Buscar

PROLAPSO UTERINO enferleilane

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Professor: Luis Fernando Gonçalves de Castro
Matéria: Assistência de Enfermagem na Saúde da Mulher I
Curso: Enfermagem
Perído: 6ºP
Data: 06/11/2020
Alunos:
Alícia de Oliveira Marquete
Alícia Soares Simão dos Santos
Deborah Silva Freitas
Everton Vieira Pacheco
Fabielle Laureano
Fernanda Pontes Barreto
Hágata Gonçalves Monção
Leilane Curty da Cunha Castilho
Renata Corrêa dos Santos 
Taulicio Schuwartz Faria Martins
Thalya Sousa Berardi
Vânia Lúcia Souza Goulart
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM PACIENTE PORTADOR DE DISTOPIA GENITAL (PROLAPSO UTERINO)
 O que é Distopia Genital?
Distopia Genital ou Prolapso de Órgão Pélvicos (POP): É a descida de pelo menos um dos seguintes compartimentos: 
Parede vaginal anterior;
Posterior;
Ápice da vagina. 
Essa doença decorre de um desequilíbrio das forças de sustentação e suspenção que mantem a estética pélvica. 
É de fato uma enfermidade que diminui a qualidade de vida da mulher, causando um grande impacto psicológico, sexual, social e financeiro. 
É uma condição prevalente de baixa morbi-mortalidade. 
A prevalência desta condição é próxima a 22% em mulheres entre 18–83 anos, variando até 30%, em mulheres de na faixa etária dos 50 a 89 anos. 
Com o aumento da expectativa de vida da população brasileira, há uma forte tendência que essa disfunção se torne cada vez mais frequente, tornando-se um importante problema de saúde pública. 
 GRAU DO PROLAPSO UTERINO
1° Ligeira descida no interior da vagina;
2° A descida chega na entrada da vagina;
3° O Prolapso ultrapassa a entrada da vagina, (A mulher é capaz de tocar ou notar perfeitamente o “caroço” ao caminhar ou quando faz força);
4° O órgão, podendo ser a bexiga, útero, ou reto, estar completamente de fora, mesmo em repouso.
 ETIOLOGIA E FATORES AGRAVANTES
Idade, pois atinge as mulheres que possui mais de 50 anos; 
Gestação e parto vaginal; 
Hipoestrogenismo; 
Baixo nível de colágeno; 
Afrouxamento dos ligamentos; 
Peso no útero gravídico; 
Lesão nos ligamentos e musculo durante o parto; 
Obesidade; 
Tosse crônica, 
Tabagismo, entre outros... 
 SINTOMA
Sensação de peso vaginal ou massa exteriorizando-se pela vagina;
Acompanhada ou não de dor em baixo ventre - ocasionada pela distensão dos tecidos pélvicos -
Os sintomas são progressivos, agravando-se com a idade. 
Pode ter mulheres que possui a enfermidade, porém são assintomáticas.
Sintoma urinário
O mais comum envolve incontinência, dificuldade no início da micção, urgência e aumento da frequência urinária. 
Sintomas intestinais
São frequentes dor, pressão e dificuldade no esvaziamento intestinal. 
 Problemas Sexuais
O prolapso causa dor por irritação dos tecidos vaginais e gera problemas psicológico. 
 DIAGNÓSTICO
O diagnóstico é dado através do exame ginecológico de rotina. Porém existe exames complementares que ajudam esclarecer melhor o problema. 
 
Ressonância magnética: Usada para obter uma imagem em três dimensões da região pélvica. 
Ecografia: Útil para saber informações sobre os músculos perianais no caso de incontinência fecal.
Estudo urodinâmico: Informa sobre a capacidade da bexiga armazenar e esvaziar urina.
Teste de avaliação do tônus muscular: Avalia o tônus muscular do pavimento pélvico e dos músculos dos esfíncteres. 
Cistouretroscopia: Visualiza a uretra e a bexiga em casos de urgência.
 TRATAMENTO
Mulheres que se encontram no 1° ou no 2° grau do prolapso, que são assintomáticas tem como tratamento a fisioterapia e mudança de habito como dieta para emagrecer, corrigir obstipação, eliminar esforços físicos... 
Já as mulheres que também se encontram nessa etapa, porém possuem sintomas, o tratamento já é diferenciado. Ele é feito através do exercício de Kegel, onde a mulher realiza contrações voluntarias dos músculos pélvicos com o objetivo de reforça-los. É utilizado também os Pessários, por ser uma opção para as mulheres que não podem passar por procedimento cirúrgico. Trata-se de dispositivos que se inserem intravaginalmente com a função de recolocar o órgão no lugar correto, além de atuar como suporte da área pélvica.
 Tratamento
Para as mulheres que se encontram no 3° e 4° grau, geralmente é corrigido apenas com cirurgia, ou extirpa-se o órgão que está saliente, como é o caso do útero. Em outros casos, reconstroem a anatomia com a colocação de uma rede que reforça os tecidos criando novos ligamentos e atuam como uma plataforma para que um novo tecido cresça. As técnicas cirúrgicas podem ser por via vaginal ou abdominal. 
Em mulheres mais jovens, pode ocorrer a necessidade de uma outra operação pelo mesmo motivo ou algum outro tipo de prolapso. Por isso é importante seguir corretamente as orientações de cuidado do médico.
O uso de medicamentos para o tratamento é dado através de estrogênios em forma de creme. E a fisioterapia também coopera muito no tratamento, como a estimulação elétrica e o biofeedback.
 TERAPÊUTICA DE ENFERMAGEM
O cuidado do enfermeiro mediante ao paciente com essa enfermidade, tem por princípio básico, buscar soluções para os problemas existentes de modo que o torne cada vez mais dependentes e aptos para o auto cuidado. 
Nessa mesma visão, podemos incluir a exibição de diversas intercorrências que podem surgir na vida do paciente em relação consigo mesmo ou com seu grupo social e familiar. O cuidado de enfermagem visa dar assistência na recuperação física pós-operatória e a situação emocional com enfoque na vida sexual do paciente.
 TERAPÊUTICA DE ENFERMAGEM
No campo da recuperação física, o enfermeiro deve tratar dos agravos já existentes no pré-operatório. Nesse período destaca-se a higiene pessoal e o tratamento das lesões. 
Após a cirurgia, inicia-se ações que visão prevenir infecções e pressão na linha da sutura; 
Orientar quanto a higiene da genitália após cada micção e/ ou evacuação; 
Recomendar os exercícios perineais para o fortalecimento da musculatura; 
Em caso de retenção (sem micção em até 6 horas após a cirurgia) deve inserir uma sonda de alivio.
 TERAPÊUTICA DE ENFERMAGEM
No campo emocional, o enfermeiro deve estar sempre atento para identificar o surgimento de problemas e como eles podem interferir na recuperação da cirurgia.
Por meio dessa análise, ele deve planejar ações para melhorar a situação do paciente. 
O principal é ter empatia, ver a necessidade emocional do paciente em reestabelecer sua saúde e fazer o possível para ajudá-lo. 
O enfermeiro deve orientar ao paciente sobre o autoconhecimento de seu corpo e como ele está após a cirurgia, mesmo que o paciente tenha medo ou vergonha, é importante que ele tenha essa concepção, pois dessa forma ele não terá nenhuma resistência em cuidar de si mesmo e reintegrar a vida que tinha antes. 
É importante também alertar a família sobre as limitações do paciente e estimular a inclusão deles nesse processo pós-cirúrgico. 
CONCLUSÃO
Portanto, não há como negligenciar o grau de importância que a Distopia Genital ou Prolapso de Órgãos Pélvicos, possui na vida de mulheres que são acometidas por esse mal. As consequências dessa doença são extremamente amplos e podem afetar, desde o psicológico até a área financeira, não só das pacientes, mas também de seus familiares. 
Em razão disso, torna-se uma doença relevante no que se refere à saúde pública, pois pode afetar direta ou indiretamente uma grande parte da população brasileira. Soma-se a isso o fato do rápido envelhecimento da população nacional. De acordo com o IBGE, em 2060, 1 em cada 4 brasileiros terá mais de 65 anos. Logo, considerando que essa doença tende a intensificar-se entre mulheres na faixa etária de 50 a 89, conclui-se que há urgências em desenvolver métodos que previnam a ocorrência da Distopia Genital, para que futuramente o sistema de saúde tenha condições de atender as pacientes que desenvolverem essa doençasem entrar em colapso. 
Conclusão
A participação do profissional de enfermagem é importante nesse processo. A adoção de medidas que tornem a paciente capaz de se auto cuidar é importante, sem descuidar-se com a parte psicológica que envolve a questão. 
O trabalho do enfermeiro tem grande importância no pré e no pós operatório, com ações relacionada, que visam propiciar à paciente condições adequadas de saúde tanto na esfera psicológica como na física. O potencial de malefício que essa doença possui é alto, porém, com medidas de prevenções adequadas e a realização do tratamento de forma correta, a tendência é mantê-la em níveis aceitáveis, resultando uma qualidade de vida em um padrão adequado a diversas mulheres.

Continue navegando