais sentidos humanos (olfato, paladar, audição, visão e tato).
Na frase “Um silêncio amargo invadiu a sala”, há um tipo de gosto (paladar) servindo de adjetivo para o silêncio (audição), por exemplo.
Na web, é possível utilizar essa figura quando a pauta permitir: moda, culinária e fotografia, por exemplo, são categorias em que, dependendo do foco desejado, a metonímia cai muito bem, intensificando as sensações que o texto eventualmente pode querer passar ao leitor.
7. Hipérbole
“Por você eu largo tudo / Vou mendigar, roubar, matar / Até nas coisas mais banais / Pra mim é tudo ou nunca mais” (Exagerado — Cazuza)
Ao contrário do eufemismo, a hipérbole serve para exaltar uma ideia, com o objetivo de causar maior impacto e entusiasmo. Ela é muito usada em nosso cotidiano, como na expressão “Estou morta de fome”, em que a intenção é enfatizar propositalmente o quanto estamos precisando comer.
Para a web, esse recurso é maravilhoso, pois, se a intenção é convencer o leitor do que estamos dizendo, nada melhor que chamar a atenção dele para o que queremos, apenas usando termos exagerados.
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8. Catacrese
“Me ame devagarinho / Sem fazer nenhum esforço / Tô doido por seu carinho / Pra sentir aquele gosto / Que você tem na maçã do rosto / Que você tem na maçã do seu rosto” (Maçã do Rosto — Djavan)
A catacrese é o nome que utilizamos para algo que não tem um nome próprio. Em outras palavras, pegamos um termo que já existe e o “emprestamos” para alguma outra coisa. Assim, o substantivo representa dois significados diferentes, que não têm associação.
Maçã do rosto, pé da mesa e asa da xícara são alguns dos exemplos de catacrese muito utilizados no dia a dia.
9. Eufemismo
“Dar à luz a uma criança / é iluminar os seus dias / dividir suas tristezas / somar suas alegrias / é ser o próprio calor / naquelas noites mais frias” (Dar à Luz — Bráulio Bessa)
O recurso do eufemismo é utilizado quando se deseja dar um tom mais leve para uma expressão — ou seja, é diretamente oposto à hipérbole. O significado permanece, mas a frase se torna menos direta, pesada, negativa ou depreciativa. “Fulano descansou em paz” é um ótimo exemplo de eufemismo muito utilizado.
10. Pleonasmo
“Vamos fugir / Pra outro lugar, baby!” (Vamos Fugir — Skank)
O pleonasmo ocorre quando se repete uma palavra ou expressão na mesma frase com o mesmo significado. Do ponto de vista da gramática, ele é considerado um vício de linguagem (deixando a frase redundante). Entretanto, na literatura, costuma ser usado para dar ênfase.
11. Anáfora
“É preciso amor / Pra poder pulsar / É preciso paz pra poder sorrir / É preciso a chuva para florir” (Tocando em Frente — Almir Sater)
É um recurso utilizado para dar mais ênfase à mensagem, por meio da repetição de palavras. Ela acontece de forma sucessiva no começo das frases, versos ou períodos.
12. Ambiguidade ou Anfibologia
“Um primo contou ao outro que sua mãe estava doente.”
Ambiguidade é uma figura de linguagem muito utilizada no meio artístico, de forma poética e literária. Porém, em textos técnicos e redações ela é considerada um vício (e deve ser evitada). Ela ocorre quando uma frase fica com duplo sentido, confundindo a interpretação.
13. Antonomásia
“A ‘Dama de Ferro’ despertou admiração e ódio.” (Época Negócios)
Trata-se de um tipo de metonímia. Nesse caso, ocorre a substituição de um nome de pessoa por um conjunto de palavras que a caracteriza. Quando a substituição é de um nome comum ou lugar, o recurso utilizado é a perífrase.
Por exemplo, quando falamos “rei do futebol”, no Brasil, nos referimos ao jogador Pelé. Essa figura de linguagem difere da metáfora, uma vez que a expressão usada para substituição refere-se unicamente ao termo original, de modo que ele é facilmente identificado.
A antonomásia também pode ser utilizada para eliminar repetições e tornar o texto mais rico — e, assim como a perífrase, deve trazer termos que sejam conhecidos pelo público, de modo a não prejudicar a compreensão.
14. Alegoria
“A vida é uma ópera, é uma grande ópera. O tenor e o barítono lutam pelo soprano, em presença do baixo e dos comprimários, quando não são o soprano e o contralto que lutam pelo tenor, em presença do mesmo baixo e dos mesmos comprimários. Há coros numerosos, muitos bailados, e a orquestra é excelente…” (Dom Casmurro — Machado de Assis)
É usada de forma retórica, a fim de ampliar o significado de uma palavra (ou oração). Ela ajuda a transmitir um (ou mais) sentidos do texto, além do literal.
15. Simbologia
“A pomba branca simboliza a paz.”
O conceito é bem simples: trata-se do uso de simbologias para indicar alguma coisa.
Figuras sintáticas (ou de construção)
De modo geral, esses recursos são utilizados em textos da web para dar maior fluidez ao texto, ao mesmo tempo que realçam a informação passada, deixando a escrita levemente

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